2. Liga-se à Literatura Fantástica;
Transpõe para outro tempo ou espaço temas
clássicos da Literatura;
Cultiva o espírito heróico, aventureiro,
grandes perigos e gigantescas batalhas;
Coloca personagens jovens como defensores
de um universo cuja harmonia está em perigo
e deve ser restaurada;
Relaciona-se às mitologias primitivas, lendas
épicas, contos de fadas e narrativas épicas;
3. Primeira obra considerada “oficialmente” como FC é
Frankenstein, de Mary Shelley, publicada em 1818;
Nessa obra, o
cientista Victor
Frankenstein
usa pedaços de
cadáveres para
“fabricar” um
ser humano e
energia
elétrica para
lhe dar vida.
4. Hugo Gernsback foi editor
da primeira revista de FC
publicada, a Amazing
Stories (1926);
Posteriormente, a
Amazing Stories se tornou
uma série de TV de
relativo sucesso (1965)
5. Fim do mundo;
Contatos com outros
mundos;
Universos alternativos
(outras dimensões);
Estudo, controle e
compreensão da mente
humana;
6. Espaços interiores
(máquinas
maravilhosas);
Vida artificial (robótica).
7. Sensação de
estranheza diante do
mundo;
Crise e reafirmação
da própria
identidade;
Impulso para
enfrentar grandes
desafios e mudar o
mundo;
8. Tensão permanente entre o conhecido e o
desconhecido. Ex.: chegada de um
personagem estranho a Terra ou de um ser
humano a um espaço ou tempo diferente do
nosso;
Situações “além da imaginação” nas quais é
necessário identificar, prever e controlar
fenômenos inexplicáveis, como um cientista
diante de um problema no laboratório;
9. Ciência: triunfo do conhecido sobre o
desconhecido;
Ciência: benefícios X malefícios (bomba
atômica, dinamite);
10. Cientista: vilão ou herói.
O que há de comum entre
Newton e Dr.
Frankenstein é a
curiosidade pelo
desconhecido;
FC utiliza matéria-prima
da ciência, mas manipula
instrumentos da ficção;
11. FC não tem compromisso com a
verdade, mas com a imaginação e fantasia;
Uma boa história de FC é a que consegue
mostrar um universo diferente e em geral
mais complexo que o nosso, com uma
coerência satisfatória.
12. O objetivo da FC não é prever o futuro, mas
muito autores acreditam que ela deve dar um
passo à frente da Ciência, prever seus
desdobramentos, antecipar-se a eles;
13. No livro Ralph 124C
41+, de 1925, Hugo
Gernsback previu o
radar (2ª. Guerra
Mundial), o voo
espacial, a luz
fluorescente, móveis de
fibra de vidro, gravação
magnética, microfilmes,
televisão, entre outros;
14. Ele era técnico em
eletricidade e tinha
interesse por rádio. Estava
em dia com a ciência e
tinha noção aproximada
do que estava ao alcance
da tecnologia;
15. Julio Verne desenhou com clareza o que
seriam as viagens à Lua, o
submarino, equipamentos de
mergulho, entre outros.
16. Tentativa de fusão ou aproximação entre
elementos de diferentes áreas do
conhecimento (humor + física
nuclear, cibernética + surrealismo, biologia +
religião);
Semelhança de estrutura com outras formas
clássicas de narrativas (viagens
imaginárias, formas populares de contos de
fadas, lendas, mitos, histórias de aventuras
ou de terror);
17. Recorrência de imagens e temas
desenvolvidos a partir do fim do século XIX
(Julio Verne, H. G. Wells) e fixados nos pulp
magazines entre as décadas de 1920-1940;
A partir dos anos 1960 se aproxima do mundo
acadêmico e de alguns movimentos culturais
de vanguarda e contemporâneos.