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REFLEXÃO
“Examinai-vos a vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos a
vós mesmos.”
(Paulo - II Coríntios)
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Os que permanecem na periferia dos
ensinamentos
e exigem novas demonstrações de
Deus,
sem qualquer propósito de renovação
interior.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Aqueles que se detém na literatura
e estimam as longas discussões sem
proveito real.
Outros preferem a separação,
e lançam-se às lutas de separatividade,
lamentáveis e cruéis.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Todos os que se concentram no “eu”,
mergulham em pedidos infindáveis, a
reclamar proteção divina,
adiando a solução dos seus problemas
espirituais.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Os que se retardam nos desvarios
passionais,
rogam para as emoções,
mantendo-se distante do
legítimo entendimento.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Os que se atiram às correntes da
tristeza negativa
gastam o tempo em lamentações
estéreis.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Aqueles que se consagram ao culto da
dúvida,
perdem a oportunidade da edificação
divina em si mesmos,
convertendo-se em críticos gratuitos,
ferindo companheiros e estraçalhando
reputações.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Quantos se prendem à curiosidade
crônica,
“borboleteiam” aqui e ali,
longe do trabalho sério e necessário.
Diversas atitudes caracterizam os
cristãos:
Aqueles que se regozijam na
presunção,
passam o dia maltratando o próximo,
como inquisidores permanentes do
mundo.
Os que vivem na fé, contudo...
Acompanham o Cristo,
examinam a si próprios e
experimentam a si mesmos,
convertendo-se em refletores da
Vontade Divina,
cumprindo-a, fielmente, no caminho
da redenção.
“Que farei então de Jesus,
chamado o Cristo?”
(Pilatos - Mateus)
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Os ociosos tentam convertê-lo em
oráculo ,
que lhes satisfaçam as aspirações de
menor esforço.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Os vaidosos procuram transformá-lo
em galeria de exibição,
através da qual façam mostruário
permanente de personalismo inferior.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Os insensatos chamam-no à aprovação
de seus desvarios,
à distância do trabalho digno.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Tal como no monte,
muitos o acompanham apenas
interessados
na multiplicação de pães para o
estômago.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Outros se acercam dEle,
buscando atormentá-lo,
rogando “sinais do céu”,
á maneira dos fariseus arguciosos.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Numerosos são os que visitam-no,
imitando o gesto de Jairo,
suplicando bençãos,
crendo e descrendo ao mesmo tempo.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Muitos ouvem-lhe os ensinamentos,
examinando o melhor caminho de
estabelecerem a própria dominação.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Vários corações observam-no,
com simpatia,
mas, na primeira oportunidade,
indagam
sobre a distribuição de lugares no céu.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Outros muitos O acompanham,
estrada afora,
estimando-lhe os benefícios e as
consolações,
detestando-lhe as verdades cristalinas.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Alguns levantam mãos-postas no
instante das vantagens,
e fogem do sacrifício e do testemunho.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Grande maioria procede à moda de
Pilatos
que pergunta solenemente quanto ao
que fará de Jesus
e acaba crucificando-o,
com despreocupação do dever e da
responsabilidade.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Poucos imitam Simão Pedro que,
após a iluminação no Pentecostes,
segue-o sem condições até a morte.
Que fazemos do Mestre Divino, nas
nossas lições diárias?
Raros copiam Paulo de Tarso
que se ergue, na estrada do erro,
colocando-se a caminho da redenção,
através de impedimentos e pedradas,
até o fim da luta.
Não basta fazer do Cristo Jesus o
benfeitor que cura e protege.
É indispensável transformá-lo em
padrão permanente da vida,
por exemplo e modelo de cada dia.
“E ele, respondendo, disse: O que
mete comigo a mão no prato, esse
me há de trair.”
(Jesus - Mateus)
A ingratidão não é planta de campo
contrário.
O infrator mais temível, em todas as
boas obras, é sempre o amigo
transviado, o companheiro leviano e o
irmão indiferente.
Porém, as maiores angústias não
procedem de círculos adversos,
mas justamente da esfera mais íntima,
quando a inquietação e a revolta, a
leviandade e a imprevidência
penetram o coração daqueles que mais
amamos.
No trabalho cristão, não é demais
aguardar grandes lutas e grandes provas...
De modo geral, a calúnia e o erro, a
maldade e o fel
não partem de nossos opositores
declarados,
mas, sim, daqueles que se alimentam
conosco,
nos mesmos pratos da vida.
“(...) Sabendo que a tribulação
produz fortaleza.”
(Paulo - Romanos)
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marchando, firme, ao encontro dos
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Ai daqueles que se deitarem sob a
tempestade! Os detritos projetados do
montes pelas correntes do aguaceiro
poderão sufocá-los, arrastando-os para o
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Reflexão

  • 1.
  • 3. “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos.” (Paulo - II Coríntios)
  • 4. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Os que permanecem na periferia dos ensinamentos e exigem novas demonstrações de Deus, sem qualquer propósito de renovação interior.
  • 5. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Aqueles que se detém na literatura e estimam as longas discussões sem proveito real. Outros preferem a separação, e lançam-se às lutas de separatividade, lamentáveis e cruéis.
  • 6. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Todos os que se concentram no “eu”, mergulham em pedidos infindáveis, a reclamar proteção divina, adiando a solução dos seus problemas espirituais.
  • 7. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Os que se retardam nos desvarios passionais, rogam para as emoções, mantendo-se distante do legítimo entendimento.
  • 8. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Os que se atiram às correntes da tristeza negativa gastam o tempo em lamentações estéreis.
  • 9. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Aqueles que se consagram ao culto da dúvida, perdem a oportunidade da edificação divina em si mesmos, convertendo-se em críticos gratuitos, ferindo companheiros e estraçalhando reputações.
  • 10. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Quantos se prendem à curiosidade crônica, “borboleteiam” aqui e ali, longe do trabalho sério e necessário.
  • 11. Diversas atitudes caracterizam os cristãos: Aqueles que se regozijam na presunção, passam o dia maltratando o próximo, como inquisidores permanentes do mundo.
  • 12. Os que vivem na fé, contudo... Acompanham o Cristo, examinam a si próprios e experimentam a si mesmos, convertendo-se em refletores da Vontade Divina, cumprindo-a, fielmente, no caminho da redenção.
  • 13. “Que farei então de Jesus, chamado o Cristo?” (Pilatos - Mateus)
  • 14. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Os ociosos tentam convertê-lo em oráculo , que lhes satisfaçam as aspirações de menor esforço.
  • 15. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Os vaidosos procuram transformá-lo em galeria de exibição, através da qual façam mostruário permanente de personalismo inferior.
  • 16. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Os insensatos chamam-no à aprovação de seus desvarios, à distância do trabalho digno.
  • 17. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Tal como no monte, muitos o acompanham apenas interessados na multiplicação de pães para o estômago.
  • 18. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Outros se acercam dEle, buscando atormentá-lo, rogando “sinais do céu”, á maneira dos fariseus arguciosos.
  • 19. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Numerosos são os que visitam-no, imitando o gesto de Jairo, suplicando bençãos, crendo e descrendo ao mesmo tempo.
  • 20. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Muitos ouvem-lhe os ensinamentos, examinando o melhor caminho de estabelecerem a própria dominação.
  • 21. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Vários corações observam-no, com simpatia, mas, na primeira oportunidade, indagam sobre a distribuição de lugares no céu.
  • 22. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Outros muitos O acompanham, estrada afora, estimando-lhe os benefícios e as consolações, detestando-lhe as verdades cristalinas.
  • 23. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Alguns levantam mãos-postas no instante das vantagens, e fogem do sacrifício e do testemunho.
  • 24. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Grande maioria procede à moda de Pilatos que pergunta solenemente quanto ao que fará de Jesus e acaba crucificando-o, com despreocupação do dever e da responsabilidade.
  • 25. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Poucos imitam Simão Pedro que, após a iluminação no Pentecostes, segue-o sem condições até a morte.
  • 26. Que fazemos do Mestre Divino, nas nossas lições diárias? Raros copiam Paulo de Tarso que se ergue, na estrada do erro, colocando-se a caminho da redenção, através de impedimentos e pedradas, até o fim da luta.
  • 27. Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo e modelo de cada dia.
  • 28. “E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.” (Jesus - Mateus)
  • 29. A ingratidão não é planta de campo contrário. O infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão indiferente.
  • 30. Porém, as maiores angústias não procedem de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos. No trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas...
  • 31. De modo geral, a calúnia e o erro, a maldade e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida.
  • 32. “(...) Sabendo que a tribulação produz fortaleza.” (Paulo - Romanos)
  • 33. Não devemos evitar a tempestade. Se queremos a fortaleza... A tempestade possui funções regeneradoras e educativas, que é imprescindível não menosprezar.
  • 34. A tribulação é a tormenta das almas. Mas , ninguém deve duvidar-lhe os benefícios.
  • 35. Que seria da criança sem a experiência? Que será do espírito sem a necessidade?
  • 36. Aflições, dificuldades e lutas, nos permitem aumentar a nossa capacidade de ampliar o nosso caminho.
  • 37. È necessário, que o homem, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserve de pé, sem medo, marchando, firme, ao encontro dos objetivos da vida.
  • 38. Ai daqueles que se deitarem sob a tempestade! Os detritos projetados do montes pelas correntes do aguaceiro poderão sufocá-los, arrastando-os para o fundo do abismo.
  • 39. E você... Que tipo de Cristão você é? Que faz de Jesus na sua vida?