O documento descreve um programa de formação de orientadores de estudo para o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) realizado entre os dias 28 e 30 de julho de 2015. O programa incluiu discussões sobre avaliação na alfabetização e atividades práticas como análise de relatos de experiência e produção de novas atividades didáticas.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO
ESPÍRITO SANTO
FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTAPACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
(PNAIC)(PNAIC)
28 a 30 de julho de 2015
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTAPACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
(PNAIC)(PNAIC)
28 a 30 de julho de 2015
Formadoras - 1º ano
Elis Beatriz Lima Falcão
Margarete Sacht Góes
Maristela Gatti Piffer
Formadoras - 1º ano
Elis Beatriz Lima Falcão
Margarete Sacht Góes
Maristela Gatti Piffer
3. Nas edições anteriores do PNAIC, a temática
da avaliação foi trabalhada destacando:
concepções que visam somente à
classificação/exclusão das crianças;
concepção de avaliação da perspectiva
formativa;
a importância dos registros das
aprendizagens infantis.
Considerando a necessidade de ampliar esse diálogo,
refletindo sobre formas diferenciadas de registro para
uma prática avaliadora vamos compartilhar:
Considerando a necessidade de ampliar esse diálogo,
refletindo sobre formas diferenciadas de registro para
uma prática avaliadora vamos compartilhar:
4. Como você faz para diagnosticar as
aprendizagens e necessidades dos seus alunos?
Como você acompanha o desenvolvimento
das aprendizagens dos seus alunos ao longo do
ano?
O que você faz para reorientar as atividades
propostas em sala mediante as necessidades de
aprendizagens da turma?
5. Concepções e práticas de avaliação no
Ciclo de Alfabetização
http://tvescola.mec.gov.br/tve/video/salto-para-o-futuro-salto-deba
Concepções e práticas de avaliação no
Ciclo de Alfabetização
http://tvescola.mec.gov.br/tve/video/salto-para-o-futuro-salto-debat
I-FilmeI-Filme
6. II-DebatendoofilmeII-Debatendoofilme
Principais conceitos que ancoram a discussão
apresentada no filme (concepção,
instrumentos, procedimentos, registros, papel
social da escola, qualidade da educação,
autoavaliação, autonomia, criticidade,
criatividade, autoria) e suas implicações para a
organização de um currículo na perspectiva da
escola inclusiva e do conhecimento em redes.
Principais conceitos que ancoram a discussão
apresentada no filme (concepção,
instrumentos, procedimentos, registros, papel
social da escola, qualidade da educação,
autoavaliação, autonomia, criticidade,
criatividade, autoria) e suas implicações para a
organização de um currículo na perspectiva da
escola inclusiva e do conhecimento em redes.
7. Realizar leitura observando:
Conhecimentos da alfabetização;
Direitos de aprendizagens;
Práticas de leitura e produção de textos;
Perspectiva da escola inclusiva;
Avaliação.
Uma experiência com os textos de tradição oral no ciclo de
alfabetização Maria Sonaly Machado de Lima
Uma experiência com os textos de tradição oral no ciclo de
alfabetização Maria Sonaly Machado de LimaIII-LeituradorelatoIII-Leituradorelato
8. Quais conhecimentos da alfabetização são
trabalhados com as crianças a partir das atividades?
Quais conhecimentos da alfabetização são
trabalhados com as crianças a partir das atividades?IV–Analisandoorelato:IV–Analisandoorelato:
LIMA (2015) p.88
Segmentar palavras em textos, reconhecer e
nomear letras, identificar semelhanças sonoras
em rimas, compreender que palavras diferentes
compartilham certas letras.
9. Perceber que palavras diferentes compartilham certas
letras. Perceber que palavras diferentes variam quanto ao
número, repertório e ordem de letras.
LIMA (2015) p.88
10. Valorizar os textos de tradição oral reconhecendo-
os como manifestações culturais.
11. Os conhecimentos trabalhados nas atividades
descritas estão em consonância com os direitos
de aprendizagens? Justifique
Os conhecimentos trabalhados nas atividades
descritas estão em consonância com os direitos
de aprendizagens? Justifique
12.
13.
14. As atividades propostas contribuem para
inserir as crianças em práticas de leitura e de
produção textos? Explique
As atividades propostas contribuem para
inserir as crianças em práticas de leitura e de
produção textos? Explique
Práticas de leitura
LIMA (2015) p.88
15. Ler textos de tradição oral com autonomia.
LIMA (2015) p.88
16. LIMA (2015) p. 90
Apreender assuntos/ temas tratados em textos de
diferentes gêneros lidos pelo professor ou outro leitor
experiente.
17. Práticas de escrita
LIMA (2015) p. 89
Escrever com a finalidade organizar informações, fazer
síntese.
19. A professora declara que “colocamos em
foco o conhecimento sobre o sistema de
escrita” (LIMA, p.91). No entanto, é
importante refletirmos sobre como
podemos romper com a lógica de trabalho
que priorize uma dimensão ou outra,
dicotomizando-as.
20. A forma como os conhecimentos da
alfabetização são trabalhados colaboram para a
construção de uma escola inclusiva? Justifique
A forma como os conhecimentos da
alfabetização são trabalhados colaboram para a
construção de uma escola inclusiva? Justifique
LIMA (2015) p.90
21. A forma como os conhecimentos da
alfabetização são trabalhados colaboram para a
construção de uma escola inclusiva? Justifique
A forma como os conhecimentos da
alfabetização são trabalhados colaboram para a
construção de uma escola inclusiva? Justifique
LIMA (2015) p. 89
22. Que estratégias de avaliação da aprendizagem o relato
permite inferir? Na sua opinião as estratégias didáticas/de
avaliação favoreceram aprendizagens da turma? Justifique
Que estratégias de avaliação da aprendizagem o relato
permite inferir? Na sua opinião as estratégias didáticas/de
avaliação favoreceram aprendizagens da turma? Justifique
LIMA (2015) p.88
24. A estratégia de avaliação concentrada na
digitação do trava-língua está focada no
diagnóstico da aprendizagem do código, com
vistas a testar habilidades de escrita
desconsiderando o plano discursivo dos textos.
As práticas nos dão a ler que são subsidiadas
pela concepção de alfabetização relatada no
texto. Pois acredita que a alfabetização é um
processo de codificação e decodificação, sendo
a avaliação focada na observação da aquisição
da escrita puramente, ou seja, do código
(dimensão linguística). Por isso, talvez não
contemplar uma produção na perspectiva
discursiva.
25. Que aspecto(s) que elege como importante(s)
da atividade e que aspecto(s) considera que
poderia(m) ser ampliado(s)?
Que aspecto(s) que elege como importante(s)
da atividade e que aspecto(s) considera que
poderia(m) ser ampliado(s)?
26. Considerando as discussões, proponha
atividades que ampliem a sequência de
atividades realizadas pela professora do
relato de experiência analisado (p. 86-91).
Para isso, analise, em dupla, se os objetivos
proposto pela professora foram atendidos e
se as estratégias utilizadas favoreceram
aprendizagens.
Considere os princípios de trabalho para
uma escola inclusiva que leve em conta as
especificidades e diferenças.
V–ProduçãodeatividadeV–Produçãodeatividade
Vespertino: 13h30min às 17h30min
27. Avaliação na alfabetização na perspectiva de um
currículo inclusivo
Evangelina Maria Brito de Faria
Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante
Avaliação na alfabetização na perspectiva de um
currículo inclusivo
Evangelina Maria Brito de Faria
Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante
VI - Leitura do textoVI - Leitura do texto
28. Avaliação na alfabetização na perspectiva de um currículo
inclusiva Evangelina Maria Brito de Faria
Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante
Avaliação na alfabetização na perspectiva de um currículo
inclusiva Evangelina Maria Brito de Faria
Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante
VII–DiscussãodotextoVII–Discussãodotexto
Quais são as principais ideias conceitos que
fundamentam o texto?
Quais são as principais ideias conceitos que
fundamentam o texto?
29. FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 31
Avaliação na perspectiva formativa e
o princípio da inclusão
Avaliação na perspectiva formativa e
o princípio da inclusão
30. Uma avaliação com ênfase em seu aspecto
processual, contínuo, que tem como finalidade
compreender o que os alunos já sabem e que
precisam aprender.
Avaliação formativa concorrendo para o
crescimento de todos os envolvidos no processo
educativo.
Se concorre para o crescimento de todos a
perspectiva da INCLUSÃO está posta. É
fundamental para a lógica do ciclo tendo em
vista garantir o direito de alfabetização plena
das crianças até o 3º ano.
31. FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 38
Necessidade de incluir também as Altas Habilidades/
Superdotação
Necessidade de incluir também as Altas Habilidades/
Superdotação
32. FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 31
Heterogeneidade de conhecimento é um fenômeno
natural, outra coisa é a não consolidação de
conhecimentos do processo de alfabetização previstos
para uma determinada etapa de escolarização.
Heterogeneidade de conhecimento é um fenômeno
natural, outra coisa é a não consolidação de
conhecimentos do processo de alfabetização previstos
para uma determinada etapa de escolarização.
34. Avaliação do sistema educacional (avaliações
externas), avaliação do currículo, avaliação da escola
(organização interna e monitoramento das ações e
avaliação docente (FARIA; CAVALCANTE, 2005, p. 32).
Avaliação do sistema educacional (avaliações
externas), avaliação do currículo, avaliação da escola
(organização interna e monitoramento das ações e
avaliação docente (FARIA; CAVALCANTE, 2005, p. 32).
FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 31
Obs: Na formação de outubro de 2013 essas avaliações foram detalhadas.
No entanto, nem todos os municípios desenvolveram a temática por conta
do tempo.
Obs: Na formação de outubro de 2013 essas avaliações foram detalhadas.
No entanto, nem todos os municípios desenvolveram a temática por conta
do tempo.
35. O texto como unidade de ensino importante no
processo avaliativo. O trabalho com reescrita dos
textos reescrevendo e replanejando...
O texto como unidade de ensino importante no
processo avaliativo. O trabalho com reescrita dos
textos reescrevendo e replanejando...
FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 33
36. FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 33
Sentem falta de alguma motivação importante para o
planejamento da escrita?
Sentem falta de alguma motivação importante para o
planejamento da escrita?
37. Identificaram alguma fragilidade? Como elas
podem ser trabalhadas com os professores
alfabetizadores?
Identificaram alguma fragilidade? Como elas
podem ser trabalhadas com os professores
alfabetizadores?
38. As autores sinalizam na prática da reescrita a
importância de se perguntar para quem se dirige
o convite. O que podemos observar na página
36.
No entanto, é imprescindível dar todas as
condições de produção no direcionamento da
proposta de produção de texto.
39. Por mais banal que possa parecer uma produção de
textos, é preciso que
• a) se tenha o que dizer;
• b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a dizer;
• c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer;
• d) o locutor se constitua como tal, enquanto sujeito
que diz o que diz para quem diz [...];
• e) se escolham as estratégias para realizar (a), (c) e (d)
(GERALDI, 1991, p.137)
40. Sobre a proposta de avaliação da escrita...Sobre a proposta de avaliação da escrita...
FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 36
FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 37
41. No processo avaliativo já foi destacado a
importância de compreender o que as crianças já
sabem e o que ainda não consolidaram ou têm
dúvidas. Apenas reescrevendo e dizendo qual
palavra foi escrita desconsiderando a ortografia
não ajuda na compreensão das complexas
relações que envolvem a escrita.
Necessidade de avaliar para sistematizar o que
ensinar...
42. FARIA; CAVALCANTE (2015) p. 35
Importante
refletir sobre a
mediação
pedagógica
nas escritas
que são
grafadas
considerando a
fala.
43. Outro relato que contempla algumas possibilidades.
A prática buscou avaliar diagnosticamente a partir
do lúdico e dos jogos.
Destaca-se que os jogos proporcionam conhecer
como as crianças se relacionam e colocam em
prática conhecimentos dos seus contextos sociais,
além do diagnóstico de vários conhecimentos.
Diferentes possibilidades para diagnosticar
aprendizagens e dificuldades foram apresentadas
...
Diferentes possibilidades para diagnosticar
aprendizagens e dificuldades foram apresentadas
...
Relato Professora Elis Beatriz.
CRIARTE/UFES
A turma é composta por crianças de 5
e 6 anos. Sendo 16 meninos e 4
meninas
44. No início do ano letivo, o trabalho foi vivenciado com um
planejamento a ser realizado de fevereiro à abril, visto que, nesses
meses faria o período de acolhimento, a observação dos interesses
naturais das crianças para a realização do projeto da turma e o
diagnóstico inicial contemplando os saberes do mundo matemático,
da leitura, da escrita, arte, conhecimentos do mundo físico, social, do
tempo e da natureza dentre outros.
45.
46. As práticas nos meses de fevereiro à abril permitiram observar
que o interesse das crianças era pelos brinquedos e
brincadeiras. Brincar é a atividade natural das crianças, no
entanto, no grupo 5 ele se mostrava ainda mais latente.
Por esse motivo, propomos o projeto Brinquedos e
brincadeiras: que diversidade! Que legal!, cujo objetivo geral
é:
47. Apresentar o planejamento inicial e a temática
do projeto que está sendo desenvolvido com as
crianças se faz necessário porque nos slides
seguintes serão relatadas atividades que foram
desenvolvidas ora no início do ano letivo ora a
partir do projeto sobre brinquedos e
brincadeiras.
48. Como o ser humano
fazia para contar o
tempo antigamente?
Sempre existiu o
calendário e relógio?
Fizemos uma ampulheta,
conversamos sobre a
contagem do tempo
pela observação da lua.
O início do trabalho tendo como objetivo
diagnosticar os conhecimentos do mundo da
matemático...
O início do trabalho tendo como objetivo
diagnosticar os conhecimentos do mundo da
matemático...
49. Chegamos então ao calendário, instrumento para medir a passagem do tempo
utilizado por nós. A prática do calendário (no qual são marcados eventos e outros
acontecimentos, como o recesso de julho) foi iniciada em março como diagnóstico,
sem intervenções. A partir dele as intervenções foram acontecendo, como as práticas
com jogos. Em julho, novamente realizado sem intervenções para avaliar por exemplo,
a escrita espelhada dos números.
50. A reorientação do trabalho...A reorientação do trabalho...
O trabalho na rotina com o calendário é
realizado com diferentes estratégias.
Por exemplo, organizar as crianças em
sequência numérica, na qual cada uma
precisa escrever o seu número em um
papel e afixar no calendário da sala.
A prática tem contribuído para atender
algumas necessidades identificadas
acerca dos números e quantidades e
sobre a passagem do tempo...
51. Como no planejamento foi objetivo vivenciar os números em sua função
social, criamos na sala mercadinho com as embalagens trazidas por eles
em outra atividade que explorava as escritas conhecidas por eles.
Escolheram o nome do supermercado, colocaram preços nos produtos,
simularam venda, calcularam, fizeram lista de compras, deram troco,
simularam papeis sociais (embalador, caixa, dono, cliente)...
52. Jogo das operações
(adaptado). Avaliando
relação número e
quantidade, noção de
adição e a própria escrita
dos numerais...
53. Jogo do boliche. Avaliando noção de adição e a
utilização de material concreto ou não para a
contagem.
54.
55. Jogo das duas mãos (adaptado). Relação número e
quantidade. Ao final de algumas rodadas as crianças
estão com montinhos de 10 palitos. Foi possível
diagnosticar crianças que não precisaram no material
concreto, fizeram cálculo mental. (“Aqui eu tenho 30
palitos”)
Costumo realizar
o registro de
acontecimentos e
descobertas de
habilidades assim
em um caderno,
pois são
observações que
integrarm o
relatório das
crianças.
56. Jogo Pizzaria maluca. Números e quantidade, adição e
subtração. Precisam acrescentar ou retirar ingredientes.
57. Nas estratégias de leitura também destacamos a relação
números e quantidade...
58. Tratamento da informação após realização de uma pesquisa.
Atividade do projeto sobre brinquedos e brincadeiras. Na
conversa sobre o projeto as crianças relataram que existiam
brincadeiras para meninos e brincadeiras para meninas... Uma
das brincadeiras citadas foi o futebol.
Então, as crianças foram pesquisar em outra turma a opinião dos
colegas.
60. Foi vivenciada com as crianças
uma sequência didática sobre a
História da escrita, que
posteriormente incluiu a história
dos números.
Iniciamos assistindo o filme Os
Croods.
O início do trabalho tendo como
objetivo diagnosticar os
conhecimentos do mundo da leitura
e da escrita...
O início do trabalho tendo como
objetivo diagnosticar os
conhecimentos do mundo da leitura
e da escrita...
61. Escrita coletiva sobre o
filme. Queríamos divulgar
na escola para os demais
colegas a sinopse do
mesmo.
62. Abordamos que
antigamente as pessoas
não usavam letras para
escrever e nem tinham
cadernos e lápis, como
temos hoje. Elas
costumavam desenhar
nas paredes das cavernas.
64. Ainda utilizamos “desenhos especiais” para comunicar,
orientar e informar.
Onde podemos
encontrar placas como
essas? Elas servem para
quê?
Podemos encontrá-las
próximo à escola?
65. A sequência didática sobre a história
da escrita culminou com a chegada
do Bichinho diferente na sala.
Cada dia sorteava-se o nome da
criança que levaria o bichinho para
passear em sua casa. Nesse
momento observava quem
reconhecia nomes dos colegas
também. Destacava-se a letra inicial
para adivinharem quem era o
colega. Quem era sorteado escrevia
seu nome no cartaz que constava a
ordem os sorteado.
O bichinho foi utilizado no
diagnóstico inicial.
66. Instrumento utilizado
para registro, que foi
realizado individualmente
com cada criança.
Na leitura da poesia, foi
apresentada uma versão
sem o desenho do
bichinho.
As crianças foram
solicitadas a ler as letras
das patinhas do bichinho e
em outro momento foram
solicitadas a escrever as
mesmas, mas sem
consultar o bichinho.
(próximo slide)
67. Essa criança foi muito criativa e inventiva.
No momento de ler as letras do bichinho, como
ficou em dúvida na leitura da letra V disse: “essa é
um U diferente”. Ao chegar na letra W disse: “essa
é dois U diferente”.
Na escrita demonstrou muitas dúvidas em
relacionar nome e formas das letras. Em um
determinado momento disse: “eu não estou
lembrando quais são as letras então vou inventar.
Vou fazer uma letra japonesa”.
68. A atividade foi ponto
de partida para o
projeto sobre
brinquedos e
brincadeiras.
Após a produção
apresentaram para a
turma e nós fizemos
uma tabela sobre as
brincadeiras
preferidas delas.
“Pique-esconde”
69. Após o período de trabalho relatado acima, recebemos uma
criança que já sabia ler e escrever. Como diagnóstico foi solicitado
que ela produzisse um texto instrucional sobre o brinquedo que
fizemos na turma. A única intervenção foi dizer que era para
escrever os materiais e o modo de fazer. A criança escreve
obedecendo as regras ortográficas. O que vem demandando a
realização de um trabalho diferenciado com ele.
71. Pesquisa em jornais e
revistas dos diferentes
tipos de letras.
Conhecendo os
diferentes tipos de
letras do computador.
72. Pesquisa da escrita nos
espaços urbanos.
Conhecendo essas
escritas e suas
finalidades.
73. Elaboração da agenda
da turma.
Uma criança
questionou “eu não
preciso ter meu nome
na agenda, pois eu não
vou ligar para mim”.
Refletimos se ele
saberia seu nome de
memória para informar
a outras pessoas...
75. Organizando a ordem de leitura dos livros que
a turma ganhou.
Todos queriam escolher qual seria lido
primeiro, sugerimos então, seguir a ordem
alfabética...
76.
77. Produção de texto
após trabalho com a
literatura “A
verdadeira história
dos três
porquinhos”.
A proposta
consistiu em
escrever as
opiniões das
crianças sobre a
história lida ser
verdadeira ou não.
79. Bingo de letras.
A brincadeira tem
contribuído para o
reconhecimento das
letras do alfabeto, letra
e nome da letra...
80. Jogo Trilha do alfabeto. As crianças definem o
que dirão com a letra inicial (nomes de
pessoas, de bichos etc.)
81. Jogo Pizzaria maluca. Existem cartas chamadas sorte ou azar, nas
quais as crianças precisam ler para saber se ganharam ingredientes
ou perderam. As crianças que estão lendo são solicitadas pelos
próprios colegas para auxiliar. Isso tem potencializado a valorização
da heterogeneidade de saberes na turma...
83. Os usos do caderno e agenda, por exemplo,
contribuem para avaliar aspectos relacionados a
direção e alinhamento da escrita, traçado das letras
e dos números, emprego dos espaços em branco.
85. Cada professor pode/deve elaborar suas
próprias formas de registro para acompanhar
as aprendizagens dos seus alunos ao longo do
ano. Assim, a avaliação não necessita ser
padronizada, no entanto, nas edições
anteriores do PNAIC, alguns instrumentos de
acompanhamento foram apresentados.
Cada professor pode/ deve fazer usos e
apropriações desses instrumentos.
Relembrando sobre os
instrumentos...
Relembrando sobre os
instrumentos...
89. ATIVIDADE 1 - PARA OS ORIENTADORES DE
ESTUDO REALIZAREM COM OS PROFESSORES
ALFABETIZADORES
Professor(a),
Estamos estudando uma importante temática: a
avaliação do processo ensinoaprendizagem na
alfabetização. Com base nas leituras e nas
discussões que efetuamos na formação do PNAIC,
elabore o esboço de um planejamento de como
realizará a avaliação das crianças ao longo do
SEGUNDO SEMESTRE de 2015 no que tange a
linguagem escrita. O esboço deverá indicar:
a) Descrição dos momentos em que fará a avaliação
do ensinoaprendizagem dos seus alunos;
IX–Atividadeaserrealizadacom
professores
IX–Atividadeaserrealizadacom
professores
90. Enumeração de estratégias de avaliação que fará
uso para analisar o ensinoaprendizagem dos
conhecimentos trabalhados;
Enumeração das formas de registros que utilizará
para analisar o ensinoaprendizagem dos aspectos
trabalhados;
Descrição de como procederá para analisar os
resultados do ensinoaprendizagem (o que levará
em conta para chegar ao resultado)
ATENÇÃO! A atividade deverá ser entregue para os
orientadores de estudo entregarem para os
formadores da UFES no próximo encontro do
PNAIC na UFES (19 e 20 de agosto).
91. FARIA; Evangelina Maria Britto de; CAVALCANTE,
Marianne Carvalho Bezerra. Avaliação na
alfabetização na perspectiva de um currículo
inclusivo. In: BRASIL, Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa, Caderno 1, 2015.
LIMA, Maria Sonaly Machado de. Uma
experiência com textos da tradição oral no ciclo de
alfabetização. In: BRASIL, Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa, Caderno 1, 2015.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem.
São Paulo: Martins Fontes, 1991.
X–ReferênciasX–Referências
Notas do Editor
Dialogar sobre as diversas possibilidades de diagnosticar e de registrar, que não precisa ser padronizada, pois cada um tem uma forma...
Pensei em colocar alguns pontos para orientar a leitura do texto. Pois quando mostrarmos as questões elas talvez observarão a necessidade de uma segunda leitura... E não teremos tempo.
Deixar que elas relatem primeiramente e depois abrir os destaques, excertos dos textos. Os conhecimentos estão descritos de acordo com o quadro de Direitos de Aprendizagem. Os conhecimentos são: Segmentar palavras em textos, reconhecer e nomear letras, identificar semelhanças sonoras em rimas, compreender que palavras diferentes compartilham certas letras.
Sistema de escrita alfabética (Direitos PNAIC): Perceber que palavras diferentes compartilham certas letras e Perceber que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras.
Quadro PNAIC Oralidade: Valorizar os textos de tradição oral reconhecendo-os como manifestações culturais.
Estão em consonância com direitos de uma das dimensões. Nos objetivos do trabalho, p. 86 a professora declarou apenas essa dimensão mesmo. No entanto, comentaremos mais adiante sobre a lógica da dicotomização das dimensões.
Como a ênfase se dá na letra F, o direito que se encaixa é Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (P, B, T, D, F, V)
Prática de leitura com dicionário
Em leitura o direito contemplado é “ler textos de tradição oral com autonomia”
Prática de leitura com texto de receita. Quadro leitura PNAIC: Apreender assuntos/ temas tratados em textos de diferentes gêneros lidos pelo professor ou outro leitor experiente.
Indicativos de uma escrita com a finalidade organizar informações, fazer síntese...
A prática de escrita foi digitar o trava-língua. Observamos que as crianças realizaram um atividade escrita e não uma produção de texto, visto que, na produção seria necessário pensar no contexto de produção, atendendo as condições (o quê, para quê e pra quem).
O que é uma escola inclusiva? (VER TEXTO ADIANTE SOBRE A QUESTÃO DA LÍNGUA ETC. E AS POTENCIALIDADES...
ACHO QUE TEM CRÍTICA AQUI...
A professora demonstra preocupação com a heterogeneidade da turma...
Oralizar o trava-língua aparenta ser uma avaliação para a aprendizagem acerca da recitação do texto. Aprender textos de memória. Para saber se eles haviam memorizado e para saber se dariam conta de organizar tomando como referência não apenas a letra inicial, visto que quase todas as palavras começam com F.
A atividade de digitação do trava-língua vai ao encontro da expectativa de avaliar a escrita de textos memorizados pelas crianças e para saber os avanços na aquisição da leitura e da escrita alfabética.
Ler para produzir sentidos, concordando ou refutando ideias
Uma avaliação com ênfase em seu aspecto processual, contínuo, que tem como finalidade compreender o que os alunos já sabem e que precisam aprender. Avaliação formativa concorrendo para o crescimento de todos os envolvidos no processo educativo. Se concorre par ao crescimento de todos a perspectiva da INCLUSÃO está posta. É fundamental para a lógica do ciclo tendo em vista garantir o direito de alfabetização plena dos alunos até o 3º ano.
Muitas vezes por conta das dificuldades, crianças e adolescentes com altas habilidades não são trabalhados em suas necessidades de aprendizagem.
Somos diferentes, com percursos de vida e experiências diversos, com interesses e motivações pessoais variados. Essa é uma característica intrínseca ao ser humano (heterogeneidade), mas temos necessidades de aprendizagem devido a não consolidação de conhecimentos do processo de alfabetização que podem não ter sidos oportunizados às crianças e adolescentes...
Completa a ideia do slide anterior sobre heterogeneidade
Avaliação do sistema – PISA, PAEBES, Prova Brasil, Provinha Brasil, ANA.
Situar que a prática de tomar o texto como ponto de partida e chegada para a avaliação é muito importante.
Refletir e relembrar com elas as condições de produção textual que foram estudadas na formação do PNAIC em 2013. Para quem? Qual será o interlocutor do texto...
Vamos deixar elas apontarem e depois apresentamos algumas identificadas por nós, que podem ser as que elas destacarem ou não...
Seria importante refletir sobre as intervenções na escrita desconsiderando a relação fala e escrita...
CONFERIR SE É NÚMERO OU NUMERAL...
CONFERIR SE É NÚMERO OU NUMERAL...
Questão subjetiva
Destacar a importância de voltar nesses instrumentos para