O documento discute a dor como um problema de saúde grave na Europa, afetando metade dos adultos em algum momento de suas vidas. A dor crônica causa altos custos financeiros globais semelhantes aos das doenças oncológicas e cardiovasculares, e mais de 1,5 milhões de portugueses sofrem de dor crônica. O documento também fornece detalhes sobre a avaliação, causas e tratamentos da dor.
6. Sono
Movimentação / deambulação
Respiração profunda
Atenção e concentração
Apetite
Trabalho
Humor
Relação interpares
Lazer
Prazer de viver
Vida sexual
7. 100% Reformados (≥65 anos)
17% Desempregados
80% 4% Pensão por doença
Redução do horário
Impacto directo por doença
Patients (%)
60% 34%
da doença no
emprego Trabalho a tempo parcial
52% Trabalho a tempo inteiro
40%
18%
8%
20% Em 2002, nos USA, gastaram-
19% se 41,7 bilhões de dólares no
0% tratamento da Dor.
N=126
Meyer-Rosberg et al. Eur J Pain. 2001;5:379-389
8. Prevalência da Dor
Grave problema de saúde na
Europa
50% adultos sofre vários tipos
de dor em determinada
altura da vida
Dor crónica ・ Custos financeiros
globais elevados (ao mesmo nível
das doenças oncológicas e
cardiovasculares)
Mais de 1.5 milhões de
portugueses sofre de dor crónica*
EFIC 2001; *CienciaPT- A Informação da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação em Portugal, Jun 2007
9. Sociedades Primitivas
Dores internas atribuídas à encarnação de maus
espíritos
Cérebro era o órgão de menor importância
Coração controlava funções motoras e sensoriais,
incluindo a Dor
10. Grécia – Séculos V e VI a.C
Cérebro era reconhecido como centro das sensações
– responsável pelo processamento da sensação
nociceptiva
Alexandria – séculos III e IV a.C
Distinção anatómica de nervos e artérias
Percurso das fibras nervosas até ao cérebro e espinal
medula
Reconhecimento do nervo na actividade sensorial e
motora
11. Renascimento
Atribuição ao SNC do papel fundamental no
mecanismo das sensações e da nocicepção
Século XIX
Teoria da especificidade
Teoria do Padrão de estímulos
Século XX – 1965 – Melzack e Wall
Teoria do Portão o impulso conduzido pelo SNP
ao SNC sofre a actuação de sistemas modulares,
antes que a percepção dolorosa seja evocada.
12.
13. Dor é a percepção consciente do estimulo
doloroso
Sofrimento são as respostas afectivas
negativas geradas pela dor
Comportamento de Dor são todas as formas
de comportamento que reflectem a experiência
dolorosa
14. POUCO SENSIVEIS MUITO SENSIVEIS
Pele (picada,
Ossos inflamação)
Pericárdio Dentina e polpa
Peritoneu dentária
Tecido hepático Pleura (inflamação e
compressão)
Músculo cardíaco
(anóxia)
Meninges (distensão e
inflamação)
15. DOR AGUDA DOR CRÓNICA
É provocada por uma lesão Apresenta uma duração
externa ou interna superior a 3-6 meses
A intensidade correlaciona-se Não está associada à
ocorrência que a provocou
com o estímulo
desencadeante Torna-se, por direito
próprio, numa doença
Pode ser claramente A sua intensidade deixa de
localizada estar correlacionada com
Tem uma função clara de o estímulo causal
advertência e protecção Perdeu a sua função de
advertência e protecção
O sistema nervoso simpático
é activado e são libertadas Representa um desafio
terapêutico especial
catecolaminas
16. Cutânea ou superficial
Localizada com precisão
Profunda
Músculos, tendões, articulações
Fantasma
Permanência da memória de Dor depois de
amputação
Neuropática
Por lesão parcial ou total dos nervos periféricos ou
do SNC (herpes zoster, AVC, diabetes)
17.
18.
19. Escala Numérica (EN)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Escala Visual Analógica (EVA)
Sem dor Com dor
Sem dor Dor ligeira Dor moderada Dor acentuada Pior dor imaginável
20. Localização
Irradiação
Carácter ou qualidade
Intensidade
Duração
Evolução
Relação com funções orgânicas
Factores desencadeantes
Factores de alívio
Manifestações associadas
22. Em pontada dor pleurítica
Pulsátil alguns tipos de dor de cabeça
Cólica intestinal, menstrual..
Queimadura úlcera
Surda dor lombar
Constrictiva EAM
Contínua / em barra pancreatite aguda
Fantasma amputação
23.
24.
25. É o tempo decorrido entre o início da dor e o
diagnóstico:
Fugaz
Cíclica
Contínua
26. Pode-se intensificar de forma progressiva
Pode ser rítmica
Pode apresentar surtos periódicos ao longo da
duração da doença
27. Tem em conta a localização da Dor e a área
afectada:
Tórax
Restroesternal
Cervical
Epigástrica
Lombar
Membros
28. Execução de esforço
Alimentação
Compressão do local
Movimento
Peso
Repouso
29. - Posturas inadequadas
- Esforço exagerado
- Permanecer muito tempo
na mesma posição
30. O stress e a pressão do dia a dia ou até a insatisfação no trabalho podem
desencadear uma crise dolorosa.
31. HÁBITO DE
FUMAR: a nicotina
acelera o processo
de degradação do
disco intervertebral
32. REALIZAÇÃO
DE TRABALHOS
PESADOS, mesmo
que raramente
33. HÁBITOS POSTURAIS INADEQUADOS: sentar, andar,
deitar ou carregar peso em posições que forcem as estruturas
musculoesqueléticas
34. Posições antálgicas
Indução de vómito
Resposta a analgésicos
Repouso
Calor
Frio
Movimento
35. A própria dor, quando muito intensa, pode
provocar outros sintomas:
Cólicas náuseas, vómitos, sudorese, palidez, mal-
estar
A Dor pode-se acompanhar de manifestações
relacionadas com ela própria enxaqueca
36. Depressão
Ansiedade
Raiva
Hostilidade
Religião e crenças
Situação profissional
Estratégias para lidar com a Dor
37.
38.
39. O seu tratamento depende do diagnóstico e do grau de lesão.
MÉDICO
MEDICAMENTOS
REPOUSO
IMOBILIZAÇÃO
FISIOTERAPIA
CIRÚRGICO
44. Cefaléia
Torcicolo
Dor nas costas
Lombalgia
Hernia de Disco
Dor Muscular
Cãibras
Inflamação ou
ruptura do talão de
aquiles Entorce de
tornozelo
45.
46. A coluna vertebral é
formada por 33
vértebras sobrepostas
Disco intervertebral
vértebra
Medula espinhal
47. COMO É A COLUNA VERTEBRAL
Entre uma vértebra e outra,
encontramos o disco
intervertebral,
intervertebral que serve de
amortecedor da coluna.
Quando o disco é saudável
ele é alto e hidratado e o
forame (buraco) apresenta
tamanho compatível
para a passagem do nervo.
48. O disco intervertebral possui o
centro rico em água, recoberto
por um anel fibroso (lembra um
chiclete).
Hérnia
de disco Esforços repetitivos numa mesma
direção podem ir destruindo as
fibras, permitindo o
extravasamento do núcleo para
fora. É o que denominamos de
hérnia de disco.
49. MÚSCULOS LIGAMENTOS
Ligamentos
Músculos
Os músculos, que são responsáveis por realizar o
movimento e os ligamentos que promovem a estabilidade da
articulação, mantendo um osso junto ao outro.
50. Os nervos são
ramificações que saem da
Nervos
medula espinhal e levam
informações do cérebro ao
corpo e vice versa.
Quando os nervos são
comprimidos, podem
provocar dores em todo o
seu trajecto (irradiação da
dor).
52. Lordose
Quando vista de perfil, a
cervical coluna apresenta
CURVATURAS
Cifose
dorsal NORMAIS, que
permitem o bom
equilíbrio entre as
Lordose
lombar estruturas
Perfil
53. O uso inadequado do
corpo, com movimentos
repetitivos numa
mesma direcção, pode
alterar as curvaturas da
coluna em qualquer
região, rectificando-a
(diminuindo) ou
acentuando-a
(aumentando),
influenciando ou não na
origem das dores.
54. Escoliose: desvio Acentuação da Cifose: Hiperlordose lombar:
lateral da coluna Aumento da curvatura Aumento da curvatura
dorsal da coluna lombar da coluna
56. Cervical com
irradiação para
ombro, braço ou
mão
Cervical
57. LOMBALGIA
FUNCIONAL:
Dores na região lombar
da coluna que surgem
e pioram com esforço
58. Desordem articular
caracterizada por áreas
de perda local da
cartilagem, associada a
formação de osteófitos
(bicos de papagaio),
podendo levar a
deformidades.
Bico de papagaio
59.
60. Doença esquelética progressiva, que resulta de um período
assintomático de perda de massa óssea, com consequente
redução da força do osso até que ocorra uma fractura espontânea
ou após um trauma leve.
62. O seu tratamento depende do diagnóstico e do grau de lesão.
MÉDICO
MEDICAMENTOS
REPOUSO
IMOBILIZAÇÃO
FISIOTERAPIA
CIRÚRGICO
63. Sofrimento Total Dor
Sintoma
Espiritual físico
Cultural Psicológico
Social e
financeiro
64.
65. A postura adequada deve estar
presente em todas as ações do
seu dia-a-dia!
Observe cada movimento acima!
66. Ao caminhar, procure manter o tronco
reto, pescoço alinhado, barriga para dentro,
olhando para frente e tocando o chão inicialmente
com o calcanhar e depois a ponta do pé.
67. Procure aumentar o cabo da vassoura, aspirador, enxada...
Realize as atividades com o tronco reto. Se necessário,
dobre seus joelhos e não sua coluna!!!
71. O mais adequado é dividir o peso em
dois pacotes.
A mochila prejudica menos quando
carregada na cintura, bem próximo ao
corpo.
Mas a postura aqui é fundamental:
contraia o abdomen, abra o peito e
olhe para frente!
73. Não permaneça sentado em bancos por tempo
prolongado. É muito importante apoiar
direitinho as costas no encosto da cadeira!!!
74. 1. Punho alinhado
2. Assento almofadado
3. Espaço entre coxa e cadeira
4. Apoiar costas no encosto
5. Monitor na linha do olho
6. Braços apoiados
75.
76. Nunca durma de barriga para baixo nem durma
com travesseiro alto!
77. É recomendável utilizar um travesseiro baixo
de baixo da cabeça quando dormir de barriga para cima. Ou
use um travesseiro que preencha o espaço entre a orelha e o
ombro, quando dormir de lado, para que a sua cabeça
não fique nem caída nem erguida enquanto dorme.
Use um travesseiro entre os joelhos (quando dormir
de lado) ou debaixo dos joelhos (quando dormir de
barriga para cima).
78. Posição de alívio da
dor!
Deite-se no chão,
eleve as pernas
num almofadão e
permaneça
durante 20 minutos
várias vezes ao dia.