2. História da Cruz Vermelha
Tudo aconteceu:
• em 1854
• na Itália
• perto da aldeia de Solferino
quando dois países, França e Áustria estão em
guerra.
3. No campo de batalha
havia 300000 soldados
que lutaram durante
15 horas, do
amanhecer ao pôr do
sol.
O exército Francês
ganhou e houve 42000
feridos.
4. O que lhes vai acontecer?
Quem pode ajudá-los?
Como salvá-los?
5. Durante toda a noite, na planície de
Solferino, ouvem-se os gemidos dos
feridos. No dia seguinte, um suíço
chega ao local da batalha, decidido a
socorrer estes infelizes, pedindo ajuda
aos camponeses.
6. Durante vários dias, tenta-se curar os
feridos, salvando-os assim da morte.
Mas para muitos deles já é tarde.
Perderam demasiado sangue e as
feridas estão infectadas, porque
ficaram abandonados durante muito
tempo no campo de batalha.
7. Henry Dunant pensa "Isto não pode
voltar a acontecer. Mesmo se por
infelicidade os homens combatem, eles
devem ser suficientemente civilizados e
humanos para socorrer e tratar das
vítimas".
8. Henry Dunant estava
determinado a fundar um
sociedade que reunisse
voluntários para prestarem
socorro a feridos de
guerra e que se
mantivessem neutros
relativamente ao conflito,
ou seja, deveriam tratar
igualmente os soldados de
todos os exércitos
envolvidos na luta.
9. Como fez ele isso?
Henry Dunant viajou
pela Europa, pedindo
audiências e reunindo
com governantes.
10. Para quê?
Para constituir um comité de 5 elementos de
nacionalidade Suíça:
• Henry Dunant
• Gustave Moynier, advogado e banqueiro
• Dr. Louis Appia e Dr. Théodore Maunoir,
médicos
• Dufour, general
11. Henry Dunant Gustave Moynier Dr. Louis Appia
Guillaume-Henri Dufour Dr. Théodore Maunoir
12. Este “ Comité dos Cinco” reuniu no dia
23 de Outubro de 1863 em Genebra com
representantes de 16 países.
Após um longo debate:
• Fundou-se o “ Comité Internacional de
socorro a feridos”
• Cada país montaria o seu “ Comité
Nacional”
• A cruz vermelha sobre o fundo branco seria
o símbolo para a organização.
13. O símbolo
A cruz vermelha é o símbolo conhecido em
todo o mundo e onde quer se esteja
transmite paz porque toda a gente sabe que
significa ajuda generosa.
14. Crescente Vermelho
Acontece que o símbolo tenha sido escolhido
como homenagem à Suíça, o facto de ser
uma cruz levou os muçulmanos a pensarem
que se confundia com o símbolo do
cristianismo.
Assim, nos países muçulmanos passou a
usar-se como símbolo o crescente vermelho.
22. Universalidade
As sociedades Nacionais da Cruz
Vermelha seguem as mesmas regras
de acção e tem o mesmo dever de se
entreajudarem.
23. CIVE - Comité Internacional da
Cruz Vermelha
• Sede: Genebra, Suíça
• Funcionários: Um comité de 25 dirigentes
suíços.
• Actividades: Socorro a Feridos de Guerra
Protecção de Vítimas em Poder
do Adversário.
24. Federação Internacional das
Sociedades da Cruz Vermelha e do
Crescente Vermelho
• Sede: Genebra, Suíça
• Funcionários: Um Conselho Executivo com
colaboradores de muitas nacionalidades
• Actividades: Agir em caso de catástrofe
Socorrer refugiados em zonas
de combate
Apoiar as Sociedades Nacionais
dos outros países
27. • 22 de Agosto de 1864 - Portugal assinou a
primeira Convenção de Genebra. O
delegado que representou o nosso país foi o
médico militar Dr. António Marques.
• 11 de Fevereiro de 1865 - Foi organizada
em Lisboa a Comissão Provisória de
Socorro a Feridos e Doentes em Tempo de
Guerra
28. • 1870 - Dissolveu-se a Comissão para dar
lugar à SPCV - Sociedade Portuguesa da
Cruz Vermelha.
• 1924 – passou a CVP – Cruz vermelha
Portuguesa.
29. A Cruz Vermelha Portuguesa, ao longo da sua já
longa existência, tem prestado valiosos serviços ao
país, tanto em tempo de guerra como em tempo de
paz. Por isso, foram-lhe já atribuídas diversas
condecorações. De entre estas, merecem destaque:
1919-foi concedida a Ordem Militar de Torre e
Espada, Valor, Lealdade e Mérito
1925 - foi concedida a Ordem Militar de Cristo
1933 - foi concedida a Grã-cruz de Benemerência
1982- foi concedida a Ordem do Infante D. Henrique
e muitas outras demonstrações de homenagem e
reconhecimento, no país e no estrangeiro.
31. A Cruz Vermelha Portuguesa amplia
constantemente as suas áreas de
intervenção. Além de acorrer em auxílio das
vítimas por ocasião de catástrofes no país
ou no estrangeiro, dispões de serviços que
realizam actividades muito diversas e
permanentes não só na capital onde se
localiza a sede mas também nas 27
delegações distritais e nos 148 núcleos
espalhados por todo o país.