O poema fala sobre derrubar os muros que nos separam do mundo e dos outros, como a indiferença, o egoísmo e a solidão. Defende que devemos nos unir aos outros na paz, harmonia e amor, compartilhando a alegria e diminuindo a dor e o pranto. Que devemos abrir nossas portas e nosso coração para os outros e o mundo.
2. Vamos derrubar o muro, intransponível, escuro, Que nos separa do mundo. Quebrar as fortes muralhas, Sair deste poço fundo Onde vivemos sozinhos.
3. Vamos trilhar os caminhos Que andam nossos irmãos. Viver na paz, na harmonia, Mãos unidas noutras mãos.
4. Diminuindo o pranto e a dor, Multiplicando a alegria. Caminhando noite e dia Unidos no mesmo Amor !
5. Vamos derrubar o muro Que nos separa do mundo. Feito de gélidas pedras E finas pontas de lança, Que a indiferença constrói, Na proporção em que avança Nosso egoísmo profundo.
6. As fortes muralhas do ego Que faz surdo, mudo e cego Seu egoísta morador.
7. Quem vive no seu castelo, Circundado de muralhas Difíceis de derrubar, Aquele que só importa Com seu eu e mais ninguém, Afogado no egoísmo, Na angústia, na solidão...
8. Abre ao menos uma porta Para o mundo contemplar. Vê: é bela a natureza E a vida é bela também !
9. Mas se encontrares tristeza E a vida é bela também ! Mas se encontrares tristeza Nos olhos do teu irmão,
11. AUTORIA: Marília Fairbanks Maciel FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan [email_address] MÚSICA: Beethoven – Moonlight Sonata Interpretação: Floyd Cramer IMAGENS: Diversos da Net (Repasse com os devidos créditos) www.mimabadan.blogspot.com www.slideshare.net/mimabadan