2. Giseli Adornato de Aguiar (CRB-8: 6813)
Bibliotecária da FEA/USP
Mestranda em Ciência da Informação pela ECA/USP
Especialista em Divulgação Científica pela ECA/USP
Bacharel em Biblioteconomia pela UNESP – Campus de Marília
AS
BIBLIOTECAS
NAS REDES
SOCIAIS:
novas
dinâmicas
informacionai
s
15. • o termo Web 2.0 foi utilizado pela primeira
vez, em 2004, por O’Reilly e Dale Dougherty;
• Web 2.0 simboliza uma nova concepção de
internet, com novos paradigmas pautados na
colaboração, participação, interação e
compartilhamento, num ambiente cada vez
mais dinâmico e flexível;
• Web vs Web 2.0.
18. “a rede é um conjunto de nós
conectados entre si”
(CASTELLS, 2009)
e “estes nós estão em
constante movimento, são
dinâmicos e em evolução”
(BARABÁSI, 2009)
19. REDE CENTRALI ZADA REDE DESCENTRALIZADA REDE DISTRIBUÍDA
Gráficos baseados nas estruturas de redes de
Paul Baran (UGARTE, 2008, p. 15)
21. “redes sociais referem-se a um
conjunto de pessoas (ou
organizações ou outras entidades
sociais) conectadas por
relacionamentos sociais, motivados
pela amizade e por relações de
trabalho ou compartilhamento de
informações e, por meio dessas
ligações, vão construindo e re-
construindo a estrutura social”
(TOMÁEL; MARTELETO, 2006)
22. “Uma rede social na internet tem um
potencial imenso para colaborar,
para mobilizar e para tranformar a
sociedade. São pessoas que estão
utilizando a internet para ampliar
suas conexões e construir um
espaço mais democrático, mais
amplo, mais plural e com isso,
gerando valores como reputação,
suporte social, acesso às
informações e etc.” (RECUERO,
2009)
23. As pessoas ingressam em redes sociais
com base em interesses mútuos e valores
em comum.
The Ugly Bug
Ball
Rede social
para feios
realiza primeiro
casamento
24. Baseados nos princípios fundamentais
da Web 2.0 listados por O’Reilly (2005) as
redes sociais na internet possuem,
dentre outras, algumas características
principais:
• a combinação de diversas tecnologias
associadas à facilidade de uso;
• mudança de foco da publicação para a
participação;
• possibilidade dos usuários serem
produtores de conteúdos.
26. O Facebook, Orkut, Twitter,
MySpace, Ning etc. não são redes
sociais, são ferramentas, são
suportes para as interações que
constituem as redes sociais
(RECUERO, 2009).
27. Características dos sites
de redes sociais
• Possuem ferramentas síncronas
(chat) e assíncronas (fórum, grupos,
blogs, eventos, notas); interface
customizável (minha página); outros
recursos como vídeos, fotos; e links
para outras interfaces.
28. Redes Sociais em Linguagem
Básica
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fdb1Aw6IuNE
33. • as bibliotecas refletem as
mudanças sociais,
políticas, históricas,
culturais, tecnológicas,
etc. da sociedade;
• o uso das tecnologias
em ambientes de
bibliotecas é uma
evolução natural desses
espaços de
conhecimento.
34. “Não requer muita imaginação começar a
ver uma biblioteca como uma rede social
em si. De fato, muitas das funções das
bibliotecas ao longo da história tem sido
como um lugar de reunião comum, um
lugar de compartilhar identidade,
comunicação, e ação. Redes sociais
permitiriam que bibliotecários e usuários
não somente interagissem, mas
compartilhassem e transformassem
recursos dinamicamente em um meio
eletrônico.” (MANESS, 2007).
35. Sites de Redes
Sociais
Argentina Brasil Estados Unidos Espanha
Facebook 9 5 20 23
Orkut 0 17 0 0
MySpace 0 0 8 0
Ning 0 1 0 1
Bibliotecas Universitárias
Levantamento preliminar
Data: Maio de 2010
37. • A aplicação das tecnologias Web 2.0
nas bibliotecas vêm sendo chamado
de Biblioteca 2.0
“Biblioteca 2.0 é a aplicação de
interação, colaboração e tecnologias
multimídia baseadas em Web para
serviços e coleções de bibliotecas
baseados em Web.” (MANESS,
2007)
38. A possibilidade dinâmica de interação
veio substituir a relação estática que a
Biblioteca 1.0 adotava com o usuário.
• Catálogos com agregadores;
• Serviços de referências via bate-papo;
• Streaming media (vídeos, podcasts);
• RSS (Rich Site Summary);
• Blog;
• Redes sociais.
39. Uma Biblioteca Sem Livros
• Cushing Academic – Nova Inglaterra, EUA;
• Eram 20.000 livros e agora são 3 TVs de tela
plana que projetará os dados da internet,
muitos laptops para o uso dos alunos e e-
books;
• Onde era a sala de Processamento Técnico,
será construído um café, que incluirá uma
máquina de capuccino;
• Provável nome do novo espaço “Centro de
aprendizagem”.
Fonte: The Boston Globe -
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2009/09/04/a_library_without_
the_books/?page=full
40. Uma Biblioteca Sem Livros
“Quando eu olhava os
livros, eu via uma
tecnologia
ultrapassada, como os
antigos rolos de papiro
diante dos livros”
James Tracy
Fonte: The Boston Globe -
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2009/09/04/a_library_without_
the_books/?page=full
41. Uma Biblioteca Sem Livros
Fonte: The Boston Globe -
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2009/09/04/a_library_without_
the_books/?page=full
42. Uma Biblioteca Sem Livros
Fonte: The Boston Globe -
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2009/09/04/a_library_without_
the_books/?page=full
43. Uma Biblioteca Sem Livros
Fonte: The Boston Globe -
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2009/09/04/a_library_without_
the_books/?page=full
54. Considerações Finais
• São poucas as bibliotecas que estão
utilizando as redes sociais na Web 2.0
como ferramenta de comunicação,
informação e interação com os seus
usuários;
• Usar o potencial das redes;
• Planejamento (perfil, público-alvo,
audiência, recursos da ferramenta,
marketing);
• Não há ainda um modelo pronto;
55. Considerações Finais
• É importante que o bibliotecário conheça
as novas dinâmicas de informação,
comunicação, organização e serviços
presentes na Web 2.0 e acompanhe as
mudanças tecnológicas, utilizando-as a
seu favor e da instituição onde atua.
56. Referências
• BARABÁSI, Albert-László. Linked (conectado): a nova ciência dos networks. São
Paulo: Leopardo, 2009. 241 p.
• CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2009. 698 p.
• MANESS, J. M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as
bibliotecas. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 17, n.1, p. 43-51,
jan./abr. 2007. Disponível em:
<http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/831/1464>. Acesso em: 11
abr. 2010.
• O’REILLY, Tim. What is Web 2.0: design patterns and business models for the next
generation of software. Sebastopol, CA: O’Reilly Media, 2005. Disponível em:
<http://oreilly.com/web2/archive/what-is-web-20.html>. Acesso em: 09 abr. 2010.
• RECUERO, Raquel. Rede social. In: SPYER, Juliano (Org.). Para entender a
internet: noções, práticas e desafios da comunicação em rede. São Paulo: NãoZero,
2009. p. 25-26. Disponível em: <http://www.openinnovatio.org/wp-content/Para
%20entender%20a%20Internet.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2010.
• TOMAÉL, Maria Inês; MARTELATO, Regina Maria. Redes sociais: posição dos
atores no fluxo da informação. Enc. Bibli: Revista Eletr. de Bibliotecon. Ci. Inf.,
Florianópolis, n. esp., p. 75-91, 1° sem. 2006. Disponível em:
<http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/342/387>. Acesso em: 21
jun. 2010.
• UGARTE, D. O poder das redes: manual ilustrado para pessoas, organizações e
empresas chamadas a praticar o ciberativismo. Porto Alegre: [s.n.], 2008. 83 p.