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de Hom
.

JÜHHMÉ
UMA NOVA RAÇA
DE HOMENS
Uma Nova Raça
de Homens

Editora Bahá'í
1984
© Copyright Assembléia Espiritual Nacional
dos Bahá'ís do Brasil - Editora Bahá'í

Editora Bahá'í
R. Eng. Gama Lobo, 267
20551 - Rio de Janeiro - RJ
Tradução de Rolf von Czékus

IMPRESSO POR TAVARES & TRISTAO —
GRAFICA E EDITORA DE LIVROS LTDA.,
A RUA 20 DE ABRIL, 28, SALA 1.108,
RIO DE JANEIRO. R.J.
índice
Obedecendo a Lei de Deus
em Nossas Vidas
Proibição de Bebidas
Intoxicantes
O Uso do Fumo
Ensinamentos Bahá'ís sobre
Castidade e Sexo

7
16
34
47
Obedecendo a Lei de Deus
em Nossas Vidas
Extrato de uma carta datada de 6 de fevereiro de 1973
escrita pela Casa Universal de Justiça, em resposta a perguntas feitas por um crente individual.
"Da mesma maneira como existem leis governando
nossas vidas físicas, exigindo que devamos suprir nossos
corpos com certas comidas, mantê-los. dentro de certos limites de temperatura, e assim por diante, se desejamos evitar incapacidades físicas, também existem leis governando
nossas vidas espirituais. Estas leis são reveladas à humanidade, em cada época, pela Manifestação de Deus, e obediência a elas é de vital importância, se cada ser humano, e a
humanidade como um todo, deva se desenvolver correta e
harmoniosamente. Além disso, estes diversos aspectos são
interdependentes. Se um indivíduo infringe as leis espirituais para seu próprio desenvolvimento, causará dano não
somente a si mesmo, mas à sociedade em cujo meio vive. De
maneira semelhante, a condição da sociedade tem um efeito direto sobre os indivíduos que têm que viver em seu
meio.
"Como você destaca, é particularmente difícil seguir as
leis de Bahá'u'lláh na sociedade de hoje em dia, cujas práticas aceitas estão tão em desacordo com os padrões da Fé.
Entretanto, existem certas leis que são tão fundamentais
para o funcionamento saudável da sociedade humana, que
devem ser preservadas, não importa as circunstâncias. Percebendo a extensão da fragilidade humana, BaháVlláh es-
tabeleceu que outras leis só deverão ser colocadas em vigor,
gradualmente, mas, também estas, uma vez colocadas em
vigor, devem ser obedecidas, ou então, a sociedade não será reformada mas, sim, submergirá em uma condição cada
vez pior. É a tarefa desafiadora dos bahá'ís de obedecer a
lei de Deus em suas próprias vidas e, gradualmente, conseguir a aceitação dela pelo resto da humanidade.
"Ao considerar o efeito da obediência às leis em vidas
individuais, deve-se ter em mente que o propósito desta vida é o de preparar a alma para a próxima. Aqui, deve-se
aprender a controlar e direcionar os seus impulsos animais,
e, não, de ser um escravo deles. A vida neste mundo é uma
sucessão de testes e realizações, de não se alcançar e de realizar novos progressos espirituais. Algumas vezes o caminho
pode parecer muito difícil, mas pode-se testemunhar, muitas vezes, que a alma que obedece firmemente à lei de
BaháVlláh, por mais difícil que possa parecer, cresce espiritualmente, enquanto que aquela que transige a lei no interesse de sua própria aparente felicidade, vê-se que perseguiu uma quimera: não alcança a felicidade que procurou,
retarda seu progresso espiritual e, muitas vezes, atrai para si
mesma novos problemas.
"Para dar um exemplo muito óbvio: a lei bahá'í que
exige o consentimento dos pais para o casamento. Freqüentemente, hoje em dia, tal consentimento é negado por pais
não-bahá'ís por razões de fanatismo ou preconceito racial;
no entanto, vimos muitas vezes o profundo efeito, naqueles
mesmos pais, da firmeza dos filhos na lei bahá'í, a ponto
de, finalmente, não só ser concedido o consentimento em
muitos casos, mas o caráter dos pais ser influenciado e seu
relacionamento com seu filho tornar-se muitíssimo fortalecido.
"Assim, através da preservação da lei bahá'í, apesar de
todas as dificuldades, não só fortalecemos nosso próprio
caráter mas, também, influenciamos aqueles ao nosso redor.
"A instrução bahá'í a respeito de relação sexual é muito
clara. É tão somente permissível entre o homem e a mulher
que é sua esposa. Neste contexto, compartilhamos consigo
os extratos de quatro cartas escritas em nome do Guardião
e que esclarecem vários aspectos do assunto. Um deles,
contém o parágrafo que você cita em sua carta.
'Com referência a sua pergunta a respeito da atitude
bahá'í quanto a questão do sexo e sua relação ào casamento.
'Os Ensinamentos Bahá'ís sobre o assunto, que é de
tão vital importância e sobre o qual há uma divergência tão
grande de pontos de vista, são muito claros e enfáticos. Resumidamente, a concepção bahá'í sobre sexo é baseada na
crença de que a castidade deveria ser estritamente observada por ambos os sexos, não só por ser em si mesma eticamente muito louvável, mas, também, por ser a única maneira para uma vida conjugai feliz e bem sucedida. Portanto, relações sexuais, de qualquer tipo, fora do casamento,
não são permissíveis e, quem quer que infrinja esta regra,
não só será responsável perante Deus, mas incorrerá também, na punição necessária por parte da sociedade.
'A Fé Bahá'í reconhece o valor do impulso sexual, mas
condena suas expressões ilegítimas e impróprias, tais como, o amor livre, o amaziamento e outras, todas as quais
considera definitivamente prejudiciais ao homem e à sociedade na qual ele vive. O uso apropriado do instinto sexual é
direito natural de cada indivíduo e é precisamente por esta
razão, que a instituição do casamento foi estabelecida. Os
bahá'ís não crêem na supressão do impulso sexual mas,
sim, na sua regularização e controle.'
(De uma carta datada de 5 de setembro de 1938, a um crente individual)

'A pergunta que você faz, quanto ao lugar que possa ter
em nossa vida um profundo laço de amor com alguém que
encontramos, além de nosso esposo ou esposa, é facilmente
definida em vista dos ensinamentos. Castidade implica em
uma vida sexual pura e casta tanto antes como depois do casamento. Antes do casamento, absolutamente casta; após
o casamento, absolutamente fiel ao nosso companheiro es11
colhido. Fiel em todos os atos sexuais, fiel em palavras e
ações.
'O mundo hoje em dia está submerso, entre outras coisas, em uma exageração excessiva da importância do amor
físico e uma carência de valores espirituais. Na medida do
possível, os crentes deveriam tentar se conscientizar disto e
elevar-se acima do nível de seus concidadões, que estão
dando uma ênfase demasiada ao lado puramente físico da
união, o que é típico de todos os períodos decadentes da história. Fora de sua vida conjugai normal e legítima, deveriam procurar estabelecer laços de companheirismo e amor
que sejam eternos e baseados na vida espiritual do homem
e, não, em sua vida física. Este é um dos muitos campos em
que incumbe aos bahá'ís de dar o exemplo e assumir a liderança para um padrão de vida verdadeiramente humana,
quando a alma do homem é exaltada e, seu corpo, tão somente, a ferramenta para seu espírito esclarecido. Desnecessário é dizer, que isto não impede que se viva uma vida
sexual perfeitamente normal, através da legítima via do casamento.
(De uma carta datada de 28 de setembro de 1941, a um crente individual)

'No que se refere a sua pergunta, se existem quaisquer
formas legítimas de expressão do instinto sexual fora do casamento, de acordo com os Ensinamentos Bahá'ís, nenhum ato sexual pode ser considerado lícito, a menos que
seja realizado entre pessoas legitimamente casadas. Fora
da vida conjugai, não pode haver uso lícito ou saudável, do
impulso sexual. Por um lado, deveria ser ensinado à juventude bahá'í a lição do auto-controle que, quando exercitada, indubitavelmente tem um efeito salutar no desenvolvimento do caráter e, em geral, da personalidade. Por outro
lado, deveria ser aconselhada, não só isso, mas até encorajada, a contrair matrimônio enquanto ainda jovem e de
posse de seu total vigor físico. Fatores econômicos, sem dúvida, são freqüentemente um impecilho sério ao casamento
quando se é jovem mas, na maioria dos casos, são somente
12
uma desculpa e, como tais, não deveriam ser excessivamente enfatizados.'
(De uma carta datada de 13 de dezembro de 1940, a um crente individual)

'A respeito de sua pegunta, se seria aconselhável e útil
você se casar novamente; ele se sente incapaz de lhe dar
qualquer resposta explícita a respeito deste assunto, uma
vez que isso é essencialmente um assunto particular, que
você e os amigos ao seu redor ou sua Assembléia Local, têm
condições muito melhores de julga/. Naturalmente, sob
circunstâncias normais, toda pessoa deveria considerar como sendo o seu dever moral de se casar. E isto é o que
Bahá'u'lláh encorajou os crentes a fazerem. Mas casamento, de modo algum, é uma obrigação. Em última instância,
compete ao indivíduo decidir se ele deseja levar uma vida
doméstica ou viver em estado de celibato.'
(De uma cana. datada de 3 de maio de 1936, a um crente individual)

"Você expressa surpresa sobre a referência do Guardião à 'punição necessária por parte da sociedade'. No
Kitáb-i-Aqdas, Bahá'u'lláh proibe a imoralidade sexual e,
nos Anexos àquele Livro, declara que os vários graus de
ofensas sexuais e suas punições, serão decididas pela Casa
Universal de Justiça. Neste contexto, dever-se-ia compreender que na Fé é feita uma distinção entre as atitudes
que devem caracterizar os indivíduos em suas relações com
outras pessoas, isto é: amoroso perdão, paciência, e
preocupar-se com os próprios erros, não os erros dos outros, e aquelas atitudes que devem ser demonstradas pelas
Assembléias Espirituais, cujo dever é o de administrar a lei
de Deus com justiça.
"Muitos problemas sexuais, tais como homossexualidade e transsexualidade, muito bem podem ter aspectos
médicos, e, enUais casos, certamente se deveria recorrer à
melhor assistência médica. Porém, de acordo com a instrução de BaháVlláh, é evidente que homossexualidade não é
uma condição com a qual alguém se deva reconciliar, mas,
13
sim, é uma distorção da natureza dele ou dela, que deveria
ser controlada e superada. Isso pode exigir uma árdua luta,
mas assim também pode ser a luta de uma pessoa heterossexual para controlar os seus desejos. O exercício do autocontrole nisso, como em tantos outros aspectos da vida,
tem um efeito benéfico sobre o progresso da alma. Além
disso, deve se ter em mente que, embora seja altamente desejável que se seja casado, o que BaháVlláh enfaticamente
recomendou, não é o propósito central da vida. Se uma pessoa tem que esperar um período considerável antes de encontrar um esposo, ou se, finalmente, ele ou ela têm que
permanecer solteiro, não significa que desse modo ele ou.
ela seja incapaz de cumprir com o seu propósito na vida.
"Em tudo isso, estivemos falando da atitude que os bahá'ís devem ter em relação a lei de BaháVUáh. Você, entretanto, como um médico trabalhando principalmente como
um conselheiro em problemas familiares e sexuais, estará
principalmente ocupado em aconselhar não-bahá'ís, que
não aceitam e não veêm razão para seguir as leis de
Bahá'u'lláh. Você já é um clínico qualificado em seu campo, e, sem dúvida, dá conselhos baseados no que aprendeu
através do estudo e da experiência — uma estrutura completa de conceitos sobre a mente humana, seu crescimento,
desenvolvimento e funcionamento apropriado, que aprendeu e desenvolveu sem referência aos ensinamentos de Bahá'u'lláh. Agora, como um bahá'í, você sabe que o que BaháVlláh ensina a respeito do propósito da vida humana, a
natureza do ser humano e a conduta apropriada de vidas
humanas, é divinamente revelado e, portanto, verdadeiro.
Entretanto, inevitavelmente levará tempo para você não só
estudar os ensinamentos bahá'ís, para assim poder
entendê-los claramente, mas, também, para elaborar de
que forma eles modificam seus conceitos profissionais. Isso, naturalmente, não é uma situação fora do comum para
um cientista. Quão freqüentemente no decurso de pesquisas, é descoberto um fator que exige uma revolução na maneira de pensar sobre um vasto campo do empenho humano. Em cada caso você terá que ser guiado pela sua própria

14
experiência e julgamento profissional, assim como, iluminado pelo seu crescente conhecimento dos ensinamentos
bahá'ís. Você descobrirá, sem dúvida, que sua própria
compreensão do problema humano, com o qual seu trabalho lida, se modificará e desenvolverá e você verá novas e
melhores maneiras de ajudar as pessoas que o procuram.
Psicologia ainda é uma ciência muito jovem e inexata, e à
medida em que os anos passam, psicólogos bahá'ís, que conhecem através dos ensinamentos de Bahá'u'lláh o verdadeiro modelo da vida humana, serão capazes de fazer grandes progressos no desenvolvimento desta ciência, e ajuda-,
rão profundamente no alívio do sofrimento humano."

15
Ptoibição de Bebidas
Intoxicantes
EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE BAHA'U'LLAH

"É proibido a uma pessoa inteligente de beber aquilo
que o prive de sua inteligência; convém que se empenhe
naquilo que é digno do homem e não no ato de todo cético negligente."
(Do Kitáb-i-Aqdas)
"Ó Filho do Pó!
"Não afastes teus olhos do vinho incomparável do
Bem-Amado imortal, nem os abras para a escória vil e
mortal. Das mãos do Servo divino, sorve o cálix da vida
eterna, a fim de que toda a sabedoria seja tua e tu possas
escutar a voz mística que chama do reino do invisível.
Clamai, vós que tendes desígnios ignóbeis! Por que recusastes Meu vinho santo e imortal e volvestes à água que
esvaece?"
(As Palavras Ocultas de Bahá'u'lláh - Parte II - Do
Persa, p. 62)
"Temei a Deus, ó povo da terra, e não penseis que o
vinho que mencionamos em Nossas Epístolas é o vinho
que os homens bebem e que provoca a extinção de sua
inteligência, a perversão de sua natureza humana, a alteração de sua luz, e qenlameamento de sua pureza. Nosso
,intento é na realidade aquele vinho que intensifica o
amor do homem por Deus, pelos Seus Escolhidos e pelos
Seus amados, e acende nos corações o fogo de Deus e
19
amor por Ele, e glorificação e louvor Dele. Tão potente é
este vinho que uma gota dele atrairá a quem a beber à
corte de Sua santidade e proximidade, e o capacitará a
alcançar a presença de Deus, o Rei, o Glorioso, o Mais
Formoso. E um vinho que apaga dos corações dos verdadeiros amantes todas sugestões de limitação, estabelece a
verdade dos sinais de Sua unicidade e unidade divina, e
os guia ao Tabernáculo do Bem-Amado, na presença de
Deus, o Senhor Soberano, O que Subsiste por Si Próprio, O que Tudo Perdoa, O Todo-Generoso. Por este
Vinho denotamos o Rio de Deus, e Seu favor, a fonte de
Suas águas vivificadoras, e o Vinho Místico e sua graça
divina. Da mesma forma foi revelado no Alcorão, se sois
daqueles que têm compreensão. Ele disse, e quão verdadeira é Sua elocução: 'Um vinho delicioso para os que o
bebem.' E não tinha Ele outro intento a não ser o vinho
que mencionamos a vós, Ó povo da certeza!
"Acautelai-vos para não trocardes o Vinho de Deus
por vosso próprio vinho, porque este entorpecerá vossas
mentes e afastará vossas faces do Semblante de Deus, o
Todo-Glorioso, o Imaculado, o Inatingível. Não vos
aproximeis dele porque vos foi ele proibido por injunção
de Deus, o Exaltado, o Todo-Poderoso."
(De uma Epístola de Bahá'u'lláh)
"O Vinho Místico do Deus Uno e Verdadeiro inebria
de modo diferente e confere outra alegria. Um diminui a
inteligência do homem, o outro a aumenta. Um leva a
morte, o outro confere vida."
(De uma Epístola de Bahá'u'lláh)
"Bebei, ó servas de Deus, o Vinho Místico do cálix
de Minhas palavras. Rejeitai, pois, o que vossas mentes
abominam, pois isso vos foi proibido em Suas Epístolas e
Suas Escrituras. Guardai-vos de trocardes o Rio que é a
vida verdadeira por aquilo que as almas dos puros de coração detestam. Inebriai-vos com o vinho do amor de
20
Deus e não com aquilo que vos enfraquece as mentes, ó
vós que O adorais! Verdadeiramente, isto foi proibido a
todo crente, quer seja homem ou mulher. Assim brilhou
o sol de Meu mandamento acima do horizonte das Minhas palavras, para que as servas que crêem em Mim
possam ser iluminadas."
(Citado no Advento da Justiça Divina, p. 51-52)

21
EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE 'ABDU'L-BAHÀ

"O uso do vinho é proibido, segundo o texto do Sacratíssimo Livro, porque é causa de enfermidades crônicas, enfraquece os nervos e consome a mente."
(Citado no Advento da Justiça Divina, p. 51)
"Quanto ao uso de bebidas alcoólicas: De acordo
com o texto do Livro do Aqdas, são proibidas tanto as
bebidas fracas como as fortes. A razão para esta proibição é que o álcool desencaminha a mente e causa o enfraquecimento do corpo. Se o álcool fosse benéfico, teria sido trazido ao mundo por criação divina e não pelo esforço do homem. O que quer que seja benéfico para o homem existe na criação. Já foi provado e demonstrado pela medicina e pela ciência que bebidas alcoólicas fazem
mal.
"Quanto ao significado daquilo que está escrito nas
Epístolas: 'Escolhi para ti tudo quanto está no céu e na
terra', isso significa aquelas coisas que estão de acordo
com o propósito divino e não as coisas que são prejudiciais. Por exemplo: uma das coisas existentes é veneno.
Podemos afirmar que o veneno deve ser utilizado, desde
que foi criado por Deus? Não obstante, bebidas inebriantes são permissíveis, caso sejam prescritas por um
médico a um paciente e seu uso seja absolutamente necessário.
"Em resumo, espero que possas vir a te inebriar com
o vinho do amor de Deus, encontrar êxtase eterno e receber alegria e felicidade inexaustíveis. Todo vinho tem co23
mo efeito secundário a depressão, exceto o vinho do
Amor de Deus."
(De uma Epístola a um crente individual - traduzida
do persa para o inglês)
"O intelecto e a faculdade de compreensão são dons
de Deus pelos quais o homem é diferenciado de outros
animais. Desejará um homem sábio perder esta Luz na
escuridão da embriagues? Não, por Deus! Isto não o satisfará! Preferivelmente fará aquilo que desenvolverá
seus poderes de inteligência e compreensão e não o que
aumentará sua negligência, desatenção e decadência. Este é um texto explícito no Livro Perspícuo, Onde Deus
tem revelado toda virtude apreciável e exposto todo ato
repreensível."
(De uma Epístola a um crente individual - traduzida
do persa)

24
EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS EM NOME DE
SHOGHI EFFENDI

"Quanto a sua primeira pergunta sobre álcool e o ato
de beber, BaháVlláh, totalmente cônscio da grande miséria que resulta disso, o proíbe, uma vez que expressamente afirma que tudo que transtorna a mente, ou em
outras palavras, faz com que se fique bêbado, é proibido."
(De uma carta de 15 de fevereiro de 1926, a um crente
individual)
"O Vinho mencionado nas Epístolas indubitavelmente tem um significado espiritual, pois no Livro do
Aqdas somos categoricamente proibidos de beber não
somente vinho, mas qualquer coisa que desordena a
mente. Em poesia, de um modo geral, o vinho é tido como tendo uma conotação diferente que o liquido inebriante comum. O vemos assim usado pelos poetas persas tais como Saadi, Umar Khayyam e Hafiz para significar aquele elemento que aproxima o homem de seu amado divino, que o faz esquecer-se de seu eu material para
melhor dedicar-se à busca de seus desejos espirituais. É
muito necessário que se diga às crianças o que este vinho
significa, a fim de que não o confundam com o vinho comum."
(De uma carta de 4 de novembro de 1926, a um crente individual)
25
"Com relação a sua pergunta quanto a venda de bebidas alcoólicas pelos amigos; ele deseja que lhes informe
que negociar com tais bebidas, em qualquer forma, é altamente desencorajado nesta Causa. Os crentes devem,
assim, considerar como sua obrigação espiritual a se absterem de empreender qualquer negócio que os possa envolver no comércio de bebidas alcoólicas."
(De uma carta datada de 6 de novembro de 1935 a
uma Assembléia Espiritual Nacional)
"Com referência à terceira pergunta (a venda de bebidas alcoólicas em prédios e restaurantes de propriedade
de bahá'ís), o amado Guardião me pediu para salientar
que esta prática é sumamente imprópria e repreensível, e
seria equivalente a encorajar atos que são proibidos na
Fé. Realmente é o dever consciencioso de todo verdadeiro bahá'í de abandonar tais práticas. Contudo, se um
proprietário bahá?í alugar sua propriedade, sem que ele
mesmo participe de qualquer forma no negócio, ou dê
ajuda ao inquilino, então não incorreria em qualquer responsabilidade. Não obstante, o proprietário deveria se
valer de todos os meios possíveis para livrar sua propriedade da aviltação deste degradante negócio; quão mais
ínjurioso, se ele próprio estivesse envolvido em um assunto tão repugnante."
(De um extrato de uma carta datada de 6 de novembro de 1935, à uma Assembléia Espiritual Nacional)
"Quanto a sua pergunta a respeito do uso de álcool
para massagem; os crentes podem fazer total uso de álcool para qualquer destes tratamentos, desde que não o
bebam, a menos que, naturalmente, sejam compelidos a
fazê-lo sob a recomendação de um médico competente e
consciencioso, que necessite prescrevê-lo para a cura de
alguma doença especial."
(De i^ma carta datada de 25 de julho de 1938, a um
crente individual)
26
"Com referência a sua pergunta se aquelas comidas
que foram condimentadas com bebidas alcoólicas tais
como conhaque, rum, etc, deveriam ser classificadas na
mesma categoria bebidas inebriantes e, consequentemente, serem evitadas pelos crentes, o Guardião deseja que
todos os amigos saibam que tais comidas ou bebidas, são
rigorosamente proibidas."
(De uma carta datada de 9 de janeiro de 1939, a um
crente individual)
"A razão pela qual BaháVlláh proibiu o consumo
de bebidas alcoólicas é porque fazem mal à saúde, mais
especificamente à mente. Naturalmente você pode salientar o fato ao Sr. ... e ao Sr. ... e também orar para que
eles mesmos sintam a necessidade de absterem-se do seu
uso; todavia, estes são hábitos que cada indivíduo deveria procurar superar para seu próprio bem."
(De uma carta datada de 17 de fevereiro de 1945, a
um crente individual)
"Hoje em dia é verdadeiramente alarmante até que
ponto o uso do álcool se disseminou no mundo; é um
grande mal e, nós bahá'ís, claramente podemos ver porque Bahá'u'lláh absolutamente proíbe que o tome."
(De uma carta datada de 23 de fevereiro de 1946, a
um crente individual)
"Qualquer atividade que ajude as pessoas a superar o
terrível hábito de beber é excelente e deveria ser encarada
com simpatia e aprovação pelos bahá'ís. Ele lhe agradece
pelo panfleto da A. A. que você anexou e ficou feliz em
ver o mesmo."
(De uma carta datada de 26 de julho de 1946, a um
crente individual)
"Ele acha que ao ensinar, você certamente não deveria começar com um ponto tão difícil como a abstinência
27
de vinho; todavia, quando a pessoa deseja ingressar na
Fé, deve-lhe ser dito."
(De uma carta datada de 7 de março de 1947, a um
crente individual)
"Naturalmente nenhum bahá'í deveria beber e se ele
persiste nisso, recusando-se a fazer um esforço para o superar, a assembléia tem que tomar medidas. Todavia,
nestes centros recentemente estabelecidos, deve-se ser paciente, a fim de que o grupo inteiro não se desfaça por
causa de uma ação demasiadamente forte ou repentina."
(De uma carta datada de 19 de julho de 1947, a um
crente individual)
<r

Quando nos conscientizamos que BaháVlláh diz...
que beber destroi a mente, e que nem ao menos nos devemos aproximar da bebida, vemos quão óbvios são nossos
ensinamentos sobre estes assuntos."
(De uma carta datada de 30 de setembro de 1949, a
um crente individual)
"Contudo, beber é proibido no Livro de Leis e, ainda que o Guardião não o tenha feito uma questão a ser
imediatamente considerada quando as pessoas solicitam
se tornarem membros, nenhum dos bahá'ís deveria beber
e, se persistirem, a Assembléia deveria tomar medidas."
(De uma carta datada de 7 de agosto de 1950, a um
crente individual)
"De sua carta pode-se deduzir que alguns de seus
crentes sentem que a lei do Aqdas concernente ao uso de
bebidas inebriantes é de ordem pessoal e poderá ou não
ser seguida, de acordo com os desejos do indivíduo. Isso
não é correto. A lei do Aqdas concernente a não usar bebidas inebriantes é obrigatória para todos os bahá'ís, que
estão ingressando na Fé, deveria se ser leniente; mas,
acha que quando uma pessoa é bahá'í há algum tempo, o
seu relacionamento bahá'í e o espírito dos Ensinamentos
28
que estuda e se esforça por exemplificar, realizarão uma
transformação no caráter e o indivíduo parará de beber.
Contudo, bahá'ís antigos e firmes devem por em prática
a lei de não tomar bebidas alcoólicas."
(De uma carta datada de 19 de agosto de 1952, a um
crente individual)
"Ao tratar de tais casos (aqueles que tomam bebidas
alcoólicas) as Assembléias devem ser sábias e gentis, mas
ao mesmo tempo não devem tolerar um prolongado e
flagrante pouco caso dos Ensinamentos Bahá'ís a respeito do álcool."
(De uma carta datada de 26 de junho de 1956, a uma
Assembléia Espiritual Nacional)
"Quanto às perguntas que você fez: Sob nenhuma
circunstância os bahá'ís deveriam beber. Isso é tão inequivocamente proibido nas Epístolas de Bahá'u'lláh, que
não existe desculpa até para o tocar em forma de um
brinde ou de um pudim de ameixas flamejante; de fato,
sob nenhuma forma.
"Não há razão porque um bahá'í não possa servir alguma bebida alcoólica a seus hospedes, se sinceramente
ele sente que isso ajudará o seu trabalho de ensino. Se
puderem alcançar os seus objetivos sem o fazerem, seria
melhor; mas não desejamos dar a impressão às pessoas
de que somos peculiares sob todos os aspectos."
(De uma carta datada de 3 de março de 1957, a um
crente individual)

29
EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS PELA CASA
UNIVERSAL DE JUSTIÇA

"Quanto àqueles crentes que continuam a beber, deveriam ser amorosamente exortados, depois firmemente
admoestados e eventualmente privados de seus direitos
de votante. O número de vezes que uma pessoa é exortada e admoestada, é uma questão deixada a critério de cada Assembléia Espiritual Local, em consulta com a Assembléia Espiritual Nacional. A diretriz que adotem, não
deveria ser uma de remover os direitos administrativos
dos crentes de uma maneira burocrática e automática,
porque isto não seria sábio nem justo. Sua Assembléia,
assim como todas as Assembléias Espirituais Locais, deveria corajosa e continuamente lembrar os amigos de sua
obrigação a este respeito, tratar firmemente todos os casosflagrantese usar tais casos de uma maneira que através da força do exemplo, exerçam sua influência sobre os
outros crentes. Deve ser esclarecido às Assembléias Locais que elas deveriam estar propensas a cooperar com os
crentes afetados por tais hábitos de beber, quando qualquer um destes crentes prometer gradual e sistematicamente reduzir a bebida, tendo em mente o objetivo de totalmente abandonar este hábito.
"Temos certeza que sua Assembléia Nacional, agindo com sabedoria, amorosa bondade e determinação, será bem sucedida em extirpar este mal de suas fileiras e
trazer à tona o progresso e elevação espiritual dos crentes
.sob sua área de jurisdição."
30
(De uma carta datada de 12 de novembro de 1965, a
uma Assembléia Espiritual Nacional)
"Existem certas finalidades científicas para as quais o
álcool pode ser usado; no entanto, cremos que um bahá'í
não deveria se submeter expontaneamente a experiências
científicas que lhe exijam beber bebidas alcoólicas."
(De uma carta datada de 13 de junho de 1966, a uma
Assembléia Espiritual Nacional)
"Em qualquer recepção da qual você seja anfitrião,
quer em casa ou em lugar público, não se deveria servir
álcool... Cremos que não deveria usar o termo 'cocktail'.
A designação de 'chá' ou então 'recepção' seria preferível."
(De uma carta datada de 31 de dezembro de 1967, a
um crente individual)
"... é óbvio que em todas as ocasiões oficialmente
promovidas por Instituições Bahá'ís ou onde o anfitrião
esta agindo como um representante da Causa, não se deveria servir álcool. Servir bebidas alcoólicas a
não-bahá'ís, em casas particulares ou no decorrer de atividade comercial ou profissional, permanece a cargo da
consciência dos próprios bahá'ís, mas a obrigação de observar a proibição ordenada por BaháVlláh é muito enfática."
(De uma carta datada de 8 de fevereiro de 1968, a
uma Assembléia Espiritual Nacional)
"... jamais uma instituição bahá'í deveria servir bebidas alcoólicas e, igualmente, achamos que não seria
apropriado um bahá'í servir tais bebidas em uma festa
social dada por ele."
(De uma carta datada de 19 de dezembro de 1968, a
um crente individual)
"Quanto a pergunta número 6, relativa a venda de
31
álcool por um crente, como vocês mesmos afirmam,
'Ele, obviamente, deveria parar de negociar com a venda
de álcool em sua loja'. Entretanto, como ele é um crente
novo e estava ocupado neste negócio antes de se tornar
um bahá'í, lhe deveria ser dada uma oportunidade razoável para encontrar outra maneira pela qual possa ganhar sua vida e a Assembléia Espiritual Nacional lhe deveria dar toda ajuda para assim fazê-lo. Deveria ser tratado com paciência e compreensão, especialmente se estiver se esforçando para dispor deste negócio e de procurar
outro emprego. Contudo, se depois de decorrido um
tempo razoável e não tiver sido feito um esforço para
cumprir com a lei bahá'í, então, como último recurso, a
Assembléia não teria alternativa a não ser a de suspender
seus direitos administrativos."
(De uma carta datada de 13 de março de 1974, a uma
Assembléia Espiritual Nacional)
"Não encontramos quaisquer textos proibindo os
amigos de usarem essências aromáticas em sua comida.
Isto pode ser uma questão para legislação posterior pela
Casa Universal de Justiça, mas, por enquanto, os amigos
deveriam ter liberdade para agir como desejassem. O
mesmo princípio se aplica aqueles que estão empregados
em fábricas produzindo tais essências."
(De uma carta datada de 7 de abril de 1974, a uma
Assembléia Espiritual Nacional)
"Violação flagrante por membros da Assembléia Espiritual Nacional da exigência bahá'í de abstenção de bebidas inebriantes, certamente terá um efeito debilitante
sobre a comunidade nacional. Estas violações deveriam
ser vigorosamente impedidas através de consulta franca
do assunto pelos Conselheiros com a Assembléia Espiritual Nacional, de modo a que além de admoestações,
fossem dadas firmes advertências ao membro ou membros envolvidos, e sanções impostas, se o descaso pelas
leis bahá'ís tiver continuidade."
32
(De um memorando datado de 10 de fevereiro de
1975, ao Centro Internacional de Ensino)
"Tais empregos (bahá'ís que estão empregados por
não-bahá'ís e cujo emprego implica em servir ou vender
bebidas alcoólicas) cobrem um campo muito amplo de
envolvimento, por isso é deixado a critério do indivíduo
a decisão sobre se ele acha ou não que o seu emprego viola o espírito da lei bahá'í. Em caso de dúvida ele pode,
naturalmente, consultar sua Assembléia Espiritual pedindo orientação...
"Não encontramos qualquer texto explícito ou instrução do amado Guardião a respeito de tal situação (a
venda de bebidas alcoólicas por um negócio onde um bahá'í é sócio com não-bahá'ís) e achamos que é um caso
em que não se deveria introduzir regras duras e inflexíveis no presente momento... Achamos que isso é um assunto em que cada caso necessita de ser decidido à luz do
espírito dos ensinamentos e das circunstâncias do caso, e,
a menos que a situação seja de ordem a colocar em jogo
o bom nome da Fé ou é obviamente um ardil de parte do
crente para evadir a lei bahá'í, deveria ser deixado a cargo da consciência do crente envolvido, o qual naturalmente deveria ser informado dos ensinamentos bahá'ís a
respeito do álcool e deveria fazer todo esforço para
desassociar-se de tal atividade.
"O (parágrafo) acima se refere a bahá'ís que já fazem parte de sociedades negociando em tais coisas. Contudo, é óbvio que um bahá'í que não se encontra nesta situação não deveria começa-la."
(De um memorando de 15 de janeiro de 1976, ao
Centro Internacional de Ensino)

33
EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS EM NOME DA
CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA

"O futuro batismo de uma criança não deveria ser
um problema, pois o pai bahá'í não deveria ter objeção
ao batismo de seu filho se a mãe católica o deseja. De
maneira semelhante, o uso de champanha nesta ocasião é
um assunto no qual ela tem liberdade de ação, mas, naturalmente, os bahá'ís não compartilhariam das bebidas
alcoólicas."
(De uma carta datada de 7 de dezembro de 1977, a
uma Assembléia Espiritual Nacional)
"A Casa de Justiça... salienta que, no que se refere a
anúncios, o bahá'í deve ter sabedoria ao decidir o que é
permissível ou não. Por exemplo: enquanto que a publicação de um anúncio especificamente para vinhos pareceria ser inadmissível, não haveria objeção de um agentet
publicitário bahá'í publicar um anúncio relacionando os'
preços de artigos à venda em um supermercado, mesmo
que vinhos e bebidas alcoólicas estivessem incluídas. É,
portanto, uma questão de ênfase e sabedoria. Em primeira instância a Casa de Justiça deseja que a decisão em
tais assuntos seja deixada a julgamento do indivíduo envolvido, mas onde houver qualquer dúvida, ou onde a
Assembléia Espiritual Nacional acha que o bom nome da
Fé está sendo ferido, a Assembléia deveria, naturalmente, ser consultada e poderia decidir em casos específicos.
"Um agente publicitário bahá'í, em vista das exigên34
cias de sua consciência à luz da lei bahá'í, faria bem em
incluir uma cláusula, em qualquer contrato que assine no
qual dificuldades deste tipo possam surgir, protegendo
seus direitos de interpor exceções."
(De uma carta datada de 20 de dezembro de 1977, a
um crente individual)
"A respeito das perguntas que você fez sobre (fazer)
ilustrações para o manual de uma companhia de vinhos,
a Casa de Justiça acha que isto fica a seu critério
decidir."
(De uma carta datada de 18 de janeiro de 1978, a um
crente individual)
"Quanto a suas perguntas com referências a bahá'ís
servirem álcool a seus hospedes não-bahá'ís, a Casa de
Justiça acha que em virtude das muitas circunstâncias diferentes relacionadas com este assunto, não deseja fazer
quaisquer declarações definitivas no presente momento.
É óbvio que os próprios bahá'ís não devem beber álcool
e o restante, por enquanto, deve ser deixado a cargo de
suas próprias consciências.
"Quanto a sua pergunta a respeito de um bahá'í
guardar conhaque em seu lar, para uso de emergência a
conselho do médico, a Casa de Justiça acha que não há
objeção a isso."
(De uma carta datada de 2 de março de 1978, a uma
Assembléia Espiritual Nacional)
"No caso de um crente que continua a tomar bebidas
alcoólicas a Assembléia deveria decidir se a falta é notória e, se assim for, deveria tentar ajudá-lo a compreender
a importância de obedecer a lei bahá'í. Se ele não reagir,
deve ser repetidamente advertido e, se isto não tiver resultado, ele está sujeito à perda de seus direitos de voto.
No caso de um alcoólatra que está tentando superar sua
fraqueza, a Assembléia deve mostrar paciência especial,
35
e poderá ter que sugerir recomendação e ajuda profissional. Se a falta não for flagrante, a Assembléia não necessita de tomar qualquer ação."
(De uma carta de 26 de setembro de 1978, a uma Assembléia Espiritual Nacional)

36
O Uso do Fumo
EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE BAHA'U'LLAH

"No 'Kitáb-i-Aqdas', nenhum regulamento foi revelado a respeito do narguilé. Deus, o Verdadeiro e Uno,
exaltada seja a Sua glória, por razões de Sua total sabedoria e para a proteção de Seus servos não fez menção
desse assunto, a fim de que os amados de Deus não se
tornassem vítimas da tirania. Entretanto, ouviu-se a Língua Abençoada dizer que as crianças deveriam ser educadas desde o início de um modo tal que fosse evitado de
criarem esse hábito. Além dessa, nenhuma outra elocução de Sua parte sobre o assunto foi ouvida. Os amigos,
todos eles, são atualmente ordenados a seguirem as provisões do Mais Sagrado Livro e de não cometerem atos
que sejam a causa de separação e tumulto entre as pessoas."
Esta Epístola está sob a forma de uma carta, escrita
em nome de Bahá'u'lláh por Seu amanuense. (Veja
"Epístolas de BaháVUah" p. 159)
Esta é uma referência à injunção do Báb proibindo o
uso do fumo, revelada tanto em Seu "Khasá'il-i-Sab'ih"
(veja "The Dawn-breakers", p. 143-4) como no
"Bayán" Persa. Como os primeiros bábís se recusassem
a fumar, eram facilmente reconhecidos como tais e perseguidos.

39
EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE 'ABDU'L-BAHÁ

"Em verdade, são evidentes o prejuízo e o desperdício deste infrutífero ato de fumar. Prejudica o corpo, enfraquece os nervos e impede o cérebro de nutrir pensamentos nobres. Desperdiça-se o próprio tempo e
esbanja-se os próprios recursos. Nem mata a sede nem
sacia a fome. Alguém dotado de inteligência certamente
abandonará este hábito prejudicial e irá ao encalço daquilo que promova sua saúde e seu bem-estar."
"É minha esperança que os amigos, gradualmente,
abandonarão o uso do fumo, quanto mais o uso do
ópio."
"Um dos significados da'Árvore Maldita' é tabaco.
É insípido, repugnante, nocivo e tóxico. Dissipa nossos
bens e atrai doença e cansaço."

40
EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS EM NOME DE
SHOGHI EFFENDI

"Quanto a fumar, ainda que seja desaprovado e repugnante, não é considerado como uma das proibições."
(De uma carta datada de 16 de julho de 1931, escrita em
nome de Shoghi Effendi a um crente individual - traduzida do persa)
"Porém fumar, ainda que permitido, é desencorajado."
(De uma carta datada de 27 de dezembro de 1933, escrita
em nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Mas quanto a fumar, embora não seja proibido, é
muito desencorajado por BaháVlláh."
(De uma carta datada de 17 de março de 1935, escrita em
nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"O uso de cigarros, charutos e rape não é proibido,
nem mesmo nos Hazíratu'1-Quds." (1)
(De uma carta datada de 6 de julho de 1935, escrita em
nome de Shoghi Effendi à Assembléia Espiritual Nacional da índia).
"Como você corretamente afirma, a Epístola do
Mestre a respeito de fumar, é meramente uma exortação
e não uma ordem."
(De uma carta datada de 14 de março de 1939, escrita em
nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Fumar não envolve um problema moral e não é
proibido; por razões de saúde e de asseio é vigorosamente desacreditado."
(1) Hazú-atu'1-Quds - Sedes Bahá'ís

41
(De uma carta datada de 19 de dezembro de 1943, escrita
em nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Fumar não é proibido, mas tão somente desaconselhado nos ensinamentos. Você não é obrigado a deixar
de fumar."
(De uma carta datada de 23 de fevereiro de 1946, escrita
em nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Fumar não é proibido por 'Abdu'1-Bahá; Ele desaconselha que se o faça por razões de saúde, mas não temos o direito de impedir qualquer pessoa de fumar."
(De uma carta datada de 26 de fevereiro de 1947, escrita
em nome de Shoghi Effendi à Assembléia Espiritual Nacional da Alemanha e Áustria).
"Fumar não é proibido nos ensinamentos, mas vigorosamente desaconselhado, não por razões morais, mas
de saúde. Os bahá'ís têm liberdade de fumar mas, desnecessário dizer, é preferível que não o façam. O fato não
deve ser motivo de discussão".
(De uma carta datada de 7 de agosto de 1950, escrita em
nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Sem dúvida, seria melhor para você que parasse de
fumar, mas isto não é proibidoaos bahá'ís."
(De uma carta datada de 30 de novembro de 1950, escrita
em nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Uma vez que fumar não é proibido em nossa Fé,
não podemos insistir que os amigos não fumem; não
obstante, eles certamente não deveriam fumar durante a
parte espiritual de uma reunião, especialmente nas Festas." (2)
(De uma carta datada de 23 de julho de 1951, escrita em
nome de Shoghi Effendi a um crente individual).
"Ele considera que não devemos enfatizar, a novos
bahá'ís, a necessidade de se deixar de fumar, especial(2) Festas - Festas de 19 Dias e Dias Sagrados

42
mente já que isso é puramente opcional e muitos bahá'ís
ainda fumam. Há muitas coisas nos Ensinamentos que
demandam um grande esforço da parte de um novo crente e não deveríamos aumentar a corrida de obstáculos,
por assim dizer, logo no inicio."
(De uma carta datada de 4 de dezembro de 1954, escrita
em nome de Shoghi Effendi a um crente individual).

43
EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS PELA CASA
UNIVERSAL DE JUSTIÇA OU EM SEU NOME

"Como você corretamente menciona em sua carta de
27 de fevereiro, 'Abdu'1-Bahá desaconselha que se fume
tabaco. Embora os Ensinamentos fortemente condenem
o seu uso, não o proíbem. A cartas inquirindo a respeito
deste assunto, o amado Guardião, através de um secretário, respondeu que não nos cabia o direito de impedir
qualquer pessoa de fumar; que os bahá'ís eram livres para fumar, mas que era preferível que não o fizessem; e,
que esta questão não deveria ser motivo de discussão."
"O uso. do fumo, assim como outros costumes pessoais, deveria subordinar-se às ponderações de cortesia.
O bahá'í em sua vida diária, quer seja ele fumante ou
não, deveria sempre ser consciente dos direitos daqueles
que estão à sua volta e evitar de fazer qualquer coisa que
fosse ofensivo a outros."
"Quanto a fumar durante os vários tipos de reuniões
bahá'ís que você menciona, * é responsabilidade da Assembléia, local ou nacional, no que tange as reuniões diretamente sob seu controle, de decidir a respeito do assunto."
(De uma carta datada de 8 de abril de 1965, escrita pela
Casa Universal de Justiça a um crente individual).
"Quanto a sua pergunta sobre quem deveria baixar
regulamentos a respeito de fumar, reportem-se a nossa
carta de 27 de junho', onde, no último parágrafo da I a
* As leuniõeí mencionadas foram: reuniões de Assembléia, Festas dè Dezenove
Dias, Conferências, Convenções etc.

44
página, é citado: 'Quanto a fumar durante os vários tipos de reuniões bahá'ís que você menciona, é responsabilidade da Assembléia, local ou nacional, no que tange
às reuniões diretamente sob seu controle, de decidir a respeito do assunto.' Desde que os Ensinamentos não proíbem fumar tabaco, ainda que fortemente condenando o
seu uso, sentimos que poderia ser útil que sua Assembléia
salientasse a seus jovens bahá'ís o nosso comentário daquela mesma carta, de que: 'O uso do fumo, assim como
outros costumes pessoais, deveria subordinar-se às ponderações de cortesia. O bahá'í em sua vida diária, quer
seja ele fumante ou não, deveria sempre ser consciente
dos direitos daqueles que estão à sua volta e evitar de fazer qualquer coisa que fosse ofensivo a outros.' Se as
ponderações de cortesia fossem enfatizadas, os regulamentos, sem dúvida, poderiam ser mínimos."
(De uma carta datada de 11 de agosto de 1970, escrita pela Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional do México).

"Quanto à questão de fumar nas reuniões da Assembléia Nacional, a própria Assembléia Nacional tem autoridade para proibi-lo em suas reuniões."
(De um memorandum datado de 29 de julho de 1971, escrito pela Casa Universal de Justiça às Mãos da Causa
Residentes na Terra Santa).
"Muitas coisas que são toleradas em nossas relações
diárias com os amigos, não deveriam ser permitidas em
reuniões bahá'ís. Por exemplo: se a conduta pessoal de
um indivíduo nesta espécie de reunião cria uma situação
desagradável para os outros e, consequentemente, inter45
fere com a participação deles na reunião, a Assembléia
tem a responsabilidade e a autoridade de tratar do assunto."
"Como todos nós sabemos, fumar é ofensivo para
alguns e não é justo que os amigos suscetíveis a isso tenham que suportá-lo em reuniões bahá'ís, às quais são
convocados ou se espera que participem. Se certos indivíduos sentem que têm que fumar, então providências deveriam ser tomadas para a sua comodidade, tais como
uma interrupção da reunião."
(De uma carta datada de 26 de dezembro de 1972, escrita
pela Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual
Nacional da Nova Zelândia).
"É de se esperar que a ampla publicidade que está
sendo dada aos maléficos efeitos do ato de fumar, tanto
nos fumantes como naqueles que têm que respirar o ar
carregado de fumaça, ajudará a convencer a todos da sabedoria de' Abdu'1-Bahá em desencorajar vigorosamente
os bahá'ís de fumar. Os bahá'ís, contudo, devem ser cuidadosos a respeito do assunto para não irem além do que
está dito nos Ensinamentos e tentarem colocar em vigor
como uma lei uma questão na qual Bahá'u'lláh achou
sábio permitir liberdade de decisão ... Às cartas inquirindo a respeito deste assunto, a secretária do Guardião respondeu em seu nome que os bahá'ís não tinham o direito
de impedir qualquer pessoa de fumar; que os bahá'ís
eram livres para fumar, mas que era preferível que não o
fizessem; e, que esta questão não deveria ser motivo de
discussão. O uso do fumo, assim como outros costumes
pessoais, deveria subordinar-se às ponderações de cortesia. O bahá'í em sua vida diária, quer seja ele fumante ou
não, deveria sempre ser consciente dos direitos daqueles
que estão à sua volta e evitar de fazer qualquer coisa que
fosse ofensivo a outros."
"Quanto a reuniões bahá'ís, está totalmente dentro
da esfera de autoridade das Assembléias Espirituais Lo46
cais e Nacionais de proibirem que se fume em reuniões
sob seus auspícios. Uma Assembléia pode muito bem
achar que não deseja criar uma barreira adicional aos interessados, proibindo que se fume em reuniões públicas,
numa sociedade onde isso é.a prática aceita. Por outro
lado, poderá ser sábio que a Assembléia previna os
bahá'ís para restringirem o uso do fumo em reuniões de
ensino e de contatos, na eventualidade de que seja ofensivo a alguns interessados. Além do mais, no caso das Festas de Dezenove Dias, ou reuniões de Assembléia ou de
comitês, não é justo que os amigos que acham o fumo
ofensivo tenham que suportá-lo em reuniões bahá'ís, as
quais são convocados ou se espera que participem. Se
certos indivíduos sentem que têm que fumar, então providências deveriam ser tomadas para a sua comodidade,
tais como uma interrupção da reunião. Seria, naturalmente, totalmente inapropriado de se fumar durante a
parte devocional de uma Festa, ou em qualquer outra
reunião devocional."
(De uma carta datada de 18 de março de 1973, escrita pela Casa Universal de Justiça a um crente individual).
"Ao mesmo tempo que é verdadeiramente desolador
ver-se qualquer um se tornar escravo de um hábito - especialmente um tão desencorajado pelo Mestre - a decisão quanto a fumar ou não, na Fé BaháM, é um assunto
pessoal e não pode ser colocado em vigor por lei. Apesar
disso, ainda que não possamos impedir que um indivíduo fume se assim o deseja, nossos ensinamentos certamente o tornam claro de que é um hábito indesejável. Ao
mesmo tempo, fumar não é razão para um crente permanecer inativo, nem deveriam seus companheiros de crença serem críticos.
"Se seu filho realmente deseja se livrar do hábito ao
qual está tão sujeito, deveria, além de orar e de suplicar,
consultar um médico qualificado e seguir o conselho dele
ou dela. Com a ajuda de sua amorosa família e com con47
fiança em Bahá'u'lláh, deveria ser capaz de se livrar deste hábito."
(De uma carta datada de 20 de fevereiro de 1974, escrita
pela Casa Universal de Justiça a um crente individual).
"Quanto à questão de desunião provocada pelo fumo, é claro que o assunto concerne tanto àqueles que fumam como aqueles que não o fazem. Assim sendo, cortesia e consideração são necessárias por e para cada um
dos grupos. Embora nenhum bahá'í individualmente
possa impedir outro de fumar, é de competência da Assembléia Local ou da Assembléia Nacional de solicitar os
amigos a não fumarem durante as reuniões ou em prédios sob sua jurisdição."
(De uma carta datada de 16 de dezembro de 1975, escrita
em nome da Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional das Ilhas Leeward e Virgens).
"... a Casa Universal de Justiça nos intruiu a dizer
que a proibição de fumar, como um dos aspectos do jejum, conforme explicado na Nota 16 da 59a página da
'Sinopse e Codificação do Kitáb-i-Aqdas', ainda não foi
aplicada ao ocidente e, portanto, os amigos não deveriam fazer disto um ponto de discussão."
(De uma carta datada de 24 de fevereiro de 1978, escrita
em nome da Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional da República da Irlanda).

48
Ensinamentos BaháHs
sobre
Castidade e Sexo
"Cumpre a cada um de vós manifestar os atributos
de Deus e de exemplificar por vossas ações e palavras, os sinais de Sua justeza, Seu poder e glória".
(O Báb, citado em 'Nabil-A'zam, The Dawnbreakers, p. 92)
Bahá'u'lláh ensina que as qualidades espirituais interiores devem encontrar expressão em ações executadas no
mundo físico. A castidade, a santidade e o desprendimento, são três qualidades espirituais que devem desempenhar um papel ativo na vida de um bahá'í. Neste contexto, BaháVUáh exorta todos os bahá'ís a demonstrarem os mais altos padrões:
"Meu verdadeiro seguidor é aquele que, se vier a um
vale de puro ouro, o atravessará diretamente, como
uma distante nuvem e nem se virará para trás nem fará pausa. Tal homem, seguramente, a Mim pertence.
De suas vestes, a Assembléia no alto pode inalar a
fragância da santidade ... E se ele encontrasse a mais
bela e formosa das mulheres, não sentiria seu coração
seduzido pela mais tênue sombra de desejo da sua beleza. Tal pessoa é, em verdade, a criação da imaculada castidade. Assim vos intrui a Pena do Ancião dos
Dias, segundo ordenado por vosso Senhor, o Onipotente, o Todo-Generoso."
(O Advento da Justiça Divina, p. 50)
Shoghi Effendi destacou a esmagadora importância da
castidade com as seguintes palavras:
"Uma vida casta e s.anta deve vir a ser o princípio que
guie a conduta de todos os bahá'ís, tanto em suas relações com os membros de sua própria comunidade,
como em seu contato com o mundo afora".
(O Advento da Justiça Divina, p. 47)

51
Na Fé Bahá'í, a castidade implica em muito mais do que.
só relações sexuais. Mais precisamente, se refere a atitudes, pensamentos e ações puras e santas, relacionadas
com o corpo humano. Isso, naturalmente, inclui uma
conduta, sexual apropriada, mas, também, compreende
tais coisas como a abstinência de álcool e drogas. Shoghi
Effendi escreveu:
"Tal vida casta e santa, implicando modéstia, pureza, temperança, decoro e uma mente sadia, exige nada menos que o exercício de moderação em tudo o
que diz respeito ao vestuário, à linguagem, aos divertimentos e a todas as atividades artísticas e literárias.
Requer uma vigilância diária no controle dos desejos
carnais e das inclinações corruptas. Não admite conduta frívola, com seu excessivo apego a prazeres triviais e, muitas vezes, mal orientados. Exige abstenção total de bebidas alcoólicas, do ópio e de outras
drogas semelhantes, formadores do vício. Condena a
prostituição da arte e da literatura, a prática do nudismo è do amaziamento, a in fidelidade em relações
maritais e toda espécie de promiscuidade, de excessivas intimidades e de vício sexual."
(O Advento da Justiça Divina, pp. 47-48)
Especificamente a respeito de conduta sexual, Shoghi Effendi, por meio de uma carta escrita em seu nome a um
crente individual, datada de 5 de setembro de 1938, explicou:
"Resumidamente, a concepção baháí sobre sexo é
baseada na crença de que a castidade deveria ser estritamente observada por ambos os sexos, não só por
ser em si mesma eticamente muito louvável, mas,
também, por ser a única maneira para uma vida conjugai feliz e bem sucedida. Portanto, relações sexuais, de qualquer tipo, fora do casamento, não são
52
permissíveis e, quem quer que infrinja esta regra, não
só será responsável perante Deus, mas incorrerá também, na punição necessária por parte da sociedade."
A castidade, entretanto, do ponto de vista bahá'í, implica em muito mais do que simplesmente abster-se de relações sexuais antes do casamento. Requer o abandono de
outros excessos de uma era corrupta e decadente. Em
uma carta escrita em Seu nome e datada de 19 de outubro de 1947, Shoghi Effendi explica:
"O que Bahá'u'lláh quer dizer por castidade, certamente, não inclui os beijos que ocorrem em nossa sociedade moderna. É prejudicial à moral da juventude
e, freqüentemente, a leva a ultrapassar os limites, ou
desperta apetites que na época talvez não possam satisfazer legitimamente através do casamento, e cuja
supressão exige muito deles. O padrão bahá'í é muito
elevado, mais especificamente quando comparado
com a moral completamente apodrecida do mundo
atual. Todavia, este nosso padrão, produzirá pessoas
mais saudáveis, felizes e nobres, e irá gerar casamentos mais estáveis."
Além disto, a Casa Universal de Justiça, em uma carta
dirigida à Assembléia Espiritual Nacional da Suiça, publicada no suplemento dos Estados Unidos ao 'Bahá'í
News', em julho de 1967, afirmou que entre os bahá'ís
deveria se evitar os abraços e beijos indiscriminados:
"Certamente a prática de abraçar e beijar indiscriminadamente, envolvendo pessoas de sexos opostos,
sem nenhum parentesco, não é desejável e é desencorajada. Especialmente nestes dias, quando as restrições estão sendo abolidas uma após outra, os baháMs
deveriam fazer grandes esforços para preservar, tani>3
to em suas vidas pessoais, como no relacionamento
entre si, os padrões de conduta expostos nos ensinamentos."
Entretanto, é necessário que se saliente que na Fé Bahá'í
a castidade é uma qualidade que encontra expressão
através da conduta baseada em pureza de motivo. Não
pode ser reduzida a um conjunto de regras e regulamentos rígidos.
A Casa Universal de Justiça cuidadosamente explica este
princípio em uma carta datada de 17 de outubro de 1968
e escrita a um jovem bahá'í americano:
"Apreciamos suas diversas cartas e tomamos conhecimento de suas perguntas e de seu ponto de vista, de
que muitos jovens bahá'ís na América estão confusos
e estão pedindo orientação em linguagem simples e
clara, de como enfrentar situações diárias, particularmente aquelas envolvendo sexo.
Não é possível, nem tampouco desejável, que a Casa
Universal de Justiça exponha um conjunto de regras
abrangendo cada situação. Mais precisamente, é tarefa do crente individual de determinar, de acordo com
sua própria devota compreensão das Escrituras, precisamente qual deveria ser a sua linha de conduta em
relação às situações com as quais se depara em sua vida diária. A fim de que possa realizar na vida sua verdadeira missão como um seguidor da Abençoada
Perfeição, ele terá que moldar sua vida de acordo
com os Ensinamentos. O crente não pode alcançar
este objetivo meramente vivendo de acordo com um
conjunto de rígidos regulamentos. Quando sua vida
está orientada no sentido de serviço a Bahá'u'lláh, e
quando Cada ato consciente é realizado dentro deste
sistema de coordenadas, não falhará em alcançar o
verdadeiro propósito de sua vida."

54
Não se deveria pensar, todavia que os ensinamentos bahá'ís sobre a castidade, têm a intenção de rejeitar ou negar os prazeres e divertimentos da vida. Nem deveriam
ser confundidos com doutrinas confusas e puritânicas,
adotadas por várias religiões e seitas. Mais precisamente,
os ensinamentos de Bahá'u'lláh são a maneira pela qual
podemos alcançar vidas mais completas, felizes e satisfatórias. Shoghi Effendi escreve:
"Temos que lembrar, entretanto, que a manutenção
de tão elevadas normas de conduta moral não deve
ser associada ou confundida com qualquer forma de
ascetismo ou de puritanismo excessivo e fanático. A
norma inculcada por Bahá'u'lláh não visa, sob quaisquer circunstâncias, negar a pessoa alguma o legítimo
direito e privilégio de derivar ao máximo as vantagens e os benefícios dos múltiplos encantos, belezas e
prazeres com os quais um amoroso Criador tão
abundantemente enriqueceu o mundo."
(O Advento da Justiça Divina, p. 28)
Na Fé Bahá'í o sexo não é encarado como mau ou pecaminoso. Muito*pelo contrário, Bahá'u'lláh desencoraja o
celibato e prescreve o casamento para todos. Dirigindose aos monges do mundo, Ele escreve:
"Entrai em matrimônio, a fim de que alguém depois
de vós possa elevar-se em vosso lugar. Verdadeiramente, Nós vos proibimos a luxúria e não aquilo que
é conducente à fidelidade."
(Bahá'í Revelation, p. 14)
No mesmo sentido, em uma carta escrita em seu nome,
Shoghi Effendi se dirige a um crente individual, com data de 5 de setembro de 1938:
"A Fé Bahá'í reconhece o valor do impulso sexual,
55
mas condena suas expressões ilegítimas e impróprias,
tais como, o amor livre e outras, todas as quais considera definitivamente prejudiciais ao homem e à sociedade na qual ele vive. O uso apropriado do instinto
sexual é direito natural de cada indivíduo e é precisamente por esta razão, que a instituição do casamento
foi estabelecida. Os bahá'ís não crêem na supressão
do impulso sexual mas, sim, na sua regularização e
controle."
O padrão de santidade e castidade, que deve desempenhar um papel tão central na vida de cada bahá'í, é claro
e não dá margem a dúvida. É a expressão da realidade
espiritual interior - pureza e desprendimento. É a maneira para se encontrar verdadeira liberdade e crescimento
espiritual ilimitado.
BaháVUáh nos explica Isto com o seguinte convite:
"Ó vós os bem-amados de Deus, Uno e Verdadeiro!
Passai além do estreito refúgio de vossos desejos
maus e corruptos e avançai até entrardes .na vasta
imensidão do reino de Deus e permanecei nos prados
da santidade e do desprendimento, para que a fragância de vossas ações possa conduzir a humanidade
inteira ao oceano da infindável glória de Deus."
(O Advento da Justiça de Deus, pp. 48-49)

56
Nova Raça de Homens
Nova Raça de Homens
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Nova Raça de Homens

  • 2.
  • 4.
  • 5. Uma Nova Raça de Homens Editora Bahá'í 1984
  • 6. © Copyright Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Brasil - Editora Bahá'í Editora Bahá'í R. Eng. Gama Lobo, 267 20551 - Rio de Janeiro - RJ Tradução de Rolf von Czékus IMPRESSO POR TAVARES & TRISTAO — GRAFICA E EDITORA DE LIVROS LTDA., A RUA 20 DE ABRIL, 28, SALA 1.108, RIO DE JANEIRO. R.J.
  • 7. índice Obedecendo a Lei de Deus em Nossas Vidas Proibição de Bebidas Intoxicantes O Uso do Fumo Ensinamentos Bahá'ís sobre Castidade e Sexo 7 16 34 47
  • 8.
  • 9. Obedecendo a Lei de Deus em Nossas Vidas
  • 10. Extrato de uma carta datada de 6 de fevereiro de 1973 escrita pela Casa Universal de Justiça, em resposta a perguntas feitas por um crente individual. "Da mesma maneira como existem leis governando nossas vidas físicas, exigindo que devamos suprir nossos corpos com certas comidas, mantê-los. dentro de certos limites de temperatura, e assim por diante, se desejamos evitar incapacidades físicas, também existem leis governando nossas vidas espirituais. Estas leis são reveladas à humanidade, em cada época, pela Manifestação de Deus, e obediência a elas é de vital importância, se cada ser humano, e a humanidade como um todo, deva se desenvolver correta e harmoniosamente. Além disso, estes diversos aspectos são interdependentes. Se um indivíduo infringe as leis espirituais para seu próprio desenvolvimento, causará dano não somente a si mesmo, mas à sociedade em cujo meio vive. De maneira semelhante, a condição da sociedade tem um efeito direto sobre os indivíduos que têm que viver em seu meio. "Como você destaca, é particularmente difícil seguir as leis de Bahá'u'lláh na sociedade de hoje em dia, cujas práticas aceitas estão tão em desacordo com os padrões da Fé. Entretanto, existem certas leis que são tão fundamentais para o funcionamento saudável da sociedade humana, que devem ser preservadas, não importa as circunstâncias. Percebendo a extensão da fragilidade humana, BaháVlláh es-
  • 11. tabeleceu que outras leis só deverão ser colocadas em vigor, gradualmente, mas, também estas, uma vez colocadas em vigor, devem ser obedecidas, ou então, a sociedade não será reformada mas, sim, submergirá em uma condição cada vez pior. É a tarefa desafiadora dos bahá'ís de obedecer a lei de Deus em suas próprias vidas e, gradualmente, conseguir a aceitação dela pelo resto da humanidade. "Ao considerar o efeito da obediência às leis em vidas individuais, deve-se ter em mente que o propósito desta vida é o de preparar a alma para a próxima. Aqui, deve-se aprender a controlar e direcionar os seus impulsos animais, e, não, de ser um escravo deles. A vida neste mundo é uma sucessão de testes e realizações, de não se alcançar e de realizar novos progressos espirituais. Algumas vezes o caminho pode parecer muito difícil, mas pode-se testemunhar, muitas vezes, que a alma que obedece firmemente à lei de BaháVlláh, por mais difícil que possa parecer, cresce espiritualmente, enquanto que aquela que transige a lei no interesse de sua própria aparente felicidade, vê-se que perseguiu uma quimera: não alcança a felicidade que procurou, retarda seu progresso espiritual e, muitas vezes, atrai para si mesma novos problemas. "Para dar um exemplo muito óbvio: a lei bahá'í que exige o consentimento dos pais para o casamento. Freqüentemente, hoje em dia, tal consentimento é negado por pais não-bahá'ís por razões de fanatismo ou preconceito racial; no entanto, vimos muitas vezes o profundo efeito, naqueles mesmos pais, da firmeza dos filhos na lei bahá'í, a ponto de, finalmente, não só ser concedido o consentimento em muitos casos, mas o caráter dos pais ser influenciado e seu relacionamento com seu filho tornar-se muitíssimo fortalecido. "Assim, através da preservação da lei bahá'í, apesar de todas as dificuldades, não só fortalecemos nosso próprio caráter mas, também, influenciamos aqueles ao nosso redor. "A instrução bahá'í a respeito de relação sexual é muito clara. É tão somente permissível entre o homem e a mulher
  • 12. que é sua esposa. Neste contexto, compartilhamos consigo os extratos de quatro cartas escritas em nome do Guardião e que esclarecem vários aspectos do assunto. Um deles, contém o parágrafo que você cita em sua carta. 'Com referência a sua pergunta a respeito da atitude bahá'í quanto a questão do sexo e sua relação ào casamento. 'Os Ensinamentos Bahá'ís sobre o assunto, que é de tão vital importância e sobre o qual há uma divergência tão grande de pontos de vista, são muito claros e enfáticos. Resumidamente, a concepção bahá'í sobre sexo é baseada na crença de que a castidade deveria ser estritamente observada por ambos os sexos, não só por ser em si mesma eticamente muito louvável, mas, também, por ser a única maneira para uma vida conjugai feliz e bem sucedida. Portanto, relações sexuais, de qualquer tipo, fora do casamento, não são permissíveis e, quem quer que infrinja esta regra, não só será responsável perante Deus, mas incorrerá também, na punição necessária por parte da sociedade. 'A Fé Bahá'í reconhece o valor do impulso sexual, mas condena suas expressões ilegítimas e impróprias, tais como, o amor livre, o amaziamento e outras, todas as quais considera definitivamente prejudiciais ao homem e à sociedade na qual ele vive. O uso apropriado do instinto sexual é direito natural de cada indivíduo e é precisamente por esta razão, que a instituição do casamento foi estabelecida. Os bahá'ís não crêem na supressão do impulso sexual mas, sim, na sua regularização e controle.' (De uma carta datada de 5 de setembro de 1938, a um crente individual) 'A pergunta que você faz, quanto ao lugar que possa ter em nossa vida um profundo laço de amor com alguém que encontramos, além de nosso esposo ou esposa, é facilmente definida em vista dos ensinamentos. Castidade implica em uma vida sexual pura e casta tanto antes como depois do casamento. Antes do casamento, absolutamente casta; após o casamento, absolutamente fiel ao nosso companheiro es11
  • 13. colhido. Fiel em todos os atos sexuais, fiel em palavras e ações. 'O mundo hoje em dia está submerso, entre outras coisas, em uma exageração excessiva da importância do amor físico e uma carência de valores espirituais. Na medida do possível, os crentes deveriam tentar se conscientizar disto e elevar-se acima do nível de seus concidadões, que estão dando uma ênfase demasiada ao lado puramente físico da união, o que é típico de todos os períodos decadentes da história. Fora de sua vida conjugai normal e legítima, deveriam procurar estabelecer laços de companheirismo e amor que sejam eternos e baseados na vida espiritual do homem e, não, em sua vida física. Este é um dos muitos campos em que incumbe aos bahá'ís de dar o exemplo e assumir a liderança para um padrão de vida verdadeiramente humana, quando a alma do homem é exaltada e, seu corpo, tão somente, a ferramenta para seu espírito esclarecido. Desnecessário é dizer, que isto não impede que se viva uma vida sexual perfeitamente normal, através da legítima via do casamento. (De uma carta datada de 28 de setembro de 1941, a um crente individual) 'No que se refere a sua pergunta, se existem quaisquer formas legítimas de expressão do instinto sexual fora do casamento, de acordo com os Ensinamentos Bahá'ís, nenhum ato sexual pode ser considerado lícito, a menos que seja realizado entre pessoas legitimamente casadas. Fora da vida conjugai, não pode haver uso lícito ou saudável, do impulso sexual. Por um lado, deveria ser ensinado à juventude bahá'í a lição do auto-controle que, quando exercitada, indubitavelmente tem um efeito salutar no desenvolvimento do caráter e, em geral, da personalidade. Por outro lado, deveria ser aconselhada, não só isso, mas até encorajada, a contrair matrimônio enquanto ainda jovem e de posse de seu total vigor físico. Fatores econômicos, sem dúvida, são freqüentemente um impecilho sério ao casamento quando se é jovem mas, na maioria dos casos, são somente 12
  • 14. uma desculpa e, como tais, não deveriam ser excessivamente enfatizados.' (De uma carta datada de 13 de dezembro de 1940, a um crente individual) 'A respeito de sua pegunta, se seria aconselhável e útil você se casar novamente; ele se sente incapaz de lhe dar qualquer resposta explícita a respeito deste assunto, uma vez que isso é essencialmente um assunto particular, que você e os amigos ao seu redor ou sua Assembléia Local, têm condições muito melhores de julga/. Naturalmente, sob circunstâncias normais, toda pessoa deveria considerar como sendo o seu dever moral de se casar. E isto é o que Bahá'u'lláh encorajou os crentes a fazerem. Mas casamento, de modo algum, é uma obrigação. Em última instância, compete ao indivíduo decidir se ele deseja levar uma vida doméstica ou viver em estado de celibato.' (De uma cana. datada de 3 de maio de 1936, a um crente individual) "Você expressa surpresa sobre a referência do Guardião à 'punição necessária por parte da sociedade'. No Kitáb-i-Aqdas, Bahá'u'lláh proibe a imoralidade sexual e, nos Anexos àquele Livro, declara que os vários graus de ofensas sexuais e suas punições, serão decididas pela Casa Universal de Justiça. Neste contexto, dever-se-ia compreender que na Fé é feita uma distinção entre as atitudes que devem caracterizar os indivíduos em suas relações com outras pessoas, isto é: amoroso perdão, paciência, e preocupar-se com os próprios erros, não os erros dos outros, e aquelas atitudes que devem ser demonstradas pelas Assembléias Espirituais, cujo dever é o de administrar a lei de Deus com justiça. "Muitos problemas sexuais, tais como homossexualidade e transsexualidade, muito bem podem ter aspectos médicos, e, enUais casos, certamente se deveria recorrer à melhor assistência médica. Porém, de acordo com a instrução de BaháVlláh, é evidente que homossexualidade não é uma condição com a qual alguém se deva reconciliar, mas, 13
  • 15. sim, é uma distorção da natureza dele ou dela, que deveria ser controlada e superada. Isso pode exigir uma árdua luta, mas assim também pode ser a luta de uma pessoa heterossexual para controlar os seus desejos. O exercício do autocontrole nisso, como em tantos outros aspectos da vida, tem um efeito benéfico sobre o progresso da alma. Além disso, deve se ter em mente que, embora seja altamente desejável que se seja casado, o que BaháVlláh enfaticamente recomendou, não é o propósito central da vida. Se uma pessoa tem que esperar um período considerável antes de encontrar um esposo, ou se, finalmente, ele ou ela têm que permanecer solteiro, não significa que desse modo ele ou. ela seja incapaz de cumprir com o seu propósito na vida. "Em tudo isso, estivemos falando da atitude que os bahá'ís devem ter em relação a lei de BaháVUáh. Você, entretanto, como um médico trabalhando principalmente como um conselheiro em problemas familiares e sexuais, estará principalmente ocupado em aconselhar não-bahá'ís, que não aceitam e não veêm razão para seguir as leis de Bahá'u'lláh. Você já é um clínico qualificado em seu campo, e, sem dúvida, dá conselhos baseados no que aprendeu através do estudo e da experiência — uma estrutura completa de conceitos sobre a mente humana, seu crescimento, desenvolvimento e funcionamento apropriado, que aprendeu e desenvolveu sem referência aos ensinamentos de Bahá'u'lláh. Agora, como um bahá'í, você sabe que o que BaháVlláh ensina a respeito do propósito da vida humana, a natureza do ser humano e a conduta apropriada de vidas humanas, é divinamente revelado e, portanto, verdadeiro. Entretanto, inevitavelmente levará tempo para você não só estudar os ensinamentos bahá'ís, para assim poder entendê-los claramente, mas, também, para elaborar de que forma eles modificam seus conceitos profissionais. Isso, naturalmente, não é uma situação fora do comum para um cientista. Quão freqüentemente no decurso de pesquisas, é descoberto um fator que exige uma revolução na maneira de pensar sobre um vasto campo do empenho humano. Em cada caso você terá que ser guiado pela sua própria 14
  • 16. experiência e julgamento profissional, assim como, iluminado pelo seu crescente conhecimento dos ensinamentos bahá'ís. Você descobrirá, sem dúvida, que sua própria compreensão do problema humano, com o qual seu trabalho lida, se modificará e desenvolverá e você verá novas e melhores maneiras de ajudar as pessoas que o procuram. Psicologia ainda é uma ciência muito jovem e inexata, e à medida em que os anos passam, psicólogos bahá'ís, que conhecem através dos ensinamentos de Bahá'u'lláh o verdadeiro modelo da vida humana, serão capazes de fazer grandes progressos no desenvolvimento desta ciência, e ajuda-, rão profundamente no alívio do sofrimento humano." 15
  • 17.
  • 19.
  • 20. EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE BAHA'U'LLAH "É proibido a uma pessoa inteligente de beber aquilo que o prive de sua inteligência; convém que se empenhe naquilo que é digno do homem e não no ato de todo cético negligente." (Do Kitáb-i-Aqdas) "Ó Filho do Pó! "Não afastes teus olhos do vinho incomparável do Bem-Amado imortal, nem os abras para a escória vil e mortal. Das mãos do Servo divino, sorve o cálix da vida eterna, a fim de que toda a sabedoria seja tua e tu possas escutar a voz mística que chama do reino do invisível. Clamai, vós que tendes desígnios ignóbeis! Por que recusastes Meu vinho santo e imortal e volvestes à água que esvaece?" (As Palavras Ocultas de Bahá'u'lláh - Parte II - Do Persa, p. 62) "Temei a Deus, ó povo da terra, e não penseis que o vinho que mencionamos em Nossas Epístolas é o vinho que os homens bebem e que provoca a extinção de sua inteligência, a perversão de sua natureza humana, a alteração de sua luz, e qenlameamento de sua pureza. Nosso ,intento é na realidade aquele vinho que intensifica o amor do homem por Deus, pelos Seus Escolhidos e pelos Seus amados, e acende nos corações o fogo de Deus e 19
  • 21. amor por Ele, e glorificação e louvor Dele. Tão potente é este vinho que uma gota dele atrairá a quem a beber à corte de Sua santidade e proximidade, e o capacitará a alcançar a presença de Deus, o Rei, o Glorioso, o Mais Formoso. E um vinho que apaga dos corações dos verdadeiros amantes todas sugestões de limitação, estabelece a verdade dos sinais de Sua unicidade e unidade divina, e os guia ao Tabernáculo do Bem-Amado, na presença de Deus, o Senhor Soberano, O que Subsiste por Si Próprio, O que Tudo Perdoa, O Todo-Generoso. Por este Vinho denotamos o Rio de Deus, e Seu favor, a fonte de Suas águas vivificadoras, e o Vinho Místico e sua graça divina. Da mesma forma foi revelado no Alcorão, se sois daqueles que têm compreensão. Ele disse, e quão verdadeira é Sua elocução: 'Um vinho delicioso para os que o bebem.' E não tinha Ele outro intento a não ser o vinho que mencionamos a vós, Ó povo da certeza! "Acautelai-vos para não trocardes o Vinho de Deus por vosso próprio vinho, porque este entorpecerá vossas mentes e afastará vossas faces do Semblante de Deus, o Todo-Glorioso, o Imaculado, o Inatingível. Não vos aproximeis dele porque vos foi ele proibido por injunção de Deus, o Exaltado, o Todo-Poderoso." (De uma Epístola de Bahá'u'lláh) "O Vinho Místico do Deus Uno e Verdadeiro inebria de modo diferente e confere outra alegria. Um diminui a inteligência do homem, o outro a aumenta. Um leva a morte, o outro confere vida." (De uma Epístola de Bahá'u'lláh) "Bebei, ó servas de Deus, o Vinho Místico do cálix de Minhas palavras. Rejeitai, pois, o que vossas mentes abominam, pois isso vos foi proibido em Suas Epístolas e Suas Escrituras. Guardai-vos de trocardes o Rio que é a vida verdadeira por aquilo que as almas dos puros de coração detestam. Inebriai-vos com o vinho do amor de 20
  • 22. Deus e não com aquilo que vos enfraquece as mentes, ó vós que O adorais! Verdadeiramente, isto foi proibido a todo crente, quer seja homem ou mulher. Assim brilhou o sol de Meu mandamento acima do horizonte das Minhas palavras, para que as servas que crêem em Mim possam ser iluminadas." (Citado no Advento da Justiça Divina, p. 51-52) 21
  • 23.
  • 24. EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE 'ABDU'L-BAHÀ "O uso do vinho é proibido, segundo o texto do Sacratíssimo Livro, porque é causa de enfermidades crônicas, enfraquece os nervos e consome a mente." (Citado no Advento da Justiça Divina, p. 51) "Quanto ao uso de bebidas alcoólicas: De acordo com o texto do Livro do Aqdas, são proibidas tanto as bebidas fracas como as fortes. A razão para esta proibição é que o álcool desencaminha a mente e causa o enfraquecimento do corpo. Se o álcool fosse benéfico, teria sido trazido ao mundo por criação divina e não pelo esforço do homem. O que quer que seja benéfico para o homem existe na criação. Já foi provado e demonstrado pela medicina e pela ciência que bebidas alcoólicas fazem mal. "Quanto ao significado daquilo que está escrito nas Epístolas: 'Escolhi para ti tudo quanto está no céu e na terra', isso significa aquelas coisas que estão de acordo com o propósito divino e não as coisas que são prejudiciais. Por exemplo: uma das coisas existentes é veneno. Podemos afirmar que o veneno deve ser utilizado, desde que foi criado por Deus? Não obstante, bebidas inebriantes são permissíveis, caso sejam prescritas por um médico a um paciente e seu uso seja absolutamente necessário. "Em resumo, espero que possas vir a te inebriar com o vinho do amor de Deus, encontrar êxtase eterno e receber alegria e felicidade inexaustíveis. Todo vinho tem co23
  • 25. mo efeito secundário a depressão, exceto o vinho do Amor de Deus." (De uma Epístola a um crente individual - traduzida do persa para o inglês) "O intelecto e a faculdade de compreensão são dons de Deus pelos quais o homem é diferenciado de outros animais. Desejará um homem sábio perder esta Luz na escuridão da embriagues? Não, por Deus! Isto não o satisfará! Preferivelmente fará aquilo que desenvolverá seus poderes de inteligência e compreensão e não o que aumentará sua negligência, desatenção e decadência. Este é um texto explícito no Livro Perspícuo, Onde Deus tem revelado toda virtude apreciável e exposto todo ato repreensível." (De uma Epístola a um crente individual - traduzida do persa) 24
  • 26. EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS EM NOME DE SHOGHI EFFENDI "Quanto a sua primeira pergunta sobre álcool e o ato de beber, BaháVlláh, totalmente cônscio da grande miséria que resulta disso, o proíbe, uma vez que expressamente afirma que tudo que transtorna a mente, ou em outras palavras, faz com que se fique bêbado, é proibido." (De uma carta de 15 de fevereiro de 1926, a um crente individual) "O Vinho mencionado nas Epístolas indubitavelmente tem um significado espiritual, pois no Livro do Aqdas somos categoricamente proibidos de beber não somente vinho, mas qualquer coisa que desordena a mente. Em poesia, de um modo geral, o vinho é tido como tendo uma conotação diferente que o liquido inebriante comum. O vemos assim usado pelos poetas persas tais como Saadi, Umar Khayyam e Hafiz para significar aquele elemento que aproxima o homem de seu amado divino, que o faz esquecer-se de seu eu material para melhor dedicar-se à busca de seus desejos espirituais. É muito necessário que se diga às crianças o que este vinho significa, a fim de que não o confundam com o vinho comum." (De uma carta de 4 de novembro de 1926, a um crente individual) 25
  • 27. "Com relação a sua pergunta quanto a venda de bebidas alcoólicas pelos amigos; ele deseja que lhes informe que negociar com tais bebidas, em qualquer forma, é altamente desencorajado nesta Causa. Os crentes devem, assim, considerar como sua obrigação espiritual a se absterem de empreender qualquer negócio que os possa envolver no comércio de bebidas alcoólicas." (De uma carta datada de 6 de novembro de 1935 a uma Assembléia Espiritual Nacional) "Com referência à terceira pergunta (a venda de bebidas alcoólicas em prédios e restaurantes de propriedade de bahá'ís), o amado Guardião me pediu para salientar que esta prática é sumamente imprópria e repreensível, e seria equivalente a encorajar atos que são proibidos na Fé. Realmente é o dever consciencioso de todo verdadeiro bahá'í de abandonar tais práticas. Contudo, se um proprietário bahá?í alugar sua propriedade, sem que ele mesmo participe de qualquer forma no negócio, ou dê ajuda ao inquilino, então não incorreria em qualquer responsabilidade. Não obstante, o proprietário deveria se valer de todos os meios possíveis para livrar sua propriedade da aviltação deste degradante negócio; quão mais ínjurioso, se ele próprio estivesse envolvido em um assunto tão repugnante." (De um extrato de uma carta datada de 6 de novembro de 1935, à uma Assembléia Espiritual Nacional) "Quanto a sua pergunta a respeito do uso de álcool para massagem; os crentes podem fazer total uso de álcool para qualquer destes tratamentos, desde que não o bebam, a menos que, naturalmente, sejam compelidos a fazê-lo sob a recomendação de um médico competente e consciencioso, que necessite prescrevê-lo para a cura de alguma doença especial." (De i^ma carta datada de 25 de julho de 1938, a um crente individual) 26
  • 28. "Com referência a sua pergunta se aquelas comidas que foram condimentadas com bebidas alcoólicas tais como conhaque, rum, etc, deveriam ser classificadas na mesma categoria bebidas inebriantes e, consequentemente, serem evitadas pelos crentes, o Guardião deseja que todos os amigos saibam que tais comidas ou bebidas, são rigorosamente proibidas." (De uma carta datada de 9 de janeiro de 1939, a um crente individual) "A razão pela qual BaháVlláh proibiu o consumo de bebidas alcoólicas é porque fazem mal à saúde, mais especificamente à mente. Naturalmente você pode salientar o fato ao Sr. ... e ao Sr. ... e também orar para que eles mesmos sintam a necessidade de absterem-se do seu uso; todavia, estes são hábitos que cada indivíduo deveria procurar superar para seu próprio bem." (De uma carta datada de 17 de fevereiro de 1945, a um crente individual) "Hoje em dia é verdadeiramente alarmante até que ponto o uso do álcool se disseminou no mundo; é um grande mal e, nós bahá'ís, claramente podemos ver porque Bahá'u'lláh absolutamente proíbe que o tome." (De uma carta datada de 23 de fevereiro de 1946, a um crente individual) "Qualquer atividade que ajude as pessoas a superar o terrível hábito de beber é excelente e deveria ser encarada com simpatia e aprovação pelos bahá'ís. Ele lhe agradece pelo panfleto da A. A. que você anexou e ficou feliz em ver o mesmo." (De uma carta datada de 26 de julho de 1946, a um crente individual) "Ele acha que ao ensinar, você certamente não deveria começar com um ponto tão difícil como a abstinência 27
  • 29. de vinho; todavia, quando a pessoa deseja ingressar na Fé, deve-lhe ser dito." (De uma carta datada de 7 de março de 1947, a um crente individual) "Naturalmente nenhum bahá'í deveria beber e se ele persiste nisso, recusando-se a fazer um esforço para o superar, a assembléia tem que tomar medidas. Todavia, nestes centros recentemente estabelecidos, deve-se ser paciente, a fim de que o grupo inteiro não se desfaça por causa de uma ação demasiadamente forte ou repentina." (De uma carta datada de 19 de julho de 1947, a um crente individual) <r Quando nos conscientizamos que BaháVlláh diz... que beber destroi a mente, e que nem ao menos nos devemos aproximar da bebida, vemos quão óbvios são nossos ensinamentos sobre estes assuntos." (De uma carta datada de 30 de setembro de 1949, a um crente individual) "Contudo, beber é proibido no Livro de Leis e, ainda que o Guardião não o tenha feito uma questão a ser imediatamente considerada quando as pessoas solicitam se tornarem membros, nenhum dos bahá'ís deveria beber e, se persistirem, a Assembléia deveria tomar medidas." (De uma carta datada de 7 de agosto de 1950, a um crente individual) "De sua carta pode-se deduzir que alguns de seus crentes sentem que a lei do Aqdas concernente ao uso de bebidas inebriantes é de ordem pessoal e poderá ou não ser seguida, de acordo com os desejos do indivíduo. Isso não é correto. A lei do Aqdas concernente a não usar bebidas inebriantes é obrigatória para todos os bahá'ís, que estão ingressando na Fé, deveria se ser leniente; mas, acha que quando uma pessoa é bahá'í há algum tempo, o seu relacionamento bahá'í e o espírito dos Ensinamentos 28
  • 30. que estuda e se esforça por exemplificar, realizarão uma transformação no caráter e o indivíduo parará de beber. Contudo, bahá'ís antigos e firmes devem por em prática a lei de não tomar bebidas alcoólicas." (De uma carta datada de 19 de agosto de 1952, a um crente individual) "Ao tratar de tais casos (aqueles que tomam bebidas alcoólicas) as Assembléias devem ser sábias e gentis, mas ao mesmo tempo não devem tolerar um prolongado e flagrante pouco caso dos Ensinamentos Bahá'ís a respeito do álcool." (De uma carta datada de 26 de junho de 1956, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "Quanto às perguntas que você fez: Sob nenhuma circunstância os bahá'ís deveriam beber. Isso é tão inequivocamente proibido nas Epístolas de Bahá'u'lláh, que não existe desculpa até para o tocar em forma de um brinde ou de um pudim de ameixas flamejante; de fato, sob nenhuma forma. "Não há razão porque um bahá'í não possa servir alguma bebida alcoólica a seus hospedes, se sinceramente ele sente que isso ajudará o seu trabalho de ensino. Se puderem alcançar os seus objetivos sem o fazerem, seria melhor; mas não desejamos dar a impressão às pessoas de que somos peculiares sob todos os aspectos." (De uma carta datada de 3 de março de 1957, a um crente individual) 29
  • 31. EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS PELA CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA "Quanto àqueles crentes que continuam a beber, deveriam ser amorosamente exortados, depois firmemente admoestados e eventualmente privados de seus direitos de votante. O número de vezes que uma pessoa é exortada e admoestada, é uma questão deixada a critério de cada Assembléia Espiritual Local, em consulta com a Assembléia Espiritual Nacional. A diretriz que adotem, não deveria ser uma de remover os direitos administrativos dos crentes de uma maneira burocrática e automática, porque isto não seria sábio nem justo. Sua Assembléia, assim como todas as Assembléias Espirituais Locais, deveria corajosa e continuamente lembrar os amigos de sua obrigação a este respeito, tratar firmemente todos os casosflagrantese usar tais casos de uma maneira que através da força do exemplo, exerçam sua influência sobre os outros crentes. Deve ser esclarecido às Assembléias Locais que elas deveriam estar propensas a cooperar com os crentes afetados por tais hábitos de beber, quando qualquer um destes crentes prometer gradual e sistematicamente reduzir a bebida, tendo em mente o objetivo de totalmente abandonar este hábito. "Temos certeza que sua Assembléia Nacional, agindo com sabedoria, amorosa bondade e determinação, será bem sucedida em extirpar este mal de suas fileiras e trazer à tona o progresso e elevação espiritual dos crentes .sob sua área de jurisdição." 30
  • 32. (De uma carta datada de 12 de novembro de 1965, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "Existem certas finalidades científicas para as quais o álcool pode ser usado; no entanto, cremos que um bahá'í não deveria se submeter expontaneamente a experiências científicas que lhe exijam beber bebidas alcoólicas." (De uma carta datada de 13 de junho de 1966, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "Em qualquer recepção da qual você seja anfitrião, quer em casa ou em lugar público, não se deveria servir álcool... Cremos que não deveria usar o termo 'cocktail'. A designação de 'chá' ou então 'recepção' seria preferível." (De uma carta datada de 31 de dezembro de 1967, a um crente individual) "... é óbvio que em todas as ocasiões oficialmente promovidas por Instituições Bahá'ís ou onde o anfitrião esta agindo como um representante da Causa, não se deveria servir álcool. Servir bebidas alcoólicas a não-bahá'ís, em casas particulares ou no decorrer de atividade comercial ou profissional, permanece a cargo da consciência dos próprios bahá'ís, mas a obrigação de observar a proibição ordenada por BaháVlláh é muito enfática." (De uma carta datada de 8 de fevereiro de 1968, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "... jamais uma instituição bahá'í deveria servir bebidas alcoólicas e, igualmente, achamos que não seria apropriado um bahá'í servir tais bebidas em uma festa social dada por ele." (De uma carta datada de 19 de dezembro de 1968, a um crente individual) "Quanto a pergunta número 6, relativa a venda de 31
  • 33. álcool por um crente, como vocês mesmos afirmam, 'Ele, obviamente, deveria parar de negociar com a venda de álcool em sua loja'. Entretanto, como ele é um crente novo e estava ocupado neste negócio antes de se tornar um bahá'í, lhe deveria ser dada uma oportunidade razoável para encontrar outra maneira pela qual possa ganhar sua vida e a Assembléia Espiritual Nacional lhe deveria dar toda ajuda para assim fazê-lo. Deveria ser tratado com paciência e compreensão, especialmente se estiver se esforçando para dispor deste negócio e de procurar outro emprego. Contudo, se depois de decorrido um tempo razoável e não tiver sido feito um esforço para cumprir com a lei bahá'í, então, como último recurso, a Assembléia não teria alternativa a não ser a de suspender seus direitos administrativos." (De uma carta datada de 13 de março de 1974, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "Não encontramos quaisquer textos proibindo os amigos de usarem essências aromáticas em sua comida. Isto pode ser uma questão para legislação posterior pela Casa Universal de Justiça, mas, por enquanto, os amigos deveriam ter liberdade para agir como desejassem. O mesmo princípio se aplica aqueles que estão empregados em fábricas produzindo tais essências." (De uma carta datada de 7 de abril de 1974, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "Violação flagrante por membros da Assembléia Espiritual Nacional da exigência bahá'í de abstenção de bebidas inebriantes, certamente terá um efeito debilitante sobre a comunidade nacional. Estas violações deveriam ser vigorosamente impedidas através de consulta franca do assunto pelos Conselheiros com a Assembléia Espiritual Nacional, de modo a que além de admoestações, fossem dadas firmes advertências ao membro ou membros envolvidos, e sanções impostas, se o descaso pelas leis bahá'ís tiver continuidade." 32
  • 34. (De um memorando datado de 10 de fevereiro de 1975, ao Centro Internacional de Ensino) "Tais empregos (bahá'ís que estão empregados por não-bahá'ís e cujo emprego implica em servir ou vender bebidas alcoólicas) cobrem um campo muito amplo de envolvimento, por isso é deixado a critério do indivíduo a decisão sobre se ele acha ou não que o seu emprego viola o espírito da lei bahá'í. Em caso de dúvida ele pode, naturalmente, consultar sua Assembléia Espiritual pedindo orientação... "Não encontramos qualquer texto explícito ou instrução do amado Guardião a respeito de tal situação (a venda de bebidas alcoólicas por um negócio onde um bahá'í é sócio com não-bahá'ís) e achamos que é um caso em que não se deveria introduzir regras duras e inflexíveis no presente momento... Achamos que isso é um assunto em que cada caso necessita de ser decidido à luz do espírito dos ensinamentos e das circunstâncias do caso, e, a menos que a situação seja de ordem a colocar em jogo o bom nome da Fé ou é obviamente um ardil de parte do crente para evadir a lei bahá'í, deveria ser deixado a cargo da consciência do crente envolvido, o qual naturalmente deveria ser informado dos ensinamentos bahá'ís a respeito do álcool e deveria fazer todo esforço para desassociar-se de tal atividade. "O (parágrafo) acima se refere a bahá'ís que já fazem parte de sociedades negociando em tais coisas. Contudo, é óbvio que um bahá'í que não se encontra nesta situação não deveria começa-la." (De um memorando de 15 de janeiro de 1976, ao Centro Internacional de Ensino) 33
  • 35. EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS EM NOME DA CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA "O futuro batismo de uma criança não deveria ser um problema, pois o pai bahá'í não deveria ter objeção ao batismo de seu filho se a mãe católica o deseja. De maneira semelhante, o uso de champanha nesta ocasião é um assunto no qual ela tem liberdade de ação, mas, naturalmente, os bahá'ís não compartilhariam das bebidas alcoólicas." (De uma carta datada de 7 de dezembro de 1977, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "A Casa de Justiça... salienta que, no que se refere a anúncios, o bahá'í deve ter sabedoria ao decidir o que é permissível ou não. Por exemplo: enquanto que a publicação de um anúncio especificamente para vinhos pareceria ser inadmissível, não haveria objeção de um agentet publicitário bahá'í publicar um anúncio relacionando os' preços de artigos à venda em um supermercado, mesmo que vinhos e bebidas alcoólicas estivessem incluídas. É, portanto, uma questão de ênfase e sabedoria. Em primeira instância a Casa de Justiça deseja que a decisão em tais assuntos seja deixada a julgamento do indivíduo envolvido, mas onde houver qualquer dúvida, ou onde a Assembléia Espiritual Nacional acha que o bom nome da Fé está sendo ferido, a Assembléia deveria, naturalmente, ser consultada e poderia decidir em casos específicos. "Um agente publicitário bahá'í, em vista das exigên34
  • 36. cias de sua consciência à luz da lei bahá'í, faria bem em incluir uma cláusula, em qualquer contrato que assine no qual dificuldades deste tipo possam surgir, protegendo seus direitos de interpor exceções." (De uma carta datada de 20 de dezembro de 1977, a um crente individual) "A respeito das perguntas que você fez sobre (fazer) ilustrações para o manual de uma companhia de vinhos, a Casa de Justiça acha que isto fica a seu critério decidir." (De uma carta datada de 18 de janeiro de 1978, a um crente individual) "Quanto a suas perguntas com referências a bahá'ís servirem álcool a seus hospedes não-bahá'ís, a Casa de Justiça acha que em virtude das muitas circunstâncias diferentes relacionadas com este assunto, não deseja fazer quaisquer declarações definitivas no presente momento. É óbvio que os próprios bahá'ís não devem beber álcool e o restante, por enquanto, deve ser deixado a cargo de suas próprias consciências. "Quanto a sua pergunta a respeito de um bahá'í guardar conhaque em seu lar, para uso de emergência a conselho do médico, a Casa de Justiça acha que não há objeção a isso." (De uma carta datada de 2 de março de 1978, a uma Assembléia Espiritual Nacional) "No caso de um crente que continua a tomar bebidas alcoólicas a Assembléia deveria decidir se a falta é notória e, se assim for, deveria tentar ajudá-lo a compreender a importância de obedecer a lei bahá'í. Se ele não reagir, deve ser repetidamente advertido e, se isto não tiver resultado, ele está sujeito à perda de seus direitos de voto. No caso de um alcoólatra que está tentando superar sua fraqueza, a Assembléia deve mostrar paciência especial, 35
  • 37. e poderá ter que sugerir recomendação e ajuda profissional. Se a falta não for flagrante, a Assembléia não necessita de tomar qualquer ação." (De uma carta de 26 de setembro de 1978, a uma Assembléia Espiritual Nacional) 36
  • 38. O Uso do Fumo
  • 39.
  • 40. EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE BAHA'U'LLAH "No 'Kitáb-i-Aqdas', nenhum regulamento foi revelado a respeito do narguilé. Deus, o Verdadeiro e Uno, exaltada seja a Sua glória, por razões de Sua total sabedoria e para a proteção de Seus servos não fez menção desse assunto, a fim de que os amados de Deus não se tornassem vítimas da tirania. Entretanto, ouviu-se a Língua Abençoada dizer que as crianças deveriam ser educadas desde o início de um modo tal que fosse evitado de criarem esse hábito. Além dessa, nenhuma outra elocução de Sua parte sobre o assunto foi ouvida. Os amigos, todos eles, são atualmente ordenados a seguirem as provisões do Mais Sagrado Livro e de não cometerem atos que sejam a causa de separação e tumulto entre as pessoas." Esta Epístola está sob a forma de uma carta, escrita em nome de Bahá'u'lláh por Seu amanuense. (Veja "Epístolas de BaháVUah" p. 159) Esta é uma referência à injunção do Báb proibindo o uso do fumo, revelada tanto em Seu "Khasá'il-i-Sab'ih" (veja "The Dawn-breakers", p. 143-4) como no "Bayán" Persa. Como os primeiros bábís se recusassem a fumar, eram facilmente reconhecidos como tais e perseguidos. 39
  • 41. EXTRATOS DAS ESCRITURAS DE 'ABDU'L-BAHÁ "Em verdade, são evidentes o prejuízo e o desperdício deste infrutífero ato de fumar. Prejudica o corpo, enfraquece os nervos e impede o cérebro de nutrir pensamentos nobres. Desperdiça-se o próprio tempo e esbanja-se os próprios recursos. Nem mata a sede nem sacia a fome. Alguém dotado de inteligência certamente abandonará este hábito prejudicial e irá ao encalço daquilo que promova sua saúde e seu bem-estar." "É minha esperança que os amigos, gradualmente, abandonarão o uso do fumo, quanto mais o uso do ópio." "Um dos significados da'Árvore Maldita' é tabaco. É insípido, repugnante, nocivo e tóxico. Dissipa nossos bens e atrai doença e cansaço." 40
  • 42. EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS EM NOME DE SHOGHI EFFENDI "Quanto a fumar, ainda que seja desaprovado e repugnante, não é considerado como uma das proibições." (De uma carta datada de 16 de julho de 1931, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual - traduzida do persa) "Porém fumar, ainda que permitido, é desencorajado." (De uma carta datada de 27 de dezembro de 1933, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Mas quanto a fumar, embora não seja proibido, é muito desencorajado por BaháVlláh." (De uma carta datada de 17 de março de 1935, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "O uso de cigarros, charutos e rape não é proibido, nem mesmo nos Hazíratu'1-Quds." (1) (De uma carta datada de 6 de julho de 1935, escrita em nome de Shoghi Effendi à Assembléia Espiritual Nacional da índia). "Como você corretamente afirma, a Epístola do Mestre a respeito de fumar, é meramente uma exortação e não uma ordem." (De uma carta datada de 14 de março de 1939, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Fumar não envolve um problema moral e não é proibido; por razões de saúde e de asseio é vigorosamente desacreditado." (1) Hazú-atu'1-Quds - Sedes Bahá'ís 41
  • 43. (De uma carta datada de 19 de dezembro de 1943, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Fumar não é proibido, mas tão somente desaconselhado nos ensinamentos. Você não é obrigado a deixar de fumar." (De uma carta datada de 23 de fevereiro de 1946, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Fumar não é proibido por 'Abdu'1-Bahá; Ele desaconselha que se o faça por razões de saúde, mas não temos o direito de impedir qualquer pessoa de fumar." (De uma carta datada de 26 de fevereiro de 1947, escrita em nome de Shoghi Effendi à Assembléia Espiritual Nacional da Alemanha e Áustria). "Fumar não é proibido nos ensinamentos, mas vigorosamente desaconselhado, não por razões morais, mas de saúde. Os bahá'ís têm liberdade de fumar mas, desnecessário dizer, é preferível que não o façam. O fato não deve ser motivo de discussão". (De uma carta datada de 7 de agosto de 1950, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Sem dúvida, seria melhor para você que parasse de fumar, mas isto não é proibidoaos bahá'ís." (De uma carta datada de 30 de novembro de 1950, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Uma vez que fumar não é proibido em nossa Fé, não podemos insistir que os amigos não fumem; não obstante, eles certamente não deveriam fumar durante a parte espiritual de uma reunião, especialmente nas Festas." (2) (De uma carta datada de 23 de julho de 1951, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). "Ele considera que não devemos enfatizar, a novos bahá'ís, a necessidade de se deixar de fumar, especial(2) Festas - Festas de 19 Dias e Dias Sagrados 42
  • 44. mente já que isso é puramente opcional e muitos bahá'ís ainda fumam. Há muitas coisas nos Ensinamentos que demandam um grande esforço da parte de um novo crente e não deveríamos aumentar a corrida de obstáculos, por assim dizer, logo no inicio." (De uma carta datada de 4 de dezembro de 1954, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual). 43
  • 45. EXTRATOS DE CARTAS ESCRITAS PELA CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA OU EM SEU NOME "Como você corretamente menciona em sua carta de 27 de fevereiro, 'Abdu'1-Bahá desaconselha que se fume tabaco. Embora os Ensinamentos fortemente condenem o seu uso, não o proíbem. A cartas inquirindo a respeito deste assunto, o amado Guardião, através de um secretário, respondeu que não nos cabia o direito de impedir qualquer pessoa de fumar; que os bahá'ís eram livres para fumar, mas que era preferível que não o fizessem; e, que esta questão não deveria ser motivo de discussão." "O uso. do fumo, assim como outros costumes pessoais, deveria subordinar-se às ponderações de cortesia. O bahá'í em sua vida diária, quer seja ele fumante ou não, deveria sempre ser consciente dos direitos daqueles que estão à sua volta e evitar de fazer qualquer coisa que fosse ofensivo a outros." "Quanto a fumar durante os vários tipos de reuniões bahá'ís que você menciona, * é responsabilidade da Assembléia, local ou nacional, no que tange as reuniões diretamente sob seu controle, de decidir a respeito do assunto." (De uma carta datada de 8 de abril de 1965, escrita pela Casa Universal de Justiça a um crente individual). "Quanto a sua pergunta sobre quem deveria baixar regulamentos a respeito de fumar, reportem-se a nossa carta de 27 de junho', onde, no último parágrafo da I a * As leuniõeí mencionadas foram: reuniões de Assembléia, Festas dè Dezenove Dias, Conferências, Convenções etc. 44
  • 46. página, é citado: 'Quanto a fumar durante os vários tipos de reuniões bahá'ís que você menciona, é responsabilidade da Assembléia, local ou nacional, no que tange às reuniões diretamente sob seu controle, de decidir a respeito do assunto.' Desde que os Ensinamentos não proíbem fumar tabaco, ainda que fortemente condenando o seu uso, sentimos que poderia ser útil que sua Assembléia salientasse a seus jovens bahá'ís o nosso comentário daquela mesma carta, de que: 'O uso do fumo, assim como outros costumes pessoais, deveria subordinar-se às ponderações de cortesia. O bahá'í em sua vida diária, quer seja ele fumante ou não, deveria sempre ser consciente dos direitos daqueles que estão à sua volta e evitar de fazer qualquer coisa que fosse ofensivo a outros.' Se as ponderações de cortesia fossem enfatizadas, os regulamentos, sem dúvida, poderiam ser mínimos." (De uma carta datada de 11 de agosto de 1970, escrita pela Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional do México). "Quanto à questão de fumar nas reuniões da Assembléia Nacional, a própria Assembléia Nacional tem autoridade para proibi-lo em suas reuniões." (De um memorandum datado de 29 de julho de 1971, escrito pela Casa Universal de Justiça às Mãos da Causa Residentes na Terra Santa). "Muitas coisas que são toleradas em nossas relações diárias com os amigos, não deveriam ser permitidas em reuniões bahá'ís. Por exemplo: se a conduta pessoal de um indivíduo nesta espécie de reunião cria uma situação desagradável para os outros e, consequentemente, inter45
  • 47. fere com a participação deles na reunião, a Assembléia tem a responsabilidade e a autoridade de tratar do assunto." "Como todos nós sabemos, fumar é ofensivo para alguns e não é justo que os amigos suscetíveis a isso tenham que suportá-lo em reuniões bahá'ís, às quais são convocados ou se espera que participem. Se certos indivíduos sentem que têm que fumar, então providências deveriam ser tomadas para a sua comodidade, tais como uma interrupção da reunião." (De uma carta datada de 26 de dezembro de 1972, escrita pela Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional da Nova Zelândia). "É de se esperar que a ampla publicidade que está sendo dada aos maléficos efeitos do ato de fumar, tanto nos fumantes como naqueles que têm que respirar o ar carregado de fumaça, ajudará a convencer a todos da sabedoria de' Abdu'1-Bahá em desencorajar vigorosamente os bahá'ís de fumar. Os bahá'ís, contudo, devem ser cuidadosos a respeito do assunto para não irem além do que está dito nos Ensinamentos e tentarem colocar em vigor como uma lei uma questão na qual Bahá'u'lláh achou sábio permitir liberdade de decisão ... Às cartas inquirindo a respeito deste assunto, a secretária do Guardião respondeu em seu nome que os bahá'ís não tinham o direito de impedir qualquer pessoa de fumar; que os bahá'ís eram livres para fumar, mas que era preferível que não o fizessem; e, que esta questão não deveria ser motivo de discussão. O uso do fumo, assim como outros costumes pessoais, deveria subordinar-se às ponderações de cortesia. O bahá'í em sua vida diária, quer seja ele fumante ou não, deveria sempre ser consciente dos direitos daqueles que estão à sua volta e evitar de fazer qualquer coisa que fosse ofensivo a outros." "Quanto a reuniões bahá'ís, está totalmente dentro da esfera de autoridade das Assembléias Espirituais Lo46
  • 48. cais e Nacionais de proibirem que se fume em reuniões sob seus auspícios. Uma Assembléia pode muito bem achar que não deseja criar uma barreira adicional aos interessados, proibindo que se fume em reuniões públicas, numa sociedade onde isso é.a prática aceita. Por outro lado, poderá ser sábio que a Assembléia previna os bahá'ís para restringirem o uso do fumo em reuniões de ensino e de contatos, na eventualidade de que seja ofensivo a alguns interessados. Além do mais, no caso das Festas de Dezenove Dias, ou reuniões de Assembléia ou de comitês, não é justo que os amigos que acham o fumo ofensivo tenham que suportá-lo em reuniões bahá'ís, as quais são convocados ou se espera que participem. Se certos indivíduos sentem que têm que fumar, então providências deveriam ser tomadas para a sua comodidade, tais como uma interrupção da reunião. Seria, naturalmente, totalmente inapropriado de se fumar durante a parte devocional de uma Festa, ou em qualquer outra reunião devocional." (De uma carta datada de 18 de março de 1973, escrita pela Casa Universal de Justiça a um crente individual). "Ao mesmo tempo que é verdadeiramente desolador ver-se qualquer um se tornar escravo de um hábito - especialmente um tão desencorajado pelo Mestre - a decisão quanto a fumar ou não, na Fé BaháM, é um assunto pessoal e não pode ser colocado em vigor por lei. Apesar disso, ainda que não possamos impedir que um indivíduo fume se assim o deseja, nossos ensinamentos certamente o tornam claro de que é um hábito indesejável. Ao mesmo tempo, fumar não é razão para um crente permanecer inativo, nem deveriam seus companheiros de crença serem críticos. "Se seu filho realmente deseja se livrar do hábito ao qual está tão sujeito, deveria, além de orar e de suplicar, consultar um médico qualificado e seguir o conselho dele ou dela. Com a ajuda de sua amorosa família e com con47
  • 49. fiança em Bahá'u'lláh, deveria ser capaz de se livrar deste hábito." (De uma carta datada de 20 de fevereiro de 1974, escrita pela Casa Universal de Justiça a um crente individual). "Quanto à questão de desunião provocada pelo fumo, é claro que o assunto concerne tanto àqueles que fumam como aqueles que não o fazem. Assim sendo, cortesia e consideração são necessárias por e para cada um dos grupos. Embora nenhum bahá'í individualmente possa impedir outro de fumar, é de competência da Assembléia Local ou da Assembléia Nacional de solicitar os amigos a não fumarem durante as reuniões ou em prédios sob sua jurisdição." (De uma carta datada de 16 de dezembro de 1975, escrita em nome da Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional das Ilhas Leeward e Virgens). "... a Casa Universal de Justiça nos intruiu a dizer que a proibição de fumar, como um dos aspectos do jejum, conforme explicado na Nota 16 da 59a página da 'Sinopse e Codificação do Kitáb-i-Aqdas', ainda não foi aplicada ao ocidente e, portanto, os amigos não deveriam fazer disto um ponto de discussão." (De uma carta datada de 24 de fevereiro de 1978, escrita em nome da Casa Universal de Justiça à Assembléia Espiritual Nacional da República da Irlanda). 48
  • 51.
  • 52. "Cumpre a cada um de vós manifestar os atributos de Deus e de exemplificar por vossas ações e palavras, os sinais de Sua justeza, Seu poder e glória". (O Báb, citado em 'Nabil-A'zam, The Dawnbreakers, p. 92) Bahá'u'lláh ensina que as qualidades espirituais interiores devem encontrar expressão em ações executadas no mundo físico. A castidade, a santidade e o desprendimento, são três qualidades espirituais que devem desempenhar um papel ativo na vida de um bahá'í. Neste contexto, BaháVUáh exorta todos os bahá'ís a demonstrarem os mais altos padrões: "Meu verdadeiro seguidor é aquele que, se vier a um vale de puro ouro, o atravessará diretamente, como uma distante nuvem e nem se virará para trás nem fará pausa. Tal homem, seguramente, a Mim pertence. De suas vestes, a Assembléia no alto pode inalar a fragância da santidade ... E se ele encontrasse a mais bela e formosa das mulheres, não sentiria seu coração seduzido pela mais tênue sombra de desejo da sua beleza. Tal pessoa é, em verdade, a criação da imaculada castidade. Assim vos intrui a Pena do Ancião dos Dias, segundo ordenado por vosso Senhor, o Onipotente, o Todo-Generoso." (O Advento da Justiça Divina, p. 50) Shoghi Effendi destacou a esmagadora importância da castidade com as seguintes palavras: "Uma vida casta e s.anta deve vir a ser o princípio que guie a conduta de todos os bahá'ís, tanto em suas relações com os membros de sua própria comunidade, como em seu contato com o mundo afora". (O Advento da Justiça Divina, p. 47) 51
  • 53. Na Fé Bahá'í, a castidade implica em muito mais do que. só relações sexuais. Mais precisamente, se refere a atitudes, pensamentos e ações puras e santas, relacionadas com o corpo humano. Isso, naturalmente, inclui uma conduta, sexual apropriada, mas, também, compreende tais coisas como a abstinência de álcool e drogas. Shoghi Effendi escreveu: "Tal vida casta e santa, implicando modéstia, pureza, temperança, decoro e uma mente sadia, exige nada menos que o exercício de moderação em tudo o que diz respeito ao vestuário, à linguagem, aos divertimentos e a todas as atividades artísticas e literárias. Requer uma vigilância diária no controle dos desejos carnais e das inclinações corruptas. Não admite conduta frívola, com seu excessivo apego a prazeres triviais e, muitas vezes, mal orientados. Exige abstenção total de bebidas alcoólicas, do ópio e de outras drogas semelhantes, formadores do vício. Condena a prostituição da arte e da literatura, a prática do nudismo è do amaziamento, a in fidelidade em relações maritais e toda espécie de promiscuidade, de excessivas intimidades e de vício sexual." (O Advento da Justiça Divina, pp. 47-48) Especificamente a respeito de conduta sexual, Shoghi Effendi, por meio de uma carta escrita em seu nome a um crente individual, datada de 5 de setembro de 1938, explicou: "Resumidamente, a concepção baháí sobre sexo é baseada na crença de que a castidade deveria ser estritamente observada por ambos os sexos, não só por ser em si mesma eticamente muito louvável, mas, também, por ser a única maneira para uma vida conjugai feliz e bem sucedida. Portanto, relações sexuais, de qualquer tipo, fora do casamento, não são 52
  • 54. permissíveis e, quem quer que infrinja esta regra, não só será responsável perante Deus, mas incorrerá também, na punição necessária por parte da sociedade." A castidade, entretanto, do ponto de vista bahá'í, implica em muito mais do que simplesmente abster-se de relações sexuais antes do casamento. Requer o abandono de outros excessos de uma era corrupta e decadente. Em uma carta escrita em Seu nome e datada de 19 de outubro de 1947, Shoghi Effendi explica: "O que Bahá'u'lláh quer dizer por castidade, certamente, não inclui os beijos que ocorrem em nossa sociedade moderna. É prejudicial à moral da juventude e, freqüentemente, a leva a ultrapassar os limites, ou desperta apetites que na época talvez não possam satisfazer legitimamente através do casamento, e cuja supressão exige muito deles. O padrão bahá'í é muito elevado, mais especificamente quando comparado com a moral completamente apodrecida do mundo atual. Todavia, este nosso padrão, produzirá pessoas mais saudáveis, felizes e nobres, e irá gerar casamentos mais estáveis." Além disto, a Casa Universal de Justiça, em uma carta dirigida à Assembléia Espiritual Nacional da Suiça, publicada no suplemento dos Estados Unidos ao 'Bahá'í News', em julho de 1967, afirmou que entre os bahá'ís deveria se evitar os abraços e beijos indiscriminados: "Certamente a prática de abraçar e beijar indiscriminadamente, envolvendo pessoas de sexos opostos, sem nenhum parentesco, não é desejável e é desencorajada. Especialmente nestes dias, quando as restrições estão sendo abolidas uma após outra, os baháMs deveriam fazer grandes esforços para preservar, tani>3
  • 55. to em suas vidas pessoais, como no relacionamento entre si, os padrões de conduta expostos nos ensinamentos." Entretanto, é necessário que se saliente que na Fé Bahá'í a castidade é uma qualidade que encontra expressão através da conduta baseada em pureza de motivo. Não pode ser reduzida a um conjunto de regras e regulamentos rígidos. A Casa Universal de Justiça cuidadosamente explica este princípio em uma carta datada de 17 de outubro de 1968 e escrita a um jovem bahá'í americano: "Apreciamos suas diversas cartas e tomamos conhecimento de suas perguntas e de seu ponto de vista, de que muitos jovens bahá'ís na América estão confusos e estão pedindo orientação em linguagem simples e clara, de como enfrentar situações diárias, particularmente aquelas envolvendo sexo. Não é possível, nem tampouco desejável, que a Casa Universal de Justiça exponha um conjunto de regras abrangendo cada situação. Mais precisamente, é tarefa do crente individual de determinar, de acordo com sua própria devota compreensão das Escrituras, precisamente qual deveria ser a sua linha de conduta em relação às situações com as quais se depara em sua vida diária. A fim de que possa realizar na vida sua verdadeira missão como um seguidor da Abençoada Perfeição, ele terá que moldar sua vida de acordo com os Ensinamentos. O crente não pode alcançar este objetivo meramente vivendo de acordo com um conjunto de rígidos regulamentos. Quando sua vida está orientada no sentido de serviço a Bahá'u'lláh, e quando Cada ato consciente é realizado dentro deste sistema de coordenadas, não falhará em alcançar o verdadeiro propósito de sua vida." 54
  • 56. Não se deveria pensar, todavia que os ensinamentos bahá'ís sobre a castidade, têm a intenção de rejeitar ou negar os prazeres e divertimentos da vida. Nem deveriam ser confundidos com doutrinas confusas e puritânicas, adotadas por várias religiões e seitas. Mais precisamente, os ensinamentos de Bahá'u'lláh são a maneira pela qual podemos alcançar vidas mais completas, felizes e satisfatórias. Shoghi Effendi escreve: "Temos que lembrar, entretanto, que a manutenção de tão elevadas normas de conduta moral não deve ser associada ou confundida com qualquer forma de ascetismo ou de puritanismo excessivo e fanático. A norma inculcada por Bahá'u'lláh não visa, sob quaisquer circunstâncias, negar a pessoa alguma o legítimo direito e privilégio de derivar ao máximo as vantagens e os benefícios dos múltiplos encantos, belezas e prazeres com os quais um amoroso Criador tão abundantemente enriqueceu o mundo." (O Advento da Justiça Divina, p. 28) Na Fé Bahá'í o sexo não é encarado como mau ou pecaminoso. Muito*pelo contrário, Bahá'u'lláh desencoraja o celibato e prescreve o casamento para todos. Dirigindose aos monges do mundo, Ele escreve: "Entrai em matrimônio, a fim de que alguém depois de vós possa elevar-se em vosso lugar. Verdadeiramente, Nós vos proibimos a luxúria e não aquilo que é conducente à fidelidade." (Bahá'í Revelation, p. 14) No mesmo sentido, em uma carta escrita em seu nome, Shoghi Effendi se dirige a um crente individual, com data de 5 de setembro de 1938: "A Fé Bahá'í reconhece o valor do impulso sexual, 55
  • 57. mas condena suas expressões ilegítimas e impróprias, tais como, o amor livre e outras, todas as quais considera definitivamente prejudiciais ao homem e à sociedade na qual ele vive. O uso apropriado do instinto sexual é direito natural de cada indivíduo e é precisamente por esta razão, que a instituição do casamento foi estabelecida. Os bahá'ís não crêem na supressão do impulso sexual mas, sim, na sua regularização e controle." O padrão de santidade e castidade, que deve desempenhar um papel tão central na vida de cada bahá'í, é claro e não dá margem a dúvida. É a expressão da realidade espiritual interior - pureza e desprendimento. É a maneira para se encontrar verdadeira liberdade e crescimento espiritual ilimitado. BaháVUáh nos explica Isto com o seguinte convite: "Ó vós os bem-amados de Deus, Uno e Verdadeiro! Passai além do estreito refúgio de vossos desejos maus e corruptos e avançai até entrardes .na vasta imensidão do reino de Deus e permanecei nos prados da santidade e do desprendimento, para que a fragância de vossas ações possa conduzir a humanidade inteira ao oceano da infindável glória de Deus." (O Advento da Justiça de Deus, pp. 48-49) 56