2. Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura;
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
3.
4. Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
5.
6. Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
7.
8. Em que da voz materna ouvi: “Meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho.
9.
10. OLAVO Brás Martins dos OBRAS:
Guimarães BILAC
1865 -1918 Poesias (1888)
Crônicas e Novelas (1894)
Nasceu e morreu no Rio Dicionário de Rimas
de Janeiro. (1913)
Dedicou-se ao jornalismo Tratado de Versificação
e à literatura; ocupou (1905)
vários cargos públicos. Tarde (poesia, 1919)
Sua obra poética Poesias (ed. defin. 1902)
enquadra-se no etc.
movimento parnasiano.
11.
12. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan
mimabadan@yahoo.com.br
MÚSICA: O pastor
Execução: Madredeus e Dulce Pontes
(Repasse com os devidos créditos)
BLOGs de MIMA BADAN:
www.mimabadan.blogspot.com
wwwrecantodepalavras.blogspot.com
wwwrecantodasreceitas.blogspot.com
wwwpurezadoutrinaria.blogspot.com
wwwcasadavovomima.blogspot.com
PPSs e ESTÓRIAS INFANTIS de MIMA BADAN em:
www.slideshare.net/mimabadan