2. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
António de Oliveira Salazar
Em 1928, o Presidente da República, Óscar Carmona, convidou o
Professor Oliveira Salazar para fazer parte do Governo como
ministro das Finanças.
3. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
António de Oliveira Salazar
Ouve com atenção uma parte do discurso de Salazar aquando do
início das suas funções.
4. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
António de Oliveira Salazar
Agradeço a V. Exa. o convite que me fez para sobraçar a pasta das Finanças,
firmado no voto unânime do Conselho de Ministros, e as palavras amáveis
que me dirigiu. Não tem que agradecer-me ter aceitado o encargo, porque
representa para mim tão grande sacrifício que por favor ou amabilidade o
não faria a ninguém. Faço-o ao meu País como dever de consciência,
friamente, serenamente cumprido.
Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que
chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente,
reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar.
Discurso proferido por António de Oliveira Salazar, 27 de abril de 1928
5. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Cartaz de propaganda à política
económica de Salazar
Em poucos anos, Salazar conseguiu alcançar o equilíbrio financeiro.
O que é que nos mostra o cartaz de
propaganda da “Lição de Salazar”?
6. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em poucos anos, Salazar conseguiu alcançar o equilíbrio financeiro.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Em primeiro lugar, tal facto implica a concentração de poder dentro do
próprio gabinete, bem expressa na condição colocada por Salazar de ter o
direito de veto sobre qualquer aumento de despesa. […]
As principais críticas, porém, partem do comércio e de sectores financeiros,
que são afetados com a estabilização do escudo, o aumento dos impostos e
a falta de incentivos à fuga de capitais, em grande parte paralisada.
António José Telo, A obra financeira de Salazar: a «ditadura financeira» como caminho
para a unidade política, 1994
Qual é que foi o direito que Oliveira
Salazar exigiu?
Salazar, o salvador da Pátria
7. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em poucos anos, Salazar conseguiu alcançar o equilíbrio financeiro.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Em primeiro lugar, tal facto implica a concentração de poder dentro do
próprio gabinete, bem expressa na condição colocada por Salazar de ter o
direito de veto sobre qualquer aumento de despesa. […]
As principais críticas, porém, partem do comércio e de sectores financeiros,
que são afetados com a estabilização do escudo, o aumento dos impostos e
a falta de incentivos à fuga de capitais, em grande parte paralisada.
António José Telo, A obra financeira de Salazar: a «ditadura financeira» como caminho
para a unidade política, 1994
Qual era o objetivo dessa exigência?
Salazar, o salvador da Pátria
8. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em poucos anos, Salazar conseguiu alcançar o equilíbrio financeiro.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Em primeiro lugar, tal facto implica a concentração de poder dentro do
próprio gabinete, bem expressa na condição colocada por Salazar de ter o
direito de veto sobre qualquer aumento de despesa. […]
As principais críticas, porém, partem do comércio e de sectores financeiros,
que são afetados com a estabilização do escudo, o aumento dos impostos e
a falta de incentivos à fuga de capitais, em grande parte paralisada.
António José Telo, A obra financeira de Salazar: a «ditadura financeira» como caminho
para a unidade política, 1994
De onde provinham as principais críticas
à atuação de Salazar?
Salazar, o salvador da Pátria
9. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em poucos anos, Salazar conseguiu alcançar o equilíbrio financeiro.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Em primeiro lugar, tal facto implica a concentração de poder dentro do
próprio gabinete, bem expressa na condição colocada por Salazar de ter o
direito de veto sobre qualquer aumento de despesa. […]
As principais críticas, porém, partem do comércio e de sectores financeiros,
que são afetados com a estabilização do escudo, o aumento dos impostos e
a falta de incentivos à fuga de capitais, em grande parte paralisada.
António José Telo, A obra financeira de Salazar: a «ditadura financeira» como caminho
para a unidade política, 1994
Que consequências tiveram as medidas de
Oliveira Salazar para o comércio e os
setores financeiros?
Salazar, o salvador da Pátria
10. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Oliveira Salazar assume o governo do País,
acumulando com o ministério das Finanças
Em 1932, Salazar foi nomeado chefe do Governo, cargo que manteve até
1968.
11. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em 1932, Salazar foi nomeado chefe do Governo, cargo que manteve até
1968. Foi sob a sua orientação que foi elaborada a Constituição de 1933
que deu início ao novo regime conhecido por Estado Novo.
Cartaz de
propaganda à
Constituição de 1933
Primeira página do Diário de
Lisboa, mostrando Salazar a
votar a nova Constituição
12. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Constituição da República Portuguesa de 1933
Artigo 106.º
O Governo é constituído pelo Presidente do Conselho, que poderá gerir os negócios de um ou mais Ministérios,
e pelos Ministros.
Artigo 111.º
O Governo é da exclusiva confiança do Presidente da República e a sua conservação no Poder não depende do
destino que tiverem as suas propostas de lei ou de quaisquer votações da Assembleia Nacional.
13. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Constituição da República Portuguesa de 1933
Artigo 106.º
O Governo é constituído pelo Presidente do Conselho, que poderá gerir os negócios de um ou mais Ministérios,
e pelos Ministros.
Artigo 111.º
O Governo é da exclusiva confiança do Presidente da República e a sua conservação no Poder não depende do
destino que tiverem as suas propostas de lei ou de quaisquer votações da Assembleia Nacional.
Quais é que são os poderes do Presidente
do Conselho?
14. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Constituição da República Portuguesa de 1933
Artigo 106.º
O Governo é constituído pelo Presidente do Conselho, que poderá gerir os negócios de um ou mais Ministérios,
e pelos Ministros.
Artigo 111.º
O Governo é da exclusiva confiança do Presidente da República e a sua conservação no Poder não depende do
destino que tiverem as suas propostas de lei ou de quaisquer votações da Assembleia Nacional.
Quem nomeia o Governo?
15. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
Constituição da República Portuguesa de 1933
Artigo 106.º
O Governo é constituído pelo Presidente do Conselho, que poderá gerir os negócios de um ou mais Ministérios,
e pelos Ministros.
Artigo 111.º
O Governo é da exclusiva confiança do Presidente da República e a sua conservação no Poder não depende do
destino que tiverem as suas propostas de lei ou de quaisquer votações da Assembleia Nacional.
Do que é que depende a permanência do
Governo no Poder?
16. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
António de Oliveira Salazar
no seu gabinete de trabalho
Salazar, como chefe do Governo,
passou a controlar todos os ministérios e
a ter todos os poderes.
17. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Salazar desenvolveu, com a sua propaganda, um
espírito de obediência ao Estado Novo, defendendo
valores conservadores que todos deviam seguir.
A lição de Salazar e jovens
da Mocidade Portuguesa
18. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
A lição de Salazar e jovens
da Mocidade Portuguesa
Onde é que vês representados na Lição de
Salazar “Deus, Pátria e Família”?
19. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
A lição de Salazar e jovens
da Mocidade Portuguesa
20. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
A lição de Salazar e jovens
da Mocidade Portuguesa
21. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
A lição de Salazar e jovens
da Mocidade Portuguesa
22. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Salazar desenvolveu, com a sua propaganda, um
espírito de obediência ao Estado Novo, mentalizando
a população para as vantagens que este lhes dava.
Caderno escolar
Selo
23. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Camisa verde e gravata.
Nas atividades de campo,
a camisa usava-se aberta.
Boina castanha
Cinturão de cabedal
com um “S” na fivela
que significava “servir”.
Meias de lã
Sapatos de cabedal
Presta atenção aos documentos que te são
apresentados e, de seguida, responde às questões.
Jovens da Mocidade Portuguesa
Por que motivo é que os jovens eram
integrados na Mocidade Portuguesa?
24. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Presta atenção aos documentos que te são
apresentados e, de seguida, responde às questões.
Jovens da Mocidade Portuguesa
Boina castanha
Cinturão de cabedal
com um “S” na fivela
que significava “servir”.
Meias de lã
Sapatos de cabedal
Postal de propaganda a Carmona e Salazar
Qual é a mensagem que o cartaz de
Carmona e Salazar transmite?
Camisa verde e gravata.
Nas atividades de campo,
a camisa usava-se aberta.
25. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Ouve um discurso de Salazar onde ele afirma os
princípios do Estado Novo.
De acordo com Salazar, quais é que são os
princípios do Estado Novo?
Salazar a discursar perante uma multidão
26. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Salazar governou em ditadura. Dele dependiam todas
as decisões para governar o País e não permitia a
formação de novos partidos políticos. Existia um único
partido político chamado União Nacional.
Cartaz eleitoral da União Nacional
27. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Boletim de inscrição
na União Nacional
Partido único – União Nacional
A REPRESSÃO SOBRE OS OPOSITORES
28. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Greve num bairro popular de Lisboa, 1934
Proibição do direito à greve
A REPRESSÃO SOBRE OS OPOSITORES
29. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Dois detidos pela Guarda
Nacional Republicana, em
Lisboa, 1937
Proibição do direito à greve e
Perseguição de trabalhadores
A REPRESSÃO SOBRE OS OPOSITORES
30. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Prisão do Tarrafal, em Cabo Verde
Prisões políticas
Prisão de Caxias
A REPRESSÃO SOBRE OS OPOSITORES
31. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
E métodos de tortura
Sozinho numa cela, sem visibilidade para o exterior, sem nada para fazer, sem ninguém para
conversar, sem nada para ler, sem nada para escrever, sem horas, sem dias, atravessando as
intermináveis horas dos dias e das noites, o preso no “isolamento” é verdadeiramente um homem
só. Sem tempo e sem espaço, retirado da vida. Como se tivesse sido metido num buraco, e o
mundo continuasse a rodar, passando-lhe por cima ou ao lado. […]
MARQUES, J. A. S. (1976), Relatos da clandestinidade. O PCP visto por dentro. Testemunhos e
análise crítica da ação do PCP nos anos de ilegalidade. Lisboa: Jornal Expresso, p. 111
Qual era a forma de tortura utilizada pela
PIDE que surge mencionada no texto?
A REPRESSÃO SOBRE OS OPOSITORES
32. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Censura prévia
Notícia cortada pela censura
Quais eram os meios de repressão que o
Estado Novo utilizava sobre os opositores?
A REPRESSÃO SOBRE OS OPOSITORES
33. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A maior parte das reservas de ouro
foi aplicada na construção de obras
públicas, tais como estradas,
pontes, edifícios públicos, escolas,
barragens e hospitais.
Hospital de São João, no Porto
34. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Hospital de São João, no Porto
Edifício dos CTT, em Amarante Ponte 25 de Abril
Estádio Nacional, em Lisboa
Escola primária Barragem de Castelo de Bode
35. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
No entanto, este crescimento não foi
suficiente para transformar Portugal
num País moderno e desenvolvido.
Muitos portugueses, sem trabalho,
emigraram principalmente para a
França, a Alemanha e a Venezuela.
Emigrantes de partida
36. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Apesar de toda a propaganda do Estado Novo, existiam movimentos
clandestinos de oposição.
Greve geral de 1934 – civis descarrilam
composição do comboio na Póvoa de
Santa Iria
37. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Por exemplo, o Movimento de Unidade
Democrática (MUD), constituído por
homens e mulheres comunistas,
republicanos, monárquicos, socialistas e
católicos. Uniram-se para lutar contra o
regime salazarista.
Comício do MUD na Voz do Operário,
em 1949
38. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Também houve manifestações de estudantes
e de intelectuais, sobretudo a partir da
década de 1960.
Reunião de estudantes, Lisboa,
7 de abril de 1972
39. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Também houve manifestações de estudantes
e de intelectuais, sobretudo a partir da
década de 1960.
Canto de intervenção, cartaz da
Associação José Afonso, para
uma iniciativa que ocorreu na
Escola Secundária Alexandre
Herculano, em maio de 2012
Porque será que ainda hoje se assinala o
canto de intervenção e os seus artistas?
40. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mas é, sobretudo, durante as
campanhas eleitorais para a eleição
do Presidente da República que a
oposição se torna mais visível.
Sede da campanha de Humberto Delgado,
para as eleições presidenciais de 1958
41. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Foi a candidatura do general Humberto Delgado, em
1958, que mais abalou a estabilidade do regime
salazarista.
Campanha de Humberto Delgado,
para as eleições presidenciais de 1958
42. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
Chegada do General Humberto Delgado
à estação de Santa Apolónia, Lisboa
43. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
Notícia cortada pela censura a dar conta do
regresso de Humberto Delgado a Lisboa
Que palavras foram cortadas da notícia?
44. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
Notícia cortada pela censura a dar conta do
regresso de Humberto Delgado a Lisboa
Porque terão sido cortadas as palavras?
45. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Observa com atenção as
imagens que se seguem.
Humberto Delgado no Porto,
maio de 1958
Como te parece que o General Humberto
Delgado foi recebido pela população?
46. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em 1968, Salazar teve de abandonar o cargo de Chefe de Governo e
o seu sucessor foi Marcello Caetano.
Marcello Caetano dirigindo-se ao País naquela
que foi a primeira mensagem como Presidente
do Conselho, em 27 de setembro de 1968
47. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
O novo Presidente do Conselho tomou algumas medidas
no sentido de dar mais liberdade e modernizar o país.
• limitou a “censura” e as perseguições políticas;
• reduziu os poderes da polícia política;
• melhorou a assistência social, criando a ADSE;
• fez uma aproximação à Comunidade Económica
Europeia.
Marcello Caetano tentou cortar com o
Salazarismo
48. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mas pouco mudou. O descontentamento e a oposição começaram a surgir mesmo entre aqueles que tinham
acreditado na esperança da mudança.
49. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mas pouco mudou. O descontentamento e a oposição começaram a surgir mesmo entre aqueles que tinham
acreditado na esperança da mudança.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
[…] Muitos foram aqueles que dentro e fora do regime aguardaram por uma evolução, por
uma abertura e, a prazo, por um corte radical com o passado político do Estado Novo.
[…] Os mais audazes consideravam que a mudança só faria sentido se implicasse
democratizar e liberalizar amplamente as instituições políticas […].
Fernando Martins, “Evolução na continuidade”, in Os anos de Salazar, n.º 25, 2008
50. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mas pouco mudou. O descontentamento e a oposição começaram a surgir mesmo entre aqueles que tinham
acreditado na esperança da mudança.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
[…] Muitos foram aqueles que dentro e fora do regime aguardaram por uma evolução, por
uma abertura e, a prazo, por um corte radical com o passado político do Estado Novo.
[…] Os mais audazes consideravam que a mudança só faria sentido se implicasse
democratizar e liberalizar amplamente as instituições políticas […].
Fernando Martins, “Evolução na continuidade”, in Os anos de Salazar, n.º 25, 2008
O que é que as pessoas esperavam de
Marcello Caetano?
51. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mas pouco mudou. O descontentamento e a oposição começaram a surgir mesmo entre aqueles que tinham
acreditado na esperança da mudança.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
[…] Muitos foram aqueles que dentro e fora do regime aguardaram por uma evolução, por
uma abertura e, a prazo, por um corte radical com o passado político do Estado Novo.
[…] Os mais audazes consideravam que a mudança só faria sentido se implicasse
democratizar e liberalizar amplamente as instituições políticas […].
Fernando Martins, “Evolução na continuidade”, in Os anos de Salazar, n.º 25, 2008
Segundo alguns, de que forma é que a
mudança faria sentido?
52. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Durante o Estado Novo, as colónias portuguesas
estavam totalmente dependentes do Governo de
Lisboa.
“Portugal não é um país pequeno”
Porque é que o mapa diz que “Portugal
não é um país pequeno”?
53. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Salazar negava-lhes o direito de independência e
afirma que as colónias eram terra portuguesa.
Cartaz a apelar à unidade do Império
54. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Ouve a seguinte música observa o cartaz que te
transmite este espírito de forte colonialismo.
Cartaz a apelar à unidade do Império
55. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A partir de 1961, iniciaram-se nas colónias portuguesas
movimentos de luta pela independência.
Capa da revista Visão História,
de junho de 2011
Mapa com a localização das colónias
portuguesas no período da Guerra Colonial
Clicar para aumentar
56. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Mapa com a localização das colónias
portuguesas no período da Guerra Colonial
57. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em resposta, Salazar enviou tropas para lutar
contra estes movimentos.
“Para Angola, rapidamente e em força”
58. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Em resposta, Salazar enviou tropas para lutar
contra estes movimentos.
Embarque das tropas
portuguesas para Angola
59. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Iniciou-se, assim, um longo período de guerra
colonial, que durou 13 anos.
Tropas portuguesas em Angola
60. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
Iniciou-se, assim, um longo período de guerra
colonial, que durou 13 anos.
Tropas portuguesas em Angola
Como eram as condições enfrentadas
pelos soldados portugueses?
61. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
A guerra colonial provocou milhares de mortos entre os militares portugueses e soldados dos
movimentos de libertação.
Os vivos e os mortos – o reencontro de um soldado com a família (à esquerda) e os pais condecorados pela morte dos filhos na guerra
62. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
As consequências trágicas da guerra causaram um enorme descontentamento
entre os militares portugueses e a população.
63. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
As consequências trágicas da guerra causaram um enorme descontentamento
entre os militares portugueses e a população.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
No mês seguinte aquele jornal [Avante] escrevia que a guerra em Angola
está a «levar o País à ruína», devido aos novos impostos criados, que só
aumentariam o número de pobres. […]
Finalmente, em agosto, a Comissão Política do PCP publicava no jornal um
manifesto onde fazia o seu balanço. «Mais de 20 mil contos por dia» eram
absorvidos por uma guerra em que cada vez mais soldados se recusavam a
participar.
Emília Caetano, “Querem roubar-nos o Império”, in Visão História, n.º 12, junho de 2011
O que é que ia levar o país à ruína?
64. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
No mês seguinte aquele jornal [Avante] escrevia que a guerra em Angola
está a «levar o País à ruína», devido aos novos impostos criados, que só
aumentariam o número de pobres. […]
Finalmente, em agosto, a Comissão Política do PCP publicava no jornal um
manifesto onde fazia o seu balanço. «Mais de 20 mil contos por dia» eram
absorvidos por uma guerra em que cada vez mais soldados se recusavam a
participar.
Emília Caetano, “Querem roubar-nos o Império”, in Visão História, n.º 12, junho de 2011
Quanto custava a guerra por dia?
As consequências trágicas da guerra causaram um enorme descontentamento
entre os militares portugueses e a população.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
65. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
No mês seguinte aquele jornal [Avante] escrevia que a guerra em Angola
está a «levar o País à ruína», devido aos novos impostos criados, que só
aumentariam o número de pobres. […]
Finalmente, em agosto, a Comissão Política do PCP publicava no jornal um
manifesto onde fazia o seu balanço. «Mais de 20 mil contos por dia» eram
absorvidos por uma guerra em que cada vez mais soldados se recusavam a
participar.
Emília Caetano, “Querem roubar-nos o Império”, in Visão História, n.º 12, junho de 2011
O que é que no texto mostra o
descontentamento dos soldados?
As consequências trágicas da guerra causaram um enorme descontentamento
entre os militares portugueses e a população.
Lê o texto com atenção e, depois, responde às questões.
66. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
9. Como se organizou a oposição ao regime?
10. Que momento foi considerado um grande abalo do regime?
11. Quem sucedeu a Salazar?
12. O que foi a Guerra Colonial?
13. Quais foram as principais consequências da Guerra Colonial?
67. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
Em 1928, António de Oliveira Salazar foi nomeado ministro das Finanças.
68. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro porque aumentou as receitas do Estado através do aumento
de impostos e diminuiu as despesas do Estado com a educação, a saúde e a assistência social.
69. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
A Constituição de 1933.
70. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
Salazar governou em ditadura porque, como chefe do Governo, controlava todos os ministérios e
governava o país de uma forma autoritária e absoluta.
71. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
Os principais valores do Estado Novo eram a prática do catolicismo (Deus), a defesa da Nação (Pátria)
e a família tradicional (Família).
72. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
A propaganda ao Estado Novo era feita através dos livros escolares, da Mocidade Portuguesa, da
imprensa e dos cartazes que mentalizavam a população para as vantagens que o regime lhes dava.
73. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
Os opositores ao regime eram reprimidos através da existência de um único partido, da censura
prévia e da polícia política, que perseguia todos aqueles que fossem contra o Estado Novo.
74. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
Parte das reservas de ouro do Estado foi aplicada na construção de pontes, estradas, viadutos,
escolas, tribunais, bibliotecas, grandes barragens hidroelétricas e hospitais.
75. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
9. Como se organizou a oposição ao regime?
A oposição ao regime organizou-se em segredo e clandestinamente. Os movimentos de oposição
integraram homens e mulheres de vários grupos e ideias políticas, como com a criação do MUD, mas
também pensadores, escritores, cantores e artistas fizeram parte dos movimentos de oposição.
76. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
9. Como se organizou a oposição ao regime?
10. Que momento foi considerado um grande abalo do regime?
Foi a candidatura do General Humberto Delgado.
77. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
9. Como se organizou a oposição ao regime?
10. Que momento foi considerado um grande abalo do regime?
11. Quem sucedeu a Salazar?
Foi Marcello Caetano quem sucedeu a Salazar.
78. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
9. Como se organizou a oposição ao regime?
10. Que momento foi considerado um grande abalo do regime?
11. Quem sucedeu a Salazar?
12. O que foi a Guerra Colonial?
A Guerra Colonial foi um conflito que opôs Portugal a Angola, Guiné e Moçambique, entre 1961 e
1974.
79. Fátima Costa | António Marques | Cláudia Pinto Ribeiro
HGP 6
1. Para que cargo foi nomeado António de Oliveira Salazar em 1928?
2. Como é que Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro?
3. Que documento deu início ao Estado Novo?
4. Porque é que se diz que Salazar governou em ditadura?
5. Quais eram os principais valores do Estado Novo?
6. Como era feita a propaganda ao Estado Novo?
7. De que forma eram reprimidos os opositores do regime?
8. Que grandes obras públicas foram construídas durante o período do Estado Novo?
9. Como se organizou a oposição ao regime?
10. Que momento foi considerado um grande abalo do regime?
11. Quem sucedeu a Salazar?
12. O que foi a Guerra Colonial?
13. Quais foram as principais consequências da Guerra Colonial?
A Guerra Colonial foi um conflito devastador e difícil que se prolongou por treze anos e que impôs
elevados encargos financeiros e humanos ao povo português e aos povos africanos que se bateram
pela independência. Cerca de 8000 soldados portugueses morreram em África e mais de 20 000
soldados regressaram feridos e mutilados. Entre os soldados africanos, as perdas humanas são
incontáveis.