2. A cirurgia cardíaca é uma
cirurgia de grande porte que
cursa com alterações
fisiopatológicas que predispõe
a complicações pós-
operatórias.
3. OBJETIVO – identificar pacientes com maior chance
de apresentar complicações.
Fatores de risco:
Idosos – maior mortalidade, relacionada com
alteraçoes funcionais do próprio envelhecimento.
Escala de risco:
- APACHE (Acute Physiology and Chronic Health
Evaluation)
- SAPS (Simplified Acute Physiology Score)
- TISS (Therapeutic Intervention Scoring System)
4. Esclarecerdúvidasdacirurgia: corte, PAM, TOT,
incisão, drenos, cateteres, dor, tosse,
deambulaçãoprecoce.
Quedadafunçãopulmonar no pós-operatório.
Fatores de risco: importância de
melhorarosfatores (tabagismo – 8 semanas
antes dacirurgia).
8. Identificam variáveis preditivas de
prognóstico.
ÍNDICE DE GOLDMAN
ÍNDICE DE DETSKY
Representam um
modelomultivariadoparapredizercomplicaçõe
scardíacasempacientescirúrgicosnãocardíaco.
9. Índice prognóstico de PARSONNET
Análise simples de grande
aplicabilidade no pré-operatório, pois
analisa exclusivamente parâmetros
pré-operatórios direcionado para
cirurgia cardíaca em adultos.
10. VARIÁVEIS VALOR
Sexofeminino 1
Obesidademórbida 3
Diabetes mellitus 3
Hipertensão arterial 3
Fração de ejeção (%)
Boa(>50%)
Regular (30 a 40)
Ruim (<30)
0
2
4
Idade (anos)
70 a 74
75 a 79
>80
7
12
20
Reoperações
Primeira
Segunda
5
10
Balão intra-aórtico no préoperatório 2
Aneurisma VE 5
Cirurgia de emergênciapóscineangiocoronariografia 10
Estadoscatastróficos (IRA, choquecardiogênico, defeitoestruturalagudo) 10 a 50
11. ESCORE MORTALIDADE
0 a 4 1
5 a 9 5
10 a 14 9
15 a 19 17
>20 31
Cirurgia de emergênciapóscineangiocoronariografia 10
Estadoscatastróficos (IRA, choquecardiogênico, defeitoestruturalagudo) 10 a 50
Outrassituações (paraplegia, dependência de marca-passo,
cardiopatiacongênitaemadulto, asmasevera)
2 a 10
Cirurgiavalvar mitral 5
Pressãonaartériapulmonar
>60 mmHg
8
Cirurgiavalvaraórtica 5
Gradiente VE-AO > 120mmHg 7
Cirurgia de RM e válvula 2
12. Estimar e acompanhar a queda dos volumes e
capacidade pulmonar . Pode-se instituir
condutas fisioterapêuticas mais específicas
na tentativa de se não prevenir, então
amenizar possíveis complicações.
13. Manuvacuômetro – avaliação da força da
musculatura respiratória.
* A medida da PImáx é obtida a partir do Volume
Residual (VR), ou seja, a pessoa é orientada a
realizar uma expiração máxima e em seguida
faz-se um esforço inspiratório máximo e
sustentado por no mínimo 2 segundos.
* A medida PEmáx é feita a partir da Capacidade
Pulmonar Total (CPT), na qual a pessoa faz uma
inspiração máxima antes do esforço expiratório
máximo, também com sustentação mínima de 2
segundos.
15. Manobras de higiênie brônquica
Tosse
Manobras de reexpansão pulmonar
16. CONTROVERSO!
Bracher e cols. (2003) –
nãohouvealteraçõessignificativasnascomplicaçõ
esrespiratórias com a utilização de
exercíciospreventivos.
Outrosautores* – relatamque, empacientes de
alto risco, a fisioterapiarespiratóriapré-
operatória é benéfica (alémdaconscientização
dos exercícios). No DPOC – higiêniebrônquica,
hidratação e terapiabroncodilatadora.
* Smetana (1999), Cavalheiro L.V. e col (2000) Kristjansdottir A. e col. (2004).