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Adriana Tomaz REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA A RESPEITO DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE ALUNOS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA A RESPEITO DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE ALUNOS Orientadora: Prof.ª Dr.ª   Rita de Cássia Pereira Lima Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Estácio de Sá/RJ
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],Indagações ,[object Object],Objetivo Geral
[object Object],[object Object],[object Object],Objetivos Específicos ou Questões de Estudo
Situando a Avaliação ,[object Object],[object Object]
Situando a Avaliação ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Apresentando a Teoria das Representações Sociais ,[object Object]
Os Processos Formadores das Representações Sociais ,[object Object],[object Object]
Procedimentos Metodológicos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],A Opção pelo Grupo Focal
[object Object],A Escolha da Universidade e dos Sujeitos
Temas e Categorias Definição de Avaliação Avaliação Permanente Avaliação Médica Julgamento Social Injustiça
Temas e Categorias Avaliação da aprendizagem Mudança Rótulo Dificuldades Prática x Teoria Formação Comportamento do Aluno
Temas e Categorias Tipos de Avaliação Teóricos Público e Privado Mundo do Trabalho Tradicional X Progressiva
Temas e Categorias Definição de Avaliação Avaliação do Aluno Comportamento Conteúdo Mudança Interferência Familiar
Temas e Categorias Tipos de Avaliação Tradicional X Progressiva Educação Infantil e Ensino Fundamental Afetividade Avaliação de Rede
Temas e Categorias Formação Docente Teoria e Prática Referenciais Teóricos
Alguns Discursos das Alunas  Definição de Avaliação/ Avaliação do Aluno Permanente Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) S3: “é uma avaliação diária entendeu, eu acho que a visão está mudada em relação prova: é aquela nota e ponto final [...]” S6: Bom, é o que eu já falei no começo, né, que é diagnosticar primeiro o aluno, saber o que ele traz de bagagem da vida dele lá fora, o que ele já traz pra a sala de aula [...].
Alguns Discursos das Alunas  Definição de Avaliação/ Avaliação do Aluno Mudança Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) S7: “Na verdade eu acho que nada disso mudou não...” S6: “Não estão com a cabeça aberta para essas mudanças, né, tem gente que vem da faculdade cheios de sonhos [...] hoje em dia, avaliação antigamente, entrou agora esse sociointeracionista, né, essa coisa de troca com o outro, de interagir, então eu acho assim que a avaliação [...] não é mais aquela coisa, a criança só é avaliada com prova, entendeu [...] é... avaliar o que o aluno já traz na bagagem, o que levou de bagagem daquela turma, daquela série, e não só o que ele aprendeu de provas, não precisa necessariamente avaliar só o que ele escreveu e sim um conjunto.
Alguns Discursos das Alunas  Definição de Avaliação/ Avaliação do Aluno Interferência da família Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S5: [...] eles (os alunos) chegam numa fase que aí já começa aquela preocupação com o vestibular, a cobrança da família, a cobrança da escola, a cobrança da sociedade... então esse olhar individual deveria ir até a 3ª série do Ensino Médio.
Alguns Discursos das Alunas  Tipos de Avaliação Tradicional X Progressiva Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) S 4: “[...] o professor em sala de aula tem que avaliar o desempenho do aluno, então quer dizer no dia a dia ela vai avaliando essa pessoa entendeu, e não só naquele momento de prova.” S3: “pelo menos no que eu observo na escola, [...] muito pouco se olha o aluno é mais questão de conta, e ver se o conteúdo foi passado, não necessariamente transmitido assim, que ele tenha aprendido, mas desde que ele faça a provinha e saiba, tá ótimo, o que acontece na sala de aula em si é pouco avaliado.
Alguns Discursos das Alunas  Tipos de Avaliação Afetividade Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S6: [...] pelo que ele, como foi colocado, se ele tá passando por algum problema em casa, no que pode afetar, acho que a parte da afetividade, o aluno, ele aprende mais quando ele gosta de quem o ensina, então ele tem aquela interação com o professor, ele vai ter mais gosto, vai querer aprender mais, eu acho que isso tudo interfere sim na avaliação.
Alguns Discursos das Alunas  Tipos de Avaliação Afetividade Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S7: [...] já tão nas salas anotando tudo e esquecem do principal, que são crianças e que precisam de até mesmo de atenção, porque geralmente eles falam que dependendo da escola, as turmas são muito grandes, as salas são muito cheias, e o professor esquece de prestar atenção em cada aluno em particular e tá interessado só na disciplina, ah tem muito conteúdo, muito conteúdo, eu preciso lançar tudo e esquece do foco que são as crianças, o aprendizado, como é que e tá sendo desenvolvido.
Alguns Discursos das Alunas  Tipos de Avaliação Avaliação de Rede Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S5: No caso do Provinha Brasil? É, é uma coisa, que eu, particularmente, eu não concordo muito, porque inclusive numa disciplina que nós tivemos, o aluno naquele momento ele pode apresentar um nervosismo, uma tensão e só aquilo ali, só o papel não vai tá avaliando ele, de repente uma criança interessada, uma criança esforçada, uma criança que apresenta um comportamento, o papel, essa provinha, a minha opinião pessoal, eu acho que isso não tá medindo conhecimento, eu não digo nem conhecimento eu digo potencial.
Pontos Comuns nos dois grupos  Avaliação da Aprendizagem dos alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental Teoria X Prática “ Dançar conforme a Música” (avaliação de acordo com as exigências da família e da instituições) Ênfase na Aprendizagem do Aluno de forma Global
[object Object],Aproximação dos Processos de Objetivação e Ancoragem do Grupo Focal 1 e Grupo Focal 2
Núcleo Figurativo
Dissociação da noção "avaliação" em injusta  e justa Ênfase nas dificuldades socioeconômica familiar Avaliação tradicional (Provas e Testes) Prática do aluno (BAGAGEM) Justificativa da não aprendizagem escolar Valorização dos saberes da vida Valorização do conteúdo Prática Teoria Avaliação pautada no afeto Vida acadêmica Termo II Justa Termo I Injusta AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ALGUMAS DICOTOMIAS
Dissociação da noção "avaliação" em injusta  e justa Avaliação baseada na dedicação “facilitadora”. Que não apontam os reais resultados da aprendizagem do aluno. Diagnóstico e novas avaliações referentes ao que o aluno assimilou cognitivamente. Pouca fundamentação teórica para a atual forma de avaliação e suas implicações. Experiência vicária negativa de avaliação Nenhum autor estudado dá ênfase às novas políticas públicas de avaliação Na formação apareceram Autores “Curingas” Sem critérios definidos Com critérios definidos. Avaliação progressiva (olhar o dia-a-dia do aluno) (JUSTA) INJUSTA/ avaliação  Quantitativa Termo II Justa Termo I Injusta AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ALGUMAS DICOTOMIAS
Núcleo Figurativo Comportamento Saber Prático
[object Object],Considerações Finais
[object Object],Considerações Finais
Considerações Finais Percebe-se que as alunas estão assimilando que avaliar de forma qualitativa é avaliar sem critérios e mediante ao afeto, que é injusto avaliar com provas e testes, dando uma nota. Se é na interação simultânea que vamos recriando as nossas ideias e pensamento – uma representação social – e se as práticas educativas geram uma cultura alicerçada em costumes, crenças, valores e atitudes,  é neste contexto que devemos compreender como as representações sobre a avaliação da aprendizagem dos alunos são construídas pelas futuras professoras.
[object Object],[object Object],Agradecimentos “ Acerca da avaliação feita pelo professor, quando bem conduzidas, as avaliações são a única forma possível de verificar o que os alunos sabem...” Locatelli

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  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Temas e Categorias Definição de Avaliação Avaliação Permanente Avaliação Médica Julgamento Social Injustiça
  • 13. Temas e Categorias Avaliação da aprendizagem Mudança Rótulo Dificuldades Prática x Teoria Formação Comportamento do Aluno
  • 14. Temas e Categorias Tipos de Avaliação Teóricos Público e Privado Mundo do Trabalho Tradicional X Progressiva
  • 15. Temas e Categorias Definição de Avaliação Avaliação do Aluno Comportamento Conteúdo Mudança Interferência Familiar
  • 16. Temas e Categorias Tipos de Avaliação Tradicional X Progressiva Educação Infantil e Ensino Fundamental Afetividade Avaliação de Rede
  • 17. Temas e Categorias Formação Docente Teoria e Prática Referenciais Teóricos
  • 18. Alguns Discursos das Alunas Definição de Avaliação/ Avaliação do Aluno Permanente Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) S3: “é uma avaliação diária entendeu, eu acho que a visão está mudada em relação prova: é aquela nota e ponto final [...]” S6: Bom, é o que eu já falei no começo, né, que é diagnosticar primeiro o aluno, saber o que ele traz de bagagem da vida dele lá fora, o que ele já traz pra a sala de aula [...].
  • 19. Alguns Discursos das Alunas Definição de Avaliação/ Avaliação do Aluno Mudança Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) S7: “Na verdade eu acho que nada disso mudou não...” S6: “Não estão com a cabeça aberta para essas mudanças, né, tem gente que vem da faculdade cheios de sonhos [...] hoje em dia, avaliação antigamente, entrou agora esse sociointeracionista, né, essa coisa de troca com o outro, de interagir, então eu acho assim que a avaliação [...] não é mais aquela coisa, a criança só é avaliada com prova, entendeu [...] é... avaliar o que o aluno já traz na bagagem, o que levou de bagagem daquela turma, daquela série, e não só o que ele aprendeu de provas, não precisa necessariamente avaliar só o que ele escreveu e sim um conjunto.
  • 20. Alguns Discursos das Alunas Definição de Avaliação/ Avaliação do Aluno Interferência da família Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S5: [...] eles (os alunos) chegam numa fase que aí já começa aquela preocupação com o vestibular, a cobrança da família, a cobrança da escola, a cobrança da sociedade... então esse olhar individual deveria ir até a 3ª série do Ensino Médio.
  • 21. Alguns Discursos das Alunas Tipos de Avaliação Tradicional X Progressiva Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) S 4: “[...] o professor em sala de aula tem que avaliar o desempenho do aluno, então quer dizer no dia a dia ela vai avaliando essa pessoa entendeu, e não só naquele momento de prova.” S3: “pelo menos no que eu observo na escola, [...] muito pouco se olha o aluno é mais questão de conta, e ver se o conteúdo foi passado, não necessariamente transmitido assim, que ele tenha aprendido, mas desde que ele faça a provinha e saiba, tá ótimo, o que acontece na sala de aula em si é pouco avaliado.
  • 22. Alguns Discursos das Alunas Tipos de Avaliação Afetividade Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S6: [...] pelo que ele, como foi colocado, se ele tá passando por algum problema em casa, no que pode afetar, acho que a parte da afetividade, o aluno, ele aprende mais quando ele gosta de quem o ensina, então ele tem aquela interação com o professor, ele vai ter mais gosto, vai querer aprender mais, eu acho que isso tudo interfere sim na avaliação.
  • 23. Alguns Discursos das Alunas Tipos de Avaliação Afetividade Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S7: [...] já tão nas salas anotando tudo e esquecem do principal, que são crianças e que precisam de até mesmo de atenção, porque geralmente eles falam que dependendo da escola, as turmas são muito grandes, as salas são muito cheias, e o professor esquece de prestar atenção em cada aluno em particular e tá interessado só na disciplina, ah tem muito conteúdo, muito conteúdo, eu preciso lançar tudo e esquece do foco que são as crianças, o aprendizado, como é que e tá sendo desenvolvido.
  • 24. Alguns Discursos das Alunas Tipos de Avaliação Avaliação de Rede Sem Experiência (GF1) Com Experiência (GF 2) - S5: No caso do Provinha Brasil? É, é uma coisa, que eu, particularmente, eu não concordo muito, porque inclusive numa disciplina que nós tivemos, o aluno naquele momento ele pode apresentar um nervosismo, uma tensão e só aquilo ali, só o papel não vai tá avaliando ele, de repente uma criança interessada, uma criança esforçada, uma criança que apresenta um comportamento, o papel, essa provinha, a minha opinião pessoal, eu acho que isso não tá medindo conhecimento, eu não digo nem conhecimento eu digo potencial.
  • 25. Pontos Comuns nos dois grupos Avaliação da Aprendizagem dos alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental Teoria X Prática “ Dançar conforme a Música” (avaliação de acordo com as exigências da família e da instituições) Ênfase na Aprendizagem do Aluno de forma Global
  • 26.
  • 28. Dissociação da noção "avaliação" em injusta  e justa Ênfase nas dificuldades socioeconômica familiar Avaliação tradicional (Provas e Testes) Prática do aluno (BAGAGEM) Justificativa da não aprendizagem escolar Valorização dos saberes da vida Valorização do conteúdo Prática Teoria Avaliação pautada no afeto Vida acadêmica Termo II Justa Termo I Injusta AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ALGUMAS DICOTOMIAS
  • 29. Dissociação da noção "avaliação" em injusta  e justa Avaliação baseada na dedicação “facilitadora”. Que não apontam os reais resultados da aprendizagem do aluno. Diagnóstico e novas avaliações referentes ao que o aluno assimilou cognitivamente. Pouca fundamentação teórica para a atual forma de avaliação e suas implicações. Experiência vicária negativa de avaliação Nenhum autor estudado dá ênfase às novas políticas públicas de avaliação Na formação apareceram Autores “Curingas” Sem critérios definidos Com critérios definidos. Avaliação progressiva (olhar o dia-a-dia do aluno) (JUSTA) INJUSTA/ avaliação Quantitativa Termo II Justa Termo I Injusta AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ALGUMAS DICOTOMIAS
  • 31.
  • 32.
  • 33. Considerações Finais Percebe-se que as alunas estão assimilando que avaliar de forma qualitativa é avaliar sem critérios e mediante ao afeto, que é injusto avaliar com provas e testes, dando uma nota. Se é na interação simultânea que vamos recriando as nossas ideias e pensamento – uma representação social – e se as práticas educativas geram uma cultura alicerçada em costumes, crenças, valores e atitudes, é neste contexto que devemos compreender como as representações sobre a avaliação da aprendizagem dos alunos são construídas pelas futuras professoras.
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