1. Poluiaçao do solo
As principais causas da poluição do solo são: o acúmulo de lixo
sólido, como embalagens de plástico, papel e metal, e de produtos
químicos, como fertilizantes, pesticidas e As soluções usadas para
reduzir o acúmulo de lixo, como a incineração e a deposição em
aterros, também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica,
no primeiro caso, ou produzem fluidos tóxicos que se infiltram no
solo e contaminam os lençóis de água.
A melhor forma de amenizar o problema, na opinião de
especialistas, é investir nos processos de reciclagem e também no
uso de materiais biodegradáveis ou não descartáveis.
herbicidas.
2. POLUIÇÃO DO AR
A poluição do ar nos grandes centros urbanos, particularmente na Região
Metropolitana de São Paulo, constitui um dos grandes problemas ambientais da
atualidade, com conseqüências sobre a saúde da população, especialmente as
crianças, idosos e portadores de doenças respiratórias.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) em média 1,5 milhões de
pessoas morrem por problemas de saúde decorrentes da poluição. A cada 10
microgramas de poluição, retirada do ar há um aumento de 8 meses na expectativa de
vida.
3. A poluição tornou 70% das águas de rios, lagos
e lagoas do Brasil. É o que aponta relatório
editado pela organização não-governamental
Defensoria da Água, ligada à Conferência
Nacional dos Bispos do Bras
4. Em relação à primeira edição do documento, divulgado em 2004, a
contaminação das águas superficiais cresceu 280%. Nesse ritmo, se
nada for feito, nos próximos quatro anos 90% das águas estarão
impróprias para o contato humano, sendo que atualmente mais de 70%
já é imprópria para o consumo, diz o texto.
5. As principais causas da contaminação são atribuídas principalmente ao agronegócio e à
atividade industrial. Há uma falta generalizada de controle e de fiscalização da geração,
da destinação e do tratamento de resíduos, sejam eles urbanos, de saúde ou
residenciais”, avalia o secretário-geral da Defensoria da Água, Leonardo Morelli.
De acordo com o relatório da ONG, a mineração, a produção de suco de laranja e de
derivados da cana-de-açúcar são destaques negativos pelos problemas ambientais
provocados pelo descarte inadequado de resíduos industriais e pelas conseqüências
sociais ligadas aos empreendimentos, como exploração de mão-de-obra e avanço sobre
áreas indígenas.
6. • O documento critica ainda a euforia com a produção de biodiesel, o que,
segundo a ONG, demonstra uma tendência para a economia agrícola, com
empresas petrolíferas altamente contaminadoras apropriando-se
indevidamente do discurso do uso de elementos naturais que na verdade
mascaram as tentativas de sobrevida dos combustíveis fósseis.
A água poluída com agrotóxicos irá prejudicar diretamente a fauna e a flora aquática.
“A contaminação das águas pelos agrotóxicos tem efeito direto nos seres vivos que
vivem na água, a biota de um modo geral. Se o veneno que chega nas águas for o
herbicida, o efeito é direto e pode, por exemplo, matar as plantas aquáticas. Se o rio
for contaminado por um veneno que mata animais, pode ocorrer a morte de algumas
espécies de peixes menores
7. DOENÇAS
• Pela água ou através do próprio consumo de alimentos, a ingestão de venenos
agrícolas pode ocasionar diversos tipos de doenças, seja ela em grandes ou
pequenas quantidades. Conforme explica o professor da Unicamp e engenheiro
agrônomo, Mohamed Habib, “dependendo do tipo de veneno, os efeitos para a
saúde humana são morte, envenenamento estomacal, problemas no sistema
nervoso, convulsões, lesões nos rins e cânceres. Esse efeito pode ser agudo,
imediato ou crônico, a curto, médio ou longo prazo. As consequências podem
aparecer também nos filhos e netos dessa pessoa, principalmente quando se trata
das doenças cancerígenas e tumores”
8. Como transformar ar em dinheiro
Cada vez mais empresas brasileiras estão participando do bilionário mercado mundial
de créditos de carbono
Em menos de uma década, uma atividade inexistente transformou-se num colosso
que movimentou 30 bilhões de reais em 2007. Trata-se do mercado mundial de
créditos de carbono, que consiste em um fenômeno ainda pouco compreendido: a
transformação de ar em dinheiro.
Parte dessa conversão se dá quando empresas de países emergentes diminuem suas
emissões de gases de efeito estufa e obtêm créditos, aprovados segundo o Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL), uma das peças-chave do Protocolo de Kyoto.
Esses créditos são então vendidos a empresas de países ricos com metas de baixar níveis
de poluição em 2006, essas negociações foram de 6 bilhões de dólares.
É justamente nesse mercado que atuam as companhias brasileiras. Em 2004, o Brasil
registrou o primeiro projeto de créditos de carbono do mundo, o do aterro sanitário Nova
Gerar, uma associação entre a inglesa EcoSecurities e a S.A. Paulista.