1. Será Mesmo o Cientista de
Dados a Profissão do Futuro?
2. Mauricio C. Purificação
Sócio-Diretor da OxenTI - Soluções em Tecnologia da Informação;
Analista de Business Intelligence (BI) – Cárdio Pulmonar da Bahia;
Especialista no Desenvolvimento de Soluções em Gestão Empresarial,
Business Intelligence, Business Analytics e Data Warehousing;
MBA em Administração/Gestão de Negócios - Universidade Salvador
(UNIFACS);
Bacharel em Ciência da Computação - Universidade Federal da Bahia
(UFBA);
Pesquisador nas áreas de Business Intelligence, Business Analytics, Cloud
Computing, Métodos Ágeis, Bancos de Dados Evolutivos.
http://lattes.cnpq.br/3312807554334758
3. A OxenTI
Somos uma empresa de Tecnologia da Informação especializada
no desenvolvimento de Soluções e Sistemas para apoiar a
Gestão eficaz dos ambientes de Negócios.
4. Equipe
A OxenTI além de seus sócios é formada
por um time de analistas e consultores com
experiência em:
Desenvolvimento de Sistemas Web, Desktop e
Móveis;
Data Warehousing;
Business Intelligence;
Banco de Dados;
Gerenciamento de Projetos;
Gerenciamento de Processos de Negócios.
7. Treinamentos
Introdução a Business Intelligence e Modelagem
Dimensional;
Modelagem Dimensional Avançada;
Workshop de Gerenciamento de Projetos de
Business Intelligence;
Laboratório de Open Source Business Intelligence;
Laboratório de Integração de Dados e Processos
de ETL com o Pentaho Data Integration;
Laboratório de Mineração de Dados com o Weka.
9. Agenda
Contexto
Business Intelligence
BI 1.0, 2.0, 3.0 e Business Analytics
Ciência de Dados
O Cientista de Dados
10. Contextualizando
Antes da revolução da Internet banda larga e
das redes sociais, computadores eram de
domínio apenas de quem trabalhava com eles
como engenheiros e profissionais de Tecnologia
da Informação.
Nos últimos anos, a tecnologia se pulverizou e,
segundo o relatório de indicadores da ANATEL,
desde 2007 a quantidade de pontos de acesso à
rede por banda larga cresceu de 7,7 milhões
para perto de 21 milhões no Brasil.
11. Contextualizando
Além disso, o avanço das tecnologias de
hardware, a redução dos custos de acesso e a
criação de aplicativos gratuitos inseriram
muitas pessoas no cenário digital.
Com inúmeros dados e informações sobre
clientes, mercados e empresas, executivos e
profissionais atrelados a tomadas de decisão
passaram a enxergar novas possibilidades de
fazer negócio e de alavancá-lo.
12. Contextualizando
A integração de informações vindas de
diversas fontes, como redes sociais e bancos
de dados internos das companhias, traz a
possibilidade de entender melhor os
consumidores e fornecer produtos mais
próximos aos seus desejos e necessidades.
Nesse contexto, as pessoas têm um papel
importantíssimo neste processo. Elas são
responsáveis por explorar os dados,
desenvolver os modelos matemáticos que
melhor atendem às necessidades do negócio,
além de vislumbrar novas oportunidades que
possam gerar diferenciais baseadas nos
dados.
13. Business Intelligence
Além disso, temos vistos nos últimos anos enormes
investimentos na área de infraestrutura de
Tecnologia da Informação das empresas,
aumentando consideravelmente a sua capacidade
de coletar dados.
Segundo o Gartner, maior instituto de pesquisa em
TI do mundo, no ano passado 64% das empresas
planejavam investimentos em Big Data, por
exemplo.
14. Business Intelligence
Atualmente, quase todos os aspectos de um
negócio podem ser avaliados e melhorados,
desde a produção de manufaturas e
gerenciamento de logística até a experiência dos
usuários.
Somados a isso, os dados gerados fora dos
ambientes empresariais, como mídias sociais e
notícias sobre os concorrentes, ajudam as
empresas a obterem mais informações sobre o
seu mercado.
Essa explosão de dados criou um grande desafio
para a área de negócios: como explora-los para
criar vantagem competitiva?
15. Business Intelligence
O conceito de Business Intelligence não é novo. Ao
contrário, vem sendo discutido e transformado em
aplicativos corporativos há mais de dez anos. O que
tem mudado é sua amplitude, cada vez maior à
medida que vemos a consolidação de novas
realidades como Big Data, mobilidade e computação
em nuvem.
O fato é que, cada vez mais, as tecnologias tornam-se
mais e mais comuns e acessíveis aos usuários. Isso
vale desde o uso massivo do smartphone para tarefas
cotidianas até a aquisição e uso de aplicativos
departamentais sem a participação, ou mesmo
conhecimento, das áreas de tecnologia das grandes
empresas.
16. Business Intelligence?
“BI é o uso da informação que permite às organizações melhor decidir, medir,
gerir e otimizar o desempenho para ganhar eficiência e benefício
financeiro.”
Instituto Gartner
34. Ciência de Dados?
A ciência de dados é um campo altamente
colaborativo e criativo, podendo aqueles que se
dedicam a ele trabalhar como administradores
de banco de dados, empresários e outros, que
podem estar nas seguintes categorias: curadoria
de dados, análise e visualização de dados, redes
e infraestrutura.
O cientista de dados traz consigo conhecimentos
tanto de campos tradicionais, como estatística,
banco de dados, pesquisa operacional,
inteligência competitiva, ciências sociais e
exatas, como também desenvolvimento e
programação.
35. O Cientista de Dados
O cientista de dados, nome dado ao profissional
desta área, vive em três mundos: o dos
negócios, o da matemática e o de TI.
Sua função é transformar os dados disponíveis
em balizadores de decisões a serem tomadas.
Esse processo de trabalho com dados exige que
este profissional tenha qualificações na área de
TI para que consiga acessar e processar o dado
de forma eficiente e em tempo hábil,
capacidades matemáticas para entender as
implicações dos modelos utilizados e de negócio
para que possa traduzir tudo isso em relatórios
que possibilitem decisões assertivas.
36. O Cientista de Dados
Este é o grande desafio do Big data nos
próximos anos. Ter profissionais capacitados,
uma vez que a tecnologia está evoluindo rápido
e não será impeditiva. O gargalo não é
tecnologia, mas gente.
À medida que Big Data se insere nas empresas,
os próprios conceitos de gestão, baseados em
“orientação a suposições” passará a ser
orientado a fatos.
A razão é simples: um imenso volume de dados
permitirá fazermos análises antes inimagináveis
sobre dados, analisando fatos e fazendo
previsões com muito mais precisão.
37. O Cientista de Dados
Estas análises preditivas demandam uma
capacitação que envolve estatística,
matemática e conhecimento de negócios, que
é bem diferente das atividades dos analistas
envolvidos com ferramentas de BI hoje, que
estão mais envolvidos em criar gráficos e
dashboards para mostrar dados passados.
Hoje a maioria das ações de BI envolvem
dados armazenados em data warehouse ao
longo do tempo e apenas conseguem
visualizar retrospectivas. Chegar a análises
preditivas é um passo que não se dá de um
dia para o outro.
38. O Cientista de Dados
Como é uma função nova, claro que
surgem definições pouco claras e
profissionais que sabem usar
ferramentas de BI começam a se
autointitular data scientists.
Para chegar a serem cientistas de
dados precisam demonstrar
capacitação adequada para isso e
não apenas o conhecimento de
ferramentas de BI.
39. O Cientista de Dados
Um profissional de BI geralmente mostra
capacitação em ferramentas como Cognos,
data warehouse, uso de SQL e
conhecimentos de bancos de dados
relacionais, como SQLServer, Oracle ou DB2.
O cientista de dados precisa conhecimentos
de estatística, matemática, entender do
negócio e ter familiaridade com tecnologias
e linguagens como Hadoop e Pig.
40. O Cientista de Dados
Para os profissionais envolvidos com Big Data
aparece um novo desafio que é a modelagem de
dados não estruturados. Nos últimos 30 anos os
arquitetos envolvidos com modelagem de dados se
especializaram no modelo relacional, suas regras e
técnicas.
Por exemplo, temos eliminação de redundâncias
através da normalização como também critérios
rígidos de garantia de integridade referencial.
Bancos de dados NoSQL não se preocupam com
duplicação de dados e não exigem regras de
integridade referencial.
42. Onde Estudar?
ESPM
Curso: Sistemas de Informação em Comunicação e Gestão
A graduação une aos conceitos tradicionais de Sistemas de Informação, os
conhecimentos das áreas de comunicação, marketing e gestão para que o
aluno desenvolva habilidades e possa atuar em diferentes setores, além
das áreas de TI. Após os dois primeiros anos de curso, o estudante poderá
complementar a sua formação com disciplinas nas seguintes trilhas de
conhecimento: Gerenciamento de Games; Desenvolvimento de Aplicativos
Web e Mobile; e Digital Business Intelligence.
Duração: 4 anos
43. Onde Estudar?
Fundação Getúlio Vargas – FGV
Curso: Especialização em Big Data Analytics*
Descrição: o curso mostrará, de forma teórica e prática, as principais
tecnologias de Big Data & Analytics disponíveis nos principais
softwares do mercado, ressaltando a importância de um profissional
em análise de dados para o sucesso de uma aplicação.
Duração: 6 meses
44. Onde Estudar?
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Curso: Pós-graduação em Ciência de Dados (Big Data/Analytics)
Descrição: o curso é focado em diferentes profissionais de TI e
para aqueles que desejam trabalhar com análise de dados. O
objetivo é proporcionar conhecimento para transformá-los em
Chefe Executivo de Dados (CDO – Chief Data Officer)
Duração: 3 semestres
45. Onde Estudar?
Universidade de Taubaté – UNITAU
Curso: Especialização em Gestão de Projetos Business Intelligence
Descrição: o objetivo da especialização é unir técnicas e recursos
de Business Intelligence, pesquisa, indústria, softwares
específicos para Data Mining, entre outros, para fazer com que o
profissional seja um especialista em análise de dados e gere
insights para a empresa em que trabalha.
Duração: 1 ano e 8 meses
46. Onde Estudar?
Faculdade BandTec
Curso: Pós-graduação em Big Data & Analytics
Descrição: o curso propõe a tomada de decisão baseada em
fatos, tendo os dados como prioridade para crescimento dos
negócios e para a inovação. Os assuntos trabalhados serão:
visões analítica, estratégica, de governança de dados,
tecnológica e computacional, desenvolvimento de práticas
de autogestão, engajamento e liderança.
Duração: 1 ano e 3 meses
47. Onde Estudar?
Faculdade de Tecnologia FIAP
Curso: MBA em Big Data
Descrição: este MBA auxiliará os profissionais de tecnologia a
modelar dados não-estruturados, gerenciar o armazenamento
de dados estruturados e não-estruturados, explorar dados com
visualizações de alto impacto, compreender implicações éticas
e de segurança relacionadas ao uso do Big Data etc.
Duração: 1 ano
48. E O Futuro?
Nos próximos anos viveremos uma escassez destes
profissionais, não só no Brasil, mas no mundo
todo. Esta escassez ao mesmo tempo em que abre
muitas perspectivas profissionais para os que
abraçarem a função, também atuará como um
entrave, pois dificultará às empresas usarem Big
Data com eficiência.
Recentes pesquisas estimam que por volta de 2015
Big Data demandará cerca de 4,4 milhões de
profissionais em todo o mundo e que apenas 1/3
destes cargos poderá ser preenchido com as
capacitações disponíveis hoje em dia.
49. E O Futuro?
Uma pesquisa mundial da IBM corrobora estes
dados, mostrando que apenas uma em dez
organizações acreditam que tenham
profissionais com as capacitações necessárias e
que três em cada quatro estudantes e
professores reportam que existe um gap de
moderado a grande entre o que é ensinado hoje
e o que o mercado de trabalho realmente
necessita.