O documento descreve os requisitos de cabeamento estruturado para um edifício comercial de três andares. Detalha o número de usuários, equipamentos e necessidades de cada andar, como câmeras, impressoras, pontos de acesso wireless e salas específicas. Também fornece especificações técnicas para o sistema de cabeamento.
4. Edifício comercial com 3 andares e área construída de 8 x 12 m(por
andar), com pé direito de 3,5 m.
No pavimento térreo ao menos 9 trabalhadores(WA), 1 recepcão
obrigatoriamente, 4 câmeras, 4 ramais telefônicos, uma impressora de
rede e um ponto de acesso wireless. Além disso este pavimento deverá
conter a entrada de facilidades, a sala de equipamentos e o nascimento
do cabeamento vertical.
No 1°andar deverão existir ao menos 9 trabalhadores, 2 câmeras, 4
ramais telefônicos, 1 ponto de acesso wireless, 02 impressoras de rede,
sala de diretoria para 1 diretor com 1 impressora, sala de reunião para
20 pessoas com data show, 1 sala de vendedores para empresas com 6
vendedores, 1 impressora.
No 2° pavimento obrigatoriamente deverá existir alguma central de
atendimento(marcações de consulta, atendimento ao publico,
callcenter), com 20 pontos, 1 ponto de acesso wireless, 1 câmera e 1
printer.
CE para empresas – Especificações:
5. • Sistema de cabeamento capaz de prover
tráfego de gêneros de informações
diferenciadas dentro de um mesmo
sistema em Rede, levando até o usuário
serviços de Dados, Voz e Imagem por meio
de manobras de cabos no ponto de
distribuição, sem que seja necessário
qualquer tipo de mudança no cabeamento
horizontal já instalado
CONCEITO
6. • O cabeamento estruturado remonta as tecnologias
de redes dos anos 80 quando empresas de
telecomunicações e computação como AT&T, Dec
e IBM criavam seus próprios sistemas de
cabeamento proprietários.
. Nos anos 90, o cabeamento estruturado teve um
grande progresso com a introdução do cabo par
trançado. Nesse sentido, a criação das normas
EIA/TIA e ISO, ajudaram na padronização de cabos,
conectores e procedimentos.
HISTÓRICO
8. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES
LAN : Local Area Network
- Interligam computadores presentes dentro de um mesmo espaço físico.
Isso pode acontecer dentro de uma empresa, de uma escola ou dentro da
sua própria casa, sendo possível a troca de informações e recursos entre
os dispositivos participantes.
Trunked Ports
Routing Switch
Routing Switch
Routing Switch
100 BASE-TX
Building 1
Building 3
Routing
Switch
1000 BASE-LX
Data Center
100 BASE-TX
Building 2
Routing Switch
MAN/
WAN
9. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES
MAN : Metropolitan Area Network
Imaginemos, por exemplo, que uma empresa possui dois escritórios em
uma mesma cidade e deseja que os computadores permaneçam
interligados. Para isso existe a Metropolitan Area Network, ou Rede
Metropolitana, que conecta diversas Redes Locais dentro de algumas
dezenas de quilômetros.
LAN
Fiber
Infrastructure
SONET
Infrastructure
Gigabit Ethernet
Routing Switch
LAN
10. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES
WAN : Wide Area Network
- A rede mundial se refere a infra estrutura que conecta as
diversas redes globalmente, conectando as redes ao mundo da
internet, por exemplo. Tambémm conhecida como Rede de Longa
Distância, vai um pouco além da MAN e consegue abranger uma
área maior, como um país ou até mesmo um continente.
WAN
Switch
Ethernet
LAN
1 a 10 Gb/s Ethernet
Ethernet
LAN
Switch
13. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Medidas
De forma prática, podemos considerar as seguintes
medidas para um Equipment Room:
Número de estações de trabalho Área em m² do Equipment. Room
1 à 100 14
101 à 400 38
401 à 800 75
801 à 1200 112
15. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Unshielded Twisted Pair - UTP ou Par Trançado sem Blindagem
Shielded Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem)
Screened Twisted Pair - ScTP também referenciado como FTP (Foil Twisted Pair)
16. TOPOLOGIAS DE REDES
DEFINIÇÃO: Se refere a configuração de rede. É a forma
pela qual estão distribuídos ou conectados os nós(pontos) de
uma rede.
Por que devemos estudar as topologias?
- As topologias possuem custos diferentes tanto para
instalação quando para ser mantida.
- Possuem diferentes tipos de níveis de desempenho.
- Possuem diferentes tipos de níveis de confiabilidade.
17. TOPOLOGIA BARRAMENTO
- Com o emprego dessa topologia teremos uma rede compartilhada – Para o
exemplo da imagem acima teremos 1/3 do máximo da largura de banda
disponível.
18. TOPOLOGIA BARRAMENTO
• Vantagens do Barramento :
- Facilidade de conexão de computadores ou usuários.
- Requer menos quantidade de cabos que outras topologias.
- Topologia aplicada em uma época em que as redes eram pequenas.
• Desvantagens do Barramento :
- A rede inteira é desabilitada se existir uma interrupção no segmento
principal.
- É necessário o uso de terminadores em ambas as extremidades da rede.
- Difícil identificação de problemas quando a rede inteira sair do ar .
- Não é prático em redes de maior porte.
20. TOPOLOGIA ANEL
Vantagens do Anel :
- Não existe concentradores, a informação passa por todos os
dispositivos
Desvantagens do Anel :
- A Rede é desabilitada para se adicionar novos dispositivos.
- Se um dos dispositivos da rede falha, a rede inteira sai do ar
Anel Auto Regenerador :
- Implementações modernas de anel, utilizam Anéis Duais, isto
provoca redundância em caso de falha no anel primário
23. TOPOLOGIA ESTRELA
Instalações feitas com UTP ou Fibras Ópticas.
Utiliza conectores tipo modular de 8 pinos macho e fêmea,
conectores ópticos, patch panel, bloco de conexão, etc.
Número ilimitado de pontos por cada LAN
Ótimo nível de segurança.
Alta velocidade de transmissão
Baixo custo de materiais
24. BENEFÍCIOS
Suporte a diversos padrões de comunicação através de meio físico
padronizado;
Permitir flexibilidade na mudança de layout através de Interface de
conexão padronizada;
Possuir arquitetura aberta possibilitando a conectividade entre produtos
de diversos fabricantes;
Aderência aos padrões internacionais.
25. BENEFÍCIOS
O cabeamento de hoje suportará as aplicações de amanhã;
Upgrades são facilmente executados;
Flexibilidade e Facilidade na alteração de layouts;
Possibilidade de instalação e implantação modulares;
Baixo custo operacional;
26. FLEXIBILIDADE
• Prevê expansão ou movimentação dos pontos de rede. A distribuição
dos pontos é baseado no m2 e não no número de usuários.
• Permite o atendimento
a demanda de novos
serviços. Um mesmo
ponto após
disponibilizado pode ser
utilizado para diferentes
aplicações.
27. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS
Sistema de
Cabeamento
Estruturado
Sistema de
Telecomunicações
Sistema de
Controle de
Edifícios
Sistemas
de Automação
de Escritórios
Alarmes
Segurança
Ilumin. Voz
Elevador
Dados
Incêndio
1970 1990
1980
28. POR QUE INVESTIR EM CABEAMENTO ESTRUTURADO
Source: LAN Technology
70%
30%
Cabeamento
Outros
Falhas nas redes
29. CABEAMENTO ESTRUTURADO
A evolução do sistema permitiu que a central
pudesse ser interligada a diversos tipos de redes,
mantendo-se fixo o cabeamento horizontal e as
tomadas sendo de múltiplo uso;
Desta maneira foram acrescentadas as redes de
computadores, sistemas de segurança, entre
outros.
30. EVOLUÇÃO DAS NECESSIDADES DOS CLIENTES
Visão dos Anos 80 Visão dos Anos 90
Cabeamento Dedicado;
Sistemas Proprietários;
Processamento
Centralizado;
Voz / Dados;
10 Mbps.
Sistema Integrado de Cabeamento;
Arquitetura Aberta;
Processamento Distribuído;
Voz/Dados/Imagem/Vídeo/Controles;
100 Mbps, 1Gbps, 10Gbps, etc.
31. As paradas/quedas de rede são, juntamente com a segurança, uma das grandes
preocupações dos administradores, pelo óbvio prejuízo ($) que causam. Com isto, as
empresas vem demonstrando um cuidado maior em relação aos investimentos em
softwares, hardwares e mão-de-obra especializada. Estas são medidas importantes,
porém as estatíscas em relação ao problema apontam para outro vilão:
O CABEAMENTO
32. O Cabeamento Estruturado - CE é uma infra-estrutura única de cabeamento metálico
ou óptico não proprietária, capaz de atender a diversas aplicações proporcionando
flexibilidade de layout, facilidade de gerenciamento, administração e manutenção.
Ele também pode ser definido como um sistema baseado na padronização das
interfaces e meios de transmissão, de modo a tornar o cabeamento independente da
aplicação e do layout.
33. O Cabeamento Estruturado proporciona ao usuário a utilização de um computador, um telefone, uma
câmera de vídeo, um leitor de cartão, um sensor de presença, entre outros equipamentos de maneira
simples e organizada.
O Cabeamento Estruturado suporta aplicações de dados, voz, imagem, controles prediais, residenciais e
industriais através de um meio físico padronizado. Os profissionais de tecnologia da informação,
engenharia, arquitetura e automação estão utilizando esta infra-estrutura pelas vantagens que a mesma
apresenta em relação aos cabeamentos tradicionais, onde as aplicações são atendidas por diferentes tipos
de cabos para cada aplicação (ex.: um tipo de cabo para dados e outro para voz).
34. Além de padronizar a infra-estrutura de comunicação de maneira a atender as diversas aplicações
independente do fabricante ou do tipo de equipamento) o conceito do Cabeamento Estruturado agrega
outros benefícios importantes para os usuários. Dentre estes benefícios, podemos destacar a ocupação do
edifício e o crescimento de funcionários (o dimensionamento dos pontos do Cabeamento Estruturado é
baseado na área em m2 do local a ser cabeado ao invés do número de usuários).
Com o objetivo de padronizar o conceito de Cabeamento Estruturado, foram desenvolvidas normas
nacionais e internacionais que tratam do assunto, tais como: NBR 14565, TIA/EIA-568-B, TIA/EIA-
569-A, TIA/EIA-606-A, TIA/EIA-862, entre outras. A estrutura do Cabeamento Estruturado é dividida em
sete subsistemas descritos a seguir:
37. PADRONIZAÇÃO E NORMAS
Estados Unidos
TIA/EIA 568B
Commercial Building
Telecomunications
Wiring Standard
Abril 2001
Europa
CENELEC EN 50173
Customer
Premises Cabling
Agosto 1995
Internacional
ISO/IEC IS 11801
Generic Cabling for
Customer Premises
Julho 1995
38. PADRONIZAÇÃO E NORMAS
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
IS 11801
Generic
Customer
Premises
Cabling
ISO/IEC
Europe
EN 50173
Information
Technology:
Generic
Cabling
Systems
IS 11801
Generic
Customer
Premises
Cabling
EN 50173
Information
Technology:
Generic
Cabling
Systems
IS 11801
Amendments
EN 50173
Amendments
Next
Generation
Cabling
Specs
Next
Generation
Cabling
Specs
+
+
+
+
=
=
EIA/TIA
568A
Addenda
EIA/TIA
TSB-72
Centralised
Optical
Architecture
+
EIA/TIA
TSB-67
Field
Testing
+ =
USA
EIA/TIA
568A
+
EIA/TIA
TSB-75
Open
Office
Cabling
+
EIA/TIA
568B
1ª edição aditivos 2ª edição
42. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cabeamento Horizontal - HC
Sala de Equipamentos - ER
Subsistemas
Área de Trabalho - WA
Armário de Telecomunicações - TC
Backbone Vertical
Facilidades de Entrada - EF
Administração
43. CABEAMENTO ESTRUTURADO
O Sistema compõem-se de 07 subsistemas discretos cada qual
apresentando componentes e especificações próprias. Estas
especificações apresentam características técnicas e construtivas
especificas sendo mostrados deste modo:
1. Work Area ( Área de Trabalho )
2. Horizontal Cabling ( Cabeamento Horizontal )
3. Telecommunication Closet ( Armário de Telecomunicações )
4. Backbone Distribution ( Distribuição Vertical )
5. Equipment Roon ( Sala de Equipamentos )
6. Entrance Facilities ( Distribuidores de Entrada )
7. Administration ( Administração )
45. CABEAMENTO ESTRUTURADO
É um subsistema estruturado que não faz parte do escopo de
especificações da norma EIA/TIA 568 B. Por sua localização em ambiente
sujeito as mais variadas condições de uso por parte dos ocupantes do
edifício comercial, é considerada extremamente crítica.
Sua área de atuação começa na Telecommunication Outlet e abrange uma
área restrita.
Os componentes ou equipamentos mais usados em uma Área de Trabalho
são:
• Equipamento da Estação: computadores, terminais de dados, telefones,
faxes, e outros;
• Cabos de Ligação: são cordões de ligação, cabos adaptadores, cabos p/
PC’s, impressoras e cordões de fibras ópticas;
• Adaptadores : Baloons, adaptadores Ethernet, etc. – de acordo com as
normas, os adaptadores devem ser externos ao sistema de cabeamento.
47. CABEAMENTO ESTRUTURADO
1.1. Especificações Construtivas
• Deve ser prevista 01 Work Area para cada 10 M2 de área útil do edifício
comercial;
• Nesta Work Área deve ser instalada um mínimo de 02 tomadas
devidamente identificadas;
• Uma das tomadas instaladas deve ser RJ45, 8 pinos categoria 5e ou
superior
Esta tomada deve ser ligada com cabo UTP condizente com a categoria
da tomada superior;
A segunda tomada deve ser ligada com cabo e conector reconhecido
pela norma ou fibra óptica multímodo;
48. CABEAMENTO ESTRUTURADO
• Os conectores e adaptadores devem ser do tipo RJ 45, para os cabos
UTP,
Data Connector, para os Cabos STP ou conectores do tipo 568 SC, duplo,
para
cabos ópticos de 2 fibras multímodo de 62,5 ou 50 / 125 μm;
Opcionalmente poderão ser usados outros tipos de conectores
especificados na Norma EIA/TIA 568 B.3;
• Não devemos fazer a identificação da tomada de telecomunicações por
tipo de serviço e sim através de códigos;
• Todos os 4 pares do cabo UTP devem ser terminados nas 8 posições do
conector RJ 45 Fêmea.
51. CABEAMENTO ESTRUTURADO
O Horizontal Cabling, é a parte dos cabos, componentes, conexões e
acessórios que se estendem do Outlet de telecomunicações na Work Area
até o Horizontal Cross-Connect ( Distribuidor Geral do Andar ) no
Telecommunication Room (
Sala de Telecomunicações ).
O Cabeamento Horizontal é composto pelos cabos horizontais, cordões
de manobras, terminações mecânicas na Área Trabalho e na Sala de
Telecomunicações.
53. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Os meios de transmissão reconhecidos para o Horizontal Cabling são:
• Cabo UTP / STP e SFTP, de 4 pares - 100 Ohms, blindado ou não
blindado condutores sólidos, AWG 22 até 24, isolação em material
termoplástico retardante à chama,;
• Cabo de Fibra Óptica com 2 ou mais fibras do tipo Multímodo,
diâmetro do núcleo de 50 ou 62,5 μm por diâmetro da casca de 125 μm,
isolação em material retardante a chama;
54. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cabos do tipo UTP
• MPP ou CMP : cabo para uso em passagens de ar, ar-condicionado e
Backbones, em dutos suspensos.
• MPR ou CMR : cabo para uso em redes de Backbone e Horizontal
Cabling.
• MPG ou CM: cabo para uso exclusivo em Horizontal Cabling.
• CMX – cabo para uso residencial e uso comercial restrito.
55. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cabos de Fibra Óptica
• OFC – cabo óptico condutivo.
• OFCP – cabos condutivos para dutos em forro suspenso ( Plenum )
• OFCR – cabos condutivos para distribuição vertical ( Plenum ).
• OFN – cabo óptico não condutivos.
• OFNP – cabo óptico não condutivo para dutos em forro suspenso
(Plenum).
• OFNR – cabos ópticos não condutivos para distribuição vertical ( Riser ).
56. CABEAMENTO ESTRUTURADO
A estrutura de uma rede horizontal, conceitualmente, é dividida em 02
partes:
• Link Permanente - É definido como a parte fixa do sistema instalado, seu
comprimento máximo é de 90 m, envolve o Outlet de Telecomunicações, o
cabo UTP instalado na Rede HorizontaL, o Hardware de Conexão, e um
Ponto de Consolidação ou de Transição.
Canal – É definido como o Link Permanente acrescidos dos cabos de
manobras em ambas as pontas, ou seja, instalados na Work Área e no
Patch Panel a parte móvel do sistema instalado, seu comprimento total é de
100 m e compreende o Adapter Cable usado na Work Area, o cabo UTP
instalado entre esta e o Hardware de Conexão, ou entre o Outlet de
Telecomunicações, um Intermediate Cross-connect e o Hardware de
conexão, e o Patch Cable usado no Telecommunication Closet.
61. CABEAMENTO ESTRUTURADO
MUTOA – Multi User Telecommunication Outlet Assembled
Uma MUTOA pode ser definida como uma caixa de acesso a rede
horizontal com várias tomadas de telecomunicação do mesmo tipo ou de
tipos diferentes, neste caso pode ser chamada de MUTOA Convergente.
A MUTOA pode ser instalada com vários tipos de tomadas inclusive para
cabos ópticos, coaxiais e outros.
63. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Uma caixa do tipo MUTOA deve ser usada quando há uma
necessidade de um grande número de pontos de telecomunicações
em uma área restrita, por exemplo, em uma sala de reunião ou local
que sofra alterações de layout com certa freqüência, neste caso, para
não haver perda de cabos instalados, devemos usar uma MUTOA.
64. CABEAMENTO ESTRUTURADO
CP - Consolidation Point
Um ConsolidationPoint pode ser definido como um Cross-Connect
instalado entre o TR e a Work Área. Este tipo de Cross-connect deve se
implementado através do uso de sistemas de conexão permanente,
como ex., um bloco S110 instalado dentro de uma caixa de proteção.
Em algumas situações de instalações pode ser necessário o uso de
outro tipo de cabo que não o UTP convencional, ver pág. 36 e 37, por
ex., um cabo do tipo Flat, neste caso, chamamos de Transition Point. O
CP deve ser usado em locais onde existam mudanças, porém, não
freqüentes. Uma das vantagens do CP é poder adequar a rede
horizontal com a menor perda possível de cabo.
68. CABEAMENTO ESTRUTURADO
O Backbone Cabling ( cabeamento vertical ), providencia à ligação entre
os Telecommunications Room (Salas de Telecomunicações ), Equipments
Room (sala de telecomunicações ) e Main Cross-Connect (Distribuidor
Geral ), ou entre prédios ou áreas comerciais, neste caso é chamado de
Campus Backbone (Cabeamento Vertical entre Áreas Externas).
O Backbone Cabling é formado por:
•Cabos Verticais;
•Cross-connects principal e intermediários;
•Terminações Mecânicas;
•Patch Cords, usados para Cross-Connects.
69. CABEAMENTO ESTRUTURADO
A topologia adotada para um cabeamento vertical é a do tipo ESTRELA, já
mostrada anteriormente. A topologia ESTRELA é indicada pela norma 568 B.2
por ser de fácil implementação e atender aos mais variados tipos de
aplicações.
• Quando outros tipos de topologias precisam ser adotados, devemos
adequá-las, através de conversores de mídia, de forma que possam ser
transmitidas no
formato da topologia de ESTRELA;
• Caso seja necessário interconectar vários prédios ou áreas comerciais,
devemos
dividi-los em pequenas áreas e conectalas juntos;
• Cada Horizontal Cross-connect deve ser conectado diretamente ao Main
Cross-Connect ou ao Intermediate Cross-Connect, quando este estiver
instalado.
Não podemos fazer derivações no Backbone;
70. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cabos Reconhecidos para Instalações em Backbones
Para definirmos os tipos de cabos usados no cabeamento vertical, antes devemos
definir qual o tipo de aplicação ou aplicações este sistema irá atender, os fatores
que devemos considerar são:
• Flexibilidade e suporte aos serviços presentes;
• Tempo de vida requerida pelo sistema de cabeamento vertical;
• Área de atendimento e tipo de população usuária.
• Cabo UTP, 4, 100 Ohms, Categoria 5e ou superior, 26 AWG, dos tipos Plenum,
Riser ou NSZH (No Smoke Zero Halogen – Fumaça Zero sem Halogenos);
• Cabo de Fibra Óptica Multimodo, 62,5 e 50 μm / 125 μm, do tipo OFCR / dos
tipos Plenum, Riser ou NSZH (No Smoke Zero Halogen – Fumaça Zero sem
Halogenos).
71. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cabos reconhecidos para instalações externas
• Cabo de Fibra Óptica Multimodo, 62,5 ou 50 μm / 125 μm;
• Cabo de Fibra Óptica Monomodo, 9 / 125 μm;
• Cabo UTP de 4 pares, categoria 3, para uso em serviços de voz.
74. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Telecommunication Room é um ponto de transição entre a distribuição
do Backbone e o Horizontal Cabling, é uma área destinada a conter
equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos e Cross-
Connects.
Ele é reconhecido como um ponto de transição entre os dutos
destinados a servir ao Backbone e ao Horizontal Cabling. O
Telecommunication Room fornece diferentes funções para o sistema de
cabeamento e são freqüentemente tratados como subsistemas distintos
dentro do sistema de cabeamento estruturado.
Um Telecommunication Room provê um ambiente controlado para
equipamentos de telecomunicações, hardwares de conexão e
gabinetes, acomodando emendas de fibras ópticas permitindo a
disponibilidade de serviços para uma parte do edifício.
75. CABEAMENTO ESTRUTURADO
• Devemos projetar no mínimo 01 TR por área atendida,
• Sua localização física deve ser a mais central possível, pois a área
efetivamente servida por um Telecommunication Room é de cerca de
1000 m².
• Pode ser projetado mais de 01 TR por andar se este tiver uma área
maior que
1000 m² ou um lance maior que 90 m, contados do TR até a WA mais
distante.
• Para facilitar a passagem dos cabos entre andares do mesmo edifico,
o TR deve ser locado junto ao SHAFT, túnel vertical que interliga todos
os andares por onde passam as diversas prumadas existente no
edifício.
Em algumas situações especiais e não havendo Shafts disponíveis no
edifício, é necessário o projeto da tubulação vertical.
78. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Um Equipment Room é distinto do Telecommunication Room
com relação á complexidade dos equipamentos nele
instalados, normalmente são os equipamentos de grande
porte, como PABX’s, Roteadores, Modens e outros
equipamentos de entrada e saída para as redes tanto WAN
como LAN. Além do que uma ER é sempre o ponto de partida
das redes Backbone e Campus Backbone.
Alternativamente uma ER pode fazer as vezes de um TR
quanto as funções e equipamentos instalados nele, porém o
inverso não é considerado como alternativa viável.
79. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Condições Ambientais
• Para termos um melhor nível de luminosidade na ER, paredes e teto
devem ser pintadas nas cores bege ou branca;
• Não é recomendável à instalação de forros falsos;
• As luzes devem fornecer um mínimo de 540 Luxs / m², sendo instalado
no máximo a uma altura máxima de 2,60 m;
• Deve ser previsto um sistema de ar-condicionado que forneça um nível
de 100 Micro Gramas por m3 , durante as 24 horas;
• As condições de Temperatura e Umidade relativas devem estar situadas
entre 18 à 24 C° e entre 30 à 50 %, com pressão positiva (Ar insuflado
para dentro);
82. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Entrance Facilities consistem em cabos, hardware de
conexão, equipamentos de proteção e outros elementos
necessários para conectar os sistemas de cabeamento
externos ao sistema de cabeamento estruturado. Estes
equipamentos podem ser utilizados por companhias públicas
que provêem serviços de telecomunicações, redes privadas
de comunicação ou ambos.
83. CABEAMENTO ESTRUTURADO
Normas de Projeto
• Um mínimo de 02 tomadas com capacidades de 110 V e 15 A, em
circuitos
separados e independentes, devem ser previstas a cada intervalo de 1,80
m, por
todo o perímetro
• Para o sistema de tomadas elétricas instalados de acordo com as
especificações acima devem ser previstos sistemas UPS de energia além
de
luzes de emergência.
• Deve ser previsto um acesso com portas simples ou duplas com um
tamanho
mínimo de 0,90 x 2,00 Mts, com chaves e abertura para fora.
85. ANSI/TIA/EIA 568B
Objetivos básicos da norma 568- B
•Especificar um sistema de cabeamento genérico , que
suporte ambientes de múltiplos produtos e fornecedores.
•Planejamento e instalação do cabeamento sem a
necessidade de conhecimento dos equipamentos ativos
que farão parte do projeto.
•Estabelecimento de critérios técnicos e padrões para
as diversas configurações de cabeamento.
86. ANSI/TIA/EIA 568B
Objetivos mínimos para um cabeamento com qualidade:
•Preservação mínima de investimento de 05 anos, desejável
preservação de 10 anos;
•Atender no máximo 3 km em extensão geográfica;
•Definir as distância limites para os diversos tipos de cabos
aceitos e para as topologias recomendadas;
•Definir os requisitos mínimos para utilização destas mídias,
em ambientes de trabalho;
•Definir o tipo de conector e o padrão de conectorização a ser
utilizado
87. ANSI/TIA/EIA 568B
Esta norma substitui a ANSI/TIA/EIA-568-A de 6 de
Outubro de 1995.
O ambiente de escritório deve estar preparado para o
aumento de desempenho dos computadores pessoais e
sistemas. Estas mudanças demandam um incremento
da capacidade no cabeamento sobre par trançado, fibra
óptica e dos elementos de conexão.
88. ANSI/TIA/EIA 568B
Esta norma incorpora e redefine o conteúdo técnico da:
TIA/EIA TSB67
Transmission Performance Specifications for Field Testing of
Unshielded Twisted-Pair Cabling Systems
TIA/EIA TSB72
Centralized Optical Fiber Cabling
TIA/EIA TSB75
Additional Horizontal Cabling Practices for Open Offices
89. ANSI/TIA/EIA 568B
Esta norma incorpora e redefine o conteúdo técnico da
(cont.):
TIA/EIA TSB95
Additional Transmisión Performance Guidelines for 4-Pair 100
ohms Category 5 Cabling
ANSI/TIA/EIA-568-A-1
Propagation Delay and Delay Skew Specifications for 100
ohms 4-Pair cabo
ANSI/TIA/EIA-568-A-2
Corrections and Additions to TIA/EIA-568-A
91. ANSI/TIA/EIA 568B
São aceitos conectores de formato compacto (small form factor)
adicionalmente ao 568SC;
O termo Closet de Telecomunicações foi substituído pelo Sala de
Telecomunicações;
O enlace Básico foi substituído pelo enlace permanente.
94. ANSI/TIA/EIA 569A
Normas para Dutos e Espaços de Telecomunicações em
Edifícios Comerciais
•CRIADA EM 1990
•EDIÇÃO ATUAL – FEV/98
95. ANSI/TIA/EIA 569A
•Padronizar projetos e práticas de construção de dutos e
espaços para edifícios
comerciais no qual o sistema de cabeamento estruturado
bem como os
equipamentos serão instalados;
•Ser utilizado como uma referência para proprietários e
ocupantes de edifícios
em especificações de projetos e instalação visando facilitar a
construção de
contratos e compras de serviços;
96. ANSI/TIA/EIA 569A
•Padronizar projetos e práticas de construção de dutos e
espaços para edifícios
comerciais no qual o sistema de cabeamento estruturado
bem como os
equipamentos serão instalados;
•Ser utilizado como uma referência para proprietários e
ocupantes de edifícios
em especificações de projetos e instalação visando facilitar a
construção de
contratos e compras de serviços;
97. ANSI/TIA/EIA 569A
ELEMENTOS PARA ESPAÇOS E PERCURSOS DE TELECOMUNICAÇÕES:
• PERCURSOS HORIZONTAIS
• ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES
• PERCURSOS PARA BACKBONES
• SALA DE EQUIPAMENTOS
• ESTAÇÃO DE TRABALHO
• SALA DE ENTRADA DE SERVIÇOS
98. ANSI/TIA/EIA 569A
PERCURSO HORIZONTAL
•SUPORTAR E PROTEGER O CABEAMENTO HORIZONTAL
•OS PERCURSOS HORIZONTAIS PODEM SER DOS TIPOS :
CANALETAS SOB O PISO, PISO DE ACESSO, CONDUÍTES,
BANDEJAS, E TUBULAÇÕES.
99. ANSI/TIA/EIA 569A
REQUISITOS MÍNIMOS PARA INFRA-ESTRUTURA HORIZONTAL
1 – COMPRIMENTO MÁXIMO DE UM DUTO ENTRE CURVAS E
CAIXA DE PASSAGEM DEVER SER DE 30m.
2 – ENTRE DUAS CAIXAS DE PASSAGENS NÃO DEVE EXISTIR
MAIS DO QUE DUAS CURVAS DE 90º
3 – OS DUTOS NÃO DEVEM POSSUIR BORDAS VIVAS E DEVEM
SER TERMINADOS COM LUVAS PARA EVITAR DANOS AOS
CABOS.
4 – OS DUTOS QUE SAEM DO PISO DEVEM SER TERMINADOS
DE 25 A 50mm ACIMA DO MESMO.
5 – QUANDO INSTALADOS EM FORRO FALSO, OS DUTOS
DEVEM ESTAR SUSPENSOS NO MÍNIMO 75mm ACIMA DO
FORRO.
6 – PELO MENOS UMA TOMADA DE ENERGIA DEVE SER
INSTALADA PERTO DE CADA PONTO DE TELECOMUNICAÇÕES.
100. ANSI/TIA/EIA 569A
SALAS DE TELECOMUNICAÇÕES
•ESPAÇO NO QUAL É FEITO O PONTO DE TRANSIÇÃO
ENTRE O BACKBONE E AS ROTAS DE DISTRIBUIÇÃO
HORIZONTAL.
•O ACESSO DEVERÁ SER RESTRITO.
•UTILIZAR UM ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES A
CADA 1000m² OU QUANDO A DISTÂNCIA HORIZONTAL
ULTRAPASSAR 90m.
101. ANSI/TIA/EIA 569A
ROTAS HORIZONTAIS
•ROTAS DE INSTALAÇÕES PARTINDO DO PONTO DA
ÁREA DE TRABALHO ATÉ O ARMÁRIO DE
TELECOMUNICAÇÕES.
•ESTAS ROTAS DEVEM SER PLANEJADAS PARA GUIAR
TODO O TIPO DE CABO INCLUINDO UTP E ÓPTICO.
102. ANSI/TIA/EIA 569A
ALGUMAS ROTAS
•DUTO SUBTERRÂNEO
•DUTO DE DISTRIBUIÇÃO – AREA DE TRABALHO
•DUTO DE ALIMENTAÇÃO
•PISO DE ACESSO
•CONDUITES
•BANDEJAS E ELETROCALHAS
•ROTAS DE TETO
•ROTAS DE PERÍMETRO
103. ANSI/TIA/EIA 569A
DUTO SUBTERRÂNEO
REDE DE ROTAS EMBUTIDAS EM CONCRETO.
DUTO DE DISTRIBUIÇÃO
AQUELES QUE DIRECIONAM O CABEAMENTO
PARA UMA AREA DE TRABALHO ESPECÍFICA.
104. ANSI/TIA/EIA 569A
DUTO DE ALIMENTAÇÃO
CONECTAM OS DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO AO ARMÁRIO DE
TELECOMUNICAÇÕES.
PISO DE ACESSO
COMPOSTO POR PAINÉIS MODULARES SUPORTADOS
POR PEDESTAIS COM OU SEM FORTIFICAÇÕES.
USADO EM SALA DE EQUIPAMENTOS OU EM AREAS DE
ESCRITÓRIO EM GERAL.
105. ANSI/TIA/EIA 569A
CONDUITES
INCLUEM TUBOS METÁLICOS OU PVC.
USAR CONDUÍTES QUANDO:
•AS SÁIDAS DE TELECOMUNICAÇÕES TEM LOCALIZAÇÃO
PERMANENTE.
•NÃO É NECESSÁRIO FLEXIBILIDADE
NENHUMA SEÇÃO DE CONDUITE PODE SER MAIS
EXTENSA QUE 30m E NEM CONTER CURVAS MAIS
ACENTUADAS QUE 90º.
106. ANSI/TIA/EIA 569A
BANDEJAS E ELETROCALHAS
ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS CONSTITUÍDAS POR
TRILHOS E UM FUNDO SOLIDO OU VENTILADO.
PODEM LOCALIZAR-SE ACIMA OU ABAIXO DO TETO.
ROTAS DE TETO
DEVE HAVER UM ESPAÇO ADEQUADO DISPONIVEL NA AREA
DO TETO PARA O ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CABOS E
MEIOS SATISFATÓRIOS DE SUPORTE.
107. ANSI/TIA/EIA 569A
•A infra-estrutura horizontal é uma facilidade para a instalação de cabos
de telecomunicação a partir do Telecommunication Closet até o Outlet de
Telecomunicação na Work Área;
•Todos os dutos metálicos do projetados devem ser interligados
eletricamente e devidamente aterrados seguindo-se as orientações da
5410 e pela norma EIA /TIA 607;
•Os dutos deverão ser desenhados para acomodação de todos os tipos
de cabos
de telecomunicação ( voz, dados, imagem etc.);
108. ANSI/TIA/EIA 569A
•Se a eletricidade é um dos serviços compartilhando o mesmo duto,
o mesmo deverá apresentar uma sistema de separação e blindagem
para os cabos não sofram interações eletromagnéticas dos
equipamentos ligados nos circuitos elétricos.
•É recomendado que neste caso a infra-estrutura seja metálica;
•Quando da transposição de um local para outro, cada duto deve ser
devidamente vedado com elementos anti-chama;
109. ANSI/TIA/EIA 569A
Dutos não deveriam ser instalados em shafts de elevadores;
Quando os Telecommunication Room não estiverem posicionados
verticalmente
e de maneira simétrica, dutos interligando-os deverão ser providos;
Prover um conduíte ou entrada de cabos de no mínimo 100 mm (4”)
para cada
5000 m² de área útil a ser servida. Considerar 2 facilidades adicionais
como
reserva;
Todos os dutos deverão ser propriamente protegidos contra fogo;
Dutos entre edifícios provêem uma maneira de interligar edifícios
distintos dentro
de uma mesma área;
114. ANSI/TIA/EIA 606A
• O propósito desta norma é possibilitar a utilização de um esquema
de administração padronizado, que seja independente de aplicação,
o qual poderá ser alterado diversas vezes ao longo da vida do
edifício.
• Compreende toda a documentação: Etiquetas, placas de
identificação, planta dos pavimentos, cortes esquemáticos dos
caminhos e espaços, tabelas e detalhes construtivos escritos no
projeto, memorial descritivo da rede interna.
115. ANSI/TIA/EIA 606A
A EIA/TIA 606 declara que existem seis componentes
essenciais dentro do sistema de administração:
identificadores, etiquetas, registros, relatórios, desenhos
e ordens de serviços.
116. ANSI/TIA/EIA 606A
• Identificadores
Um identificador é um número único ou combinação de caracteres
alfanuméricos que é relacionado com cada elemento dentro da infra-
estrutura de telecomunicações.
Os identificadores permitem que estes elementos estejam unidos com os
seus registros correspondentes, como no exemplo abaixo:
Cabo UTP da Rede Horizontal - UCH 001 : Cabo UTP, 4ps, Cat. 6,
Horizontal nº 001
Cada identificador relacionado com um elemento da infra-estrutura de
telecomunicação deverá ser único.
117. ANSI/TIA/EIA 606A
Etiquetas
As etiquetas são elementos físicos nos quais os identificadores são
aplicados nos elementos dentro da infra-estrutura de telecomunicação.
A identificação deverá ser efetuada de uma das duas formas: as etiquetas
devem estar seguramente fixadas no elemento a ser administrado, ou o
elemento deve estar identificado por si só.
118. ANSI/TIA/EIA 606A
Registros
Um registro é uma coleção de informações sobre ou relacionada a um
elemento específico da infra-estrutura de telecomunicação. Os registros
são os elementos onde todas as informações dos identificadores estão
armazenadas.
119. ANSI/TIA/EIA 606A
Relatórios
Os relatórios apresentam as informações provenientes de vários registros
da infraestrutura de telecomunicação. Eles devem ser gerados a partir de
um simples conjunto de registros ou de múltiplos registros interligados
entre si.
Os relatórios devem ser gerados para apresentar as informações de
diversas maneiras, facilitando a administração da infra-estrutura do
cabeamento.
120. ANSI/TIA/EIA 606A
Desenhos
Os desenhos devem ser utilizados para ilustrar a infra-estrutura de
telecomunicação. Os desenhos conceituais ilustram o projeto proposto
para a infra-estrutura, enquanto os desenhos de instalação documentam a
infra-estrutura a ser instalada.
Os desenhos mais importantes são aqueles que documentam todos os
dutos e espaços, tão bem quanto o sistema de cabeamento.
121. ANSI/TIA/EIA 606A
Ordens de Serviços
As ordens de serviços documentam as operações necessárias para
implementar as mudanças que afetam a infra-estrutura de
telecomunicação.
As ordens de serviço não apenas documentam as mudanças a serem
efetuadas pelos instaladores, mas também provêem as informações
necessárias para as alterações dos registros apropriados dentro do
sistema de administração.
122. ANSI/TIA/EIA 606A
Identificadores de Cabos
Um único identificador deverá ser assinalado para cada cabo, a fim de
servir como uma chave do registro do respectivo cabo. Este identificador
deverá estar fixado no cabo através de uma etiqueta.
Exemplo: Cabo de Fibra Óptica Multimodo #9 (CFOMM009), Cabo
UTP Cat. 5 (UC5005).
Identificação dos Cabos
Os cabos que compõem o Horizontal Cabling e o Backbone deverão estar
identificados com etiquetas em ambas as extremidades.
123. ANSI/TIA/EIA 606A
Esquema de codificação por cores
É recomendado que o seguinte esquema de codificação por cores seja
utilizado dentro do sistema de cabeamento estruturado.
Se o esquema de codificação de cores for adotado, então a seguinte
seleção de cores deverá ser seguida:
• A cor LARANJA (Pantone 150C) deverá ser utilizada para identificar o
ponto de demarcação (terminação central).
• A cor VERDE (Pantone 353C) deverá ser utilizada para identificar as
conexões de rede.
124. ANSI/TIA/EIA 606A
• A Cor VIOLETA (Pantone 264C) deverá ser utilizada para identificar os cabos a partir do
equipamento ativo (Ex.: PABX, LAN, Multiplexadores etc.).
• A cor BRANCA deverá ser utilizada para identificar o primeiro nível de terminação do
Backbone em um edifício contendo o Main Cross-Connect.
• A cor CINZA (Pantone 422C) deverá ser utilizada para identificar o segundo nível de
terminação do Backbone em edifício contendo o Main Cross-Connect.
• A cor AZUL (Pantone 291C) deverá ser utilizada para identificar as terminações para as
estações no Telecommunication Room e Equipment Room. Esta cor não se aplica à Work
Area.
• A cor MARROM (Pantone 465C) deverá ser utilizada para identificar as terminações dos
cabos do Backbone que interligam edifícios.
• A cor AMARELA (Pantone 101C) deverá ser utilizada para identificar as terminações dos
circuitos auxiliares, circuitos de segurança, alarme e outros.
• A cor VERMELHA (Pantone 184C) deverá ser utilizada para identificar qualquer sistema
telefônico.
126. ANSI/TIA/EIA 607A
• O propósito desta norma é possibilitar a utilização de um
esquema de aterramento de estruturas e equipamentos
padronizado, que seja independente de aplicação e que permita
meios eficazes de proteção elétrica durante à vida do edifício.
127. ANSI/TIA/EIA 607A
Nesta norma estão especificados os requerimentos de
aterramentos para :
• Racks e estruturas
• Equipamentos
• Estrutura do edifício
128. ANSI/TIA/EIA 607A
Um barra sólida de cobre eletrolítico deve ser instalada junto a
Entrance Facilities com as seguintes dimensões mínimas :
•Espessura : 1, 5 cm
•Largura : 10 cm
•Comprimento : de acordo com as necessidades
Em cada Telecommunication Room deve ser instalada com as
dimensões ;
•Espessura : 1, 5 cm
•Largura : 5 cm
•Comprimento : de acordo com as necessidades
129. ANSI/TIA/EIA 607A
Todos os equipamentos e estruturas, exceto a do edifício, devem
ser conectados nestas barras através de cabos de cobre de
diâmetro mínimo igual à 6 AWG, sendo o ideal 3 AWG.
Os condutores de terra devem ter a cor Verde ou uma devida
identificação.
133. ANSI/TIA/EIA 607A
TMGB : ( Telecommunications Main Grounding Busbar ) Barramento
do Aterramento Principal de Telecomunicações
É ligado ao sistema de eletrodo de aterramento elétrico de corrente
alternada da entrada de serviço, os protetores contra raios e as
armações dos equipamentos de comunicação são ligados à TMGB.
Dimensões Mínimas : 6 mm de espessura x 100 mm de largura
134. ANSI/TIA/EIA 607A
TGB : (Telecommunications Grounding Busbar )
Barra de Aterramento para Telecomunicações
É um barramento de cobre pré-perfurado o qual obedece o padrão NEMA
para o buraco do parafuso. Geralmente são instalados na sala de
equipamentos e também nas salas de telecomunicações
Dimensões Mínimas : 6 mm de espessura x 50 mm de largura
135. ANSI/TIA/EIA 607A
TBB : (Telecommunications Bonding Backbone )
É um condutor separado, usado para conectar todos os TGBs ao
TMGB. O projeto do TBB inclui:
• Diâmetro mínimo do cabo : 6 AWG;
• Diâmetro Máximo : 3/0 AWG;
• Múltiplos TBBs conforme o tamanho do edifício;
• TBBs não poderão conter emendas;
• Múltiplos TBBs verticais precisam estar conectados ao superior e
interligados a cada três andares.
136. ANSI/TIA/EIA 607A
O sistema de terra deve contemplar fatores como:
• Medições efetuadas no terreno que será realizado o aterramento afim
de :
• Determinar o tipo de tratamento a ser utilizado no solo
• Determinar o melhor sistema de aterramento
• Determinar o mapa de resistividade do solo
OBS : É recomendado que a resistência de aterramento máxima seja 10
ohms ( Recomendado 3 à 5 ohms ).
137. ANSI/TIA/EIA 607A
1 – QUAL O CRITÉRIO DE UTILIZAÇÃO DE CABOS DE ACORDO COM SUA
FLAMABILIDADE?
2 – QUAL O TIPO DE CABO CORRETO PARA UTILIZAÇÕES EM
AMBIENTES HOSPITALARES E/OU ESTAÇÕES DE METRÔ?
3 – QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE TGB E TMGB?
4 – QUAL A IMPORTÂNCIA DO PADRÃO 607?
138. FTTx, ou Fiber To The x, onde “x” é um termo genérico para designar algumas
tecnologias de rede ótica, a característica principal é o atendimento aos clientes
através da fibra óptica, podendo ser em sua totalidade, ou seja, até a casa do
cliente, ou até determinado ponto onde o lance final (last mile) pode ser feito por
cabeamento metálico ou coaxial habitualmente utilizados.
FTTx:
139. Redes metálicas não suportam mais a capacidade de transmissão que os
serviços de banda larga necessitam.
Redes metálicas estão sendo substituídas pelas redes ópticas tipo PON.
Uma rede óptica passiva (PON) é uma rede ponto-multiponto onde a fibra
chega a vários usuários partindo de uma única fibra conectada a uma porta
na central.
140. VARIAÇÕES DAS REDES FTTx:
•FTTa: Fiber to the apartament (até o apartamento);
•FTTb: Fiber to the building (até o prédio);
•FTTc: Fiber to the curb (até a esquina/armário, com o acesso metálico menor do que 300m);
•FTTd: Fiber to the desk (até a mesa do usuário final);
•FTTh: Fiber to the home (até a casa);
•FTTn: Fiber to the node (até a esquina/armário, com o acesso metálico maior do que 300m).
141. VANTAGENS DAS REDES FTTx:
•Economia de fibras ópticas;
•Utilização de redes ópticas totalmente passivas;
•Sofrem menor deterioração ao longo dos anos, fácil manutenção e durabilidade;
•Possuem uma boa relação custo x benefício, diminuindo custos operacionais;
•Suportam maior largura de dados;
•Alcançam maior velocidade na transmissão de dados;
•E, por se tratar de fibra óptica, o meio não sobre interferência eletromagnética.
146. OLT – Terminal de Linha Óptica
A OLT (Optical Line Terminal) Terminal de Linha Óptica normalmente instalada dentro
controla o fluxo de informações bidirecional para a ONT/ONU. Normalmente à
20 km e a mesma controla mais de uma ONT, a figura 16 mostra um exemplo de
passivas independentes, como cada rede PON possui 32 ONTs, então uma OLT
onde se viabiliza serviços para os usuários.
147.
148.
149.
150. A OLT se conecta a ONU (Optical Network Units) ou ONT (Optical Network Terminal) que é o equipamento que
provê a interface entre os dados do cliente, vídeo e redes de telefonia.
O Terminal de Rede Óptica fica instalado diretamente na casa do cliente e permite que o cliente escolha a sua
taxa de banda larga, pois dispõe de diversas tecnologias para atendimento entregando na casa do cliente a taxa
que ele achar necessária para a melhor qualidade dos seus serviços. Este equipamento permite a alocação de
banda dinâmica, ou seja, transmite em pequenos espaços de tempo que são controlados pela OLT tendo assim
uma intensa utilização da banda alocada. Existe uma imensa variedade de ONTs no mercado, de diversos
fabricantes, com funcionalidade e configurações para atender diversas larguras de banda.
157. ANSI/TIA/EIA 570A
Esta norma se aplica aos sistemas de cabeamento e
respectivos espaços e caminhos para prédios residenciais
multiusuários, bem como casas individuais. Ela especifica
os sistemas de cabeamento na intenção de suportar uma
larga faixa de aplicações de telecomunicações em
ambiente residenciais.
158. ANSI/TIA/EIA 570A
Classificação do Cabeamento Residencial
• O cabeamento residencial é classificado em dois grupos
conhecidos por Grade 1 e Grade 2.
•O primeiro define os requisitos mínimos para os serviços
de telecomunicações.
•Já o segundo atende às aplicações básicas e avançadas.
159. ANSI/TIA/EIA 570A
Sistema de Cabeamento em Residências
• Chamamos de ponto de demarcação (DP – Demarcation
Point)
a localização da interface entre o usuário e o provedor de
serviço. Ele se constitui de um dispositivo (NID- Network
Interface Device) que é fornecido e instalado pelo provedor,
que dependendo do serviço pode incluir uma ponte (bridge
seria um equipamento eletrônico). Neste caso normalmente
é localizada na parte externa da residência. Do ponto de
demarcação até a tomada mais distante não podemos ter
mais de 150 m.
161. ANSI/TIA/EIA 570A
Dispositivo de Distribuição
• O dispositivo de distribuição (DD) é o crossconnect
da residência , fazendo a terminação e a manobra dos cabos vindos
das tomadas.
O espaço para o (DD) deve considerar a colocação de dispositivos
de proteção para os cabos nele terminados. Deve haver pontos de
energia (tomada dupla de 15 A por 120 VAC) e de aterramento a
distancia máxima de 1,5 m.
Ele pode ser tanto passivo como ativo.
162. ANSI/TIA/EIA 570A
Cabeamento para as Tomadas (Outlet Cable)
O cabeamento para as tomadas deve respeitar a distância máxima de
90m, podendo existir pontos de consolidação ou transição.
São cabos reconhecidos :
• UTP de 4 pares
• Fibra óptica multimodo de 50/125 e 62,5/125 μm
• Fibra monomodo
• Cabo coaxial série 6
163. ANSI/TIA/EIA 570A
• A topologia utilizada no cabeamento para as tomadas e
conectores é a estrela.
• No caso de dispositivos fixos como porteiros eletrônicos,
sistemas de segurança, sensores e detectores de fumaça,
podemos utilizar cabeamento específico até o seu
controlador,seguindo as recomendações do fabricante.
164. ANSI/TIA/EIA 570A
Localização de Tomadas
Devemos ter no mínimo uma tomada em cada um destes
cômodos:
• Cozinha
• Em cada um dos banheiros
• Sala de estar ou estar íntimo
• Gabinete
Devemos possuir um número suficiente de tomadas para evitar a
utilização de extensões através da sala. Então devemos ter uma
tomada adicional para cada 3,7 m de espaço contínuo da tomada
principal planejada.
Se tivermos distâncias maiores de 7,6 m, medidas pelo piso, seguido
as paredes, outra tomada adicional deve ser utilizada.
165. ANSI/TIA/EIA 570A
Caminhos para o Cabeamento
• Recomenda-se que para novas construções o cabeamento
seja todo embutido, entre o DD e as tomadas.
168. ANSI/TIA/EIA 570A
Sistema de Cabeamento para Prédios Multiusuário
Entrada de Facilidades
A entrada de facilidades é a entrada dos serviços de
telecomunicações no prédio. Incluindo o ponto de entrada
através da estrutura até chegar ao espaço de terminação
principal ou a sala de equipamentos, considerando os caminhos que
interligam os outros prédios de uma distribuição em campus e
entrada de antenas.
As proteções primárias a serem utilizadas devem estar de acordo
com os códigos locais e da prestadora.
169. ANSI/TIA/EIA 570A
Espaço de Terminação Principal
O espaço de terminação principal pode ser localizado na entrada
de facilidades, abrigando equipamentos ativos, o ponto de
demarcação, os cabos de backbone e ADO.
Também podemos encontrar os equipamentos, proteções e
caminhos necessários a conexão das linhas do provedor
de acesso.
170. ANSI/TIA/EIA 570A
Sala de Equipamentos
A sala de equipamentos pode abrigar tanto a entrada de facilidades,
o espaço de terminação principal, e a terminação de serviços do
andar.
Ela tipicamente abriga equipamentos de maior complexidade
necessitando de condições especiais como energia ininterrupta,
ventilação,ar condicionado.
172. ANSI/TIA/EIA 570A
Terminação de Serviços do Andar
É o espaço onde o backbone e os cabo ADO terminam. Pode ser
instalado um por andar ou a cada terceiro andar atendendo ao
superior e ao inferior.
Deve estar em área comum de fácil acesso,
com as dimensões conforme previsto anteriormente e no caso de
equipamentos ativos deve ser prevista tomada elétrica de 120 V e
15 A, a uma distância máxima de 1,5 m.
174. ANSI/TIA/EIA 570A
Caminhos de Backbone
Dentro dos prédios devemos utilizar eletrodutos, sleeves, slots ou
leitos de cabo como meio para conduzir o cabeamento de backbone.
Sendo que entre o espaço de terminação principal e a terminação de
serviços do andar deveremos ter pelo menos um sleeve o eletroduto
de 100mm.
Podemos utilizar as especificações da ANSI/EIA/TIA
569A para orientar o nosso projeto.
175. ANSI/TIA/EIA 570A
Os cabos reconhecidos para uso no cabeamento de backbone são:
•Cabo de par trançado de 100 ohms
•Fibra óptica multimodo de 50/125 e 62,5/125 μm
•Fibra monomodo
•Cabo coaxial série 6 e 11
•Cabo coaxial hard-line
176. ANSI/TIA/EIA 570A
Testes de Campo
Devem ser seguidas todas as recomendações da norma
ANSI/TIA/EIA 568 B.2 e B.3.
No caso do cabo coaxial de 75 ohms devem ser realizados os
seguintes testes:
• Continuidade do núcleo e da blindagem
• Atenuação
• Comprimento
• Testes exigidos pela legislação local
177. PADRONIZAÇÃO E NORMAS
EIA/TIA 568C.0 : definições comuns para um cabeamento estruturado
- Definições como tipo de arquitetura e dos elementos de um
cabeamento estruturado, distâncias, etc.
EIA/TIA 568C.1: definições comuns para as áreas de cabeamento
estruturado
- Possui as definições dos subsistemas em cabeamento estruturado
como backbone principal, área de trabalho, salas de telecom, etc.
EIA/TIA 568C.3: definições comuns para um cabeamento óptico
Todos os requisitos para as fibras ópticas, cordões ópticos, conectores,
etc.
Conclusão em junho de 2009:
EIA/TIA 568C.2: definições comuns para um cabeamento estruturado
- Definições da performance dos componentes e do cabeamento.
- Inclusão dos requisitos para CAT.6A.