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SEXTA-FEIRA SANTA DA PAIXÃO DO
            SENHOR
             “Ele tomou o vinagre
              e disse: ‘Tudo está
                consumado’. E
             inclinando a cabeça,
             entregou o espírito”
                 (Jo 19, 29-30).
• Segundo tradição muito antiga,
  neste dia a Igreja não celebra a
  Eucaristia, mas põe em
  destaque a proclamação da
  palavra. A comunidade cristã
  se reúne para vivenciar não um
  funeral, mas a morte vitoriosa
  de Jesus Cristo.
• A celebração da Paixão do
  Senhor compõe-se de três
  partes: Liturgia da palavra,
  incluindo-se a oração universal,
  adoração da cruz e comunhão.
Liturgia da Palavra
  • A profecia de Isaías (Is 52) nos
    apresenta a imagem do Cristo
    sofredor, conduzido ao matadouro
    como uma ovelha muda,
    carregando todos os nossos
    pecados.
  • O Salmo 30: Pai em tuas mãos
    entrego o meu espírito. Com este
    versículo a Igreja atribui a Cristo o
    salmo todo, descrevendo a sua
    paixão e seu completo abandono
    ao Pai.
• A carta aos Hebreus (Hb 4) nos
  mostra Cristo obediente que se
  torna causa de salvação eterna
  para todos os que lhe obedecem.
• No relato da paixão, João, em vez
  de acentuar os aspectos do
  sofrimento humano de Jesus,
  destaca os sinais da sua divindade
  e da sua glória.
• A oração universal exprime
  verdadeiramente a abertura
  universal da comunidade cristã,
  consciente de que a salvação de
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        • A Igreja ergue diante dos
          fiéis o sinal do triunfo do
          Senhor, que havia dito:
          Quando vocês levantarem
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          saberão que EU SOU (Jo
          8,28).
Comunhão
• Embora não haja celebração eucarística, os
  fiéis podem comungar das hóstias
  consagradas na missa da quinta-feira santa.
  Mesmo que seja feita fora da missa, a
  comunhão é íntima união com Cristo que se
  oferece por nós em sacrifício ao Pai.
• A Igreja prescreve o jejum para este dia. Trata-
  se de um sinal exterior da participação interior
  ao sacrifício de Cristo.
• Ao encerrar a celebração, faça-
  se o desnudamento do altar,
  colocando-se porém a cruz em
  lugar adequado, de modo que
  os fiéis possam adorá-la.
• A Via-sacra e outros exercícios
  piedosos. Por sua importância
  pastoral, sejam valorizados os
  piedosos exercícios da via-
  sacra, procissão da paixão e
  memória de N. Sra.
SÁBADO SANTO
 • A Igreja permanece junto
   ao sepulcro do Senhor,
   meditando sua paixão e
   morte, e abstendo-se de
   celebrar o sacrifício da
   Missa até que, após a
   solene Vigília em que
   espera a ressurreição.
• O sábado santo,
  portanto, é considerado
  um dia alitúrgico, isto é,
  sem celebração
  eucarística. É dia de
  contemplação e respeito
  em face do mistério que
  a Igreja acabou de
  celebrar na sexta-feira
  santa.
• É um dia de recolhimento, de silêncio e de oração.
  Mesmo assim não deve ser um dia vazio, mas de
  um silêncio meditativo e de grande vigília, perante
  Jesus que está no sepulcro.
• Na igreja, pode ser exposta, para a veneração dos
  fiéis, a imagem de Jesus crucificado ou a do Senhor
  morto, ou ainda a imagem de N. Sra. Das dores.
  Não se celebra a Eucaristia, nem outros
  sacramentos, exceto o da penitência e da unção
  dos enfermos.
VIGÍLIA PASCAL

• A liturgia da vigília
  pascal constitui-se de
  quatro partes: liturgia
  da luz, liturgia da
  palavra, liturgia
  batismal e liturgia
  eucarística.
Liturgia da Luz
• Na vigilia pascal, o fogo novo,
  simboliza Jesus ressuscitado,
  que, saindo do sepulcro, vence
  as trevas do mal e vai ao
  encontro de sua glória.
• O círio aceso simboliza Jesus
  com suas chagas e sua cruz
  gloriosa no esplendor da
  ressurreição.
• A procissão dos fiéis ao redor do círio lembra
  a presença de Deus que, na coluna de fogo,
  vai adiante do povo de Israel, iluminando-o
  na escuridão da noite.
• O canto do EXULTE, ou proclamação da
  Páscoa, é um convite para que celebremos
  nesta noite santa, o ponto culminante da
  história da salvação.
LITURGIA DA PALAVRA
• As leituras bíblicas são nove ao todo.
  As sete leituras do AT recordam os
  fatos principais da ação de Deus na
  vida do povo. A epístola e o
  evangelho mostram como Deus
  realiza em Jesus Cristo as promessas
  feitas ao longo da história da
  salvação.
Liturgia Batismal
• Desde os primeiros séculos, a Igreja ligou a
  celebração do batismo à noite pascal. Um
  aspecto relevante é a bênção da fonte,
  indicando que a graça do batismo não vem da
  água, mas do Espírito santo.
• Após a administração do batismo, toda a
  assembleia renova as promessas batismais.
  Isso indica que o batismo é um compromisso
  que o cristão deve renovar e assumir cada dia.
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• A liturgia eucarística é o ponto culminante de
  toda a Vigília pascal. É a mais elevada ação de
  graças que a igreja apresenta ao pai, por ele
  nos ter dado seu filho morto e ressuscitado.
• Cristo é o verdadeiro cordeiro que tirou o
  pecado do mundo; morrendo, destruiu a
  morte e, ressurgindo, deu-nos a vida.
Cristo, Nossa Páscoa
      • Em que Cristo, nossa Páscoa,
        Foi imolado. Pela oblação de
        seu corpo, pregado na cruz,
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Cristo, Nossa Páscoa

  • 1. SEXTA-FEIRA SANTA DA PAIXÃO DO SENHOR “Ele tomou o vinagre e disse: ‘Tudo está consumado’. E inclinando a cabeça, entregou o espírito” (Jo 19, 29-30).
  • 2. • Segundo tradição muito antiga, neste dia a Igreja não celebra a Eucaristia, mas põe em destaque a proclamação da palavra. A comunidade cristã se reúne para vivenciar não um funeral, mas a morte vitoriosa de Jesus Cristo. • A celebração da Paixão do Senhor compõe-se de três partes: Liturgia da palavra, incluindo-se a oração universal, adoração da cruz e comunhão.
  • 3. Liturgia da Palavra • A profecia de Isaías (Is 52) nos apresenta a imagem do Cristo sofredor, conduzido ao matadouro como uma ovelha muda, carregando todos os nossos pecados. • O Salmo 30: Pai em tuas mãos entrego o meu espírito. Com este versículo a Igreja atribui a Cristo o salmo todo, descrevendo a sua paixão e seu completo abandono ao Pai.
  • 4. • A carta aos Hebreus (Hb 4) nos mostra Cristo obediente que se torna causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. • No relato da paixão, João, em vez de acentuar os aspectos do sofrimento humano de Jesus, destaca os sinais da sua divindade e da sua glória. • A oração universal exprime verdadeiramente a abertura universal da comunidade cristã, consciente de que a salvação de Cristo é oferecida a todas as pessoas.
  • 5. Apresentação e adoração da Cruz • A Igreja ergue diante dos fiéis o sinal do triunfo do Senhor, que havia dito: Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que EU SOU (Jo 8,28).
  • 6. Comunhão • Embora não haja celebração eucarística, os fiéis podem comungar das hóstias consagradas na missa da quinta-feira santa. Mesmo que seja feita fora da missa, a comunhão é íntima união com Cristo que se oferece por nós em sacrifício ao Pai. • A Igreja prescreve o jejum para este dia. Trata- se de um sinal exterior da participação interior ao sacrifício de Cristo.
  • 7. • Ao encerrar a celebração, faça- se o desnudamento do altar, colocando-se porém a cruz em lugar adequado, de modo que os fiéis possam adorá-la. • A Via-sacra e outros exercícios piedosos. Por sua importância pastoral, sejam valorizados os piedosos exercícios da via- sacra, procissão da paixão e memória de N. Sra.
  • 8. SÁBADO SANTO • A Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e morte, e abstendo-se de celebrar o sacrifício da Missa até que, após a solene Vigília em que espera a ressurreição.
  • 9. • O sábado santo, portanto, é considerado um dia alitúrgico, isto é, sem celebração eucarística. É dia de contemplação e respeito em face do mistério que a Igreja acabou de celebrar na sexta-feira santa.
  • 10. • É um dia de recolhimento, de silêncio e de oração. Mesmo assim não deve ser um dia vazio, mas de um silêncio meditativo e de grande vigília, perante Jesus que está no sepulcro. • Na igreja, pode ser exposta, para a veneração dos fiéis, a imagem de Jesus crucificado ou a do Senhor morto, ou ainda a imagem de N. Sra. Das dores. Não se celebra a Eucaristia, nem outros sacramentos, exceto o da penitência e da unção dos enfermos.
  • 11. VIGÍLIA PASCAL • A liturgia da vigília pascal constitui-se de quatro partes: liturgia da luz, liturgia da palavra, liturgia batismal e liturgia eucarística.
  • 12. Liturgia da Luz • Na vigilia pascal, o fogo novo, simboliza Jesus ressuscitado, que, saindo do sepulcro, vence as trevas do mal e vai ao encontro de sua glória. • O círio aceso simboliza Jesus com suas chagas e sua cruz gloriosa no esplendor da ressurreição.
  • 13. • A procissão dos fiéis ao redor do círio lembra a presença de Deus que, na coluna de fogo, vai adiante do povo de Israel, iluminando-o na escuridão da noite. • O canto do EXULTE, ou proclamação da Páscoa, é um convite para que celebremos nesta noite santa, o ponto culminante da história da salvação.
  • 14. LITURGIA DA PALAVRA • As leituras bíblicas são nove ao todo. As sete leituras do AT recordam os fatos principais da ação de Deus na vida do povo. A epístola e o evangelho mostram como Deus realiza em Jesus Cristo as promessas feitas ao longo da história da salvação.
  • 15. Liturgia Batismal • Desde os primeiros séculos, a Igreja ligou a celebração do batismo à noite pascal. Um aspecto relevante é a bênção da fonte, indicando que a graça do batismo não vem da água, mas do Espírito santo. • Após a administração do batismo, toda a assembleia renova as promessas batismais. Isso indica que o batismo é um compromisso que o cristão deve renovar e assumir cada dia.
  • 16. Liturgia Eucarística • A liturgia eucarística é o ponto culminante de toda a Vigília pascal. É a mais elevada ação de graças que a igreja apresenta ao pai, por ele nos ter dado seu filho morto e ressuscitado. • Cristo é o verdadeiro cordeiro que tirou o pecado do mundo; morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida.
  • 17. Cristo, Nossa Páscoa • Em que Cristo, nossa Páscoa, Foi imolado. Pela oblação de seu corpo, pregado na cruz, Levou à plenitude os sacrifícios antigos. Confiante, entregou em vossas mãos seu espírito, cumprindo inteiramente vossa santa vontade, revelando-se, ao mesmo tempo, Sacerdote, altar e cordeiro.