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Roteiro 2: O Centro Espírita:
Conceitos, Objetivos e Atividades
Básicas
ESDE – PROGRAMA COMPLEMENTAR
MÓDULO IX – Movimento Espírita e Unificação
Objetivos Específicos
• Conceituar Centro Espírita
• Refletir sobre seus objetivos
• Enumerar as atividades
básicas do Centro Espírita
• 1. O Pensamento de Kardec
• 2. Conceitos
• 3. Objetivos
• 4. Atividades Básicas
O PENSAMENTO DE KARDEC
• Kardec nos aponta, como condição básica para o
funcionamento adequado de um centro espírita, a
conduta moral dos seus participantes, nos passando
preciosos ensinamentos que permeiam a moderna
concepção do Centro Espírita.
Das Reuniões em Geral
• As reuniões espíritas oferecem grandíssimas vantagens,
por permitirem que os que nelas tomam parte se
esclareçam, mediante a permuta das idéias, pelas
questões e observações que se façam, das quais todos
aproveitam. Mas, para que produzam todos os frutos
desejáveis, requerem condições especiais, que vamos
examinar, porquanto erraria quem as comparasse às
reuniões ordinárias. (LM Cap.XXIX – it.324)
• (...) Elas apresentam caracteres muito diferentes, conforme
o fim com que se realizam; por isso mesmo, suas condições
intrínsecas também devem diferir. Segundo o gênero a que
pertençam, podem ser frívolas, experimentais, ou
instrutivas.
• As reuniões instrutivas apresentam caráter muito diverso e,
como são as em que se pode haurir o verdadeiro ensino,
insistiremos mais sobre as condições a que devem
satisfazer.
• Não basta, porém, que se evoquem bons Espíritos; é
preciso, como condição expressa, que os assistentes
estejam em condições propícias, para que eles assintam
em vir. Ora, a assembléias de homens levianos e
superficiais, Espíritos superiores não virão, como não viriam
quando vivos. (LM Cap.XXIX – it.327)
• 330. O objetivo de uma reunião séria deve consistir em
afastar os Espíritos mentirosos. Incorreria em erro, se se
supusesse ao abrigo deles, pelos seus fins e pela qualidade
de seus médiuns. Não o estará, enquanto não se achar em
condições favoráveis. (...)
• Imagine-se que cada indivíduo está cercado de certo número
de acólitos invisíveis, que se lhe identificam com o caráter,
com os gostos e com os pendores. Assim sendo, todo aquele
que entra numa reunião traz consigo Espíritos que lhe são
simpáticos. Conforme o número e a natureza deles, podem
esses acólitos exercer sobre a assembléia e sobre as
comunicações influência boa ou má. Perfeita seria a reunião
em que todos os assistentes, possuídos de igual amor ao
bem, consigo só trouxessem bons Espíritos.Em falta da
perfeição, a melhor será aquela em que o bemsuplante o
mal.
• 331. Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e
propriedades são a resultante das de seus membros e
formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força
terá, quanto mais homogêneo for. (...) Toda reunião espírita
deve, pois, tender para a maior homogeneidade possível. (...)
• 332. Sendo o recolhimento e a comunhão dos pensamentos
as condições essenciais a toda reunião séria, fácil é de
compreender-se que o número excessivo dos assistentes
constitui uma das causas mais contrarias à homogeneidade.
(...)
• 333. Há ainda outro ponto não menos importante: o da
regularidade das reuniões. Em todas, sempre estão presentes
Espíritos a que poderíamos chamar frequentadores habituais,
(...). Aqueles são, ou Espíritos protetores, ou os que mais
assiduamente se vêem interrogados. (...)
• DAS SOCIEDADES PROPRIAMENTE DITAS
• 334. Tudo o que dissemos das reuniões em geral se aplica
naturalmente às Sociedades regularmente constituídas, as quais,
entretanto, têm que lutar com algumas dificuldades especiais,
oriundas dos próprios laços existentes entre os seus membros. (...)
O Espiritismo, que apenas acaba de nascer, ainda é diversamente
apreciado e muito pouco compreendido em sua essência, por
grande número de adeptos, de modo a oferecer um laço forte que
prenda entre si os membros do que se possa chamar uma
Associação, ou Sociedade. Impossível é que semelhante laço exista,
a não ser entre os que lhe percebem o objetivo moral, o
compreendem e o aplicam a si mesmos.
• Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se,
permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da
grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e
unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade,
trazendo o cunho da caridade cristã.
• 335. Já vimos de quanta importância é a uniformidade de
sentimentos, para a obtenção de bons resultados.
Necessariamente, tanto mais difícil é obter-se essa
uniformidade, quanto maior for o número. Nos agregados
pouco numerosos, todos se conhecem melhor e há mais
segurança quanto à eficácia dos elementos que para eles
entram. O silêncio e o recolhimento são mais fáceis e tudo se
passa como em família. As grandes assembléias excluem a
intimidade, pela variedade dos elementos de que se
compõem; exigem sedes especiais, recursos pecuniários e
um aparelho administrativo desnecessário nos pequenos
grupos. A divergência dos caracteres, das idéias, das
opiniões, aí se desenha melhor e oferece aos Espíritos
perturbadores mais facilidade para semearem a discórdia.
Quanto mais numerosa é a reunião, tanto mais difícil é
conterem-se todos os presentes.
• 339. Visto ser necessário evitar toda causa de
perturbação e de distração, uma Sociedade espírita
deve, ao organizar-se, dar toda a atenção às medidas
apropriadas a tirar aos promotores de desordem os
meios de se tornarem prejudiciais e a lhes facilitar por
todos os modos o afastamento. As pequenas reuniões
apenas precisam de um regulamento disciplinar, muito
simples, para a boa ordem das sessões. As Sociedades
regularmente constituídas exigem organização mais
completa.
• 341. (...) Perfeita comunhão de vistas e de sentimentos;
• Cordialidade recíproca entre todos os membros;
• Ausência de todo sentimento contrário à verdadeira caridade
cristã;
• Um único desejo: o de se instruírem e melhorarem, por meio dos
ensinos dos Espíritos e do aproveitamento de seus conselhos.(...)
• Exclusão de tudo o que, nas comunicações pedidas aos Espíritos,
apenas exprima o desejo de satisfação da curiosidade;
• Recolhimento e silêncio respeitosos, durante as confabulações
com os Espíritos;
• União de todos os assistentes, pelo pensamento, ao apelo feito
aos Espíritos que sejam evocados;
• Concurso dos médiuns da assembléia, com isenção de todo
sentimento de orgulho, de amor-próprio e de supremacia e com o
só desejo de serem úteis.
CONCEITOS
• ...o Centro Espírita, ‘‘[...] para bem atender às suas finalidades, deve
ser um núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho,
com base no Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita. (FEB –
Adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas finalidades).
• ... casa de uma grande família, onde as crianças, os jovens, os
adultos e os idosos tenham oportunidade de conviver, estudar e
trabalhar.
• ... proporcionar aos seus frenquentadores oportunidades de
exercitar o seu aprimoramento íntimo pela vivência do Evangelho.
• criar condições para um eficiente atendimento a todos os que o
procuram com o propósito de obter orientação, esclarecimento,
ajuda ou consolação.
• ... manter-se em clima de ordem, de respeito mútuo, de
harmonia, de fraternidade e de trabalho, minimizando
divergências e procurando superar o personalismo
individual ou de grupo, a bem do trabalho doutrinário,
propriciando a união de seus freqüentadores na vivência
da recomendação de Jesus: ‘‘Amai-vos uns aos outros.’’
• ... caracterizar-se pela simplicidade própria das primeiras
Casas do Cristianismo nascente, com total ausência de
imagens, paramentos, símbolos, rituais, sacramentos ou
outras quaisquer manifestações exteriores, tais como
batizados e casamentos.
• na condição de sociedade civil, organizar-se não apenas
para desenvolver com eficiência as atividades básicas,
mas também para cumprir as suas obrigações legais.
• Emmanuel diz (Estude e Viva, Cap.39):
O centro espírita é na essência, um educandário em que
as leis do Ser, do Destino, da Evolução e do Universo são
examinadas claramente, fazendo luz e articulando
orientação [...]. Prestigiará a ciência do mundo que
suprime as enfermidades e valorizará o benefício da prece
e do magnetismo curativo, no socorro aos doentes.
Divulgará o conceito filosófico e a frase consoladora.
Propiciará o ensino, multiplicando o pão. Um templo
espírita, revivendo o Cristianismo, é um lar de
solidariedade humana, em que os irmãos mais fortes são
apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são
trazidos ao amparo dos que gemem sob o infortúnio.
OBJETIVOS
• Os objetivos do Centro Espírita são, em essência, os mesmos do
Movimento Espírita, isto é, o estudo, a divulgação ou difusão, e a
prática do Espiritismo. Não poderia ser de outro modo, por ser aquele
– o Centro Espírita –, a unidade fundamental do Movimento Espírita.
• promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita,
atendendo às pessoas que buscam esclarecimento, orientação e
amparo para seus problemas espirituais, morais e materiais; [...]
querem conhecer e estudar a Doutrina Espírita; [...] querem trabalhar,
colaborar e servir em qualquer área de ação que a prática espírita
oferece. (FEB – Adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas
finalidades).
• ....consideramos os objetivos do Espiritismo, que outros não são
senão os de esclarecer e instruir, de assistir e orientar, de
melhorar e educar, e avaliamos a extensão dos dramas e
conflitos, das tragédias e convulsões sociais por que passa a
humanidade, compreendemos melhor o que significa a
disseminação das luzes e bênçãos da Terceira Revelação pela
superfície do Mundo, florescendo e frutificando em outros solos,
em outros meios, sob outros céus, para preservação e defesa
dos Espíritos Encarnados, tão desejosos e necessitados de
felicidade e quase sempre sem condições de conquistá-la.
Dirigir um Centro Espírita, com senso de responsabilidade e
espírito de abnegação, conduzindo-o de acordo com os
postulados kardequianos, é trabalho de sacrifício para o qual
nem todos oferecem condições satisfatórias de adaptação e
entrosamento, nem disposições de ânimo satisfatórias a
enfrentar a realidade dos fatos ou os imprevistos das situações,
fazendo o possível pelo engrandecimento da Casa.
• Deprequemos, portanto, ao Pai Celestial suas bênçãos para que os diretores
das Sociedades Espíritas sejam bem sucedidos no exercício de suas funções,
levando de vencida as dificuldades que se lhes antepuserem aos passos. O
fato de uma Casa Espírita ser modesta e composta de pessoas simples é
antes um título de recomendação, uma razão de crédito de confiança, do que
um fator contrário ao seu bom conceito, pois a simplicidade é, por excelência,
a característica essencial do Espiritismo.
• Não podemos difundir a luz se não nos iluminarmos, nem dar se não
cuidarmos do nosso suprimento próprio.
• O que importa, em essência e em última análise, como condição primordial, é
a natureza do trabalho cristão e o caráter de renovação do trabalhador
empenhado na criteriosa execução do mesmo. Ante as necessidades que nos
acossam e os problemas que nos rondam e desafiam, variáveis em natureza e
extensão, é de todo imprescindível que estejamos deveras compenetrados da
natureza de nossas responsabilidades doutrinário-administrativas e atentos ao
esmerado cumprimento dos deveres delas decorrentes, a fim de fazermos jus
às bênçãos dos nossos Maiores e podermos atender àqueles que algo
esperam, fetivamente, dos Centros Espíritas.(Nos Centros Espíritas, Gama,
Alberto Nogueira).
ATIVIDADES BÁSICAS
• Reuniões de estudo da Doutrina Espírita, de forma programada,
metódica ou sistematizada, destinadas às pessoas de todas as
idades e de todos os níveis culturais e sociais, que possibilitem
um conhecimento abrangente e aprofundado do Espiritismo em
todos os seus aspectos. (Ex. ESDE)
• Reuniões públicas para a explanação do Evangelho à luz da
Doutrina Espírta, de maneira programada e com uma seqüência
de trabalho previamente estabelecida. 19 Reuniões de estudo,
educação e prática da mediunidade, com base nos princípios e
objetivos espíritas, esclarecendo, orientando e preparando
trabalhadores para as atividades mediúnicas.
Conforme ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA, da FEB
• Reuniões de evangelização espírita para crianças e jovens, de
forma programada, metódica ou sistematizada, atendendo-os,
esclarecendo-os e orientando-os dentro dos ensinos da Doutrina
Espírita.
• Trabalho de divulgação da Doutrina Espírita através de todos os
veículos e meios de comunicação social compatíveis com os
princípios espíritas, tais como: palestras, conferências, livros,
jornais, revistas, boletins, folhetos, mensagens, rádio, TV, cartazes,
fitas de vídeo e áudio [...].11 Hoje, a internet tem sido utilizada
como um dos principais meios de divulgação do Espiritismo.
• Serviço de assistência e promoção social espírita destinado a
pessoas carentes que buscam ajuda material: assistindo-as em
suas necessidades mais imediatas; promovendo-as por meio de
cursos e trabalhos de formação profissional e pessoal e
esclarecendo-as com os ensinos morais do Evangelho à luz da
Doutrina Espírita.
• Reunião de estudo do Evangelho no Lar, como apoio para a harmonia
espiritual de suas famílias.
• Atividades que têm por objetivo a união dos espíritas e das Instituições
Espíritas e a unificação do Movimento Espírita, conjugando esforços,
somando experiências, permutando ajuda e apoio, aprimorando as
atividades espíritas e fortalecendo a ação dos espíritas.
• Atividades administrativas necessárias ao seu normal funcionamento,
compatíveis com a sua estrutura organizacional e com a legislação de
seu país.
• Atendimento espiritual no centro espírita
• Estudo e educação da mediunidade
• Reunião mediúnica.
• Assistência jurídica, médica, odontológica, conforme a necessidade da
comunidade.
• ...
• As atividades do Centro
Espírita, desse modo
sintetizadas, demonstram a
amplitude da ação que lhe
compete desenvolver para
atingir os seus objetivos,
competindo a nós – os
trabalhadores espíritas –
envidar os melhores esforços
no sentido de promover o
estudo, a difusão e a prática
do Espiritismo junto a todos
aqueles que buscam o Centro
Espírita para esclarecimento,
orientação e amparo.

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O Centro Espírita - ESDE

  • 1. Roteiro 2: O Centro Espírita: Conceitos, Objetivos e Atividades Básicas ESDE – PROGRAMA COMPLEMENTAR MÓDULO IX – Movimento Espírita e Unificação
  • 2. Objetivos Específicos • Conceituar Centro Espírita • Refletir sobre seus objetivos • Enumerar as atividades básicas do Centro Espírita • 1. O Pensamento de Kardec • 2. Conceitos • 3. Objetivos • 4. Atividades Básicas
  • 3. O PENSAMENTO DE KARDEC • Kardec nos aponta, como condição básica para o funcionamento adequado de um centro espírita, a conduta moral dos seus participantes, nos passando preciosos ensinamentos que permeiam a moderna concepção do Centro Espírita.
  • 4. Das Reuniões em Geral • As reuniões espíritas oferecem grandíssimas vantagens, por permitirem que os que nelas tomam parte se esclareçam, mediante a permuta das idéias, pelas questões e observações que se façam, das quais todos aproveitam. Mas, para que produzam todos os frutos desejáveis, requerem condições especiais, que vamos examinar, porquanto erraria quem as comparasse às reuniões ordinárias. (LM Cap.XXIX – it.324)
  • 5. • (...) Elas apresentam caracteres muito diferentes, conforme o fim com que se realizam; por isso mesmo, suas condições intrínsecas também devem diferir. Segundo o gênero a que pertençam, podem ser frívolas, experimentais, ou instrutivas. • As reuniões instrutivas apresentam caráter muito diverso e, como são as em que se pode haurir o verdadeiro ensino, insistiremos mais sobre as condições a que devem satisfazer. • Não basta, porém, que se evoquem bons Espíritos; é preciso, como condição expressa, que os assistentes estejam em condições propícias, para que eles assintam em vir. Ora, a assembléias de homens levianos e superficiais, Espíritos superiores não virão, como não viriam quando vivos. (LM Cap.XXIX – it.327)
  • 6. • 330. O objetivo de uma reunião séria deve consistir em afastar os Espíritos mentirosos. Incorreria em erro, se se supusesse ao abrigo deles, pelos seus fins e pela qualidade de seus médiuns. Não o estará, enquanto não se achar em condições favoráveis. (...) • Imagine-se que cada indivíduo está cercado de certo número de acólitos invisíveis, que se lhe identificam com o caráter, com os gostos e com os pendores. Assim sendo, todo aquele que entra numa reunião traz consigo Espíritos que lhe são simpáticos. Conforme o número e a natureza deles, podem esses acólitos exercer sobre a assembléia e sobre as comunicações influência boa ou má. Perfeita seria a reunião em que todos os assistentes, possuídos de igual amor ao bem, consigo só trouxessem bons Espíritos.Em falta da perfeição, a melhor será aquela em que o bemsuplante o mal.
  • 7. • 331. Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for. (...) Toda reunião espírita deve, pois, tender para a maior homogeneidade possível. (...) • 332. Sendo o recolhimento e a comunhão dos pensamentos as condições essenciais a toda reunião séria, fácil é de compreender-se que o número excessivo dos assistentes constitui uma das causas mais contrarias à homogeneidade. (...) • 333. Há ainda outro ponto não menos importante: o da regularidade das reuniões. Em todas, sempre estão presentes Espíritos a que poderíamos chamar frequentadores habituais, (...). Aqueles são, ou Espíritos protetores, ou os que mais assiduamente se vêem interrogados. (...)
  • 8. • DAS SOCIEDADES PROPRIAMENTE DITAS • 334. Tudo o que dissemos das reuniões em geral se aplica naturalmente às Sociedades regularmente constituídas, as quais, entretanto, têm que lutar com algumas dificuldades especiais, oriundas dos próprios laços existentes entre os seus membros. (...) O Espiritismo, que apenas acaba de nascer, ainda é diversamente apreciado e muito pouco compreendido em sua essência, por grande número de adeptos, de modo a oferecer um laço forte que prenda entre si os membros do que se possa chamar uma Associação, ou Sociedade. Impossível é que semelhante laço exista, a não ser entre os que lhe percebem o objetivo moral, o compreendem e o aplicam a si mesmos. • Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.
  • 9. • 335. Já vimos de quanta importância é a uniformidade de sentimentos, para a obtenção de bons resultados. Necessariamente, tanto mais difícil é obter-se essa uniformidade, quanto maior for o número. Nos agregados pouco numerosos, todos se conhecem melhor e há mais segurança quanto à eficácia dos elementos que para eles entram. O silêncio e o recolhimento são mais fáceis e tudo se passa como em família. As grandes assembléias excluem a intimidade, pela variedade dos elementos de que se compõem; exigem sedes especiais, recursos pecuniários e um aparelho administrativo desnecessário nos pequenos grupos. A divergência dos caracteres, das idéias, das opiniões, aí se desenha melhor e oferece aos Espíritos perturbadores mais facilidade para semearem a discórdia. Quanto mais numerosa é a reunião, tanto mais difícil é conterem-se todos os presentes.
  • 10. • 339. Visto ser necessário evitar toda causa de perturbação e de distração, uma Sociedade espírita deve, ao organizar-se, dar toda a atenção às medidas apropriadas a tirar aos promotores de desordem os meios de se tornarem prejudiciais e a lhes facilitar por todos os modos o afastamento. As pequenas reuniões apenas precisam de um regulamento disciplinar, muito simples, para a boa ordem das sessões. As Sociedades regularmente constituídas exigem organização mais completa.
  • 11. • 341. (...) Perfeita comunhão de vistas e de sentimentos; • Cordialidade recíproca entre todos os membros; • Ausência de todo sentimento contrário à verdadeira caridade cristã; • Um único desejo: o de se instruírem e melhorarem, por meio dos ensinos dos Espíritos e do aproveitamento de seus conselhos.(...) • Exclusão de tudo o que, nas comunicações pedidas aos Espíritos, apenas exprima o desejo de satisfação da curiosidade; • Recolhimento e silêncio respeitosos, durante as confabulações com os Espíritos; • União de todos os assistentes, pelo pensamento, ao apelo feito aos Espíritos que sejam evocados; • Concurso dos médiuns da assembléia, com isenção de todo sentimento de orgulho, de amor-próprio e de supremacia e com o só desejo de serem úteis.
  • 12. CONCEITOS • ...o Centro Espírita, ‘‘[...] para bem atender às suas finalidades, deve ser um núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita. (FEB – Adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas finalidades). • ... casa de uma grande família, onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos tenham oportunidade de conviver, estudar e trabalhar. • ... proporcionar aos seus frenquentadores oportunidades de exercitar o seu aprimoramento íntimo pela vivência do Evangelho. • criar condições para um eficiente atendimento a todos os que o procuram com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação.
  • 13. • ... manter-se em clima de ordem, de respeito mútuo, de harmonia, de fraternidade e de trabalho, minimizando divergências e procurando superar o personalismo individual ou de grupo, a bem do trabalho doutrinário, propriciando a união de seus freqüentadores na vivência da recomendação de Jesus: ‘‘Amai-vos uns aos outros.’’ • ... caracterizar-se pela simplicidade própria das primeiras Casas do Cristianismo nascente, com total ausência de imagens, paramentos, símbolos, rituais, sacramentos ou outras quaisquer manifestações exteriores, tais como batizados e casamentos. • na condição de sociedade civil, organizar-se não apenas para desenvolver com eficiência as atividades básicas, mas também para cumprir as suas obrigações legais.
  • 14. • Emmanuel diz (Estude e Viva, Cap.39): O centro espírita é na essência, um educandário em que as leis do Ser, do Destino, da Evolução e do Universo são examinadas claramente, fazendo luz e articulando orientação [...]. Prestigiará a ciência do mundo que suprime as enfermidades e valorizará o benefício da prece e do magnetismo curativo, no socorro aos doentes. Divulgará o conceito filosófico e a frase consoladora. Propiciará o ensino, multiplicando o pão. Um templo espírita, revivendo o Cristianismo, é um lar de solidariedade humana, em que os irmãos mais fortes são apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao amparo dos que gemem sob o infortúnio.
  • 15. OBJETIVOS • Os objetivos do Centro Espírita são, em essência, os mesmos do Movimento Espírita, isto é, o estudo, a divulgação ou difusão, e a prática do Espiritismo. Não poderia ser de outro modo, por ser aquele – o Centro Espírita –, a unidade fundamental do Movimento Espírita. • promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita, atendendo às pessoas que buscam esclarecimento, orientação e amparo para seus problemas espirituais, morais e materiais; [...] querem conhecer e estudar a Doutrina Espírita; [...] querem trabalhar, colaborar e servir em qualquer área de ação que a prática espírita oferece. (FEB – Adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas finalidades).
  • 16. • ....consideramos os objetivos do Espiritismo, que outros não são senão os de esclarecer e instruir, de assistir e orientar, de melhorar e educar, e avaliamos a extensão dos dramas e conflitos, das tragédias e convulsões sociais por que passa a humanidade, compreendemos melhor o que significa a disseminação das luzes e bênçãos da Terceira Revelação pela superfície do Mundo, florescendo e frutificando em outros solos, em outros meios, sob outros céus, para preservação e defesa dos Espíritos Encarnados, tão desejosos e necessitados de felicidade e quase sempre sem condições de conquistá-la. Dirigir um Centro Espírita, com senso de responsabilidade e espírito de abnegação, conduzindo-o de acordo com os postulados kardequianos, é trabalho de sacrifício para o qual nem todos oferecem condições satisfatórias de adaptação e entrosamento, nem disposições de ânimo satisfatórias a enfrentar a realidade dos fatos ou os imprevistos das situações, fazendo o possível pelo engrandecimento da Casa.
  • 17. • Deprequemos, portanto, ao Pai Celestial suas bênçãos para que os diretores das Sociedades Espíritas sejam bem sucedidos no exercício de suas funções, levando de vencida as dificuldades que se lhes antepuserem aos passos. O fato de uma Casa Espírita ser modesta e composta de pessoas simples é antes um título de recomendação, uma razão de crédito de confiança, do que um fator contrário ao seu bom conceito, pois a simplicidade é, por excelência, a característica essencial do Espiritismo. • Não podemos difundir a luz se não nos iluminarmos, nem dar se não cuidarmos do nosso suprimento próprio. • O que importa, em essência e em última análise, como condição primordial, é a natureza do trabalho cristão e o caráter de renovação do trabalhador empenhado na criteriosa execução do mesmo. Ante as necessidades que nos acossam e os problemas que nos rondam e desafiam, variáveis em natureza e extensão, é de todo imprescindível que estejamos deveras compenetrados da natureza de nossas responsabilidades doutrinário-administrativas e atentos ao esmerado cumprimento dos deveres delas decorrentes, a fim de fazermos jus às bênçãos dos nossos Maiores e podermos atender àqueles que algo esperam, fetivamente, dos Centros Espíritas.(Nos Centros Espíritas, Gama, Alberto Nogueira).
  • 18. ATIVIDADES BÁSICAS • Reuniões de estudo da Doutrina Espírita, de forma programada, metódica ou sistematizada, destinadas às pessoas de todas as idades e de todos os níveis culturais e sociais, que possibilitem um conhecimento abrangente e aprofundado do Espiritismo em todos os seus aspectos. (Ex. ESDE) • Reuniões públicas para a explanação do Evangelho à luz da Doutrina Espírta, de maneira programada e com uma seqüência de trabalho previamente estabelecida. 19 Reuniões de estudo, educação e prática da mediunidade, com base nos princípios e objetivos espíritas, esclarecendo, orientando e preparando trabalhadores para as atividades mediúnicas. Conforme ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA, da FEB
  • 19. • Reuniões de evangelização espírita para crianças e jovens, de forma programada, metódica ou sistematizada, atendendo-os, esclarecendo-os e orientando-os dentro dos ensinos da Doutrina Espírita. • Trabalho de divulgação da Doutrina Espírita através de todos os veículos e meios de comunicação social compatíveis com os princípios espíritas, tais como: palestras, conferências, livros, jornais, revistas, boletins, folhetos, mensagens, rádio, TV, cartazes, fitas de vídeo e áudio [...].11 Hoje, a internet tem sido utilizada como um dos principais meios de divulgação do Espiritismo. • Serviço de assistência e promoção social espírita destinado a pessoas carentes que buscam ajuda material: assistindo-as em suas necessidades mais imediatas; promovendo-as por meio de cursos e trabalhos de formação profissional e pessoal e esclarecendo-as com os ensinos morais do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.
  • 20. • Reunião de estudo do Evangelho no Lar, como apoio para a harmonia espiritual de suas famílias. • Atividades que têm por objetivo a união dos espíritas e das Instituições Espíritas e a unificação do Movimento Espírita, conjugando esforços, somando experiências, permutando ajuda e apoio, aprimorando as atividades espíritas e fortalecendo a ação dos espíritas. • Atividades administrativas necessárias ao seu normal funcionamento, compatíveis com a sua estrutura organizacional e com a legislação de seu país. • Atendimento espiritual no centro espírita • Estudo e educação da mediunidade • Reunião mediúnica. • Assistência jurídica, médica, odontológica, conforme a necessidade da comunidade. • ...
  • 21. • As atividades do Centro Espírita, desse modo sintetizadas, demonstram a amplitude da ação que lhe compete desenvolver para atingir os seus objetivos, competindo a nós – os trabalhadores espíritas – envidar os melhores esforços no sentido de promover o estudo, a difusão e a prática do Espiritismo junto a todos aqueles que buscam o Centro Espírita para esclarecimento, orientação e amparo.