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NEGÓCIO ELECTRÓNICO LOGÍSTICA E NEGÓCIO ELECTRÓNICO Sociedade Portuguesa de Inovação União Europeia Fundo Social Europeu Projecto apoiado pelo Programa Operacional Plurifundos da Região Autónoma da Madeira (POPRAM III), co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu. José Crespo de Carvalho | Laura Encantado
Logística e  Supply Chain Management .: 1.1 – A Logística e a evolução do conceito 1.1.1 – A lógica militar 1.1.2 – A lógica empresarial 1.1.3 – A lógica da logística: cross-funcional,  processual, de gestão de fronteira .: 1.2 – A lógica de fronteira numa cadeia de empresas .: 1.3 – A  Supply   Chain   Management  e a gestão da cadeia logística  end-to-end 1.3.1 – Explanação do conceito de  supply chain   1.3.2 – A visibilidade end-to-end através da  supply chain 1.4 – A gestão Logística na prática empresarial: Ciclos de  Procurement  e de Encomenda 1.4.1 – A gestão logística nas empresas 1.4.2 – O ciclo de  procurement  e o ciclo de encomenda Slide 1
Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de conhecer: .:  O conceito e a evolução da logística nas empresas; .:  A lógica do raciocínio logístico relacionando o trinómio tempo, custo e qualidade do serviço; .:  O âmbito da logística, os seus raciocínios e o seu carácter de fronteira;  .:  E expandir o conceito de Logística ao de  Supply Chain  e de Gestão Logística ao de  Supply Chain Management; .:  E referenciar a logística como estruturante para a criação e sustentação de valor para as empresas; .:  A necessidade de integração e de visibilidade ao longo de uma cadeia de abastecimento; .:  Os ciclos de  Procurement  e de Encomenda de uma empresa; Slide 2
Logística e Supply Chain Management| A Logística e a Evolução do Conceito| A Lógica Militar .:  Na origem, o conceito logístico estava ligado às operações militares; .:  A logística caminha, hoje, a passo com o pensamento estratégico;  .:  A estratégia e a logística combinam-se para utilizar da melhor forma tecnologias,  produtos/serviços, soluções e presenças (virtuais ou reais) para intervirem em vários lugares em simultâneo; .:   Tornou-se estritamente necessário nos dias de hoje, dominar as variáveis tempo, custo e qualidade do serviço por forma a gerar novas configurações deste trinómio de variáveis e novos trade-offs entre essas mesmas variáveis.  Slide 3
Logística e Supply Chain Management| A Logística e a Evolução do Conceito | A Lógica Empresarial O movimento logístico levou o seu tempo a passar do contexto militar para o contexto empresarial. A concorrência externa levou à reestruturação das empresas, à necessidade de conter  custos, de racionalizar actividades e a abrirem as variáveis que contribuíam para construir e sustentar vantagens competitivas. A logística apresenta-se como um sistema ou conjunto de sistemas, ou uma  network , que integra várias actividades, donde fluem produtos e informação, desde a origem até aos ponto de consumo e vice-versa (na óptica da  reverse logistics ). A logística não é, hoje, só distribuição fisica, como no passado. Slide 4
Logística e Supply Chain Management| A Logística e a Evolução do Conceito | A Lógica da Logística: Cross-funcional, Processual, de Gestão de Fronteira. Logistica: evolução e conceito O objectivo logístico: serviço logístico a baixo custo Logística: carácter pré-paradigmático e lógica de fronteira Logística: carácter processual e  cross-funcional Logística: actividades Slide 5 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Logística e Supply Chain Management | A Lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas  Slide 6
Logística e Supply Chain Management | A Lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Porter agrupava as actividades empresariais em dois grupos:  actividades primárias e actividades secundárias. O produto/serviço colocado no mercado e confrontado com os seus concorrentes, cada vez mais agressivos e mais globalizados, tem tendência a reduzir o ciclo de vida e a gerar ou obsoletos ou recursos não qualificados (sistematicamente desactualizados) para a prestação dos serviços. Slide 7 Alterou-se o conceito de valor do produto/serviço. Ou melhor, alterou-se a necessidade de apenas captar valor para também o criar de forma conjunta, colaborativa. Várias proposições foram então apresentadas como alternativas à formulação original da cadeia de valor. Desta forma, a cadeia integrada de valor pode demonstrar a passagem de um sistema tradicional  push  para um sistema  pull  pelo lado do cliente/consumidor.
Logística e Supply Chain Management | A Lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Slide 8   Adaptado e recriado a partir de Peter Hines, «Integrated Materials Management: The Value Chain  Redefined»,  The international Journal of Logistics Management , Vol. 4, Iss. 1,1993, p.14..
Logística e Supply Chain Management | A lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Este rearranjo de actividades conduzirá, mais facilmente, à eliminação de actividades não necessárias, diminuindo custos. A estrutura de rede nasce e a logística surge integrada, de forma transversal através da cadeia de abastecimento, potenciando a gestão integrada através de uma rede –  network. A cadeia de abastecimento propõe-se como novo quadro mental entre fornecedores e clientes e conduz ao efeito de rede – a colaboração é essencial a qualquer nível. Slide 9 Revisite-se a história. No início, os mercados eram pouco complexos e variáveis. Hoje, porém, as empresas promovem a comunicação. A lógica de fronteira passou, assim, a estender-se ao domínio inter-empresas (procurando aí a integração), sendo necessário encontrar formas de redução das descontinuidades nessas fronteiras .
Logística e Supply Chain Management | A Supply Chain Management e a Gestão da Cadeia Logística  End-to-End  |  Explanação do Conceito de  Supply Chain Quando se adquire um produto dificilmente se tem a noção exacta  do longo caminho que esse mesmo produto percorreu até se transformar em algo capaz de satisfazer as necessidades e os desejos do cliente/consumidor. O conceito de  Supply Chain Management  surgiu como uma evolução natural do conceito de logística integrada. A SCM veio, então, facilitar a rede de empresas e permitir a visualização das alternativas, desde a distribuição à aquisição das matérias-primas, o mesmo podendo acontecer com os serviços, sempre numa perspectiva de colaboração. Slide 10
Logística e Supply Chain Management | A  Supply Chain Management  e a Gestão da Cadeia Logística  End-to-End  |  A Visibilidade  End-to-End  através da  Supply Chain Slide 11
Logística e Supply Chain Management | A  Supply Chain Management  e a Gestão da Cadeia Logística  End-to-End  |  A visibilidade  End-to-End  através da  Supply Chain Os intervenientes em negócios integrados através de uma  supply chain  integrada vão ter tendência a partilhar os seus sistemas de informação, activos físicos e  know-how . A  visibilidade  end-to-end   conseguida resulta de uma melhor integração (diminuição das descontinuidades), trazendo às empresas a possibilidade de:  Slide 12 .:  Redução de custos;  .:  Sincronização de tarefas; .:  Agregação e criação de valor;  .:  Vantagem diferencial e maior competitividade; .:  Redução do número de fornecedores, integração da informação; .:  Diminuição geral dos níveis de stocks; .:  Desenvolvimento conjunto de novos produtos e serviços; .:  Facilitação do planeamento e da programação da produção e das operações.
Logística e Supply Chain Management | A  Supply Chain Management  e a Gestão da Cadeia Logística  End-to-End  |  A Visibilidade  End-to-End  Através da  Supply Chain Slide 13
Logística e Supply Chain Management | A Gestão Logística na Prática Empresarial: Ciclos de  Procurement  e de Encomenda | A Logística nas Empresas A empresa é um sistema complexo e mais facilmente analisável como um todo que analisável de forma compartimentada ou através de subsistemas. A montante da empresa existe sempre um ciclo inicial que se pode referir como ciclo de  procurement , só encontrando racionalidade nesse ciclo se pode perceber e gerir, da melhor forma, o ciclo de encomenda, posterior. O ciclo de encomenda é tipicamente repetitivo e acontece após um outro ciclo menos repetitivo mas não menos importante (ciclo de  procurement ).  Slide 14
Logística e  Supply Chain Management  | A Gestão Logística na Prática Empresarial: Ciclos de  Procurement  e de Encomenda | A Logística nas Empresas Slide 15
Capítulo 2 – Os mercados B2B e B2C .: 2.1 – Tipos de comércio electrónico 2.1.1 – O mercado B2B (empresa a empresa) 2.1.2 – O mercado B2C (empresa ao cliente) 2.1.3 – O Modelos de e-commerce .: 2.2 – A Lógica do  e-fulfilment 2.2.1 – O e-fulfilment 2.2.2 – Necessidades de visualização e integração das soluções de e-fulfilment 2.2.3 – Necessidades logísticas tangíveis no e-fulfilment  2.2.4 – Diferenças entre B2B e B2C 2.2.5 – E-business, e-commerce e logística 2.2.6 – O primeiro passo para o e-business: o ERP 2.2.7 – Algumas tentativas de e-business no B2B 2.2.8 – Algumas tentativas de e-business no B2C 2.2.9 – A importância da logística no e-business Slide 16
Capítulo 2 – Os mercados B2B e B2C .: 2.3 – Os prestadores de serviços  logisticos  (PSL) e a sua aparição no contexto do  e-fulfilment 2.3.1 – Da logística interna à logística externa 2.3.2 – Conceito de prestadores de serviços logísticos (PSL) 2.3.3 – Quais os tipos de PSL’s .: 2.4 Modelos principais de última milha: modelos de  e-fulfilment  e modelos de  e-entrega 2.4.1 – Aspectos que um fornecedor do comércio on-line deve ter em consideração num sistema e-fulfilment 2.4.2 – Principais modelos de fulfilment e de e-entrega Slide 17
Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de: .:  Compreender os principais tipos de mercados electrónicos .:  Distinguir os mercados de B2B e B2C. .:  Compreender o papel do fulfilment e do e-fulfilment .:  Envolver o conceito de e-commerce e de e-business .:  Reconfigurar informacionalmente modelos de negócio tradicionais. Utilizar ERP’s. .:  Compreender modelos de última milha e modelos físicos de entrega. Slide 18
Os Mercados B2B e B2C | Tipos de Comércio Electrónico| O Mercado B2B (Empresa a Empresa) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Slide 19 ,[object Object]
Os Mercados B2B e B2C | Tipos de Comércio Electrónico| O Mercado B2C (Empresa ao Cliente) Num portal  B2C, os retalhistas podem construir a sua loja virtual  on-line. O fenómeno B2C surgiu como uma verdadeira explosão de interesse. No entanto, tudo tem um ciclo e esta tendência tem vindo a sofrer um decréscimo (talvez consolidação), à medida que o factor novidade desaparece. Inicialmente, a preocupação deste tipo de negócio era a de conseguir cada vez mais adeptos, ganhando massa crítica. Hoje, as preocupações estão voltadas para o serviço e isso faz recair a atenção, inexoravelmente, sobre o sistema logístico. NOTA: No comércio tradicional, um cliente mal servido pode não ter grande impacto na compra. No comércio  on-line  isso já não acontece uma vez que um cliente mal servido, em circunstâncias como as que ocorrem  on-line , pode ser ouvido por milhões de outros possíveis consumidores que se encontrem, igualmente, com acesso ao ambiente  web . Slide 20
Os Mercados B2B e B2C | Tipos de Comércio Electrónico| Modelos de e-Commerce Modelos de Negócio Electrónico e-Commerce .:  Modelo de Negociação .:   Modelo de Catálogo .:   Modelo de Pedidos de Cotação .:   Modelo de Leilões .:   Modelo de Agregação .:   Modelo de e-Marketplace Slide 21
Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | O e-Fulfilment O  e-fulfilment  envolve a integração do  website  das empresas com todos os processos de  back-office , actividades e funções de marketing, vendas, finanças e, sobretudo, logística. A sustentação dada pelo  e-fulfilment  às encomendas efectuadas pelos clientes é decisiva para o sucesso ou fracasso do negócio. O modelo básico logístico para o  e-fulfilment , quer seja B2B ou B2C, encontra-se focalizado no cliente, dando à compra (quer seja negociada ou não) a possibilidade de se tornar: .:   Electrónica; .:   Acompanhável; .:   Parametrizável. Resumidamente, o  e-fulfilment  é uma actividade de atendimento dos pedidos dos clientes, desde a sua colocação  on-line  até à entrega física dos mesmos.  Slide 22
Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | O e-Fulfilment Slide 23
Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | Necessidades de Visualização e Integração das Soluções de e-Fulfilment As empresas com modelos electrónicos, vendas on-line e entregas físicas têm, assim, oportunidade para incorporar nas suas actividades um processo de  e-fulfilment  estruturado. São poucas, no entanto, as que conseguem incorporá-lo totalmente.  Um  e-business  pode ter de tratar de um stock disponível, no momento errado, no local errado, com facturação errónea. No entanto, um sistema de  e-fulfilment  eficiente pode reduzir ou mesmo eliminar algumas dessas incidências. Quando se pensa em negócio electrónico, e em particular em  e-commerce , talvez seja interessante e mais ajustado pensar na componente de  fulfilment  e/ou de  e-fulfilment  completa.  Assim, quer se fale em B2B ou em B2C, a eficácia da logística tornou-se factor determinante para o sucesso da compra on-line. Ver exemplo  no manual do laboratório ACME TRADING Slide 24
Os mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | Necessidades de Visualização e Integração das Soluções de e-Fulfilment Slide 25
Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | Diferenças entre B2B e B2C Contrastes mais evidentes entre o B2B e o B2C : Num ambiente B2C, as empresas tratam tipicamente muitas encomendas, muito embora os volumes de cada encomenda sejam menores. O B2B requer uma encomenda  fulfilment  mais exacta e também mais previsível.  As transacções no B2B são bastante mais complexas do que as transacções no B2C.  Ao implementar soluções de  e-fulfilment , os negócios B2B necessitam de alterar as suas infra-estruturas (sistemas, processos de negócio) de forma mais pesada e através de novas infra-estruturas, aspectos mais simplificados em ambientes B2C. Slide 26 Num ambiente B2B há normalmente espaço para negociações sobre as especificações dos produtos, o preço e a entrega dos bens. Estes não são normalmente argumentos para o B2C. Os consumidores finais tendem a requerer mais tempo de serviço que os clientes num negócio B2B.  As encomendas B2C incorporam muito mais a componente compra por impulso e estão muito mais sujeitas à possibilidade de ocorrência de trocas.
Os Mercados B2B e B2C  | e-Business, e-Commerce e Logística | O Primeiro Passo para o e-Business: o ERP Slide 27
Os Mercados B2B e B2C  | e-Business, e-Commerce e Logística | O Primeiro Passo para o e-Business: o ERP O  e-Business  é, na verdade, uma combinação poderosa entre a empresa interna e a empresa externa ou o que de melhor há nestes dois mundos. O  ERP  é uma espécie de  back-office  das empresas que lhes  permite vir a integrar os processos internos com os processos externos. Para que o  ERP  pudesse, então, vir a desempenhar estas funções de integrador interno, núcleo de conhecimento e sustentáculo ao  e-business , fazendo a ponte para com o exterior empresarial – o  front-office  –, a Internet veio dar uma enorme ajuda.  Desta forma, encontrar um  ERP  mais completo, mais estruturado, mais capaz de ser o suporte e o núcleo organizacional da empresa, o verdadeiro  back-office  que se tornava necessário, fez emergir o que se chama de  ERP  avançado, suportando não só o  back-office  (estruturado pelo  ERP  tradicional) como, também, o  front-office .  Slide 28
Os Mercados B2B e B2C  | e-Business, e-Commerce e Logística | Conceito de e-Business Não é suficiente, às empresas, apenas o conhecimento das novas tecnologias, mas também a posse de um processo digital, ou informacional, bem estruturado; ter a infra-estrutura e o processo logístico, tangível, igualmente bem estruturado torna-se essencial. Assim, as alterações necessárias aos modelos empresariais tradicionais, aos processos e às infra-estruturas têm que contemplar, então, a Internet e todos os seus desafios. O  e-business , ou o conceito de negócio electrónico de forma completa, com componente digital mas, também, com componente tangível, física, fez emergir no cliente expectativas mais elevadas, uma vez que o cliente conhece mais, tem à sua disposição um elevado número de fornecedores e, com isto, facilmente muda a sua escolha. Tudo isto tem feito aumentar a competição e a velocidade das negociações.  O  e-business  pressupõe uma utilização intensiva de tecnologias de informação, ocupando estas um lugar determinante na articulação da estratégia global da empresa. Porém, um modelo e-business completo não esquece as componentes físicas, tangíveis, de natureza eminentemente logísticas. Slide 29
Os Mercados B2B e B2C  | e-Business, e-Commerce e Logística | A Importância da Logística no e-Business O  e-business  trás benefícios às empresas, permitindo agilizar os modelos organizacionais, gerar economias de escala e aumentar a eficiência, reduzindo custos e estabelecendo relações mais estreitas com os clientes, fornecedores e colaboradores empresariais. Neste contexto, porém, a logística tornou-se num dos pontos mais críticos do  e-business  e, em consequência, do  e-commerce , dado que muitas empresas virtuais apresentam deficiências físicas dificilmente geríveis, muito frequentemente face a distâncias geográficas antagónicas e sem qualquer possibilidade de criar massa crítica nas entregas. Slide 30 As empresas com grandes e eficientes redes de distribuição precisam de incrementar novas variáveis quando tratam encomendas com origem na  Web .   Na verdade, a natureza empresarial passou a acomodar duas naturezas de fluxos distintos, físicos e informacionais. Esses mesmos fluxos deverão ser geridos, sobretudo nos interfaces, e minimizadas as suas descontinuidades. Os sistemas logísticos tornaram-se frequentemente complexos e a contratação de operadores logísticos globais tornou-se absolutamente necessária.
Os Mercados B2B e B2C  | Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) e a sua Aparição no Contexto do e-Fulfilment | Quais os Tipos de PSL’s Slide 31 Tipos de PSL ’ s 5PL e - Business Gestão de toda as fases da  Cadeia de Abastecimento  Persp ectivadas  por modelos  e - Business  4PL Gestão da Cadeia  de Abastecimento 3PL Forwarding /Contrato Logístico 2PL Asset based Logistics Gestão de toda a  Cadeia de  Abastecimento Gestão da  complexa  de serviços  Logísticos Gestão  tradicional de  transpo rte e  armazém Operação  logística do própria In - House
Os Mercados B2B e B2C  | Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) e a sua Aparição no Contexto do e-Fulfilment | Conceito de Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) O  conceito de Prestadores de Serviços Logísticos  (PSL’s) diverge de autor para autor. Em definições mais amplas, o termo PSL abarca todo o tipo de actividades logísticas. No entanto, em definições mais específicas o conceito surge alocado à empresa que desempenha não todas as actividades logísticas de uma empresa-cliente mas, apenas, parte delas.   Slide 32 Uma empresa pode, assim, decidir externalizar a sua actividade logística por diversas razões :   1)   Não possuir meios físicos e técnicos para fazer a logística internamente;   2)  Não possuir capacidade financeira para proceder a um investimento tão elevado e que consiga propiciar um bom serviço;   3)  Não possuir competências logísticas, por falta de conhecimento na área. Assim sendo, muitas empresas que não têm na logística a sua actividade central, o seu  core business , externalizam esta função para o mercado ( outsourcing ), mantendo a sua gestão interna ( insourcing ).
Os mercados B2B e B2C  | Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) e a Sua Aparição no Contexto do e-Fulfilment | Quais os Tipos de PSL’s Tipos de PSL’s .:  Logística  In-house  ou  Insource Logistics .:  Prestador de Serviço Logístico (PSL) ou  Asset-based Logistic  (2PL) .:  Third-party Logistics  (3PL) ou  Forward Logistic .:  Fourth-party Logistics  (4PL) ou  Supply Chain Logistics  ou  Lead Logistics Provider  (LLP) .:  Fifth-party Logistics  (5PL) Slide 33
Os Mercados B2B e B2C  | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Introdução Um dos maiores desafios do processo de  e-fulfilment , mais particularmente no sector B2C, são as decisões de «última milha», ou de como entregar com segurança os bens quando ninguém, caso do cliente, esteja presente no momento da entrega (ou mesmo que esteja).   Existem empresas precisamente para este fim, sendo estas empresas subsidiárias de outras. Oferecem, em regime de  outsourcing , serviços de armazenagem, gestão de encomendas, processamento de pagamentos  offline , transporte e entrega. Slide 34 A última milha é considerada a etapa mais complexa da entrega . A última fase da entrega, até ao consumidor final, é a parte mais dispendiosa e desafiante de uma transacção  business-to-consumer  (B2C).  O sucesso deste último momento depende, claramente, da habilidade da empresa  on-line  para entregar os bens à/na porta do cliente. A milha da entrega física só se completa com a componente informacional .  Há, no entanto, uma necessidade crescente de entregar de forma personalizada, efectuando uma distribuição capilar, o que encarece o serviço logístico.
Os Mercados B2B e B2C  | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Aspectos que um Fornecedor do Comércio on-Line deve ter em Consideração num Sistema e-Fulfiment Os elementos, a ter em consideração num sistema de comércio  on-line  devem ter em atenção os seguintes aspectos:   Slide 35 .:  Layout  de armazenagem e sistema de  picking  vigente; .:  Sistema de  packing ,  packaging  customizado e  repacking  para distribuição dos produtos; .:  Serviço ao cliente e gestão das questões e reclamações dos clientes; .:  Transacções financeiras através da avaliação e inclusão dos custos de  fulfilment  e dos pagamentos electrónicos; .:  Custos de armazenagem e custos associados à posse e obsolescência do produto em stock; .:  Custos do sistema de distribuição e formação de eventuais parcerias distributivas; .:  Formas de transporte e seu uso, através de múltiplos mecanismos, por forma a assegurar entregas atempadas e sem danos;
Os Mercados B2B e B2C  | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Aspectos que um Fornecedor do Comércio on-line deve ter em Consideração num Sistema e-Fulfiment Os elementos, a ter em consideração num sistema de comércio  on-line  devem ter em atenção os seguintes aspectos (cont):   .:  Gestão do  procurement  e compra automática (electrónica) integrada com fornecedores; .:  Questões de  fulfilment , ligadas a aspectos distributivos; .:  Sistemas de Gestão de Informação e aspectos de integração e gestão de todos os processos e aplicações presentes; .:  Início e fim das encomendas e do despoletar electrónico do processo automático de  fulfilment , tendo em consideração o momento em que o cliente procede a um  click  no seu PC; .:  Serviço pós-venda e ligação aos aspectos de  fulfilment , assegurando a resolução dos vários problemas subjacentes; .:  Questões de retornos e de gestão da logística inversa, por mau fabrico, emergência de defeitos, manuseamento incorrecto, entre outros, assegurando retornos rápidos e eficazes e respostas claras aos clientes/consumidores.  Slide 36
Os mercados B2B e B2C  | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Principais Modelos de Fulfilment e de e-Entrega Vários  modelos de  e-fulfillment , na componente física, existem descritos por diversos autores.   Uma aproximação possível aos vários modelos: .:  Modelo Single Web Site  .:  Modelo Quiosque  .:  Modelo Drop-Ship  .:  Modelo Same-day Delivery  .:  Modelo Fulfilment Service Provider .:  Modelo In-Store Fulfilment Outra aproximação possível aos vários modelos: .:  Modelo de Fulfilment Integrado .:  Modelo de Fulfiment Dedicado .:  Modelo de Fulfilment por envio directo do Fornecedor .:  Modelo de fulfilment sub-contratado .:  Modelo de Fulfilment baseado no stock da empresa .:  Modelo com Passagem por Ponto de Apoio Slide 37
Capítulo 3 – O Fundamental da Resposta: Colaboração .: 3.1 – Estruturas Logísticas tradicionais vs. Modelos de negócio electrónico e estruturas Logísticas  e-centered 3.1.1 – Revisitando a problemática do desafio físico    3.1.2 – Os princípios essenciais na procura das melhores respostas físicas 3.1.3 – Revisitando a problemática do desafio físico 3.1.4 – Tendências para o negócio electrónico com componentes físicas 3.1.5 –Concluindo com a fundação: a colaboração .: 3.2 – Movimentos  Colaborativos 3.2.1 –  Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) 3.2.2 –  Efficient Consumer Response (ECR) 3.2.2.1 – Introdução 3.2.2.2 – Gestão por Categorias ou  Category Management 3.2.2.3 – Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment 3.2.2.4 – Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Tecnologies 3.2.2.5 – A inovação do ECR Slide 38
Capítulo 3 – O Fundamental da Resposta: Colaboração 3.2.3 –  Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment  (CPFR) 3.2.3.1– CPFR e Movimento Colaborativo entre Empresas 3.2.3.2 – Desenhar um Modelo Colaborativo  3.2.3.3 – Sintetizar o CPFR Slide  39
Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de: .:  Revisitar e Aprofundar, no contexto de novos modelos de negócio, a importância das tecnologias e dos sistemas de informação para a integração, a o desenho e a capacidade subjacentes aos modelos tangíveis, logísticos, de resposta; .:   Apresentar os principais movimentos colaborativos em prática entre empresas, os suportes tecnológicos de que necessitam e as questões logísticas que incorporam:  QR/CR,   ECR  e  CPFR   .:   Reconhecer a necessidade e os benefícios da colaboração como forma de sustentação empresarial e mesmo como fundamento estratégico essencial.   Slide 40
O Fundamental da Resposta:  Colaboração | Estruturas Logísticas Tradicionais vs. Modelos de Negócio Electrónico e Estruturas Logísticas e-Centered| Revisitando a Problemática do Desafio Físico Desde sempre que a logística assumiu como sua a batalha pela queda das fronteiras interempresas, o combate aos silos verticais, típicos do poder funcional intra-empresas, desenvolveu a ideia de pipeline logístico, de  supply chain , de  supply-demand chain , e, cada vez mais, de  network.  Tudo isto, com a finalidade de melhor servir e procurar fidelizar clientes/consumidores.   Há, assim, que saber associar as duas dimensões (física e informacional) e esse continuará a ser, como já era, um dos objectivos logísticos por excelência. Slide 41
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Estruturas Logísticas Tradicionais vs. Modelos de Negócio Electrónico e Estruturas Logísticas e-Centered| Os Princípios Essenciais na Procura das Melhores Respostas Físicas Princípios para que possa existir sucesso, e sustentação, quando o negócio procura aproximar-se de modelos electrónicos completos (tipo  e-business ):   (a)  A tecnologia, em estruturas empresariais  e-centered , deixou de ser apenas um facilitador, para se tornar uma causa e um motor desse mesmo negócio longe de ser apenas, e só, informacional, mas também contendo uma parcela física, tangível; (b)  Os modelos de negócio desenvolvidos e  e-centered  não poderão  ser os mesmos que se encontravam nos modelos tradicionais, com logísticas apenas  bricks & mortar,  terão que ser modelos e estruturas empresariais híbridas, do tipo  clicks & mortar ; Slide 42 (c)  A incapacidade para migrar de um modelo actual de negócio e de uma estrutura de tipo tradicional, tipo  bricks & mortar , para um modelo de negócio pensado de raiz para o negócio electrónico pode constituir o fracasso e uma perda de tempo ao tomar como  targets  modelos de negócio  e-centered ; (d)  O objectivo do desenho de um novo tipo/modelo de negócio, e da estrutura logística, construído sobre a flexibilidade e a agilidade, deve ser capaz de criar alianças que emergem sempre que seja necessária uma tipologia de resposta nova e o cliente/consumidor mutável e exigente possa ver satisfeitas muitas das suas necessidades;
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Estruturas Logísticas Tradicionais vs. Modelos de Negócio Electrónico e Estruturas Logísticas e-Centered| Os Princípios Essenciais na Procura das Melhores Respostas Físicas (e)  O negócio electrónico tem a grande vantagem de obrigar/forçar as empresas a ouvirem e voltarem-se para os seus clientes/consumidores. Princípio que, aliás, tem sido desde sempre defendido e protagonizado pela logística;   (f)  A tecnologia não deve ser apenas utilizada para criar produtos mas, também, para inovar, entreter e facilitar a experiência completa, desde a encomenda à sua recepção e ao serviço adicional;   (g)  Modelos de negócio e estruturas logísticas  e-centered  tenderão, no futuro, a estar assentes em  business communities   (ou  VAC’s – Value Added Communities ) para melhor responder às necessidades dos clientes/consumidores finais;   Slide 43 (h)  A grande tarefa da gestão será alinhar estratégias de negócio, processos e aplicações de forma rápida, eficaz e à primeira. Torna-se, então, necessária uma liderança forte; (i)  Finalmente, com a força do original, “Take an order, give an accurate promise date, manufacture the right goods, allocate properly, ship efficiently, and do all of this in a cost-efficient maner while maintaining a minimal finished goods inventory. Whatever bells and whistles you add to the basic foundation are wonderful, but if you can’t do the simple stuff, theres’s no way you can support the newer applications or leading-edge technology” (Kalakota)
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos|  Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) Slide 44
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos|  Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) A  Quick Response   Logistics  é um movimento colaborativo que advém do  just-in-time  ( JIT ) e que se aplica à cadeia/rede de abastecimento. O que tornou a  QR  possível foram sistemas de partilha de dados como o  EDI – Electronic Data Interchange  –, a padronização  e utilização de códigos de barras nos vários bens, o uso de  EpoS – Electronic Point of Sales  –  e  scanners laser  (leitores de códigos de barras), entre outros. A  QR  pretende ser uma aproximação estratégica cujo fim se centra, essencialmente, na substituição de stock por informação. O sistema  QR , original, nasceu no sector Norte-americano de têxtil e vestuário, substituindo a tradicional aproximação  push  pela aproximação  pull , pelo lado do mercado. No entanto, depressa se estendeu a outras áreas de produtos  fmcg – fast moving consumer goods  – em particular aos de natureza alimentar. Slide 45
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos|  Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) Verifica-se a necessidade de ter em consideração as seguintes dimensões aquando da implementação de um programa  QR/CR : .:  Reconhecer que os clientes/consumidores e produtos são, e têm que ser, dinâmicos e desafiam constantemente a empresa/organização no sentido da inovação e da resposta rápida;  .:  Concentrar menos esforços em previsões de médio/longo prazo e dar maior ênfase à ‘gestão à vista’ (componentes emergentes), com decisões próximas do tempo real, recorrendo a uma contínua integração de recursos e aproveitamento da informação; .:  Aproximar a gestão da cadeia/rede de abastecimento de práticas menos conservadoras, apostando sistematicamente na inovação para, por seu intermédio, ser possível a concentração na entrega, no serviço e na disponibilização;  .:  Adoptar posições contingenciais, flexíveis, selectivas e, não menos, casuísticas, sempre que necessário; .:  Disciplinar, tanto quanto possível, o movimento, tornando-o quantitativo; .:  Dotar o movimento  QR/CR  de um elevado grau de permeabilidade às mais modernas tecnologias para apoiar a medição de  performance  e as melhorias respectivas na cadeia/rede de abastecimento  entretanto conseguidas. Slide 46
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos|  Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) Para se conseguir uma aproximação  QR/CR  com êxito é necessário recorrer a uma cultura própria de movimento. Essa cultura assenta em alguns pilares fundamentais: .:  Estruturas empresariais de geometria variável; .:  Externalidades no centro das respostas pretendidas,  networks , alianças; .:  Informação como suporte essencial à tomada de decisão. Mais, informação partilhada intra e entre empresas; .:  Conhecimento como sustentação dos movimentos de  QR/CR ; .:  Sistemas de controlo e estilos de liderança menos burocrático-weberianos; .:  Gestão comprometida com princípios de mudança contínua, enfatizando a coordenação da empresa inserida numa cadeia/rede de abastecimento, com múltiplos contactos, quer a montante, quer a  jusante;  O movimento  QR/CR  tem vindo a ser aplicado em sectores de actividade como o automóvel (partes e componentes), o mobiliário e os acessórios, o têxtil lar, a alimentação e as bebidas, o calçado, entre outros, devendo ser integrados todos os considerados de tipologia  fmcg – fast moving consumer goods . Slide 47
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  |  Introdução Slide 48 Média de Tempo de Inventário (Segmento de  Mercearia Seca);  Comparação: Antes e Depois da Implementação do  ECR Armazém  Fornecedor 38 dia s Armazém  Distribuidor 40 dias Ponto de  Venda 26 dias Linha de Embalagem Aquisição pelo  Consumidor Cadeia de Abastecimento Tradicional 104 dias 27 12 22 Cadeia de Abastecimento Após  ECR 61  dias Aquisição pelo  Consumido r Linha de Embalagem
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  |  Introdução   Slide 49
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  |  Introdução   Em termos pragmáticos, existem duas grandes componentes  ECR ,  core areas , e uma área de suporte. A Gestão por Categorias e a Reposição Eficiente, por um lado, e as Tecnologias Facilitadoras, por outro.  Na Gestão por Categorias podemos contar quatro sub-áreas: Slide 50 .:  Estabelecimento da Infra-estrutura; .:  Sortidos de Loja Eficientes;  .:  Promoção Eficiente; .:  Introdução Eficiente de Produtos.
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  |  Introdução Slide 51
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Gestão por Categorias ou  Category Management A categoria não é a maneira natural como um distribuidor (ou um cliente empresarial, no sentido lato) ou um produtor (fornecedor) agrupa e encara os produtos mas, antes, um conjunto de produtos que evidenciam a forma como os clientes/consumidores finais os vêem e os compram.  Uma categoria é, assim, um conjunto de produtos que, do ponto de vista do consumidor são encarados como complementares e/ou substitutos para a satisfação de uma sua necessidade específica. A Gestão de Categorias incorpora, no sentido lato:  Slide 52 .:  O estabelecimento da Infra-Estrutura; .:  Os Sortidos de Loja Eficientes; .:  A Promoção Eficiente; .:  A Introdução Eficiente de Produtos.
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Gestão por Categorias ou  Category Management Slide 53
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Gestão por Categorias ou  Category Management Slide 54
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment A Integração de Fornecedores A integração de fornecedores incide, sobretudo, na consolidação dos vários fornecedores chave e na criação de alianças estratégicas que facilitem fluxos de informação  e de produtos.  As  Operações Fiáveis O conceito de fiabilidade das operações é aqui entendido como a capacidade para responder de forma adequada e contínua às solicitações planeadas e/ou emergentes: fiabilidade dos processos e fiabilidade das entregas. A Produção Sincronizada Não é mais que a produção estritamente necessária para satisfazer as necessidades do mercado, i.e., a procura realmente  verificada. Slide 55
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment Slide 56 Programas de Reposição Contínua (CRP) Os Programas de Reposição Contínua ( CRP ) só são possíveis através de colaboração efectiva e conduzidos, por exemplo, com base na informação partilhada da rotação dos produtos no centro de distribuição do distribuidor. Pode ser, talvez, um passo prévio à produção sincronizada, pois quando esta se verificar os  stocks  de ambos os parceiros terão tendência a reduzir-se de forma mais natural. Esquema Possível de Fluxos Físicos e Informacionais na Cadeia/Rede de Abastecimento Fornecedo r Ponto de  Venda Compra s Produção Distribuiç ão Transportador Centro de  Distribuição  Empresa Fluxo Físico Fluxo de  Informação Transportad or Transportador e - purchasing e - procurement Web Canal  electrónico
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment Slide 57 Programas de Reposição Contínua (CRP)
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  |  Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment Slide 58
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment Slide 59 A Reposição de Produto antes e depois do  ECR Fornecedor Fornecedor Nota de  Encomenda Modelo de Reposição tradicional Distribuidor/ Cliente Distribuidor /Cliente Modelo Típico de Reposição via  CRP Informação: Níveis de stock,  Promoções, Encomendas do  Ponto de Venda… Sugestão de  Encomenda
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment As Encomendas Automáticas de Loja A Encomenda Automática do Ponto de Venda ( CAO ) consiste numa sugestão automática que o sistema (logístico de informação) do distribuidor fará ao centro de distribuição sempre que o produto, por sucessivas passagens em  EPoS , atinge o  reorder point , i.e., quando o seu  stock  em ponto de venda baixa ao nível de encomenda (incorporando efeitos de sazonalidade, imprevistos e outros), podendo esta sugestão ser seguida e modificada (forçada) pelo centro de distribuição do distribuidor que a recebe. Slide 60
O Fundamental da Resposta: Colaboração |  Efficient Consumer Response (ECR)  | Reposição Eficiente ou  Efficient Replenishment Slide 61 O  Cross-Docking   É um sistema de distribuição no qual a mercadoria recebida é expedida sem armazenagem convencional. O Conceito de  Cross - Docking Fornecedor Armazenagem  Temporária Ponto de  Venda Cross  Docking Cross Docking Cross  Docking Paletes  completas Paletes  mistas Pale tes pré - sortidas
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou  Enabling  Technologies A Transferência Electrónica de Dados  Tem sido designada, convencionalmente, por  EDI - Electronic Data Interchange  -, e a Transferência Electrónica de Dados consiste na troca de dados via electrónica, computador a computador, utilizando mensagens formatadas segundo  standards  pré-definidos. A Transferência Electrónica de Fundos A Transferência Electrónica de Fundos consiste na realização de transacções financeiras por via electrónica. Basicamente inclui a facturação, a reconciliação documental, a resolução de desvios e o pagamento. O sistema de  Electronic Funds Transfer - EFT   está directamente relacionado com o  EDI , e mais recentemente com o  WebEDI , permitindo substanciais melhorias de eficiência/eficácia e segurança nos processos de pagamento. A Codificação de Produtos e o  RFID Os Estados Unidos da América, tendo sido os percursores nesta domínio, codificam Produtos através do sistema  UPC  -  Universal Product Code , estabelecido pelo  Uniform Code Council . Na Europa os produtos são codificados via  European Article Numbering International  ( EAN ), que já ultrapassou em muito as fronteiras da Europa, estendendo-se a praticamente todo o mundo, excepto à América do Norte. Slide 62
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 63 Processo de Recolha de Dados com Código de Barras 5604564682282 3 € Checkout / EPoS Garrafa de  1,5 litros  3 € …… . Acção Acção Acção
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 64
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 65
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies O  RFID  ( Radio Frequency Identification ) é uma tecnologia que liga, em tudo, com a codificação de produtos. Esta tecnologia propicia a identificação e localização automática de pequenas etiquetas electrónicas que podem conter dados de várias naturezas e origens. Estas etiquetas permitem, assim, identificação por utilização de rádio-frequência com clara redução de custos operacionais e melhoria das cadeias de abastecimento. No limite, se toda uma cadeia usasse estas etiquetas  RFID  o  track and trace  das mercadorias seria total: toda a cadeia saberia em cada instante onde se encontrava um determinado bem.  O Custeio Baseado nas Actividades O Custeio Baseado nas Actividades toma todos os custos como directos, enquanto nos sistemas contabilísticos tradicionais o apuramento dos custos indirectos faz-se proporcionalmente aos custos directos, utilizando atributos do tipo horas de trabalho directo, horas-máquina, entre outros, sendo, então, artificiais na alocação dos custos aos produtos, clientes e mercados. Slide 66
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 67
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| A Inovação do ECR Qualquer um dos três blocos programáticos – Gestão por Categorias, Reposição Eficiente e Tecnologias Facilitadoras – estão virados para o trabalho conjunto, em parceria, entre produtores/fornecedores e distribuidores/clientes.  O ambiente Web vem facilitar a parceria e tornar possível a ‘massificação’ das comunicações. O desafio, agora, está claramente do lado físico para conseguir vencer a batalha logística, i.e., aumentar o serviço e fidelizar mais, como pretendido e se possível. Seja qual for o caminho a percorrer pela empresa, e em particular se o percurso puder incorporar colaboração, e seja qual for o desenho do negócio que se venha a encontrar, mais uma vez no âmbito da colaboração, é um facto mais que assente que tudo o que permite troca de informação entre parceiros de negócio é extremamente importante Slide 68
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Colaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) | Desenhar um Modelo Colaborativo O CPFR é um movimento colaborativo essencialmente centrado sobre o planeamento e a previsão conjuntas, entre empresas. Para desenhar um modelo colaborativo são necessários alguns passos, efectivamente, mas talvez o mais importante de todos seja a predisposição para a colaboração ou a vontade de trabalhar em parceria – substrato a tudo o resto. Slide 69
O Fundamental da Resposta: Colaboração | Colaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) | Sintetizar o CPFR Em síntese, o  CPFR é  um conceito de colaboração que faz apelo ao uso de processos e de tecnologias caracterizáveis por um grupo de elementos comum: .:  Abertura nas comunicações, embora com segurança; .:  Flexibilidade nas respostas entre empresas e ao mercado final; .:  Extensão a todos os processos inter-empresas; .:  Suporte a um conjunto de requisitos (novos formatos de dados, SGBD’s); .:  Ligação explicita, no sentido da continuidade construtiva, a movimentos anteriores – como o  Quick Response/Continuous Replenishment  ou o  ECR. Será importante não esquecer que, para além do comando da rede/cadeia se fazer pelo lado do cliente/consumidor final, advindo daí os benefícios da fidelização, o  CPFR  representa para as empresas em parceria alguns aspectos importantes e a considerar: .:  Oportunidades ao nível de proveitos acrescidos; .:  Reduções de inventário; .:  Melhorias no  ROI   tecnológico; .:  Melhorias no  ROI  genérico. Slide 70
Capítulo 4 – Tendências e Conclusões 4.1 – Introdução 4.2 – Necessidades de respostas simultâneas a mercados globais e locais 4.3 – Necessidades de reconfiguração do binómio estratégia/estrutura empresarial e  focalização  nos respectivos processos 4.4 – Necessidade de resposta aos desafios colocados  pelos  negócios electrónicos e, em particular, pelo comércio electrónico 4.5 – Necessidade de resposta a clientes/consumidores cada Vez mais infiéis e com tendência para a substituição rápida da compra e para a  enfatização  do factor tempo Slide 71 4.6 – Necessidade de reconfiguração das estruturas de custos empresariais 4.7  – Necessidade de adaptação às exigências ambientais 4.8  – Necessidade de integração da cadeia logística ou da rede de empresas e de assentar o pensamento em formas modelares de resposta rápida, tipo empresa estendida 4.9 – Abertura à mudança à criatividade, à colaboração e à aprendizagem como formas de diferenciação e de construção empresarial contínua, numa óptica sustentável 4.10 – Conclusão
Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de se: .:  C onhecerem as principais tendências que afectam a logística e que a conduzem;        .:   Sintetizarem um conjunto de aspectos que devem alimentar o seu estudo e o seu raciocínio quando procuram encontrar soluções para as suas empresas.   Slide 72
Tendências e Conclusões | Introdução Os destinos das empresas, conduzidos por decisões organizacionais, se têm como propósito, por hipótese, arrumar as múltiplas e dispares variáveis e respectivas componentes, trabalho que muitas vezes, e infelizmente, se revela em vão, não primam, na maioria dos casos e infelizmente, pela consistência e adaptabilidade às envolventes mutáveis. A escolha, a opção ou a imposição do mercado por modelos empresariais dinâmicos e abertos ao exterior obriga a compreender novas formas de actuação, de acção ou de decisão, mas que em nada ferem a verticalidade comportamental Slide 73 Assim, gerir uma empresa de forma aberta ao exterior, em modo colaborativo, em cadeia  de abastecimento ou em rede, deixou de significar, há algum tempo, um acessório e, possivelmente, um complemento à empresa/organização, passando de qualquer coisa menor, muito embora necessária, para algo concreto e  absolutamente imprescindível.
Tendências e Conclusões | Introdução Variáveis como tempo, custo e qualidade do serviço, exigem ponderação, equilíbrios e frequentes  trade-offs  mas, quando balanceadas, permitem sustentar vantagens competitivas e criar diferenciação nos mercados que servem.   Pretende-se, assim, referir  tempo curto no abastecimento, qualidade no abastecimento e baixo custo nesse mesmo abastecimento, sempre percebido e valorizado pelo mercado. Conceitos mais vastos que a simples qualidade intrínseca do produto/serviço, o tempo de lançamento no mercado do produto/serviço ou o seu custo de produção. Estas variáveis, ao nível mais simples, fazem parte do universo do produto/serviço nuclear. Slide 74 Para que se possa verificar integração, são necessárias infra-estruturas tecnológicas, modelos de negócio mais electrónicos e correspondentes estruturas logísticas  e-centered  mas, comportamental e culturalmente, é necessário abrir a cabeça à necessidade de colaboração, qualquer que seja o movimento e/ou a intensidade dessa colaboração.
Tendências e Conclusões | Necessidade de Resposta Simultâneas a Mercados Globais e Locais Pode-se considerar, nesta componente, quer a necessidade de contactar e negociar com fornecedores cada vez mais globais, quer a necessidade de diversificar mercados, baixando o grau de dependência e encontrando clientes posicionados em todo o espectro planetário. As empresas precisam, assim, de se transnacionalizarem, tendendo a operar em ambientes simultaneamente externos e internos. Aqui as PME’s não são excepção . No entanto o decisor, gestor, empresário ou investidor, não devem deixar de perceber a necessidade de ir para o, e ao, exterior, porque dessa saída, da formação de redes de cooperação com o exterior, bem como da experiência que daí advém depende, também, o futuro do negócio. Mas também da escolha dos parceiros, de com quem se vai para o exterior e de como se constrói a colaboração.   Slide 75
Tendências e Conclusões |   Necessidade de Reconfiguração do Binómio Estratégia/Estrutura Empresarial e Focalização nos Respectivos Processos   Slide 76 A dimensão das empresas tem-se tornado verdadeiramente crescente, dando lugar ao ganho de economias de escala. No entanto, o crescimento nem sempre é sinónimo de vitalidade e a Europa, nomeadamente, necessita de maior enfoque no tecido empresarial mais pequeno, nomeadamente no caso de Portugal e mesmo da Península Ibérica . Outro aspecto a considerar diz respeito à concentração das empresas no  core business , pelo que muitas das actividades tenderão a ser externalizadas, proporcionando o crescimento continuado dos operadores logísticos por absorção de activos empresariais. Essa externalização corresponde ao reconhecimento de uma necessidade de profissionalização e, concomitantemente, a uma concentração da empresa naquilo que deve saber fazer bem, concentração própria de uma sociedade mais voltada para o conhecimento. É necessário encurtar a cadeia de abastecimento e apostar no trabalho em rede, nomeadamente para obter respostas mais rápidas e fiáveis, torna-se necessário, adicionalmente, prever a entrada de novos actores que, de forma integrada, possam desempenhar bem o papel de integradores e de gestores de tempo e serviço.  
Tendências e Conclusões |   Necessidade de Resposta aos Desafios Colocados pelos Negócios Electrónicos e, em Particular, pelo Comércio Electrónico   Outra das tendências mais fortes passa pela cada vez maior aproximação das empresas a modelos de negócio electrónicos, com redes logísticas  e-centered , e em particular pelo comércio electrónico que comporta, à sua maneira, desafios incalculáveis, neste momento, para as cadeias de abastecimento e redes empresariais. Pode-se, hoje, encomendar e pagar em tempo real, no entanto, são raros os produtos/serviços que se podem ter nesse mesmo tempo (por intermédio de um qualquer  download ). Desta forma, os grandes desafios futuros estarão (ou continuarão a estar?), seguramente, do lado dos fluxos físicos, uma vez que é a rapidez destes que começa a ser o grande condicionante à rapidez de resposta, para além de ser a complexidade destes, pela natureza tangível, que dificulta a troca, criando entraves e barreiras à fluidez desejável. É fundamental que os gestores, investidores e empreendedores se dêem conta de que, para além da componente virtual, existe uma importantíssima componente física que se torna necessário repensar, e onde os investimentos terão que ser  francamente superiores aos da componente virtual, no sentido de fluidificar e tornar a resposta mais rápida, menos congestionada e mais fiável. Slide 77
Tendências e Conclusões |   Necessidade de Resposta a Clientes/Consumidores cada vez mais Infiéis e com Tendência para a Substituição Rápida da Compra e para a Enfatização do Factor Tempo   A resposta a um mercado infiel é cada vez mais complexa. Existe uma unanimidade universal e uma segurança total quanto a este facto.  Mas a resposta a um mercado que usa a variável tempo, para além do preço, como variável diferenciadora, torna-se ainda mais complexa de efectivar.   Um cliente/consumidor cada vez mais assente (ou a tender para) um binómio comportamental dependente de duas variáveis, a abundância e o desinteresse, fortemente sujeito a efeitos de substituição, torna-se difícil perceber que argumentos, para além do que resta da marca, serão ‘seguros’ para obter potencial fidelização/retenção de clientes.   Neste contexto surge a questão: Como chegar a esse tempo baixo de resposta com máxima fiabilidade?  Ao diminuir o tempo é natural que se diminua também a qualidade da resposta e deste modo, se aumente o custo. E é precisamente aí que a logística, e a gestão da cadeia de abastecimento, ou da rede, se torna mais uma arte que uma ciência. O decisor, gestor, empresário ou investidor terão, então, de tentar perceber a necessidade de responder a tempo. E de utilizar o tempo como variável de diferenciação.  Slide 78
Tendências e Conclusões |   Necessidade de Reconfiguração das Estruturas de Custos Empresariais Bem se pode dizer que se trata de uma falácia quando se fala de tempo curto. Ou seja, para aumentar a qualidade e a rapidez na resposta é necessário aumentar custos, quase seguramente. Mas o ideal seria conseguir baixo custo com baixo tempo de resposta e elevada qualidade.  Por enquanto, é apenas um desafio logístico. No entanto, há que ter em atenção três movimentos explícitos:  Slide 79 A necessidade de aumentar a produtividade como contrapartida para a necessária descida dos custos, que se tem vindo a verificar e é necessário intensificar;  A necessidade de agilizar a empresa/organização, que também se tem vindo a verificar, embora em menor escala;  A necessidade de concentrar operações a nível central, não só como forma de aumentar a visibilidade sobre a cadeia logística procura/oferta, mas também como forma de reduzir custos.   O decisor, gestor, empresário ou investidor deve tentar compreender, na totalidade, a estrutura de custos do seu negócio.
Tendências e Conclusões |   Necessidade de Adaptação às Exigências Ambientais   A indústria reversível vive, em boa verdade, à custa das disfunções da indústria tradicional. Ou seja, numa óptica  green , com práticas limpas à origem, as coisas seriam bem diferentes. Será que se pode colocar a questão desta forma? Verifica-se um aumento de exigência das normas ambientais e da implementação de embalagens retornáveis, entre outros, e esses factos têm impacto importante ao nível das empresas, das cadeias de abastecimento e das redes empresariais. A tendência geral traduz-se pela criação de práticas de gestão para os fluxos logísticos físicos contrários aos origem-destino, procurando soluções tão racionais quanto as soluções originais e por recurso ao mesmo tipo de argumentos e atributos. Não deve o decisor, gestor, empresário ou investidor deixar de ser pró-activo em relação às questões ambientais. Investindo e requalificando o seu negócio e preparando-o para os desafios, imposições e legislação que o irão obrigar, mais à frente, a eliminar práticas que hoje, e sempre, deveria ter equacionado como perniciosas para as condições de vida dos homens e da sociedade em geral.   Slide 80
Tendências e Conclusões |  Necessidade de Integração da Cadeia Logística ou da Rede de Empresas e de Assentar o Pensamento em Formas Modelares de Resposta Rápida, tipo Empresa Estendida   A integração da cadeia logística procura/oferta tem-se mostrado como uma tendência de fundo. No entanto, entre a necessária integração e a excessiva integração vai uma distância considerável, que se pode traduzir por perda de agilidade e de capacidade competitiva.  Mais, integração significa minoração de descontinuidades, nomeadamente de fluxos físicos e de informação, mas não significa mistura, fusão.  Será destas parcerias que pode sair melhor integração. Mas parceria, colaboração, não é integração vertical clássica mas sim, e só, colaboração. Deste modo, não deixe o decisor, gestor, empresário ou investidor de se mostrar sensível à cooperação. E não deixe de colaborar a montante e jusante do seu negócio, com fornecedores e clientes, quiçá com concorrentes directos, permitindo maior capacidade de resposta e rapidez no serviço, aspecto que valoriza uma potencial fidelização do mercado e, consequentemente, efeitos benéficos em matéria de retenção. Slide 81
Tendências e Conclusões |   Abertura à Mudança, à Criatividade, à Colaboração e à Aprendizagem como formas de Diferenciação e de Construção Empresarial Contínua, numa Óptica Sustentável As empresas são edificadas por capital humano como forma única de diferenciação e capacidade de construção de um projecto contínuo e sustentável.  Capital humano capaz, aberto à mudança, numa posição de humildade face ao conhecimento, i.e., tornando-se aprendiz para a vida. Só assim, com coesão e em equipas que sejam capazes de construir algo de diferente, é possível fazer face à mudança e contornar os vários obstáculos, desafios e oportunidades que se vão colocando em termos de sustentabilidade e posição activa no mercado.  E se há aspectos verdadeiramente centrais em termos de competitividade, eles são a diferença que se possa conseguir introduzir na área logística, que o mesmo é dizer na área do conhecimento e da preparação para os desafios que se avizinham. Porque são as empresas, queira-se ou não, que fazem os mercados, os estados e as nações (para já não dizer as comunidades, neste caso a UE). Slide 82
Tendências e Conclusões |   Conclusão A organização das empresas em torno de cadeias ou redes é uma arma poderosíssima para diferenciar a actuação das várias empresas que nelas se criam e actuam, potenciando vantagens competitivas. Através destas cadeias e redes se acrescenta valor ao produto/serviço nuclear e se serve o mercado. Esse valor corresponde ao somatório dos atributos logísticos conseguidos, nomeadamente em termos de tempo, custo e qualidade do serviço: entregar a tempo, na quantidade correcta, no local desejado ao custo mínimo, entre outros aspectos, não é um chavão mas uma absoluta necessidade para conseguir vantagem competitiva. Slide 83
É através destes factores que se fideliza/retém mercado, se confere sustentabilidade às empresas e flexibilidade. É imprescindível seguir o caminho da integração (minimizando as descontinuidades). Assim, a satisfação total do cliente (eficácia) é um fim em si mesmo (serviço total), o serviço prestado de forma a ultrapassar as necessidades e expectativas desse cliente torna-se um veículo (eficiência) para atingir um fim, a sustentabilidade e penetração da empresa em novos mercados (inserida numa cadeia ou rede de empresas) ou nos que já opera e as vantagens competitivas alcançadas funcionam como resposta e alimento, qual retorno do investimento (potencial fidelização e retenção). Tendências e Conclusões |   Conclusão Slide 84

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Logística e-commerce B2B B2C

  • 1. NEGÓCIO ELECTRÓNICO LOGÍSTICA E NEGÓCIO ELECTRÓNICO Sociedade Portuguesa de Inovação União Europeia Fundo Social Europeu Projecto apoiado pelo Programa Operacional Plurifundos da Região Autónoma da Madeira (POPRAM III), co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu. José Crespo de Carvalho | Laura Encantado
  • 2. Logística e Supply Chain Management .: 1.1 – A Logística e a evolução do conceito 1.1.1 – A lógica militar 1.1.2 – A lógica empresarial 1.1.3 – A lógica da logística: cross-funcional, processual, de gestão de fronteira .: 1.2 – A lógica de fronteira numa cadeia de empresas .: 1.3 – A Supply Chain Management e a gestão da cadeia logística end-to-end 1.3.1 – Explanação do conceito de supply chain 1.3.2 – A visibilidade end-to-end através da supply chain 1.4 – A gestão Logística na prática empresarial: Ciclos de Procurement e de Encomenda 1.4.1 – A gestão logística nas empresas 1.4.2 – O ciclo de procurement e o ciclo de encomenda Slide 1
  • 3. Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de conhecer: .: O conceito e a evolução da logística nas empresas; .: A lógica do raciocínio logístico relacionando o trinómio tempo, custo e qualidade do serviço; .: O âmbito da logística, os seus raciocínios e o seu carácter de fronteira; .: E expandir o conceito de Logística ao de Supply Chain e de Gestão Logística ao de Supply Chain Management; .: E referenciar a logística como estruturante para a criação e sustentação de valor para as empresas; .: A necessidade de integração e de visibilidade ao longo de uma cadeia de abastecimento; .: Os ciclos de Procurement e de Encomenda de uma empresa; Slide 2
  • 4. Logística e Supply Chain Management| A Logística e a Evolução do Conceito| A Lógica Militar .: Na origem, o conceito logístico estava ligado às operações militares; .: A logística caminha, hoje, a passo com o pensamento estratégico; .: A estratégia e a logística combinam-se para utilizar da melhor forma tecnologias, produtos/serviços, soluções e presenças (virtuais ou reais) para intervirem em vários lugares em simultâneo; .: Tornou-se estritamente necessário nos dias de hoje, dominar as variáveis tempo, custo e qualidade do serviço por forma a gerar novas configurações deste trinómio de variáveis e novos trade-offs entre essas mesmas variáveis. Slide 3
  • 5. Logística e Supply Chain Management| A Logística e a Evolução do Conceito | A Lógica Empresarial O movimento logístico levou o seu tempo a passar do contexto militar para o contexto empresarial. A concorrência externa levou à reestruturação das empresas, à necessidade de conter custos, de racionalizar actividades e a abrirem as variáveis que contribuíam para construir e sustentar vantagens competitivas. A logística apresenta-se como um sistema ou conjunto de sistemas, ou uma network , que integra várias actividades, donde fluem produtos e informação, desde a origem até aos ponto de consumo e vice-versa (na óptica da reverse logistics ). A logística não é, hoje, só distribuição fisica, como no passado. Slide 4
  • 6.
  • 7. Logística e Supply Chain Management | A Lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Slide 6
  • 8. Logística e Supply Chain Management | A Lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Porter agrupava as actividades empresariais em dois grupos: actividades primárias e actividades secundárias. O produto/serviço colocado no mercado e confrontado com os seus concorrentes, cada vez mais agressivos e mais globalizados, tem tendência a reduzir o ciclo de vida e a gerar ou obsoletos ou recursos não qualificados (sistematicamente desactualizados) para a prestação dos serviços. Slide 7 Alterou-se o conceito de valor do produto/serviço. Ou melhor, alterou-se a necessidade de apenas captar valor para também o criar de forma conjunta, colaborativa. Várias proposições foram então apresentadas como alternativas à formulação original da cadeia de valor. Desta forma, a cadeia integrada de valor pode demonstrar a passagem de um sistema tradicional push para um sistema pull pelo lado do cliente/consumidor.
  • 9. Logística e Supply Chain Management | A Lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Slide 8   Adaptado e recriado a partir de Peter Hines, «Integrated Materials Management: The Value Chain Redefined», The international Journal of Logistics Management , Vol. 4, Iss. 1,1993, p.14..
  • 10. Logística e Supply Chain Management | A lógica de Fronteira numa Cadeia de Empresas Este rearranjo de actividades conduzirá, mais facilmente, à eliminação de actividades não necessárias, diminuindo custos. A estrutura de rede nasce e a logística surge integrada, de forma transversal através da cadeia de abastecimento, potenciando a gestão integrada através de uma rede – network. A cadeia de abastecimento propõe-se como novo quadro mental entre fornecedores e clientes e conduz ao efeito de rede – a colaboração é essencial a qualquer nível. Slide 9 Revisite-se a história. No início, os mercados eram pouco complexos e variáveis. Hoje, porém, as empresas promovem a comunicação. A lógica de fronteira passou, assim, a estender-se ao domínio inter-empresas (procurando aí a integração), sendo necessário encontrar formas de redução das descontinuidades nessas fronteiras .
  • 11. Logística e Supply Chain Management | A Supply Chain Management e a Gestão da Cadeia Logística End-to-End | Explanação do Conceito de Supply Chain Quando se adquire um produto dificilmente se tem a noção exacta do longo caminho que esse mesmo produto percorreu até se transformar em algo capaz de satisfazer as necessidades e os desejos do cliente/consumidor. O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de logística integrada. A SCM veio, então, facilitar a rede de empresas e permitir a visualização das alternativas, desde a distribuição à aquisição das matérias-primas, o mesmo podendo acontecer com os serviços, sempre numa perspectiva de colaboração. Slide 10
  • 12. Logística e Supply Chain Management | A Supply Chain Management e a Gestão da Cadeia Logística End-to-End | A Visibilidade End-to-End através da Supply Chain Slide 11
  • 13. Logística e Supply Chain Management | A Supply Chain Management e a Gestão da Cadeia Logística End-to-End | A visibilidade End-to-End através da Supply Chain Os intervenientes em negócios integrados através de uma supply chain integrada vão ter tendência a partilhar os seus sistemas de informação, activos físicos e know-how . A visibilidade end-to-end conseguida resulta de uma melhor integração (diminuição das descontinuidades), trazendo às empresas a possibilidade de: Slide 12 .: Redução de custos; .: Sincronização de tarefas; .: Agregação e criação de valor; .: Vantagem diferencial e maior competitividade; .: Redução do número de fornecedores, integração da informação; .: Diminuição geral dos níveis de stocks; .: Desenvolvimento conjunto de novos produtos e serviços; .: Facilitação do planeamento e da programação da produção e das operações.
  • 14. Logística e Supply Chain Management | A Supply Chain Management e a Gestão da Cadeia Logística End-to-End | A Visibilidade End-to-End Através da Supply Chain Slide 13
  • 15. Logística e Supply Chain Management | A Gestão Logística na Prática Empresarial: Ciclos de Procurement e de Encomenda | A Logística nas Empresas A empresa é um sistema complexo e mais facilmente analisável como um todo que analisável de forma compartimentada ou através de subsistemas. A montante da empresa existe sempre um ciclo inicial que se pode referir como ciclo de procurement , só encontrando racionalidade nesse ciclo se pode perceber e gerir, da melhor forma, o ciclo de encomenda, posterior. O ciclo de encomenda é tipicamente repetitivo e acontece após um outro ciclo menos repetitivo mas não menos importante (ciclo de procurement ). Slide 14
  • 16. Logística e Supply Chain Management | A Gestão Logística na Prática Empresarial: Ciclos de Procurement e de Encomenda | A Logística nas Empresas Slide 15
  • 17. Capítulo 2 – Os mercados B2B e B2C .: 2.1 – Tipos de comércio electrónico 2.1.1 – O mercado B2B (empresa a empresa) 2.1.2 – O mercado B2C (empresa ao cliente) 2.1.3 – O Modelos de e-commerce .: 2.2 – A Lógica do e-fulfilment 2.2.1 – O e-fulfilment 2.2.2 – Necessidades de visualização e integração das soluções de e-fulfilment 2.2.3 – Necessidades logísticas tangíveis no e-fulfilment 2.2.4 – Diferenças entre B2B e B2C 2.2.5 – E-business, e-commerce e logística 2.2.6 – O primeiro passo para o e-business: o ERP 2.2.7 – Algumas tentativas de e-business no B2B 2.2.8 – Algumas tentativas de e-business no B2C 2.2.9 – A importância da logística no e-business Slide 16
  • 18. Capítulo 2 – Os mercados B2B e B2C .: 2.3 – Os prestadores de serviços logisticos (PSL) e a sua aparição no contexto do e-fulfilment 2.3.1 – Da logística interna à logística externa 2.3.2 – Conceito de prestadores de serviços logísticos (PSL) 2.3.3 – Quais os tipos de PSL’s .: 2.4 Modelos principais de última milha: modelos de e-fulfilment e modelos de e-entrega 2.4.1 – Aspectos que um fornecedor do comércio on-line deve ter em consideração num sistema e-fulfilment 2.4.2 – Principais modelos de fulfilment e de e-entrega Slide 17
  • 19. Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de: .: Compreender os principais tipos de mercados electrónicos .: Distinguir os mercados de B2B e B2C. .: Compreender o papel do fulfilment e do e-fulfilment .: Envolver o conceito de e-commerce e de e-business .: Reconfigurar informacionalmente modelos de negócio tradicionais. Utilizar ERP’s. .: Compreender modelos de última milha e modelos físicos de entrega. Slide 18
  • 20.
  • 21. Os Mercados B2B e B2C | Tipos de Comércio Electrónico| O Mercado B2C (Empresa ao Cliente) Num portal B2C, os retalhistas podem construir a sua loja virtual on-line. O fenómeno B2C surgiu como uma verdadeira explosão de interesse. No entanto, tudo tem um ciclo e esta tendência tem vindo a sofrer um decréscimo (talvez consolidação), à medida que o factor novidade desaparece. Inicialmente, a preocupação deste tipo de negócio era a de conseguir cada vez mais adeptos, ganhando massa crítica. Hoje, as preocupações estão voltadas para o serviço e isso faz recair a atenção, inexoravelmente, sobre o sistema logístico. NOTA: No comércio tradicional, um cliente mal servido pode não ter grande impacto na compra. No comércio on-line isso já não acontece uma vez que um cliente mal servido, em circunstâncias como as que ocorrem on-line , pode ser ouvido por milhões de outros possíveis consumidores que se encontrem, igualmente, com acesso ao ambiente web . Slide 20
  • 22. Os Mercados B2B e B2C | Tipos de Comércio Electrónico| Modelos de e-Commerce Modelos de Negócio Electrónico e-Commerce .: Modelo de Negociação .: Modelo de Catálogo .: Modelo de Pedidos de Cotação .: Modelo de Leilões .: Modelo de Agregação .: Modelo de e-Marketplace Slide 21
  • 23. Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | O e-Fulfilment O e-fulfilment envolve a integração do website das empresas com todos os processos de back-office , actividades e funções de marketing, vendas, finanças e, sobretudo, logística. A sustentação dada pelo e-fulfilment às encomendas efectuadas pelos clientes é decisiva para o sucesso ou fracasso do negócio. O modelo básico logístico para o e-fulfilment , quer seja B2B ou B2C, encontra-se focalizado no cliente, dando à compra (quer seja negociada ou não) a possibilidade de se tornar: .: Electrónica; .: Acompanhável; .: Parametrizável. Resumidamente, o e-fulfilment é uma actividade de atendimento dos pedidos dos clientes, desde a sua colocação on-line até à entrega física dos mesmos. Slide 22
  • 24. Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | O e-Fulfilment Slide 23
  • 25. Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | Necessidades de Visualização e Integração das Soluções de e-Fulfilment As empresas com modelos electrónicos, vendas on-line e entregas físicas têm, assim, oportunidade para incorporar nas suas actividades um processo de e-fulfilment estruturado. São poucas, no entanto, as que conseguem incorporá-lo totalmente. Um e-business pode ter de tratar de um stock disponível, no momento errado, no local errado, com facturação errónea. No entanto, um sistema de e-fulfilment eficiente pode reduzir ou mesmo eliminar algumas dessas incidências. Quando se pensa em negócio electrónico, e em particular em e-commerce , talvez seja interessante e mais ajustado pensar na componente de fulfilment e/ou de e-fulfilment completa. Assim, quer se fale em B2B ou em B2C, a eficácia da logística tornou-se factor determinante para o sucesso da compra on-line. Ver exemplo no manual do laboratório ACME TRADING Slide 24
  • 26. Os mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | Necessidades de Visualização e Integração das Soluções de e-Fulfilment Slide 25
  • 27. Os Mercados B2B e B2C | A Lógica do e-Fulfilment | Diferenças entre B2B e B2C Contrastes mais evidentes entre o B2B e o B2C : Num ambiente B2C, as empresas tratam tipicamente muitas encomendas, muito embora os volumes de cada encomenda sejam menores. O B2B requer uma encomenda fulfilment mais exacta e também mais previsível. As transacções no B2B são bastante mais complexas do que as transacções no B2C. Ao implementar soluções de e-fulfilment , os negócios B2B necessitam de alterar as suas infra-estruturas (sistemas, processos de negócio) de forma mais pesada e através de novas infra-estruturas, aspectos mais simplificados em ambientes B2C. Slide 26 Num ambiente B2B há normalmente espaço para negociações sobre as especificações dos produtos, o preço e a entrega dos bens. Estes não são normalmente argumentos para o B2C. Os consumidores finais tendem a requerer mais tempo de serviço que os clientes num negócio B2B. As encomendas B2C incorporam muito mais a componente compra por impulso e estão muito mais sujeitas à possibilidade de ocorrência de trocas.
  • 28. Os Mercados B2B e B2C | e-Business, e-Commerce e Logística | O Primeiro Passo para o e-Business: o ERP Slide 27
  • 29. Os Mercados B2B e B2C | e-Business, e-Commerce e Logística | O Primeiro Passo para o e-Business: o ERP O e-Business é, na verdade, uma combinação poderosa entre a empresa interna e a empresa externa ou o que de melhor há nestes dois mundos. O ERP é uma espécie de back-office das empresas que lhes permite vir a integrar os processos internos com os processos externos. Para que o ERP pudesse, então, vir a desempenhar estas funções de integrador interno, núcleo de conhecimento e sustentáculo ao e-business , fazendo a ponte para com o exterior empresarial – o front-office –, a Internet veio dar uma enorme ajuda. Desta forma, encontrar um ERP mais completo, mais estruturado, mais capaz de ser o suporte e o núcleo organizacional da empresa, o verdadeiro back-office que se tornava necessário, fez emergir o que se chama de ERP avançado, suportando não só o back-office (estruturado pelo ERP tradicional) como, também, o front-office . Slide 28
  • 30. Os Mercados B2B e B2C | e-Business, e-Commerce e Logística | Conceito de e-Business Não é suficiente, às empresas, apenas o conhecimento das novas tecnologias, mas também a posse de um processo digital, ou informacional, bem estruturado; ter a infra-estrutura e o processo logístico, tangível, igualmente bem estruturado torna-se essencial. Assim, as alterações necessárias aos modelos empresariais tradicionais, aos processos e às infra-estruturas têm que contemplar, então, a Internet e todos os seus desafios. O e-business , ou o conceito de negócio electrónico de forma completa, com componente digital mas, também, com componente tangível, física, fez emergir no cliente expectativas mais elevadas, uma vez que o cliente conhece mais, tem à sua disposição um elevado número de fornecedores e, com isto, facilmente muda a sua escolha. Tudo isto tem feito aumentar a competição e a velocidade das negociações. O e-business pressupõe uma utilização intensiva de tecnologias de informação, ocupando estas um lugar determinante na articulação da estratégia global da empresa. Porém, um modelo e-business completo não esquece as componentes físicas, tangíveis, de natureza eminentemente logísticas. Slide 29
  • 31. Os Mercados B2B e B2C | e-Business, e-Commerce e Logística | A Importância da Logística no e-Business O e-business trás benefícios às empresas, permitindo agilizar os modelos organizacionais, gerar economias de escala e aumentar a eficiência, reduzindo custos e estabelecendo relações mais estreitas com os clientes, fornecedores e colaboradores empresariais. Neste contexto, porém, a logística tornou-se num dos pontos mais críticos do e-business e, em consequência, do e-commerce , dado que muitas empresas virtuais apresentam deficiências físicas dificilmente geríveis, muito frequentemente face a distâncias geográficas antagónicas e sem qualquer possibilidade de criar massa crítica nas entregas. Slide 30 As empresas com grandes e eficientes redes de distribuição precisam de incrementar novas variáveis quando tratam encomendas com origem na Web . Na verdade, a natureza empresarial passou a acomodar duas naturezas de fluxos distintos, físicos e informacionais. Esses mesmos fluxos deverão ser geridos, sobretudo nos interfaces, e minimizadas as suas descontinuidades. Os sistemas logísticos tornaram-se frequentemente complexos e a contratação de operadores logísticos globais tornou-se absolutamente necessária.
  • 32. Os Mercados B2B e B2C | Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) e a sua Aparição no Contexto do e-Fulfilment | Quais os Tipos de PSL’s Slide 31 Tipos de PSL ’ s 5PL e - Business Gestão de toda as fases da Cadeia de Abastecimento Persp ectivadas por modelos e - Business 4PL Gestão da Cadeia de Abastecimento 3PL Forwarding /Contrato Logístico 2PL Asset based Logistics Gestão de toda a Cadeia de Abastecimento Gestão da complexa de serviços Logísticos Gestão tradicional de transpo rte e armazém Operação logística do própria In - House
  • 33. Os Mercados B2B e B2C | Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) e a sua Aparição no Contexto do e-Fulfilment | Conceito de Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) O conceito de Prestadores de Serviços Logísticos (PSL’s) diverge de autor para autor. Em definições mais amplas, o termo PSL abarca todo o tipo de actividades logísticas. No entanto, em definições mais específicas o conceito surge alocado à empresa que desempenha não todas as actividades logísticas de uma empresa-cliente mas, apenas, parte delas.   Slide 32 Uma empresa pode, assim, decidir externalizar a sua actividade logística por diversas razões :   1) Não possuir meios físicos e técnicos para fazer a logística internamente;   2) Não possuir capacidade financeira para proceder a um investimento tão elevado e que consiga propiciar um bom serviço;   3) Não possuir competências logísticas, por falta de conhecimento na área. Assim sendo, muitas empresas que não têm na logística a sua actividade central, o seu core business , externalizam esta função para o mercado ( outsourcing ), mantendo a sua gestão interna ( insourcing ).
  • 34. Os mercados B2B e B2C | Os Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) e a Sua Aparição no Contexto do e-Fulfilment | Quais os Tipos de PSL’s Tipos de PSL’s .: Logística In-house ou Insource Logistics .: Prestador de Serviço Logístico (PSL) ou Asset-based Logistic (2PL) .: Third-party Logistics (3PL) ou Forward Logistic .: Fourth-party Logistics (4PL) ou Supply Chain Logistics ou Lead Logistics Provider (LLP) .: Fifth-party Logistics (5PL) Slide 33
  • 35. Os Mercados B2B e B2C | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Introdução Um dos maiores desafios do processo de e-fulfilment , mais particularmente no sector B2C, são as decisões de «última milha», ou de como entregar com segurança os bens quando ninguém, caso do cliente, esteja presente no momento da entrega (ou mesmo que esteja). Existem empresas precisamente para este fim, sendo estas empresas subsidiárias de outras. Oferecem, em regime de outsourcing , serviços de armazenagem, gestão de encomendas, processamento de pagamentos offline , transporte e entrega. Slide 34 A última milha é considerada a etapa mais complexa da entrega . A última fase da entrega, até ao consumidor final, é a parte mais dispendiosa e desafiante de uma transacção business-to-consumer (B2C). O sucesso deste último momento depende, claramente, da habilidade da empresa on-line para entregar os bens à/na porta do cliente. A milha da entrega física só se completa com a componente informacional . Há, no entanto, uma necessidade crescente de entregar de forma personalizada, efectuando uma distribuição capilar, o que encarece o serviço logístico.
  • 36. Os Mercados B2B e B2C | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Aspectos que um Fornecedor do Comércio on-Line deve ter em Consideração num Sistema e-Fulfiment Os elementos, a ter em consideração num sistema de comércio on-line devem ter em atenção os seguintes aspectos:   Slide 35 .: Layout de armazenagem e sistema de picking vigente; .: Sistema de packing , packaging customizado e repacking para distribuição dos produtos; .: Serviço ao cliente e gestão das questões e reclamações dos clientes; .: Transacções financeiras através da avaliação e inclusão dos custos de fulfilment e dos pagamentos electrónicos; .: Custos de armazenagem e custos associados à posse e obsolescência do produto em stock; .: Custos do sistema de distribuição e formação de eventuais parcerias distributivas; .: Formas de transporte e seu uso, através de múltiplos mecanismos, por forma a assegurar entregas atempadas e sem danos;
  • 37. Os Mercados B2B e B2C | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Aspectos que um Fornecedor do Comércio on-line deve ter em Consideração num Sistema e-Fulfiment Os elementos, a ter em consideração num sistema de comércio on-line devem ter em atenção os seguintes aspectos (cont):   .: Gestão do procurement e compra automática (electrónica) integrada com fornecedores; .: Questões de fulfilment , ligadas a aspectos distributivos; .: Sistemas de Gestão de Informação e aspectos de integração e gestão de todos os processos e aplicações presentes; .: Início e fim das encomendas e do despoletar electrónico do processo automático de fulfilment , tendo em consideração o momento em que o cliente procede a um click no seu PC; .: Serviço pós-venda e ligação aos aspectos de fulfilment , assegurando a resolução dos vários problemas subjacentes; .: Questões de retornos e de gestão da logística inversa, por mau fabrico, emergência de defeitos, manuseamento incorrecto, entre outros, assegurando retornos rápidos e eficazes e respostas claras aos clientes/consumidores. Slide 36
  • 38. Os mercados B2B e B2C | Modelos Principais de Última Milha: Modelos de e-Fulfiment e Modelos de e-Entrega | Principais Modelos de Fulfilment e de e-Entrega Vários modelos de e-fulfillment , na componente física, existem descritos por diversos autores. Uma aproximação possível aos vários modelos: .: Modelo Single Web Site .: Modelo Quiosque .: Modelo Drop-Ship .: Modelo Same-day Delivery .: Modelo Fulfilment Service Provider .: Modelo In-Store Fulfilment Outra aproximação possível aos vários modelos: .: Modelo de Fulfilment Integrado .: Modelo de Fulfiment Dedicado .: Modelo de Fulfilment por envio directo do Fornecedor .: Modelo de fulfilment sub-contratado .: Modelo de Fulfilment baseado no stock da empresa .: Modelo com Passagem por Ponto de Apoio Slide 37
  • 39. Capítulo 3 – O Fundamental da Resposta: Colaboração .: 3.1 – Estruturas Logísticas tradicionais vs. Modelos de negócio electrónico e estruturas Logísticas e-centered 3.1.1 – Revisitando a problemática do desafio físico 3.1.2 – Os princípios essenciais na procura das melhores respostas físicas 3.1.3 – Revisitando a problemática do desafio físico 3.1.4 – Tendências para o negócio electrónico com componentes físicas 3.1.5 –Concluindo com a fundação: a colaboração .: 3.2 – Movimentos Colaborativos 3.2.1 – Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) 3.2.2 – Efficient Consumer Response (ECR) 3.2.2.1 – Introdução 3.2.2.2 – Gestão por Categorias ou Category Management 3.2.2.3 – Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment 3.2.2.4 – Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Tecnologies 3.2.2.5 – A inovação do ECR Slide 38
  • 40. Capítulo 3 – O Fundamental da Resposta: Colaboração 3.2.3 – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) 3.2.3.1– CPFR e Movimento Colaborativo entre Empresas 3.2.3.2 – Desenhar um Modelo Colaborativo 3.2.3.3 – Sintetizar o CPFR Slide 39
  • 41. Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de: .: Revisitar e Aprofundar, no contexto de novos modelos de negócio, a importância das tecnologias e dos sistemas de informação para a integração, a o desenho e a capacidade subjacentes aos modelos tangíveis, logísticos, de resposta; .: Apresentar os principais movimentos colaborativos em prática entre empresas, os suportes tecnológicos de que necessitam e as questões logísticas que incorporam: QR/CR, ECR e CPFR .: Reconhecer a necessidade e os benefícios da colaboração como forma de sustentação empresarial e mesmo como fundamento estratégico essencial. Slide 40
  • 42. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Estruturas Logísticas Tradicionais vs. Modelos de Negócio Electrónico e Estruturas Logísticas e-Centered| Revisitando a Problemática do Desafio Físico Desde sempre que a logística assumiu como sua a batalha pela queda das fronteiras interempresas, o combate aos silos verticais, típicos do poder funcional intra-empresas, desenvolveu a ideia de pipeline logístico, de supply chain , de supply-demand chain , e, cada vez mais, de network. Tudo isto, com a finalidade de melhor servir e procurar fidelizar clientes/consumidores. Há, assim, que saber associar as duas dimensões (física e informacional) e esse continuará a ser, como já era, um dos objectivos logísticos por excelência. Slide 41
  • 43. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Estruturas Logísticas Tradicionais vs. Modelos de Negócio Electrónico e Estruturas Logísticas e-Centered| Os Princípios Essenciais na Procura das Melhores Respostas Físicas Princípios para que possa existir sucesso, e sustentação, quando o negócio procura aproximar-se de modelos electrónicos completos (tipo e-business ): (a) A tecnologia, em estruturas empresariais e-centered , deixou de ser apenas um facilitador, para se tornar uma causa e um motor desse mesmo negócio longe de ser apenas, e só, informacional, mas também contendo uma parcela física, tangível; (b) Os modelos de negócio desenvolvidos e e-centered não poderão ser os mesmos que se encontravam nos modelos tradicionais, com logísticas apenas bricks & mortar, terão que ser modelos e estruturas empresariais híbridas, do tipo clicks & mortar ; Slide 42 (c) A incapacidade para migrar de um modelo actual de negócio e de uma estrutura de tipo tradicional, tipo bricks & mortar , para um modelo de negócio pensado de raiz para o negócio electrónico pode constituir o fracasso e uma perda de tempo ao tomar como targets modelos de negócio e-centered ; (d) O objectivo do desenho de um novo tipo/modelo de negócio, e da estrutura logística, construído sobre a flexibilidade e a agilidade, deve ser capaz de criar alianças que emergem sempre que seja necessária uma tipologia de resposta nova e o cliente/consumidor mutável e exigente possa ver satisfeitas muitas das suas necessidades;
  • 44. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Estruturas Logísticas Tradicionais vs. Modelos de Negócio Electrónico e Estruturas Logísticas e-Centered| Os Princípios Essenciais na Procura das Melhores Respostas Físicas (e) O negócio electrónico tem a grande vantagem de obrigar/forçar as empresas a ouvirem e voltarem-se para os seus clientes/consumidores. Princípio que, aliás, tem sido desde sempre defendido e protagonizado pela logística;   (f) A tecnologia não deve ser apenas utilizada para criar produtos mas, também, para inovar, entreter e facilitar a experiência completa, desde a encomenda à sua recepção e ao serviço adicional;   (g) Modelos de negócio e estruturas logísticas e-centered tenderão, no futuro, a estar assentes em business communities (ou VAC’s – Value Added Communities ) para melhor responder às necessidades dos clientes/consumidores finais; Slide 43 (h) A grande tarefa da gestão será alinhar estratégias de negócio, processos e aplicações de forma rápida, eficaz e à primeira. Torna-se, então, necessária uma liderança forte; (i) Finalmente, com a força do original, “Take an order, give an accurate promise date, manufacture the right goods, allocate properly, ship efficiently, and do all of this in a cost-efficient maner while maintaining a minimal finished goods inventory. Whatever bells and whistles you add to the basic foundation are wonderful, but if you can’t do the simple stuff, theres’s no way you can support the newer applications or leading-edge technology” (Kalakota)
  • 45. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) Slide 44
  • 46. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) A Quick Response Logistics é um movimento colaborativo que advém do just-in-time ( JIT ) e que se aplica à cadeia/rede de abastecimento. O que tornou a QR possível foram sistemas de partilha de dados como o EDI – Electronic Data Interchange –, a padronização e utilização de códigos de barras nos vários bens, o uso de EpoS – Electronic Point of Sales – e scanners laser (leitores de códigos de barras), entre outros. A QR pretende ser uma aproximação estratégica cujo fim se centra, essencialmente, na substituição de stock por informação. O sistema QR , original, nasceu no sector Norte-americano de têxtil e vestuário, substituindo a tradicional aproximação push pela aproximação pull , pelo lado do mercado. No entanto, depressa se estendeu a outras áreas de produtos fmcg – fast moving consumer goods – em particular aos de natureza alimentar. Slide 45
  • 47. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) Verifica-se a necessidade de ter em consideração as seguintes dimensões aquando da implementação de um programa QR/CR : .: Reconhecer que os clientes/consumidores e produtos são, e têm que ser, dinâmicos e desafiam constantemente a empresa/organização no sentido da inovação e da resposta rápida; .: Concentrar menos esforços em previsões de médio/longo prazo e dar maior ênfase à ‘gestão à vista’ (componentes emergentes), com decisões próximas do tempo real, recorrendo a uma contínua integração de recursos e aproveitamento da informação; .: Aproximar a gestão da cadeia/rede de abastecimento de práticas menos conservadoras, apostando sistematicamente na inovação para, por seu intermédio, ser possível a concentração na entrega, no serviço e na disponibilização; .: Adoptar posições contingenciais, flexíveis, selectivas e, não menos, casuísticas, sempre que necessário; .: Disciplinar, tanto quanto possível, o movimento, tornando-o quantitativo; .: Dotar o movimento QR/CR de um elevado grau de permeabilidade às mais modernas tecnologias para apoiar a medição de performance e as melhorias respectivas na cadeia/rede de abastecimento entretanto conseguidas. Slide 46
  • 48. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Quick Response/Continuous Replenishment (QR/CR) Para se conseguir uma aproximação QR/CR com êxito é necessário recorrer a uma cultura própria de movimento. Essa cultura assenta em alguns pilares fundamentais: .: Estruturas empresariais de geometria variável; .: Externalidades no centro das respostas pretendidas, networks , alianças; .: Informação como suporte essencial à tomada de decisão. Mais, informação partilhada intra e entre empresas; .: Conhecimento como sustentação dos movimentos de QR/CR ; .: Sistemas de controlo e estilos de liderança menos burocrático-weberianos; .: Gestão comprometida com princípios de mudança contínua, enfatizando a coordenação da empresa inserida numa cadeia/rede de abastecimento, com múltiplos contactos, quer a montante, quer a jusante; O movimento QR/CR tem vindo a ser aplicado em sectores de actividade como o automóvel (partes e componentes), o mobiliário e os acessórios, o têxtil lar, a alimentação e as bebidas, o calçado, entre outros, devendo ser integrados todos os considerados de tipologia fmcg – fast moving consumer goods . Slide 47
  • 49. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Introdução Slide 48 Média de Tempo de Inventário (Segmento de Mercearia Seca); Comparação: Antes e Depois da Implementação do ECR Armazém Fornecedor 38 dia s Armazém Distribuidor 40 dias Ponto de Venda 26 dias Linha de Embalagem Aquisição pelo Consumidor Cadeia de Abastecimento Tradicional 104 dias 27 12 22 Cadeia de Abastecimento Após ECR 61 dias Aquisição pelo Consumido r Linha de Embalagem
  • 50. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Introdução Slide 49
  • 51. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Introdução Em termos pragmáticos, existem duas grandes componentes ECR , core areas , e uma área de suporte. A Gestão por Categorias e a Reposição Eficiente, por um lado, e as Tecnologias Facilitadoras, por outro. Na Gestão por Categorias podemos contar quatro sub-áreas: Slide 50 .: Estabelecimento da Infra-estrutura; .: Sortidos de Loja Eficientes; .: Promoção Eficiente; .: Introdução Eficiente de Produtos.
  • 52. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Introdução Slide 51
  • 53. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Gestão por Categorias ou Category Management A categoria não é a maneira natural como um distribuidor (ou um cliente empresarial, no sentido lato) ou um produtor (fornecedor) agrupa e encara os produtos mas, antes, um conjunto de produtos que evidenciam a forma como os clientes/consumidores finais os vêem e os compram. Uma categoria é, assim, um conjunto de produtos que, do ponto de vista do consumidor são encarados como complementares e/ou substitutos para a satisfação de uma sua necessidade específica. A Gestão de Categorias incorpora, no sentido lato: Slide 52 .: O estabelecimento da Infra-Estrutura; .: Os Sortidos de Loja Eficientes; .: A Promoção Eficiente; .: A Introdução Eficiente de Produtos.
  • 54. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Gestão por Categorias ou Category Management Slide 53
  • 55. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Gestão por Categorias ou Category Management Slide 54
  • 56. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment A Integração de Fornecedores A integração de fornecedores incide, sobretudo, na consolidação dos vários fornecedores chave e na criação de alianças estratégicas que facilitem fluxos de informação e de produtos. As Operações Fiáveis O conceito de fiabilidade das operações é aqui entendido como a capacidade para responder de forma adequada e contínua às solicitações planeadas e/ou emergentes: fiabilidade dos processos e fiabilidade das entregas. A Produção Sincronizada Não é mais que a produção estritamente necessária para satisfazer as necessidades do mercado, i.e., a procura realmente verificada. Slide 55
  • 57. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment Slide 56 Programas de Reposição Contínua (CRP) Os Programas de Reposição Contínua ( CRP ) só são possíveis através de colaboração efectiva e conduzidos, por exemplo, com base na informação partilhada da rotação dos produtos no centro de distribuição do distribuidor. Pode ser, talvez, um passo prévio à produção sincronizada, pois quando esta se verificar os stocks de ambos os parceiros terão tendência a reduzir-se de forma mais natural. Esquema Possível de Fluxos Físicos e Informacionais na Cadeia/Rede de Abastecimento Fornecedo r Ponto de Venda Compra s Produção Distribuiç ão Transportador Centro de Distribuição Empresa Fluxo Físico Fluxo de Informação Transportad or Transportador e - purchasing e - procurement Web Canal electrónico
  • 58. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment Slide 57 Programas de Reposição Contínua (CRP)
  • 59. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment Slide 58
  • 60. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment Slide 59 A Reposição de Produto antes e depois do ECR Fornecedor Fornecedor Nota de Encomenda Modelo de Reposição tradicional Distribuidor/ Cliente Distribuidor /Cliente Modelo Típico de Reposição via CRP Informação: Níveis de stock, Promoções, Encomendas do Ponto de Venda… Sugestão de Encomenda
  • 61. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment As Encomendas Automáticas de Loja A Encomenda Automática do Ponto de Venda ( CAO ) consiste numa sugestão automática que o sistema (logístico de informação) do distribuidor fará ao centro de distribuição sempre que o produto, por sucessivas passagens em EPoS , atinge o reorder point , i.e., quando o seu stock em ponto de venda baixa ao nível de encomenda (incorporando efeitos de sazonalidade, imprevistos e outros), podendo esta sugestão ser seguida e modificada (forçada) pelo centro de distribuição do distribuidor que a recebe. Slide 60
  • 62. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Efficient Consumer Response (ECR) | Reposição Eficiente ou Efficient Replenishment Slide 61 O Cross-Docking É um sistema de distribuição no qual a mercadoria recebida é expedida sem armazenagem convencional. O Conceito de Cross - Docking Fornecedor Armazenagem Temporária Ponto de Venda Cross Docking Cross Docking Cross Docking Paletes completas Paletes mistas Pale tes pré - sortidas
  • 63. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies A Transferência Electrónica de Dados Tem sido designada, convencionalmente, por EDI - Electronic Data Interchange -, e a Transferência Electrónica de Dados consiste na troca de dados via electrónica, computador a computador, utilizando mensagens formatadas segundo standards pré-definidos. A Transferência Electrónica de Fundos A Transferência Electrónica de Fundos consiste na realização de transacções financeiras por via electrónica. Basicamente inclui a facturação, a reconciliação documental, a resolução de desvios e o pagamento. O sistema de Electronic Funds Transfer - EFT está directamente relacionado com o EDI , e mais recentemente com o WebEDI , permitindo substanciais melhorias de eficiência/eficácia e segurança nos processos de pagamento. A Codificação de Produtos e o RFID Os Estados Unidos da América, tendo sido os percursores nesta domínio, codificam Produtos através do sistema UPC - Universal Product Code , estabelecido pelo Uniform Code Council . Na Europa os produtos são codificados via European Article Numbering International ( EAN ), que já ultrapassou em muito as fronteiras da Europa, estendendo-se a praticamente todo o mundo, excepto à América do Norte. Slide 62
  • 64. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 63 Processo de Recolha de Dados com Código de Barras 5604564682282 3 € Checkout / EPoS Garrafa de 1,5 litros 3 € …… . Acção Acção Acção
  • 65. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 64
  • 66. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 65
  • 67. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies O RFID ( Radio Frequency Identification ) é uma tecnologia que liga, em tudo, com a codificação de produtos. Esta tecnologia propicia a identificação e localização automática de pequenas etiquetas electrónicas que podem conter dados de várias naturezas e origens. Estas etiquetas permitem, assim, identificação por utilização de rádio-frequência com clara redução de custos operacionais e melhoria das cadeias de abastecimento. No limite, se toda uma cadeia usasse estas etiquetas RFID o track and trace das mercadorias seria total: toda a cadeia saberia em cada instante onde se encontrava um determinado bem. O Custeio Baseado nas Actividades O Custeio Baseado nas Actividades toma todos os custos como directos, enquanto nos sistemas contabilísticos tradicionais o apuramento dos custos indirectos faz-se proporcionalmente aos custos directos, utilizando atributos do tipo horas de trabalho directo, horas-máquina, entre outros, sendo, então, artificiais na alocação dos custos aos produtos, clientes e mercados. Slide 66
  • 68. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| Tecnologias Facilitadoras ou Enabling Technologies Slide 67
  • 69. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Movimentos Colaborativos| A Inovação do ECR Qualquer um dos três blocos programáticos – Gestão por Categorias, Reposição Eficiente e Tecnologias Facilitadoras – estão virados para o trabalho conjunto, em parceria, entre produtores/fornecedores e distribuidores/clientes. O ambiente Web vem facilitar a parceria e tornar possível a ‘massificação’ das comunicações. O desafio, agora, está claramente do lado físico para conseguir vencer a batalha logística, i.e., aumentar o serviço e fidelizar mais, como pretendido e se possível. Seja qual for o caminho a percorrer pela empresa, e em particular se o percurso puder incorporar colaboração, e seja qual for o desenho do negócio que se venha a encontrar, mais uma vez no âmbito da colaboração, é um facto mais que assente que tudo o que permite troca de informação entre parceiros de negócio é extremamente importante Slide 68
  • 70. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Colaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) | Desenhar um Modelo Colaborativo O CPFR é um movimento colaborativo essencialmente centrado sobre o planeamento e a previsão conjuntas, entre empresas. Para desenhar um modelo colaborativo são necessários alguns passos, efectivamente, mas talvez o mais importante de todos seja a predisposição para a colaboração ou a vontade de trabalhar em parceria – substrato a tudo o resto. Slide 69
  • 71. O Fundamental da Resposta: Colaboração | Colaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) | Sintetizar o CPFR Em síntese, o CPFR é um conceito de colaboração que faz apelo ao uso de processos e de tecnologias caracterizáveis por um grupo de elementos comum: .: Abertura nas comunicações, embora com segurança; .: Flexibilidade nas respostas entre empresas e ao mercado final; .: Extensão a todos os processos inter-empresas; .: Suporte a um conjunto de requisitos (novos formatos de dados, SGBD’s); .: Ligação explicita, no sentido da continuidade construtiva, a movimentos anteriores – como o Quick Response/Continuous Replenishment ou o ECR. Será importante não esquecer que, para além do comando da rede/cadeia se fazer pelo lado do cliente/consumidor final, advindo daí os benefícios da fidelização, o CPFR representa para as empresas em parceria alguns aspectos importantes e a considerar: .: Oportunidades ao nível de proveitos acrescidos; .: Reduções de inventário; .: Melhorias no ROI tecnológico; .: Melhorias no ROI genérico. Slide 70
  • 72. Capítulo 4 – Tendências e Conclusões 4.1 – Introdução 4.2 – Necessidades de respostas simultâneas a mercados globais e locais 4.3 – Necessidades de reconfiguração do binómio estratégia/estrutura empresarial e focalização nos respectivos processos 4.4 – Necessidade de resposta aos desafios colocados pelos negócios electrónicos e, em particular, pelo comércio electrónico 4.5 – Necessidade de resposta a clientes/consumidores cada Vez mais infiéis e com tendência para a substituição rápida da compra e para a enfatização do factor tempo Slide 71 4.6 – Necessidade de reconfiguração das estruturas de custos empresariais 4.7 – Necessidade de adaptação às exigências ambientais 4.8 – Necessidade de integração da cadeia logística ou da rede de empresas e de assentar o pensamento em formas modelares de resposta rápida, tipo empresa estendida 4.9 – Abertura à mudança à criatividade, à colaboração e à aprendizagem como formas de diferenciação e de construção empresarial contínua, numa óptica sustentável 4.10 – Conclusão
  • 73. Objectivos do Módulo No final do módulo os formandos deverão ser capazes de se: .: C onhecerem as principais tendências que afectam a logística e que a conduzem;        .: Sintetizarem um conjunto de aspectos que devem alimentar o seu estudo e o seu raciocínio quando procuram encontrar soluções para as suas empresas. Slide 72
  • 74. Tendências e Conclusões | Introdução Os destinos das empresas, conduzidos por decisões organizacionais, se têm como propósito, por hipótese, arrumar as múltiplas e dispares variáveis e respectivas componentes, trabalho que muitas vezes, e infelizmente, se revela em vão, não primam, na maioria dos casos e infelizmente, pela consistência e adaptabilidade às envolventes mutáveis. A escolha, a opção ou a imposição do mercado por modelos empresariais dinâmicos e abertos ao exterior obriga a compreender novas formas de actuação, de acção ou de decisão, mas que em nada ferem a verticalidade comportamental Slide 73 Assim, gerir uma empresa de forma aberta ao exterior, em modo colaborativo, em cadeia de abastecimento ou em rede, deixou de significar, há algum tempo, um acessório e, possivelmente, um complemento à empresa/organização, passando de qualquer coisa menor, muito embora necessária, para algo concreto e absolutamente imprescindível.
  • 75. Tendências e Conclusões | Introdução Variáveis como tempo, custo e qualidade do serviço, exigem ponderação, equilíbrios e frequentes trade-offs mas, quando balanceadas, permitem sustentar vantagens competitivas e criar diferenciação nos mercados que servem. Pretende-se, assim, referir tempo curto no abastecimento, qualidade no abastecimento e baixo custo nesse mesmo abastecimento, sempre percebido e valorizado pelo mercado. Conceitos mais vastos que a simples qualidade intrínseca do produto/serviço, o tempo de lançamento no mercado do produto/serviço ou o seu custo de produção. Estas variáveis, ao nível mais simples, fazem parte do universo do produto/serviço nuclear. Slide 74 Para que se possa verificar integração, são necessárias infra-estruturas tecnológicas, modelos de negócio mais electrónicos e correspondentes estruturas logísticas e-centered mas, comportamental e culturalmente, é necessário abrir a cabeça à necessidade de colaboração, qualquer que seja o movimento e/ou a intensidade dessa colaboração.
  • 76. Tendências e Conclusões | Necessidade de Resposta Simultâneas a Mercados Globais e Locais Pode-se considerar, nesta componente, quer a necessidade de contactar e negociar com fornecedores cada vez mais globais, quer a necessidade de diversificar mercados, baixando o grau de dependência e encontrando clientes posicionados em todo o espectro planetário. As empresas precisam, assim, de se transnacionalizarem, tendendo a operar em ambientes simultaneamente externos e internos. Aqui as PME’s não são excepção . No entanto o decisor, gestor, empresário ou investidor, não devem deixar de perceber a necessidade de ir para o, e ao, exterior, porque dessa saída, da formação de redes de cooperação com o exterior, bem como da experiência que daí advém depende, também, o futuro do negócio. Mas também da escolha dos parceiros, de com quem se vai para o exterior e de como se constrói a colaboração.   Slide 75
  • 77. Tendências e Conclusões |  Necessidade de Reconfiguração do Binómio Estratégia/Estrutura Empresarial e Focalização nos Respectivos Processos Slide 76 A dimensão das empresas tem-se tornado verdadeiramente crescente, dando lugar ao ganho de economias de escala. No entanto, o crescimento nem sempre é sinónimo de vitalidade e a Europa, nomeadamente, necessita de maior enfoque no tecido empresarial mais pequeno, nomeadamente no caso de Portugal e mesmo da Península Ibérica . Outro aspecto a considerar diz respeito à concentração das empresas no core business , pelo que muitas das actividades tenderão a ser externalizadas, proporcionando o crescimento continuado dos operadores logísticos por absorção de activos empresariais. Essa externalização corresponde ao reconhecimento de uma necessidade de profissionalização e, concomitantemente, a uma concentração da empresa naquilo que deve saber fazer bem, concentração própria de uma sociedade mais voltada para o conhecimento. É necessário encurtar a cadeia de abastecimento e apostar no trabalho em rede, nomeadamente para obter respostas mais rápidas e fiáveis, torna-se necessário, adicionalmente, prever a entrada de novos actores que, de forma integrada, possam desempenhar bem o papel de integradores e de gestores de tempo e serviço.  
  • 78. Tendências e Conclusões |  Necessidade de Resposta aos Desafios Colocados pelos Negócios Electrónicos e, em Particular, pelo Comércio Electrónico Outra das tendências mais fortes passa pela cada vez maior aproximação das empresas a modelos de negócio electrónicos, com redes logísticas e-centered , e em particular pelo comércio electrónico que comporta, à sua maneira, desafios incalculáveis, neste momento, para as cadeias de abastecimento e redes empresariais. Pode-se, hoje, encomendar e pagar em tempo real, no entanto, são raros os produtos/serviços que se podem ter nesse mesmo tempo (por intermédio de um qualquer download ). Desta forma, os grandes desafios futuros estarão (ou continuarão a estar?), seguramente, do lado dos fluxos físicos, uma vez que é a rapidez destes que começa a ser o grande condicionante à rapidez de resposta, para além de ser a complexidade destes, pela natureza tangível, que dificulta a troca, criando entraves e barreiras à fluidez desejável. É fundamental que os gestores, investidores e empreendedores se dêem conta de que, para além da componente virtual, existe uma importantíssima componente física que se torna necessário repensar, e onde os investimentos terão que ser francamente superiores aos da componente virtual, no sentido de fluidificar e tornar a resposta mais rápida, menos congestionada e mais fiável. Slide 77
  • 79. Tendências e Conclusões |  Necessidade de Resposta a Clientes/Consumidores cada vez mais Infiéis e com Tendência para a Substituição Rápida da Compra e para a Enfatização do Factor Tempo A resposta a um mercado infiel é cada vez mais complexa. Existe uma unanimidade universal e uma segurança total quanto a este facto. Mas a resposta a um mercado que usa a variável tempo, para além do preço, como variável diferenciadora, torna-se ainda mais complexa de efectivar. Um cliente/consumidor cada vez mais assente (ou a tender para) um binómio comportamental dependente de duas variáveis, a abundância e o desinteresse, fortemente sujeito a efeitos de substituição, torna-se difícil perceber que argumentos, para além do que resta da marca, serão ‘seguros’ para obter potencial fidelização/retenção de clientes. Neste contexto surge a questão: Como chegar a esse tempo baixo de resposta com máxima fiabilidade? Ao diminuir o tempo é natural que se diminua também a qualidade da resposta e deste modo, se aumente o custo. E é precisamente aí que a logística, e a gestão da cadeia de abastecimento, ou da rede, se torna mais uma arte que uma ciência. O decisor, gestor, empresário ou investidor terão, então, de tentar perceber a necessidade de responder a tempo. E de utilizar o tempo como variável de diferenciação. Slide 78
  • 80. Tendências e Conclusões |  Necessidade de Reconfiguração das Estruturas de Custos Empresariais Bem se pode dizer que se trata de uma falácia quando se fala de tempo curto. Ou seja, para aumentar a qualidade e a rapidez na resposta é necessário aumentar custos, quase seguramente. Mas o ideal seria conseguir baixo custo com baixo tempo de resposta e elevada qualidade. Por enquanto, é apenas um desafio logístico. No entanto, há que ter em atenção três movimentos explícitos: Slide 79 A necessidade de aumentar a produtividade como contrapartida para a necessária descida dos custos, que se tem vindo a verificar e é necessário intensificar; A necessidade de agilizar a empresa/organização, que também se tem vindo a verificar, embora em menor escala; A necessidade de concentrar operações a nível central, não só como forma de aumentar a visibilidade sobre a cadeia logística procura/oferta, mas também como forma de reduzir custos. O decisor, gestor, empresário ou investidor deve tentar compreender, na totalidade, a estrutura de custos do seu negócio.
  • 81. Tendências e Conclusões |  Necessidade de Adaptação às Exigências Ambientais A indústria reversível vive, em boa verdade, à custa das disfunções da indústria tradicional. Ou seja, numa óptica green , com práticas limpas à origem, as coisas seriam bem diferentes. Será que se pode colocar a questão desta forma? Verifica-se um aumento de exigência das normas ambientais e da implementação de embalagens retornáveis, entre outros, e esses factos têm impacto importante ao nível das empresas, das cadeias de abastecimento e das redes empresariais. A tendência geral traduz-se pela criação de práticas de gestão para os fluxos logísticos físicos contrários aos origem-destino, procurando soluções tão racionais quanto as soluções originais e por recurso ao mesmo tipo de argumentos e atributos. Não deve o decisor, gestor, empresário ou investidor deixar de ser pró-activo em relação às questões ambientais. Investindo e requalificando o seu negócio e preparando-o para os desafios, imposições e legislação que o irão obrigar, mais à frente, a eliminar práticas que hoje, e sempre, deveria ter equacionado como perniciosas para as condições de vida dos homens e da sociedade em geral. Slide 80
  • 82. Tendências e Conclusões | Necessidade de Integração da Cadeia Logística ou da Rede de Empresas e de Assentar o Pensamento em Formas Modelares de Resposta Rápida, tipo Empresa Estendida A integração da cadeia logística procura/oferta tem-se mostrado como uma tendência de fundo. No entanto, entre a necessária integração e a excessiva integração vai uma distância considerável, que se pode traduzir por perda de agilidade e de capacidade competitiva. Mais, integração significa minoração de descontinuidades, nomeadamente de fluxos físicos e de informação, mas não significa mistura, fusão. Será destas parcerias que pode sair melhor integração. Mas parceria, colaboração, não é integração vertical clássica mas sim, e só, colaboração. Deste modo, não deixe o decisor, gestor, empresário ou investidor de se mostrar sensível à cooperação. E não deixe de colaborar a montante e jusante do seu negócio, com fornecedores e clientes, quiçá com concorrentes directos, permitindo maior capacidade de resposta e rapidez no serviço, aspecto que valoriza uma potencial fidelização do mercado e, consequentemente, efeitos benéficos em matéria de retenção. Slide 81
  • 83. Tendências e Conclusões |  Abertura à Mudança, à Criatividade, à Colaboração e à Aprendizagem como formas de Diferenciação e de Construção Empresarial Contínua, numa Óptica Sustentável As empresas são edificadas por capital humano como forma única de diferenciação e capacidade de construção de um projecto contínuo e sustentável. Capital humano capaz, aberto à mudança, numa posição de humildade face ao conhecimento, i.e., tornando-se aprendiz para a vida. Só assim, com coesão e em equipas que sejam capazes de construir algo de diferente, é possível fazer face à mudança e contornar os vários obstáculos, desafios e oportunidades que se vão colocando em termos de sustentabilidade e posição activa no mercado. E se há aspectos verdadeiramente centrais em termos de competitividade, eles são a diferença que se possa conseguir introduzir na área logística, que o mesmo é dizer na área do conhecimento e da preparação para os desafios que se avizinham. Porque são as empresas, queira-se ou não, que fazem os mercados, os estados e as nações (para já não dizer as comunidades, neste caso a UE). Slide 82
  • 84. Tendências e Conclusões |  Conclusão A organização das empresas em torno de cadeias ou redes é uma arma poderosíssima para diferenciar a actuação das várias empresas que nelas se criam e actuam, potenciando vantagens competitivas. Através destas cadeias e redes se acrescenta valor ao produto/serviço nuclear e se serve o mercado. Esse valor corresponde ao somatório dos atributos logísticos conseguidos, nomeadamente em termos de tempo, custo e qualidade do serviço: entregar a tempo, na quantidade correcta, no local desejado ao custo mínimo, entre outros aspectos, não é um chavão mas uma absoluta necessidade para conseguir vantagem competitiva. Slide 83
  • 85. É através destes factores que se fideliza/retém mercado, se confere sustentabilidade às empresas e flexibilidade. É imprescindível seguir o caminho da integração (minimizando as descontinuidades). Assim, a satisfação total do cliente (eficácia) é um fim em si mesmo (serviço total), o serviço prestado de forma a ultrapassar as necessidades e expectativas desse cliente torna-se um veículo (eficiência) para atingir um fim, a sustentabilidade e penetração da empresa em novos mercados (inserida numa cadeia ou rede de empresas) ou nos que já opera e as vantagens competitivas alcançadas funcionam como resposta e alimento, qual retorno do investimento (potencial fidelização e retenção). Tendências e Conclusões |  Conclusão Slide 84