O documento apresenta as instruções para a realização da prova do Exame Nacional do Ensino Médio, informando sobre os cadernos de questões, cartão-resposta, folha de redação e tempo de duração da prova. A cor do caderno é rosa e o aluno deve marcar essa cor no cartão-resposta. Há questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e de Matemática e suas Tecnologias. O aluno deve assinar o cartão-resposta e a folha de redação após conferir os dados
1. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É ROSA.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
2º DIA
CADERNO
8 ROSA
2011
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço
90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à 10 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta
área de Matemática e suas Tecnologias. minutos.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
no ato de sua inscrição.
12 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 13 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele
tome as providências cabíveis. 14 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos
se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados últimos 30 minutos que antecedem o término da prova.
estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência,
15 Você será excluído do exame no caso de:
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
a) prestar, em qualquer documento, declaração falsa
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos ou inexata;
espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE b) agir com incorreção ou descortesia para com
REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. qualquer participante ou pessoa envolvida no
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO- processo de aplicação das provas;
RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras c) perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de
maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: aplicação das provas, incorrendo em comportamento
indevido durante a realização do Exame;
Clareia cinzenta a noite escura. d) se comunicar, durante as provas, com outro
participante verbalmente, por escrito ou por
qualquer outra forma;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e) utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e
opção correspondente à cor desta capa. ATENÇÃO: se você de comunicação durante a realização do Exame;
assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os campos f) utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em
em branco, sua prova não será corrigida. benefício próprio ou de terceiros, em qualquer
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, etapa do Exame;
pois ele não poderá ser substituído. g) utilizar livros, notas ou impressos durante a
realização do Exame;
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções h) se ausentar da sala de provas levando consigo o
identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
responde corretamente à questão. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.
*ROSA25DOM0*
2. *ROSA25dom1*
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema VIVER EM REDE NO
SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO, apresentando proposta de conscientização social
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
/LEHUGDGH VHP ¿R
A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano – assim como saúde, moradia
e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de ZL¿, organizações e governos se
mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões onde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito.
ROSA, G.; SANTOS, P. Galileu. Nº 240, jul. 2011 (fragmento).
$ LQWHUQHW WHP RXYLGRV H PHPyULD
Uma pesquisa da consultoria Forrester Research revela que, nos Estados Unidos, a população já passou
mais tempo conectada à internet do que em frente à televisão. Os hábitos estão mudando. No Brasil, as pessoas
já gastam cerca de 20% de seu tempo on-line em redes sociais. A grande maioria dos internautas (72%, de
DFRUGR FRP R ,ERSH 0tGLD
3. SUHWHQGH FULDU DFHVVDU H PDQWHU XP SHU¿O HP UHGH ³)D] SDUWH GD SUySULD VRFLDOL]DomR
do indivíduo do século XXI estar numa rede social. Não estar equivale a não ter uma identidade ou um número
de telefone no passado”, acredita Alessandro Barbosa Lima, CEO da e.Life, empresa de monitoração e análise
de mídias.
$V UHGHV VRFLDLV VmR yWLPDV SDUD GLVVHPLQDU LGHLDV WRUQDU DOJXpP SRSXODU H WDPEpP DUUXLQDU UHSXWDo}HV 8P
GRV PDLRUHV GHVD¿RV GRV XVXiULRV GH LQWHUQHW p VDEHU SRQGHUDU R TXH VH SXEOLFD QHOD (VSHFLDOLVWDV UHFRPHQGDP
que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que
se pensa, a rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode
VHU UDVWUHDGR H LGHQWL¿FDGR $TXHOHV TXH SRU LPSXOVR VH exaltam e cometem gafes podem pagar caro.
Disponível em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 30 jun. 2011 (adaptado).
DAHMER, A. Disponível em: http://malvados.wordpress.com. Acesso em: 30 jun. 2011.
INSTRUÇÕES:
‡ 2 UDVFXQKR da redação deve ser feito no espaço apropriado.
‡ 2 WH[WR GH¿QLWLYR deve ser escrito à tinta, na IROKD SUySULD, em até 30 linhas.
‡ $ UHGDomR FRP DWp VHWH
4. OLQKDV HVFULWDV VHUi FRQVLGHUDGD ³LQVX¿FLHQWH´ H UHFHEHUi QRWD ]HUR
‡ $ UHGDomR TXH IXJLU DR WHPD RX TXH QmR DWHQGHU DR WLSR GLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR receberá nota zero.
‡ $ UHGDomR TXH DSUHVHQWDU FySLD GRV WH[WRV GD 3URSRVWD GH 5HGDomR RX GR DGHUQR GH 4XHVW}HV WHUi R
número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 1
5. *ROSA25dom2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Em relação às pesquisas, a utilização da expressão
Questões de 91 a 135 university graduates evidencia a intenção de informar que
4XHVW}HV GH D RSomR LQJOrV
6. A as doenças do coração atacam dez mil pacientes.
B as doenças do coração ocorrem na faixa dos
QUESTÃO 91
dezesseis anos.
+RZ¶V RXU PRRG C as pesquisas sobre doenças são divulgadas no meio
acadêmico.
D jovens americanos são alertados dos riscos de
doenças do coração.
E maior nível de estudo reduz riscos de ataques do
coração.
QUESTÃO 93
For an interesting attempt to measure cause and
effect try Mappiness, a project run by the London School
of Economics, which offers a phone app that prompts
you to record your mood and situation.
7KH 0DSSLQHVV ZHEVLWH VDV ³:H¶UH SDUWLFXODUO
LQWHUHVWHG LQ KRZ SHRSOH¶V KDSSLQHVV LV DIIHFWHG E WKHLU
ORFDO HQYLURQPHQW DLU SROOXWLRQ QRLVH JUHHQ VSDFHV
DQG VR RQ ZKLFK WKH GDWD IURP 0DSSLQHVV ZLOO EH
absolutely great for investigating.”
:LOO LW ZRUN :LWK HQRXJK SHRSOH LW PLJKW %XW WKHUH
DUH RWKHU SUREOHPV :H¶YH EHHQ XVLQJ KDSSLQHVV DQG
ZHOOEHLQJ LQWHUFKDQJHDEO ,V WKDW RN 7KH GLIIHUHQFH
FRPHV RXW LQ D VHQWLPHQW OLNH ³:H ZHUH KDSSLHU GXULQJ
WKH ZDU´ %XW ZDV RXU ZHOOEHLQJ DOVR JUHDWHU WKHQ
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZEEFFRXN $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
7. O projeto Mappiness, idealizado pela London School of
Economics, ocupa-se do tema relacionado
A ao nível de felicidade das pessoas em tempos de guerra.
B j GL¿FXOGDGH GH PHGLU R QtYHO GH IHOLFLGDGH GDV
pessoas a partir de seu humor.
C ao nível de felicidade das pessoas enquanto falam
ao celular com seus familiares. GLASBERGEN, R. 7RGD¶V FDUWRRQ.
D à relação entre o nível de felicidade das pessoas e o Disponível em: http://www.glasbergen.com. Acesso em: 23 jul. 2010.
ambiente no qual se encontram.
E j LQÀXrQFLD GDV LPDJHQV JUD¿WDGDV SHODV UXDV QR Na fase escolar, é prática comum que os professores
aumento do nível de felicidade das pessoas. passem atividades extraclasse e marquem uma data
para que as mesmas sejam entregues para correção.
QUESTÃO 92
No caso da cena da charge, a professora ouve uma
*RLQJ WR XQLYHUVLW VHHPV WR UHGXFH WKH ULVN RI estudante apresentando argumentos para
dying from coronary heart disease. An American study
that involved 10 000 patients from around the world has A discutir sobre o conteúdo do seu trabalho já entregue.
found that people who leave school before the age of 16 B HORJLDU R WHPD SURSRVWR SDUD R UHODWyULR VROLFLWDGR
DUH ¿YH WLPHV PRUH OLNHO WR VXIIHU D KHDUW DWWDFN DQG GLH C VXJHULU WHPDV SDUD QRYDV SHVTXLVDV H UHODWyULRV
than university graduates. D reclamar do curto prazo para entrega do trabalho.
:RUOG 5HSRUW 1HZV 0DJD]LQH 6SHDN 8S. Ano XIV, nº 170. Editora Camelot, 2001. E FRQYHQFHU GH TXH IH] R UHODWyULR VROLFLWDGo.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 2
8. *ROSA25dom3*
QUESTÃO 94
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZJDU¿HOGFRP $FHVVR HP MXO
$ WLUD GH¿QLGD FRPR XP VHJPHQWR GH KLVWyULD HP TXDGULQKRV SRGH WUDQVPLWLU XPD mensagem com efeito de humor.
$ SUHVHQoD GHVVH HIHLWR QR GLiORJR HQWUH -RQ H *DU¿HOG DFRQWHFH SRUTXH
A -RQ SHQVD TXH VXD H[QDPRUDGD p PDOXFD H TXH *DU¿HOG QmR VDELD GLVVR
B -RGHOO p D ~QLFD QDPRUDGD PDOXFD TXH -RQ WHYH H *DU¿HOG DFKD LVVR HVWUDQKR
C *DU¿HOG WHP FHUWH]D GH TXH D H[QDPRUDGD GH -RQ p VHQVDWD R PDOXFR p R DPLJR
D *DU¿HOG FRQKHFH DV H[QDPRUDGDV GH -RQ H FRQVLGHUD PDLV GH XPD FRPR PDOXFD
E -RQ FDUDFWHUL]D D H[QDPRUDGD FRPR PDOXFD H QmR HQWHQGH D FDUD GH *DU¿HOG
QUESTÃO 95
War
Until the philosophy which holds one race superior :DU LQ WKH HDVW ZDU LQ WKH ZHVW
And another inferior :DU XS QRUWK ZDU GRZQ VRXWK
,V ¿QDOO DQG SHUPDQHQWO GLVFUHGLWHG DQG DEDQGRQHG :DU ZDU 5XPRUV RI ZDU
(YHUZKHUH LV ZDU 0H VD ZDU $QG XQWLO WKDW GD WKH $IULFDQ FRQWLQHQW ZLOO QRW NQRZ SHDFH
:H $IULFDQV ZLOO ¿JKW ZH ¿QG LW QHFHVVDU
That until there is no longer $QG ZH NQRZ ZH VKDOO ZLQ
First class and second class citizens of any nation, $V ZH DUH FRQ¿GHQW LQ WKH YLFWRU
8QWLO WKH FRORU RI D PDQ¶V VNLQ […]
,V RI QR PRUH VLJQL¿FDQFH WKDQ WKH FRORU RI KLV HHV MARLEY, B. Disponível em: http://www.sing365.com. Acesso em: 30 jun. 2011 (fragmento).
Me say war.
[…]
And until the ignoble and unhappy regimes
that hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa, sub-human bondage have been toppled,
8WWHUO GHVWURHG
:HOO HYHUZKHUH LV ZDU 0H VD ZDU
Bob Marley foi um artista popular e atraiu muLWRV ImV FRP VXDV FDQo}HV LHQWH GH VXD LQÀXrQFLD VRFLDO QD P~VLFD
War, o cantor se utiliza de sua arte para alertar sobre
A a inércia do continente africano diante das injustiças sociais.
B a persistência da guerra enquanto houver diferenças raciais e sociais.
C as acentuadas diferenças culturais entre os países africanos.
D DV GLVFUHSkQFLDV VRFLDLV HQWUH PRoDPELFDQRV H DQJRODQRV FRPR FDXVD GH FRQÀLWRV
E a fragilidade das diferenças raciais e sociaiV FRPR MXVWL¿FDWLYDV SDUD R LQtFLo de uma guerra.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 3
9. *ROSA25dom4*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 92
Questões de 91 a 135 Los fallos de software en aparatos médicos, como
4XHVW}HV GH D RSomR HVSDQKRO
10. marcapasos, van a ser una creciente amenaza para la
salud pública, según el informe de Software Freedom Law
QUESTÃO 91
Center (SFLC) que ha sido presentado hoy en Portland
%LHQYHQLGR D %UDVtOLD (EEUU), en la Open Source Convention (OSCON).
El Gobierno de Brasil, por medio del Ministerio de la /D SRQHQFLD ³0XHUWR SRU HO FyGLJR WUDQVSDUHQFLD
XOWXUD GHO ,QVWLWXWR GHO 3DWULPRQLR +LVWyULFR $UWtVWLFR de software en los dispositivos médicos implantables”
Nacional (IPHAN), da la bienvenida a los participantes aborda el riesgo potencialmente mortal de los defectos
GH OD 6HVLyQ GHO RPLWp GHO 3DWULPRQLR 0XQGLDO informáticos en los aparatos médicos implantados en las
personas.
HQFXHQWUR UHDOL]DGR SRU OD 2UJDQL]DFLyQ GH ODV 1DFLRQHV
8QLGDV SDUD OD (GXFDFLyQ OD LHQFLD OD XOWXUD Según SFLC, millones de personas con condiciones
(UNESCO). FUyQLFDV GHO FRUD]yQ HSLOHSVLD GLDEHWHV REHVLGDG H
LQFOXVR OD GHSUHVLyQ GHSHQGHQ GH LPSODQWHV SHUR HO
5HVSDOGDGR SRU OD RQYHQFLyQ GHO 3DWULPRQLR
software permanece oculto a los pacientes y sus médicos.
0XQGLDO GH HO RPLWp UH~QH HQ VX VHVLyQ PiV
La SFLC recuerda graves fallos informáticos
de 180 delegaciones nacionales para deliberar sobre las
ocurridos en otros campos, como en elecciones, en la
QXHYDV FDQGLGDWXUDV HO HVWDGR GH FRQVHUYDFLyQ GH
IDEULFDFLyQ GH FRFKHV HQ ODV OtQHDV DpUHDV FRPHUFLDOHV
riesgo de los bienes ya declarados Patrimonio Mundial,
R HQ ORV PHUFDGRV ¿QDQcieros.
con base en los análisis del Consejo Internacional de Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 24 jul. 2010 (adaptado).
Monumentos y Sitios (Icomos), del Centro Internacional
O título da palestra, citado no texto, antecipa o tema que
SDUD HO (VWXGLR GH OD 3UHVHUYDFLyQ OD 5HVWDXUDFLyQ GHO
será tratado e mostra que o autor tem a intenção de
3DWULPRQLR XOWXUDO ,520
11. GH OD 8QLyQ ,QWHUQDFLRQDO
A relatar novas experiências em tratamento de saúde.
SDUD OD RQVHUYDFLyQ Ge la Naturaleza (IUCN).
B alertar sobre os riscos mortais de determinados
Disponível em: http://www.34whc.brasilia2010.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010.
softwares de uso médico para o ser humano.
O Comitê do Patrimônio Mundial reúne-se regularmente C denunciar falhas médicas na implantação de
para deliberar sobre ações que visem à conservação e softwares em seres humanos.
à preservação do patrimônio mundial. Entre as tarefas D divulgar novos softwares presentes em aparelhos
atribuídas às delegações nacionais que participaram médicos lançados no mercado.
da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, E apresentar os defeitos mais comuns de softwares
destaca-se a em aparelhos médicos.
A participação em reuniões do Conselho Internacional
de Monumentos e Sítios.
B realização da cerimônia de recepção da Convenção
do Patrimônio Mundial.
C organização das análises feitas pelo Ministério da
Cultura brasileiro.
D discussão sobre o estado de conservação dos bens
já declarados patrimônios mundiais.
E HVWUXWXUDomR GD SUy[LPD UHXQLmR GR RPLWr GR
Patrimônio Mundial.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 4
12. *ROSA25dom5*
QUESTÃO 93 A partir do que VH D¿UPD QR ~OWLPR SDUiJUDIR ³(V
µ'HVPDFKXSL]DU¶ HO WXULVPR necesario saber para empezar a actuar...”, pode-se
constatar que o texto foi escrito com a intenção de
Es ya un lugar común escuchar aquello de que A informar o leitor a respeito da importância da
hay que desmachupizar el turismo en Perú y buscar
reciclagem para a conservação do meio ambiente.
visitantes en las demás atracciones (y son muchas) que
WLHQH HO SDtV QDWXUDOHV DUTXHROyJLFDV SHUR OD FLXGDGHOD B indicar os cuidados que se deve ter para não consumir
inca tiene un imán innegable. La Cámara Nacional de alimentos que podem ser focos de infecção.
7XULVPR FRQVLGHUD TXH 0DFKX 3LFFKX VLJQL¿FD HO C denunciar o quanto o consumismo é nocivo, pois é o
de los ingresos por turismo en Perú, ya que cada turista gerador dos dejetos produzidos no México.
que tiene como primer destino la ciudadela inca visita D ensinar como economizar tempo, dinheiro e esforço
entre tres y cinco lugares más (la ciudad de Cuzco, la D SDUWLU GRV PLO GHSyVLWRV GH OL[R OHJDOL]DGRV
de Arequipa, las líneas de Nazca, el Lago Titicaca y la E alertar a população mexicana para os perigos
VHOYD
13. GHMD HQ HO SDtV XQ SURPHGLR GH GyODUHV causados pelos consumidores de matéria-prima
(unos 1 538 euros). reciclável.
DUORV DQDOHV SUHVLGHQWH GH DQDWXU VHxDOy TXH QUESTÃO 95
la ciudadela tiene capacidad para recibir más visitantes
que en la actualidad (un máximo de 3 000) con un sistema El tDQJR
SODQL¿FDGR GH KRUDULRV UXWDV SHUR QR TXLVR DYDQ]DU
Ya sea como danza, música, poesía o cabal
una cifra. Sin embargo, la Unesco ha advertido en varias
ocasiones que el monumento se encuentra cercano al H[SUHVLyQ GH XQD ¿ORVRItD GH YLGD HO WDQJR SRVHH XQD
SXQWR GH VDWXUDFLyQ HO *RELHUQR QR GHEH HPSUHQGHU larga y valiosa trayectoria, jalonada de encuentros y
QLQJXQD SROtWLFD GH FDSWDFLyQ GH QXHYRV YLVLWDQWHV DOJR desencuentros, amores y odios, nacida desde lo más
con lo que coincide el viceministro Roca Rey. hondo de la historia argentina.
Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 21 jun. 2011.
El nuevo ambiente es el cabaret, su nuevo cultor
A reportagem do jornal espanhol mostra a preocupação la clase media porteña, que ameniza sus momentos
diante de um problema no Peru, que pode ser resumido GH GLYHUVLyQ FRQ QXHYDV FRPSRVLFLRQHV VXVWLWXHQGR
SHOR YRFiEXOR ³GHVPDFKXSL]DU´ UHIHULQGRVH el carácter malevo del tango primitivo por una nueva
A à escassez de turistas no país. poesía más acorde con las concepciones estéticas
B ao difícil acesso ao lago Titicaca. provenientes de Londres y París.
C à destruição da arqueologia no país. Ya en la década del ‘20 el tango se anima incluso
D ao excesso de turistas na terra dos incas. a traspasar las fronteras del país, recalando en lujosos
E à falta de atrativos turísticos em Arequipa.
salones parisinos donde es aclamado por públicos
QUESTÃO 94 selectos que adhieren entusiastas a la sensualidad
(V SRVLEOH UHGXFLU OD EDVXUD del nuevo baile. Ya no es privativo de los bajos fondos
porteños; ahora se escucha y se baila en salones
En México se producen más de 10 millones de m3 elegantes, clubs y casas particulares.
de basura mensualmente, depositados en más de 50 mil
tiraderos de basura legales y clandestinos, que afectan El tango revive con juveniles fuerzas en ajironadas
de manera directa nuestra calidad de vida, pues nuestros YHUVLRQHV GH JUXSRV URFNHURV SUHVHQWDFLRQHV HQ
recursos naturales son utilizados desproporcionalmente, elegantes reductos de San Telmo, Barracas y La Boca y
como materias primas que luego desechamos y tiramos películas foráneas que lo divulgan por el mundo entero.
FRQYLUWLpQGRORV HQ PDWHULDOHV LQ~WLOHV IRFRV GH LQIHFFLyQ Disponível em: http://www.elpolvorin.over-blog.es. Acesso em: 22 jun. 2011 (adaptado).
Todo aquello que compramos y consumimos tiene Sabendo-se que a produção cultural de um país
XQD UHODFLyQ GLUHFWD FRQ OR TXH WLUDPRV RQVXPLHQGR SRGH LQÀXHQFLDU UHWUDWDU RX LQFOXVLYH VHU UHÀH[R GH
UDFLRQDOPHQWH HYLWDQGR HO GHUURFKH XVDQGR VyOR OR
indispensable, directamente colaboramos con el cuidado DFRQWHFLPHQWRV GH VXD KLVWyULD R WDQJR GHQWUR GR
del ambiente. FRQWH[WR KLVWyULFR DUJHQWLQR p UHFRQKHFLGR SRU
Si la basura se compone de varios desperdicios A PDQWHUVH LQDOWHUDGR DR ORQJR GH VXD KLVWyULD QR
y si como desperdicios no fueron basura, si los país.
separamos adecuadamente, podremos controlarlos B LQÀXHQFLDU RV VXE~UELRV VHP FKHJDU D RXWUDV
y evitar posteriores problemas. Reciclar se traduce regiões.
en importantes ahorros de energía, ahorro de agua C sobreviver e se difundir, ultrapassando as fronteiras
potable, ahorro de materias primas, menor impacto en do país.
los ecosistemas y sus recursos naturales y ahorro de D manifestar seu valor primitivo nas diferentes
tiempo, dinero y esfuerzo.
camadas sociais.
Es necesario saber para empezar a actuar... E LJQRUDU D LQÀXrQFLD GH SDtVHV HXURSHXV FRPR
Disponível em: http://www.tododecarton.com. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado). Inglaterra e França.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 5
14. *ROSA25dom6*
QUESTÃO 96
COSTA, C. 6XSHULQWHUHVVDQWH. Fev. 2011 (adaptado).
Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em
RXWUDV iUHDV D LQWHUQHW WDPEpP LQRYRX DV PDQHLUDV GH YLYHQFLDU D DPL]DGH 'D OHLWXUD GR LQIRJUi¿FR GHSUHHQGHPVH
GRLV WLSRV GH DPL]DGH YLUWXDO D VLPpWULFD H D DVVLPpWULFD DPEDV FRP VHXV SUyV H FRQWUDV (QTXDQWR D SULPHLUD VH
baseia na relação de reciprocidade, a segunda
A reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.
B SDUWH GR DQRQLPDWR REULJDWyULR SDUD VH GLIXQGLU
C UHIRUoD D FRQ¿JXUDomR GH ODoRV PDLV SURIXQGRV GH DPL]DGH
D facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.
E tem a responsabilidade de promover a proximidade física.
QUESTÃO 97
Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços
e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se
as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. DGHUQR GR SURIHVVRU: educação física. São Paulo, 2008.
Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por
A exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito
(não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.
B mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de
níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.
C SURJUDPDV VDXGiYHLV GH HPDJUHFLPHQWR TXH HYLWDP RV SUHMXt]RV FDXVDGRV QD UHJXODomR PHWDEyOLFD IXQomR
LPXQROyJLFD LQWHJULGDGH yVVHD H PDQXWHQomR GD FDSDFLGDGH IXQFLRQDO DR ORQJR GR HQYHOKHFLPHQWR
D exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do
organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais.
E dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras
ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 6
15. *ROSA25dom7*
QUESTÃO 98 $R UHÀHWLU sobre a possível extinção do livro impresso
TEXTO I e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o
2QGH HVWi D KRQHVWLGDGH cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
Você tem palacete reluzente A o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo,
Tem joias e criados à vontade que será extinto com o avanço da tecnologia.
Sem ter nenhuma herança ou parente B o livro impresso permanecerá como objeto cultural
6y DQGD GH DXWRPyYHO QD FLGDGH
veiculador de impressões e de valores culturais.
E o povo pergunta com maldade: C R VXUJLPHQWR GD PtGLD HOHWU{QLFD GHFUHWRX R ¿P GR
2QGH HVWi D KRQHVWLGDGH prazer de se ler textos em livros e suportes impressos.
2QGH HVWi D KRQHVWLGDGH
D os textos continuarão vivos e passíveis de
O seu dinheiro nasce de repente reprodução em novas tecnologias, mesmo que os
E embora não se saiba se é verdade livros desapareçam.
Você acha nas ruas diariamente E os livros impressos desaparecerão e, com eles,
Anéis, dinheiro e felicidade...
a possibilidade de se ler obras literárias dos mais
Vassoura dos salões da sociedade diversos gêneros.
4XH YDUUH R TXH HQFRQWUDU HP VXD IUHQWH
Promove festivais de caridade QUESTÃO 100
Em nome de qualquer defunto ausente...
4XHP p SREUH SRXFR VH DSHJD p XP JLURRJLUR QR
ROSA, N. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O
TEXTO II senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho
Um vulto da histyULD GD P~VLFD SRSXODU EUDVLOHLUD H KDELOLGRVR 3HUJXQWR =p=LP SRU TXH p TXH YRFr
reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu QmR FULD JDOLQKDVG¶DQJROD FRPR WRGR R PXQGR ID]
HP QR 5LR GH -DQHLUR SRUWDQWR VH HVWLYHVVH YLYR 4XHUR FULDU QDGD QmR PH GHX UHVSRVWD (X JRVWR
estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos
muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém
de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de
grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção.
de suas letras representam a sociedade contemporânea, [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu
como se tivessem sido escritas no século XXI. era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010. melhor do lugar eram todos dessa família Guedes,
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram
brasileiro é atualizável, na medida em que ele se MXQWR PLQKD PmH H HX )LFDPRV H[LVWLQGR HP WHUULWyULR
refere a valores e situações de um povo. A atualidade baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai
da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, no São Francisco, o senhor sabe.
evidencia-se por meio
ROSA, J. G. *UDQGH 6HUWmR: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).
A da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem
duvidosa de alguns. Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação
B da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm decorrente de uma desigualdade social típica das áreas
herança. rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras
C da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
D do privilégio de alguns em clamar pela honestidade. e pela relação de dependência entre agregados e
E GD LQVLVWrQFLD HP SURPRYHU HYHQWRV EHQH¿FHQWHV fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque
o personagem-narrador
QUESTÃO 99
$ GLVFXVVmR VREUH ³R ¿P GR OLYUR GH SDSHO´ FRP D A UHODWD D VHX LQWHUORFXWRU D KLVWyULD GH =p=LP
chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus
idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os agregados, uma vez que superou essa condição
folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 graças à sua força de trabalho.
anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de B descreve o processo de transformação de um meeiro
Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos
continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM, — espécie de agregado — em proprietário de terra.
HP OLYUR HOHWU{QLFR HP ³FKLSV TXkQWLFRV´ VHL Oi R TXr 2 C denuncia a falta de compromisso e a desocupação
texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho
em corpos variados: página impressa, livro em Braille, da terra.
IROKHWR ³coffee-table book´ FySLD PDQXVFULWD DUTXLYR D mostra como a condição material da vida do
3') 4XDOTXHU WH[WR SRGH VH UHHQFDUQDU QHVVHV H
em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou VHUWDQHMR p GL¿FXOWDGD SHOD VXD GXSOD FRQGLomR GH
Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.
de Casseta Planeta. E mantém o distanciamento narrativo condizente com
TAVARES, B. Disponível em: http://jornaldaparaiba.globo.com. sua posição social, de proprietário de terras.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 7
16. *ROSA25dom8*
QUESTÃO 101 QUESTÃO 102
O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não
sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o
acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos
a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real.
$VVLP R OHLWRU WHP FRQGLo}HV GH GH¿QLU LQWHUDWLYDPHQWH R
ÀX[R GH VXD OHLWXUD D SDUWLU GH DVVXQWRV WUDWDGRV QR WH[WR VHP
VH SUHQGHU D XPD VHTXrQFLD ¿[D RX D WySLFRV HVWDEHOHFLGRV
Disponível em: www.ccsp.com.br. Acesso em: 26 jul. 2010 (adaptado).
por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário
TXH ID] GR OHLWRU VLPXOWDQHDPHQWH FRDXWRU GR WH[WR ¿QDO
de consumo quando sua função é vender um produto.
No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de
H H[WUDOLQJXtVWLFRV SDUD GLYXOJDU D DWUDomR ³1RLWHV GR escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial
Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita.
propaganda requer do leitor Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um
A D LGHQWL¿FDomR FRP R S~EOLFRDOYR D TXH VH GHVWLQD tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos
o anúncio. graus de profundidade simultaneamente, já que não tem
B a avaliação da imagem como uma sátira às atrações VHTXrQFLD GH¿QLGD PDV OLJD WH[WRV QmR QHFHVVDULDPHQWH
de terror.
correlacionados.
C a atenção para a imagem da parte do corpo humano
MARCUSCHI, / $ 'LVSRQtYHO HP KWWSZZZSXFVSEU $FHVVR HP MXQ
selecionada aleatoriamente.
D o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e O computador mudou nossa maneira de ler e escrever,
um dito popular. e o hipertexto pode ser considerado como um novo
E D SHUFHSomR GR VHQWLGR OLWHUDO GD H[SUHVVmR ³QRLWHV HVSDoR GH HVFULWD H OHLWXUD 'H¿QLGR FRPR XP FRQMXQWR
do terror”, equivalente à expUHVVmR ³QRLWHV de terror”. de blocos autônomos de texto, apresentado em meio
eletrônico computadorizado e no qual há remissões
associando entre si diversos elementos, o hipertexto
A é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos
totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir
os conceitos cristalizados tradicionalmente.
B p XPD IRUPD DUWL¿FLDO GH SURGXomR GD HVFULWD
que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como
consequência o menosprezo pela escrita tradicional.
C exige do leitor um maior grau de conhecimentos
prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes
nas suas pesquisas escolares.
D facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação
HVSHFt¿FD VHJXUD H YHUGDGHLUD HP TXDOTXHU site de
busca ou blog oferecidos na internet.
E SRVVLELOLWD DR OHLWRU HVFROKHU VHX SUySULR SHUFXUVR
de leitura, sem seguir sequência predeterminada,
constituindo-se em atividade mais coletiva e
colaborativa.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 8
17. *ROSA25dom9*
QUESTÃO 103 QUESTÃO 104
TEXTO I RQFHLWRV H LPSRUWkQFLD GDV OXWDV
O meu nome é Severino, Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes
não tenho outro de pia. marciais tiveram duas conotações principais: eram
Como há muitos Severinos, praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo
¿ORVy¿FR FRPR FRQFHSomR GH YLGD EDVWDQWH VLJQL¿FDWLYR
que é santo de romaria,
deram então de me chamar Atualmente, nos deparamos com a grande expansão
Severino de Maria; das artes marciais em nível mundial. As raízes orientais
como há muitos Severinos foram se disseminando, ora pela necessidade de luta
com mães chamadas Maria, SHOD VREUHYLYrQFLD RX SDUD D ³GHIHVD SHVVRDO´ RUD SHOD
¿TXHL VHQGR R GD 0DULD SRVVLELOLGDGH GH WHU DV DUWHV PDUFLDLV FRPR SUySULD
GR ¿QDGR =DFDULDV ¿ORVR¿D GH YLGD
CARREIRO, E. A. (GXFDomR )tVLFD QD HVFROD: ,PSOLFDo}HV SDUD D SUiWLFD SHGDJyJLFD
mas isso ainda diz pouco: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento).
há muitos na freguesia, Um dos problemas da violência que está presente
por causa de um coronel principalmente nos grandes centros urbanos são as
que se chamou Zacarias brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além
e que foi o mais antigo da formação de gangues, que se apropriam de gestos
senhor desta sesmaria. das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades.
Como então dizer quem fala Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses
PRYLPHQWRV IRL PDO FRPSUHHQGLGR D¿QDO DV OXWDV
ora a Vossas SenhorLDV
A se tornaram um esporte, mas eram praticadas com
MELO NETO, J. C. 2EUD FRPSOHWD 5LR GH -DQHLUR $JXLODU IUDJPHQWR
18. R REMHWLYR JXHUUHLUR D ¿P GH JDUDQWLU D VREUHYLYrQFLD
TEXTO II B apresentam a possibilidade de desenvolver o
autocontrole, o respeito ao outro e a formação do
João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, caráter.
transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como C SRVVXHP FRPR REMHWLYR SULQFLSDO D ³GHIHVD SHVVRDO´
o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. por meio de golpes agressivos sobre o adversário.
D VRIUHUDP WUDQVIRUPDo}HV HP VHXV SULQFtSLRV ¿ORVy¿FRV
A autoapresentação do personagem, na fala inicial em razão de sua disseminação pelo mundo.
do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais E se disseminaram pela necessidade de luta pela
VH GH¿QH PHQRV VH LQGLYLGXDOL]D SRLV VHXV WUDoRV VREUHYLYrQFLD RX FRPR ¿ORVR¿D SHVVRDO GH YLGD
ELRJUi¿FRV VmR VHPSUH SDUWLOKDGRV SRU RXWURV KRPHQV QUESTÃO 105
SECCHIN, A. C. -RmR DEUDO: a poesia do menos.
5LR GH -DQHLUR 7RSERRNV IUDJPHQWR
19. O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes
¿OyVRIRV DR ORQJR GRV WHPSRV 8P GRV PHOKRUHV OLYURV
Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador
e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota,
primeiramente, que todas as idades têm seus encantos
entre o texto poético e o contexto social a que ele faz H VXDV GL¿FXOGDGHV ( GHSRLV DSRQWD SDUD XP SDUDGR[R
referência aponta para um problema social expresso da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa,
OLWHUDULDPHQWH SHOD SHUJXQWD ³RPR HQWmR GL]HU TXHP R TXH VLJQL¿FD YLYHU PXLWRV DQRV 4XDQGR UHDOL]DPRV
IDOD RUD D 9RVVDV 6HQKRULDV´ $ UHVSRVWD j SHUJXQWD a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um
estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de
expressa no poema é dada por meio da Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar
A GHVFULomR PLQXFLRVD GRV WUDoRV ELRJUi¿FRV GR melhor a passagem do tempo.
NOGUEIRA, P. Saúde Bem-Estar Antienvelhecimento. eSRFD. 28 abr. 2008.
personagem-narrador.
B FRQVWUXomR GD ¿JXUD GR UHWLUDQWH QRUGHVWLQR FRPR O autor discute problemas relacionados ao
envelhecimento, apresentando argumentos que levam a
um homem resignado com a sua situação. inferir que seu objetivo é
C UHSUHVHQWDomR QD ¿JXUD GR SHUVRQDJHPQDUUDGRU A esclarecer que a velhice é inevitável.
de outros Severinos que compartilham sua condição. B contar fatos sobre a arte de envelhecer.
D apresentação do personagem-narrador como uma C defender a ideia de que a velhice é desagradável.
SURMHomR GR SUySULR SRHWD HP VXD FULVH H[LVWHQFLDO D LQÀXHQFLDU R OHLWRU SDUD TXH OXWH FRQWUD R
envelhecimento.
E descrição de Severino, que, apesar de humilde, E mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem
orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias. angústia, o envelhecimento.
/ ž GLD _ DGHUQR 526$ 3iJLQD
20. *ROSA25dom10*
QUESTÃO 106 A dança, como manifestação e representação da cultura
1mR WHP WUDGXomR rítmica, envROYH D H[SUHVVmR FRUSRUDO SUySULD GH XP
SRYR RQVLGHUDQGRD FRPR HOHPHQWR IROFOyULFR D
[...]
dança revela
/i QR PRUUR VH HX ¿]HU XPD IDOVHWD
A PDQLIHVWDo}HV DIHWLYDV KLVWyULFDV LGHROyJLFDV
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês LQWHOHFWXDLV H HVSLULWXDLV GH XP SRYR UHÀHWLQGR VHX
A gíria que o nosso morro criou modo de expressar-se no mundo.
Bem cedo a cidade aceitou e usou B aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de
[...] entretenimento de um povo, desconsiderando fatos
KLVWyULFRV
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
C DFRQWHFLPHQWRV GR FRWLGLDQR VRE LQÀXrQFLD
Não entende que o samba não tem tradução no idioma PLWROyJLFD H UHOLJLRVD GH FDGD UHJLmR VREUHSRQGR
francês
aspectos políticos.
Tudo aquilo que o malandro pronuncia D tradições culturais de cada região, cujas
Com voz macia é brasileiro, já passou de português PDQLIHVWDo}HV UtWPLFDV VmR FODVVL¿FDGDV HP XP
Amor lá no morro é amor pra chuchu ranking das mais originais.
As rimas do samba não são I love you E OHQGDV TXH VH VXVWHQWDP HP LQYHUGDGHV KLVWyULFDV
uma vez que são inventadas, e servem apenas para
( HVVH QHJyFLR GH alô, alô boy e alô Johnny
a vivência lúdica de um povo.
6y SRGH VHU FRQYHUVD GH WHOHIRQH
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. 5HYLVWD /tQJXD 3RUWXJXHVD. QUESTÃO 108
Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila
Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação importante para diminuir o risco de infarto, mas também
do artista com seu tempo e com as mudanças político- GH SUREOHPDV FRPR PRUWH V~ELWD H GHUUDPH 6LJQL¿FD
FXOWXUDLV QR %UDVLO QR LQtFLR GRV DQRV DLQGD que manter uma alimentação saudável e praticar
são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem
DWLYLGDGH ItVLFD UHJXODUPHQWH Mi UHGX] SRU VL Vy DV
tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o
poeta propõe chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
A incorporar novos costumes de origem francesa e importante para o controle da pressão arterial, dos níveis
americana, juntamente com vocábulos estrangeiros. de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda
B respeitar e preservar o português padrão como a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física,
forma de fortalecimento do idioma do Brasil.
fatores que, somados, reduzem as chances de infarto.
C valorizar a fala popular brasileira como patrimônio
linguístico e forma legítima de identidade nacional. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento
D mudar os valores sociais vigentes à época, com o médico e moderação, é altamente recomendável.
advento do novo e quente ritmo da música popular ATALIA, M. Nossa vida. eSRFD PDU
brasileira.
E ironizar a malandragem carioca, aculturada pela As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo
invasão de valores étnicos de sociedades mais relações que atuam na construção do sentido. A esse
desenvolvidas.
UHVSHLWR LGHQWL¿FDVH QR IUDJPHQWR TXH
QUESTÃO 107
A D H[SUHVVmR ³$OpP GLVVR´ PDUFD XPD VHTXHQFLDomR
A dança é um importante componente cultural da de ideias.
humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que
B R FRQHFWLYR ³PDV WDPEpP´ LQLFLD RUDomR TXH H[SULPH
representam as tradições e a cultura de várias regiões
do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, ideia de contraste.
OHQGDV IDWRV KLVWyULFRV DFRQWHFLPHQWRV GR FRWLGLDQR H C R WHUPR ³FRPR´ HP ³FRPR PRUWH V~ELWD H GHUUDPH´
brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas introduz uma generalização.
FRP OHWUDV VLPSOHV H SRSXODUHV
21. ¿JXULQRV H FHQiULRV D R WHUPR ³7DPEpP´ H[SULPH XPD MXVWL¿FDWLYD
representativos. E R WHUPR ³IDWRUHV´ UHWRPD FRHVLYDPHQWH ³QtYHLV GH
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. 3URSRVWD XUULFXODU GR (VWDGR GH 6mR 3DXOR:
(GXFDomR )tVLFD 6mR 3DXOR DGDSWDGR
22. colesterol e de glicose no sangue”.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 10
23. *ROSA25dom11*
QUESTÃO 109 TEXTO II
Arte Urbana. Foto: Diego Singh
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
2 JUD¿WH FRQWHPSRUkneo, considerado em alguns
momentos como uma arte marginal, tem sido
comparado às pinturas murais de várias épocas e
%UDVtOLD DQRV. Veja 1ž QRY jV HVFULWDV SUpKLVWyULFDV 2EVHUYDQGR DV LPDJHQV
apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos
entre os tipos de pinturas murais, tais como
YHUWLFDLV GH VXVWHQWDomR IRUDP VRIUHQGR PRGL¿FDo}HV
e incorporando novos materiais com ampliação de A a preferência por tintas naturais, em razão de seu
possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas efeito estético.
B a inovação na técnica de pintura, rompendo com
sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas,
modelos estabelecidos.
por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto
C o registro do pensamento e das crenças das
EUDVLOHLUR QDVFLGR QR 5LR GH -DQHLUR HP 1R
sociedades em várias épocas.
desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da
D a repetição dos temas e a restrição de uso pelas
Alvorada, observa-se
classes dominantes.
A a presença de um capitel muito simples, reforçando E o uso exclusivista da arte para atender aos interesses
a sustentação. da elite.
B o traçado simples de amplas linhas curvas opostas,
resultando em formas marcantes. QUESTÃO 111
C a disposição simétrica das curvas, conferindo No Brasil, a condição cidadã, embora dependa da
saliência e distorção à base. leitura e da escrita, não se basta pela enunciação do
D D RSRVLomR GH FXUYDV HP FRQFUHWR FRQ¿JXUDQGR direito, nem pelo domínio desses instrumentos, o que,
certo peso e rebuscamento. sem dúvida, viabiliza melhor participação social. A
E o excesso de linhas curvas, levando a um exagero condição cidadã depende, seguramente, da ruptura com
na ornamentação. o ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente
populacional.
QUESTÃO 110
)RUPDomR GH OHLWRUHV H FRQVWUXomR GD FLGDGDQLD PHPyULD H SUHVHQoD GR 352/(5.
TEXTO I Rio de Janeiro: FBN, 2008.
Ao argumentar que a aquisição das habilidades de leitura
H HVFULWD QmR VmR VX¿FLHQWHV SDUD JDUDQWLU R H[HUFtFLR GD
cidadania, o autor
A critica os processos de aquisição da leitura e da
escrita.
B fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil.
C incentiva a participação efetiva na vida da
comunidade.
D faz uma avaliação crítica a respeito da condição
cidadã do brasileiro.
E GH¿QH LQVWUXPHQWRV H¿FD]HV SDUD HOHYDU D FRQGLomR
Toca do Salitre - Piauí
Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010. social da população do Brasil.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 11
25. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
PICASSO, P. Guernica ÏOHR VREUH WHOD ; FP 0XVHX 5HLQD 6R¿D (VSDQKD
Nessa estranha dignidade e nesse abandono, o objeto
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZIGGUHLV¿OHVZRUGSUHVVFRP $FHVVR HP MXO IRL H[DOWDGR GH PDQHLUD LOLPLWDGD H JDQKRX XP VLJQL¿FDGR
TXH VH SRGH FRQVLGHUDU PiJLFR 'Dt VXD ³YLGD LQTXLHWDQWH
O pintor espanhol Pablo PicDVVR
26. XP GRV e absurda”. Tornou-se ídolo e, ao mesmo tempo, objeto de
mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos zombaria. Sua realidade intrínseca foi anulada.
¿QDQFHLURV TXDQWR KLVWyULFRV FULRX D REUD Guernica JAFFÉ, A. O simbolismo nas artes plásticas. In: JUNG, C.G. (org.).
2 KRPHP H RV VHXV VtPERORV. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca
de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão A relação observada entre a imagem e o texto
apresentados permite o entendimento da intenção de
Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta
a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, características
GH RQGH VDLULD DSHQDV HP (VVD REUD FXELVWD A IXQFLRQDLV H GH VR¿VWLFDomR GHFRUDWLYD
DSUHVHQWD HOHPHQWRV SOiVWLFRV LGHQWL¿FDGRV SHOR B futuristas e do abstrato geométrico.
A SDLQHO LGHRJUi¿FR PRQRFURPiWLFR TXH HQIRFD YiULDV C construtivistas e de estruturas modulares.
dimensões de um evento, renunciando à realidade, D abstracionistas e de releitura do objeto.
E ¿JXUDWLYDV H GH UHSUHVHQWDomR GR FRWLGLDQR
colocando-se em plano frontal ao espectador.
B KRUURU GD JXHUUD GH IRUPD IRWRJUi¿FD FRP R XVR QUESTÃO 114
da perspectiva clássica, envolvendo o espectador 1R FDSULFKR
nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava
C uso das formas geométricas no mesmo plano, sem pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de
emoção e expressão, despreocupado com o volume, uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que
D SHUVSHFWLYD H D VHQVDomR HVFXOWyULFD R FDE{FR DGPLUDYD WDO ¿JXUD SHUJXQWRX ³4XH WDO *RVWD
D esfacelamento dos objetos abordados na mesma GHVVH TXDGUR´
narrativa, minimizando a dor humana a serviço da E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá
objetividade, observada pelo uso do claro-escuro. DR FDE{FR GD URoD ³0DV SHOR DPRU GH 'HXV KHLQ GRW{
E uso de vários ícones que representam personagens 4XH PXLp IHLD 3DUHFH ¿RWH GH FUXLVFUHGR SDUHQWH GR
fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográ- deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”
¿FD OLYUH GH VHQWimentalismo. Ao que o delegado não teve como deixar de
FRQIHVVDU XP SRXFR VHFDPHQWH ³e D PLQKD PmH´ (
R FDE{FR HP FLPD GD EXFKD QmR SHUGH D OLQKD ³0DLV
dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
BOLDRIN, R. $OPDQDTXH %UDVLO GH XOWXUD 3RSXODU.
São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado).
Por suas características formais, por sua função e uso,
o texto pertence ao gênero
A anedota, pelo enredo e humor característicos.
B crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
C depoimento, pela apresentação de experiências
pessoais.
D relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.
E reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
LC - 2º dia | Caderno 8 - ROSA - Página 12
27. *ROSA25dom13*
QUESTÃO 115 $ PHPyULD p um importante recurso do patrimônio
Estrada cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças
do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, fazer poético como uma das maneiras de se guardar o
Interessa mais que uma avenida urbana.
que se quer, o texto
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente. A UHVVDOWD D LPSRUWkQFLD GRV HVWXGRV KLVWyULFRV SDUD D
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma. FRQVWUXomR GD PHPyULD VRFLDO GH XP SRYR
Cada criatura é única. B valoriza as lembranças individuais em detrimento
Até os cães. das narrativas populares ou coletivas.
(VWHV FmHV GD URoD SDUHFHP KRPHQV GH QHJyFLRV C reforça a capacidade da literatura em promover a
Andam sempre preocupados.
subjetividade e os valores humanos.
( TXDQWD JHQWH YHP H YDL
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar: D destaca a importância de reservar o texto literário
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um jTXHOHV TXH SRVVXHP PDLRU UHSHUWyULR FXOWXUDO
bodezinho manhoso. E revela a superioridade da escrita poética como forma
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz LGHDO GH SUHVHUYDomR GD PHPyULD FXOWXUDO
dos símbolos,
4XH D YLGD SDVVD TXH D YLGD SDVVD QUESTÃO 117
E que a mocidade vai acabar. Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos
BANDEIRA, M. 2 ULWPR GLVVROXWR 5LR GH -DQHLUR $JXLODU
desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se
A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente,
GH VLJQL¿FDGRV SURIXQGRV D SDUWLU GH HOHPHQWRV GR R FDYDTXLQKR GH 3RU¿UR DFRPSDQKDGR SHOR YLROmR
cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no
do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado
contraste entre campo e cidade aponta para
baiano. Nada mais que os primeiros acordes da
A o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação
dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com música crioula para que o sangue de toda aquela gente
relação à cidade. despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o
B a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas,
pela observação da aparente inércia da vida rural. e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já
C D RSomR GR HX OtULFR SHOR HVSDoR EXFyOLFR FRPR não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos
possibilidade de meditação sobre a sua juventude. gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem
D a visão negativa da passagem do tempo, visto que VHUSHQWHDQGR FRPR FREUDV QXPD ÀRUHVWD LQFHQGLDGD
esta gera insegurança.
E D SURIXQGD VHQVDomR GH PHGR JHUDGD SHOD UHÀH[mR eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor:
acerca da morte. música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de
fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
QUESTÃO 116
AZEVEDO, A. 2 RUWLoR 6mR 3DXOR ÈWLFD IUDJPHQWR
29. de Aluízio Azevedo, as
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma. personagens são observadas como elementos coletivos
Em cofre perde-se a coisa à vista. caracterizados por condicionantes de origem social,
*XDUGDU XPD FRLVD p ROKiOD ¿WiOD PLUiOD SRU sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. entre brasileiros e portugueses revela prevalência do
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por elemento brasileiro, pois
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela. A destaca o nome de personagens brasileiras e omite
Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro o de personagens portuguesas.
Do que um pássaro sem voos. B exalta a força do cenário natural brasileiro e
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, considera o do português inexpressivo.
por isso se declara e declama um poema: C mostra o poder envolvente da música brasileira, que
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: cala o fado português.
Guarde o que quer que guarda um poema: D destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à
Por isso o lance do poema: tristeza dos portugueses.
Por guardar-se o que se quer guardar. E atribui aos brasileiros uma habilidade maior com
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). 2V FHP PHOKRUHV SRHPDV EUDVLOHLURV GR VpFXOR. .
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. instrumentos musicais.
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30. *ROSA25dom14*
QUESTÃO 118 QUESTÃO 120
/pSLGD H OHYH 4XDQGR RV SRUWXJXHVHV VH LQVWDODUDP QR %UDVLO
Língua do meu Amor velosa e doce, o país era povoado de índios. Importaram, depois, da
que me convences de que sou frase, África, grande número de escravos. O Português, o
que me contornas, que me vestes quase, Índio e o Negro constituem, durante o período colonial,
como se o corpo meu de ti vindo me fosse. as três bases da população brasileira. Mas no que se
Língua que me cativas, que me enleias refere à cultura, a contribuição do Português foi de longe
os surtos de ave estranha, a mais notada.
em linhas longas de invisíveis teias, Durante muito tempo o português e o tupi viveram
de que és, há tanto, habilidosa aranha... lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi
[...] que utilizavam os bandeirantes nas suas expedições.
Amo-te as sugestões gloriosas e funestas, (P GL]LD R 3DGUH $QW{QLR 9LHLUD TXH ³DV IDPtOLDV
amo-te como todas as mulheres dos portugueses e índios em São Paulo estão tão
WH DPDP y OtQJXDODPD y OtQJXDUHVSOHQGRU ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os
pela carne de som que à ideia emprestas ¿OKRV VH FULDP PtVWLFD H GRPHVWLFDPHQWH H D OtQJXD TXH
e pelas frases mudas que proferes nas ditas famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa
QRV VLOrQFLRV GH $PRU a vão os meninos aprender à escola.”
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). 2V FHP PHOKRUHV SRHPDV EUDVLOHLURV GR VpFXOR. TEYSSIER, P. +LVWyULD GD OtQJXD SRUWXJXHVD. Lisboa:
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento). /LYUDULD 6i GD RVWD DGDSWDGR
31. A poesia de *LOND 0DFKDGR LGHQWL¿FDVH FRP DV A identidade de uma nação está diretamente ligada à
concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto cultura de seu povo. O texto mostra que, no período
selecionado incorpora referências temáticas e formais colonial brasileiro, o Português, o Índio e o Negro
modernistas, já que, nele, a poeta formaram a base da população e que o patrimônio
A SURFXUD GHVFRQVWUXLU D YLVmR PHWDIyULFD GR DPRU H linguístico brasileiro é resultado da
abandona o cuidado formal. A contribuição dos índios na escolarização dos
B concebe a mulher como um ser sem linguagem e brasileiros.
questiona o poder da palavra. B diferença entre as línguas dos colonizadores e as
C questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa dos indígenas.
a construção do verso livre. C importância do padre Antônio Vieira para a literatura
D propõe um modelo novo de erotização na lírica de língua portuguesa.
DPRURVD H SURS}H D VLPSOL¿FDomR YHUEDO D origem das diferenças entre a língua portuguesa e
E explora a construção da essência feminina, a partir as línguas tupi.
GD SROLVVHPLD GH ³Otngua”, e inova o léxico. E LQWHUDomR SDFt¿FD QR XVR GD OtQJXD SRUWXJXHVD H GD
língua tupi.
QUESTÃO 119
QUESTÃO 121
e iJXD TXH QmR DFDED PDLV
PequenR FRQFHUWR TXH YLURX FDQomR
Dados preliminares divulgados por pesquisadores Não, não há por que mentir ou esconder
da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram A dor que foi maior do que é capaz meu coração
R $TXtIHUR $OWHU GR KmR FRPR R PDLRU GHSyVLWR GH 1mR QHP Ki SRU TXH VHJXLU FDQWDQGR Vy SDUD H[SOLFDU
água potável do planeta. Com volume estimado em Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva Ah, eu vou voltar pra mim
subterrânea está localizada sob os estados do Seguir sozinho assim
$PD]RQDV 3DUi H $PDSi ³(VVD TXDQWLGDGH GH iJXD Até me consumir ou consumir toda essa dor
VHULD VX¿FLHQWH SDUD DEDVWHFHU D SRSXODomR PXQGLDO Até sentir de novo o coração capaz de amor
GXUDQWH DQRV´ GL] 0LOWRQ 0DWWD JHyORJR GD 8)3$ 9$1'5e * 'LVSRQtYHO HP KWWSZZZOHWUDVWHUUDFRPEU $FHVVR HP MXQ
Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o
dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação
45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a da função poética da linguagem, que é percebida na
maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por elaboração artística e criativa da mensagem, por meio
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do
eSRFD. Nº 623, 26 abr. 2010.
texto, entretanto, percebe-se, também, a presença
marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da
Essa notícia, publicada em uma revista de grande qual o emissor
circulação, apresenta resultados de uma pesquisa A imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal,
FLHQWt¿FD UHDOL]DGD SRU XPD XQLYHUVLGDGH EUDVLOHLUD seus sentimentos.
1HVVD VLWXDomR HVSHFt¿FD GH FRPXQLFDomR D IXQomR B transmite informações objetivas sobre o tema de
referencial da linguagem predomina, porque o autor do que trata a canção.
texto prioriza C busca persuadir o receptor da canção a adotar um
A as suas opiniões, baseadas em fatos. certo comportamento.
B os aspectos objetivos e precisos. D SURFXUD H[SOLFDU D SUySULD OLQJXDJHP TXH XWLOL]D SDUD
C os elementos de persuasão do leitor. construir a canção.
D os elementos estéticos na construção do texto. E REMHWLYD YHUL¿FDU RX IRUWDOHFHU D H¿FLrQFLD GD
E os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa. mensagem veiculada.
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QUESTÃO 122 2 WH[WR SURS}H XPD UHÀexão acerca da língua portuguesa,
ressaltando para o leitor a
TEXTO I
A inauguração do museu e o grande investimento em
O Brasil sempre deu respostas rápidas através da cultura no país.
solidariedade do seu povo. Mas a mesma força que nos B importância da língua para a construção da
PRWLYD D DMXGDU R SUy[LPR GHYHULD WDPEpP QRV PRWLYDU identidade nacional.
a ter atitudes cidadãs. Não podemos mais transferir a C afetividade tão comum ao brasileiro, retratada
FXOSD SDUD TXHP p YtWLPD RX DWp PHVPR SDUD D SUySULD através da língua.
D relação entre o idioma e as políticas públicas na
QDWXUH]D FRPR VH HVVD VHJXLVVH D OyJLFD KXPDQD
área de cultura.
Sobram desculpas esfarrapadas e falta competência da
E GLYHUVLGDGH pWQLFD H OLQJXtVWLFD H[LVWHQWH QR WHUULWyULR
classe política. nacional.
Cartas. ,VWRp. 28 abr. 2010.
QUESTÃO 124
TEXTO II
Não podemos negar ao povo sofrido todas as
KLSyWHVHV GH SUHYLVmR GRV GHVDVWUHV 'HPDJRJRV
culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam
para as pessoas saírem das áreas de risco e agora
GL]HP TXH VHUi FRPSXOVyULD D UHDORFDomR (QWmR
WHPRV D UHDORFDU R %UDVLO LQWHLUR ULHPRV XP VHUYLoR
VLPLODU DR 686 FRP DORFDomR REULJDWyULD GH UHFXUVRV
orçamentários com rede de atendimento preventivo,
RQGH SDUWLFLSDULDP DUTXLWHWRV HQJHQKHLURV JHyORJRV
%HP RX PDO HVVH ³686´ RUJDQL]DULD EULJDGDV QRV ORFDLV
1RV FDVRV GD GHQJXH SRU H[HPSOR SRGHULD YHUL¿FDU DV
condições de acontecer epidemias. Seriam boas ações
preventivas.
Carta do Leitor. DUWD DSLWDO. 28 abr. 2010 (adaptado).
Os textos apresentados expressam opiniões de leitores
acerca de relevante assunto para a sociedade brasileira.
Os autores dos dois textos apontam para a
A necessidade de trabalho voluntário contínuo para a
resolução das mazelas sociais.
B importância de ações preventivas para evitar Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
catástrofes, indevidamente atribuídas aos políticos. O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o
C incapacidade política para agir de forma diligente na VHJXLQWH PRWH ³0XGH VXD HPEDODJHP´ $ HVWUDWpJLD TXH
resolução das mazelas sociais. o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se
D XUJrQFLD GH VH FULDUHP QRYRV yUJmRV S~EOLFRV FRP no emprego de recursos expressivos, verbais e não
verbais, com vistas a
as mesmas características do SUS.
E LPSRVVLELOLGDGH GH R KRPHP DJLU GH IRUPD H¿FD] RX A ridicularizar a forma física do possível cliente do
produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de
preventiva diante das ações da natureza. mudanças estéticas.
B enfatizar a tendência da sociedade contemporânea
QUESTÃO 123
de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando
(QWUH LGHLD H WHFQRORJLD tal postura.
C criticar o consumo excessivo de produtos
O grande conceito por trás do Museu da Língua é industrializados por parte da população, propondo a
apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para redução desse consumo.
o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos D DVVRFLDU R YRFiEXOR ³Do~FDU´ j LPDJHP GR FRUSR IRUD
GH¿QH FRP FODUH]D D IRUPD FRPR IDODPRV R SRUWXJXrV de forma, sugerindo a substituição desse produto
nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor pelo adoçante.
E relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo
expressão da brasilidade.
humano que não desenvolve atividades físicas,
SCARDOVELI, E. 5HYLVWD /tQJXD 3RUWXJXHVD. São Paulo: Segmento, Ano II, nº 6, 2006. incentivando a prática esportiva.
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QUESTÃO 125 4XDOTXHU SHVVRD TXH VH VLQWD HQJDQDGD SRU XPD
peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar.
Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e,
6( 12 ,19(512 e ',)Ë,/ $25'$5
quando é o caso, aplica a punição.
IMAGINE DORMIR.
Anúncio veiculado na Revista Veja. 6mR 3DXOR $EULO (G DQR Qž MXO
Com a chegada do inverno, muitas pessoas
perdem o sono. São milhões de necessitados que QUESTÃO 126
lutam contra a fome e o frio. Para vencer esta
batalha, eles precisam de você. Deposite qualquer 2 UHFXUVR JUi¿FR XWLOL]DGR QR DQ~QFLR SXEOLFLWiULR GH
quantia. Você ajuda milhares de pessoas a terem GHVWDFDU D SRWHQFLDO VXSUHVVmR GH WUHFKR GR WH[WR
uma boa noite e dorme com a consciência tranquila. UHIRUoD D H¿FiFLD SUHWHQGLGD UHYHODGD QD HVWUDWpJLD GH
A ressaltar a informação no título, em detrimento do
Veja VHW DGDSWDGR