O documento discute aspectos da morfologia da língua portuguesa, abordando substantivos, artigos, adjetivos, numerais e pronomes. É explicada a classificação e flexão desses itens gramaticais, assim como seus usos e funções na linguagem. Verbos também são tratados, com detalhamento de seus modos, tempos e vozes.
2. MORFOLOGIA
1. SUBSTANTIVO
Substantivo é a palavra que nomeia seres, objetos e
sentimentos e que, além disso, possui um gênero (masc./fem.)
e pode variar em número e grau. Exemplos: João, menina,
raiva, felicidade, penumbra, mesa, cabide, Curitiba, urso.
4. MORFOLOGIA
2. ARTIGO
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, indicando se
este se trata de um elemento já conhecido ou não
mencionado anteriormente. Os artigos podem ser definidos
ou indefinidos e podem variar em gênero (masc./fem.) e
número (sing./plu.).
Os meninos querem um novo computador.
(já conhecidos) (ainda não mencionado)
5. MORFOLOGIA
3. ADJETIVO
O adjetivo é a palavra que modifica o substantivo,
especificando-o ou atribuindo a ele uma característica.
Os adjetivos podem variar em gênero, número e grau.
No que se refere à variação de gênero e número, os adjetivos
flexionam em concordância com o substantivo.
7. MORFOLOGIA
A) Locução Adjetiva
Algumas vezes, há a união de uma preposição e um
substantivo, formando uma unidade com valor adjetivo.
Exemplos:
Veneno de cobra (adjetivo: viperino) à veneno viperino.
Costumes contra a moral (adjetivo: imorais) à costumes
imorais.
8. MORFOLOGIA
4. NUMERAL
Os numerais indicam a quantidade dos seres, a multiplicação ou
fração de seres, ou sua localização dentro de uma sequência de
seres. Os numerais podem ser cardinais, ordinais, multiplicativos e
fracionários.
a) cardinais: exprimem o número exato de elementos.
b) ordinais: localizam o elemento em uma sequência.
c) multiplicativos: indicam uma quantidade multiplicada de
elementos.
d) fracionários: exprimem divisão de elementos.
9. MORFOLOGIA
5. PRONOME
Pronome é a palavra que acompanha ou substitui uma palavra ou
mesmo uma oração inteira. Há pronomes variáveis e pronomes
invariáveis.
Os pronomes que substituem seres podem ser chamados de
pronomes substantivos. Aqueles que acompanham os seres são
também chamados pronomes adjetivos.
Exemplos:
Ele chegou à casa de José.
Esta rua é muito estreita.
10. MORFOLOGIA
Os pronomes podem ser flexionados em gênero, número, pessoa
e caso.
Classificação dos Pronomes
Os pronomes podem ser:
Pessoais,
Demonstrativos,
Relativos,
Indefinidos,
Interrogativos,
11. MORFOLOGIA
Pronomes Pessoais
São pronomes substantivos que apontam as pessoas do discurso.
a) pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, ela, nós, vós,
eles, elas.
b) pronomes pessoais oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se,
nos, vos, os, as, lhes, se.
c) pronomes pessoais oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si,
nós, vós, eles, elas, si.
12. MORFOLOGIA
d) pronomes reflexivos: se, si, consigo, me, te, nos, vos.
e) pronomes recíprocos: se, nos, vos.
f) pronomes de tratamento: você, senhor, Vossa Excelência (V.
Exa.), Sua Eminência (S. Ema.), etc.
13. MORFOLOGIA
Exemplos:
Eles compraram uma casa nova.
José trouxe os livros para eu ler.
Ontem choveu e todos nós fomos para casa tarde.
Para estarem no caso reto, os pronomes não podem ser regidos
por preposição, já que a maioria dos gramáticos não aceita que o
sujeito seja preposicionado.
Está na hora de o chefe repensar a situação.
14. MORFOLOGIA
Pronomes pessoais no caso oblíquo átono: me, te, o, a, lhe, se,
nos, vos, os, as, lhes, se.
São chamados de átonos porque sua pronúncia é fraca.
Exemplos:
Eu o conheci na festa de Natal da empresa.
Nunca lhes disse a verdade.
Ele se preparou sozinho para a competição.
Não são regidos por preposição e podem ter a função de
complemento verbal.
15. MORFOLOGIA
Pronomes pessoais no caso oblíquo tônico: mim, ti, ele, ela, si,
nós, vós, eles, elas, si.
São chamados de tônicos porque sua pronúncia é forte.
Exemplos:
Tenho um presente para ti.
José trouxe os livros para mim.
Sempre são regidos por preposição e podem ter a função de
complemento verbal.
16. MORFOLOGIA
Pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos átonos que
indicam que o sujeito pratica uma ação que afeta a si mesmo.
Exemplos:
José se viu no espelho.
Ele perdoou a si mesmo.
Os pronomes reflexivos são: se, si, consigo, me, te, nos e vos.
17. MORFOLOGIA
Pronomes recíprocos constituem um uso particular dos reflexivos,
pois indicam que dois agentes praticam e sofrem a ação
simultaneamente.
Exemplos:
Elas se odeiam. (uma à outra)
Nós nos abraçamos. (um ao outro)
São os seguintes: se, nos, vos.
18. MORFOLOGIA
Pronomes de tratamento são geralmente usados em situações
cerimoniosas, no trato com autoridades, em correspondências
comerciais, oficiais, etc.
Exemplo:
Vossa Excelência
Vossa Senhoria
19. MORFOLOGIA
Pronomes Demonstrativos
B.2-a) Posicionamento temporal à relaciona-se ao tempo.
Esse, esses, essa, essas: serão empregados nos tempos
passado ou futuro em relação a quem fala.
Aquele, aqueles, aquela, aquelas: passado ou futuro
distantes.
Indicam a posição temporal, espacial ou contextual de seres e
objetos em relação às três pessoas do discurso.
Este, estes, esta, estas: serão empregados no tempo presente
em relação a quem fala.
20. MORFOLOGIA
Posicionamento espacial à relaciona-se ao lugar onde está o
objeto referido:
Objeto próximo do falante: este, estes, esta, estas, isto.
Objeto próximo do ouvinte: esse, esses, essa, essas, isso.
Objeto distante do falante e do ouvinte: aquele, aqueles,
aquela, aquelas, aquilo.
21. MORFOLOGIA
Posicionamento contextual à refere-se a elementos já
mencionados ou que ainda serão ditos pelo falante.
Este, estes, esta, estas, isto: menção ao que será dito, ao que se
acabou de dizer ou ao último elemento de uma enumeração.
Só lhe peço isto: não deixe tudo para a última hora.
Esse, esses, essa, essas, isso: menção ao já dito ou às palavras da
pessoa com quem se fala.
-Vista o agasalho! Você vai pegar um resfriado. Quantas vezes
vamos repetir essa mesma história? (essa à elemento já dito)
Veja o diálogo entre mãe e filho:
22. MORFOLOGIA
Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo: fazem alusão a termos
precedentes.
Aquele (e flexões) será usado para o que foi referido em primeiro
lugar.
Este (e flexões) fará referência ao que foi mencionado por último.
Tenho dois filhos, Paulo e João. Aquele mora na cidade, este
mora na fazenda. (aquele = Paulo / este = João).
23. MORFOLOGIA
Pronomes Possessivos
São os pronomes que indicam a posse de algum objeto. Para cada
pessoa do discurso há um pronome possessivo correspondente.
Esses pronomes variam em gênero e número de acordo com o
objeto possuído.
Eu: meu, meus, minha, minhas
Tu: teu, teus, tua, tuas
Ele: seu, sua, seus, suas
24. MORFOLOGIA
Pronomes Relativos
São aqueles que se relacionam a um substantivo ou a um
pronome substantivo que os antecede, isto é, já citado
anteriormente.
Todos compraram o biscoito que fora anunciado na TV.
2ª: O biscoito fora anunciado na TV.
Chamamos de antecedente o nome (substantivo ou pronome) que
aparece antes de algum pronome relativo. No caso de nosso
exemplo, biscoito é o antecedente de que.
1ª: Todos compraram o biscoito.
25. MORFOLOGIA
Pronomes relativos variáveis:
O qual, os quais, a qual, as quais (geral);
Cujo, cujos, cuja, cujas (posse);
Quem (pessoa), quando (tempo) onde (lugar = em que), que
(geral).
Quanto, quantos, quanta, quantas (quantidade).
Pronomes relativos invariáveis:
26. MORFOLOGIA
Usos de pronomes e de preposição precedente
As ruas por que passei eram muito bonitas.
A roupa com que fui à festa era nova.
Os médicos de que lhe falei viajaram. As ruas por que passei
eram muito bonitas.
Fui eu quem fez a pizza. (antecedente: pessoa)
Aqui está o aluno com quem conversei. (antecedente: pessoa)
27. MORFOLOGIA
Quanto: antecedidos por pronome indefinido.
Todos quantos acobertaram o esquema conhecido como
“mensalão” foram presos.
É possível antecedente implícito.
Saibam quantos assinarem este documento que não haverá
direito a recurso. = saibam todos quantos assinarem.
28. MORFOLOGIA
O pinheiro cujas folhas são verdes vive mais.
Possuidor: os pinheiros (masculino singular)
Objeto possuído: folhas (feminino plural)
O aluno para cujos pais escrevi um bilhete foi expulso da
escola. (escrever para alguém)
A concordância tem por base a coisa possuída, e não o
antecedente (possuidor).
O vizinho com cuja sobrinha brinquei não pôde vir hoje a
nossa casa. (brincar com alguém)
Cujo, cujos, cuja, cujas
29. MORFOLOGIA
Lá no bairro onde eu moro vivem muitos estudantes.
(no bairro em que moro / no bairro no qual moro /
antecedente: bairro)
A avenida por onde passamos estava cheia.
(antecedente: avenida / passei por algum lugar)
A cidade aonde fui nas férias era interessante. (antecedente:
cidade / união da preposição A + onde / vai a algum lugar)
Onde indica um lugar e pode ser substituído por em que ou no
qual (e flexões).
O lugar donde José veio é muito atrasado! (antecedente: lugar
/ união da preposição DE + onde / vem de algum lugar)
30. MORFOLOGIA
O gato o qual adotei é persa. = o gato que adotei
O professor ao qual me refiro é inteligente. = o professor a
quem me refiro
As regiões nas quais vivemos eram carentes. = as regiões onde
vivemos
O PR qual pode assumir o valor dos pronomes relativos que,
quem, onde.
31. MORFOLOGIA
Certa vez, visitei o presidente.
Qualquer criança sabe disso!
Ninguém pode saber; é segredo.
Indefinidos
Você tem algo a dizer?
Vi dois homens, cada qual sentado em seu banquinho.
locuções pronominais indefinidas
32. MORFOLOGIA
VERBO
Termo que indica tempo e pode indicar uma ação ou um fato
observável, um fenômeno da natureza e também o estado em que
se encontram seres e objetos.
Ele cantou sua música favorita. (ação)
Miguel não está no quarto. (fato observável)
Chove. (fenômeno da natureza)
As coisas estão muito caras atualmente. (estado)
Os verbos são palavras que se flexionam de acordo com número e
pessoa, conjugam-se em determinado modo e tempo, além de
poderem ser expressos na voz ativa ou na passiva.
33. MORFOLOGIA
Modos Verbais
Os modos exprimem as diferentes atitudes da pessoa que fala com
relação a sua própria enunciação. A língua portuguesa apresenta
três modos: indicativo, subjuntivo e imperativo.
No modo indicativo, o falante se compromete com o conteúdo da
proposição, há um certo grau de certeza diante dos fatos
apresentados, ou no caso do futuro, uma grande possibilidade.
“Tudo o que sei é que nada sei.” à O falante tem certeza de que
ele mesmo não sabe muitas coisas.
34. MORFOLOGIA
No modo subjuntivo, o falante não se compromete tanto com o
conteúdo da proposição. Os fatos apresentados são apenas
hipóteses.
Quando eu retornar a minha terra, tudo será como antes.
O modo imperativo indica pedidos, ordens, imposições, convites,
conselhos, etc.
Saia daqui.
35. MORFOLOGIA
Verbos regulares: são os verbos que não apresentam alterações
em seu radical durante a conjugação. Radical é o núcleo semântico
de uma palavra.
Verbos irregulares: são os verbos que apresentam alteração em
seu radical durante a conjugação.
36. MORFOLOGIA
Modo Indicativo
Presente: (eu) canto
Pretérito perfeito: (eu) cantei
Pretérito imperfeito: (eu) cantava
Pretérito mais-que-perfeito: (eu) cantara
Futuro do presente: (eu) cantarei
Futuro do pretérito: (eu) cantaria
37. MORFOLOGIA
Modo Subjuntivo
Presente: (que eu) cante
Pretérito imperfeito: (se eu) cantasse
Futuro: (se / quando eu) cantar
Modo Imperativo
Negativo: não cantes (tu)
Afirmativo: canta (tu)
38. MORFOLOGIA
Emprego do modo imperativo:
O modo imperativo não aceita primeira pessoa do singular.
Isso ocorre porque é impossível alguém dar uma ordem a si
mesmo, a menos que empreguem os pronomes TU ou Você,
como se se dirigisse a uma segunda pessoa.
39. MORFOLOGIA
Presente do subjuntivo do verbo cantar:
(que) eu cante, tu cantes, ele cante, nós cantemos, vós
canteis, eles cantem.
Presente do indicativo do verbo cantar, segunda pessoa:
tu cantas, vós cantais.
1. Afirmativo: com exceção da segunda pessoa (tu e vós), o
imperativo afirmativo é idêntico ao presente do subjuntivo. No
caso da segunda pessoa, o imperativo se constrói a partir do
presente do indicativo, sem a letra S final.
41. MORFOLOGIA
Negativo: idêntico ao presente do subjuntivo.
não cantes (tu)
não cante (você)
não cantemos (nós)
não canteis (vós)
não cantem (vocês)
Observe o imperativo negativo do verbo cantar:
42. MORFOLOGIA
Formas Nominais :podem ser verbos ou nomes
Infinitivo: enuncia o verbo em si e pode funcionar como
substantivo.
Nevar, chover, sair.
Infinitivo pessoal ou com flexão: conjuga-se conforme as pessoas
do discurso. Geralmente é a mesma forma do futuro do
subjuntivo.
Fiz este bolo para vocês comerem, não para vocês fazerem
essa bagunça!
43. MORFOLOGIA
Infinitivo impessoal ou sem flexão: não se flexiona, aponta
somente a que conjugação o verbo pertence.
A única saída é deixar o país.
Obs.: Não há um consenso entre os gramáticos sobre quando usar
o infinitivo pessoal e quando se deve preferir o impessoal.
Fiz este bolo para comer, não para fazer essa bagunça!
Fiz este bolo para comerem, não para fazerem essa bagunça!
44. MORFOLOGIA
Gerúndio: forma nominal do verbo que apresenta uma ação em
desenvolvimento no momento em que se fala ou um processo que
ainda não foi encerrado (valor durativo).
Estamos construindo nossa casa em um bairro novo.
Ele conseguiu melhorar de vida trabalhando.
Função de advérbio de modo.
A construção está em processo.
O gerúndio pode também cumprir o papel de advérbio ou de
adjetivo e é sempre marcado pela sequência –ndo.
45. MORFOLOGIA
Obs.: Não deve ser usado como causa e consequência.
Choveu fazendo árvores caírem. (inadequado)
Choveu, o que fez com que árvores caíssem.(adequado)
46. MORFOLOGIA
Particípio: quando se comporta como um adjetivo, flexiona-se em
número e gênero.
Se tivéssemos feito a coisa certa, nada disso teria acontecido.
Tempos compostos.
Minhas meias estão guardadas na gaveta.
Função de adjetivo.
Quando faz parte de formas verbais compostas, não há flexão.
47. MORFOLOGIA
Vozes Verbais
A voz verbal é responsável por indicar se o sujeito pratica,
recebe, ou pratica e recebe uma ação. Há três vozes verbais na
língua portuguesa: ativa, passiva e reflexiva.
Voz Ativa: indica que o sujeito da oração é de fato o agente da
ação representada pelo verbo.
Precisa-se de vendedoras com experiência. (sujeito
indeterminado)
O gato comeu a sua língua? (sujeito simples: o gato)
48. MORFOLOGIA
Voz Passiva: indica que o sujeito da oração não é o agente da ação
representada pelo verbo, mas seu paciente, ou seja, aquele que
recebe o efeito da ação.
Voz Passiva Analítica: constituída por dois verbos, sendo que o
primeiro exerce função de auxiliar e o segundo, sempre no
particípio, é o verbo principal. Nesse tipo de voz, pode haver o
termo chamado “agente da passiva”, representando o ser que
realiza a ação.
Eles estavam encurralados pela polícia. (pela polícia à agente
da passiva)
Os cães foram soltos pelas crianças. (pelas crianças à agente
da passiva)
49. MORFOLOGIA
Voz Passiva Sintética: constituída pelo pronome apassivador SE e
por um verbo na terceira pessoa. Essa voz é também chamada
“voz passiva pronominal”. Observe que há concordância entre o
verbo e o sujeito paciente.
Vendem-se casas. (casas à sujeito paciente)
Observam-se problemas em nossa escola. (problemas à sujeito
paciente).
Há também a chamada voz passiva de infinitivo. Nesse caso,
tem-se um verbo no infinitivo precedido por uma preposição.
Este é um trabalho difícil de fazer e difícil de ser feito
50. MORFOLOGIA
Atenção!
Não há alteração de sentido ao se passar da voz passiva
sintética para a analítica e vice-versa.
Mas há alteração na ênfase.
Veja:
Garrafas e mais garrafas da bebida foram quebradas.
Quebraram-se garrafas e mais garrafas da bebida.
51. MORFOLOGIA
Observação:
Para Bechara, a separação entre passiva analítica e passiva
sintética não deverá existir; para ele, deveria haver somente
passiva. Segundo Antônio Soarez Abreu, um dos motivos para
se usar a voz passiva é a vontade de modificar a perspectiva
de uma cena, dando maior proximidade ou distanciamento a
ela.
52. MORFOLOGIA
Voz Reflexiva: indica que o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, é
alvo de uma ação.
Maria se viu no espelho.
Muitos gramáticos não abordam a reciprocidade, mas o se pode
indicar voz recíproca.
Exemplo:
Os soldados mataram-se.
É a voz obtida a partir do uso dos pronomes reflexivos.
53. MORFOLOGIA
ARTICULAÇÃO ENTRE TEMPOS E MODOS VERBAIS
Quando o verbo da oração principal estiver no pretérito perfeito
ou no imperfeito – ambos do indicativo - sendo necessário o
emprego do modo subjuntivo na oração subordinada, o verbo
desta virá conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
Eu queria que você estudasse mais.
54. MORFOLOGIA
No caso de período composto em que há uma oração subordinada
iniciada por se, caso, etc, quando o verbo da subordinada vier no
pretérito imperfeito do subjuntivo ou no pretérito mais-que-
perfeito composto do subjuntivo, o verbo da oração principal
deverá ser conjugado no futuro do pretérito do indicativo.
Se economizássemos, não estaríamos tão pobres agora!
55. MORFOLOGIA
Quando o verbo da oração principal vier no presente do indicativo
e for necessária uma oração subordinada substantiva, o verbo
desta deverá vir no presente do subjuntivo ou no pretérito
perfeito composto do subjuntivo.
Você quer que eu chame um médico?
56. MORFOLOGIA
Observação:
Não é possível abranger todas as articulações entre tempos e
modos porque, na maioria das vezes, essa articulação
dependerá do sentido textual.
57. MORFOLOGIA
ADVÉRBIO
É o termo que acrescenta uma circunstância ao verbo, ao adjetivo
ou a outro advérbio.
Alguns gramáticos consideram que os advérbios são palavras
invariáveis; outros admitem a existência da variação em grau e,
em raros casos, flexão de gênero.
Há diversos tipos de advérbios.
58. MORFOLOGIA
Ela chegou da rua todo molhada. (intensifica o adjetivo
molhada)
Eles cantaram muito naquele dia e ficaram roucos! (intensifica
o verbo cantar)
Os pássaros voavam tão livremente. (intensifica o advérbio
livremente)
Saiu bem lentamente. (intensifica o advérbio lentamente)
59. MORFOLOGIA
PREPOSIÇÃO
Preposições são palavras invariáveis que ligam dois termos
relacionados.
Algumas preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde,
em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, etc.
Há as preposições simples e as locuções prepositivas.
60. MORFOLOGIA
CONJUNÇÃO
As conjunções relacionam duas orações ou dois termos
equivalentes de uma mesma oração. Podem ser coordenativas ou
subordinativas.
Carlos e Pedro foram promovidos.
As conjunções subordinativas ligam duas orações, sendo que uma
é subordinada à outra, ou seja, uma completa o sentido da outra.
Já que você não pode vir até minha casa, irei eu até a sua.