O documento discute a história do ballet, seus estilos (romântico, clássico e contemporâneo) e passos. Ele também aborda os riscos de lesões devido aos movimentos exigentes e a biomecânica do corpo de bailarinos, especialmente no tornozelo. O caso clínico descreve uma bailarina com lesão no tornozelo após ensaio.
2. DANÇA
• A dança produz arte e conhecimento, exercita o corpo e a mente. Pode
ser englobada tanto na área da arte como na área da educação e da
atividade física. Ela consiste em uma coordenação estética que conta
com o ritmo plástico que constrói movimentos corporais no espaço.
• A dança é uma forma de arte que depende completamente do
movimento humano para a comunicação; enquanto forma de arte
expressiva, esta totalmente dependente das capacidades físicas do
bailarino.
3. A História do Ballet
• O balé ou balê (do italiano balletto, pelo francês BALLET), é o nome dado a um
estilo de dança. O termo deriva do italiano ballare que significa bailar.
• O primeiro ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do
Duque de Milão com Isabel de Árgon.
• Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco
e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo
vestuário feito com material e ornamentos pesados
4. A História do Ballet
• O ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa
que cada vez mais o aprimorava em ocasiões especiais,
atingiu ao auge de sua popularidade quase 100 anos mais
tarde através do rei Luiz XIV .
• No começo todos os bailarinos eram homens, mas no fim
do século XVII, a Escola de Dança passou a formar
bailarinas mulheres, que ganharam logo importância,
apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos
complicados figurinos.
5. A História do Ballet no Brasil
• O ballet no Brasil desenvolveu-se com vigor a partir do início do século XX.
• O Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro foi à primeira
companhia profissional do Brasil, fundada sobre a escola aberta por Maria
Olenewa em 1927.
6. BALLET ROMÂNTICO
• O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se
consolidaram mais cedo na história do Ballet. Surgiu
na primeira metade do século XIX, em 1830, atraiu
muitas pessoas na época devido o Movimento
Romântico Literário que ocorria na Europa.
• O balé romântico prezam pela magia e a delicadeza
de movimentos. A protagonista é sempre frágil,
doce, delicada e apaixonada. A marca registrada do
balé romântico é a sapatilha de ponta e em seguida
os corsets e o tutu.
7. BALLET ROMÂNTICO
• Foi inaugurado pela bailarina Marie Taglioni, portadora do tipo físico ideal ao
romantismo, para quem foi criado o ballet "A Sílfide", o primeiro grande ballet
romântico que iniciou o trabalho nos sapatos de ponta.
• Outro ballet romântico, "Giselle", que consagrou a bailarina Carlota Grisi, foi
a mais pura expressão de período romântico, além de representar o maior de
todos os testes para a bailarina até os dias de hoje.
8. BALLET CLÁSSICO
• O Ballet Clássico exige uma maior técnica e limpeza dos
movimentos, buscando a perfeição de cada forma na
dança, com os joelhos esticados e pontas de pés
perfeitas. É um trabalho bem mais técnico e minucioso,
exigindo bem mais do bailarino(a).
• "O Ballet clássico visa à postura e a leveza dos bailarinos.
Por falar nisso, a leveza é tão importante que para isso
foi criada a sapatilha de ponta, que dá à bailarina um ar
superior, angelical, dando a impressão de que está
voando, no céu."
9. BALLET CLÁSSICO
• Ballet clássico procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de
passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um
conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os
tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule.Como exemplos de Ballets Clássicos
temos o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.
10. BALLET CONTEMPORÂNEO
• O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no
início do século. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias
diferentes. O ballet contemporâneo esquecerá os passos clássicos, com
movimentos harmônicos e delicados, dando ênfase aos movimentos corporais
assimétricos.
• Via de regra geral o Contemporâneo não se preocupa
com os joelhos esticados e pontas de pés, dado isso
que a maioria das apresentações se dá sem a sapatilha
de ponta.
11. PASSOS DE BALLET
PLIÉ.
• O plié é um movimento de flexão vigorosa e harmoniosa dos joelhos – contra-
movimento. Consiste numa flexão do joelho ou joelhos, que serve para tornar
os músculos mais flexíveis e maleáveis e os tendões mais elásticos.
• Demi- plié
• Grand-plié
12. PASSOS DE BALLET
TENDU.
• Neste movimento uma das pernas fica esticada ao lado, à frente ou atrás do
corpo. Afasta-se a perna na direção pretendida, arrastando também o
respectivo pé. Levanta-se primeiro o calcanhar e, de seguida a planta do pé,
mantendo a ponta do pé apoiada no chão e os ossos dos quadris ficam sempre
em linha com os ombros
13. PASSOS DE BALLET
JETÉ
• O significado francês literal de "jeté" é "lançado". Neste salto, o dançarino
joga uma perna a partir do corpo, enquanto salta de um pé para o outro. A
personagem principal feminina em Giselle realiza este tipo de salto algumas
vezes enquanto pula na horizontal através do ar.
14. PASSOS DE BALLET
ALLEGRO
• Vivo, esperto. para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos
de elevação tais como entrechats, cabrioles, assemblés, jetés etc. obedecem a
esta classificação. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira
num allegro são a leveza, a suavidade, o balanço e a vivacidade.
15. PASSOS DE BALLET
GRAND BATTEMENT
• É um movimento da perna e do pé sob a forma de batida. Com o tronco e as
pernas esticadas, afasta-se a perna de trabalho da perna de base, com um
movimento vigoroso, para a frente e para o alto. Pode ser feito em qualquer
direção.
16. PASSOS DE BALLET
ROND DE JAMBE.
• Que traduzido significa rodar a perna, que pode ser feito à terre ou en l'air, no
chão ou no ar. Se for feita no chão, a perna tem de desenhar no chão um semi-
círculo ou a letra D. Pode ser feito de trás para frente ou ao contrário. Se for
feito no ar, a perna sai para for e faz um círculo, em que a coxa aparentemente
não se mexe.
17. PASSOS DE BALLET
FRAPPÉ
• Este movimento é como se fosse uma batida ou golpe. No frappé o pé repousa
levemente sobre o tornozelo do pé de apoio, para de seguida esticar a perna e
dar um golpe. Pode ser feito para a frente, para trás ou para o lado.
18. PASSOS DE BALLET
ADAGIO.
• Adage é uma palavra francesa derivada do italiano ad gio e significa devagar
ou com descanso. Os professores ingleses de ballet usam adage, a adaptação
francesa, enquanto que os americanos preferem o original italiano.
19. PASSOS DE BALLET
ARABESQUE
• Uma das poses básicas do ballet, que tira o seu nome de uma forma de
ornamento mourisco. No ballet, é uma posição do corpo, apoiado numa só
perna que pode estar na vertical ou em demi plié, com a outra perna estendida
para trás e em ângulo reto com ela, sendo que os braços estão estendidos em
várias posições harmoniosas criando a linha mais longa possível da ponta dos
dedos da mão à dos pés. Os ombros devem ser mantidos retos em frente à
linha de direção.
20. PASSOS DE BALLET
EN DEHORS.
• En dehor literalmente, significa “para fora”. Basicamente é manter os
calcanhares virados para fora. Mas ele exige muito mais do que só os
calcanhares, pois para mantê-los nessa posição é necessária a boa colocação
das pernas e quadril e também postura, ou seja: o En Dehors é um dos itens
considerados essenciais no ballet.
21. BIOMECÂNICA
• Manutenção da tradição;
• Rigidez de movimentos;
• Exigência técnica.
• Eficiente potência muscular;
• Coordenação.
23. Treino
até 5 horas
semana
exercícios de
aquecimento
alongamento,
flexibilidade
saltos
equilíbrio
amplitudes
exageradas de
movimento
forças dinâmica,
estática e
explosiva
giros
trabalho sobre
sapatilha de
ponta
resistência
aeróbica e
anaeróbica
24. Excesso de carga nas fibras
musculares e nas estruturas
ósseas;
Grande exigência das articulações
do quadril para realizar
movimentos de rotação externa e
abdução com grandes amplitudes;
Articulações das extremidades
inferiores passam a realizar um
esforço maior como forma de
compensação;
Correta colocação postural do
ballet clássico necessita que o peso
do corpo seja sustentado pelos pés
e o arco medial do pé deve ser
estimulado para cima, evitando a
sobrecarga no hálux.
25. Primeira Posição - En dehors
• Princípio mais importante no ballet;
• Virar as pernas para fora, com as pontas dos pés
para fora, tornozelos para dentro, joelhos e coxas
acompanhando as pontas dos pés;
• Um bailarino chega a atingir 180 graus de rotação
externa da articulação femoral, muitas vezes, as
custas de compensação nos joelhos e tornozelos.
26. Posição de Ponta
• Posição básica;
• Técnica avançada do ballet clássico;
• Essencial para a elaboração dos movimentos e sequências próprias
dessa dança;
• Consiste em colocar o corpo sobre a ponta dos pés;
• Instabilidade das articulações do pé e tornozelo exigindo o máximo da
capacidade dos músculos e ligamentos.
27. Posição de Ponta
• Existem diversas posições de ponta no ballet
clássico:
• diferem de acordo com a posição dos pés entre si;
• Possuem em comum a base de sustentação
extremamente diminuída:
• grande esforço muscular e neurofisiológico;
• impactos nos saltos e giros.
28. Posição de Ponta
• Elevado grau de flexão plantar;
• Constantes flexões plantares e modelação
óssea;
• Essa modelação do tornozelo acontece para
compensar a hiperextensão do joelho,
normalmente presente nas bailarinas clássicas.
29. • Demi-plié - flexão ou hiperextensão
resultante do excesso posterior ou
anterior do movimento pélvico;
• Passé - coluna e pélvis ficam
sustentadas por um pé, no qual
todo o peso do corpo é colocado, e
ainda faz-se balanços e giros,
deixando a coluna em
hiperextensão;
• No relevé, a instabilidade da coluna
e o desalinhamento na linha da
pélvis, pelo peso do corpo estar
todo sobre os dedos dos pés.
Demi-plié, Passé e
Relevé
30. • Movimentos extensos e rigorosos, sem apoio, além de exigir
mais do que força para impulsionar o corpo e grande
capacidade para coordenar movimentos mais elevados, como
o equilíbrio.
O salto
31. Surgimento de Lesões
• O treinamento excessivo, incorreto, mal planejado ou
inexistente pode levar a lesões crônicas, como a fratura por
stress no tornozelo e tendinites, frequentes em bailarinas
clássicas, causadas pelo alto número de repetições exigido
para aperfeiçoamento da performance.
• Em busca da perfeição e precisão de padrões de movimentos,
mais de 50% das bailarinas clássicas apresentam, em algum
momento de suas vidas, lesões musculoesqueléticas.
32. Fatores de risco
• Fatores extrínsecos:
• calçados, piso e temperatura inadequados;
• Fatores intrínsecos:
• encurtamento muscular, hipermobilidade, fraqueza muscular, dietas
inadequadas.
• As lesões mais comuns são as de pé e tornozelo, seguidas das de joelho e
quadril, e as que menos acontecem são as de membro superior;
• A maioria ocorre por estresse, e acontece quase sempre no mesmo local,
principalmente pé e tornozelo.
33.
34.
35.
36. Principais lesões
calo macio, calo
duro, bolha;
hálux valgo, hálux
rígido;
Entorses de
tornozelo
fratura de
estresse no
tornozelo;
bursite no
tornozelo e
joelhos;
neuroma de
Morton;
Tendinites;
laceração do
menisco;
luxação e
subluxação do
tornozelo e da
patela
lesão ligamentar;
artrite
degenerativa no
quadril;
lombalgia;
espondilolistese
degenerativa,
espondilólise.
37. BIOMECÂNICA DO TORNOZELO
• Esse complexo deve apresentar uma estabilidade através de uma
base de suporte estável para o corpo mesmo frente às variadas
posturas apresentadas na descarga de peso, evitando assim uma
atividade muscular e um gasto energético desnecessário, bem
como agir como uma alavanca rígida para dar o impulso eficiente no
momento da marcha.
• Mas é preciso também que tal estrutura tenha uma mobilidade
adequada para que haja uma flexibilidade suficiente para absorver o
choque do peso do corpo quando os pés se apoiam no chão, e
permitir ao pé que se adapte aos variados terrenos sobre os quais
eles são colocados.
38.
39. Caso clínico
Paciente, bailarina de 18 anos praticante de balé
clássico e contemporâneo há 11 anos. Lesionou seu
tornozelo durante um ensaio da apresentação.
Sinais e sintomas: Dor e calor na face lateral,
Inchaço , Hematoma na face lateral, Dificuldade
em caminhar/colocar o pé no chão e inchaço. Foi
vista pelo médico no mesmo dia e diagnosticada
com entorse lateral de tornozelo grau II. Seu
tornozelo foi envolto em gelo e ela foi enviada
para acompanhamento imediato do
fisioterapeuta.
40. Tratamento Fisioterapêutico
• Desde que não haja lesão/luxação óssea associada, consiste e
controlar os sinais inflamatórios, através de descanso, gelo,
compressão e elevação.
• OBJETIVOS:
• Orientar a paciente para evitar atividades que aumentem a sua dor;
• Controlar o edema;
• Reduzir ou eliminar a dor.
1ª fase
41. 1ª Fase
• Protocolo R.I.C.E
• R = REST = Descanso, repouso
• É importante para que não haja esforço e sobrecarga sobre a lesão
e não atrapalhe a recuperação, além também de não expor o
membro afetado a lesões secundárias, permitindo assim um
reestabelecimento mais eficiente da área lesada.
42. 1ª Fase
• Protocolo R.I.C.E
• I = ICE = Gelo
• O objetivo é evitar a progressão do edema, diminuir a dor local e os
espasmos musculares.
43. 1ª Fase
• Protocolo R.I.C.E
• C = COMPRESSION = Compressão
• A compressão é muito útil pois auxilia na drenagem do edema.
Essa compressão pode ser feita por meio de bandagens.
• E = ELEVATION = Elevação
• Elevar o membro ajuda no retorno venoso, com consequente
diminuição do edema. Essa drenagem ocorre de maneira mais
eficaz caso o segmento em questão esteja acima do nível do
coração.
44. 1ª Fase
• Compressão - TAPING
• Minimiza a agressão e as complicações que uma entorse pode
causar no tornozelo;
• Diminui o tempo de afastamento da atividade funcional dessa
articulação;
• Pode aumentar a propriocepção que normaliza o tônus muscular;
• Reduz a dor;
• Corrige o posicionamento, por estimular os receptores cutâneos
(PEREIRA, 2008)
45. 1ª Fase
• Aguiar e Mejia (2011), dizem que aplicação de bandagens nos
estágios iniciais do tratamento tem por objetivo reduzir os efeitos
da inflamação e nos estágios finais é auxiliar o paciente no retorno
às suas atividades.
46. 1ª Fase
• O laser de baixa intensidade vem sendo utilizado como modalidade
terapêutica em várias condições patológicas, e dentre os objetivos,
está a analgesia, promovendo aumento da endorfina circulante e
aumento do limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos.
(VICENZI;CARVALHO, 2002).
• PARÂMETROS PARA USO NA ENTORSE
• Comprimento de onda: 900 nm
• Densidade de energia: 0,1 a 0,2 J/cm²
• Princípio de aplicação
47. • ULTRA SOM (US)
• Pulsado 20%, freqüência 100%, dose 0,40w/cm 2,4 min. Na região
perimaléolar lateral do tornozelo.
• Objetivos: Reduzir dor e processo inflamatório. Segundo. O US leva a
cavitação e as correntezas acústicas que vão alterar a permeabilidade da
membrana celular, liberando (serotonina e histamina) que farão a limpeza
do tecido lesado e as difusões de íons, provocando a estimulação da
fagocitose, redução do edema, produção de um tecido de granulação
sadio, aumentando a atividade dos fibroblastos, promovendo assim um
efeito antiinflamatório e síntese de colágeno e a formação de um tecido
conjuntivo mais forte, auxiliando na regeneração dos tecidos lesados.
Diminui o espasmo muscular, relaxamento muscular e normaliza o ph.
(STARKEY, 2001)
1ª Fase
48. 1ª Fase
• Corrente Galvânica
• A Corrente Galvânica é uma corrente do tipo contínua e com
sentido unidirecional, ou seja, os elétrons caminham num só sentido
do polo negativo para o positivo. São utilizados dois eletrodos, um
positivo e outro negativo, havendo necessidade de ambos estarem
em contato com o paciente fechando o circuito.
• Paciente com entorse = situação aguda = corrente anôdica – para
promover anoeletrotônus.
49. 2ª Fase
• Usar o pé apenas dentro do limite do confortável/sem dor
• Canadianas durante a 1ª semana
• OBJETIVOS:
• Ganhar amplitude de movimento;
• Treinar a flexibilidade.
Fase 2
50. 2ª Fase
• Recursos:
• Flexionamento e alongamento
• Corrente diadinâmicas(no final da
Fase aguda para início da subaguda).
• Corrente interferencial
51. 2ª Fase
• Diadinâmicas
• O uso da eletroestimulação por diadinâmicas nas lesões agudas é
extremamente benéfico, pois além do efeito galvânico tem-se o
bombeamento da fibra muscular, reduz o edema e previne
hipotrofia.
• Frequência > 80Hz = ‘’Seleciona’’ nervos sensitivos
• Frequência < 60Hz = ‘’seleciona’’ nervos motores
Difásica = Para ações sensitivas
Monofásica = para ações motoras
52. Tratamento Fisioterapêutico
• Fase de remodelação precoce
• Reforço muscular ativo, trabalho de estabilização dinâmica e
propriocepção.
• Treino de equilíbrio e coordenação (em atividades que envolvam
esforço equivalente em ambos os membros inferiores)
• Pode utilizar-se um pé elástico para dar suporte enquanto o
paciente não for capaz de realizar os exercícios com segurança.
• Introduzir caminhadas, escadas e corrida progressivamente.
• Devem ser dados conselhos sobre o calçado mais adequado,
inclusive para a prática desportiva, e possível uso de palmilhas.
Fase 3
53. Fase III
• Segundo Silva (2007) a reeducação proprioceptiva no tratamento
da entorse de tornozelo baseia-se numa serie de procedimentos
com a finalidade de restaurar a função ou modificar os
conhecimentos da percepção com um novo programa neuromotor.
54. Fase III
• Corrente Russa
• Estimulação elétrica funcional (FES)
• Fisioterapia Aquática (que pode ser usada nas quatro fases)
55. Tratamento Fisioterapêutico
• (reintrodução ao trabalho/prática desportiva)
• Exercícios funcionais, relacionados com as competências
necessárias durante as atividades da vida diária (gesto específico do
trabalho/desporto praticado)
• Seguir um plano de exercícios terapêuticos efetuado em casa ao
mesmo tempo que retorna à atividade.
• Objetivo: Controle motor
Fase 4
56. Fase IV
• EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Com thera-band p/dorse-flexão, inversão, eversão.
• Objetivo: aumentar o recrutamento das unidades motoras,
promover a estabilização da articulação do tornozelo através de
contrações musculares. As fontes de energia necessárias para
acionar a contração muscular aumentam após o treinamento
resistido, pois em geral os níveis de ATP, fosfato de creatinina,
mioquinase e de fosfotrutoquinase aumentam em resposta a um
programa de exercícios resistidos.
57. Referências
• Calder JD, Sexton SA, Pearce CJ. Return to training and playingafter
posterior ankle arthroscopy for posterior impingement in elite
professional soccer. Am J Sports Med. 2010;38(1):120-4
• VICENSI, C.; CARVALHO, P. T. C. Efeito do laser arsenieto de gálio
(AsGa) na inflamação articular aguda induzida em ratos wista
através do adjuvante completo de Freud. Fisioterapia Brasil. V.3,
n.4, p. 223-230, 2002.