1. Oficina de Formação
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
2. Oficina de Formação
MÓDULO 1. Enquadramento conceptual:
avaliação das aprendizagens
dos alunos no ensino básico
Maria Pedro Silva
3. AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB:
1.1. Conceptualizações de Avaliação
1.1.1. A Avaliação como medida;
1.1.2. A Avaliação como descrição;
1.1.3. A Avaliação como juízo de valor;
1.1.4. A Avaliação como negociação e como construção.
OFICINA DE FORMAÇÃO
1.2. Orientações para a prática de uma avaliação ALTERNATIVA/FORMADORA
1.3. A avaliação das aprendizagens dos alunos no Ensino Básico
(enquadramento legal das práticas avaliativas dos docentes).
1.3.1 Consulta da legislação em vigor.
4. AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
1.2. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
AVALIAR É:
CERTIFICAR
conhecimentos
OFICINA DE FORMAÇÃO
Fundamentar o
processo de
TOMADA DE
DECISÃO sobre o que
se pode e deve fazer
de maneira diferente
(e como)
análise das respostas dadas ao inquérito por questionário “AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS DO ENSINO BÁSICO EM
CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB“ – Parte II questão 14 (Descreva, de forma sintética, o que entende por avaliação das aprendizagens dos alunos)
5. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
avaliação como medida
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
• Utilização de testes para medição do coeficiente de inteligência e a aptidão
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
mental de cada indivíduo (encaminhamento e orientação dos jovens em
PSICOMETRIA percursos militares).
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
• os testes psicométricos permitiam uma fácil classificação e medição dos
CONTEXTOS
progressos dos alunos.
EDUCACION
AIS
• Testes estandardizados, aplicados de igual forma a todos os alunos, com a
finalidade de medir, com rigor e objetividade, os resultados da aprendizagem
NORMA e, por sua vez, avaliar o sistema educativo.
OFICINA DE FORMAÇÃO
“(…) a avaliação era uma questão essencialmente técnica que, através de testes bem
construídos, permitia medir com rigor e isenção as aprendizagens escolares dos alunos”
(Fernandes, 2004, p. 10).
Guba & Lincoln (1983); Valadares e Graça (1998); Correia (2004); Fernandes ( 2007, 2008); Figari (2007).
6. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
avaliação como medida
nesta conceptualização:
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
- Prevalecem as funções sumativa, classificativa e seletiva da
avaliação; TESTAR
conhecimentos.
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
- O objeto de avaliação são apenas os conhecimentos;
CERTIFICAR
- Há pouca, ou nenhuma, participação dos alunos no
conhecimentos.
processo;
MENSURAR
- A avaliação é, em geral, descontextualizada; conteúdos
OFICINA DE FORMAÇÃO
- Privilegia-se a quantificação das aprendizagens em busca da
objetividade; REPRODUZIR
conteúdos
- Dá ênfase a uma avaliação normativa em que a mesma é
referida a uma norma ou padrão (por exemplo, a média).
Guba & Lincoln (1983); Valadares e Graça (1998); Correia, (2004); Fernandes (2007; 2008); Figari (2007).
7. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
avaliação como descrição
"Obviamente que, a certa altura, acabou por se considerar que era limitador avaliar um
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
sistema educativo apenas com base nos resultados dos alunos. Há muitos outros
intervenientes que têm que ser considerados e envolvidos" (Fernandes, 2004, p. 11)
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
A medida deixa de ser sinónimo de avaliação e passa a ser uma técnica ao seu serviço.
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
• Assumir o conhecimento como único objeto de avaliação é
limitador (capacidades e atitudes).
• Formulação prévia de objetivos permite avaliar com maior
OFICINA DE FORMAÇÃO
coerência.
OBJETIVOS
• Avaliação centrada nos resultados (consecução dos Elemento
objetivos pré-definidos) REGULADOR
AVALIAÇÃO
EDUCACIONAL
Leite, C. (2002), Valadares e Graça (1998); Correia (2004); Fernandes (2008); Figari, (2007).
8. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
avaliação como juízo de valor
a avaliação conduz a formulação de JUÍZOS DE VALOR. INFORMAR os
intervenientes no
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
processo de E-APZ sobre
as aprendizagens
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
• A avaliação é mais que a recolha de realizadas por referência
informação, é um ato de julgamento, às esperadas
entendido como processo de tomada de Elemento
FINALIDADE decisão.
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
INTEGRADOR e
REGULADOR do
processo de E-
APZ
• Distinção entre avaliação sumativa RECOLHER e
(prestação de contas, certificação, seleção) e ANALISAR
avaliação formativa informação de
(desenvolvimento, melhoria e regulação do forma contínua e
FUNÇÕES DA processo de ensino e de aprendizagem).
AVALIAÇÃO sistemática
OFICINA DE FORMAÇÃO
• Recolha de informação;
• Interpretação da informação;
REGULAÇÃO • Adaptação das atividades/tarefas/estratégias. Fundamentar o processo
DO de TOMADA DE DECISÃO
PROCESSSO sobre o que se pode e deve
DE E-APZ fazer de maneira diferente
(e como)
Allal (1986); Guba & Lincoln (1989); Leite, C. (2002); Hadji (1994); Fernandes (2008); Figari, (2007).
9. 1.1. CONCEPTUALIZAÇÕES DE AVALIAÇÃO:
avaliação como negociação e construção
• A avaliação é um conceito de difícil definição. Depende de quem a faz e de
quem nela participa;
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
1
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
NEGOCIAÇÃO
• Processo partilhado entre alunos, professores, pais, …, com recurso a uma
dos objetivos
gerais e
diversidade de técnicas e instrumentos de avaliação;
2 descritores
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
• Integrada no processo de ensino e de aprendizagem, sendo a sua função
formativa a sua função principal (melhorar, desenvolver, aprender e motivar);
3
• Feedback é fundamental/indispensável na promoção do sucesso dos alunos;
5
OFICINA DE FORMAÇÃO
• Avaliação deve estar ao serviço da aprendizagem e não ao serviço da
classificação;
6
AVALIAÇÃO
• Avaliar implica negociar o que se pretende avaliar;
7
ALTERNATIVA/AUTÊNTICA/FORMADORA
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
10. 1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
ALTERNATIVA/FORMADORA
Regular o processo de ensino e de aprendizagem;
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
Selecionar tarefas que, simultaneamente, são para ensinar, aprender e
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
INTEGRAÇÃO avaliar;
E-APZ-AV
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
tarefas
OFICINA DE FORMAÇÃO
Não precisamos de mais tarefas, necessitamos antes de melhores
tarefas
relacionar, mobilizar, associar e integrar um diversificado leque de aprendizagens.
SELEÇÃO DE
TAREFAS
novas formas de avaliar!!!
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
11. 1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
ALTERNATIVA/FORMADORA
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
FUNÇÕES
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
função SUMATIVA
balanço final, em que se efetua uma visão global relativamente a um todo.
CERTIFICAÇÃO SELEÇÃO ORDENAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
função FORMATIVA
OFICINA DE FORMAÇÃO
aprendizagem que se leva a cabo durante o processo de ensino e de aprendizagem.
APOIO À APZ AUTO- MOTIVAÇÃO
DIAGNÓSTICO REGULAÇÃO
REGULAÇÃO
EQUILÍBRIO ENTRE A FUNÇÃO SUMATIVA E A FUNÇÃO FORMATIVA!!!
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
12. 1.2. ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE UMA AVALIAÇÃO
ALTERNATIVA/FORMADORA
Não é possível avaliar tudo o que o aluno sabe e é capaz de fazer.
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
Triangulação de estratégias, técnicas e instrumentos
Recorrer a diversificadas técnicas e instrumentos de recolha de dados (testes; listas de
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
verificação; escalas classificadas; relatórios; comentários; portefólios; observações;
conversas (entrevistas); trabalhos…) - http://cms.ua.pt/aaac/node/1
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
TRIANGULAÇÃO Triangulação de intervenientes
Participação ativa de todos os intervenientes no processo de ensino e de
aprendizagem e, consequentemente, de avaliação (autoavaliação; heteroavaliação;
avaliação por pares; encarregados de educação; outros professores…)
Triangulação de espaços e de tempo
Avaliar em diferentes contextos de ensino e de aprendizagem (aulas; visitas a museus;
instituições; centros de ciência…) e em períodos de tempo diversificados (avaliação
contínua e sistemática com funções diagnósticas, formativas e sumativas)
OFICINA DE FORMAÇÃO
TRANSPARÊNCIA NEGOCIAÇÃO E CLARIFICAÇÃO
Os objetivos e descritores de avaliação devem ser claros para os alunos e servirem de
referencial à sua aprendizagem. Devem estar disponíveis para consulta sempre que
requerido.
Cardinet (1986); Guba & Lincoln (1989); Fernandes (2008)
13. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
ENSINO BÁSICO (ENQUADRAMENTO LEGAL DAS PRÁTICAS
AVALIATIVAS DOS DOCENTES).
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
Despacho Normativo n.º 14/2011, Diário da República, 2.ª Série, N.º 222, 18 de
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
novembro de 2011
regulamenta os princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos
alunos dos três ciclos do ensino básico – introdução de ajustamentos aos despachos normativos n.º 1/2005
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
e n.º 6/2010.
Despacho Normativo n.º 24-A/2012, Diário da República, 2.ª Série, N.º 236, 6
de dezembro de 2012
regulamenta a avaliação do Ensino Básico
OFICINA DE FORMAÇÃO
Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª Série, N.º 129, 5 de julho de 2012
princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimento e
capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos do Ensino Básico e do Ensino Secundário
14. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
ENSINO BÁSICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
(DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
“A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas
CONCEPÇÃO DE e tem como referência as metas curriculares em vigor para as diversas
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
AVALIAÇÃO áreas disciplinares no 1º ciclo e disciplinas nos 2.º e 3.º ciclos”
[A] – artigo 5.º ponto 1
1. “A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez
analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da
qualidade das aprendizagens”
2. “A avaliação visa:
- Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos
os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de
escola e de turma, nomeadamente, quanto à seleção de metodologias e
recursos, em função das necessidades educativas dos alunos;
- Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo
FINALIDADES DA aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da
OFICINA DE FORMAÇÃO
avaliação sumativa interna e externa;
AVALIAÇÃO
- Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo,
possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e
promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento”.
[A] – FINALIDADES
3. “A avaliação tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação
dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos
alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares
globalmente fixadas para os níveis de ensino básico e secundário”.
[B] – artigo 23.º ponto 2
15. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
ENSINO BÁSICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
(DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
“A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade
ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar
estratégias de diferenciação pedagógicas, de superação de eventuais
dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
à orientação escolar e vocacional.
A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático, recorre a
uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à
diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem,
permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras
pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o
CONCEPTUALIZAÇÃO desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos
DE AVALIAÇÃO e estratégias.
A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a
aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação
OFICINA DE FORMAÇÃO
e a certificação, e inclui:
a) A avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e
dos órgãos de gestão e administração dos agrupamentos de escolas e
escolas não agrupadas;
b) A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou
entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o
efeito”.
[B] – artigo 24.º pontos 2, 3 e 4
16. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
ENSINO BÁSICO
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
(DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
“A AVALIAÇÃO FORMATIVA é a principal modalidade de avaliação do
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação
do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos
de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e
dos contextos em que ocorrem”
[A] – secção II – AVALIAÇÃO FORMATIVA
“A avaliação SUMATIVA INTERNA destina -se a:
CONCEPTUALIZAÇÃO
DE AVALIAÇÃO
a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o
(continuação) desenvolvimento da aprendizagem definida para cada área disciplinar
ou disciplina;
OFICINA DE FORMAÇÃO
b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.
2 — A avaliação sumativa interna é realizada através de um dos
seguintes processos:
a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de
turma, nos restantes ciclos, no final de cada período letivo;
b) Provas de equivalência à frequência.
[C] – artigo 7.º, pontos 1 e 2
17. 1.3. A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS NO
ENSINO BÁSICO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
(DN n.º 14/2011[A]; DL n.º 139/2012 [B] e DN n.º 24-A/2012 [C])
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
“O processo de avaliação interna é acompanhado de provas nacionais de
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
forma a permitir a obtenção de resultados uniformes e fiáveis sobre a
aprendizagem, fornecendo indicadores da consecução das metas
CONCEPTUALIZAÇÃO curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos definidos
DE AVALIAÇÃO para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo”.
CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB:
(continuação)
“A avaliação sumativa externa nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade
destina-se a aferir o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos,
mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a nível nacional”.
[C] – artigo 10.º, pontos 1, e 3
“Intervêm no processo de avaliação, designadamente:
a) O professor;
b) O aluno;
OFICINA DE FORMAÇÃO
c) O conselho de docentes, no 1.º ciclo, quando exista, ou o conselho
INTERVENIENTES NA de turma, nos 2.º e 3.º ciclos;
AVALIAÇÃO d) Os órgãos de gestão da escola;
e) O encarregado de educação;
f) O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem
o desenvolvimento do processo educativo do aluno;
g) A administração educativa”.
[C] – artigo 3.º, ponto 1
18. Referências bibliográficas
Allal, L. (1986). Estratégias de avaliação formativa: concepções psicopedagógicas e modalidades de aplicação. In L.
Allal, J. Cardinet, P. Perrenoud, A Avaliação Formativa num Ensino Diferenciado. Coimbra: Livraria Almedina, pp. 297-
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS EM
342.
Cardinet, J. (1986). L’ evaluation en classe: Mesure ou dialogue? Em European journal of psychology of
reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
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CIÊNCIAS DO 1.º E 2.º CEB:
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261-305), Lisboa: Educa|Unidade de I.D de Ciências da Educação.
Fernandes, D. (2008). Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação
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Ciências da Educação, 09, 87-100.
Fernandes, D. (2011). Articulação da aprendizagem, da avaliação e do ensino: questões teóricas, práticas e
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Porto: Porto Editora.
OFICINA DE FORMAÇÃO
Figari, G. (2007). A avaliação: História e perspectivas de uma dispersão epistemológica. Em Albano Estrela
(Org.), Investigação em Educação: teorias e práticas (1960-2005) (pp. 227-260). Lisboa: Educa|Unidade de I,D de
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Guba, E. e Lincoln, Y. (1989). Fourth Generation of Evaluation. London: Sage.
Hadji, C. (1994). A Avaliação, Regras do Jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora
Leite, C. e Fernandes, P. (2002). Avaliação das Aprendizagens dos Alunos: novos contextos, novas práticas. Porto:
Edições ASA
Valadares e Graça, (1998). Avaliando... para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano Editora.
Despacho Normativo n.º 14/2011, Diário da República, 2.ª Série, N.º 222, 18 de novembro de 2011
Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª Série, N.º 129, 5 de julho de 2012
Despacho Normativo n.º 24-A/2012, Diário da República, 2.ª Série, N.º 236, 6 de dezembro de 2012
19. Oficina de Formação
MÓDULO 1. Enquadramento conceptual:
avaliação das aprendizagens
dos alunos no ensino básico
Maria Pedro Silva