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Oficina de Formação
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
Oficina de Formação
MÓDULO 1. Enquadramento conceptual:
          avaliação das aprendizagens
          dos alunos no ensino básico
                             Maria Pedro Silva
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM

                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
                                  CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB:




                                                                                                                                  1.1. Conceptualizações de Avaliação
                                                                                                                                         1.1.1.   A Avaliação como medida;
                                                                                                                                         1.1.2.   A Avaliação como descrição;
                                                                                                                                         1.1.3.   A Avaliação como juízo de valor;
                                                                                                                                         1.1.4.   A Avaliação como negociação e como construção.
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                  1.2. Orientações para a prática de uma avaliação ALTERNATIVA/FORMADORA



                                                                                                                                  1.3.     A avaliação das aprendizagens dos alunos no Ensino Básico
                                                                                                                                         (enquadramento legal das práticas avaliativas dos docentes).
                                                                                                                                         1.3.1    Consulta da legislação em vigor.
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
                                                                                                                                                          1.2. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                                                   AVALIAR É:
                                                                                                                                                                                                                                   CERTIFICAR
                                                                                                                                                                                                                                 conhecimentos
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                                                Fundamentar o
                                                                                                                                                                 processo de
                                                                                                                                                                 TOMADA DE
                                                                                                                                                             DECISÃO sobre o que
                                                                                                                                                             se pode e deve fazer
                                                                                                                                                              de maneira diferente
                                                                                                                                                                   (e como)


                                                                                                                                  análise das respostas dadas ao inquérito por questionário “AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO EM
                                                                                                                                  CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB“ – Parte II questão 14 (Descreva, de forma sintética, o que entende por avaliação das aprendizagens dos alunos)
1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
                                                                                                                                                                        avaliação como medida
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                • Utilização de testes para medição do coeficiente de inteligência e a aptidão
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                  mental de cada indivíduo (encaminhamento e orientação dos jovens em
                                                                                                                                  PSICOMETRIA     percursos militares).
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                • os testes psicométricos permitiam uma fácil classificação e medição dos
                                                                                                                                  CONTEXTOS
                                                                                                                                                  progressos dos alunos.
                                                                                                                                  EDUCACION
                                                                                                                                     AIS


                                                                                                                                                • Testes estandardizados, aplicados de igual forma a todos os alunos, com a
                                                                                                                                                  finalidade de medir, com rigor e objetividade, os resultados da aprendizagem
                                                                                                                                   NORMA          e, por sua vez, avaliar o sistema educativo.
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                  “(…) a avaliação era uma questão essencialmente técnica que, através de testes bem
                                                                                                                                  construídos, permitia medir com rigor e isenção as aprendizagens escolares dos alunos”
                                                                                                                                  (Fernandes, 2004, p. 10).


                                                                                                                                           Guba & Lincoln (1983); Valadares e Graça (1998); Correia (2004); Fernandes ( 2007, 2008); Figari (2007).
1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
                                                                                                                                                                          avaliação como medida

                                                                                                                                  nesta conceptualização:
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM

                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                   -   Prevalecem as funções sumativa, classificativa e seletiva da
                                                                                                                                       avaliação;                                                                                     TESTAR
                                                                                                                                                                                                                                  conhecimentos.
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                   -   O objeto de avaliação são apenas os conhecimentos;

                                                                                                                                                                                                                                    CERTIFICAR
                                                                                                                                   -   Há pouca, ou nenhuma, participação dos alunos no
                                                                                                                                                                                                                                  conhecimentos.
                                                                                                                                       processo;

                                                                                                                                                                                                                                     MENSURAR
                                                                                                                                   -   A avaliação é, em geral, descontextualizada;                                                  conteúdos
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                                                                                                                                   -   Privilegia-se a quantificação das aprendizagens em busca da
                                                                                                                                       objetividade;                                                                                REPRODUZIR
                                                                                                                                                                                                                                     conteúdos

                                                                                                                                   -   Dá ênfase a uma avaliação normativa em que a mesma é
                                                                                                                                       referida a uma norma ou padrão (por exemplo, a média).




                                                                                                                                             Guba & Lincoln (1983); Valadares e Graça (1998); Correia, (2004); Fernandes (2007; 2008); Figari (2007).
1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
                                                                                                                                                                     avaliação como descrição

                                                                                                                                   "Obviamente que, a certa altura, acabou por se considerar que era limitador avaliar um
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                   sistema educativo apenas com base nos resultados dos alunos. Há muitos outros
                                                                                                                                   intervenientes que têm que ser considerados e envolvidos" (Fernandes, 2004, p. 11)
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                   A medida deixa de ser sinónimo de avaliação e passa a ser uma técnica ao seu serviço.
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                • Assumir o conhecimento como único objeto de avaliação é
                                                                                                                                                  limitador (capacidades e atitudes).




                                                                                                                                                • Formulação prévia de objetivos permite avaliar com maior
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                                                                                                                                                  coerência.
                                                                                                                                   OBJETIVOS




                                                                                                                                                • Avaliação centrada nos           resultados      (consecução        dos           Elemento
                                                                                                                                                  objetivos pré-definidos)                                                         REGULADOR
                                                                                                                                   AVALIAÇÃO
                                                                                                                                  EDUCACIONAL




                                                                                                                                                       Leite, C. (2002), Valadares e Graça (1998); Correia (2004); Fernandes (2008); Figari, (2007).
1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
                                                                                                                                                                  avaliação como juízo de valor

                                                                                                                                  a avaliação conduz a formulação de JUÍZOS DE VALOR.                                      INFORMAR os
                                                                                                                                                                                                                        intervenientes no
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                                                                                     processo de E-APZ sobre
                                                                                                                                                                                                                         as aprendizagens
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                 • A avaliação é mais que a recolha de                               realizadas por referência
                                                                                                                                                   informação, é um ato de julgamento,                                      às esperadas
                                                                                                                                                   entendido como processo de tomada de                                           Elemento
                                                                                                                                  FINALIDADE       decisão.
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                                                                                               INTEGRADOR e
                                                                                                                                                                                                                               REGULADOR do
                                                                                                                                                                                                                                processo de E-
                                                                                                                                                                                                                                     APZ

                                                                                                                                             • Distinção    entre     avaliação     sumativa                           RECOLHER e
                                                                                                                                               (prestação de contas, certificação, seleção) e                            ANALISAR
                                                                                                                                               avaliação                            formativa                         informação de
                                                                                                                                               (desenvolvimento, melhoria e regulação do                             forma contínua e
                                                                                                                                  FUNÇÕES DA processo de ensino e de aprendizagem).
                                                                                                                                   AVALIAÇÃO                                                                            sistemática
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                            • Recolha de informação;
                                                                                                                                            • Interpretação da informação;
                                                                                                                                  REGULAÇÃO • Adaptação das atividades/tarefas/estratégias. Fundamentar o processo
                                                                                                                                      DO                                                     de TOMADA DE DECISÃO
                                                                                                                                  PROCESSSO                                                 sobre o que se pode e deve
                                                                                                                                   DE E-APZ                                                  fazer de maneira diferente
                                                                                                                                                                                                                         (e como)

                                                                                                                                               Allal (1986); Guba & Lincoln (1989); Leite, C. (2002); Hadji (1994); Fernandes (2008); Figari, (2007).
1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
                                                                                                                                                   avaliação como negociação e construção

                                                                                                                                      • A avaliação é um conceito de difícil definição. Depende de quem a faz e de
                                                                                                                                        quem nela participa;
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                  1
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                                             NEGOCIAÇÃO
                                                                                                                                      • Processo partilhado entre alunos, professores, pais, …, com recurso a uma
                                                                                                                                                                             dos objetivos
                                                                                                                                                                                gerais e
                                                                                                                                        diversidade de técnicas e instrumentos de avaliação;
                                                                                                                                  2                                           descritores
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                      • Integrada no processo de ensino e de aprendizagem, sendo a sua função
                                                                                                                                        formativa a sua função principal (melhorar, desenvolver, aprender e motivar);
                                                                                                                                  3


                                                                                                                                      • Feedback é fundamental/indispensável na promoção do sucesso dos alunos;
                                                                                                                                  5
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                      • Avaliação deve estar ao serviço da aprendizagem e não ao serviço da
                                                                                                                                        classificação;
                                                                                                                                  6


                                                                                                                                                     AVALIAÇÃO
                                                                                                                                      • Avaliar implica negociar o que se pretende avaliar;
                                                                                                                                  7
                                                                                                                                         ALTERNATIVA/AUTÊNTICA/FORMADORA
                                                                                                                                                                            Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                 ALTERNATIVA/FORMADORA

                                                                                                                                               Regular o processo de ensino e de aprendizagem;
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                               Selecionar tarefas que, simultaneamente, são para ensinar, aprender e
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                  INTEGRAÇÃO   avaliar;
                                                                                                                                    E-APZ-AV
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                                                                       tarefas
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                               Não precisamos de mais tarefas, necessitamos antes de melhores
                                                                                                                                                                           tarefas
                                                                                                                                               relacionar, mobilizar, associar e integrar um diversificado leque de aprendizagens.
                                                                                                                                  SELEÇÃO DE
                                                                                                                                   TAREFAS
                                                                                                                                                                      novas formas de avaliar!!!

                                                                                                                                                                           Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                   ALTERNATIVA/FORMADORA
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM

                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                    FUNÇÕES
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                                      função SUMATIVA
                                                                                                                                             balanço final, em que se efetua uma visão global relativamente a um todo.



                                                                                                                                            CERTIFICAÇÃO             SELEÇÃO            ORDENAÇÃO             CLASSIFICAÇÃO




                                                                                                                                                                     função FORMATIVA
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                       aprendizagem que se leva a cabo durante o processo de ensino e de aprendizagem.



                                                                                                                                                                          APOIO À APZ              AUTO-             MOTIVAÇÃO
                                                                                                                                  DIAGNÓSTICO       REGULAÇÃO
                                                                                                                                                                                                 REGULAÇÃO




                                                                                                                                    EQUILÍBRIO ENTRE A FUNÇÃO SUMATIVA E A FUNÇÃO FORMATIVA!!!
                                                                                                                                                                                  Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                   ALTERNATIVA/FORMADORA

                                                                                                                                                   Não é possível avaliar tudo o que o aluno sabe e é capaz de fazer.
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                            Triangulação de estratégias, técnicas e instrumentos
                                                                                                                                                  Recorrer a diversificadas técnicas e instrumentos de recolha de dados (testes; listas de
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                   verificação; escalas classificadas; relatórios; comentários; portefólios; observações;
                                                                                                                                                            conversas (entrevistas); trabalhos…) - http://cms.ua.pt/aaac/node/1
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                  TRIANGULAÇÃO                            Triangulação de intervenientes
                                                                                                                                                         Participação ativa de todos os intervenientes no processo de ensino e de
                                                                                                                                                    aprendizagem e, consequentemente, de avaliação (autoavaliação; heteroavaliação;
                                                                                                                                                          avaliação por pares; encarregados de educação; outros professores…)


                                                                                                                                                                      Triangulação de espaços e de tempo
                                                                                                                                                  Avaliar em diferentes contextos de ensino e de aprendizagem (aulas; visitas a museus;
                                                                                                                                                   instituições; centros de ciência…) e em períodos de tempo diversificados (avaliação
                                                                                                                                                         contínua e sistemática com funções diagnósticas, formativas e sumativas)
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                  TRANSPARÊNCIA                         NEGOCIAÇÃO E CLARIFICAÇÃO
                                                                                                                                                  Os objetivos e descritores de avaliação devem ser claros para os alunos e servirem de
                                                                                                                                                   referencial à sua aprendizagem. Devem estar disponíveis para consulta sempre que
                                                                                                                                                                                        requerido.




                                                                                                                                                                                 Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
                                                                                                                                     ENSINO BÁSICO (ENQUADRAMENTO LEGAL DAS PRÁTICAS
                                                                                                                                     AVALIATIVAS DOS DOCENTES).
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                   Despacho Normativo n.º 14/2011, Diário da República, 2.ª Série, N.º 222, 18 de
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                                novembro de 2011
                                                                                                                                  regulamenta os princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos
                                                                                                                                  alunos dos três ciclos do ensino básico – introdução de ajustamentos aos despachos normativos n.º 1/2005
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                  e n.º 6/2010.




                                                                                                                                      Despacho Normativo n.º 24-A/2012, Diário da República, 2.ª Série, N.º 236, 6
                                                                                                                                                                de dezembro de 2012
                                                                                                                                                                  regulamenta a avaliação do Ensino Básico
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                     Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª Série, N.º 129, 5 de julho de 2012
                                                                                                                                      princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimento e
                                                                                                                                         capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos do Ensino Básico e do Ensino Secundário
1.3. A AVALIAÇÃO DAS               APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
                                                                                                                                     ENSINO BÁSICO
                                                                                                                                                PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                 (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                      “A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas
                                                                                                                                    CONCEPÇÃO DE      e tem como referência as metas curriculares em vigor para as diversas
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                      AVALIAÇÃO       áreas disciplinares no 1º ciclo e disciplinas nos 2.º e 3.º ciclos”
                                                                                                                                                      [A] – artigo 5.º ponto 1
                                                                                                                                                      1. “A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                      permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez
                                                                                                                                                      analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da
                                                                                                                                                      qualidade das aprendizagens”
                                                                                                                                                      2. “A avaliação visa:
                                                                                                                                                      - Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos
                                                                                                                                                          os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de
                                                                                                                                                          escola e de turma, nomeadamente, quanto à seleção de metodologias e
                                                                                                                                                          recursos, em função das necessidades educativas dos alunos;
                                                                                                                                                      - Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo
                                                                                                                                    FINALIDADES DA        aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                                          avaliação sumativa interna e externa;
                                                                                                                                       AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                      - Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo,
                                                                                                                                                          possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e
                                                                                                                                                          promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento”.
                                                                                                                                                      [A] – FINALIDADES

                                                                                                                                                      3. “A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação
                                                                                                                                                      dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos
                                                                                                                                                      alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares
                                                                                                                                                      globalmente fixadas para os níveis de ensino básico e secundário”.
                                                                                                                                                      [B] – artigo 23.º ponto 2
1.3. A AVALIAÇÃO DAS               APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
                                                                                                                                     ENSINO BÁSICO


                                                                                                                                               PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                 (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                      “A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade
                                                                                                                                                      ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar
                                                                                                                                                      estratégias de diferenciação pedagógicas, de superação de eventuais
                                                                                                                                                      dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                      à orientação escolar e vocacional.
                                                                                                                                                      A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático, recorre a
                                                                                                                                                      uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à
                                                                                                                                                      diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem,
                                                                                                                                                      permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras
                                                                                                                                                      pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o
                                                                                                                                   CONCEPTUALIZAÇÃO   desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos
                                                                                                                                     DE AVALIAÇÃO     e estratégias.
                                                                                                                                                      A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a
                                                                                                                                                      aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                                      e a certificação, e inclui:
                                                                                                                                                      a) A avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e
                                                                                                                                                            dos órgãos de gestão e administração dos agrupamentos de escolas e
                                                                                                                                                            escolas não agrupadas;
                                                                                                                                                      b) A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou
                                                                                                                                                            entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o
                                                                                                                                                            efeito”.
                                                                                                                                                      [B] – artigo 24.º pontos 2, 3 e 4
1.3. A AVALIAÇÃO DAS                     APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
                                                                                                                                     ENSINO BÁSICO
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                      PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                       (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])

                                                                                                                                                            “A AVALIAÇÃO FORMATIVA é a principal modalidade de avaliação do
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                                            ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação
                                                                                                                                                            do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos
                                                                                                                                                            de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e
                                                                                                                                                            dos contextos em que ocorrem”
                                                                                                                                                             [A] – secção II – AVALIAÇÃO FORMATIVA

                                                                                                                                                            “A avaliação SUMATIVA INTERNA destina -se a:
                                                                                                                                   CONCEPTUALIZAÇÃO
                                                                                                                                     DE AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                            a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o
                                                                                                                                      (continuação)         desenvolvimento da aprendizagem definida para cada área disciplinar
                                                                                                                                                            ou disciplina;
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                                            b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.
                                                                                                                                                            2 — A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos
                                                                                                                                                            seguintes processos:
                                                                                                                                                            a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de
                                                                                                                                                            turma, nos restantes ciclos, no final de cada período letivo;
                                                                                                                                                            b) Provas de equivalência à frequência.
                                                                                                                                                            [C] – artigo 7.º, pontos 1 e 2
1.3. A AVALIAÇÃO DAS                     APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
                                                                                                                                     ENSINO BÁSICO
                                                                                                                                                      PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
                                                                                                                                                       (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                                            “O processo de avaliação interna é acompanhado de provas nacionais de
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                                            forma a permitir a obtenção de resultados uniformes e fiáveis sobre a
                                                                                                                                                            aprendizagem, fornecendo indicadores da consecução das metas
                                                                                                                                   CONCEPTUALIZAÇÃO         curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos definidos
                                                                                                                                     DE AVALIAÇÃO           para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo”.
                                  CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:




                                                                                                                                      (continuação)
                                                                                                                                                            “A avaliação sumativa externa nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade
                                                                                                                                                            destina-se a aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos,
                                                                                                                                                            mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a nível nacional”.
                                                                                                                                                            [C] – artigo 10.º, pontos 1, e 3


                                                                                                                                                            “Intervêm no processo de avaliação, designadamente:
                                                                                                                                                            a) O professor;
                                                                                                                                                            b) O aluno;
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                                            c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, quando exista, ou o conselho
                                                                                                                                   INTERVENIENTES NA        de turma, nos 2.º e 3.º ciclos;
                                                                                                                                       AVALIAÇÃO            d) Os órgãos de gestão da escola;
                                                                                                                                                            e) O encarregado de educação;
                                                                                                                                                            f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem
                                                                                                                                                            o desenvolvimento do processo educativo do aluno;
                                                                                                                                                            g) A administração educativa”.
                                                                                                                                                            [C] – artigo 3.º, ponto 1
Referências bibliográficas


                                                                                                                                  Allal, L. (1986). Estratégias de avaliação formativa: concepções psicopedagógicas e modalidades de aplicação. In L.
                                                                                                                                  Allal, J. Cardinet, P. Perrenoud, A Avaliação Formativa num Ensino Diferenciado. Coimbra: Livraria Almedina, pp. 297-
                      AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM




                                                                                                                                  342.
                                                                                                                                  Cardinet, J. (1986).     L’ evaluation en classe: Mesure ou dialogue? Em European journal of psychology of
                                                                      reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.




                                                                                                                                  education, 2(2), 133-144.
                                                                                                                                  Correia, E. (2004). Avaliação das Aprendizagens: um novo rosto. Aveiro: Universidade de Aveiro.
                                                                                                                                  Fernandes, D. (2007). Vinte e cinco anos de avaliação das aprendizagens: uma síntese interpretativa de livros
                                  CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB:




                                                                                                                                  publicados em Portugal. Em Albano Estrela (Org.). Investigação em Educação: teorias e práticas (1960-2005) (pp.
                                                                                                                                  261-305), Lisboa: Educa|Unidade de I.D de Ciências da Educação.
                                                                                                                                  Fernandes, D. (2008). Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação
                                                                                                                                  Educacional, 19 (41), 347-372.
                                                                                                                                  Fernandes, D. (2009). Avaliação das aprendizagens em Portugal: investigação e teoria da atividade. Sísifo Revista de
                                                                                                                                  Ciências da Educação, 09, 87-100.
                                                                                                                                  Fernandes, D. (2011). Articulação da aprendizagem, da avaliação e do ensino: questões teóricas, práticas e
                                                                                                                                  metodológicas. In M. P. Alves & J.-M. D. Ketele (Eds.), Do Currículo à Avaliação, da Avaliação ao Currículo (pp. 131-142).
                                                                                                                                  Porto: Porto Editora.
OFICINA DE FORMAÇÃO




                                                                                                                                  Figari, G. (2007). A avaliação: História e perspectivas de uma dispersão epistemológica. Em Albano Estrela
                                                                                                                                  (Org.), Investigação em Educação: teorias e práticas (1960-2005) (pp. 227-260). Lisboa: Educa|Unidade de I,D de
                                                                                                                                  Ciências da Educação.
                                                                                                                                  Guba, E. e Lincoln, Y. (1989). Fourth Generation of Evaluation. London: Sage.
                                                                                                                                  Hadji, C. (1994). A Avaliação, Regras do Jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora
                                                                                                                                  Leite, C. e Fernandes, P. (2002). Avaliação das Aprendizagens dos Alunos: novos contextos, novas práticas. Porto:
                                                                                                                                  Edições ASA
                                                                                                                                  Valadares e Graça, (1998). Avaliando... para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano Editora.
                                                                                                                                  Despacho Normativo n.º 14/2011, Diário da República, 2.ª Série, N.º 222, 18 de novembro de 2011
                                                                                                                                  Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª Série, N.º 129, 5 de julho de 2012
                                                                                                                                  Despacho Normativo n.º 24-A/2012, Diário da República, 2.ª Série, N.º 236, 6 de dezembro de 2012
Oficina de Formação
MÓDULO 1. Enquadramento conceptual:
          avaliação das aprendizagens
          dos alunos no ensino básico
                             Maria Pedro Silva

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MÓDULO1: conceptualizações de avaliação

  • 1. Oficina de Formação AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
  • 2. Oficina de Formação MÓDULO 1. Enquadramento conceptual: avaliação das aprendizagens dos alunos no ensino básico Maria Pedro Silva
  • 3. AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB: 1.1. Conceptualizações de Avaliação 1.1.1. A Avaliação como medida; 1.1.2. A Avaliação como descrição; 1.1.3. A Avaliação como juízo de valor; 1.1.4. A Avaliação como negociação e como construção. OFICINA DE FORMAÇÃO 1.2. Orientações para a prática de uma avaliação ALTERNATIVA/FORMADORA 1.3. A avaliação das aprendizagens dos alunos no Ensino Básico (enquadramento legal das práticas avaliativas dos docentes). 1.3.1 Consulta da legislação em vigor.
  • 4. AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM 1.2. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: AVALIAR É: CERTIFICAR conhecimentos OFICINA DE FORMAÇÃO Fundamentar o processo de TOMADA DE DECISÃO sobre o que se pode e deve fazer de maneira diferente (e como) análise das respostas dadas ao inquérito por questionário “AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO EM CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB“ – Parte II questão 14 (Descreva, de forma sintética, o que entende por avaliação das aprendizagens dos alunos)
  • 5. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO: avaliação como medida AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM • Utilização de testes para medição do coeficiente de inteligência e a aptidão reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. mental de cada indivíduo (encaminhamento e orientação dos jovens em PSICOMETRIA percursos militares). CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: • os testes psicométricos permitiam uma fácil classificação e medição dos CONTEXTOS progressos dos alunos. EDUCACION AIS • Testes estandardizados, aplicados de igual forma a todos os alunos, com a finalidade de medir, com rigor e objetividade, os resultados da aprendizagem NORMA e, por sua vez, avaliar o sistema educativo. OFICINA DE FORMAÇÃO “(…) a avaliação era uma questão essencialmente técnica que, através de testes bem construídos, permitia medir com rigor e isenção as aprendizagens escolares dos alunos” (Fernandes, 2004, p. 10). Guba & Lincoln (1983); Valadares e Graça (1998); Correia (2004); Fernandes ( 2007, 2008); Figari (2007).
  • 6. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO: avaliação como medida nesta conceptualização: AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. - Prevalecem as funções sumativa, classificativa e seletiva da avaliação; TESTAR conhecimentos. CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: - O objeto de avaliação são apenas os conhecimentos; CERTIFICAR - Há pouca, ou nenhuma, participação dos alunos no conhecimentos. processo; MENSURAR - A avaliação é, em geral, descontextualizada; conteúdos OFICINA DE FORMAÇÃO - Privilegia-se a quantificação das aprendizagens em busca da objetividade; REPRODUZIR conteúdos - Dá ênfase a uma avaliação normativa em que a mesma é referida a uma norma ou padrão (por exemplo, a média). Guba & Lincoln (1983); Valadares e Graça (1998); Correia, (2004); Fernandes (2007; 2008); Figari (2007).
  • 7. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO: avaliação como descrição "Obviamente que, a certa altura, acabou por se considerar que era limitador avaliar um AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM sistema educativo apenas com base nos resultados dos alunos. Há muitos outros intervenientes que têm que ser considerados e envolvidos" (Fernandes, 2004, p. 11) reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. A medida deixa de ser sinónimo de avaliação e passa a ser uma técnica ao seu serviço. CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: • Assumir o conhecimento como único objeto de avaliação é limitador (capacidades e atitudes). • Formulação prévia de objetivos permite avaliar com maior OFICINA DE FORMAÇÃO coerência. OBJETIVOS • Avaliação centrada nos resultados (consecução dos Elemento objetivos pré-definidos) REGULADOR AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Leite, C. (2002), Valadares e Graça (1998); Correia (2004); Fernandes (2008); Figari, (2007).
  • 8. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO: avaliação como juízo de valor a avaliação conduz a formulação de JUÍZOS DE VALOR. INFORMAR os intervenientes no AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM processo de E-APZ sobre as aprendizagens reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. • A avaliação é mais que a recolha de realizadas por referência informação, é um ato de julgamento, às esperadas entendido como processo de tomada de Elemento FINALIDADE decisão. CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: INTEGRADOR e REGULADOR do processo de E- APZ • Distinção entre avaliação sumativa RECOLHER e (prestação de contas, certificação, seleção) e ANALISAR avaliação formativa informação de (desenvolvimento, melhoria e regulação do forma contínua e FUNÇÕES DA processo de ensino e de aprendizagem). AVALIAÇÃO sistemática OFICINA DE FORMAÇÃO • Recolha de informação; • Interpretação da informação; REGULAÇÃO • Adaptação das atividades/tarefas/estratégias. Fundamentar o processo DO de TOMADA DE DECISÃO PROCESSSO sobre o que se pode e deve DE E-APZ fazer de maneira diferente (e como) Allal (1986); Guba & Lincoln (1989); Leite, C. (2002); Hadji (1994); Fernandes (2008); Figari, (2007).
  • 9. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO: avaliação como negociação e construção • A avaliação é um conceito de difícil definição. Depende de quem a faz e de quem nela participa; AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM 1 reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. NEGOCIAÇÃO • Processo partilhado entre alunos, professores, pais, …, com recurso a uma dos objetivos gerais e diversidade de técnicas e instrumentos de avaliação; 2 descritores CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: • Integrada no processo de ensino e de aprendizagem, sendo a sua função formativa a sua função principal (melhorar, desenvolver, aprender e motivar); 3 • Feedback é fundamental/indispensável na promoção do sucesso dos alunos; 5 OFICINA DE FORMAÇÃO • Avaliação deve estar ao serviço da aprendizagem e não ao serviço da classificação; 6 AVALIAÇÃO • Avaliar implica negociar o que se pretende avaliar; 7 ALTERNATIVA/AUTÊNTICA/FORMADORA Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
  • 10. 1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO ALTERNATIVA/FORMADORA Regular o processo de ensino e de aprendizagem; AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM Selecionar tarefas que, simultaneamente, são para ensinar, aprender e reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. INTEGRAÇÃO avaliar; E-APZ-AV CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: tarefas OFICINA DE FORMAÇÃO Não precisamos de mais tarefas, necessitamos antes de melhores tarefas relacionar, mobilizar, associar e integrar um diversificado leque de aprendizagens. SELEÇÃO DE TAREFAS novas formas de avaliar!!! Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
  • 11. 1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO ALTERNATIVA/FORMADORA AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. FUNÇÕES CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: função SUMATIVA balanço final, em que se efetua uma visão global relativamente a um todo. CERTIFICAÇÃO SELEÇÃO ORDENAÇÃO CLASSIFICAÇÃO função FORMATIVA OFICINA DE FORMAÇÃO aprendizagem que se leva a cabo durante o processo de ensino e de aprendizagem. APOIO À APZ AUTO- MOTIVAÇÃO DIAGNÓSTICO REGULAÇÃO REGULAÇÃO EQUILÍBRIO ENTRE A FUNÇÃO SUMATIVA E A FUNÇÃO FORMATIVA!!! Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
  • 12. 1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO ALTERNATIVA/FORMADORA Não é possível avaliar tudo o que o aluno sabe e é capaz de fazer. AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM Triangulação de estratégias, técnicas e instrumentos Recorrer a diversificadas técnicas e instrumentos de recolha de dados (testes; listas de reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. verificação; escalas classificadas; relatórios; comentários; portefólios; observações; conversas (entrevistas); trabalhos…) - http://cms.ua.pt/aaac/node/1 CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: TRIANGULAÇÃO Triangulação de intervenientes Participação ativa de todos os intervenientes no processo de ensino e de aprendizagem e, consequentemente, de avaliação (autoavaliação; heteroavaliação; avaliação por pares; encarregados de educação; outros professores…) Triangulação de espaços e de tempo Avaliar em diferentes contextos de ensino e de aprendizagem (aulas; visitas a museus; instituições; centros de ciência…) e em períodos de tempo diversificados (avaliação contínua e sistemática com funções diagnósticas, formativas e sumativas) OFICINA DE FORMAÇÃO TRANSPARÊNCIA NEGOCIAÇÃO E CLARIFICAÇÃO Os objetivos e descritores de avaliação devem ser claros para os alunos e servirem de referencial à sua aprendizagem. Devem estar disponíveis para consulta sempre que requerido. Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
  • 13. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO ENSINO BÁSICO (ENQUADRAMENTO LEGAL DAS PRÁTICAS AVALIATIVAS DOS DOCENTES). AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM Despacho Normativo n.º 14/2011, Diário da República, 2.ª Série, N.º 222, 18 de reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. novembro de 2011 regulamenta os princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos alunos dos três ciclos do ensino básico – introdução de ajustamentos aos despachos normativos n.º 1/2005 CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: e n.º 6/2010. Despacho Normativo n.º 24-A/2012, Diário da República, 2.ª Série, N.º 236, 6 de dezembro de 2012 regulamenta a avaliação do Ensino Básico OFICINA DE FORMAÇÃO Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª Série, N.º 129, 5 de julho de 2012 princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimento e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos do Ensino Básico e do Ensino Secundário
  • 14. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO ENSINO BÁSICO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C]) AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM “A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas CONCEPÇÃO DE e tem como referência as metas curriculares em vigor para as diversas reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. AVALIAÇÃO áreas disciplinares no 1º ciclo e disciplinas nos 2.º e 3.º ciclos” [A] – artigo 5.º ponto 1 1. “A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens” 2. “A avaliação visa: - Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente, quanto à seleção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos; - Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo FINALIDADES DA aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da OFICINA DE FORMAÇÃO avaliação sumativa interna e externa; AVALIAÇÃO - Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento”. [A] – FINALIDADES 3. “A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico e secundário”. [B] – artigo 23.º ponto 2
  • 15. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO ENSINO BÁSICO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C]) reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. “A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógicas, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: à orientação escolar e vocacional. A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o CONCEPTUALIZAÇÃO desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos DE AVALIAÇÃO e estratégias. A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação OFICINA DE FORMAÇÃO e a certificação, e inclui: a) A avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão e administração dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas; b) A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito”. [B] – artigo 24.º pontos 2, 3 e 4
  • 16. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO ENSINO BÁSICO AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C]) “A AVALIAÇÃO FORMATIVA é a principal modalidade de avaliação do CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem” [A] – secção II – AVALIAÇÃO FORMATIVA “A avaliação SUMATIVA INTERNA destina -se a: CONCEPTUALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o (continuação) desenvolvimento da aprendizagem definida para cada área disciplinar ou disciplina; OFICINA DE FORMAÇÃO b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno. 2 — A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos seguintes processos: a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos restantes ciclos, no final de cada período letivo; b) Provas de equivalência à frequência. [C] – artigo 7.º, pontos 1 e 2
  • 17. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO ENSINO BÁSICO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO (DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C]) AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM “O processo de avaliação interna é acompanhado de provas nacionais de reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. forma a permitir a obtenção de resultados uniformes e fiáveis sobre a aprendizagem, fornecendo indicadores da consecução das metas CONCEPTUALIZAÇÃO curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos definidos DE AVALIAÇÃO para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo”. CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: (continuação) “A avaliação sumativa externa nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade destina-se a aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a nível nacional”. [C] – artigo 10.º, pontos 1, e 3 “Intervêm no processo de avaliação, designadamente: a) O professor; b) O aluno; OFICINA DE FORMAÇÃO c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, quando exista, ou o conselho INTERVENIENTES NA de turma, nos 2.º e 3.º ciclos; AVALIAÇÃO d) Os órgãos de gestão da escola; e) O encarregado de educação; f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o desenvolvimento do processo educativo do aluno; g) A administração educativa”. [C] – artigo 3.º, ponto 1
  • 18. Referências bibliográficas Allal, L. (1986). Estratégias de avaliação formativa: concepções psicopedagógicas e modalidades de aplicação. In L. Allal, J. Cardinet, P. Perrenoud, A Avaliação Formativa num Ensino Diferenciado. Coimbra: Livraria Almedina, pp. 297- AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM 342. Cardinet, J. (1986). L’ evaluation en classe: Mesure ou dialogue? Em European journal of psychology of reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas. education, 2(2), 133-144. Correia, E. (2004). Avaliação das Aprendizagens: um novo rosto. Aveiro: Universidade de Aveiro. Fernandes, D. (2007). Vinte e cinco anos de avaliação das aprendizagens: uma síntese interpretativa de livros CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB: publicados em Portugal. Em Albano Estrela (Org.). Investigação em Educação: teorias e práticas (1960-2005) (pp. 261-305), Lisboa: Educa|Unidade de I.D de Ciências da Educação. Fernandes, D. (2008). Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação Educacional, 19 (41), 347-372. Fernandes, D. (2009). Avaliação das aprendizagens em Portugal: investigação e teoria da atividade. Sísifo Revista de Ciências da Educação, 09, 87-100. Fernandes, D. (2011). Articulação da aprendizagem, da avaliação e do ensino: questões teóricas, práticas e metodológicas. In M. P. Alves & J.-M. D. Ketele (Eds.), Do Currículo à Avaliação, da Avaliação ao Currículo (pp. 131-142). Porto: Porto Editora. OFICINA DE FORMAÇÃO Figari, G. (2007). A avaliação: História e perspectivas de uma dispersão epistemológica. Em Albano Estrela (Org.), Investigação em Educação: teorias e práticas (1960-2005) (pp. 227-260). Lisboa: Educa|Unidade de I,D de Ciências da Educação. Guba, E. e Lincoln, Y. (1989). Fourth Generation of Evaluation. London: Sage. Hadji, C. (1994). A Avaliação, Regras do Jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora Leite, C. e Fernandes, P. (2002). Avaliação das Aprendizagens dos Alunos: novos contextos, novas práticas. Porto: Edições ASA Valadares e Graça, (1998). Avaliando... para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano Editora. Despacho Normativo n.º 14/2011, Diário da República, 2.ª Série, N.º 222, 18 de novembro de 2011 Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª Série, N.º 129, 5 de julho de 2012 Despacho Normativo n.º 24-A/2012, Diário da República, 2.ª Série, N.º 236, 6 de dezembro de 2012
  • 19. Oficina de Formação MÓDULO 1. Enquadramento conceptual: avaliação das aprendizagens dos alunos no ensino básico Maria Pedro Silva