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A Importância do Rio Nilo para o Egito. Alunos: Alaísse Machado e Roberto Oliveira Nº: 02,34 Profª: Edna Perigo. Coordenadora: Eliana  Profª Multiplicadora: Marilza
A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C. Os primeiros povoadores pré-históricos assentaram-se sobre as terras ou planaltos formados pelos sedimentos que o rio Nilo havia depositado em seu curso. Os objetos e ferramentas deixados pelos primeiros habitantes do Egito mostram sua paulatina transformação de uma sociedade de caçadores-catadores seminômades em agricultores sedentários. O período pré-dinástico abrange de 4000 a.C. a 3100 a.C., aproximadamente. Nilo Azul, rio do noroeste da África, de 1.370 km de extensão. Nasce na região do Lago Tana, a noroeste da Etiópia; em Khartum se une com o Nilo Branco para formar o Rio Nilo propriamente dito. O rio está represado e suas águas são utilizadas para irrigação e produção de energia hidrelétrica no Sudão.
Nilo Azul, rio do noroeste da África, de 1.370 km de extensão. Nasce na região do Lago Tana, a noroeste da Etiópia; em Khartum se une com o Nilo Branco para formar o Rio Nilo propriamente dito. O rio está represado e suas águas são utilizadas para irrigação e produção de energia hidrelétrica no Sudão.
A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha e fertiliza, em quase total isolamento   de influências culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores pertences, para assegurar seu trânsito na   eternidade.
A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a inundação anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o curso solar que provocava o dia e a noite foram considerados como presentes dos deuses às pessoas do Egito. O pensamento, a cultura e a moral egípicios eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.

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  • 1. A Importância do Rio Nilo para o Egito. Alunos: Alaísse Machado e Roberto Oliveira Nº: 02,34 Profª: Edna Perigo. Coordenadora: Eliana Profª Multiplicadora: Marilza
  • 2. A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C. Os primeiros povoadores pré-históricos assentaram-se sobre as terras ou planaltos formados pelos sedimentos que o rio Nilo havia depositado em seu curso. Os objetos e ferramentas deixados pelos primeiros habitantes do Egito mostram sua paulatina transformação de uma sociedade de caçadores-catadores seminômades em agricultores sedentários. O período pré-dinástico abrange de 4000 a.C. a 3100 a.C., aproximadamente. Nilo Azul, rio do noroeste da África, de 1.370 km de extensão. Nasce na região do Lago Tana, a noroeste da Etiópia; em Khartum se une com o Nilo Branco para formar o Rio Nilo propriamente dito. O rio está represado e suas águas são utilizadas para irrigação e produção de energia hidrelétrica no Sudão.
  • 3. Nilo Azul, rio do noroeste da África, de 1.370 km de extensão. Nasce na região do Lago Tana, a noroeste da Etiópia; em Khartum se une com o Nilo Branco para formar o Rio Nilo propriamente dito. O rio está represado e suas águas são utilizadas para irrigação e produção de energia hidrelétrica no Sudão.
  • 4. A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha e fertiliza, em quase total isolamento de influências culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade.
  • 5. A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a inundação anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o curso solar que provocava o dia e a noite foram considerados como presentes dos deuses às pessoas do Egito. O pensamento, a cultura e a moral egípicios eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.