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Afectividade

O aspecto afectivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento
intelectual. Ele pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento. Ele
pode determinar sobre que conteúdo a actividade intelectual se concentrará.

Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afectivo.
Afecto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e
emoções em geral. E é responsável pela activação da actividade intelectual.

Com as suas capacidades afectivas e cognitivas expandidas através da
contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afecto e ter
sentimentos validados nelas mesmas. Neste aspecto, a auto-estima mantém
uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para
aprender.

O afecto é o princípio norteador da auto-estima. Após desenvolvido o
vínculo afectivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio'
para conseguir o auto-controle da criança e seu bem-estar são conquistas
significativas. O desenvolvimento do afecto e da inteligência são temas
nucleares nos estudos sobre psicologia da educação. Atendendo as
necessidades afectivas de seus filhos, desde cedo, eles se tornarão mais
satisfeitos consigo mesmos e com os outros, e terão mais facilidades e
disposição para aprender.

Fora um receituário, diria que a criança sente-se amada quando:

   •   Precisa de consolo e encontra braços abertos: Mãos que lhe
       acariciam o joelho ferido ou enxugam suas lágrimas, quando está
       triste ou de mau humor;
   •   Ouve uma história aconchegada no colo, recebendo carícias;
   •   O tom de voz lhe é agradável e suave, produzindo-lhe um ambiente
       sereno e sem tensão. E as palavras ditas ("-Gosto de ti!") talvez
       sejam a melhor coisa.
   •   Não é comparada a outra, mas aceite como é (Quando for preciso
       diga-lhe que não aprova ou não gosta de certas coisas que ela faz,
       mas deixe claro que gosta sempre dela).
   •   A criança observa o seu modelo, por isso procure sorrir sempre e
       cuidar do seu modo de agir diante dela.
   •   Considerando-se tais observações, não podemos nunca esquecer que
       a criança tem, mais que o "senso", a sensibilidade da justiça, do que
       é justo. Portanto não deixe que faça tudo o que quer. Procure ser
       justo. Saiba dizer não, os limites devem ser colocados desde cedo.
       Ofereça-lhe segurança e não lhe negue a mão. Que ela assim não
tenha medo, face às novas experiências que lhe são propostas.
    Quanto mais coisas ela realiza, mais segura se sente. Se necessário,
    não tema incentivá-la a brincar com outras crianças, fazendo com
    que se relacione com pessoas diferentes. E à frente destas, que nunca
    se sinta envergonhada, nem ridicularizada.
•   A verdade sempre prevalece. Por exemplo, não saia às escondidas,
    mesmo que ela chore e não ameace com mentiras ou coisas que não
    cumprirá. Um outro aspecto a lembrar é que a super protecção cria
    dependências em excesso. Seja firme sem ser duro. É importante
    obedecer ao que é justo e acrescente "sei como te sentes" explicando-
    lhe o porquê. Sempre é bom orientá-la sobre o que é seguro e o que é
    perigoso ensinando-lhe a fazer coisas que sejam capazes (para que
    conquistem auto-confiança e autonomia).
•   É fundamental para o desenvolvimento da criança o brincar... o
    inventar coisas (com sucata ou os próprios brinquedos), a
    curiosidade.
•   Poderíamos lembrar ainda que a criança precisa aprender a controlar-
    se, tão logo possa compreender o sentido da palavra "controlar" e
    que tenha tarefas para realizar, terminando o que começou (elogie o
    que ela fez). O diálogo que a leve a reflectir sobre os outros irá
    ajudá-la a respeitar as pessoas. Lembre-a que não deve rir das
    pessoas, colocar-lhes apelidos ou zombar de seus erros.
•   Enfim, cabe-nos ajudá-las a acreditar em si mesmas. O que a criança
    pensa de si mesma é mais importante do que ela sabe.
•   OS BONS SENTIMENTOS SÃO IMPORTANTES. OS
    EDUCADORES SABEM QUE AS CRIANÇAS APRENDEM
    MELHOR QUANDO ESTÃO SATISFEITAS COM ELAS
    MESMAS.
•   A criança que se sente amada, aceite, valorizada e respeitada, adquire
    autonomia, confiança e aprende a amar, desenvolvendo um
    sentimento de auto-valorização e importância. A auto estima é uma
    coisa que se aprende. Se uma criança tem uma opinião positiva sobre
    si e sobre os outros, terá maiores condições de aprender.
•   O sentimento de não sou ninguém levará a criança a não se esforçar
    muito, a não ter desejo de aprender, a ficar indiferente diante do
    êxito ou do fracasso. E esse sentimento pode criar problemas de
    aprendizagem e de comportamento.
                   •    Maria do Rosário Silva Souza
                       • Psicopedagoga - Campinas/SP

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