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DIÁLOGO DE SEGURANÇA




                                      CAT
                     (COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO).

1 – A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado,
havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência (24:00 H) e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob
pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do salário-de-
contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na
forma do artigo 109 do Decreto nº 2.173/97.
1.1 – Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário "Comunicação de
Acidente do Trabalho – CAT", as seguintes ocorrências:

 Ocorrências:                                                           Tipos de CAT:
 a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença               CAT inicial;
 profissional ou do trabalho;
 b) reinício de tratamento ou afastamento por             CAT reabertura;
 agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença
 profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente
 ao INSS;
 c) falecimento decorrente de acidente ou doença          CAT comunicação de
 profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da  óbito.
 CAT inicial.

1.2 – A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido
em seis vias, com a seguinte destinação:
1ª via – ao INSS;
2ª via – à empresa;
3ª via – ao segurado ou dependente;
4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador;
5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;
6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT.
Obs: Todos os acidentes ocorridos no local de trabalho ou a serviço da empresa
deveram ser comunicado ao SESMT.
Acidentes ocorridos, mesmo que pequenos arranhões, podem torna-se grandes
infecções. Avise seu supervisor e dirija-se ao ambulatório.
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA Se você ficar doente ou se ferir no trabalho, não
continue o trabalho; dirija-se à sua chefia imediatamente.

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                            A IMPORTÂNCIA DO USO DO E.P.I.

EPI,s CONCEITO:
Destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, projetado conforme
os riscos levantados e o tempo de exposição observado.

O QUE É PROTEÇÃO INDIVIDUAL?
São recursos amplamente utilizados para ampliar a segurança do trabalhador,
assumindo papel de grande responsabilidade, tanto por parte da empresa no tocante à
seleção, escolha e treinamento dos usuários, como também do próprio empregado em
dele fazer uso para o bem da sua própia
integridade física diante da existência dos mais variados riscos aos quais se expõe nos
ambientes de trabalho.

OS EPIs SÃO EMPREGADOS
Quando o trabalhador se expõe a riscos não controláveis por outros meios técnicos.

EXEMPLOS
Em Operações de solda – uso de óculos, mascara / escudo, luvas e avental de raspa,
etc.
Em operações químicas – uso de luvas, avental, protetor facial, etc.

OS EPI,s SÃO EMPREGADOS
Quando o trabalhador se expõe a riscos apenas parcialmente controlados por recursos
técnicos.

EXEMPLOS
Em operação com esmeril – óculos, mesmo com existência de anteparo.
Em operações de pinturas – máscara, mesmo com a existência de cabines.
Resumidamente podemos afirmar que os EPIs são empregados quando os recursos de
ordem geral não são suficientes para a eliminação ou controle dos riscos.

A ESCOLHA DO EPI
O EPI deve ser escolhido de acordo com a necessidade de uso no trabalho e a parte
do corpo que precisa ser protegida. Em função dos riscos específicos a cada atividade
são desenvolvidos vários modelos de EPIs, com formato e materiais distintos, como
luvas de borracha, de PVC, de couro, etc.

USO E CONTROLE DO EPI
Recomenda-se manter um fichário para controlar o fornecimento dos Equipamentos de
Proteção Individual, de modo que cada equipamento entregue receba a assinatura do
usuário na data da entrega. As fichas deverão ser individuais. Obs.: Este documento
deve ser mantido, após o desligamento do funcionário por 20 anos, junto ao prontuário
do empregado.



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                            MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS

AGENTES QUÍMICOS:
São substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, cutânea ou ingestão.
Agem atuando sobre os glóbulos vermelhos do sangue, inibindo sua ação respiratória.
Diante do grande avanço da indústria devido ao surgimento de novas tecnologias,
nosso mercado apresenta os mais diversos produtos químicos, dentre eles os produtos
de limpeza, perfumes, produtos de higiene pessoal, os solventes, as tintas e os
inseticidas. :

RÓTULOS:
Estes produtos são seguros desde que na manipulação sejam seguidas as orientações
de uso descritas nos rótulos. O uso errado ou a exposição excessiva pode levar às
intoxicações, muitas delas graves e até fatais. Como evitá-las ?
Siga estas orientações:

Descarte todas as embalagens vazias e jamais reaproveite-as;
Ao manusear, mantenha o local bem arejado e sempre use máscaras;
Antes de usar qualquer produto químico, procure ler sua composição, pois produtos
feitos para um mesmo fim podem ter composições e toxicidades diferentes.
Em caso de dúvidas, consulte um Centro de Intoxicação.
Alguns produtos não têm cheiro e nem cor, mas podem ser muito tóxicos.
Algumas pessoas “se acostumam com os produtos químicos”.
Os produtos químicos podem nos fazer mal através da ingestão, contato (olhos e pele)
ou inalação.

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS:
Antes de usar leia instruções do Rótulo;
Use os EPI´s recomendados;
Conservação Armazenamento adequado;
Composição atente ao rotulo;
Higiene pessoal deve ser feita após o uso do produto químico;
Nunca brinque com produtos químicos;
Na dúvida, considere todos como tóxicos;
Nunca ingerir nenhum produto químico;
Evite contato direto da pele com produto químico;
Não reutilizar embalagens vazias.




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          INFORMAÇÕES SOBRE ACIDENTES COM MÃOS & BRAÇOS E
                            PREVENÇÃO

Que Tipos de Lesões Podem Ocorrer com às Mãos?

Fraturas, p
erfurações,
amputações e cortes.

As lesões com às mãos podem também ser causadas pelo contato direto com:


Produtos químicos
, detergentes, m
etais e
objetos quentes ou frios

Dermatites podem ser causadas por:


Reações alérgicas e
exposição a produtos químicos.

Sensibilizadores


sintomas incluem:

Vermelhidão, coceira, e/ou pele rachada
      Os acidentes envolvendo as mãos representam 49% e os acidentes envolvendo
os braços representam 7%, juntos (mãos e braços) totalizam 56%, sendo assim,
devemos concentrar nossos esforços visando estes tipos de acidentes sem, no
entanto, esquecermos de procurar melhorias para prevenir os demais.

Força do Hábito, Pense:
O que você fez com suas mãos desde que entrou nesta sala?

Você fez alguma coisa sem precisar pensar?

Nós usamos nossas mãos tão freqüentemente que a maioria das coisas que fazemos,
não precisamos nem pensar nelas.
Quando nós fazemos algo sem precisar pensar, então este comportamento é uma
“força do hábito”.

É bom ter comportamentos de força do hábito?
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Vamos fazer um teste:

É bom não ter que pensar para usar o cinto de segurança?
É bom não ter que pensar para manter suas mãos longe de pontos perigosos?
É bom não ter que pensar para usar luvas apropriadas para um trabalho?
Quando NÃO é bom ter comportamentos de “Força do Hábito”?
Quando os comportamentos estão “em risco”


Exemplos:
Entrar em zonas de perigo, como ao redor de uma proteção ou embaixo de uma
segadeira. Realizar um trabalho sem o EPI apropriado porque este não estava
disponível por perto.
Utilizar uma ferramenta que está disponível por perto, ao invés da ferramenta
apropriada
Dirigir rápido e/ou sem usar cinto de segurança.


Qual é o Nosso Desafio?
Realizar mais comportamentos seguros de Força do Hábito

Modificar ou prevenir comportamentos de risco de se tornarem Força do Hábito

Designar ou alterar serviços onde o comportamento seguro é mais conveniente e
desejável do que um comportamento de risco

Como?
Atenção constante e sustentável aos nossos comportamentos

Atenção constante e sustentável ao comportamento de outros

Treinamento
Para aumentar o comportamento seguro e diminuir o comportamento de risco

LESÕES NAS MÃOS
Estas são causadas por tédio ou cansaço ao executar trabalho rotineiro, descaso
quanto a adoção das medidas de Segurança estabelecidas ou por simples falta de
atenção.
Também ocorre lesão na mão por distração. As ocorrências de lesões leves significa
que você não está dando a devida atenção as suas atividades, no desenvolvimento de
seu trabalho.




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                                 PROTEÇÃO DA AUDIÇÃO
RUÍDO
Ruído é todo som prejudicial á saúde humana. Causa sensação desagradável e
irritante.
O ruído é medido por um tipo de escala que se chama decibel (dB). Quanto maior o
nível de dB, mais prejudicial o ruído é. A partir de 85 dB podemos considerar que o
ruído é de risco para a saúde, ou seja, pode causar problemas de audição.
È claro que tudo depende do tempo e do nível de ruído a que estamos expostos:
quanto maior for o tempo e mais alto o som, mais cedo poderemos perder nossa
audição.

OUVIDO
Para ouvirmos, o som entra no ouvido e bate no tímpano que começa a vibrar. Essa
vibração passa para as outras parte do ouvido até chegar no nervo auditivo, que envia
a mensagem até o cérebro e aí ouvimos o som.
O excesso de ruído destrói partes do ouvido interno de forma incurável ou seja, não
existe tratamento. É uma doença que começa aos pouquinhos e quando percebemos
transformou num problemão. A única coisa que podemos fazer é evitar seu
aparecimento, ou ficando longe de locais barulhentos ou protegendo os ouvidos nesses
locais.
PROTETORES AUDITIVOS
Existem muitos tipos diferentes, porem vamos descrever somente dois tipos.
1. Tipo Concha
Deve ficar bem apertado na cabeça para realmente abafar o som.
2. Tipo Plug
Espuma – Por não ser lavável seu uso não é recomendado;
Silicone- Todos devem saber o tamanho correto do seu protetor para que ele possa
proteger adequadamente o
ouvido. Para coloca-lo, devemos puxar a ponta da orelha para cima para depois
encaixa-lo no ouvido.
O uso de um ou outro tipo de protetor depende do conforto da pessoa que irá utiliza-lo
e da tarefa que irá executar, pois todos protegem a audição de maneira eficaz
quando usado corretamente.
LEMBRETES
Se você optou por usar o protetor tipo plug de silicone, certifique-se que está usando o
tamanho certo e lave-o regularmente para evitar infecções.
A cera do ouvido serve para protege-lo, não use palitos, cotonetes ou outros objetos.
Limpe-os apenas com a ponta de uma toalha molhada.
Faça exames auditivos anualmente, evitando que uma perda de audição apareça ou
piore.
Sempre que sentir dores de ouvido procure atendimento médico.


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                                              ESCADAS

As escadas são construídas geralmente de madeira, aço, fibra de alumínio e fibra
de vidro.
Escadas mal construídas, mal conservadas e mal utilizadas podem representar um
perigo extremamente sério.
As escadas de mão, quando construídas corretamente, apresentam as seguintes
características:
Travessas iguais; Espaçamento uniforme entre as travessas; Montantes iguais;
Emendas iguais; Não apresentam nós e rachaduras (caso feitas de madeira);

CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO:
Os pontos mais importantes para se obter uma utilização segura da escada de uso
individual estão relacionados ao comprimento da escada, ao ângulo que ela forma com
o piso e aos sistemas de fixação na superfície inferior e superior;
Para maior estabilidade da escada, é necessário que o ângulo em relação ao piso
tenha o valor aproximado de 75º, podendo variar entre 65º a 80º ;
Quando uma escada não está fixada no piso, deve-se tomar as seguintes precauções;
Fixação de calços de borracha nos pés para evitar que a escada escorregue,
principalmente no uso dos degraus superiores;
Crava-se uma estaca no solo, ao qual será amarrada a escada, por meio de cordas,
quando uso em pátio externo.

INSPEÇÕES EM ESCADAS:
As escadas de mão devem ser sempre inspecionadas antes do uso, verificando-se os
seguintes itens;
Defeitos na madeira: Nós; Fibras no sentido transversal; Fendas; Rachaduras;
Apodrecimento; Geral: Espaçamento dos degraus, máximo de 300 mm, de eixo a eixo;
Mínimo de 300 mm, para escadas de até 3 metros de altura; Base antiderrapante em
todos os degraus da escada; Calço de borracha nos pés da escada, a fim de impedir o
movimento acidental da escada.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM ESCADA:
Jamais use uma escada que não esteja em perfeitas condições de utilização;
Nunca fique sobre dois degraus da escada, nesta posição o seu equilíbrio torna-se
precário;
Não suba em escadas portando objetos, suspenda-os por meio de corda, ou carregue-
os em uma bolsa presa à cintura;
Para subir, apóie firmemente os pés nos degraus e use ambas as mãos para segurar-
se;
As escadas de abrir devem ser abertas até o fim do seu curso, com o fecho do tirante
limitador bem encaixado, antes de ser usada;
As escadas de extensão não devem ter suas partes separadas, para evitar a quebra de

polias e a danificação dos engates;
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As escadas de abrir não devem ser usadas como escadas de encostar;
É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em altura
superior a 2 metros do chão. É proibido prender na própria escada;

Nunca subir em escadas com sapatos escorregadios ou sujos;
Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer;
Em trabalhos elétricos devem ser utilizadas escadas de mão do tipo não condutora,
feitas em fibra de vidro, madeira ou outro material não condutor de eletricidade
preferivelmente;
Escadas rachadas, quebradas ou defeituosas devem ser inutilizadas e substituídas;
Somente devem ser usadas escadas de comprimento compatível com a altura da
superfície que se irá trabalhar. Extensões provisórias são perigosas e proibidas;
A base das escadas devem ser equilibradas firmemente no piso, com a base
aproximadamente a um quarto do comprimento da escada na vertical;
Os degraus das escadas devem estar livres de substâncias que provoquem
escorregões, tipo óleo, água, barro, etc. Escadas retas devem atingir pelo menos 1 m
acima da plataforma ou patamar em que está apoiada;
Olhe para a escada e use ambas as mãos ao subir ou descer. Quando outra pessoa
não estiver segurando a escada, esta deve estar fixada por braçadeiras na parte
inferior e amarradas na parte superior, para evitar o deslocamento. Ao fixar esta
escada é necessário o auxílio de outra pessoa; Escadas fixas verticais ou tipo
marinheiro devem ter guarda-corpo a partir da altura de dois metros do piso.




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                            ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA


QUE FOR EXECUTAR.
Use sempre as vestimentas corretas e EPI’s para o serviço
Se for insuficiente leve ao conhecimento de seu supervisor ou encarregado
que tomará as devidas providências.

MÁQUINAS:
Não acione ou pare máquinas que não estejam sob sua responsabilidade;
Nunca opere máquinas para as quais não foi orientado;
Antes de ligar uma máquina observe se não há peças soltas ou ferramentas
deixadas sobre elas.

CONDIÇÕES INSEGURAS:
Se existirem condições inseguras nas áreas de trabalho, estas devem ser relatadas
aos encarregados ou responsáveis, membros da CIPA ou à Segurança para as
providências cabíveis.

ESCADAS;
Não corra nas dependências da fábrica;
Nas escadas segure nos corrimãos, não pule degraus ou corra sobre os mesmos.

NA DUVIDA?
Sempre que for iniciar um serviço novo peça informações para seu supervisor ou
encarregado. Em caso de dúvida, peça orientação novamente até ter certeza que
está utilizando o procedimento correto

ELETRICIDADE:
Nunca faça reparações elétricas, isto somente poderá ser feito por pessoal qualificado.

JAMAIS remova as proteções das maquinas.
JAMAIS retire placas de aviso, que não estejam sobre sua responsabilidade.

Normalmente as conseqüências do acidente afetam:

1 - O colaborador e seus familiares
O colaborador acidentado, poderá morrer, na maioria das vezes deixando sua família
desamparada, o que trará mudanças radicais na vida de seus familiares. Pode ficar
mutilado, sentir dores, etc... Conseqüentemente sua família sofrerá também.

2-    O empregador
Perde certa mão-de-obra que em muitos casos é de difícil substituição;
Perde tempo com a possível paralisação de tarefas ou máquinas;

Terá comprometimento com o rítimo de produção;
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Receberá imagem negativa junto à sociedade e aos órgãos Governamentais.

Lembre-se: o acidente é comprovadamente um péssimo negócio para o colaborador,
para sua família e também para a empresa, portanto, devemos evitá-los.

Procedimentos eficientes para evitar acidentes : seguir as normas de segurança
existente, usar EPI´S adequados quando necessário, conscientizar que “eu sou o
principal responsável por minha integridade física” , se auto-policiar com o objetivo de
não praticar atos inseguros e procurar sempre sanar, o mais rápido possível, condições
inseguras que possam existir em sua área de trabalho.




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                                          TABAGISMO.

O FUMANTE PASSIVO TAMBÉM CORRE RISCO DE ADQUIRIR DOENÇAS
PROVOCADAS PELO FUMO.


O fumante passivo (aquele que não fuma, mas convive com pessoas que fumam),
tem um risco de 30% de morrer por doença cardiovascular ou câncer do pulmão do que
quem não está exposto diariamente à fumaça dos cigarros.


Uma pesquisa realiza nos EUA revelou que 63% dos não fumantes estão exposto a
mais de uma hora de fumo passivo por semana, 35% a mais de dez horas e 16% a
mais de quarenta horas.


Sra. Amanda de Souza Presidenta da Sociedade de Cardiologia do Estado de São
Paulo, diz que a fumaça dos cigarros inalada regularmente por não fumantes pode
causar problemas cardíacos e circulatórios.


Segundo ela, substâncias do cigarro alteram a função das plaquetas (responsáveis
pela coagulação do sangue), facilitam a ocorrência da arteriosclerose (degeneração
das paredes das artérias) e prejudicam o trabalho do músculo cardíaco.


Com isso, os fumantes passivos ficam mais dispostos a complicações como anginas
(dor no peito), infartos e "derrames".


Um fumante emite dois tipos de fumaça: a derivada da queima do cigarro (85% da
"fumaça ambiental"), e a expirada após cada tragada (15%).


Há mais de quatro mil substâncias na "fumaça ambiental", quarenta delas são
cancerígenas.


A fumaça emitida pela queima do cigarro contém cinco vezes mais monóxido de
carbono (que diminui a capacidade do pigmento hemoglobina de transportar oxigênio),
três vezes mais benzopireno (relacionado a alguns tipos de tumores), e cinqüenta
vezes mais amônia (irritante para os olhos e pulmões).

Finalizando, os efeitos causados pela fumaça do cigarro dependem das condições de
ventilação do local, do número de horas de exposição ao cigarro e da quantidade de
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cigarros acesos no ambiente. Por isso, quando o fumante acender seu cigarro, é bom
lembrar que além de estar prejudicando a si próprio, está também afetando a saúde
das pessoas que estiverem por perto.




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                            TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

Para que haja uma combustão, é essencial a presença dos três elementos do triângulo
do fogo, o combustível, o comburente, a fonte de calor. Não existindo um desses
elementos, não se processara o fogo.


Em um ambiente industrial, temos materiais combustíveis (roupas, madeira, papel,
gasolina, graxa, óleo, etc.), comburente (oxigênio presente no ar atmosférico), fontes
de calor (soldagem e corte a quente, cigarros, fósforos, lâmpadas elétricas, tubulações
de vapor, solda elétrica, etc.


A prevenção consistirá em evitar que esses três elementos se combinem em condições
propicias que possibilitem a ignição.


Para tanto, é importante conhecer as principais causas de incêndios e as
características dos processos e materiais utilizados nas instalações que se quer
proteger.


Segundo estatísticas da "National Fire Protection Associaton", entidade americana que
desenvolve estudos nessa área, as fontes de incêndios mais comuns são:


     ·    eletricidade incluindo eletricidade estática = 21%


     ·    atrito = 14%


     ·    centelhas = 12 %


     ·    ignição espontânea = 8%


     ·    cigarros e fósforos = 8%


     ·    superfícies aquecidas = 7%


     ·    chamas abertas = 5%

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     ·    solda e corte = 4%

O conhecimento das causas de incêndio consagrou certas praticas como
recomendáveis para maior segurança do trabalhador e das instalações. Por exemplo:

É fato comum nas empresas usar, movimentar material inflamável. Exemplos: seção de
pintura, seção de corte e oxi-corte, trabalhos com solventes, depósitos de papel,
madeira, etc.


Fios expostos ou descascados podem ocasionar curtos circuitos, que serão origem de
focos de incêndio se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas.


Proibição de fumar nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis estocados.
Não se deve esquecer que todo fumante e um incendiário em potencial. (Ele conduz
um dos elementos essenciais do fogo: o calor.) Uma ponta de cigarro acesa poderá
causar incêndio de graves proporções.




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           SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO UMA QUESTÃO DE
                            CIDADANIA.
Planejamento Antes de iniciar suas tarefas o trabalhador deve ser informado sobre as
condições de trabalho, os riscos de sua função específica, e as medidas de proteção
coletivas e individuais (EPC e EPI) a serem adotadas.
       Esse desenvolvimento motiva o trabalhador a executar suas tarefas com maior
segurança contribuindo para a melhoria da qualidade e produtividade da empresa.

Normas de segurança, adquira este hábito
Não temos dúvidas de que, quando falamos de seguranças, como parte integrante das
atividades no trabalho, todos concordam quanto à necessidade de prevenir acidentes.
Mas em certos momentos há colaboradores que conscientes ou inconscientemente
deixam de observar certas normas de segurança, o que pode causar sérios acidentes.

Se um determinado colaborador em certos momentos ignora algumas normas de
segurança, na maioria das vezes ele e seus familiares serão os maiores prejudicados.

A este colaborador gostaríamos de fazer as seguintes perguntas:
 Cortaria seus dedos mínimos por achar que não os usa freqüentemente?
Deixaria que lhe cortasse as pernas, pois realiza suas atividades na maioria das vezes
sentado?
Gostaria de ser diferente, passar o resto de sua vida com um olho natural e outro de
vidro?
Gostaria de ter uma marca em seu corpo que o fizesse lembrar para sempre da última
empresa em que trabalhou?
CERTAMENTE, NINGUÉM DARIA RESPOSTAS AFIRMATIVAS.

Quando falamos em prevenção de acidentes, não podemos medir exatamente o
sucesso desta prevenção. Podemos medir os fracassos através dos coeficientes de
freqüência ou gravidade dos acidentes. Não temos fórmula para saber quantos dedos
deixaram de ser decepados, quantos olhos permaneceram intactos, quantas dores e
sofrimentos foram evitados e quantas vidas foram salvas.

Lembre-se : seguir fielmente as normas de segurança, usar EPI´S adequados, praticar
ações preventivas, conscientizar que eu sou o principal responsável por minha
integridade física e que quando me precavenho em não me acidentar os maiores
beneficiados são: “meus familiares e eu”.




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                                   ATRIBUIÇÕES DA CIPA
A CIPA tem por objetivo desenvolver atividades voltadas não só para a prevenção de
acidentes do trabalho, mas também à proteção da saúde dos trabalhadores, diante dos
riscos existentes nos locais de trabalho. Para isto, a CIPA tem as seguintes atribuições,
previstas na NR 5:
     a) identificar os riscos do processo do trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria de SESMT, onde
houver;
          b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
      c) participar da implantação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
         d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
        e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
    f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
          g) participar, com o SESMT onde houver, das discussões promovidas pelo
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados a segurança e saúde dos trabalhadores;
         h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde
dos trabalhadores;
     i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde do trabalho;
      j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordo e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança do
trabalho;
       l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da
análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução
dos problemas identificados;
     m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
    n) requisitar à empresa cópias das CAT emitidas;
        o) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
   p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
Algumas observações com relação a esta lista de atribuições:
1 – Como será visto adiante, a maioria das empresas, em particular as de pequeno
porte e médio porte, não tem SESMT. Apesar de ser uma desvantagem, isto não
impede que a CIPA leve adiante as atribuições que deveria repartir com o SESMT, se
este existisse.
2 – O anexo ll corresponde a uma ficha de investigação e análise de acidentes.

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                                              RUÍDO

RUÍDO DEFINIÇÕES:

SUBJETIVA;
É toda sensação auditiva desagradável ou insalubre.
FÍSICA;
É todo fenômeno acústico não periódico, sem componentes harmônicos definidos.
       O ruído é um dos problemas mais comumente encontrados nos ambientes de
trabalho. O risco mais conhecido relacionado com a exposição ao ruído de intensidade
é a perda da audição. As características mais importantes desta perda auditiva são:
1 – A perda da audição depende do tempo de exposição e da intensidade do ruído.
2 – A perda auditiva, em geral, ocorre lentamente e de modo progressivo, podendo
demorar anos para se tornar grave. Uma exceção neste tipo de evolução é, por
exemplo, a ocorrência de explosões com ruído de elevadíssima intensidade; nessas
circunstâncias a perda auditiva pode ser súbita e imediata.
3 – A perda da audição por exposição a ruído é irreversível e não tem recuperação ou
tratamento.
O que se pode fazer é detectá-la em fase inicial e evitar que piore afastando o
trabalhador da exposição ou protegendo adequadamente.
4 – Como a redução da audição, em geral ocorre muito lentamente, o trabalhador
demora para perceber está deficiência, só percebendo-a quando já está grave. Nas
fases iniciais, o trabalhador escuta as vozes das pessoas, mas tem dificuldade para
compreender o que estão falando. Muitas vezes a deficiência é descoberta a partir de
reclamações dos companheiros de trabalho; para eles, o trabalhador está ficando surdo
por não escutá-los. Outras vezes é a família que reclama de que ele está assistindo
televisão ou escutando rádio com o som muito alto.
5 – Um sintoma que acompanha com freqüência a perda auditiva por ruído é o
surgimento de zumbidos nos ouvidos. Pelo desconforto que causam, os zumbidos
incomodam, às vezes, mais que a própria redução da audição.
6 – A audiometria é um exame em que se mede a capacidade da audição e que
permite a detecção da perda auditiva por ruído já nas fases iniciais. A sua realização,
por conta da empresa, é obrigatória em todos os trabalhadores expostos, mesmo
quando eles recebem protetores.




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                            PROTEÇÃO DE PARTES MÓVEIS

A fonte mais freqüente de acidentes com máquinas são as suas partes que se
movimentam. A proteção destas partes, com a finalidade de evitar o contato acidental
do trabalhador, é o aspecto mais importante de proteção de máquinas e equipamentos.
Podemos dividir as partes móveis das máquinas em duas categorias:
1 – os mecanismos de transmissão de força, que são as engrenagens, correias,
alavancas, etc., que transmitem a força mecânica gerada pelos motores;
2 – as ferramentas que executam suas operações sobre a peça que está sendo
trabalhada.
Do ponto de vista preventivo, a importância desta classificação das partes móveis está
em que os mecanismos de transmissão de força, quase sempre podem ser isolados
do contato com o operador da máquina através do uso de anteparos adequados ou
enclausurados (isto é, colocados em um recipiente que os isole do ambiente ao redor).
Isto pode ser feito sem grande dificuldade técnica e sem que atrapalhe ou prejudique a
operação da máquina.
Já não é o que acontece em relação aos pontos de operação das máquinas onde as
ferramentas executam seus movimentos. Isto porque o trabalhador precisa, pelo
menos, colocar e retirar as peças que estão sendo trabalhadas, como é o caso das
máquinas semi-automáticas.
As medidas preventivas em relação aos pontos de operação são as mais diversas
possíveis e dependem de cada tipo de máquina. Podem variar desde a automação
completa da máquina, dispensando o trabalhador de qualquer contato manual com o
ponto de operação, até a redução do ritmo de trabalho de modo que a diminuição da
velocidade dificulte o aparecimento de erros na operação da máquina, causa
importante de acidentes.
Outro tipo de risco importante que surge nos pontos de operação é o arremesso e
projeção de partículas e fagulhas, especialmente naqueles em que as ferramentas ou
peças são submetidas a movimentos rotatórios.
Em máquinas como o esmeril isto é muito comum, e o perigo maior é dos olhos serem
atingidos.
Menos comuns, porém de maior gravidade, são os acidentes em que se quebra um
pedaço de peça que está sendo trabalhada ou da ferramenta utilizada e estes objetos
são arremessados contra o operador da máquina ou alguém que esteja passando por
perto. Pela velocidade com que são projetados, estes pedaços de material tornam-se
verdadeiros projéteis e, se atingem alguém, as conseqüências podem ser graves. Há
muitos casos de morte que são conseqüência de tais acidentes.
A proteção contra este tipo de risco pode ser feita através da instalação de anteparos
ou do enclausuramento do ponto de operação. Outro cuidado é a utilização de
ferramentas sem defeitos e de boa qualidade, além de dispositivos de fixação
adequados para o aprisionamento da peça que será trabalhada.
Resumindo, para a avaliação das condições de segurança de determinada máquina, é
indispensável:
1 – Observar todas as partes móveis da máquina e verificar se os dispositivos de
proteção estão corretamente posicionados, ou mesmo instalados, para evitar o contato
acidental com essas partes, seja do operador seja de alguém que esteja passando.

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2 – Identificar a possibilidade de haver risco de arremesso de objetos e partículas do
ponto de operação e as medidas preventivas necessárias para evitar ou reduzir este
risco.




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                                  PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capacetes: Devem ser utilizados sempre que trabalharem em área onde existir risco de
queda de materiais, sempre que existir perigo aéreo, ou risco de queimaduras ou
choque elétrico. Sempre deve ser utilizado dentro das casas de máquinas, mesmo com
as máquinas desligadas.
Os capacetes são projetados para protege-lo de impactos e penetrações, caso sua
cabeça seja atingida por algum objeto, ou até mesmo de choques elétricos e
queimaduras.
Os capacetes são projetados para absorver particularmente os impactos. A suspensão
do capacete (carneira), representada pelas cintas localizadas na parte interna, é um
dispositivo de suma importância quanto a absorção de impactos. Ela é regulável e deve
ser ajustada para firmar o capacete e mante-lo, principalmente sua parte superior, a
uns 4 centímetros acima da cabeça do usuário.
Os capacetes resistem a impactos como por exemplo, de objetos pesando 4 quilos
que, acidentalmente, caiam de uma altura de um metro e meio. Ou ainda, de um
martelo de um quilo que caia de uma altura de seis metros sobre sua cabeça.
Os capacetes devem apresentar leveza, resistência ao calor, impermeabilidade,
isolamento quanto a passagem de corrente elétrica, etc.
Existem três classes de capacetes:
Classe A: fabricados de material isolante, com resistividade de até 2.200 volts e
resistentes a impactos.
Classe B: fabricados de material isolante, com resistividade de até 20.000 volts e
resistentes a impactos.
Classe C: são capacetes resistentes a impactos, mas que não possuem características
para trabalhos diante de fios ou cabos energizados nem de produtos químicos.
O capacete deverá ser usado com a aba frontal voltada para frente. O objetivo desta
aba é o de proteger o rosto da pessoa contra a queda de objetos.

Atenção: não use gorro ou bonés embaixo do capacete, nunca deixe o capacete
atirado em qualquer lugar ou despreze na execução de uma tarefa, pois o uso desse
equipamento poderá ser em muitos casos o diferencial entre a vida e a morte.




                       PROTEÇÃO DOS BRAÇOS, MÃOS E TRONCO
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Luva mista: Palma em raspa de couro, dorso em lona leve, punho em lona de 20 cm.
São usadas em operações gerais, com risco médio de corte e queimadura na mão e
ante braço.
Luva em vaqueta: Mão em vaqueta, punho em raspa ou lona grossa de 20cm. São
usadas em serviços de solda elétrica, oxi - acetileno, colagem de isolações.
Luva de látex: São usadas em serviços de manuseio de produtos químicos em geral,
com exceção dos tipos altamente concentrados (ácido sulfúrico, soda cáustica, ácido
clorídrico,...).
Luva de pvc: São usadas em serviços de manuseio de produtos químicos e corrosivos,
inclusive os do tipo altamente concentrados.
Luva de raspa de couro: Com reforço total - palma e dedos. São usadas em serviços
com auto risco de corte nas mãos e ante braço (manuseio de chapas e peças
cortantes).
Luvas de malha: Malha de algodão. São usadas em serviços que não ofereçam riscos
de corte nas mãos.
Mangas de raspa de couro / vaqueta: São usadas em serviços de solda elétrica.
Servem para a proteção contra radiação não ionizante e também contra respingos de
solda.
No trabalho, as mãos contribuem decisivamente para tornar você um trabalhador hábil
e valioso. Apesar da grande importância que representa as mãos no desenvolvimento e
no atendimento de nossas necessidades, a maioria das pessoas não atenta para os
cuidados quanto a adequada preservação contra os riscos.

TRONCO.
Avental em raspa de couro: São usados em serviços de solda elétrica e solda ponto.
Servem para a proteção contra partículas quentes e radiação não ionizante.
Avental em pvc: São usados em serviços de manuseio de produtos químicos
corrosivos, inclusive ácido e soda cáustica.
Capa de chuva ou calça e jaqueta de trevira: Devem ser utilizadas em serviços de
adicionar produtos químicos e na limpeza de equipamentos.




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                              PARADAS DE MANUTENÇÃO

Todas as atividades de uma parada de manutenção são consideradas especiais pelo
fato de não serem atividades normais do dia a dia.

Uma parada de unidade envolve mais riscos do que paradas gerais, visto que as
demais áreas continuam operando interligadas.

Os principais passos a serem seguidos para uma parada de manutenção com
normalidades são os seguintes:
- Refletir sobre segurança no início dos trabalhos;
- Cumprir e fazer cumprir a sistemática de liberação de serviços;
- Encarar a Permissão para Trabalho – PT, como uma Análise Preliminar de Riscos;
- Planejar a execução das tarefas e cumprir a seqüência de passos que for
   estabelecida;
- Não permitir atropelos, eles são inimigos do sucesso;
- Tirar todas as dúvidas com a liderança e pessoal de operação;
- Cuidar do arranjo físico (ordenação e arrumação) nos locais de trabalho;
- Relatar todos os riscos potenciais, solicitando a contratante, auxilio para soluciona-
   los os minimiza-los;
- Nos trabalhos em altura, exigir qualidade na montagem de plataformas de andaime
   conforme padrões estabelecidos;
- Controlar os resíduos e rejeitos gerados encaminhando-os para a disposição
   adequada;
- Usar todos os EPI,s indicados para o seu trabalho, conservando-os sempre
   disponíveis nos locais de trabalho, pois é lá que os riscos estão presentes;
- Comunicar imediatamente ao seu líder ou ao pessoal da operação ou da
   segurança, qualquer situação de risco, incidente ou lesão;
- Nunca contar com a sorte, é necessário que façamos certo, acertando na primeira
   vez que fizermos.

Um bom dia é um dia sem acidentes.




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                                              INCIDENTES

O que é um incidente?

E um quase acidente. E uma ocorrência imprevista e indesejada que possui potencial
de gerar dano pessoal, material, ambiental ou o comprometimento da continuidade
operacional.

Cada colaborador ou contratado, é responsável por zelar pela sua integridade física e
de seus colegas, cabendo a si as ações necessárias para a prevenção de qualquer tipo
de perda no de atividades profissionais e a comunicação dos incidentes ocorridos em
sua área de atuação.

O líder deve garantir o caráter preventivo da comunicação dos incidentes, promovendo
junto aos seus liderados sob sua responsabilidade, as ações necessárias para a
efetividade deste procedimento.

O líder também é responsável pela investigação e analise dos incidentes relatados por
sua equipe e pelas ações preventivas e corretivas necessárias para eliminação das
causas.

Todo o incidente terá tratamento formal, devendo ser registrado por escrito, investigado
e as ações de controle monitoradas quanto a sua implantação. Através R.N.C. –
Relatório de Não Conformidade.

O incidente deverá ser comunicado pelo colaborador ou contratado responsável pela
detecção do problema seguido as sistemáticas anteriormente citadas.

Ações Corretivas: o responsável pelo Relatório de Comunicação deve tomar ações
imediatas para a eliminação ou controle dos riscos potenciais. Após a análise devem
ser providenciadas as ações corretivas de caráter permanente. As ações corretivas
geradas pelos incidentes devem ter suas execuções priorizadas.
Quando necessário, um profissional de Segurança e meio ambiente poderá assessorar
os responsáveis pela investigação e adoção das ações de controle.

Acompanhamento das Ações: as ações corretivas e preventivas geradas pelos
incidentes serão acompanhadas pelo responsável por segurança, saúde e meio
ambiente da área envolvida nesses registros. Todos os colaboradores e contratados
serão permanentemente informados sobre o andamento das ações decorrentes de
incidentes.




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                                   ROTEÇÃO DOS OLHOS

 Você sabia que 80% do que está a nossa volta é percebido pelo sentido da visão?

Pois é pesquisas internacionais apontam. Se perdermos a visão deixamos de receber
cerca de 80% do que está a nossa volta.
Hoje 20.5% dos acidentes que ocorrem com equipes de manutenção envolvem lesões
nos olhos. Atualmente tem ocorrido lesões simples, mas se ocorrer uma perda de visão
o quê faremos, alguém já pensou nisso?

Você conhece algum deficiente visual (cego) que trabalhe numa planta petroquímica?

Cuidar da qualidade de vida no trabalho, preservando a segurança e a saúde é nossa
responsabilidade. No entanto. O quê temos feito para preservar a qualidade da nossa
visão?

Participar do programa de saúde prestando os exames solicitados e das Campanhas
de prevenção de Acidentes promovidas pela empresa já é um grande passo, por isso,
não se mantenha indiferente, participe destes programas, pergunte, questione, tire
suas dúvidas e acima de tudo respeite as normas e procedimentos de segurança.

Nas nossas tarefas diárias podemos ter os olhos atingidos por: fagulhas, rebarbas,
poeiras, fuligens, respingos, químicos e radiações luminosas intensas (raios luminosos
de solda e oxicorte).

Para nos protegermos contra esses riscos contamos com normas e procedimentos de
segurança e equipamentos de proteção coletivas e individuais os quais podemos
destacar:

-     Protetores contra radiação luminosa;
-     Protetores contra partículas mutidirecionais (fagulhas e rebarbas);
-     Protetor facial;
-     Óculos de proteção contra impacto;
-     Óculos de proteção contra respingo;
-     Óculos com lentes escuras para radiação luminosa:
     Como vimos, há séries de recursos para prevenirmos lesões nos
olhos, basta praticarmos as orientações de segurança adotadas pela
empresa.

É nossa responsabilidade, todos os dias planejarmos as nossas atividades e
praticarmos as orientações de segurança para cada tarefa.
       Veja a vida com bons olhos, cuide deles hoje para não sofrer amanhã!

Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin   Data: 05/07/04            Rev:   Pág: 24
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                                  CINTO DE SEGURANÇA

Toda vez que você for fazer um trabalho em condições que possa ocorrer uma queda
ou acima de dois metros de altura do piso, use sempre o cinto de segurança.

O único cinto de segurança autorizado para uso nos trabalhos em altura é o cinto de
segurança tipo pára-quedista. Este tipo de cinto distribui o peso do corpo em queda
livre por vários pontos, entre os quais as duas coxas e o peito, assim minimizam
possíveis lesões na coluna pelo impacto de tração no estiramento do talabarte (cabo
com gancho que prende o cinto).

Esta garantia não existe caso a pessoa esteja usando um cinto de segurança do tipo
abdominal. O cinto do tipo abdominal (que envolve a cintura) somente poderá ser
usado como um limitador de distância horizontal.

Antes de se iniciar um trabalho em alturas deverá ser estudadas uma ou mais formas
seguras para se prender o cinto de segurança. Se não houver uma opção melhor
deverá ser esticado um cabo de aço de dimensões adequadas (mínimo de 3/16”) para
que se possa prender o cinto e permitir o deslocamento do usuário.

Desta forma, trabalhos executados em pipe-rack, telhados e assemelhados somente
poderão ser feito com a fixação prévia deste cabo de aço, da mesma forma, que
deverá ser preparado um “piso seguro” feito com pranchões sobre a estrutura do pipe-
rack ou telhado.

Sob nenhuma hipótese deverão ser usadas cordas de fibras naturais ou sintéticas para
prender o cinto ou para o deslocamento em alturas.

Nos deslocamentos verticais sem proteção por guarda corpo, deverá ser usado cinto de
segurança conectado a um dispositivo trava-quedas.

Durante a montagem e desmontagem de andaimes deverá ser usado o cinto de
segurança. Os trabalhos feitos sobre andaimes também deverão prever o uso do cinto
de segurança.

Portar o cinto de segurança é diferente de usar o cinto de
segurança, use o seu, prenda-o adequadamente e preserve
sua vida numa queda.




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                            ORDEM, ARRUMAÇÃO E LIMPEZA

       Ordem, arrumação e limpeza fazem parte das nossas atribuições, seja qual for a
nossa atribuição ou profissão.
       Conserve limpo o banheiro, o vestiário e o refeitório, esses ambientes foram
projetados e construídos para o seu conforto e bem estar.
       Todos nós, todos os dias geramos uma série de resíduos, papéis, copos
plásticos, latas de refrigerante, restos de lanche etc. Esses resíduos devem ser
adequadamente separados de acordo com o programa seletivo de coleta seletiva de
cada empresa.
       Planeje seu trabalho de forma a minimizar o desperdício e a geração de rejeitos
e garantir a ordem e a arrumação da área.
       Após concluir uma tarefa, aja com responsabilidade, revise o local de trabalho,
recolha todas as ferramentas e proceda a limpeza da área, deixando-a da forma que
recebeu da operação.
       Na oficina, mantenha a arrumação da área sob sua responsabilidade, deixe as
passagens sempre livres e desimpedidas e nunca obstrua os acessos aos
equipamentos de emergência (extintores, abrigos de mangueira, macas etc.).
       Ao armazenar materiais e peças, mesmo que seja temporariamente, faça de
forma planejada e organizada.
       Quando fizer lanche ou tomar café, não suje a oficina, lembre-se que as pessoas
da limpeza não estão a sua disposição, colabore para manter saudável o seu ambiente
de trabalho.
       Cada um de nós, onde quer que estejamos, somos responsáveis pelo ambiente
a nossa volta. Para melhorarmos a nossa qualidade de vida é necessário assumirmos
responsabilidade, para isso basta fazer o mínimo – não sujar e desorganizar o que está
limpo e organizado.

      Þ Você abriu, feche.                              Þ Pediu emprestado, devolva.
      Þ Acendeu, apague.                                Þ Não sabe como funciona, não
                                                          mexa.
      Þ Ligou, desligue.                                Þ Tem dúvidas. Informe-se.
      Þ Desarrumou, arrume.                             Þ É de graça, não desperdice.
      Þ Sujou, limpe.                                   Þ Não lhe diz respeito, não se
                                                          intrometa.
      Þ Está usando algo, trate com carinho             Þ Não sabe consertar, providencie o
        e cuidado.                                        conserto e chame quem o faça.
      Þ Quebrou, conserte.                              Þ Não sabe fazer melhor, não
                                                          critique.
      Þ É agradável um local organizado,                Þ É gostoso um lugar limpo.
        em ordem e arrumado.                              Conserve-o limpo.
      Þ Prometeu, cumpra.                               Þ Lugar de pontas de cigarro é no
                                                          cinzeiro.

Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin   Data: 05/07/04            Rev:     Pág: 26
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      Þ Comprometeu-se, seja responsável.               Þ Lugar de lixo é no lixo.
      Þ Não veio ajudar, não atrapalhe.                 Þ Produziu lixo, dê o destino certo.

                                     DESVIO DE FUNÇÃO

A empresa onde trabalhamos e como uma grande maquina, onde cada um de nos tem
uma missão, uma especialidade, uma função a desempenhar como cada peça dessa
maquina.

As dúvidas e as incertezas são fatores comportamentais que contribuem decisivamente
para os acidentes.

“POR ISSO, NÃO FAÇA TRABALHOS PARA OS QUAIS VOCÊ NÃO FOI TREINADO”

Não improvise ferramentas, não altere as proteções existentes. Fazer bem feito,
significa fazer com qualidade e segurança e acertar na primeira que fizer.

Não tente operar maquinas e usar ferramentas e equipamentos que você não conheça
muito bem.

Para operar esmerilhadeiras, guindastes, caminhões, fazer soldas, instalações e
manutenção elétrica etc., cada colaborador precisa ser treinado, habilitado e
credenciado pela empresa.

Lembre-se: estamos credenciados pela empresa a executar as tarefas para quais
fomos habilitados, qualquer disposição em contrário será considerado desvio de
função, portanto, falta disciplinar grave.




Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin   Data: 05/07/04            Rev:       Pág: 27
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                             SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO

Objetivo:

Atuar de forma segura quando ás sinalizações e isolamentos.

Recomendações de segurança:

     1.  para sinalizar uma área. Solicite o material no trailer da segurança do trabalho;
     2.  não desarme o isolamento de um outro serviço, para isolar o seu;
     3.  comunique aos responsáveis se encontrar um isolamento arriado;
     4.  não ultrapasse os isolamentos. Eles estão ali para proteger a todos;
     5.  o isolamento não deve ser feito apenas por fitas. Utilize também plascas de
         sinalização.
     6. para fumar, localize o fumador que é o local indicado.
     7. obedeça as placas de sinalização de trânsito;
     8. ao final do serviço desarme o isolamento e devolver o material ao trailer da
         segurança;
     9. qualquer serviço com risco de queda de material e possível queda de pessoas,
         deve ser sinalizado e isolado.
     10. qualquer serviço de içamento de carga tem que ser sinalizado.
     11. o desrespeito à sinalização será considerado falta grave.
     12. nos serviços de qualquer espécie (carga, andaimes etc.) não ultrapassá-lo de
         forma nenhuma.
     13. só poderá ficar dentro da da área isolada, aqueles que estiverem realizando os
         serviços.
     14. estime com folgas a área a ser isolada e utilize as placas adequadas. Nunca
         deixe áreas de risco fora do isolamento.
     15. colabore orientando trabalhadores que porventura descumprirem o isolamento.

Seja “vivo”obedeça a sinalização! Observe sempre a sinalização das áreas




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                            PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR

Antes de executar uma tarefa estude detalhadamente todos os aspectos de segurança
envolvidos. Muitos acidentes podem ser evitados se isto for praticado no dia a dia.

“Nenhuma tarefa é tão importante e urgente que não possa ser planejada e executada com
segurança”

Discuta com seu líder os seguintes aspectos antes de iniciar uma tarefa.

-    Haverá trabalhos em local elevados?Será necessário montar andaime? O andaime
     esrá em perfeitas condições, protegido contra queda de pessoas e materiais?
-    Ocorrerá trabalho em espaço confinado? Foram tomadas todas as medidas de
     proteção em conjunto com a operação? Haverá a necessidade de providenciar
     exaustão e ventilação? Onde colocar? Quem irá instalar? Como irá instalar?
     Quando irá instalar? Haverá a necessidade de suprimento de ar para respiração?
     Quem, como, quando e onde irá instalar?
-    Haverá a necessidade do uso de quais EPI,s?
-    Haverá a necessidade de instalar algum esquema especial de prevenção contra
     incêndio? Qual/ onde instalar? Quem irá providenciar?
-    Haverá a necessidade de providenciar algum recurso para eventual remoção de
     acidentado?
-    Que outros profissionais, equipamentos, ferramentas e máquinas serão
     necessários?
-    Para cada etapa de execução da tarefa quais são os possíveis riscos de acidentes?
-    Para cada um dos riscos possíveis quais são as medidas de prevenção que devem
     ser adotadas?

Você não é somente mão de obra, você também pensa, dá sugestões, propõe
alternativas e é maior responsável pelo sucesso do seu trabalho. Tudo depende de
você – pense nisso!




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                                              CILINDROS

Guarde os cilindros em posição vertical, apropriadamente presos, com correntes, com
as válvulas fechadas e com os capacetes, quando não em uso.
Manômetros, reguladores e acessórios devem ser adequados e aprovados para os
gases empregados.
Manômetros, reguladores e acessórios, somente devem ser reparados e aferidos por
funcionários treinados, ou contratados externos qualificados.
Possíveis vazamentos de cilindros e conexões, devem ser testados com água e sabão,
ou detectores de vazamentos apropriados e aprovados.
Teste de vazamento com chamas abertas são expressamente proibidos.
Cilindros, nos quais, os vazamentos não podem ser detectados com procedimentos
normais de manutenção, devem ser transferidos para local seguro fora do prédio.
Os acessórios não podem ser conectados aos cilindros sem o regulador de pressão
apropriado. O uso sem o regulador poderá resultar na quebra do acessório ou
explosão.
Não é permitido o uso de qualquer cilindro sem o seu rótulo de identificação.
Quando do uso do gás oxigênio, as mãos, luvas e roupas, devem estar totalmente
livres de graxas e óleos.

MANUSEIO DE CILINDRO
A válvula do cilindro de gás comprimido deve estar na posição fechada, para evitar a
possibilidade de vazamentos.
A capa metálica do cilindro (protetor da válvula), deverá estar fixada de forma segura.
Devem ser tomados cuidados, para que os cilindros de gás comprimido, não sofram
choques ou quedas.
Usar um carrinho apropriado, com os cilindros amarrados por correntes ou cintas,
quando tiver que transportar ou subir escadas com os mesmos.
Para distâncias curtas (máximo 5 metros), incline o cilindro e role-o sobre o fundo.
Nunca arraste o cilindro ou role-o deitado.
Nunca use a capa metálica do cilindro como alça de elevação.
Nunca eleve os cilindros com cordas , correntes ou magnetos.
Coloque o cilindro imediatamente na posição vertical, após a movimentação ser
completada.
Cilindros de gás comprimido somente podem ser transportados em carros abertos,
devendo sempre estar na posição vertical e fixados nos devidos suportes.

ESTOCAGEM DE CILINDRO
Todos os cilindros de gases comprimidos, devem estar estocados em área afastada
dos locais de trabalho, própria para armazenagem desses recipientes.
Quando os cilindros estiverem em obras, estes devem estar na posição vertical e
amarrados por correntes.

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Não devem ser estocados cilindros de gases comprimidos nas áreas de trabalho,
exceto os que estiverem em uso.
A válvula do cilindro de gás comprimido, deve estar com o capacete protetor na posição
fechada, para evitar vazamentos.
Os cilindros com suspeita de vazamentos ou com vazamentos, não devem ser
guardados na
área de estocagem. Estes devem ser afastados para um local aberto e ventilado, onde
não haja circulação de pessoas, deixando-se vazar o seu conteúdo e mentendo-se na
posição vertical. Nunca tente estancar um vazamento.
Os cilindros devem ser estocados na posição vertical, com a válvula para cima e
devidamente presos, por correntes, para evitar quedas.
Manter todos os cilindros longe de chamas abertas, faíscas, aquecedores e materiais
que queimem com facilidade.
Manter cilindros de gás combustível (acetileno, glp, propano), separados dos cilindros
de oxigênio, no mínimo seis (6) metros de distância ou separados por uma parede a
prova de fogo, com 30 cm de espessura.
Os cilindros vazios devem ser estocados separados dos cheios, e devem estar
claramente identificados como vazios.
Providenciar ventilação adequada, caso necessário, nas áreas de estocagem.
Todas as áreas onde houver cilindros de gases comprimidos devem estar sinalizados
com as Folhas de Dados de Segurança de Materiais (FDSM), dos produtos ali
armazenados




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                                   ACIDENTES X LESÕES
Os acidentes de trabalho, em função de suas lesões, podem ser classificados da
seguinte maneira:

· Acidente sem afastamento: é todo acidente que possibilita ao acidentado voltar às
  suas atividades habituais imediatamente após ao acidente.

· Acidente com afastamento: é todo acidente que impossibilita o acidentado de voltar
  às suas atividades até o dia imediatado ao acidente.

· Acidente com incapacidade temporária parcial: é a perda de parte da capacidade
  para o trabalho por um determinado período, não afastando o acidentado da
  empresa.

· Acidente com incapacidade temporária total: é a perda total da capacidade para o
  trabalho por um determinado período.

· Acidente com incapacidade permanente parcial: é a redução de parte da capacidade
  para o trabalho, impossibilitando a execução de algumas tarefas. Normalmente este
  acidente deixa seqüelas que poderão dificultar o convívio do acidentado na
  sociedade.

· Acidente com incapacidade permanente total: é a perda total da capacidade de
  trabalho em caráter permanente. Este acidente poderá também excluir o acidentado
  do convívio na sociedade, trazendo sérios transtornos e dificuldades para si e
  também para seus familiares.

Lembre-se: Nenhum acidente é desejável, tanto para a empresa como para os
colaboradores, pois estes poderão trazer sérios prejuízos para ambos.




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                            MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Em nenhuma hipótese deve-se permanecer embaixo de cargas suspensas.

Por mais segura que seja uma operação de levantamento de cargas existe sempre a
possibilidade de alguma falha.
As cargas deverão ser erguidas sempre no plano vertical, sem “arrastes” e, o seu
direcionamento deverá ser por meio de cordas guias, proibindo-se o uso direto das
mãos para proporcionar estabilização e/ou direção pouco será permitido que as cargas
circulem sobre pessoas.

Durante o levantamento de cargas deverá ser feito um isolamento da área de ação da
lança do guindaste e este isolamento deverá ser respeitado obrigatoriamente.

Os locais onde as cargas permanecerão provisoriamente deve ser adequado a força
peso que será exigida. Nesses casos, deverá ser providenciado berços apropriados,
dormentes ou outros recursos que garantam a disposição segura da carga.

A operação de máquinas de carga é atribuição exclusiva de profissionais
habilitados e credenciado pela empresa mediante treinamento especifico e avaliação
médica compatível, sendo que o acesso desses equipamentos e sua operação em
áreas industriais, deverá ser autorizada por Permissão de Trabalho.

Peçãs e equipamentos somente poderão ser transportados até os locais de trabalho
em caminhões apropriados, com a carga solidamente amarrada a carroceria. O
arranjo físico da área deve permitir a circulação desembaraçada de pessoas e
equipamentos. A carga que ultrapassar as dimensões da carroceria deverá ser
sinalizada com bandeirolas vermelhas.

É expressamente proibido o uso de cordas para a movimentação de materiais. Os
cabos, correntes, laços cintas, estropos moitões e polias deverão ter inspeção periódica
garantida e as peças danificadas devem ser consertadas imediatamente, caso não seja
possível o conserto, esses equipamentos e acessórios deverão ser descartados.

O transporte de materiais executados por meio de carrinhos, deverá atender todas as orientações
anteriormente citadas. Deve-se ainda buscar manobrá-los de forma a evitar lombalgias e que as
rodas venham ferir os pés dos usuários.

Respeite estas regras, não cometa nem permita negligências!




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             UTILIZAÇÃO DE EPI’S NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS


PROTEÇÃO DA CABEÇA

·    Quando na movimentação de cargas com operações de pontes rolantes, é
     necessário a utilização de capacetes, pois corremos o risco de bater a cabeça em
     ganchos, cargas movimentação ou mesmo em objetos parados, o capacete é
     indispensável em qualquer lugar onde exista possibilidade de se machucar a
     cabeça.


PROTEÇÃO DOS PÉS

·    Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem cair objetos sobre
     os mesmo. Quando o movimentador esta prestando atenção á carga, ele esta
     sujeito abater os pés em objetos pontiagudos, machuca-los tornando-se
     indispensável uso de botas ou sapatos com biqueira de aço.


PROTEÇÃO DAS MÃOS

·    Toda a movimentação de cargas deve ser feita com a mãos protegidas, utilizando-
     se luvas de vaqueta ou raspa de couro para protege-la de: arames soltos ou cabo
     de aço, farpas de madeiras ou cunhas e caibros, bem como os cantos vivos de
     cargas.


PROTEÇÃO DOS OLHOS

·    Utilizar nos casos onde movimentação de carga é realizada em local onde existe
     exigência de óculos ou então quando o risco de lesão aos olhos ficar evidenciada.




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                                   QUEDA DE MATERIAIS

Tome todas as precauções possíveis contra a queda de materiais
Todos os pisos de andaimes, balancins, elevadores e plataformas elevadas de trabalho
devem ser mantidos limpos e desobstruídos permanentemente.

As atividades sujeitas ma este risco deverão, no planejamento de cada tarefa, prever o
uso de baldes metálico providos de alças para o recolhimento de parafusos, porcas,
rebites, peças, ferramentas, pedaços de tubos, pontas de eletrodo, discos de desbaste
etc.

As peças de maior diâmetro como: pranchões, perfis, chapas, partes de equipamentos
e assemelhados devem ser mantidos em posição que evite o tombamento ou queda.
Estas peças, em principio não podem ficar soltas em níveis elevados. Caso tenha que
permanecer nesses locais, deverão estar travadas e amarradas.

Todos os materiais que precisarem ser movimentados por maquinas, deverão seguir
técnicas especificas de movimentação e de proteção. Essas atividades devem ser
executadas por profissionais treinados e habilitados.

É expressamente proibido jogar peças, ferramentas, dispositivos, pranchões, andaimes
de quadros, tubos de andaimes etc. tais itens deverão ser manipulados com cordas,
tanto na subida quanto na decida.

Não fique alheio, com os integrantes de sua equipe, colabore dando sua opinião, ela
poderá ser decisiva na proteção contra a queda de materiais.




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                            LIXADEIRAS E ESMERILHADEIRAS

Jamais retire a capa de aço de proteção da esmerilhadeiras pois sua função é a de
evitar que um pedaço de disco rompido atinja o usuário.

Um disco de desbaste ou por incrível que parece frágil e pode quebrar. Evite batê-los
contra o solo ou deixa-los em contato com umidade, fato este que viria fragilizar ainda
mais esse equipamento.

Um disco de 7”de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 rpm (rotações por minutos),
que é alguma coisa parecida com 288 Km/h. quando um disco abrasivo se rompe, cada
um dos seus pedaços sai numa direção diferente na mesma velocidade de rotação,
cortando o que aparecer na frente.

Este é o motivo pelo qual deve-se tomar uma série de cuidados antes e durante a operação de
esmerilhadeiras, erroneamente chamadas de lixadeiras:

Nunca use disco de corte sem depressão central; discos de corte sem depressão
central somente podem ser usados em máquinas do tipo “cut-off”, conhecidas como
“policorte”;

Use as ferramentas apropriadas para colocar ou remover os discos abrasivos. O certo
é usarmos um par de ferramentas, uma das quais conhecida como ‘forqueta”e uma
chave de boca; a chave de boca fixa o eixo da esmerilhadeira, enquanto que a forqueta
se encaixa nos furos do flange de fixação para apertar ou desapertar;

Não há necessidade de apertar com muita força pois o próprio sentido de rotação do disco
dará o aperto final adequado;

Não utilize esmerilhadeira que não estejam com plugue de tomada de corrente elétrica;

Antes de esmerilhar, deixe a esmerilhadeira funcionando com a face de operação
virada para o solo sem acostar nele por aproximadamente 30 segundos;

Com o motor desligado o disco continua girando por algum tempo, evite contatos
violentos com o piso, pois isto poderá trincar o disco;

Utilize os EPI`s adequados ou seja óculos de segurança sob protetor facial, blusão de
raspa, luva de raspa, botina de segurança, respirador contra pó e poeira e protetor
auricular;

Não permita que uma pessoa utilize uma esmerilhadeira sem um treinamento prévio.

Não passe próximo de pessoas com a lixadeira ligada sem óculos.



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                            OS PERIGOS DO ESMERILHAMENTO

Ruído, fragmento e fuligem oferecem riscos potenciais nas operações de corte e
desbaste por risco de abrasão.
Todos os aspectos á segurança do trabalho com discos abrasivos são fundamentais.
Entretanto, observa-se que não é dada a devida importância, por parte aos usuários,
para a adequada proteção aos riscos dessa atividade.
O uso incorreto ou negligente dos EPI`s pode causar doenças irreversíveis, sendo que
algumas delas podem levar à morte prematura.
Os principais riscos desse trabalho são:

     Þ Rompimento de disco;
     Þ Choque elétrico;
     Þ Projeção de partícula de metal incandescente e em alta velocidade (centelhas);
     Þ Ruído em níveis prejudiciais;
     Þ Poeiras desfavoráveis partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura
       de sólidos através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração,
       Peneiramento, Perfuração, Explosão, etc. (geralmente são maiores que 0,5
       micrômetros);
     Þ Posturas desfavoráveis (lombalgias e dores musculares);
     Þ Vibração (impactando antebraço, cotovelo e braço).

Como vimos, trabalhos com discos abrasivos podem provocar acidentes graves,
doenças e alteração fisiológicas diversas.
O melhor resultado em trabalhos com discos abrasivos pode ser alcançado com as
seguintes regras de segurança;

   Þ Sempre manipule e armazene os discos cuidadosamente;
   Þ Inspecione visualmente todos os discos antes da montagem;
   Þ Verifique se a rotação do motor não exede a rotação máxima de segurança
      impressa no disco;
   Þ Verifique os flanges de moagem, eles devem ser iguais e com diâmetro de pelo
      menos ¼ do total do disco;
   Þ Garanta que todas as peças a serem descartadas ou cortadas estejam
      firmemente apoiadas e ou fixadas;
   Þ Deixe o disco abrasivo funcionar em rotação de trabalho com proteção por, pelo
      menos um minuto antes de iniciar os cortes e ou desbastes;
   Þ Não force o disco contra a peça quando o motor diminuir visivelmente a rotação;
   Þ Sempre use proteção pessoal adequada óculos de proteção facial, protetor
      auricular, luvas de vaqueta e avental;
   Þ Verifique os cabos elétricos de ligação.
Não adote postura de risco, esteja atento ao trabalho, proteja-se e siga as
instruções de segurança. Isso fará a diferença.


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                                  CUIDADOS COM SOLDA

Trabalhos de soldagem geram uma série de riscos à saúde e ás instalações da empresa e requerem
métodos e proteções adequados.

A solda elétrica gera radiação não ionizantes conhecidas como infravermelho e ultravioleta, essas
radiações causam desde simples aquecimento até sérias queimaduras, principalmente nos olhos.
Por este motivo é que o soldador e seu ajudante devem proteger-se adequadamente usando:

     Þ Blusão e luvas confeccionadas em raspa de couro;
     Þ Gorro de algodão;
     Þ Botina de couro;
     Þ Óculos de proteção contra impactos (lente transparentes) sob a máscara de
       solda (inclusive o ajudante), lentes escuras filtrantes de tonalidades adequadas
       para o ajudante, conforme o tipo de soldagem a ser feita. As mãos na frente dos
       olhos não evitarão as queimaduras causadas pelas radiações da solda;
     Þ Capacete sempre que existir o perigo potencial de ser atingido por objetos que
       caem ou soltam-se.
     Þ Sinto de segurança tipo pára-quedista em condições que possa ocorrer uma
       queda e em trabalho acima de dois metros do piso.

Precações:

--Quando o aparelho não estiver em uso, mantenha-o desligado;
--Verifique sempre a tensão da rede em que irá ligar o aparelho (110V ou 220V);
--Limpe a máquina somente com um pano úmido, nunca use produtos químicos;
--Quando fora de uso, mantenha sua máquina desligada e coberta com uma capa de
proteção (nunca use capas plásticas comuns, elas não permitem a evaporação de
umidade, que prejudica os componentes eletrônicos);
--PERIGO: Não abra o gabinete metálico da máquina sob nenhuma hipótese. Este
equipamento trabalha com carga elétrica acumulada em alta tensão, que pode
provocar lesões corporais, mesmo com o equipamento desligado.

Aviso

     Þ NÃO toque equipamento elétrico se suas mão estiverem molhadas ou se você
       estiver numa superfície molhada;
     Þ NÃO carregue nem use isqueiros feitos de plástico ou outros materiais
       inflamáveis quando estiver perto de soldas. Faíscas do maçarico de solda
       podem causar ignição do isqueiro e causar explosões.




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                            TRABALHOS NO INTERIOR DE TANQUES
Quando precisamos executar trabalhos no interior de tanques, é muito importante que estejamos
conscientes que estes trabalhos envolvem enormes riscos de acidentes.

Portanto, é de suma importância para sua segurança e de seus companheiros
ficarem atentos a uma série de ações preventivas que podem evitar sérios
acidentes, que são:

1º - Ter em mão o formulário exclusivo de permissão para entrada em recipientes
e semelhantes, devidamente preenchido e assinado pelos responsáveis;

2º - Fixá-lo no equipamento onde está sendo executado o trabalho, em local
facilmente visível;

3º - Estar gozando de boa saúde. Em caso de dúvidas correlacionadas com sua
saúde, alertar seus superiores e procurar avaliação médica;

4º - Verificar se as linhas que levam ao seu interior foram raqueteadas e se, no
caso de nitrogênio, foram realmente isoladas;

5º - Certificar se a energia de seus agitadores foi interceptada conforme normas
existentes;

6º - Verificar se o equipamento foi lavado e neutralizado em tratamento preliminar
e conforme normas existentes;

7º - Manter ventilação e exaustão forçadas conforme normas existentes;

8º - Usar roupas e sapatos apropriados;

9º - Usar escada e cinto conforme norma existente.


Lembre-se: riscos inerentes são riscos do nosso dia-a-dia de trabalho onde não temos como
evitá-los. Porém, quando nos precavemos e seguimos fielmente as normas de segurança,
praticamente conseguimos anular os riscos de acidentes.




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                                              FIT TESTE

Cada colaborador designado a uma área que requer o uso de proteção respiratória,
deverá ser instruído e orientado sobre a necessidade do uso, limitações e cuidado com
os respiradores, bem como sobre as instruções da correta colocação e verificação do
ajuste e selagem do equipamento.

Os colaboradores que utilizam equipamento de proteção respiratória deverão ser
indicados para frequentar o curso de Proteção Respiratória ministrado pelo SEESMT,
conforme calendário emitido pelo setor de Treinamento e a reciclagem do treinamento
ocorrerá de dois em dois anos.

Anualmente o SEESMT realizará teste de ajuste e selagem – FIT TESTE – em todos
os colaboradores que utilizam equipamentos de proteção respiratória. Este teste será
aplicado aos novos colaboradores antes da entrada para o efetivo trabalho.

O FIT TESTE divide-se em três etapas:

1 - Avaliação Física
É a análise do estado físico do equipamento, como condições da borracha, vistoria de
válvulas, condições de limpeza e conservação, etc…
O equipamento de proteção só atenderá as expectativas se estiver limpo e em bom
estado de conservação.

2 - Procedimento de uso
Avalia-se a forma de colocação do equipamento pelo usuário, checando e orientando
quanto ao ajuste e técnica correta de colocação.
O equipamento de proteção individual só será útil se usado corretamente.

3 - Teste de Selagem
Nesta fase são testadas a sensibilidade individual do colaborador em percepção de
odores e a perfeita vedação do equipamento em seu rosto. Em caso de trocas de
Equipamentos de Proteção Respiratória o FIT Teste deverá ser efetuado novamente.
Este equipamento só proporcionará a proteção desejada se o mesmo estiver com uma
perfeita vedação. É totalmente indesejável ao usuário de protetor respiratório o uso de
barba, pois isto irá prejudicar a vedação do equipamento.
Com o objetivo de avaliar a vedação é utilizada primeiramente soluções para teste de
olfato e em seguida é realizado o ensaio de vedação, utilizando-se soluções e recintos
próprios, conforme critérios estabelecidos pelo Programa de Proteção Respiratória.

LEMBRE-SE: OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL SÃO OS NOSSOS
MELHORES AMIGOS, PORTANTO DEVEMOS USÁ-LOS E CONSERVÁ-LOS
ADEQUADAMENTE.



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                                QUANTO A FERRAMENTAS
As ferramentas:
Manuais devem ser mantidas em bom estado de manutenção , sem rebarbas, cabo
solto, etc., e não serão improvisadas;

Utilizar a ferramenta adequada para cada operação (chave não é martelo,
formão não é alavanca, chave de fenda não é formão);

As cabeças de talhadeiras, punções, martelos, etc., devem estar sempre em
ordem para evitar estilhaços;

Nunca jogar a ferramenta . Entrega-la nas mãos de quem a necessita ou pedir para
que venham pegá-la;

Não usar canos ou outros meios para aumentar o comprimento das chaves de boca,
chaves inglesa. Não portar Ferramentas nos Bolsos;

Não deixar ferramentas sobre escadas, vãos, parapeitos, andaimes, tetos e
outros lugares elevados de onde possam cair;

Ferramentas temperadas estilhaçam-se facilmente. Portanto, não bater em brocas,
limas serras, etc.;

Ferramentas e suas mãos

     Þ Chaves - Sempre que possível, use chaves de boca do tipo fechada ao invés
       das de boca aberta, para evitar que a ferramenta resbale, procure compatibilizar
       as dimensões da ferramenta que você usará, com o tipo da atividade
       desenvolvida e ao apertar uma porca, puxe a chave ao invés de empurrá-la.
     Þ Chave de fenda - Ao apertar um parafuso com chave de fenda, procure antes
       prender a peça numa morsa ou coloque-a sobre uma superfície plana.
     Þ Lâminas de corte - Mantenha-as bem afiadas, corte sempre em direção oposta a
       de seu corpo, use estiletes de lâminas retrateis sempre que possível. Nunca use
       estilete como chave de fenda e ao trabalhar com estilete veja se você tem
       espaço suficiente, nunca trabalhe em conjunto no mesmo material se seu
       companheiro esta usando um estilete. Não guarde estilete em caixa de
       ferramentas, o estilete deve ser guardado de preferência em painel e com
       lâmina para baixo, assim como chaves de fenda. Nunca abandone um estilete
       sobre assentos, para evitar que alguém possa sentar-se sobre ele e se cortar
       acidentalmente. Se você usa estilete preso ao cinto, estojo ou bainha, ao
       guarda-lo verifique se a lamina está voltada para baixo.
     Þ Quando você empurrar um carrinho de carga, nunca posicione as mãos em suas
       laterais. Assim, você evita esmagá-las ao passar por uma porta estreita, tenha


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DIÁLOGO DE SEGURANÇA


          cuidado com suas mãos ao empilhar cargas, use sempre luvas ao movimentar
          carga.
                               LEVANTAMENTO DE PESOS

Para assegurar uma melhor qualidade de vida, prevenindo problemas com sua coluna por
levantamento de peso, procure fazer essas tarefas conforme orientação a seguir:

      Þ Chegue próximo da carga que será levantada com os pés afastados para
        manter equilíbrio;
      Þ Abaixe-se e mantenha a cabeça e as costas numa linha reta;
      Þ Segure firmemente a carga usando a palma das mãos;
      Þ Levante-se usando apenas a força das pernas, mantendo os braços esticados
        ao sustentar o peso do objeto manuseado;
      Þ Aproxime bem a carga do seu corpo, mantendo-a centralizada em relação as
        pernas;
      Þ Ao deslocar-se carregando peso, evite girar o tronco bruscamente, se este
        movimento for realmente necessário, faça-o sincronizadamente evitando assim
        uma lombalgias ou distenção muscular;
      Þ Quando carregar peso, deslocando-se em escada, escale-a degrau por degrau,
        assim estará distribuindo melhor a força e evitando possíveis problemas futuros.

ERRADO:
   Þ Não dobre a coluna, usando-a para forçar o levantamento de peso;
   Þ Não mantenha o objeto transportado abaixo da linha da cintura;
   Þ Não mantenha o tronco longe da carga transportada;
   Þ Não torça o corpo para erguer a carga;
   Þ Não gire o tronco com a carga suspensa;
   Þ Não escore a carga na perna ou joelho.




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            LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS

Em vários momentos necessitamos movimentar materiais, objetos, ferramentas.
Em função do desconhecimento ou negligência da maneira correta de se levantar ou movimentar
pesos, algumas pessoas são vitimas de dores nas costas (dores lombares), entorses, deslocamentos
de disco e hérnias.

Veja algumas dicas de levantamento e carregamento de pesos:

      Þ Evite carregar materiais por locais bloqueados, escorregadios ou com desníveis;
      Þ Use luvas de raspa ou vaqueta e aventais no carregamento de peças, madeiras e outras
        possam haver;
      Þ Quando o peso for demasiado para o seu porte físico, peça ajuda, ou utilize um
        equipamento apropriado, como guindaste, pontes, empilhadeiras, talhas, etc.
      Þ Evite o transporte de cargas com apenas uma das mãos, procure distribuir o peso do
        material nos dois braços;
      Þ Independente do peso da carga, se esta for de tamanho considerável, peça ajuda a mais
        pessoas;
      Þ Nunca dobre a coluna, não fique muito longe da carga, não torça o corpo para pegar a
        carga, não mantenha as pernas fixas ao chão ao virar o corpo com a carga, não escore a
        carga com as pernas ou o joelho;

Para fazer um levantamento de cargas seguro, você deve seguir os seguintes passos:

      Þ Fique perto da carga, com os pés afastados, com um pé mais à frente que o outro
        aumentando assim a base de apoio;
      Þ Abaixe dobrando o joelhos, mantendo a cabeça e a coluna em linha reta;
      Þ Segure firmemente a carga, usando a planta da mão e todos os dedos;
      Þ Levante-se usando somente o esforço das pernas, mantendo os braços estendidos,
        aproximando bem a carga do corpo;
      Þ Mantenha a carga centralizada em relação às pernas durante o percurso.

O peso máximo permitido para levantamento individual é de 40 kg, (quarenta quilo
gramas força), caso seja necessário levantar acima deste limite, peça ajuda a seus
colegas.
Ao transportar materiais nos braços ou com auxilio de outro tipo de equipamento, não
permita que o mesmo impeça sua visão.

Lembre-se em caso de levantamento incorreto de pesos você pode sofrer lesões sérias em sua
coluna, portanto observe as dicas acima.

                      NA DÚVIDA NÃO EFETUE LEVANTAMENTO DE CARGA.

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                                   PLUGUES E TOMADAS

Plugue com duas lâminas paralelas e um pino de aterramento Pino de aterramento do
plugue em contato com todas as partes metálicas expostas do equipamento Em caso
de falha da isolação, o condutor à "terra" do equipamento fornece um caminho para o
retorno Fluxo de corrente elétrica suficiente para queimar o fusível ou derrubar o
disjuntor O equipamento fica sem energia
Devido aos numerosos acidentes e eletrocuções por causa de problemas na fiação dos
equipamentos, é necessário usar um sistema de proteção chamado "aterramento".
Esta precaução não tem nenhuma função a não ser que haja um 'CURTO com "fuga"
de corrente. Quando ocorre um curto, o fio à terra entra em ação para fazer o seguinte:
a. Impedir que a corrente proveniente do curto passe para outras áreas b. Fornecer
uma passagem para que as grandes quantidades de voltagem do curto fluam de novo
para a entrada de serviço desta forma queimando o fusível ou desarmando o disjuntor.


Equipamento Elétrico Portátil Lugares Úmidos e Molhados


          Seque todos os derramamentos acidentais Instale plataformas de material
          não-condutor sobre pisos úmidos ou use tapetes aprovados Se for
          necessário usar equipamento elétrico portátil em ambientes úmidos ou
          áreas onde empregados têm probabilidade de encontrar água ou outros
          líquidos condutores, verifique se o equipamento é aprovado para usar
          nesses locais


PERIGO


          Existe um risco imediato que RESULTARÁ em graves danos pessoais ou
          morte.


CUIDADO


          Riscos potenciais ou práticas inseguras que podem resultar em pequenos
          danos pessoais


AVISO


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          Riscos ou práticas inseguras que PODEM resultar em graves danos
          pessoais ou morte.


                            PROTEÇÃO DA PARTE ELÉTRICA

Cobrem, tapam, protegem condutores de eletricidade Asseguram que todos os painéis
elétricos que podem ser abertos fiquem fechados sem condutores expostos Tapam os
painéis elétricos onde pessoas podem ficar expostas à eletricidade. Os painéis
precisam estar completamente protegidos para serem aceitáveis
Estes equipamentos devem permanecer sempre fechados e apenas pessoas técnicas
especializadas e autorizadas, tais como eletricista, possuem competência para
manuseá-lo efetuando revisão ou conserto.
As chapas internas de proteção dos quadros e painéis não podem ser retiradas.
Os acessos frontais e laterais de todos estes equipamentos devem estar
constantemente livres.
Não podem ser deixados dentro dos quadros e painéis, materiais sem uso.
Ao notar qualquer anormalidade ou problema nos quadros elétricos avise ao
encarregado ou o técnico responsável.

Finalidade das Proteções
Incluem painéis elétricos, conduítes e caixas para proteger chaves interruptoras,
controladores e terminais de equipamento.
Protegem contra contato com condutores/dispositivos elétricos energizados que se
localizam atrás ou dentro dos meios de proteção Protegem os condutores
elétricos/dispositivos contra danos

Isolação
Isoladores/isolação são usados para evitar o contato com condutores e dispositivos que
transmitem eletricidade Um isolador é um material que resiste à passagem de corrente,
impede a passagem por ou através de um condutor a outro e/ou superfície que pode
conduzir/transmitir eletricidade como por exemplo a pele Isoladores típicos incluem
vidro, mica, borracha e plástico
Antes de usar equipamento elétrico, verifique o estado da isolação. Antes de ligar na
tomada, verifique se a isolação não está danificada e com fios expostos A isolação de
fios flexíveis tais como extensões ou os rabichos de ferramentas elétricas sofre danos
com o uso incorreto O tipo de isolação depende da tensão, uso, temperaturas,
umidade, óleo, gasolina ou produtos corrosivos.




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                            USO DAS TOMADAS E EXTENSÕES
Colocar a tomada o mais próximo possível do ponto de uso.
Utilizar eletroduto de aço galvanizado, não é permitido utilizar fios soltos pelo chão ou
na parede bem como eletroduto de plásticos (pvc).
Fixando a tomada no quadro elétrico não devemos colocá-las em partes móveis ou
removíveis, ex.: portas ou tampas.
Utilizar fiação similar ou maior que o diâmetro que utilizamos na extensão que é de 2,5
mm². para extensão foi utilizado cabo 4 x 2,5mm² Este cabo resiste até 16 ampéres.
Não poderemos utilizar as duas tomadas da extensão ao mesmo tempo. quando
alimentarmos a extensão com 380V trifásico, poderemos utilizar 380V trifásico na
tomada trifásica ou 220V monofásico na outra tomada. Quando energizarmos a
extensão com 220V trifásico, poderemos utilizar 220V trifásico na tomada trifásica ou
110v monofásico na outra tomada.
Para que possamos alimentar a extensão com 380V ou 220V trifásico deveremos ter
duas tomadas, uma para cada tensão, sendo as duas com a mesma referência
anterior.
É terminantemente proibido cortar o plug muito menos energizar a extensão nas
contatoras do quadro elétrico ou outro local que não seja as tomadas indicadas.
Não deveremos colocar as tomadas em posição que possa existir trânsito de
funcionários, evitando desta maneira o choque com as mesmas. Deveremos ter espaço
de um metro quadrado de área livre na frente das tomadas, assim teremos fácil acesso
para o funcionário colocar o plug na tomada.
As tomadas devem ser colocadas em posições ergonomicamente corretas, desta forma
não poderão ser colocadas muito baixas ou muito altas. Muito baixas além de o
funcionário ter que se abaixar para conectar o plug, poderemos ter problemas do
contato de água gerando choque no operador. Devemos colocar as tomadas entre 900
e 1200 mm do piso.
Deverá ser acoplado à tomada um fusível ou disjuntor com máximo de 20 A.
Para ligação de uma extensão na tomada a queda de tensão máxima permissível no
circuito é de 5,49% (380V) e 4,39% (220V). No caso em que se necessitar o
prolongamento da extensão, colocando-se duas em série a queda máxima é de 4%
(380V) e 1,79% (220V). Esta queda de tensão deverá ser verificada na tomada que
estiver fixa no quadro elétrico ou parede.
Quando optar por colocar as tomadas nos quadros elétricos deveremos utilizar tampão
para abertura superior para eletroduto
Desligue o aparelho antes de retirá-lo da tomada Remova o plugue da tomada
cuidadosamente, puxando pelo plugue e não pelo rabicho Não use o rabicho do
aparelho para carregá-lo, levantá-lo ou abaixá-lo.
Proteja as extensões contra danos - Não fixe rabichos e extensões com grampos
metálicos nem coloque rabichos/extensões em lugares onde possam ser amassados
ou veículos passem por cima Verifique se as configurações são compatíveis e o
alinhamento (plugues com pino fase e neutro diferenciados) antes de ligar um plugue
na tomada Não coloque ou retire plugues da tomada com as mãos úmidas ou
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molhadas Firme corretamente os conectores para evitar exposição de suas lâminas
energizadas Não sobrecarregue as extensões - verifique se a extensão é compatível
com a carga a que vai ser exposta Não use extensões como substituto da fiação fixa

Equipamento Elétrico Portátil - Aterramento
Os rabichos usados com equipamento que requer aterramento devem ter um condutor
"terra" e serem ligados ao uma tomada com aterramento NÃO neutralize o aterramento
do equipamento mediante: - cortar fora o polo/pino de aterramento do plugue - usar
adaptadores que interrompam a continuidade do aterramento do equipamento




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                            SEGURANÇA EM ELETRICIDADE

ELETRICIDADE:

É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano, quando
percorrido por uma corrente elétrica.


O acidente de origem elétrica é bem menos freqüente que vários outros tipos de
acidentes, mas, em compensação, quando ele ocorre, sua gravidade é normalmente
elevada e em muitos casos a morte do acidentado é inevitável.
No que diz respeito a perdas materiais, estas praticamente resumem-se a incêndios,
atribuídos na maioria dos casos a curtos-circuitos. Dados estatísticos revelam que 90%
dos incêndios prediais e indústrias são causados por pontos de ignição, gerados
normalmente pela eletricidade.

OS RISCOS MAIS CASUAIS

Superfície energizadas -

Carcaça de motores - Chão, paredes e tetos - Torneiras e chuveiros - Cercas, grades e
muros - Caixas de controle de medição de energia -
Luminárias energizadas - Painéis e conduites - Isolamento com defeito de fábrica -


Isolamento velho e partido - Isolamento danificado por objetos pesados -Isolamento
rompido por roedores - Isolamento super aquecido.



Os perigos do choque elétrico podem ser mais danosos ainda, desde que a corrente
passe a transitar com maior intensidade pelo coração.

DIRETAS:
   Þ Contrações musculares;
   Þ Fibrilação ventricular;
   Þ Parada cardíaca.

INDIRETAS:

      Þ Queimaduras;
      Þ Asfixia, anoxia, anoxemia;

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      Þ    Batidas;
      Þ    Fraturas;
      Þ    Traumatismos;
      Þ    Perda de membros;
      Þ    Queda de níveis elevados.




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Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT

  • 1. DIÁLOGO DE SEGURANÇA CAT (COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO). 1 – A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência (24:00 H) e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do salário-de- contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do artigo 109 do Decreto nº 2.173/97. 1.1 – Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário "Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT", as seguintes ocorrências: Ocorrências: Tipos de CAT: a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença CAT inicial; profissional ou do trabalho; b) reinício de tratamento ou afastamento por CAT reabertura; agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS; c) falecimento decorrente de acidente ou doença CAT comunicação de profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da óbito. CAT inicial. 1.2 – A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em seis vias, com a seguinte destinação: 1ª via – ao INSS; 2ª via – à empresa; 3ª via – ao segurado ou dependente; 4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador; 5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS; 6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT. Obs: Todos os acidentes ocorridos no local de trabalho ou a serviço da empresa deveram ser comunicado ao SESMT. Acidentes ocorridos, mesmo que pequenos arranhões, podem torna-se grandes infecções. Avise seu supervisor e dirija-se ao ambulatório. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA Se você ficar doente ou se ferir no trabalho, não continue o trabalho; dirija-se à sua chefia imediatamente. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 1 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 2. DIÁLOGO DE SEGURANÇA A IMPORTÂNCIA DO USO DO E.P.I. EPI,s CONCEITO: Destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, projetado conforme os riscos levantados e o tempo de exposição observado. O QUE É PROTEÇÃO INDIVIDUAL? São recursos amplamente utilizados para ampliar a segurança do trabalhador, assumindo papel de grande responsabilidade, tanto por parte da empresa no tocante à seleção, escolha e treinamento dos usuários, como também do próprio empregado em dele fazer uso para o bem da sua própia integridade física diante da existência dos mais variados riscos aos quais se expõe nos ambientes de trabalho. OS EPIs SÃO EMPREGADOS Quando o trabalhador se expõe a riscos não controláveis por outros meios técnicos. EXEMPLOS Em Operações de solda – uso de óculos, mascara / escudo, luvas e avental de raspa, etc. Em operações químicas – uso de luvas, avental, protetor facial, etc. OS EPI,s SÃO EMPREGADOS Quando o trabalhador se expõe a riscos apenas parcialmente controlados por recursos técnicos. EXEMPLOS Em operação com esmeril – óculos, mesmo com existência de anteparo. Em operações de pinturas – máscara, mesmo com a existência de cabines. Resumidamente podemos afirmar que os EPIs são empregados quando os recursos de ordem geral não são suficientes para a eliminação ou controle dos riscos. A ESCOLHA DO EPI O EPI deve ser escolhido de acordo com a necessidade de uso no trabalho e a parte do corpo que precisa ser protegida. Em função dos riscos específicos a cada atividade são desenvolvidos vários modelos de EPIs, com formato e materiais distintos, como luvas de borracha, de PVC, de couro, etc. USO E CONTROLE DO EPI Recomenda-se manter um fichário para controlar o fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual, de modo que cada equipamento entregue receba a assinatura do usuário na data da entrega. As fichas deverão ser individuais. Obs.: Este documento deve ser mantido, após o desligamento do funcionário por 20 anos, junto ao prontuário do empregado. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 2 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 3. DIÁLOGO DE SEGURANÇA MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS AGENTES QUÍMICOS: São substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou ingestão. Agem atuando sobre os glóbulos vermelhos do sangue, inibindo sua ação respiratória. Diante do grande avanço da indústria devido ao surgimento de novas tecnologias, nosso mercado apresenta os mais diversos produtos químicos, dentre eles os produtos de limpeza, perfumes, produtos de higiene pessoal, os solventes, as tintas e os inseticidas. : RÓTULOS: Estes produtos são seguros desde que na manipulação sejam seguidas as orientações de uso descritas nos rótulos. O uso errado ou a exposição excessiva pode levar às intoxicações, muitas delas graves e até fatais. Como evitá-las ? Siga estas orientações: Descarte todas as embalagens vazias e jamais reaproveite-as; Ao manusear, mantenha o local bem arejado e sempre use máscaras; Antes de usar qualquer produto químico, procure ler sua composição, pois produtos feitos para um mesmo fim podem ter composições e toxicidades diferentes. Em caso de dúvidas, consulte um Centro de Intoxicação. Alguns produtos não têm cheiro e nem cor, mas podem ser muito tóxicos. Algumas pessoas “se acostumam com os produtos químicos”. Os produtos químicos podem nos fazer mal através da ingestão, contato (olhos e pele) ou inalação. RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS: Antes de usar leia instruções do Rótulo; Use os EPI´s recomendados; Conservação Armazenamento adequado; Composição atente ao rotulo; Higiene pessoal deve ser feita após o uso do produto químico; Nunca brinque com produtos químicos; Na dúvida, considere todos como tóxicos; Nunca ingerir nenhum produto químico; Evite contato direto da pele com produto químico; Não reutilizar embalagens vazias. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 3 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 4. DIÁLOGO DE SEGURANÇA INFORMAÇÕES SOBRE ACIDENTES COM MÃOS & BRAÇOS E PREVENÇÃO Que Tipos de Lesões Podem Ocorrer com às Mãos? Fraturas, p erfurações, amputações e cortes. As lesões com às mãos podem também ser causadas pelo contato direto com: Produtos químicos , detergentes, m etais e objetos quentes ou frios Dermatites podem ser causadas por: Reações alérgicas e exposição a produtos químicos. Sensibilizadores sintomas incluem: Vermelhidão, coceira, e/ou pele rachada Os acidentes envolvendo as mãos representam 49% e os acidentes envolvendo os braços representam 7%, juntos (mãos e braços) totalizam 56%, sendo assim, devemos concentrar nossos esforços visando estes tipos de acidentes sem, no entanto, esquecermos de procurar melhorias para prevenir os demais. Força do Hábito, Pense: O que você fez com suas mãos desde que entrou nesta sala? Você fez alguma coisa sem precisar pensar? Nós usamos nossas mãos tão freqüentemente que a maioria das coisas que fazemos, não precisamos nem pensar nelas. Quando nós fazemos algo sem precisar pensar, então este comportamento é uma “força do hábito”. É bom ter comportamentos de força do hábito? Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 4 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 5. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Vamos fazer um teste: É bom não ter que pensar para usar o cinto de segurança? É bom não ter que pensar para manter suas mãos longe de pontos perigosos? É bom não ter que pensar para usar luvas apropriadas para um trabalho? Quando NÃO é bom ter comportamentos de “Força do Hábito”? Quando os comportamentos estão “em risco” Exemplos: Entrar em zonas de perigo, como ao redor de uma proteção ou embaixo de uma segadeira. Realizar um trabalho sem o EPI apropriado porque este não estava disponível por perto. Utilizar uma ferramenta que está disponível por perto, ao invés da ferramenta apropriada Dirigir rápido e/ou sem usar cinto de segurança. Qual é o Nosso Desafio? Realizar mais comportamentos seguros de Força do Hábito Modificar ou prevenir comportamentos de risco de se tornarem Força do Hábito Designar ou alterar serviços onde o comportamento seguro é mais conveniente e desejável do que um comportamento de risco Como? Atenção constante e sustentável aos nossos comportamentos Atenção constante e sustentável ao comportamento de outros Treinamento Para aumentar o comportamento seguro e diminuir o comportamento de risco LESÕES NAS MÃOS Estas são causadas por tédio ou cansaço ao executar trabalho rotineiro, descaso quanto a adoção das medidas de Segurança estabelecidas ou por simples falta de atenção. Também ocorre lesão na mão por distração. As ocorrências de lesões leves significa que você não está dando a devida atenção as suas atividades, no desenvolvimento de seu trabalho. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 5 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 6. DIÁLOGO DE SEGURANÇA PROTEÇÃO DA AUDIÇÃO RUÍDO Ruído é todo som prejudicial á saúde humana. Causa sensação desagradável e irritante. O ruído é medido por um tipo de escala que se chama decibel (dB). Quanto maior o nível de dB, mais prejudicial o ruído é. A partir de 85 dB podemos considerar que o ruído é de risco para a saúde, ou seja, pode causar problemas de audição. È claro que tudo depende do tempo e do nível de ruído a que estamos expostos: quanto maior for o tempo e mais alto o som, mais cedo poderemos perder nossa audição. OUVIDO Para ouvirmos, o som entra no ouvido e bate no tímpano que começa a vibrar. Essa vibração passa para as outras parte do ouvido até chegar no nervo auditivo, que envia a mensagem até o cérebro e aí ouvimos o som. O excesso de ruído destrói partes do ouvido interno de forma incurável ou seja, não existe tratamento. É uma doença que começa aos pouquinhos e quando percebemos transformou num problemão. A única coisa que podemos fazer é evitar seu aparecimento, ou ficando longe de locais barulhentos ou protegendo os ouvidos nesses locais. PROTETORES AUDITIVOS Existem muitos tipos diferentes, porem vamos descrever somente dois tipos. 1. Tipo Concha Deve ficar bem apertado na cabeça para realmente abafar o som. 2. Tipo Plug Espuma – Por não ser lavável seu uso não é recomendado; Silicone- Todos devem saber o tamanho correto do seu protetor para que ele possa proteger adequadamente o ouvido. Para coloca-lo, devemos puxar a ponta da orelha para cima para depois encaixa-lo no ouvido. O uso de um ou outro tipo de protetor depende do conforto da pessoa que irá utiliza-lo e da tarefa que irá executar, pois todos protegem a audição de maneira eficaz quando usado corretamente. LEMBRETES Se você optou por usar o protetor tipo plug de silicone, certifique-se que está usando o tamanho certo e lave-o regularmente para evitar infecções. A cera do ouvido serve para protege-lo, não use palitos, cotonetes ou outros objetos. Limpe-os apenas com a ponta de uma toalha molhada. Faça exames auditivos anualmente, evitando que uma perda de audição apareça ou piore. Sempre que sentir dores de ouvido procure atendimento médico. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 6 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 7. DIÁLOGO DE SEGURANÇA ESCADAS As escadas são construídas geralmente de madeira, aço, fibra de alumínio e fibra de vidro. Escadas mal construídas, mal conservadas e mal utilizadas podem representar um perigo extremamente sério. As escadas de mão, quando construídas corretamente, apresentam as seguintes características: Travessas iguais; Espaçamento uniforme entre as travessas; Montantes iguais; Emendas iguais; Não apresentam nós e rachaduras (caso feitas de madeira); CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO: Os pontos mais importantes para se obter uma utilização segura da escada de uso individual estão relacionados ao comprimento da escada, ao ângulo que ela forma com o piso e aos sistemas de fixação na superfície inferior e superior; Para maior estabilidade da escada, é necessário que o ângulo em relação ao piso tenha o valor aproximado de 75º, podendo variar entre 65º a 80º ; Quando uma escada não está fixada no piso, deve-se tomar as seguintes precauções; Fixação de calços de borracha nos pés para evitar que a escada escorregue, principalmente no uso dos degraus superiores; Crava-se uma estaca no solo, ao qual será amarrada a escada, por meio de cordas, quando uso em pátio externo. INSPEÇÕES EM ESCADAS: As escadas de mão devem ser sempre inspecionadas antes do uso, verificando-se os seguintes itens; Defeitos na madeira: Nós; Fibras no sentido transversal; Fendas; Rachaduras; Apodrecimento; Geral: Espaçamento dos degraus, máximo de 300 mm, de eixo a eixo; Mínimo de 300 mm, para escadas de até 3 metros de altura; Base antiderrapante em todos os degraus da escada; Calço de borracha nos pés da escada, a fim de impedir o movimento acidental da escada. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM ESCADA: Jamais use uma escada que não esteja em perfeitas condições de utilização; Nunca fique sobre dois degraus da escada, nesta posição o seu equilíbrio torna-se precário; Não suba em escadas portando objetos, suspenda-os por meio de corda, ou carregue- os em uma bolsa presa à cintura; Para subir, apóie firmemente os pés nos degraus e use ambas as mãos para segurar- se; As escadas de abrir devem ser abertas até o fim do seu curso, com o fecho do tirante limitador bem encaixado, antes de ser usada; As escadas de extensão não devem ter suas partes separadas, para evitar a quebra de polias e a danificação dos engates; Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 7 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 8. DIÁLOGO DE SEGURANÇA As escadas de abrir não devem ser usadas como escadas de encostar; É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em altura superior a 2 metros do chão. É proibido prender na própria escada; Nunca subir em escadas com sapatos escorregadios ou sujos; Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer; Em trabalhos elétricos devem ser utilizadas escadas de mão do tipo não condutora, feitas em fibra de vidro, madeira ou outro material não condutor de eletricidade preferivelmente; Escadas rachadas, quebradas ou defeituosas devem ser inutilizadas e substituídas; Somente devem ser usadas escadas de comprimento compatível com a altura da superfície que se irá trabalhar. Extensões provisórias são perigosas e proibidas; A base das escadas devem ser equilibradas firmemente no piso, com a base aproximadamente a um quarto do comprimento da escada na vertical; Os degraus das escadas devem estar livres de substâncias que provoquem escorregões, tipo óleo, água, barro, etc. Escadas retas devem atingir pelo menos 1 m acima da plataforma ou patamar em que está apoiada; Olhe para a escada e use ambas as mãos ao subir ou descer. Quando outra pessoa não estiver segurando a escada, esta deve estar fixada por braçadeiras na parte inferior e amarradas na parte superior, para evitar o deslocamento. Ao fixar esta escada é necessário o auxílio de outra pessoa; Escadas fixas verticais ou tipo marinheiro devem ter guarda-corpo a partir da altura de dois metros do piso. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 8 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 9. DIÁLOGO DE SEGURANÇA ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA QUE FOR EXECUTAR. Use sempre as vestimentas corretas e EPI’s para o serviço Se for insuficiente leve ao conhecimento de seu supervisor ou encarregado que tomará as devidas providências. MÁQUINAS: Não acione ou pare máquinas que não estejam sob sua responsabilidade; Nunca opere máquinas para as quais não foi orientado; Antes de ligar uma máquina observe se não há peças soltas ou ferramentas deixadas sobre elas. CONDIÇÕES INSEGURAS: Se existirem condições inseguras nas áreas de trabalho, estas devem ser relatadas aos encarregados ou responsáveis, membros da CIPA ou à Segurança para as providências cabíveis. ESCADAS; Não corra nas dependências da fábrica; Nas escadas segure nos corrimãos, não pule degraus ou corra sobre os mesmos. NA DUVIDA? Sempre que for iniciar um serviço novo peça informações para seu supervisor ou encarregado. Em caso de dúvida, peça orientação novamente até ter certeza que está utilizando o procedimento correto ELETRICIDADE: Nunca faça reparações elétricas, isto somente poderá ser feito por pessoal qualificado. JAMAIS remova as proteções das maquinas. JAMAIS retire placas de aviso, que não estejam sobre sua responsabilidade. Normalmente as conseqüências do acidente afetam: 1 - O colaborador e seus familiares O colaborador acidentado, poderá morrer, na maioria das vezes deixando sua família desamparada, o que trará mudanças radicais na vida de seus familiares. Pode ficar mutilado, sentir dores, etc... Conseqüentemente sua família sofrerá também. 2- O empregador Perde certa mão-de-obra que em muitos casos é de difícil substituição; Perde tempo com a possível paralisação de tarefas ou máquinas; Terá comprometimento com o rítimo de produção; Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 9 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 10. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Receberá imagem negativa junto à sociedade e aos órgãos Governamentais. Lembre-se: o acidente é comprovadamente um péssimo negócio para o colaborador, para sua família e também para a empresa, portanto, devemos evitá-los. Procedimentos eficientes para evitar acidentes : seguir as normas de segurança existente, usar EPI´S adequados quando necessário, conscientizar que “eu sou o principal responsável por minha integridade física” , se auto-policiar com o objetivo de não praticar atos inseguros e procurar sempre sanar, o mais rápido possível, condições inseguras que possam existir em sua área de trabalho. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 10 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 11. DIÁLOGO DE SEGURANÇA TABAGISMO. O FUMANTE PASSIVO TAMBÉM CORRE RISCO DE ADQUIRIR DOENÇAS PROVOCADAS PELO FUMO. O fumante passivo (aquele que não fuma, mas convive com pessoas que fumam), tem um risco de 30% de morrer por doença cardiovascular ou câncer do pulmão do que quem não está exposto diariamente à fumaça dos cigarros. Uma pesquisa realiza nos EUA revelou que 63% dos não fumantes estão exposto a mais de uma hora de fumo passivo por semana, 35% a mais de dez horas e 16% a mais de quarenta horas. Sra. Amanda de Souza Presidenta da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, diz que a fumaça dos cigarros inalada regularmente por não fumantes pode causar problemas cardíacos e circulatórios. Segundo ela, substâncias do cigarro alteram a função das plaquetas (responsáveis pela coagulação do sangue), facilitam a ocorrência da arteriosclerose (degeneração das paredes das artérias) e prejudicam o trabalho do músculo cardíaco. Com isso, os fumantes passivos ficam mais dispostos a complicações como anginas (dor no peito), infartos e "derrames". Um fumante emite dois tipos de fumaça: a derivada da queima do cigarro (85% da "fumaça ambiental"), e a expirada após cada tragada (15%). Há mais de quatro mil substâncias na "fumaça ambiental", quarenta delas são cancerígenas. A fumaça emitida pela queima do cigarro contém cinco vezes mais monóxido de carbono (que diminui a capacidade do pigmento hemoglobina de transportar oxigênio), três vezes mais benzopireno (relacionado a alguns tipos de tumores), e cinqüenta vezes mais amônia (irritante para os olhos e pulmões). Finalizando, os efeitos causados pela fumaça do cigarro dependem das condições de ventilação do local, do número de horas de exposição ao cigarro e da quantidade de Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 11 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 12. DIÁLOGO DE SEGURANÇA cigarros acesos no ambiente. Por isso, quando o fumante acender seu cigarro, é bom lembrar que além de estar prejudicando a si próprio, está também afetando a saúde das pessoas que estiverem por perto. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 12 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 13. DIÁLOGO DE SEGURANÇA TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS Para que haja uma combustão, é essencial a presença dos três elementos do triângulo do fogo, o combustível, o comburente, a fonte de calor. Não existindo um desses elementos, não se processara o fogo. Em um ambiente industrial, temos materiais combustíveis (roupas, madeira, papel, gasolina, graxa, óleo, etc.), comburente (oxigênio presente no ar atmosférico), fontes de calor (soldagem e corte a quente, cigarros, fósforos, lâmpadas elétricas, tubulações de vapor, solda elétrica, etc. A prevenção consistirá em evitar que esses três elementos se combinem em condições propicias que possibilitem a ignição. Para tanto, é importante conhecer as principais causas de incêndios e as características dos processos e materiais utilizados nas instalações que se quer proteger. Segundo estatísticas da "National Fire Protection Associaton", entidade americana que desenvolve estudos nessa área, as fontes de incêndios mais comuns são: · eletricidade incluindo eletricidade estática = 21% · atrito = 14% · centelhas = 12 % · ignição espontânea = 8% · cigarros e fósforos = 8% · superfícies aquecidas = 7% · chamas abertas = 5% Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 13 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 14. DIÁLOGO DE SEGURANÇA · solda e corte = 4% O conhecimento das causas de incêndio consagrou certas praticas como recomendáveis para maior segurança do trabalhador e das instalações. Por exemplo: É fato comum nas empresas usar, movimentar material inflamável. Exemplos: seção de pintura, seção de corte e oxi-corte, trabalhos com solventes, depósitos de papel, madeira, etc. Fios expostos ou descascados podem ocasionar curtos circuitos, que serão origem de focos de incêndio se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas. Proibição de fumar nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis estocados. Não se deve esquecer que todo fumante e um incendiário em potencial. (Ele conduz um dos elementos essenciais do fogo: o calor.) Uma ponta de cigarro acesa poderá causar incêndio de graves proporções. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 14 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 15. DIÁLOGO DE SEGURANÇA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO UMA QUESTÃO DE CIDADANIA. Planejamento Antes de iniciar suas tarefas o trabalhador deve ser informado sobre as condições de trabalho, os riscos de sua função específica, e as medidas de proteção coletivas e individuais (EPC e EPI) a serem adotadas. Esse desenvolvimento motiva o trabalhador a executar suas tarefas com maior segurança contribuindo para a melhoria da qualidade e produtividade da empresa. Normas de segurança, adquira este hábito Não temos dúvidas de que, quando falamos de seguranças, como parte integrante das atividades no trabalho, todos concordam quanto à necessidade de prevenir acidentes. Mas em certos momentos há colaboradores que conscientes ou inconscientemente deixam de observar certas normas de segurança, o que pode causar sérios acidentes. Se um determinado colaborador em certos momentos ignora algumas normas de segurança, na maioria das vezes ele e seus familiares serão os maiores prejudicados. A este colaborador gostaríamos de fazer as seguintes perguntas: Cortaria seus dedos mínimos por achar que não os usa freqüentemente? Deixaria que lhe cortasse as pernas, pois realiza suas atividades na maioria das vezes sentado? Gostaria de ser diferente, passar o resto de sua vida com um olho natural e outro de vidro? Gostaria de ter uma marca em seu corpo que o fizesse lembrar para sempre da última empresa em que trabalhou? CERTAMENTE, NINGUÉM DARIA RESPOSTAS AFIRMATIVAS. Quando falamos em prevenção de acidentes, não podemos medir exatamente o sucesso desta prevenção. Podemos medir os fracassos através dos coeficientes de freqüência ou gravidade dos acidentes. Não temos fórmula para saber quantos dedos deixaram de ser decepados, quantos olhos permaneceram intactos, quantas dores e sofrimentos foram evitados e quantas vidas foram salvas. Lembre-se : seguir fielmente as normas de segurança, usar EPI´S adequados, praticar ações preventivas, conscientizar que eu sou o principal responsável por minha integridade física e que quando me precavenho em não me acidentar os maiores beneficiados são: “meus familiares e eu”. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 15 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 16. DIÁLOGO DE SEGURANÇA ATRIBUIÇÕES DA CIPA A CIPA tem por objetivo desenvolver atividades voltadas não só para a prevenção de acidentes do trabalho, mas também à proteção da saúde dos trabalhadores, diante dos riscos existentes nos locais de trabalho. Para isto, a CIPA tem as seguintes atribuições, previstas na NR 5: a) identificar os riscos do processo do trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria de SESMT, onde houver; b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; c) participar da implantação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; g) participar, com o SESMT onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados a segurança e saúde dos trabalhadores; h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde do trabalho; j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordo e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança do trabalho; l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores; n) requisitar à empresa cópias das CAT emitidas; o) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT; p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. Algumas observações com relação a esta lista de atribuições: 1 – Como será visto adiante, a maioria das empresas, em particular as de pequeno porte e médio porte, não tem SESMT. Apesar de ser uma desvantagem, isto não impede que a CIPA leve adiante as atribuições que deveria repartir com o SESMT, se este existisse. 2 – O anexo ll corresponde a uma ficha de investigação e análise de acidentes. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 16 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 17. DIÁLOGO DE SEGURANÇA RUÍDO RUÍDO DEFINIÇÕES: SUBJETIVA; É toda sensação auditiva desagradável ou insalubre. FÍSICA; É todo fenômeno acústico não periódico, sem componentes harmônicos definidos. O ruído é um dos problemas mais comumente encontrados nos ambientes de trabalho. O risco mais conhecido relacionado com a exposição ao ruído de intensidade é a perda da audição. As características mais importantes desta perda auditiva são: 1 – A perda da audição depende do tempo de exposição e da intensidade do ruído. 2 – A perda auditiva, em geral, ocorre lentamente e de modo progressivo, podendo demorar anos para se tornar grave. Uma exceção neste tipo de evolução é, por exemplo, a ocorrência de explosões com ruído de elevadíssima intensidade; nessas circunstâncias a perda auditiva pode ser súbita e imediata. 3 – A perda da audição por exposição a ruído é irreversível e não tem recuperação ou tratamento. O que se pode fazer é detectá-la em fase inicial e evitar que piore afastando o trabalhador da exposição ou protegendo adequadamente. 4 – Como a redução da audição, em geral ocorre muito lentamente, o trabalhador demora para perceber está deficiência, só percebendo-a quando já está grave. Nas fases iniciais, o trabalhador escuta as vozes das pessoas, mas tem dificuldade para compreender o que estão falando. Muitas vezes a deficiência é descoberta a partir de reclamações dos companheiros de trabalho; para eles, o trabalhador está ficando surdo por não escutá-los. Outras vezes é a família que reclama de que ele está assistindo televisão ou escutando rádio com o som muito alto. 5 – Um sintoma que acompanha com freqüência a perda auditiva por ruído é o surgimento de zumbidos nos ouvidos. Pelo desconforto que causam, os zumbidos incomodam, às vezes, mais que a própria redução da audição. 6 – A audiometria é um exame em que se mede a capacidade da audição e que permite a detecção da perda auditiva por ruído já nas fases iniciais. A sua realização, por conta da empresa, é obrigatória em todos os trabalhadores expostos, mesmo quando eles recebem protetores. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 17 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 18. DIÁLOGO DE SEGURANÇA PROTEÇÃO DE PARTES MÓVEIS A fonte mais freqüente de acidentes com máquinas são as suas partes que se movimentam. A proteção destas partes, com a finalidade de evitar o contato acidental do trabalhador, é o aspecto mais importante de proteção de máquinas e equipamentos. Podemos dividir as partes móveis das máquinas em duas categorias: 1 – os mecanismos de transmissão de força, que são as engrenagens, correias, alavancas, etc., que transmitem a força mecânica gerada pelos motores; 2 – as ferramentas que executam suas operações sobre a peça que está sendo trabalhada. Do ponto de vista preventivo, a importância desta classificação das partes móveis está em que os mecanismos de transmissão de força, quase sempre podem ser isolados do contato com o operador da máquina através do uso de anteparos adequados ou enclausurados (isto é, colocados em um recipiente que os isole do ambiente ao redor). Isto pode ser feito sem grande dificuldade técnica e sem que atrapalhe ou prejudique a operação da máquina. Já não é o que acontece em relação aos pontos de operação das máquinas onde as ferramentas executam seus movimentos. Isto porque o trabalhador precisa, pelo menos, colocar e retirar as peças que estão sendo trabalhadas, como é o caso das máquinas semi-automáticas. As medidas preventivas em relação aos pontos de operação são as mais diversas possíveis e dependem de cada tipo de máquina. Podem variar desde a automação completa da máquina, dispensando o trabalhador de qualquer contato manual com o ponto de operação, até a redução do ritmo de trabalho de modo que a diminuição da velocidade dificulte o aparecimento de erros na operação da máquina, causa importante de acidentes. Outro tipo de risco importante que surge nos pontos de operação é o arremesso e projeção de partículas e fagulhas, especialmente naqueles em que as ferramentas ou peças são submetidas a movimentos rotatórios. Em máquinas como o esmeril isto é muito comum, e o perigo maior é dos olhos serem atingidos. Menos comuns, porém de maior gravidade, são os acidentes em que se quebra um pedaço de peça que está sendo trabalhada ou da ferramenta utilizada e estes objetos são arremessados contra o operador da máquina ou alguém que esteja passando por perto. Pela velocidade com que são projetados, estes pedaços de material tornam-se verdadeiros projéteis e, se atingem alguém, as conseqüências podem ser graves. Há muitos casos de morte que são conseqüência de tais acidentes. A proteção contra este tipo de risco pode ser feita através da instalação de anteparos ou do enclausuramento do ponto de operação. Outro cuidado é a utilização de ferramentas sem defeitos e de boa qualidade, além de dispositivos de fixação adequados para o aprisionamento da peça que será trabalhada. Resumindo, para a avaliação das condições de segurança de determinada máquina, é indispensável: 1 – Observar todas as partes móveis da máquina e verificar se os dispositivos de proteção estão corretamente posicionados, ou mesmo instalados, para evitar o contato acidental com essas partes, seja do operador seja de alguém que esteja passando. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 18 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 19. DIÁLOGO DE SEGURANÇA 2 – Identificar a possibilidade de haver risco de arremesso de objetos e partículas do ponto de operação e as medidas preventivas necessárias para evitar ou reduzir este risco. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 19 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 20. DIÁLOGO DE SEGURANÇA PROTEÇÃO DA CABEÇA Capacetes: Devem ser utilizados sempre que trabalharem em área onde existir risco de queda de materiais, sempre que existir perigo aéreo, ou risco de queimaduras ou choque elétrico. Sempre deve ser utilizado dentro das casas de máquinas, mesmo com as máquinas desligadas. Os capacetes são projetados para protege-lo de impactos e penetrações, caso sua cabeça seja atingida por algum objeto, ou até mesmo de choques elétricos e queimaduras. Os capacetes são projetados para absorver particularmente os impactos. A suspensão do capacete (carneira), representada pelas cintas localizadas na parte interna, é um dispositivo de suma importância quanto a absorção de impactos. Ela é regulável e deve ser ajustada para firmar o capacete e mante-lo, principalmente sua parte superior, a uns 4 centímetros acima da cabeça do usuário. Os capacetes resistem a impactos como por exemplo, de objetos pesando 4 quilos que, acidentalmente, caiam de uma altura de um metro e meio. Ou ainda, de um martelo de um quilo que caia de uma altura de seis metros sobre sua cabeça. Os capacetes devem apresentar leveza, resistência ao calor, impermeabilidade, isolamento quanto a passagem de corrente elétrica, etc. Existem três classes de capacetes: Classe A: fabricados de material isolante, com resistividade de até 2.200 volts e resistentes a impactos. Classe B: fabricados de material isolante, com resistividade de até 20.000 volts e resistentes a impactos. Classe C: são capacetes resistentes a impactos, mas que não possuem características para trabalhos diante de fios ou cabos energizados nem de produtos químicos. O capacete deverá ser usado com a aba frontal voltada para frente. O objetivo desta aba é o de proteger o rosto da pessoa contra a queda de objetos. Atenção: não use gorro ou bonés embaixo do capacete, nunca deixe o capacete atirado em qualquer lugar ou despreze na execução de uma tarefa, pois o uso desse equipamento poderá ser em muitos casos o diferencial entre a vida e a morte. PROTEÇÃO DOS BRAÇOS, MÃOS E TRONCO Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 20 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 21. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Luva mista: Palma em raspa de couro, dorso em lona leve, punho em lona de 20 cm. São usadas em operações gerais, com risco médio de corte e queimadura na mão e ante braço. Luva em vaqueta: Mão em vaqueta, punho em raspa ou lona grossa de 20cm. São usadas em serviços de solda elétrica, oxi - acetileno, colagem de isolações. Luva de látex: São usadas em serviços de manuseio de produtos químicos em geral, com exceção dos tipos altamente concentrados (ácido sulfúrico, soda cáustica, ácido clorídrico,...). Luva de pvc: São usadas em serviços de manuseio de produtos químicos e corrosivos, inclusive os do tipo altamente concentrados. Luva de raspa de couro: Com reforço total - palma e dedos. São usadas em serviços com auto risco de corte nas mãos e ante braço (manuseio de chapas e peças cortantes). Luvas de malha: Malha de algodão. São usadas em serviços que não ofereçam riscos de corte nas mãos. Mangas de raspa de couro / vaqueta: São usadas em serviços de solda elétrica. Servem para a proteção contra radiação não ionizante e também contra respingos de solda. No trabalho, as mãos contribuem decisivamente para tornar você um trabalhador hábil e valioso. Apesar da grande importância que representa as mãos no desenvolvimento e no atendimento de nossas necessidades, a maioria das pessoas não atenta para os cuidados quanto a adequada preservação contra os riscos. TRONCO. Avental em raspa de couro: São usados em serviços de solda elétrica e solda ponto. Servem para a proteção contra partículas quentes e radiação não ionizante. Avental em pvc: São usados em serviços de manuseio de produtos químicos corrosivos, inclusive ácido e soda cáustica. Capa de chuva ou calça e jaqueta de trevira: Devem ser utilizadas em serviços de adicionar produtos químicos e na limpeza de equipamentos. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 21 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 22. DIÁLOGO DE SEGURANÇA PARADAS DE MANUTENÇÃO Todas as atividades de uma parada de manutenção são consideradas especiais pelo fato de não serem atividades normais do dia a dia. Uma parada de unidade envolve mais riscos do que paradas gerais, visto que as demais áreas continuam operando interligadas. Os principais passos a serem seguidos para uma parada de manutenção com normalidades são os seguintes: - Refletir sobre segurança no início dos trabalhos; - Cumprir e fazer cumprir a sistemática de liberação de serviços; - Encarar a Permissão para Trabalho – PT, como uma Análise Preliminar de Riscos; - Planejar a execução das tarefas e cumprir a seqüência de passos que for estabelecida; - Não permitir atropelos, eles são inimigos do sucesso; - Tirar todas as dúvidas com a liderança e pessoal de operação; - Cuidar do arranjo físico (ordenação e arrumação) nos locais de trabalho; - Relatar todos os riscos potenciais, solicitando a contratante, auxilio para soluciona- los os minimiza-los; - Nos trabalhos em altura, exigir qualidade na montagem de plataformas de andaime conforme padrões estabelecidos; - Controlar os resíduos e rejeitos gerados encaminhando-os para a disposição adequada; - Usar todos os EPI,s indicados para o seu trabalho, conservando-os sempre disponíveis nos locais de trabalho, pois é lá que os riscos estão presentes; - Comunicar imediatamente ao seu líder ou ao pessoal da operação ou da segurança, qualquer situação de risco, incidente ou lesão; - Nunca contar com a sorte, é necessário que façamos certo, acertando na primeira vez que fizermos. Um bom dia é um dia sem acidentes. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 22 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 23. DIÁLOGO DE SEGURANÇA INCIDENTES O que é um incidente? E um quase acidente. E uma ocorrência imprevista e indesejada que possui potencial de gerar dano pessoal, material, ambiental ou o comprometimento da continuidade operacional. Cada colaborador ou contratado, é responsável por zelar pela sua integridade física e de seus colegas, cabendo a si as ações necessárias para a prevenção de qualquer tipo de perda no de atividades profissionais e a comunicação dos incidentes ocorridos em sua área de atuação. O líder deve garantir o caráter preventivo da comunicação dos incidentes, promovendo junto aos seus liderados sob sua responsabilidade, as ações necessárias para a efetividade deste procedimento. O líder também é responsável pela investigação e analise dos incidentes relatados por sua equipe e pelas ações preventivas e corretivas necessárias para eliminação das causas. Todo o incidente terá tratamento formal, devendo ser registrado por escrito, investigado e as ações de controle monitoradas quanto a sua implantação. Através R.N.C. – Relatório de Não Conformidade. O incidente deverá ser comunicado pelo colaborador ou contratado responsável pela detecção do problema seguido as sistemáticas anteriormente citadas. Ações Corretivas: o responsável pelo Relatório de Comunicação deve tomar ações imediatas para a eliminação ou controle dos riscos potenciais. Após a análise devem ser providenciadas as ações corretivas de caráter permanente. As ações corretivas geradas pelos incidentes devem ter suas execuções priorizadas. Quando necessário, um profissional de Segurança e meio ambiente poderá assessorar os responsáveis pela investigação e adoção das ações de controle. Acompanhamento das Ações: as ações corretivas e preventivas geradas pelos incidentes serão acompanhadas pelo responsável por segurança, saúde e meio ambiente da área envolvida nesses registros. Todos os colaboradores e contratados serão permanentemente informados sobre o andamento das ações decorrentes de incidentes. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 23 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 24. DIÁLOGO DE SEGURANÇA ROTEÇÃO DOS OLHOS Você sabia que 80% do que está a nossa volta é percebido pelo sentido da visão? Pois é pesquisas internacionais apontam. Se perdermos a visão deixamos de receber cerca de 80% do que está a nossa volta. Hoje 20.5% dos acidentes que ocorrem com equipes de manutenção envolvem lesões nos olhos. Atualmente tem ocorrido lesões simples, mas se ocorrer uma perda de visão o quê faremos, alguém já pensou nisso? Você conhece algum deficiente visual (cego) que trabalhe numa planta petroquímica? Cuidar da qualidade de vida no trabalho, preservando a segurança e a saúde é nossa responsabilidade. No entanto. O quê temos feito para preservar a qualidade da nossa visão? Participar do programa de saúde prestando os exames solicitados e das Campanhas de prevenção de Acidentes promovidas pela empresa já é um grande passo, por isso, não se mantenha indiferente, participe destes programas, pergunte, questione, tire suas dúvidas e acima de tudo respeite as normas e procedimentos de segurança. Nas nossas tarefas diárias podemos ter os olhos atingidos por: fagulhas, rebarbas, poeiras, fuligens, respingos, químicos e radiações luminosas intensas (raios luminosos de solda e oxicorte). Para nos protegermos contra esses riscos contamos com normas e procedimentos de segurança e equipamentos de proteção coletivas e individuais os quais podemos destacar: - Protetores contra radiação luminosa; - Protetores contra partículas mutidirecionais (fagulhas e rebarbas); - Protetor facial; - Óculos de proteção contra impacto; - Óculos de proteção contra respingo; - Óculos com lentes escuras para radiação luminosa: Como vimos, há séries de recursos para prevenirmos lesões nos olhos, basta praticarmos as orientações de segurança adotadas pela empresa. É nossa responsabilidade, todos os dias planejarmos as nossas atividades e praticarmos as orientações de segurança para cada tarefa. Veja a vida com bons olhos, cuide deles hoje para não sofrer amanhã! Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 24 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 25. DIÁLOGO DE SEGURANÇA CINTO DE SEGURANÇA Toda vez que você for fazer um trabalho em condições que possa ocorrer uma queda ou acima de dois metros de altura do piso, use sempre o cinto de segurança. O único cinto de segurança autorizado para uso nos trabalhos em altura é o cinto de segurança tipo pára-quedista. Este tipo de cinto distribui o peso do corpo em queda livre por vários pontos, entre os quais as duas coxas e o peito, assim minimizam possíveis lesões na coluna pelo impacto de tração no estiramento do talabarte (cabo com gancho que prende o cinto). Esta garantia não existe caso a pessoa esteja usando um cinto de segurança do tipo abdominal. O cinto do tipo abdominal (que envolve a cintura) somente poderá ser usado como um limitador de distância horizontal. Antes de se iniciar um trabalho em alturas deverá ser estudadas uma ou mais formas seguras para se prender o cinto de segurança. Se não houver uma opção melhor deverá ser esticado um cabo de aço de dimensões adequadas (mínimo de 3/16”) para que se possa prender o cinto e permitir o deslocamento do usuário. Desta forma, trabalhos executados em pipe-rack, telhados e assemelhados somente poderão ser feito com a fixação prévia deste cabo de aço, da mesma forma, que deverá ser preparado um “piso seguro” feito com pranchões sobre a estrutura do pipe- rack ou telhado. Sob nenhuma hipótese deverão ser usadas cordas de fibras naturais ou sintéticas para prender o cinto ou para o deslocamento em alturas. Nos deslocamentos verticais sem proteção por guarda corpo, deverá ser usado cinto de segurança conectado a um dispositivo trava-quedas. Durante a montagem e desmontagem de andaimes deverá ser usado o cinto de segurança. Os trabalhos feitos sobre andaimes também deverão prever o uso do cinto de segurança. Portar o cinto de segurança é diferente de usar o cinto de segurança, use o seu, prenda-o adequadamente e preserve sua vida numa queda. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 25 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 26. DIÁLOGO DE SEGURANÇA ORDEM, ARRUMAÇÃO E LIMPEZA Ordem, arrumação e limpeza fazem parte das nossas atribuições, seja qual for a nossa atribuição ou profissão. Conserve limpo o banheiro, o vestiário e o refeitório, esses ambientes foram projetados e construídos para o seu conforto e bem estar. Todos nós, todos os dias geramos uma série de resíduos, papéis, copos plásticos, latas de refrigerante, restos de lanche etc. Esses resíduos devem ser adequadamente separados de acordo com o programa seletivo de coleta seletiva de cada empresa. Planeje seu trabalho de forma a minimizar o desperdício e a geração de rejeitos e garantir a ordem e a arrumação da área. Após concluir uma tarefa, aja com responsabilidade, revise o local de trabalho, recolha todas as ferramentas e proceda a limpeza da área, deixando-a da forma que recebeu da operação. Na oficina, mantenha a arrumação da área sob sua responsabilidade, deixe as passagens sempre livres e desimpedidas e nunca obstrua os acessos aos equipamentos de emergência (extintores, abrigos de mangueira, macas etc.). Ao armazenar materiais e peças, mesmo que seja temporariamente, faça de forma planejada e organizada. Quando fizer lanche ou tomar café, não suje a oficina, lembre-se que as pessoas da limpeza não estão a sua disposição, colabore para manter saudável o seu ambiente de trabalho. Cada um de nós, onde quer que estejamos, somos responsáveis pelo ambiente a nossa volta. Para melhorarmos a nossa qualidade de vida é necessário assumirmos responsabilidade, para isso basta fazer o mínimo – não sujar e desorganizar o que está limpo e organizado. Þ Você abriu, feche. Þ Pediu emprestado, devolva. Þ Acendeu, apague. Þ Não sabe como funciona, não mexa. Þ Ligou, desligue. Þ Tem dúvidas. Informe-se. Þ Desarrumou, arrume. Þ É de graça, não desperdice. Þ Sujou, limpe. Þ Não lhe diz respeito, não se intrometa. Þ Está usando algo, trate com carinho Þ Não sabe consertar, providencie o e cuidado. conserto e chame quem o faça. Þ Quebrou, conserte. Þ Não sabe fazer melhor, não critique. Þ É agradável um local organizado, Þ É gostoso um lugar limpo. em ordem e arrumado. Conserve-o limpo. Þ Prometeu, cumpra. Þ Lugar de pontas de cigarro é no cinzeiro. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 26 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 27. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Þ Comprometeu-se, seja responsável. Þ Lugar de lixo é no lixo. Þ Não veio ajudar, não atrapalhe. Þ Produziu lixo, dê o destino certo. DESVIO DE FUNÇÃO A empresa onde trabalhamos e como uma grande maquina, onde cada um de nos tem uma missão, uma especialidade, uma função a desempenhar como cada peça dessa maquina. As dúvidas e as incertezas são fatores comportamentais que contribuem decisivamente para os acidentes. “POR ISSO, NÃO FAÇA TRABALHOS PARA OS QUAIS VOCÊ NÃO FOI TREINADO” Não improvise ferramentas, não altere as proteções existentes. Fazer bem feito, significa fazer com qualidade e segurança e acertar na primeira que fizer. Não tente operar maquinas e usar ferramentas e equipamentos que você não conheça muito bem. Para operar esmerilhadeiras, guindastes, caminhões, fazer soldas, instalações e manutenção elétrica etc., cada colaborador precisa ser treinado, habilitado e credenciado pela empresa. Lembre-se: estamos credenciados pela empresa a executar as tarefas para quais fomos habilitados, qualquer disposição em contrário será considerado desvio de função, portanto, falta disciplinar grave. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 27 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 28. DIÁLOGO DE SEGURANÇA SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO Objetivo: Atuar de forma segura quando ás sinalizações e isolamentos. Recomendações de segurança: 1. para sinalizar uma área. Solicite o material no trailer da segurança do trabalho; 2. não desarme o isolamento de um outro serviço, para isolar o seu; 3. comunique aos responsáveis se encontrar um isolamento arriado; 4. não ultrapasse os isolamentos. Eles estão ali para proteger a todos; 5. o isolamento não deve ser feito apenas por fitas. Utilize também plascas de sinalização. 6. para fumar, localize o fumador que é o local indicado. 7. obedeça as placas de sinalização de trânsito; 8. ao final do serviço desarme o isolamento e devolver o material ao trailer da segurança; 9. qualquer serviço com risco de queda de material e possível queda de pessoas, deve ser sinalizado e isolado. 10. qualquer serviço de içamento de carga tem que ser sinalizado. 11. o desrespeito à sinalização será considerado falta grave. 12. nos serviços de qualquer espécie (carga, andaimes etc.) não ultrapassá-lo de forma nenhuma. 13. só poderá ficar dentro da da área isolada, aqueles que estiverem realizando os serviços. 14. estime com folgas a área a ser isolada e utilize as placas adequadas. Nunca deixe áreas de risco fora do isolamento. 15. colabore orientando trabalhadores que porventura descumprirem o isolamento. Seja “vivo”obedeça a sinalização! Observe sempre a sinalização das áreas Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 28 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 29. DIÁLOGO DE SEGURANÇA PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR Antes de executar uma tarefa estude detalhadamente todos os aspectos de segurança envolvidos. Muitos acidentes podem ser evitados se isto for praticado no dia a dia. “Nenhuma tarefa é tão importante e urgente que não possa ser planejada e executada com segurança” Discuta com seu líder os seguintes aspectos antes de iniciar uma tarefa. - Haverá trabalhos em local elevados?Será necessário montar andaime? O andaime esrá em perfeitas condições, protegido contra queda de pessoas e materiais? - Ocorrerá trabalho em espaço confinado? Foram tomadas todas as medidas de proteção em conjunto com a operação? Haverá a necessidade de providenciar exaustão e ventilação? Onde colocar? Quem irá instalar? Como irá instalar? Quando irá instalar? Haverá a necessidade de suprimento de ar para respiração? Quem, como, quando e onde irá instalar? - Haverá a necessidade do uso de quais EPI,s? - Haverá a necessidade de instalar algum esquema especial de prevenção contra incêndio? Qual/ onde instalar? Quem irá providenciar? - Haverá a necessidade de providenciar algum recurso para eventual remoção de acidentado? - Que outros profissionais, equipamentos, ferramentas e máquinas serão necessários? - Para cada etapa de execução da tarefa quais são os possíveis riscos de acidentes? - Para cada um dos riscos possíveis quais são as medidas de prevenção que devem ser adotadas? Você não é somente mão de obra, você também pensa, dá sugestões, propõe alternativas e é maior responsável pelo sucesso do seu trabalho. Tudo depende de você – pense nisso! Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 29 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 30. DIÁLOGO DE SEGURANÇA CILINDROS Guarde os cilindros em posição vertical, apropriadamente presos, com correntes, com as válvulas fechadas e com os capacetes, quando não em uso. Manômetros, reguladores e acessórios devem ser adequados e aprovados para os gases empregados. Manômetros, reguladores e acessórios, somente devem ser reparados e aferidos por funcionários treinados, ou contratados externos qualificados. Possíveis vazamentos de cilindros e conexões, devem ser testados com água e sabão, ou detectores de vazamentos apropriados e aprovados. Teste de vazamento com chamas abertas são expressamente proibidos. Cilindros, nos quais, os vazamentos não podem ser detectados com procedimentos normais de manutenção, devem ser transferidos para local seguro fora do prédio. Os acessórios não podem ser conectados aos cilindros sem o regulador de pressão apropriado. O uso sem o regulador poderá resultar na quebra do acessório ou explosão. Não é permitido o uso de qualquer cilindro sem o seu rótulo de identificação. Quando do uso do gás oxigênio, as mãos, luvas e roupas, devem estar totalmente livres de graxas e óleos. MANUSEIO DE CILINDRO A válvula do cilindro de gás comprimido deve estar na posição fechada, para evitar a possibilidade de vazamentos. A capa metálica do cilindro (protetor da válvula), deverá estar fixada de forma segura. Devem ser tomados cuidados, para que os cilindros de gás comprimido, não sofram choques ou quedas. Usar um carrinho apropriado, com os cilindros amarrados por correntes ou cintas, quando tiver que transportar ou subir escadas com os mesmos. Para distâncias curtas (máximo 5 metros), incline o cilindro e role-o sobre o fundo. Nunca arraste o cilindro ou role-o deitado. Nunca use a capa metálica do cilindro como alça de elevação. Nunca eleve os cilindros com cordas , correntes ou magnetos. Coloque o cilindro imediatamente na posição vertical, após a movimentação ser completada. Cilindros de gás comprimido somente podem ser transportados em carros abertos, devendo sempre estar na posição vertical e fixados nos devidos suportes. ESTOCAGEM DE CILINDRO Todos os cilindros de gases comprimidos, devem estar estocados em área afastada dos locais de trabalho, própria para armazenagem desses recipientes. Quando os cilindros estiverem em obras, estes devem estar na posição vertical e amarrados por correntes. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 30 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 31. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Não devem ser estocados cilindros de gases comprimidos nas áreas de trabalho, exceto os que estiverem em uso. A válvula do cilindro de gás comprimido, deve estar com o capacete protetor na posição fechada, para evitar vazamentos. Os cilindros com suspeita de vazamentos ou com vazamentos, não devem ser guardados na área de estocagem. Estes devem ser afastados para um local aberto e ventilado, onde não haja circulação de pessoas, deixando-se vazar o seu conteúdo e mentendo-se na posição vertical. Nunca tente estancar um vazamento. Os cilindros devem ser estocados na posição vertical, com a válvula para cima e devidamente presos, por correntes, para evitar quedas. Manter todos os cilindros longe de chamas abertas, faíscas, aquecedores e materiais que queimem com facilidade. Manter cilindros de gás combustível (acetileno, glp, propano), separados dos cilindros de oxigênio, no mínimo seis (6) metros de distância ou separados por uma parede a prova de fogo, com 30 cm de espessura. Os cilindros vazios devem ser estocados separados dos cheios, e devem estar claramente identificados como vazios. Providenciar ventilação adequada, caso necessário, nas áreas de estocagem. Todas as áreas onde houver cilindros de gases comprimidos devem estar sinalizados com as Folhas de Dados de Segurança de Materiais (FDSM), dos produtos ali armazenados Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 31 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 32. DIÁLOGO DE SEGURANÇA ACIDENTES X LESÕES Os acidentes de trabalho, em função de suas lesões, podem ser classificados da seguinte maneira: · Acidente sem afastamento: é todo acidente que possibilita ao acidentado voltar às suas atividades habituais imediatamente após ao acidente. · Acidente com afastamento: é todo acidente que impossibilita o acidentado de voltar às suas atividades até o dia imediatado ao acidente. · Acidente com incapacidade temporária parcial: é a perda de parte da capacidade para o trabalho por um determinado período, não afastando o acidentado da empresa. · Acidente com incapacidade temporária total: é a perda total da capacidade para o trabalho por um determinado período. · Acidente com incapacidade permanente parcial: é a redução de parte da capacidade para o trabalho, impossibilitando a execução de algumas tarefas. Normalmente este acidente deixa seqüelas que poderão dificultar o convívio do acidentado na sociedade. · Acidente com incapacidade permanente total: é a perda total da capacidade de trabalho em caráter permanente. Este acidente poderá também excluir o acidentado do convívio na sociedade, trazendo sérios transtornos e dificuldades para si e também para seus familiares. Lembre-se: Nenhum acidente é desejável, tanto para a empresa como para os colaboradores, pois estes poderão trazer sérios prejuízos para ambos. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 32 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 33. DIÁLOGO DE SEGURANÇA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Em nenhuma hipótese deve-se permanecer embaixo de cargas suspensas. Por mais segura que seja uma operação de levantamento de cargas existe sempre a possibilidade de alguma falha. As cargas deverão ser erguidas sempre no plano vertical, sem “arrastes” e, o seu direcionamento deverá ser por meio de cordas guias, proibindo-se o uso direto das mãos para proporcionar estabilização e/ou direção pouco será permitido que as cargas circulem sobre pessoas. Durante o levantamento de cargas deverá ser feito um isolamento da área de ação da lança do guindaste e este isolamento deverá ser respeitado obrigatoriamente. Os locais onde as cargas permanecerão provisoriamente deve ser adequado a força peso que será exigida. Nesses casos, deverá ser providenciado berços apropriados, dormentes ou outros recursos que garantam a disposição segura da carga. A operação de máquinas de carga é atribuição exclusiva de profissionais habilitados e credenciado pela empresa mediante treinamento especifico e avaliação médica compatível, sendo que o acesso desses equipamentos e sua operação em áreas industriais, deverá ser autorizada por Permissão de Trabalho. Peçãs e equipamentos somente poderão ser transportados até os locais de trabalho em caminhões apropriados, com a carga solidamente amarrada a carroceria. O arranjo físico da área deve permitir a circulação desembaraçada de pessoas e equipamentos. A carga que ultrapassar as dimensões da carroceria deverá ser sinalizada com bandeirolas vermelhas. É expressamente proibido o uso de cordas para a movimentação de materiais. Os cabos, correntes, laços cintas, estropos moitões e polias deverão ter inspeção periódica garantida e as peças danificadas devem ser consertadas imediatamente, caso não seja possível o conserto, esses equipamentos e acessórios deverão ser descartados. O transporte de materiais executados por meio de carrinhos, deverá atender todas as orientações anteriormente citadas. Deve-se ainda buscar manobrá-los de forma a evitar lombalgias e que as rodas venham ferir os pés dos usuários. Respeite estas regras, não cometa nem permita negligências! Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 33 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 34. DIÁLOGO DE SEGURANÇA UTILIZAÇÃO DE EPI’S NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PROTEÇÃO DA CABEÇA · Quando na movimentação de cargas com operações de pontes rolantes, é necessário a utilização de capacetes, pois corremos o risco de bater a cabeça em ganchos, cargas movimentação ou mesmo em objetos parados, o capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista possibilidade de se machucar a cabeça. PROTEÇÃO DOS PÉS · Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem cair objetos sobre os mesmo. Quando o movimentador esta prestando atenção á carga, ele esta sujeito abater os pés em objetos pontiagudos, machuca-los tornando-se indispensável uso de botas ou sapatos com biqueira de aço. PROTEÇÃO DAS MÃOS · Toda a movimentação de cargas deve ser feita com a mãos protegidas, utilizando- se luvas de vaqueta ou raspa de couro para protege-la de: arames soltos ou cabo de aço, farpas de madeiras ou cunhas e caibros, bem como os cantos vivos de cargas. PROTEÇÃO DOS OLHOS · Utilizar nos casos onde movimentação de carga é realizada em local onde existe exigência de óculos ou então quando o risco de lesão aos olhos ficar evidenciada. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 34 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 35. DIÁLOGO DE SEGURANÇA QUEDA DE MATERIAIS Tome todas as precauções possíveis contra a queda de materiais Todos os pisos de andaimes, balancins, elevadores e plataformas elevadas de trabalho devem ser mantidos limpos e desobstruídos permanentemente. As atividades sujeitas ma este risco deverão, no planejamento de cada tarefa, prever o uso de baldes metálico providos de alças para o recolhimento de parafusos, porcas, rebites, peças, ferramentas, pedaços de tubos, pontas de eletrodo, discos de desbaste etc. As peças de maior diâmetro como: pranchões, perfis, chapas, partes de equipamentos e assemelhados devem ser mantidos em posição que evite o tombamento ou queda. Estas peças, em principio não podem ficar soltas em níveis elevados. Caso tenha que permanecer nesses locais, deverão estar travadas e amarradas. Todos os materiais que precisarem ser movimentados por maquinas, deverão seguir técnicas especificas de movimentação e de proteção. Essas atividades devem ser executadas por profissionais treinados e habilitados. É expressamente proibido jogar peças, ferramentas, dispositivos, pranchões, andaimes de quadros, tubos de andaimes etc. tais itens deverão ser manipulados com cordas, tanto na subida quanto na decida. Não fique alheio, com os integrantes de sua equipe, colabore dando sua opinião, ela poderá ser decisiva na proteção contra a queda de materiais. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 35 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 36. DIÁLOGO DE SEGURANÇA LIXADEIRAS E ESMERILHADEIRAS Jamais retire a capa de aço de proteção da esmerilhadeiras pois sua função é a de evitar que um pedaço de disco rompido atinja o usuário. Um disco de desbaste ou por incrível que parece frágil e pode quebrar. Evite batê-los contra o solo ou deixa-los em contato com umidade, fato este que viria fragilizar ainda mais esse equipamento. Um disco de 7”de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 rpm (rotações por minutos), que é alguma coisa parecida com 288 Km/h. quando um disco abrasivo se rompe, cada um dos seus pedaços sai numa direção diferente na mesma velocidade de rotação, cortando o que aparecer na frente. Este é o motivo pelo qual deve-se tomar uma série de cuidados antes e durante a operação de esmerilhadeiras, erroneamente chamadas de lixadeiras: Nunca use disco de corte sem depressão central; discos de corte sem depressão central somente podem ser usados em máquinas do tipo “cut-off”, conhecidas como “policorte”; Use as ferramentas apropriadas para colocar ou remover os discos abrasivos. O certo é usarmos um par de ferramentas, uma das quais conhecida como ‘forqueta”e uma chave de boca; a chave de boca fixa o eixo da esmerilhadeira, enquanto que a forqueta se encaixa nos furos do flange de fixação para apertar ou desapertar; Não há necessidade de apertar com muita força pois o próprio sentido de rotação do disco dará o aperto final adequado; Não utilize esmerilhadeira que não estejam com plugue de tomada de corrente elétrica; Antes de esmerilhar, deixe a esmerilhadeira funcionando com a face de operação virada para o solo sem acostar nele por aproximadamente 30 segundos; Com o motor desligado o disco continua girando por algum tempo, evite contatos violentos com o piso, pois isto poderá trincar o disco; Utilize os EPI`s adequados ou seja óculos de segurança sob protetor facial, blusão de raspa, luva de raspa, botina de segurança, respirador contra pó e poeira e protetor auricular; Não permita que uma pessoa utilize uma esmerilhadeira sem um treinamento prévio. Não passe próximo de pessoas com a lixadeira ligada sem óculos. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 36 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 37. DIÁLOGO DE SEGURANÇA OS PERIGOS DO ESMERILHAMENTO Ruído, fragmento e fuligem oferecem riscos potenciais nas operações de corte e desbaste por risco de abrasão. Todos os aspectos á segurança do trabalho com discos abrasivos são fundamentais. Entretanto, observa-se que não é dada a devida importância, por parte aos usuários, para a adequada proteção aos riscos dessa atividade. O uso incorreto ou negligente dos EPI`s pode causar doenças irreversíveis, sendo que algumas delas podem levar à morte prematura. Os principais riscos desse trabalho são: Þ Rompimento de disco; Þ Choque elétrico; Þ Projeção de partícula de metal incandescente e em alta velocidade (centelhas); Þ Ruído em níveis prejudiciais; Þ Poeiras desfavoráveis partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão, etc. (geralmente são maiores que 0,5 micrômetros); Þ Posturas desfavoráveis (lombalgias e dores musculares); Þ Vibração (impactando antebraço, cotovelo e braço). Como vimos, trabalhos com discos abrasivos podem provocar acidentes graves, doenças e alteração fisiológicas diversas. O melhor resultado em trabalhos com discos abrasivos pode ser alcançado com as seguintes regras de segurança; Þ Sempre manipule e armazene os discos cuidadosamente; Þ Inspecione visualmente todos os discos antes da montagem; Þ Verifique se a rotação do motor não exede a rotação máxima de segurança impressa no disco; Þ Verifique os flanges de moagem, eles devem ser iguais e com diâmetro de pelo menos ¼ do total do disco; Þ Garanta que todas as peças a serem descartadas ou cortadas estejam firmemente apoiadas e ou fixadas; Þ Deixe o disco abrasivo funcionar em rotação de trabalho com proteção por, pelo menos um minuto antes de iniciar os cortes e ou desbastes; Þ Não force o disco contra a peça quando o motor diminuir visivelmente a rotação; Þ Sempre use proteção pessoal adequada óculos de proteção facial, protetor auricular, luvas de vaqueta e avental; Þ Verifique os cabos elétricos de ligação. Não adote postura de risco, esteja atento ao trabalho, proteja-se e siga as instruções de segurança. Isso fará a diferença. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 37 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 38. DIÁLOGO DE SEGURANÇA CUIDADOS COM SOLDA Trabalhos de soldagem geram uma série de riscos à saúde e ás instalações da empresa e requerem métodos e proteções adequados. A solda elétrica gera radiação não ionizantes conhecidas como infravermelho e ultravioleta, essas radiações causam desde simples aquecimento até sérias queimaduras, principalmente nos olhos. Por este motivo é que o soldador e seu ajudante devem proteger-se adequadamente usando: Þ Blusão e luvas confeccionadas em raspa de couro; Þ Gorro de algodão; Þ Botina de couro; Þ Óculos de proteção contra impactos (lente transparentes) sob a máscara de solda (inclusive o ajudante), lentes escuras filtrantes de tonalidades adequadas para o ajudante, conforme o tipo de soldagem a ser feita. As mãos na frente dos olhos não evitarão as queimaduras causadas pelas radiações da solda; Þ Capacete sempre que existir o perigo potencial de ser atingido por objetos que caem ou soltam-se. Þ Sinto de segurança tipo pára-quedista em condições que possa ocorrer uma queda e em trabalho acima de dois metros do piso. Precações: --Quando o aparelho não estiver em uso, mantenha-o desligado; --Verifique sempre a tensão da rede em que irá ligar o aparelho (110V ou 220V); --Limpe a máquina somente com um pano úmido, nunca use produtos químicos; --Quando fora de uso, mantenha sua máquina desligada e coberta com uma capa de proteção (nunca use capas plásticas comuns, elas não permitem a evaporação de umidade, que prejudica os componentes eletrônicos); --PERIGO: Não abra o gabinete metálico da máquina sob nenhuma hipótese. Este equipamento trabalha com carga elétrica acumulada em alta tensão, que pode provocar lesões corporais, mesmo com o equipamento desligado. Aviso Þ NÃO toque equipamento elétrico se suas mão estiverem molhadas ou se você estiver numa superfície molhada; Þ NÃO carregue nem use isqueiros feitos de plástico ou outros materiais inflamáveis quando estiver perto de soldas. Faíscas do maçarico de solda podem causar ignição do isqueiro e causar explosões. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 38 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 39. DIÁLOGO DE SEGURANÇA TRABALHOS NO INTERIOR DE TANQUES Quando precisamos executar trabalhos no interior de tanques, é muito importante que estejamos conscientes que estes trabalhos envolvem enormes riscos de acidentes. Portanto, é de suma importância para sua segurança e de seus companheiros ficarem atentos a uma série de ações preventivas que podem evitar sérios acidentes, que são: 1º - Ter em mão o formulário exclusivo de permissão para entrada em recipientes e semelhantes, devidamente preenchido e assinado pelos responsáveis; 2º - Fixá-lo no equipamento onde está sendo executado o trabalho, em local facilmente visível; 3º - Estar gozando de boa saúde. Em caso de dúvidas correlacionadas com sua saúde, alertar seus superiores e procurar avaliação médica; 4º - Verificar se as linhas que levam ao seu interior foram raqueteadas e se, no caso de nitrogênio, foram realmente isoladas; 5º - Certificar se a energia de seus agitadores foi interceptada conforme normas existentes; 6º - Verificar se o equipamento foi lavado e neutralizado em tratamento preliminar e conforme normas existentes; 7º - Manter ventilação e exaustão forçadas conforme normas existentes; 8º - Usar roupas e sapatos apropriados; 9º - Usar escada e cinto conforme norma existente. Lembre-se: riscos inerentes são riscos do nosso dia-a-dia de trabalho onde não temos como evitá-los. Porém, quando nos precavemos e seguimos fielmente as normas de segurança, praticamente conseguimos anular os riscos de acidentes. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 39 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 40. DIÁLOGO DE SEGURANÇA FIT TESTE Cada colaborador designado a uma área que requer o uso de proteção respiratória, deverá ser instruído e orientado sobre a necessidade do uso, limitações e cuidado com os respiradores, bem como sobre as instruções da correta colocação e verificação do ajuste e selagem do equipamento. Os colaboradores que utilizam equipamento de proteção respiratória deverão ser indicados para frequentar o curso de Proteção Respiratória ministrado pelo SEESMT, conforme calendário emitido pelo setor de Treinamento e a reciclagem do treinamento ocorrerá de dois em dois anos. Anualmente o SEESMT realizará teste de ajuste e selagem – FIT TESTE – em todos os colaboradores que utilizam equipamentos de proteção respiratória. Este teste será aplicado aos novos colaboradores antes da entrada para o efetivo trabalho. O FIT TESTE divide-se em três etapas: 1 - Avaliação Física É a análise do estado físico do equipamento, como condições da borracha, vistoria de válvulas, condições de limpeza e conservação, etc… O equipamento de proteção só atenderá as expectativas se estiver limpo e em bom estado de conservação. 2 - Procedimento de uso Avalia-se a forma de colocação do equipamento pelo usuário, checando e orientando quanto ao ajuste e técnica correta de colocação. O equipamento de proteção individual só será útil se usado corretamente. 3 - Teste de Selagem Nesta fase são testadas a sensibilidade individual do colaborador em percepção de odores e a perfeita vedação do equipamento em seu rosto. Em caso de trocas de Equipamentos de Proteção Respiratória o FIT Teste deverá ser efetuado novamente. Este equipamento só proporcionará a proteção desejada se o mesmo estiver com uma perfeita vedação. É totalmente indesejável ao usuário de protetor respiratório o uso de barba, pois isto irá prejudicar a vedação do equipamento. Com o objetivo de avaliar a vedação é utilizada primeiramente soluções para teste de olfato e em seguida é realizado o ensaio de vedação, utilizando-se soluções e recintos próprios, conforme critérios estabelecidos pelo Programa de Proteção Respiratória. LEMBRE-SE: OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL SÃO OS NOSSOS MELHORES AMIGOS, PORTANTO DEVEMOS USÁ-LOS E CONSERVÁ-LOS ADEQUADAMENTE. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 40 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 41. DIÁLOGO DE SEGURANÇA QUANTO A FERRAMENTAS As ferramentas: Manuais devem ser mantidas em bom estado de manutenção , sem rebarbas, cabo solto, etc., e não serão improvisadas; Utilizar a ferramenta adequada para cada operação (chave não é martelo, formão não é alavanca, chave de fenda não é formão); As cabeças de talhadeiras, punções, martelos, etc., devem estar sempre em ordem para evitar estilhaços; Nunca jogar a ferramenta . Entrega-la nas mãos de quem a necessita ou pedir para que venham pegá-la; Não usar canos ou outros meios para aumentar o comprimento das chaves de boca, chaves inglesa. Não portar Ferramentas nos Bolsos; Não deixar ferramentas sobre escadas, vãos, parapeitos, andaimes, tetos e outros lugares elevados de onde possam cair; Ferramentas temperadas estilhaçam-se facilmente. Portanto, não bater em brocas, limas serras, etc.; Ferramentas e suas mãos Þ Chaves - Sempre que possível, use chaves de boca do tipo fechada ao invés das de boca aberta, para evitar que a ferramenta resbale, procure compatibilizar as dimensões da ferramenta que você usará, com o tipo da atividade desenvolvida e ao apertar uma porca, puxe a chave ao invés de empurrá-la. Þ Chave de fenda - Ao apertar um parafuso com chave de fenda, procure antes prender a peça numa morsa ou coloque-a sobre uma superfície plana. Þ Lâminas de corte - Mantenha-as bem afiadas, corte sempre em direção oposta a de seu corpo, use estiletes de lâminas retrateis sempre que possível. Nunca use estilete como chave de fenda e ao trabalhar com estilete veja se você tem espaço suficiente, nunca trabalhe em conjunto no mesmo material se seu companheiro esta usando um estilete. Não guarde estilete em caixa de ferramentas, o estilete deve ser guardado de preferência em painel e com lâmina para baixo, assim como chaves de fenda. Nunca abandone um estilete sobre assentos, para evitar que alguém possa sentar-se sobre ele e se cortar acidentalmente. Se você usa estilete preso ao cinto, estojo ou bainha, ao guarda-lo verifique se a lamina está voltada para baixo. Þ Quando você empurrar um carrinho de carga, nunca posicione as mãos em suas laterais. Assim, você evita esmagá-las ao passar por uma porta estreita, tenha Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 41 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 42. DIÁLOGO DE SEGURANÇA cuidado com suas mãos ao empilhar cargas, use sempre luvas ao movimentar carga. LEVANTAMENTO DE PESOS Para assegurar uma melhor qualidade de vida, prevenindo problemas com sua coluna por levantamento de peso, procure fazer essas tarefas conforme orientação a seguir: Þ Chegue próximo da carga que será levantada com os pés afastados para manter equilíbrio; Þ Abaixe-se e mantenha a cabeça e as costas numa linha reta; Þ Segure firmemente a carga usando a palma das mãos; Þ Levante-se usando apenas a força das pernas, mantendo os braços esticados ao sustentar o peso do objeto manuseado; Þ Aproxime bem a carga do seu corpo, mantendo-a centralizada em relação as pernas; Þ Ao deslocar-se carregando peso, evite girar o tronco bruscamente, se este movimento for realmente necessário, faça-o sincronizadamente evitando assim uma lombalgias ou distenção muscular; Þ Quando carregar peso, deslocando-se em escada, escale-a degrau por degrau, assim estará distribuindo melhor a força e evitando possíveis problemas futuros. ERRADO: Þ Não dobre a coluna, usando-a para forçar o levantamento de peso; Þ Não mantenha o objeto transportado abaixo da linha da cintura; Þ Não mantenha o tronco longe da carga transportada; Þ Não torça o corpo para erguer a carga; Þ Não gire o tronco com a carga suspensa; Þ Não escore a carga na perna ou joelho. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 42 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 43. DIÁLOGO DE SEGURANÇA LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS Em vários momentos necessitamos movimentar materiais, objetos, ferramentas. Em função do desconhecimento ou negligência da maneira correta de se levantar ou movimentar pesos, algumas pessoas são vitimas de dores nas costas (dores lombares), entorses, deslocamentos de disco e hérnias. Veja algumas dicas de levantamento e carregamento de pesos: Þ Evite carregar materiais por locais bloqueados, escorregadios ou com desníveis; Þ Use luvas de raspa ou vaqueta e aventais no carregamento de peças, madeiras e outras possam haver; Þ Quando o peso for demasiado para o seu porte físico, peça ajuda, ou utilize um equipamento apropriado, como guindaste, pontes, empilhadeiras, talhas, etc. Þ Evite o transporte de cargas com apenas uma das mãos, procure distribuir o peso do material nos dois braços; Þ Independente do peso da carga, se esta for de tamanho considerável, peça ajuda a mais pessoas; Þ Nunca dobre a coluna, não fique muito longe da carga, não torça o corpo para pegar a carga, não mantenha as pernas fixas ao chão ao virar o corpo com a carga, não escore a carga com as pernas ou o joelho; Para fazer um levantamento de cargas seguro, você deve seguir os seguintes passos: Þ Fique perto da carga, com os pés afastados, com um pé mais à frente que o outro aumentando assim a base de apoio; Þ Abaixe dobrando o joelhos, mantendo a cabeça e a coluna em linha reta; Þ Segure firmemente a carga, usando a planta da mão e todos os dedos; Þ Levante-se usando somente o esforço das pernas, mantendo os braços estendidos, aproximando bem a carga do corpo; Þ Mantenha a carga centralizada em relação às pernas durante o percurso. O peso máximo permitido para levantamento individual é de 40 kg, (quarenta quilo gramas força), caso seja necessário levantar acima deste limite, peça ajuda a seus colegas. Ao transportar materiais nos braços ou com auxilio de outro tipo de equipamento, não permita que o mesmo impeça sua visão. Lembre-se em caso de levantamento incorreto de pesos você pode sofrer lesões sérias em sua coluna, portanto observe as dicas acima. NA DÚVIDA NÃO EFETUE LEVANTAMENTO DE CARGA. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 43 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 44. DIÁLOGO DE SEGURANÇA PLUGUES E TOMADAS Plugue com duas lâminas paralelas e um pino de aterramento Pino de aterramento do plugue em contato com todas as partes metálicas expostas do equipamento Em caso de falha da isolação, o condutor à "terra" do equipamento fornece um caminho para o retorno Fluxo de corrente elétrica suficiente para queimar o fusível ou derrubar o disjuntor O equipamento fica sem energia Devido aos numerosos acidentes e eletrocuções por causa de problemas na fiação dos equipamentos, é necessário usar um sistema de proteção chamado "aterramento". Esta precaução não tem nenhuma função a não ser que haja um 'CURTO com "fuga" de corrente. Quando ocorre um curto, o fio à terra entra em ação para fazer o seguinte: a. Impedir que a corrente proveniente do curto passe para outras áreas b. Fornecer uma passagem para que as grandes quantidades de voltagem do curto fluam de novo para a entrada de serviço desta forma queimando o fusível ou desarmando o disjuntor. Equipamento Elétrico Portátil Lugares Úmidos e Molhados Seque todos os derramamentos acidentais Instale plataformas de material não-condutor sobre pisos úmidos ou use tapetes aprovados Se for necessário usar equipamento elétrico portátil em ambientes úmidos ou áreas onde empregados têm probabilidade de encontrar água ou outros líquidos condutores, verifique se o equipamento é aprovado para usar nesses locais PERIGO Existe um risco imediato que RESULTARÁ em graves danos pessoais ou morte. CUIDADO Riscos potenciais ou práticas inseguras que podem resultar em pequenos danos pessoais AVISO Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 44 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 45. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Riscos ou práticas inseguras que PODEM resultar em graves danos pessoais ou morte. PROTEÇÃO DA PARTE ELÉTRICA Cobrem, tapam, protegem condutores de eletricidade Asseguram que todos os painéis elétricos que podem ser abertos fiquem fechados sem condutores expostos Tapam os painéis elétricos onde pessoas podem ficar expostas à eletricidade. Os painéis precisam estar completamente protegidos para serem aceitáveis Estes equipamentos devem permanecer sempre fechados e apenas pessoas técnicas especializadas e autorizadas, tais como eletricista, possuem competência para manuseá-lo efetuando revisão ou conserto. As chapas internas de proteção dos quadros e painéis não podem ser retiradas. Os acessos frontais e laterais de todos estes equipamentos devem estar constantemente livres. Não podem ser deixados dentro dos quadros e painéis, materiais sem uso. Ao notar qualquer anormalidade ou problema nos quadros elétricos avise ao encarregado ou o técnico responsável. Finalidade das Proteções Incluem painéis elétricos, conduítes e caixas para proteger chaves interruptoras, controladores e terminais de equipamento. Protegem contra contato com condutores/dispositivos elétricos energizados que se localizam atrás ou dentro dos meios de proteção Protegem os condutores elétricos/dispositivos contra danos Isolação Isoladores/isolação são usados para evitar o contato com condutores e dispositivos que transmitem eletricidade Um isolador é um material que resiste à passagem de corrente, impede a passagem por ou através de um condutor a outro e/ou superfície que pode conduzir/transmitir eletricidade como por exemplo a pele Isoladores típicos incluem vidro, mica, borracha e plástico Antes de usar equipamento elétrico, verifique o estado da isolação. Antes de ligar na tomada, verifique se a isolação não está danificada e com fios expostos A isolação de fios flexíveis tais como extensões ou os rabichos de ferramentas elétricas sofre danos com o uso incorreto O tipo de isolação depende da tensão, uso, temperaturas, umidade, óleo, gasolina ou produtos corrosivos. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 45 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 46. DIÁLOGO DE SEGURANÇA USO DAS TOMADAS E EXTENSÕES Colocar a tomada o mais próximo possível do ponto de uso. Utilizar eletroduto de aço galvanizado, não é permitido utilizar fios soltos pelo chão ou na parede bem como eletroduto de plásticos (pvc). Fixando a tomada no quadro elétrico não devemos colocá-las em partes móveis ou removíveis, ex.: portas ou tampas. Utilizar fiação similar ou maior que o diâmetro que utilizamos na extensão que é de 2,5 mm². para extensão foi utilizado cabo 4 x 2,5mm² Este cabo resiste até 16 ampéres. Não poderemos utilizar as duas tomadas da extensão ao mesmo tempo. quando alimentarmos a extensão com 380V trifásico, poderemos utilizar 380V trifásico na tomada trifásica ou 220V monofásico na outra tomada. Quando energizarmos a extensão com 220V trifásico, poderemos utilizar 220V trifásico na tomada trifásica ou 110v monofásico na outra tomada. Para que possamos alimentar a extensão com 380V ou 220V trifásico deveremos ter duas tomadas, uma para cada tensão, sendo as duas com a mesma referência anterior. É terminantemente proibido cortar o plug muito menos energizar a extensão nas contatoras do quadro elétrico ou outro local que não seja as tomadas indicadas. Não deveremos colocar as tomadas em posição que possa existir trânsito de funcionários, evitando desta maneira o choque com as mesmas. Deveremos ter espaço de um metro quadrado de área livre na frente das tomadas, assim teremos fácil acesso para o funcionário colocar o plug na tomada. As tomadas devem ser colocadas em posições ergonomicamente corretas, desta forma não poderão ser colocadas muito baixas ou muito altas. Muito baixas além de o funcionário ter que se abaixar para conectar o plug, poderemos ter problemas do contato de água gerando choque no operador. Devemos colocar as tomadas entre 900 e 1200 mm do piso. Deverá ser acoplado à tomada um fusível ou disjuntor com máximo de 20 A. Para ligação de uma extensão na tomada a queda de tensão máxima permissível no circuito é de 5,49% (380V) e 4,39% (220V). No caso em que se necessitar o prolongamento da extensão, colocando-se duas em série a queda máxima é de 4% (380V) e 1,79% (220V). Esta queda de tensão deverá ser verificada na tomada que estiver fixa no quadro elétrico ou parede. Quando optar por colocar as tomadas nos quadros elétricos deveremos utilizar tampão para abertura superior para eletroduto Desligue o aparelho antes de retirá-lo da tomada Remova o plugue da tomada cuidadosamente, puxando pelo plugue e não pelo rabicho Não use o rabicho do aparelho para carregá-lo, levantá-lo ou abaixá-lo. Proteja as extensões contra danos - Não fixe rabichos e extensões com grampos metálicos nem coloque rabichos/extensões em lugares onde possam ser amassados ou veículos passem por cima Verifique se as configurações são compatíveis e o alinhamento (plugues com pino fase e neutro diferenciados) antes de ligar um plugue na tomada Não coloque ou retire plugues da tomada com as mãos úmidas ou Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 46 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 47. DIÁLOGO DE SEGURANÇA molhadas Firme corretamente os conectores para evitar exposição de suas lâminas energizadas Não sobrecarregue as extensões - verifique se a extensão é compatível com a carga a que vai ser exposta Não use extensões como substituto da fiação fixa Equipamento Elétrico Portátil - Aterramento Os rabichos usados com equipamento que requer aterramento devem ter um condutor "terra" e serem ligados ao uma tomada com aterramento NÃO neutralize o aterramento do equipamento mediante: - cortar fora o polo/pino de aterramento do plugue - usar adaptadores que interrompam a continuidade do aterramento do equipamento Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 47 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 48. DIÁLOGO DE SEGURANÇA SEGURANÇA EM ELETRICIDADE ELETRICIDADE: É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano, quando percorrido por uma corrente elétrica. O acidente de origem elétrica é bem menos freqüente que vários outros tipos de acidentes, mas, em compensação, quando ele ocorre, sua gravidade é normalmente elevada e em muitos casos a morte do acidentado é inevitável. No que diz respeito a perdas materiais, estas praticamente resumem-se a incêndios, atribuídos na maioria dos casos a curtos-circuitos. Dados estatísticos revelam que 90% dos incêndios prediais e indústrias são causados por pontos de ignição, gerados normalmente pela eletricidade. OS RISCOS MAIS CASUAIS Superfície energizadas - Carcaça de motores - Chão, paredes e tetos - Torneiras e chuveiros - Cercas, grades e muros - Caixas de controle de medição de energia - Luminárias energizadas - Painéis e conduites - Isolamento com defeito de fábrica - Isolamento velho e partido - Isolamento danificado por objetos pesados -Isolamento rompido por roedores - Isolamento super aquecido. Os perigos do choque elétrico podem ser mais danosos ainda, desde que a corrente passe a transitar com maior intensidade pelo coração. DIRETAS: Þ Contrações musculares; Þ Fibrilação ventricular; Þ Parada cardíaca. INDIRETAS: Þ Queimaduras; Þ Asfixia, anoxia, anoxemia; Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 48 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com
  • 49. DIÁLOGO DE SEGURANÇA Þ Batidas; Þ Fraturas; Þ Traumatismos; Þ Perda de membros; Þ Queda de níveis elevados. Técnico Segurança do Trabalho: Edson Bordin Data: 05/07/04 Rev: Pág: 49 Registro nº PR / 000853.2 edsonbordin@hotmail.com