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Obtendo colaboração efetiva em
     projetos complexos:
Gerenciamento de Stakeholders
Agradecimentos especiais à direção
da rede NETLIPSE, particularmente:
Dr. Marcel Hertogh,
Sra Pau Lian Staal-Ong.
Sumário



1. O que é NETLIPSE ?
2. Gerenciamento de Stakeholders - Um pouco de teoria.
3. Abordagens de Gerenciamento de Stakeholders.
4. Engajamento de Stakeholders.
5. Comunicação com os Stakeholders.
6. Boas Práticas de Gerenciamento Stakeholders
   Identificadas pelo NETLIPSE.
Principais causas de insucesso em
projetos - OGC
     1.   Falta de alinhamento entre o projeto e as prioridades
          estratégicas da organização, incluindo a definição critérios de
          sucesso e suas respectivas métricas.
     2.   Falta de liderança e compromisso da alta administração.

     3.   Falta de engajamento efetivo com os “stakeholders”.

     4.   Falta de competências e habilidades comprovadas em
          gerenciamento de projeto e gerenciamento de riscos.
     5.    Muito pouca atenção à divisão do desenvolvimento e sua
          implementação em etapas gerenciáveis.
     6.   Avaliação das propostas impulsionadas pelo preço inicial ao
          invés de seu valor a longo prazo (especialmente visando
          assegurar a entrega de dos benefícios do negócio).
     7.   A falta de compreensão e contato com a indústria de
          fornecimento em níveis superiores da organização.
     8.   Falta de integração efetiva na equipe do projeto entre clientes,
          a equipe do fornecedor e a da cadeia de suprimentos.
Grandes Projetos de Infraestrutura.
   Grandes ambições, mas ...




“Após 10 anos, entretanto, está claro que os resultados
ficaram aquém das ambições. Em 2003, apenas 1/3 da
rede mal foi construída. Somente 3 dos 14 projetos
específicos endossados pela Conselho Europeu de 1994
em Essen, foram concluídos.”
                                  Mr. Jacques Barrot, 2005.
Será que no Brasil é diferente ?
O que é NETLIPSE ?
O que é NETLIPSE ?




 NETLIPSE - NETwork for the dissemination of
knowledge on the management and organisation
   of Large Infrastructure ProjectS in Europe

                                  http://www.netlipse.eu
Objetivos da Rede NETLIPSE ?


 … promover a melhoria da qualidade do gerenciamento de
grandes projetos de infraestrutura e de corredores de
transporte;
 garantindo que sejam adequados a seus propósitos; e
 capazes de serem entregues em conformidade com os
prazo, orçamento e benefícios acordados ….

…apoiada por ações contínuas e integradas em sua rede
para a disseminação e compartlilhamento de experiências e
conhecimento focando, especificamente, no gerenciamento e
organização desses projetos.
NETLIPSE – Atividades e Resultados



         NETLIPSE                            NETLIPSE
         Pesquisas                     Implantação e Operação


       2006 – 2008                         2008 – 2010



    Atividades:
1   Estudos de caso em 15 projetos de infraestrutura
2   Concepção da rede de gestão do conhecimento
3   Implantação de grupos de interesse especial
4   Publicação de periódicos semestrais
Resultados das Pesquisas
Resultados das Pesquisas


Consolidados sob a forma de boas práticas e lições
aprendidas, organizadas em 8 temas:

                           1. Objetivos e escopo;
                           2. Stakeholders;
                           3. Finanças;
                           4. Organização e gestão;
                           5. Riscos;
                           6. Contratos;
                           7. Procedimentos legais; e
                           8. Conhecimento e tecnologia.
NETLIPSE – Principais Fatores de Sucesso



    Visão clara e forte vontade política;
    Uma organização executora do projeto independente e
     estável, implementada nos estágios iniciais do projeto;
    Um Diretor de Projeto carismático e altamente profissional;
    Uma sólida estrutura financeira, respaldada por um plano de
     negócios realista;
    Procedimentos adequados para obtenção de licenças com
     alternativas de revisão;
    Um gerenciamento de stakeholders abrangente e
     sistemático com canais de comunicação abertos;
    Um criterioso processo gerenciamento de mudanças.
NETLIPSE – Principais Ameaças



   Cronograma e orçamento não realistas, sem alocação de
    reservas de contingências.
   Processos decisórios instáveis e lentos na organização
    executora do projeto (PDO) e pelos clientes /
    patrocinadores
   Mudanças frequentes de pessoas chave.
   Comunicação com stakeholders manipulada e lenta.
   Gerenciamento de contratos mal estruturado.
   Experimentos com novas tecnologias.
NETLIPSE – Atividades e Resultados



          NETLIPSE                        NETLIPSE
    Implantação e Operação              Ações em Curso

        2008 – 2010                         2011 – 2012



     Activities NETLIPSE 2008 - 2010
1    Expansão da rede NETLIPSE
2    Disseminação de conhecimento na rede
3    Desenvolvimento do IPAT
4    Consolidação dos SIGs
IPAT – Modelo Conceitual e Temas



                                   T 1 Contexto Político
                                   T 2 Objetivos, Propósito e
                                       Plano de Negócios
                                   T 3 Especificações
                                       Funcionais
                                   T 4 Interfaces
                                   T 5 Gerenciamento de
                                       Stakeholders
                                   T 6 Finanças
                                   T 7 Procedimentos Legais
                                   T 8 Tecnologia
                                   T 9 Conhecimento
                                   T10 Organização e Gestão
                                   T11 Contratações
                                   T12 Riscos
IPAT – Modelo Conceitual e Temas
Iniciativas em Curso



A- Avaliações IPAT e estudos de
caso




  B   Aperfeiçoamento de Associados
  1   Avaliadores IPAT
  2   Gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura
Iniciativas em Curso

C   SIGs - Grupos de Interesse Especial
1   Estudos de Caso e Financiamento de Projetos
2   Aquisições e Contratos
3   Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações
4   Gerenciamento de Projetos

                                   D – Portal NETLIPSE




http://www.netlipse.eu
Iniciativas em Curso

                               F- Seminários semestrais e SIGs
                              Copenhagen         Bari




                                  Stockholm

                              Zurich              Vienna




                            Zagreb                   Vilnius


E- Periódicos e palestras
Parceiros que apoiam o NETLIPSE


                                  Países parceiros
                                  oficiais:
                                  1. Austria
                                  2. Bélgica
                                  3. Dinamarca
                                  4. Finlandia
                                  5. Italy
                                  6. Malta
                                  7. Holanda
                                  8. Noruega
                                  9. Polônia
                                  10. Portugal
                                  11. Suécia
                                  12. Reino Unido
                                  13. Suiça
Gerenciamento de Stakeholders

    Um pouco de teoria …
Quem são os stakeholders ?
         Algumas definições


 Aqueles Grupos sem cujo suporte a organização
  cessará de existir. (Stanford – SRI 1963);

 Qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser
  afetado pela realização dos objetivos da organização
  (Freeman, 1984).

 Stakeholder - “Pessoas ou grupos que são
  interessadas no desempenho ou sucesso do projeto,
  ou são limitadas por este.” ICB, IPMA (2006).
Definições de Stakeholder e de
      Gerenciamento de Stakeholders

 Stakeholder – pessoa ou organização (cliente,
  patrocinador, organização executora ou público) que é
  ativamente envolvida no projeto ou cujos interesses
  podem ser negativamente ou positivamente afetados pela
  execução ou conclusão do projeto. Um stakeholder
  também pode exercer influência sobre o projeto e suas
  entregas. (PMI-PMBOK 2008).

 Gerenciamento de stakeholders em projetos – consiste
  do contínuo desenvolvimento de relacionamentos com os
  stakeholders com o propósito de permitir sua realização
  com sucesso. (McElroy e Mills, 2003) .
Arcabouço Teórico


                                         Conceito de
                                         Stakeholder
                                          SRI - 1963




Planejamento             Teoria de                      Resp.Social                     Teoria
 Corporativo             Sistemas                       Corporativa                 Organizacional
(Ansoff et al)         (Ackoff et al)




                                        Gerenciamento
                                         Estratégico:
                                             Uma
                                        abordagem de
                                         stakehoders
                                         Freeman,84
                                                               Fonte: Freeman 1984, 2010 e Elias et al 2000.
Arcabouço Teórico

                          Freeman,
                            1984



Abordagem                 Abordagem                              Abordagem
 Descritiva              Instrumental                            Normativa



                            Teoria
                        Corporativa de
                         Stakeholders
                        (Donaldson e
                          Preston,95)


                         Dinâmica de
                         Stakeholers
                           (Mitchel)


                        Novas Teorias
                         e Estudos
                         Empíricos
                                         Fontes: Freeman 1984, 2010 e Elias et al 2000.
Gerenciamento de Stakeholders:
          Duas Abordagens Distintas

 Gerenciamento DE Stakeholders – Tradeoff
   Uma abordagem instrumental.
   Stakeholders como uma forma de obtenção de recursos.
   Tarefa gerencial : Fazer com que os stakeholders se
    adequem às necessidades da organização.

 Gerenciamento PARA Stakeholders – Win - Win
   Uma abordagem normativa ou ética.
   Stakeholders possuem direitos legítimos indepentemente
    de seu poder para influenciar a organização.
   Tarefa gerencial : Identificar situações e oportunidades
    ganha-ganha.
                                   Fontes: Freeman, 2010 e Aagaard, 2012
Gerenciamento de Stakeholders:
 Escolha Estratégica e Dilema Gerencial

 Gerenciamento DE Stakeholders: concentração de
  atenção e de recursos nos stakeholders que possuam
  elevado potencial de apoiar / prejudicar o Projeto;
OU
 Gerenciamento PARA stakeholders: tentar criar
  oportunidades ganha-ganha para os stakeholders.

DILEMA GERENCIAL:
 Opção DE pode implicar em tradeoffs (uns ganham e
  outros perdem) – acionistas vs ambiente,
  comprometimento de gerações futuras;
 Opção PARA pode levar a atrasos e maiores custos no
  curto prazo. Mal gerenciado pode levar a conflitos.
                                        Fonte: A. Aagaard, 2012
Abordagens de Gerenciamento
      de Stakeholders
Processos PMBOK 4a Edição.


     Gerenciamento de
      Comunicações
10.1 – Identificar Stakeholders               Previsto para o PMBOK,
                                               5a Edição:
10.2 – Planejar Comunicações
                                                Identificar Stakeholders;
10.3 – Distribuir Informações                   Analisar Stakeholders;
                                                Gerenciar Expectativas
10.4 – Gerenciar Expectativas                    dos Stakeholders
      de Stakeholders
                                                Controlar Stakeholders.
10.5 – Relatar Desempenho.                                     Fonte: Angelo Valle, 2012.




                   Fonte: PMI-PMBOK, 2008.
Ciclo de Gerenciamento de Stakeholders

                        Controlar
                                     Identificar Stakeholders


                                     Coletar Informações sobre
                                     Stakeholders
                                     Identificar Missão dos
                                     Stakeholders
                                     Determinar Forças e
                                     Fraquezas dos
            Equipe de                Stakeholders
             Ger. do                 Identificar Estratégias dos
             Projeto                 Stakeholders
                                     Prever Comportamento
                                     dos Stakeholders




                                         Fonte: Cleland 1986.
Ciclo de Gerenciamento de Stakeholders


                    1. Planejar



                    2.Identificar


      6 Monitorar                   3. Analisar




           5. Agir           4. Comunicar

                                                  Fonte: KARLSEN (2002).
Ciclo de Gerenciamento de Stakeholders


                   Rever “Status” e                     Identificar
                      Interagir                        Stakeholders




   Implementar                                                           Classificar
 Ações Estratégicas                                                     Stakeholders

                              MONITORAR              ANALISAR




   Estabelecer                                                         Reg. Necessidades
Objetivos e Critérios                                                  Expectativas

                                       INFLUENCIAR




                         Negociar                        Avaliar
                        Alternativas                  Exeqüibilidade           Fonte: Thiry, 2007.
Trem de Alta Velocidade Nuremberg –
Ingolstadt (Alemanha).




              University of Kassel
         Chair of Project Management

    COST Meeting 6-7th February 2012 Athens




                                              34
TEN Rede Trans-Européia de Alta Velocidade




                                                                          35
                      Fonte: University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
Particularidades: Financiamento




                 Total costs: 3'551.1 m €
                    Financing Bodies



              The Free State
                                                         Deutsche Bahn
Federation     of Bavaria /           EU
                                                              AG
               Communes




 BSchwAG      GVFG / EKrG            TEN                  Own resources
1'978.7 m €     180 m €            197.3 m €               1'178.1 m €




                                               Fonte: University of Kassel Prof Konrad
                                                       Spang - MP Transport 12-02-06
Particularidades: Organização do Projeto


                        Ministério dos




                                                                  (Políticos, autoridades, cidadãos, ONG)
                        Transportes e
                         Urbanização
                          (BMVBS)



                         Autoridade




                                                                             Stakeholder
                         Ferroviávia         Governo Federal
                        Federal (EBA)        Parlamento



              Empresas de Construção Ferroviária
                         DB Station &
  DB Netz                                           DB Energie
                           Service



                     DB Projektbau GmbH




                        Consultores
Constutores                                        Fornecedores
                       de Engenharia
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Mapa de Relacionamentos e Estrutura de
Stakeholders

                     DB AG
                     (Client)



                         Owns
                                                              BMVBS
                      DB
                     Netze


                        Owns


                      DB
                                                    Experts
                  Projektbau       gives advises
                   (Agent)
    Public
   Agency
   (TÖB’s)
                       Contracts
                         with




                 Contractors

                                     Source: University of Kassel Prof Konrad
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      Identificação de Stakeholders Internos
                                                                                                                               Comments
                                                                                                                       (e.g. maturity, previous
                     Stakeholder
                                                                       Description                                          experiences of
                      Category                                                                                           stakeholders, skills,
                                                                                                                        influence on project)
                                             Joint Venture of Bilfinger and Berger (München) and Max Bögl            These general contractors
                                             (Neumarkt, Oberpfalz): North Section (September 1998)                   coordinate the whole
                                                                                                                     construction sequence up to
                                             HochTief (München): Middle Section (September 1998)
                                                                                                                     the rail operations in each
                                             Mid-Sized Joint Venture under the leadership of Berger Bau              section
                                             (Passau) and August Reiners Bau (München): South Section                (Principal Contractor =
                                             (September 1998)                                                        General Contractors)
                    Principal Contractor 4   Joint Venture under the leadership of the company Leonhard Weiss
                                             (Crailsheim): „First construction section(1997)

                                             Joint Venture from the firm Walter Bau (Augsburg) under the
Internal




           Demand                            leadership of the company Dywidag: Section „Audi-Tunnel‟
            Side
                                             Adtranz: technical equipment of the NBS with overhead wire,
                                             electronics and signalling equipment

                    First Tier:              Many subcontractors which were coordinated by the general contractor.
                    Contractors              Typical subcontractors are listed at page 4
                    Second Tier:             General consulting operations, for example: environmental management
                    Consultants              consulting engineers and project management

                    Professional Services Specific operations, for example geotechnical engineering for tunnel
                    Providers             construction, town and country planner, landscape architect and
                                          ground investigation
                                                                    University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
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           Mapa de Relacionamentos de
           Stakeholders Externos


                          DB AG
                          (Client)                  Private
                                                   companies


                         Owns                                     Public
                                                                 Agencies


                               DB
                           Projektbau
                            (Agent)
                                        realize

                                                                                          EU
                                              NBS/ABS
                                            Nuremberg
               BMVBS                        - Ingolstadt

Federal
Republic
   of
Germany                  EBA


                                                               University of Kassel Prof Konrad
                                                               Spang - MP Transport 12-02-06
Stakeholders Externos:
                         Análise de atitude
        External Stakeholder          External Stakeholder’s          External Stakeholder’s           Impact of Project on
                                      Attitude to this Project         Influence on project            External Stakeholder


   European Union 12                Transborder traffic for        EG-Validation from the EBC to     The NBS / ABS is now a
                                    citizens and economy in the    confirm the interoperability      part of the TEN and
                                    European union without         standard (EIV / TSI)              guaranty fast and safe
                                    technical barriers for all     Influence: +                      transportation.
                                    trains                                                           Impact: +
                                    Attitude: +
   Federal Republic of Germany      Build a fast Extension         Influence over the ministry       The FRG had to handle
   10
                                    between Berlin an              (BMVBS)                           with exploding costs from
                                    Nuremberg for the              The FRG financed all              the project. These costs
                                    transportation project         transport routes in Germany,      wasn‟t calculated and
                                    „Deutsche Einheit Nr. 8‟ and   so the FRG financed all           yields a bad performance.
                                    also the same attitude as      railway tracks                    Impact: --
                                    the Free State of Upper        Influence: ++
                                    Bavaria
                                    Attitude: ++
   The Free State of Bavaria        Build a short track between    Supports the project to           The fast connection
                                    Nuremberg and Munich.          registered it in the BVWP and     between Nuremberg and
                                    With Nuremberg as a            wanted a fast realization 3       Ingolstadt is part of a fast
                                    connection point to north      Influence: +                      connection between
                                    Bavaria and Ingolstadt as                                        Nuremberg and Munich
                                    the geographical center of                                       Impact: ++
                                    the track4 Attitude: ++
Note: of Augsburg and Swabia
   IHK                                 Derogation of location            Political lobby work to      No expansion of current
To give the City ofoverview above the Attitude, Influence and Impact, we decided to use a valuation system: Munich
   and an short Augsburg               quality in the region3            establish the option         tracks between
++ Very positive / highest ; + positiveAttitude: neutral; - negative / low; -- very negative /via low
                                        / high; 0 --                     Nuremberg-Munich      very   and Nuremberg over
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   Mapa de Relacionamento de Stakeholders:
   Estrutura de Agências Públicas (Töb’s).

                                                   Protect land-
                                                  and landscape
                                                      history               Archaeolo
                                 Public                                        gy
                                Agency
                                (TÖB’s)




                                                                           Local
                                                                         neighbou
                                                                         rs to the
Association                                                               NBS /
    :                                                                      ABS
   BN
 Bavaria

                 Regional
                  council
                 of Upper       Administrati
                 Bavaria         ve district                    Local
                                  offices                     landowne
                                                                  rs
              Upper authority

                                Lower authority




                                                                   University of Kassel Prof Konrad
                                                                   Spang - MP Transport 12-02-06
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        Stakeholders Externos: Análise de atitude

      External Stakeholder           External Stakeholder’s          External Stakeholder’s            Impact of Project on
                                     Attitude to this Project         Influence on project             External Stakeholder


  Local residents (neighbours) 1   Negative attitude to the NBS    •Ability to file a suit against   The local neighbours have
                                   are related to the noise        the noise exposure. Relating      to deal with the noise
                                   exposure based on the           to the 16 BImSchV and the         exposure, but the plan
                                   high-speed railway              BImSchG                           approval procedure
                                   Attitude: --                    •Delay of official planning       committed the DB AG to
                                                                   approvals with additional cost    build noise protection near
                                                                   for noise exposure 14             to the track
                                                                   Influence: +                      Impact: 0
  „Bayerische Landesamt für        They want to protect and        •Ability to Lobby Government      The State office of
  Denkmalpflege‟ (State Office     sustain ground monuments        •Conversation on a high           monument protection got
  of monument protection –         in interests of the science     political level lead to a         the financial participation
  Archaeology)                     and the public good 13          financial participation of the    from the DB AG They
                                   Attitude: -                     DB AG 13                          protect various ground
                                                                   Influence: +                      monuments at the track
                                                                                                     Impact: +
  Local residents (landowners)     They don‟t want to loose        In such cases the individual      Some landowners lost
                                   there land for general public   interest is lower then the        there land and get a
                                   interest                        general public interest. The      financial compensation
                                   Attitude: -                     result yields the plan            Impact: --
                                                                   approval procedure
                                                                   Influence: 0

Note:
   give Naturschutz in Bayern Kassel Prof Konrad NBS is
                 University of
To„Bundan short overview above the Attitude, Influence and Impact, we decided to use a valuation system: against
                                    Their attitude: “The          •Ability to Lobby Government The legal action
++ Very                             one of 12-02-06 - negative / low; -- very negative / very low the project wasn‟t
  e.V.‟ positive Spang - ;MP Transport highest nature
                 / highest + positive / high; 0 neutral;          and the ability to institute
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           Aspectos de desempenho relacionados
           ao projeto certo


 Stakeholder or Stakeholder Grouping           Original Aims of Project             Achievement of these Aims
                                             Involvement and Changes to
                                                     these Aims

Local residents (neighbours)                 They want a track without any noise   The DB AG had to build noise
                                             exposure                              protection Relating to the 16
                                                                                   BImSchV and the BImSchG

„Bund Naturschutz in Bayern e.V.‟            The „Bund Naturschutz in Bayern       They take legal action but this legal
                                             e.V.‟ want to prevent the NBS / ABS   action was rejected by the court
                                             Nuremberg-Ingolstadt, because they    and the NBS / ABS was built
                                             thought that the track is one of
                                             highest nature destructive, most
                                             expensive and questionable
                                             transport political project in
                                             Germany” 9



IHK of Augsburg and Swabia and the City of   The region of Augsburg and Swabia     They didn‟t prevent the NBS / ABS
Augsburg                                     want to prevent the track because     between Nuremberg and Ingolstadt
                                             they considered a decrease in the     and the region didn‟t gain the variant
                                             economic strength of the region.      Nuremberg-Munich over Augsburg




                                                   Fonte: University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport
                                                   12-02-06
Análise de Redes Sociais
Análise de Redes Sociais




 Relações Informais:               Relações Formais:
     Verde – influência; e
     Vermelho – recursos.
Análise de Redes Sociais




                            Relações Formais:
Expectativas: O que se desejava
O que era necessário
O que foi especificado
O que foi entregue
Matriz de Análise de Expectativas
Considerando quesitos de sustentabilidade




                                        Fonte: A. Aagaard, 2012
Tipologias de Stakeholders


   PODER


        1- Stakeholder
        Inativo                4
                          Stakeholder
                          Dominante
                                                     LEGITIMIDADE

             5           7
                                        2- Stakeholder
        Stakeholder Stakeholder
         Perigoso    Definitivo         Discricionário

                               6
                          Stakeholder
                          Dependente
         3- Stakeholder
         Demandante                                           8
                                                 Grupos não associados ao
                                                 Projeto – Não-Stakeholders.

URGÊNCIA
                                                              Fonte Mitchel, 1997.
Stakeholders – Matriz Poder / Influência




                                     Fonte: Johnson & Scholes, 1999.
Matriz Poder/Influência – West Coast
  Railroad - Suécia

                                                         1      1   National Rail Adm


                                                                2   Municipality
                                                  3

                                                                3   Railroad Operator


                                                                4    Residents in the
                                                                     vicinity


                5          2                                    5    National Gov.

                                                                     National Board
                                                                     Housing and
                                                                6    Swedish Rescue
                                                                     Svc Agency




                                            4
Fase de Viabilidade e Design Conceitual: 1990-1994.   Fonte: Olander Landin, 2005
West Coast Rail – Suécia


                                   2                       1     1   National Rail Adm



                                               1                 2   Municipality
                                                   3

                                                                 3   Railroad Operator


                                                                 4    Residents in the
                                                                      vicinity


                 5   5     2           3                         5    National Gov.

                                                                      National Board
                                                                      Housing and
                                                           4     6    Swedish Rescue
                                                                      Svc Agency




  6
                                           4

Fase de Planejamento Formal: 1994-1997.                Fonte: Olander Landin, 2005
West Coast Rail - Suécia


                      5           2                         1     1   National Rail Adm



                                                 1                2   Municipality
          6   2                                        3

                                                                  3   Railroad Operator
                                      1
                                                                  4    Residents in the
                                                                       vicinity
                                                            4

                  5   5   2           3                           5    National Gov.

                                                                       National Board
                                                                       Housing and
                          3                                 4     6    Swedish Rescue
                                                                       Svc Agency




6
                                          4

     Fase de Apelações : 1997-2003.           Fonte: Olander Landin, 2005
Engajamento
de Stakeholders
Estratégia de Engajamento

 Descreve QUEM são os stakeholders, QUAIS podem ser
  suas expectativas e influências, COMO o projeto/programa
  irá engajar com estes, QUE informação será comunicada e
  por QUAIS canais e COMO será avaliada a efetividade das
  ações.

Alguns fatores adicionais a considerar:
 A escala e abrangência dos impactos do projeto sobre o
  ambiente, sociedade e economia  sustentabilidade do
  empreendimento e balanceamento de curto e longo prazo.
 Duração do projeto e período em que os benefícios serão
  observados.
 Indentificação de oportunidades de criação de valor em
  conjunto com os stakeholders – Creating Shared Value.
Engajamento de Stakeholders




INFORMAR                     CONSULTAR                               PARTICIPAÇÃO ATIVA




      AUMENTO DO NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO, INFLUÊNCIA E ENGAJAMENTO




                                      Fonte: OECD 2001, Citizens as Partners: Information, Consultation and
                                                         Public Participation in Policy Making, Paris, pp 23.
Modelo de Participação em LIPs:
Paineis



                 Cliente
                                  Paineis
               Organização
  Comitê de                  Painel Regional
                Executora
   Suporte
                do Projeto      Paineis
                              Comunitários




 Consultores
               Contrantes         Outros
 Engenharia

Modelo Organizacional

                                     Fonte: Frank Wadenpohl, 2010
Modelo de Participação

                                                        Definição das condições gerais para o planejamento pelo Comitê de Apoio.


                                          Gerenciamento projeto / engenharia                                    Participação de Stakeholders

                                                   Identificação dos stakeholders
                                                 E sua relevância e formação dos                                    Nomeação de membros adicionais
                                                               paineis
1. Step: Preparation




                                                                                   Definição conjunta do problema




                                                    Identificação de questões
2. Step: Draft design of track variants




                                              Design preliminar de variações de rota                            Apresentação de variações de rota




                                                      Verificação de viabilidade                                    Proposta de alternativas às rotas




                                               Determinação e elaboração de
                                                   Variantes para comparação




                                          A                                                                                                 Fonte: Frank Wadenpohl, 2010
Modelo de Participação

                                    A
                                  Gerenciamento projeto / engenharia                               Participação de Stakeholders

                                        Desenvolvimento de criterios para a
                                                                                                             Discussão dos criterios
                                             avaliação de variantes




                                             Determinação dos criterios
 3. Step: Assessment and choice




                                           Avaliação profissional das
                                                     variantes                                               Priorização de critérios




                                                                           Hierarquização das variantes e
                                                                              Análise de sensibilidade




                                                                           Recomendação consolidada




                                                   Decisão do cliente em relação à recomendação consolidada.
 4. Step




                                                                        Otimização da variante selecionada
                                                                                                                                  Fonte: Frank Wadenpohl, 2010
Modelo de Participação : Fluxo de Processos
na Prática

                                         Concomitant committee

                                          Regional panel
         A                              Communal
                                            panel




                                                   B
Modelo de Participação: Fluxo de Processos
na Prática
 2                                           Concomitant committee
                                                                     3       Concomitant committee


                                              Regional panel                  Regional panel
     A                                                                   A
                                             Communal                        Communal
                                                panel                           panel




           Pl a
                  nn
                       ing
                             co r
                                 rid
                                     o   r




                                                        B                               B




 4                                           Concomitant committee
                                                                     5       Concomitant committee


                                              Regional panel                  Regional panel
     A                                                                   A
                                             Communal                        Communal
                                                panel                           panel




                                                        B                               B
Comunicação com os
   Stakeholders
Comunicações bem sucedidas


São baseadas em quatro elementos-chave:

 Clareza da mensagem – garantir relevância e
  reconhecimento;
 Identificação e análise de stakeholders - envio da
  mensagem correta à audiência certa, no momento
  adequado.
 Sistema de coleta - obtenção de realimentação e
  análise da efetividade do processo de comunicação;
 Um sistema de entrega.


                Isto é suficiente ?
Comunicações bem sucedidas


                     X
São baseadas em quatro elementos-chave:
                      CINCO
 Clareza da mensagem – garantir relevância e
  reconhecimento;
 Identificação e análise de stakeholders - envio da
  mensagem correta à audiência certa, no momento
  adequado.
 Sistema de coleta - obtenção de realimentação e análise
  da efetividade do processo de comunicação;
 Sistema de entrega.
 Efetuada de forma ética e transparente  CONFIANÇA
Reposicionando o Projeto da Linha
Norte/Sul de Amsterdam




       Podemos nos apresentar ?
Visão do traçado da linha Norte/Sul
Centro histórico da Amsterdam.
Mútliplas Técnicas de Construção

                                                                immersion tunnel
                                              In-situ tunnels
In situ tunnel                                (Caissons)                       In-situ tunnel (traditional)
 (traditional)         Tunnel perfurado (4.2km)                                    Above ground




                 Sul                        Centro da                                Norte
                                             Cidade
Contexto


 História (Oostlijn)
 Vários interesses conflitantes
    Stakeholders
    Políticos
    Moradores
    Construtores
    e muitos outros..
 Tecnologia
 Regras e legislação.
Indicadores iniciais e posicionamento


 Previsão de Comissionamento: 2008
 Custos:1,1 bilhões de euros
 Impacto sobre a vizinhança será mínimo.
 Riscos para edificações também será mínimo.
 A mensagem: “não se preocupem, vão dormir , quando
  acordarem a linha de metrô estará pronta”.
Como é a realidade ?




 Atrasos significativos: 2017 (2008)
 Custos muito maiores que estimados: 3,1
  bilhões de euros (1,1 bilion euro)
 E não foi só isto ...
Impactos sobre a vizinhança extremos
e longos.
Impacto em estruturas, segurança e
protestos dos moradores
Um projeto em apuros



 Os incidentes e dificuldades levaram a graves
  conseqüências políticas e governamentais
 FEBR. 2009: Vereador Herrema é destituído.
 Investigação para determinar ou não se projeto pode
  sequer ser realizado em todos (comissão Veerman).
 Inquérito para reconstruir o processo de tomada de
  decisão.
 Quebra de confiança: os cidadãos de Amsterdam
  perdem a confiança no projeto e seus construtores.
Desafio da comunicação:



                               Orgulho




                   Confiança
A melhoria da reputação



 Torna o projeto menos vulnerável ao impacto de
  incidentes e questões.
 Aumenta o orgulho e compromisso da equipe
 Aumenta a apreciação de stakeholers externos
 Readquire a confiança dos cidadãos de Amsterdam.
Como isto foi feito?

 Recuperação do controle do processo primário e
  construção do projeto sem incidentes.
 Reposicionamento do projeto.
 Focalizando valores e temas na comunicação.
 Estratégia de comunicação de longo prazo
 Reforço da equipe de comunicação, centralizando a
  estratégia de comunicação.
 Utilização de canais de comunicação) adicionais (mídias
  sociais e web 2.0) com mensagens codificadas de forma
  a refletir a visão e valores do projeto.
 Estabelecimento de canais bidirecionais de comunicação
  direta com stakeholders secundários (queixas - grievance,
  sugestões, fóruns de discussão, etc).
Como isto foi feito?


       De dentro para fora PARA de fora para
                       dentro


       De construtores indiferentes PARA uma
      organização sensível às necessidades da
                    comunidade.


        De pesquisadores científicos PARA
            trabalhadores experientes
                                                   Podemos nos apresentar ?



      De uma religião ao conhecimento técnico
      PARA um trabalho extremamente difícil e
     máxima transparência (incluindo os riscos).
Mudança da codificação e
personaficação da mensagem
Comunicação através de medias sociais
e web.
A Pesquisa sobre uso de medias sociais em
ambiente de projetos.

                    Aspectos relavantes:
                       20% mais pessoas do que em 2010,
                        estão utilizando blogs em atividades
                        profissionais.
                       Mais de 90% dos respondentes utiliza
                        medias sociais para manter contato com
                        seus pares.
                       Um quarto (25%) dos respondentes
                        utiliza ferramentas de medias sociais
                        para gerenciar equipes de projeto.
                       Over 75% dos respondentes acreditam
                        que ferramentas de medias sociais
                        podem melhorar a maneira como os
                        projetos são gerenciados (pesquisa de
                        2010 indicou 83%).
Resultados ?
Boas Práticas de
Gerenciamento Stakeholders
Identificadas pelo NETLIPSE
Estrutura da Pesquisa




Aspecto hard dos projetos: Aspecto soft dos projetos:
Finanças, objetivos, riscos,  Gerenciamento de
   contratos, tecnologia        acionistas, RH



                          Aspecto soft do contexto:
 Aspecto hard do context:
                            Gerenciamento de
    Permisões legais
                               Stakeholders
Complexidade = Controle & Interação




               Controle
                          Interação




   Qual destas abordagens apresenta maiores
     dificuldades aos gerentes de projeto ?


    Controle                          Interação
Complexidade = Controle & Interação




               Controle
                          Interação




   Qual dessas abordagens oferece maior valor
       adicionado aos gerentes de projetos ?


    Controle                          Interação
Boas práticas em gerenciamento de
        Stakeholders

1. Envolver os operadores e
   a indústria

   West Coast Main Line (UK):
    involvimento dos operadores
    ferroviários para obter uma
    abordagem no projeto
    abrangente e ampla por toda
    a indústria

   Unterinntalbahn (SWI):
    plataformas de coordenação
    para stakeholders em todos os
    níveis de projeto.
Boas práticas em gerenciamento de
        Stakeholders


2. Facilitar a articulação com
   atores locais e críticos ao
   projeto

   Maaswerken (NED): negociar
    com outros níveis de governo,
    mas permanecer dentro das
    fronteiras de escopo e de
    orçamento : solução
    alternativa para solução de
    prevenção de enchentes.
Boas práticas em Gerenciamento de
        Stakeholders

3. Evite Mensagens Confusas

   Lisboa – Porto Trem de alta
    velocidade (PT): um grupo
    dedicado para lidar com as partes
    interessadas, representantes da
    administração, meio ambiente e
    público em geral.

   HSL-Zuid (Ned): de
    descentralização para a
    centralização do gerenciamento das
    partes interessadas para evitar
    mensagens confusas.
Boas práticas em Gerenciamento de
        Stakeholders

4.   Alcance consenso com os stakeholders antes de
     concorrências

    Auto-estrada E18 (Fin): concluir o processo
     administrativo antes da fase de concorrência.
Boas Práticas em Gerenciamento de
        Stakeholders


5. Habilitar o ramo político a
   supervisionar o projeto

   Gotthard Base Tunnel (Swi):
    supervisão política por autoridade
    superior para o planejamento e
    construção da NEAT – New
    Railway Lines under the Alps –
    provendo continuidade entre
    governos sucessivos e
    autoridades de projeto.
Boas Práticas em Gerenciamento de
        Stakeholders


6. Formalize responsabilidades
   com os clientes/patrocinadores

   Betuweroute (Ned) : identifique as
    relações formais e informais para
    acelerar os processo decisório e
    lidar com alterações de escopo
    mais facilmente.
Boas Práticas em gerenciamento de
           Stakeholders

7.   Divulgue o projeto

    Øresund Crossing (Den-Swe):
     a comunicação se orientou em
     torno do tema “um projeto para
     se orgulhar” engajando o público
     e a mídia em reconhecê-lo como
     um patrimônio da região.

    Gotthard Base Tunnel: explicite
     o benefício aos usuários:
        Foi reposicionado como o maior
         projeto de proteção do meio ambiente
         da Suiça.
RESUMINDO
Resumindo


   Diálogo, comunicação e cooperação são tão úteis como
    aspectos técnicos, contratos, riscos, etc.;
   Stakeholders são de extrema importância às
    organizações de execução de projetos (PDO) dado os
    impactos adversos sobre os prazos, permissões e
    licenças, a equipe e à imagem do projeto, dentre outros,
    quando suas questões são ignoradas ou não lhes é
    dada a atenção devida.
   Uma abordagem pró-ativa, transparente e ética dá
    credibilidade à equipe de projetos;
   Estabeleça e divulgue a visão, os objetivos e benefícios
    do projeto. É uma forma efetiva de criar uma identidade
    clara e engajar os stakeholders.
Resumindo


   Sustentar relações com os stakeholders e medir a
    efetividade dos canais de comunicação produzem
    excelentes     resultados   para    um    esforço
    desproporcionalmente baixo.
   É mais importante procurar integrar os stakeholders
    certos no momento adequado do que envolver todos os
    stakeholders o mais cedo possível. Alguns stakeholders
    podem ser envolvidos por maiores períodos. Na prática,
    entretanto, os stakeholders são envolvidos tarde demais.
   Integração dos stakeholders envolve a participação real.
    A pseudo-participação, baseada em comunicação
    unilateral, leva a um resultado semelhante a nenhuma
    participação.
Resumindo


   Procure estabelecer parcerias e colaborações com seus
    stakeholders - do contrário, inimigos demais.
    Através das mídias sociais, os stakeholders são,
    atualmente, conectados entre si de forma mais rápida e
    intensa, o que aumenta sua base de poder. Assim, uma
    constante monitoração e análise dos stakeholders torna-
    se essencial.
   Adeque os processos de gerenciamento de stakeholders,
    estrutura organizacional e recursos ao nível de
    complexidade do projeto. O importante é procurar
    procurar é encontrar soluções que mitiguem os conflitos,
    claims, greves, etc com impactos significativos sobre os
    resultados do projeto.
Resumindo



   O gerenciamento de stakeholders é uma atividade
    permanente indo além das fases iniciais do projeto.
   Identifique, analise, estabeleça estratégias distintas
    de engajamento, comunique/monitore as repostas de
    cada stakeholder (grupos ou indivíduos),
    harmonizando as necessidades do projeto e suas
    respectivas expectativas;
Perguntas ?




Vianna Tavares
e-mail: javtavares @globo.com
Projeto Øresund Crossing
  Parcerias de Sucesso
Projeto Øresund Crossing
Projeto Øresund Crossing
Projeto Øresund Crossing
Projeto Øresund Crossing
Projeto Øresund Crossing: Dados do Projeto



   Øresund duration: 8 years (1992 – 2000)
   Construction time: 5 years (1995 – 2000)

   Contracts: 9 major (10+ nationalities)
   Budget: € 3 billion (1990 prices)
   Turnover: € 50 million/month at 2-year peak
Projeto Øresund Crossing
Projeto Øresund Crossing

Parceria é a solução do contrário Inimigos demais.
Projeto Øresund Crossing

The Owner (we) decided:

•   to be a competent ‟Owner‟
•   to produce no budget surprises
•   to allow contractors to make money
•   to ensure long term good quality

Mental consequence:

We are like a Contractor ourselves – hired by the Public
i.e.“ The Main Contractor”

i.e. Being part of the solutions to the problem,
   - not part of the problem itself.
Projeto Øresund Crossing


Clearly written contracts

 Based on expectations of co-operation, not conflicts (but...)
 Clearly defined requirements
    No compromise on quality (= low future maintenance)
    Functional criteria + Illustrative design

 Construction contracts had a clear division of risks, i.e.
    All risks were identified
    Risks involving gambling belong to the Owner
    All risks under the contractor‟s control belong to the
   contractor
    All other risks, (not under the contractor‟s control) made
   price-able
Projeto Øresund Crossing



Contract payment principles

• Thorough planning of all activities

• Milestone Concept
– Max. 1% per milestone
– Selfcontrol, MUST be documented prior to payment
Comitês de Solução de Disputas - DRBs



3 separate and independent DRBs
– All agreed at contract award

• DRB meeting frequency 2-3 months
– Safeguarded early detection and solution

• No DRB had ever to make a decision
– Disputes always presented with a solution


i.e. no claims what-so-ever were presented

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  • 1.
  • 2. Obtendo colaboração efetiva em projetos complexos: Gerenciamento de Stakeholders
  • 3. Agradecimentos especiais à direção da rede NETLIPSE, particularmente: Dr. Marcel Hertogh, Sra Pau Lian Staal-Ong.
  • 4. Sumário 1. O que é NETLIPSE ? 2. Gerenciamento de Stakeholders - Um pouco de teoria. 3. Abordagens de Gerenciamento de Stakeholders. 4. Engajamento de Stakeholders. 5. Comunicação com os Stakeholders. 6. Boas Práticas de Gerenciamento Stakeholders Identificadas pelo NETLIPSE.
  • 5. Principais causas de insucesso em projetos - OGC 1. Falta de alinhamento entre o projeto e as prioridades estratégicas da organização, incluindo a definição critérios de sucesso e suas respectivas métricas. 2. Falta de liderança e compromisso da alta administração. 3. Falta de engajamento efetivo com os “stakeholders”. 4. Falta de competências e habilidades comprovadas em gerenciamento de projeto e gerenciamento de riscos. 5. Muito pouca atenção à divisão do desenvolvimento e sua implementação em etapas gerenciáveis. 6. Avaliação das propostas impulsionadas pelo preço inicial ao invés de seu valor a longo prazo (especialmente visando assegurar a entrega de dos benefícios do negócio). 7. A falta de compreensão e contato com a indústria de fornecimento em níveis superiores da organização. 8. Falta de integração efetiva na equipe do projeto entre clientes, a equipe do fornecedor e a da cadeia de suprimentos.
  • 6. Grandes Projetos de Infraestrutura. Grandes ambições, mas ... “Após 10 anos, entretanto, está claro que os resultados ficaram aquém das ambições. Em 2003, apenas 1/3 da rede mal foi construída. Somente 3 dos 14 projetos específicos endossados pela Conselho Europeu de 1994 em Essen, foram concluídos.” Mr. Jacques Barrot, 2005.
  • 7. Será que no Brasil é diferente ?
  • 8. O que é NETLIPSE ?
  • 9. O que é NETLIPSE ? NETLIPSE - NETwork for the dissemination of knowledge on the management and organisation of Large Infrastructure ProjectS in Europe http://www.netlipse.eu
  • 10. Objetivos da Rede NETLIPSE ?  … promover a melhoria da qualidade do gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura e de corredores de transporte;  garantindo que sejam adequados a seus propósitos; e  capazes de serem entregues em conformidade com os prazo, orçamento e benefícios acordados …. …apoiada por ações contínuas e integradas em sua rede para a disseminação e compartlilhamento de experiências e conhecimento focando, especificamente, no gerenciamento e organização desses projetos.
  • 11. NETLIPSE – Atividades e Resultados NETLIPSE NETLIPSE Pesquisas Implantação e Operação 2006 – 2008 2008 – 2010 Atividades: 1 Estudos de caso em 15 projetos de infraestrutura 2 Concepção da rede de gestão do conhecimento 3 Implantação de grupos de interesse especial 4 Publicação de periódicos semestrais
  • 13. Resultados das Pesquisas Consolidados sob a forma de boas práticas e lições aprendidas, organizadas em 8 temas: 1. Objetivos e escopo; 2. Stakeholders; 3. Finanças; 4. Organização e gestão; 5. Riscos; 6. Contratos; 7. Procedimentos legais; e 8. Conhecimento e tecnologia.
  • 14. NETLIPSE – Principais Fatores de Sucesso  Visão clara e forte vontade política;  Uma organização executora do projeto independente e estável, implementada nos estágios iniciais do projeto;  Um Diretor de Projeto carismático e altamente profissional;  Uma sólida estrutura financeira, respaldada por um plano de negócios realista;  Procedimentos adequados para obtenção de licenças com alternativas de revisão;  Um gerenciamento de stakeholders abrangente e sistemático com canais de comunicação abertos;  Um criterioso processo gerenciamento de mudanças.
  • 15. NETLIPSE – Principais Ameaças  Cronograma e orçamento não realistas, sem alocação de reservas de contingências.  Processos decisórios instáveis e lentos na organização executora do projeto (PDO) e pelos clientes / patrocinadores  Mudanças frequentes de pessoas chave.  Comunicação com stakeholders manipulada e lenta.  Gerenciamento de contratos mal estruturado.  Experimentos com novas tecnologias.
  • 16. NETLIPSE – Atividades e Resultados NETLIPSE NETLIPSE Implantação e Operação Ações em Curso 2008 – 2010 2011 – 2012 Activities NETLIPSE 2008 - 2010 1 Expansão da rede NETLIPSE 2 Disseminação de conhecimento na rede 3 Desenvolvimento do IPAT 4 Consolidação dos SIGs
  • 17. IPAT – Modelo Conceitual e Temas T 1 Contexto Político T 2 Objetivos, Propósito e Plano de Negócios T 3 Especificações Funcionais T 4 Interfaces T 5 Gerenciamento de Stakeholders T 6 Finanças T 7 Procedimentos Legais T 8 Tecnologia T 9 Conhecimento T10 Organização e Gestão T11 Contratações T12 Riscos
  • 18. IPAT – Modelo Conceitual e Temas
  • 19. Iniciativas em Curso A- Avaliações IPAT e estudos de caso B Aperfeiçoamento de Associados 1 Avaliadores IPAT 2 Gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura
  • 20. Iniciativas em Curso C SIGs - Grupos de Interesse Especial 1 Estudos de Caso e Financiamento de Projetos 2 Aquisições e Contratos 3 Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações 4 Gerenciamento de Projetos D – Portal NETLIPSE http://www.netlipse.eu
  • 21. Iniciativas em Curso F- Seminários semestrais e SIGs Copenhagen Bari Stockholm Zurich Vienna Zagreb Vilnius E- Periódicos e palestras
  • 22. Parceiros que apoiam o NETLIPSE Países parceiros oficiais: 1. Austria 2. Bélgica 3. Dinamarca 4. Finlandia 5. Italy 6. Malta 7. Holanda 8. Noruega 9. Polônia 10. Portugal 11. Suécia 12. Reino Unido 13. Suiça
  • 23. Gerenciamento de Stakeholders Um pouco de teoria …
  • 24. Quem são os stakeholders ? Algumas definições  Aqueles Grupos sem cujo suporte a organização cessará de existir. (Stanford – SRI 1963);  Qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado pela realização dos objetivos da organização (Freeman, 1984).  Stakeholder - “Pessoas ou grupos que são interessadas no desempenho ou sucesso do projeto, ou são limitadas por este.” ICB, IPMA (2006).
  • 25. Definições de Stakeholder e de Gerenciamento de Stakeholders  Stakeholder – pessoa ou organização (cliente, patrocinador, organização executora ou público) que é ativamente envolvida no projeto ou cujos interesses podem ser negativamente ou positivamente afetados pela execução ou conclusão do projeto. Um stakeholder também pode exercer influência sobre o projeto e suas entregas. (PMI-PMBOK 2008).  Gerenciamento de stakeholders em projetos – consiste do contínuo desenvolvimento de relacionamentos com os stakeholders com o propósito de permitir sua realização com sucesso. (McElroy e Mills, 2003) .
  • 26. Arcabouço Teórico Conceito de Stakeholder SRI - 1963 Planejamento Teoria de Resp.Social Teoria Corporativo Sistemas Corporativa Organizacional (Ansoff et al) (Ackoff et al) Gerenciamento Estratégico: Uma abordagem de stakehoders Freeman,84 Fonte: Freeman 1984, 2010 e Elias et al 2000.
  • 27. Arcabouço Teórico Freeman, 1984 Abordagem Abordagem Abordagem Descritiva Instrumental Normativa Teoria Corporativa de Stakeholders (Donaldson e Preston,95) Dinâmica de Stakeholers (Mitchel) Novas Teorias e Estudos Empíricos Fontes: Freeman 1984, 2010 e Elias et al 2000.
  • 28. Gerenciamento de Stakeholders: Duas Abordagens Distintas  Gerenciamento DE Stakeholders – Tradeoff  Uma abordagem instrumental.  Stakeholders como uma forma de obtenção de recursos.  Tarefa gerencial : Fazer com que os stakeholders se adequem às necessidades da organização.  Gerenciamento PARA Stakeholders – Win - Win  Uma abordagem normativa ou ética.  Stakeholders possuem direitos legítimos indepentemente de seu poder para influenciar a organização.  Tarefa gerencial : Identificar situações e oportunidades ganha-ganha. Fontes: Freeman, 2010 e Aagaard, 2012
  • 29. Gerenciamento de Stakeholders: Escolha Estratégica e Dilema Gerencial  Gerenciamento DE Stakeholders: concentração de atenção e de recursos nos stakeholders que possuam elevado potencial de apoiar / prejudicar o Projeto; OU  Gerenciamento PARA stakeholders: tentar criar oportunidades ganha-ganha para os stakeholders. DILEMA GERENCIAL:  Opção DE pode implicar em tradeoffs (uns ganham e outros perdem) – acionistas vs ambiente, comprometimento de gerações futuras;  Opção PARA pode levar a atrasos e maiores custos no curto prazo. Mal gerenciado pode levar a conflitos. Fonte: A. Aagaard, 2012
  • 30. Abordagens de Gerenciamento de Stakeholders
  • 31. Processos PMBOK 4a Edição. Gerenciamento de Comunicações 10.1 – Identificar Stakeholders  Previsto para o PMBOK, 5a Edição: 10.2 – Planejar Comunicações  Identificar Stakeholders; 10.3 – Distribuir Informações  Analisar Stakeholders;  Gerenciar Expectativas 10.4 – Gerenciar Expectativas dos Stakeholders de Stakeholders  Controlar Stakeholders. 10.5 – Relatar Desempenho. Fonte: Angelo Valle, 2012. Fonte: PMI-PMBOK, 2008.
  • 32. Ciclo de Gerenciamento de Stakeholders Controlar Identificar Stakeholders Coletar Informações sobre Stakeholders Identificar Missão dos Stakeholders Determinar Forças e Fraquezas dos Equipe de Stakeholders Ger. do Identificar Estratégias dos Projeto Stakeholders Prever Comportamento dos Stakeholders Fonte: Cleland 1986.
  • 33. Ciclo de Gerenciamento de Stakeholders 1. Planejar 2.Identificar 6 Monitorar 3. Analisar 5. Agir 4. Comunicar Fonte: KARLSEN (2002).
  • 34. Ciclo de Gerenciamento de Stakeholders Rever “Status” e Identificar Interagir Stakeholders Implementar Classificar Ações Estratégicas Stakeholders MONITORAR ANALISAR Estabelecer Reg. Necessidades Objetivos e Critérios Expectativas INFLUENCIAR Negociar Avaliar Alternativas Exeqüibilidade Fonte: Thiry, 2007.
  • 35. Trem de Alta Velocidade Nuremberg – Ingolstadt (Alemanha). University of Kassel Chair of Project Management COST Meeting 6-7th February 2012 Athens 34
  • 36. TEN Rede Trans-Européia de Alta Velocidade 35 Fonte: University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
  • 37. Particularidades: Financiamento Total costs: 3'551.1 m € Financing Bodies The Free State Deutsche Bahn Federation of Bavaria / EU AG Communes BSchwAG GVFG / EKrG TEN Own resources 1'978.7 m € 180 m € 197.3 m € 1'178.1 m € Fonte: University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
  • 38. Particularidades: Organização do Projeto Ministério dos (Políticos, autoridades, cidadãos, ONG) Transportes e Urbanização (BMVBS) Autoridade Stakeholder Ferroviávia Governo Federal Federal (EBA) Parlamento Empresas de Construção Ferroviária DB Station & DB Netz DB Energie Service DB Projektbau GmbH Consultores Constutores Fornecedores de Engenharia
  • 39. Page 38 Mapa de Relacionamentos e Estrutura de Stakeholders DB AG (Client) Owns BMVBS DB Netze Owns DB Experts Projektbau gives advises (Agent) Public Agency (TÖB’s) Contracts with Contractors Source: University of Kassel Prof Konrad
  • 40. Page 39 Identificação de Stakeholders Internos Comments (e.g. maturity, previous Stakeholder Description experiences of Category stakeholders, skills, influence on project) Joint Venture of Bilfinger and Berger (München) and Max Bögl These general contractors (Neumarkt, Oberpfalz): North Section (September 1998) coordinate the whole construction sequence up to HochTief (München): Middle Section (September 1998) the rail operations in each Mid-Sized Joint Venture under the leadership of Berger Bau section (Passau) and August Reiners Bau (München): South Section (Principal Contractor = (September 1998) General Contractors) Principal Contractor 4 Joint Venture under the leadership of the company Leonhard Weiss (Crailsheim): „First construction section(1997) Joint Venture from the firm Walter Bau (Augsburg) under the Internal Demand leadership of the company Dywidag: Section „Audi-Tunnel‟ Side Adtranz: technical equipment of the NBS with overhead wire, electronics and signalling equipment First Tier: Many subcontractors which were coordinated by the general contractor. Contractors Typical subcontractors are listed at page 4 Second Tier: General consulting operations, for example: environmental management Consultants consulting engineers and project management Professional Services Specific operations, for example geotechnical engineering for tunnel Providers construction, town and country planner, landscape architect and ground investigation University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
  • 41. Page 40 Mapa de Relacionamentos de Stakeholders Externos DB AG (Client) Private companies Owns Public Agencies DB Projektbau (Agent) realize EU NBS/ABS Nuremberg BMVBS - Ingolstadt Federal Republic of Germany EBA University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
  • 42. Stakeholders Externos: Análise de atitude External Stakeholder External Stakeholder’s External Stakeholder’s Impact of Project on Attitude to this Project Influence on project External Stakeholder European Union 12 Transborder traffic for EG-Validation from the EBC to The NBS / ABS is now a citizens and economy in the confirm the interoperability part of the TEN and European union without standard (EIV / TSI) guaranty fast and safe technical barriers for all Influence: + transportation. trains Impact: + Attitude: + Federal Republic of Germany Build a fast Extension Influence over the ministry The FRG had to handle 10 between Berlin an (BMVBS) with exploding costs from Nuremberg for the The FRG financed all the project. These costs transportation project transport routes in Germany, wasn‟t calculated and „Deutsche Einheit Nr. 8‟ and so the FRG financed all yields a bad performance. also the same attitude as railway tracks Impact: -- the Free State of Upper Influence: ++ Bavaria Attitude: ++ The Free State of Bavaria Build a short track between Supports the project to The fast connection Nuremberg and Munich. registered it in the BVWP and between Nuremberg and With Nuremberg as a wanted a fast realization 3 Ingolstadt is part of a fast connection point to north Influence: + connection between Bavaria and Ingolstadt as Nuremberg and Munich the geographical center of Impact: ++ the track4 Attitude: ++ Note: of Augsburg and Swabia IHK Derogation of location Political lobby work to No expansion of current To give the City ofoverview above the Attitude, Influence and Impact, we decided to use a valuation system: Munich and an short Augsburg quality in the region3 establish the option tracks between ++ Very positive / highest ; + positiveAttitude: neutral; - negative / low; -- very negative /via low / high; 0 -- Nuremberg-Munich very and Nuremberg over
  • 43. Page 42 Mapa de Relacionamento de Stakeholders: Estrutura de Agências Públicas (Töb’s). Protect land- and landscape history Archaeolo Public gy Agency (TÖB’s) Local neighbou rs to the Association NBS / : ABS BN Bavaria Regional council of Upper Administrati Bavaria ve district Local offices landowne rs Upper authority Lower authority University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
  • 44. Page 43 Stakeholders Externos: Análise de atitude External Stakeholder External Stakeholder’s External Stakeholder’s Impact of Project on Attitude to this Project Influence on project External Stakeholder Local residents (neighbours) 1 Negative attitude to the NBS •Ability to file a suit against The local neighbours have are related to the noise the noise exposure. Relating to deal with the noise exposure based on the to the 16 BImSchV and the exposure, but the plan high-speed railway BImSchG approval procedure Attitude: -- •Delay of official planning committed the DB AG to approvals with additional cost build noise protection near for noise exposure 14 to the track Influence: + Impact: 0 „Bayerische Landesamt für They want to protect and •Ability to Lobby Government The State office of Denkmalpflege‟ (State Office sustain ground monuments •Conversation on a high monument protection got of monument protection – in interests of the science political level lead to a the financial participation Archaeology) and the public good 13 financial participation of the from the DB AG They Attitude: - DB AG 13 protect various ground Influence: + monuments at the track Impact: + Local residents (landowners) They don‟t want to loose In such cases the individual Some landowners lost there land for general public interest is lower then the there land and get a interest general public interest. The financial compensation Attitude: - result yields the plan Impact: -- approval procedure Influence: 0 Note: give Naturschutz in Bayern Kassel Prof Konrad NBS is University of To„Bundan short overview above the Attitude, Influence and Impact, we decided to use a valuation system: against Their attitude: “The •Ability to Lobby Government The legal action ++ Very one of 12-02-06 - negative / low; -- very negative / very low the project wasn‟t e.V.‟ positive Spang - ;MP Transport highest nature / highest + positive / high; 0 neutral; and the ability to institute
  • 45. Page 44 Aspectos de desempenho relacionados ao projeto certo Stakeholder or Stakeholder Grouping Original Aims of Project Achievement of these Aims Involvement and Changes to these Aims Local residents (neighbours) They want a track without any noise The DB AG had to build noise exposure protection Relating to the 16 BImSchV and the BImSchG „Bund Naturschutz in Bayern e.V.‟ The „Bund Naturschutz in Bayern They take legal action but this legal e.V.‟ want to prevent the NBS / ABS action was rejected by the court Nuremberg-Ingolstadt, because they and the NBS / ABS was built thought that the track is one of highest nature destructive, most expensive and questionable transport political project in Germany” 9 IHK of Augsburg and Swabia and the City of The region of Augsburg and Swabia They didn‟t prevent the NBS / ABS Augsburg want to prevent the track because between Nuremberg and Ingolstadt they considered a decrease in the and the region didn‟t gain the variant economic strength of the region. Nuremberg-Munich over Augsburg Fonte: University of Kassel Prof Konrad Spang - MP Transport 12-02-06
  • 46. Análise de Redes Sociais
  • 47. Análise de Redes Sociais  Relações Informais:  Relações Formais:  Verde – influência; e  Vermelho – recursos.
  • 48. Análise de Redes Sociais  Relações Formais:
  • 49. Expectativas: O que se desejava
  • 50. O que era necessário
  • 51. O que foi especificado
  • 52. O que foi entregue
  • 53. Matriz de Análise de Expectativas Considerando quesitos de sustentabilidade Fonte: A. Aagaard, 2012
  • 54. Tipologias de Stakeholders PODER 1- Stakeholder Inativo 4 Stakeholder Dominante LEGITIMIDADE 5 7 2- Stakeholder Stakeholder Stakeholder Perigoso Definitivo Discricionário 6 Stakeholder Dependente 3- Stakeholder Demandante 8 Grupos não associados ao Projeto – Não-Stakeholders. URGÊNCIA Fonte Mitchel, 1997.
  • 55. Stakeholders – Matriz Poder / Influência Fonte: Johnson & Scholes, 1999.
  • 56. Matriz Poder/Influência – West Coast Railroad - Suécia 1 1 National Rail Adm 2 Municipality 3 3 Railroad Operator 4 Residents in the vicinity 5 2 5 National Gov. National Board Housing and 6 Swedish Rescue Svc Agency 4 Fase de Viabilidade e Design Conceitual: 1990-1994. Fonte: Olander Landin, 2005
  • 57. West Coast Rail – Suécia 2 1 1 National Rail Adm 1 2 Municipality 3 3 Railroad Operator 4 Residents in the vicinity 5 5 2 3 5 National Gov. National Board Housing and 4 6 Swedish Rescue Svc Agency 6 4 Fase de Planejamento Formal: 1994-1997. Fonte: Olander Landin, 2005
  • 58. West Coast Rail - Suécia 5 2 1 1 National Rail Adm 1 2 Municipality 6 2 3 3 Railroad Operator 1 4 Residents in the vicinity 4 5 5 2 3 5 National Gov. National Board Housing and 3 4 6 Swedish Rescue Svc Agency 6 4 Fase de Apelações : 1997-2003. Fonte: Olander Landin, 2005
  • 60. Estratégia de Engajamento  Descreve QUEM são os stakeholders, QUAIS podem ser suas expectativas e influências, COMO o projeto/programa irá engajar com estes, QUE informação será comunicada e por QUAIS canais e COMO será avaliada a efetividade das ações. Alguns fatores adicionais a considerar:  A escala e abrangência dos impactos do projeto sobre o ambiente, sociedade e economia  sustentabilidade do empreendimento e balanceamento de curto e longo prazo.  Duração do projeto e período em que os benefícios serão observados.  Indentificação de oportunidades de criação de valor em conjunto com os stakeholders – Creating Shared Value.
  • 61. Engajamento de Stakeholders INFORMAR CONSULTAR PARTICIPAÇÃO ATIVA AUMENTO DO NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO, INFLUÊNCIA E ENGAJAMENTO Fonte: OECD 2001, Citizens as Partners: Information, Consultation and Public Participation in Policy Making, Paris, pp 23.
  • 62. Modelo de Participação em LIPs: Paineis Cliente Paineis Organização Comitê de Painel Regional Executora Suporte do Projeto Paineis Comunitários Consultores Contrantes Outros Engenharia Modelo Organizacional Fonte: Frank Wadenpohl, 2010
  • 63. Modelo de Participação Definição das condições gerais para o planejamento pelo Comitê de Apoio. Gerenciamento projeto / engenharia Participação de Stakeholders Identificação dos stakeholders E sua relevância e formação dos Nomeação de membros adicionais paineis 1. Step: Preparation Definição conjunta do problema Identificação de questões 2. Step: Draft design of track variants Design preliminar de variações de rota Apresentação de variações de rota Verificação de viabilidade Proposta de alternativas às rotas Determinação e elaboração de Variantes para comparação A Fonte: Frank Wadenpohl, 2010
  • 64. Modelo de Participação A Gerenciamento projeto / engenharia Participação de Stakeholders Desenvolvimento de criterios para a Discussão dos criterios avaliação de variantes Determinação dos criterios 3. Step: Assessment and choice Avaliação profissional das variantes Priorização de critérios Hierarquização das variantes e Análise de sensibilidade Recomendação consolidada Decisão do cliente em relação à recomendação consolidada. 4. Step Otimização da variante selecionada Fonte: Frank Wadenpohl, 2010
  • 65. Modelo de Participação : Fluxo de Processos na Prática Concomitant committee Regional panel A Communal panel B
  • 66. Modelo de Participação: Fluxo de Processos na Prática 2 Concomitant committee 3 Concomitant committee Regional panel Regional panel A A Communal Communal panel panel Pl a nn ing co r rid o r B B 4 Concomitant committee 5 Concomitant committee Regional panel Regional panel A A Communal Communal panel panel B B
  • 67. Comunicação com os Stakeholders
  • 68. Comunicações bem sucedidas São baseadas em quatro elementos-chave:  Clareza da mensagem – garantir relevância e reconhecimento;  Identificação e análise de stakeholders - envio da mensagem correta à audiência certa, no momento adequado.  Sistema de coleta - obtenção de realimentação e análise da efetividade do processo de comunicação;  Um sistema de entrega. Isto é suficiente ?
  • 69. Comunicações bem sucedidas X São baseadas em quatro elementos-chave: CINCO  Clareza da mensagem – garantir relevância e reconhecimento;  Identificação e análise de stakeholders - envio da mensagem correta à audiência certa, no momento adequado.  Sistema de coleta - obtenção de realimentação e análise da efetividade do processo de comunicação;  Sistema de entrega.  Efetuada de forma ética e transparente  CONFIANÇA
  • 70. Reposicionando o Projeto da Linha Norte/Sul de Amsterdam Podemos nos apresentar ?
  • 71. Visão do traçado da linha Norte/Sul Centro histórico da Amsterdam.
  • 72. Mútliplas Técnicas de Construção immersion tunnel In-situ tunnels In situ tunnel (Caissons) In-situ tunnel (traditional) (traditional) Tunnel perfurado (4.2km) Above ground Sul Centro da Norte Cidade
  • 73. Contexto  História (Oostlijn)  Vários interesses conflitantes  Stakeholders  Políticos  Moradores  Construtores  e muitos outros..  Tecnologia  Regras e legislação.
  • 74. Indicadores iniciais e posicionamento  Previsão de Comissionamento: 2008  Custos:1,1 bilhões de euros  Impacto sobre a vizinhança será mínimo.  Riscos para edificações também será mínimo.  A mensagem: “não se preocupem, vão dormir , quando acordarem a linha de metrô estará pronta”.
  • 75. Como é a realidade ?  Atrasos significativos: 2017 (2008)  Custos muito maiores que estimados: 3,1 bilhões de euros (1,1 bilion euro)  E não foi só isto ...
  • 76. Impactos sobre a vizinhança extremos e longos.
  • 77. Impacto em estruturas, segurança e protestos dos moradores
  • 78. Um projeto em apuros  Os incidentes e dificuldades levaram a graves conseqüências políticas e governamentais  FEBR. 2009: Vereador Herrema é destituído.  Investigação para determinar ou não se projeto pode sequer ser realizado em todos (comissão Veerman).  Inquérito para reconstruir o processo de tomada de decisão.  Quebra de confiança: os cidadãos de Amsterdam perdem a confiança no projeto e seus construtores.
  • 79. Desafio da comunicação: Orgulho Confiança
  • 80. A melhoria da reputação  Torna o projeto menos vulnerável ao impacto de incidentes e questões.  Aumenta o orgulho e compromisso da equipe  Aumenta a apreciação de stakeholers externos  Readquire a confiança dos cidadãos de Amsterdam.
  • 81. Como isto foi feito?  Recuperação do controle do processo primário e construção do projeto sem incidentes.  Reposicionamento do projeto.  Focalizando valores e temas na comunicação.  Estratégia de comunicação de longo prazo  Reforço da equipe de comunicação, centralizando a estratégia de comunicação.  Utilização de canais de comunicação) adicionais (mídias sociais e web 2.0) com mensagens codificadas de forma a refletir a visão e valores do projeto.  Estabelecimento de canais bidirecionais de comunicação direta com stakeholders secundários (queixas - grievance, sugestões, fóruns de discussão, etc).
  • 82. Como isto foi feito? De dentro para fora PARA de fora para dentro De construtores indiferentes PARA uma organização sensível às necessidades da comunidade. De pesquisadores científicos PARA trabalhadores experientes Podemos nos apresentar ? De uma religião ao conhecimento técnico PARA um trabalho extremamente difícil e máxima transparência (incluindo os riscos).
  • 83. Mudança da codificação e personaficação da mensagem
  • 84. Comunicação através de medias sociais e web.
  • 85. A Pesquisa sobre uso de medias sociais em ambiente de projetos.  Aspectos relavantes:  20% mais pessoas do que em 2010, estão utilizando blogs em atividades profissionais.  Mais de 90% dos respondentes utiliza medias sociais para manter contato com seus pares.  Um quarto (25%) dos respondentes utiliza ferramentas de medias sociais para gerenciar equipes de projeto.  Over 75% dos respondentes acreditam que ferramentas de medias sociais podem melhorar a maneira como os projetos são gerenciados (pesquisa de 2010 indicou 83%).
  • 87. Boas Práticas de Gerenciamento Stakeholders Identificadas pelo NETLIPSE
  • 88. Estrutura da Pesquisa Aspecto hard dos projetos: Aspecto soft dos projetos: Finanças, objetivos, riscos, Gerenciamento de contratos, tecnologia acionistas, RH Aspecto soft do contexto: Aspecto hard do context: Gerenciamento de Permisões legais Stakeholders
  • 89. Complexidade = Controle & Interação Controle Interação Qual destas abordagens apresenta maiores dificuldades aos gerentes de projeto ? Controle Interação
  • 90. Complexidade = Controle & Interação Controle Interação Qual dessas abordagens oferece maior valor adicionado aos gerentes de projetos ? Controle Interação
  • 91. Boas práticas em gerenciamento de Stakeholders 1. Envolver os operadores e a indústria  West Coast Main Line (UK): involvimento dos operadores ferroviários para obter uma abordagem no projeto abrangente e ampla por toda a indústria  Unterinntalbahn (SWI): plataformas de coordenação para stakeholders em todos os níveis de projeto.
  • 92. Boas práticas em gerenciamento de Stakeholders 2. Facilitar a articulação com atores locais e críticos ao projeto  Maaswerken (NED): negociar com outros níveis de governo, mas permanecer dentro das fronteiras de escopo e de orçamento : solução alternativa para solução de prevenção de enchentes.
  • 93. Boas práticas em Gerenciamento de Stakeholders 3. Evite Mensagens Confusas  Lisboa – Porto Trem de alta velocidade (PT): um grupo dedicado para lidar com as partes interessadas, representantes da administração, meio ambiente e público em geral.  HSL-Zuid (Ned): de descentralização para a centralização do gerenciamento das partes interessadas para evitar mensagens confusas.
  • 94. Boas práticas em Gerenciamento de Stakeholders 4. Alcance consenso com os stakeholders antes de concorrências  Auto-estrada E18 (Fin): concluir o processo administrativo antes da fase de concorrência.
  • 95. Boas Práticas em Gerenciamento de Stakeholders 5. Habilitar o ramo político a supervisionar o projeto  Gotthard Base Tunnel (Swi): supervisão política por autoridade superior para o planejamento e construção da NEAT – New Railway Lines under the Alps – provendo continuidade entre governos sucessivos e autoridades de projeto.
  • 96. Boas Práticas em Gerenciamento de Stakeholders 6. Formalize responsabilidades com os clientes/patrocinadores  Betuweroute (Ned) : identifique as relações formais e informais para acelerar os processo decisório e lidar com alterações de escopo mais facilmente.
  • 97. Boas Práticas em gerenciamento de Stakeholders 7. Divulgue o projeto  Øresund Crossing (Den-Swe): a comunicação se orientou em torno do tema “um projeto para se orgulhar” engajando o público e a mídia em reconhecê-lo como um patrimônio da região.  Gotthard Base Tunnel: explicite o benefício aos usuários:  Foi reposicionado como o maior projeto de proteção do meio ambiente da Suiça.
  • 99. Resumindo  Diálogo, comunicação e cooperação são tão úteis como aspectos técnicos, contratos, riscos, etc.;  Stakeholders são de extrema importância às organizações de execução de projetos (PDO) dado os impactos adversos sobre os prazos, permissões e licenças, a equipe e à imagem do projeto, dentre outros, quando suas questões são ignoradas ou não lhes é dada a atenção devida.  Uma abordagem pró-ativa, transparente e ética dá credibilidade à equipe de projetos;  Estabeleça e divulgue a visão, os objetivos e benefícios do projeto. É uma forma efetiva de criar uma identidade clara e engajar os stakeholders.
  • 100. Resumindo  Sustentar relações com os stakeholders e medir a efetividade dos canais de comunicação produzem excelentes resultados para um esforço desproporcionalmente baixo.  É mais importante procurar integrar os stakeholders certos no momento adequado do que envolver todos os stakeholders o mais cedo possível. Alguns stakeholders podem ser envolvidos por maiores períodos. Na prática, entretanto, os stakeholders são envolvidos tarde demais.  Integração dos stakeholders envolve a participação real. A pseudo-participação, baseada em comunicação unilateral, leva a um resultado semelhante a nenhuma participação.
  • 101. Resumindo  Procure estabelecer parcerias e colaborações com seus stakeholders - do contrário, inimigos demais.  Através das mídias sociais, os stakeholders são, atualmente, conectados entre si de forma mais rápida e intensa, o que aumenta sua base de poder. Assim, uma constante monitoração e análise dos stakeholders torna- se essencial.  Adeque os processos de gerenciamento de stakeholders, estrutura organizacional e recursos ao nível de complexidade do projeto. O importante é procurar procurar é encontrar soluções que mitiguem os conflitos, claims, greves, etc com impactos significativos sobre os resultados do projeto.
  • 102. Resumindo  O gerenciamento de stakeholders é uma atividade permanente indo além das fases iniciais do projeto.  Identifique, analise, estabeleça estratégias distintas de engajamento, comunique/monitore as repostas de cada stakeholder (grupos ou indivíduos), harmonizando as necessidades do projeto e suas respectivas expectativas;
  • 103. Perguntas ? Vianna Tavares e-mail: javtavares @globo.com
  • 104. Projeto Øresund Crossing Parcerias de Sucesso
  • 109. Projeto Øresund Crossing: Dados do Projeto Øresund duration: 8 years (1992 – 2000) Construction time: 5 years (1995 – 2000) Contracts: 9 major (10+ nationalities) Budget: € 3 billion (1990 prices) Turnover: € 50 million/month at 2-year peak
  • 111. Projeto Øresund Crossing Parceria é a solução do contrário Inimigos demais.
  • 112. Projeto Øresund Crossing The Owner (we) decided: • to be a competent ‟Owner‟ • to produce no budget surprises • to allow contractors to make money • to ensure long term good quality Mental consequence: We are like a Contractor ourselves – hired by the Public i.e.“ The Main Contractor” i.e. Being part of the solutions to the problem, - not part of the problem itself.
  • 113. Projeto Øresund Crossing Clearly written contracts  Based on expectations of co-operation, not conflicts (but...)  Clearly defined requirements  No compromise on quality (= low future maintenance)  Functional criteria + Illustrative design  Construction contracts had a clear division of risks, i.e.  All risks were identified  Risks involving gambling belong to the Owner  All risks under the contractor‟s control belong to the contractor  All other risks, (not under the contractor‟s control) made price-able
  • 114. Projeto Øresund Crossing Contract payment principles • Thorough planning of all activities • Milestone Concept – Max. 1% per milestone – Selfcontrol, MUST be documented prior to payment
  • 115. Comitês de Solução de Disputas - DRBs 3 separate and independent DRBs – All agreed at contract award • DRB meeting frequency 2-3 months – Safeguarded early detection and solution • No DRB had ever to make a decision – Disputes always presented with a solution i.e. no claims what-so-ever were presented