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   A sexualidade no Brasil e no mundo nem
    sempre foi tão falada como nos dias de
    hoje. Já houve um tempo em que as
    mulheres eram reprimidas por uma
    educação arcaica e machista. Dos
    homens exigia-se rispidez e machismo
    exacerbados e, nem preciso dizer, do
    homossexualismo, distância e punição.

   A sociedade era regida por uma
    educação sexual traduzida em tabus.
   A sexualidade "é tecida na rede de
    todos os pertencimentos sociais que
    abraçamos", como lembra        Weeks
    (1995, p.88), ela não pode ser
    compreendida de forma isolada.
 Sexo somente para a reprodução
 O prazer é visto como pecado
   A sexualidade infantil não está pronta
    ao nascer. Ela se desenvolve durante o
    crescimento, até a puberdade.
   As mulheres eram reprimidas, sexo era
    feio e com o despertar do
    desejo, nascia também a culpa.
   “Não é surpreendente que os valores
    ambíguos da água, cúmplices da
    loucura, tenham sido desde muitíssimo
    tempo utilizados para ela – contra ela”
    Foucault (2002)
 No século XIX era praticada nos EUA e
  alguns países da Europa.
 Afeta em torno de 100 a 150 milhões de
  mulheres e meninas até hoje segundo a
  Organização Mundial de Saúde.
   Educadas para serem
    gentis, dóceis, para pedir
    licença, desculpas...
   As mulheres gritavam por igualdade
    salarial, sexual, social...
   Sinônimo de mulher

    Com a luz do meio dia
    Sob os raios do pai sol
    Com graça, nasce “Maria”
    E nasce pra ser melhor
    Cresce meio as bonecas
    Regras que a vida trouxe
    O espelho, fitas, mechas
    Como se, feia ela fosse!
    Profissão é só um hobby
    Vocação é pelo lar
    Diz o pai – Isso não pode!
    Diz a mãe – Deixa sonhar!
   Cumpre-se a profecia
    Eis que surge o pretendente
    Pra casar nossa Maria
    E “felizes para sempre”.

    Por amor, enterra os sonhos.
    Por amor, não tem vontades.
    Por amor; “Amor medonho”,
    Abandona a identidade.

    No início da semana
    Com os raios do pai sol
    Radiante, nasce “Ana”
    E nasce pra ser melhor!
   Cresce meio a novidades
    Metas que a vida trouxe
    Almejando a igualdade
    Sem perder o jeito doce.

    Profissão ainda é sonho
    Vocação é por mudar
    Diz o pai – Isso é medonho!
    Diz a mãe – Deixa tentar!

   Cumpre-se o programado
    Eis que ganha o diploma
    O caminho planejado
    Pra trilhar a nossa Ana
   Finalmente se apaixona
    E divide a sua estrada
    Trabalhando na semana
    E depois, também em casa.
    Com o frio da madrugada
    Sob o brilho da Mãe Lua
    Prematura nasce Magda
    Apressada ali na rua.

   Cresce meio a um turbilhão
    Regras da vida moderna
    Internet, diversão...
    Um futuro todo “dela”
   Profissão já é herança
    Vocação está no sangue
    Diz o pai – Ela é criança!
    Diz a mãe – Ela vai longe!

    Novamente a madrugada
    Eis que surge o pretendente
    Pra casar a nossa Magda
    E “felizes para sempre”

    Para sempre, enquanto dure
    Para sempre, enquanto “dois”
    Todo mal, se houver, se cure
    Na esperança do “depois”.
   Com a chegada do milênio
    Sob os raios do ultra-som
    A surpresa: “são trigêmeas”!
    Pra melhor, sei que virão!
   O movimento em direção ao que
    poderia ser descrito como uma
    perspectiva                          mais
    politizada,  e,    portanto,    para    a
    incorporação da economia política
    social e cultural sobre a sexualidade
    está enraizada em quatro movimentos
    que vêm ocorrendo no ocidente desde
    os anos sessenta: a revolução sexual, o
    feminismo, a liberação gay e o
    movimento por direitos civis (Lancaster e
    di Leonardo, 1997)
 Com a revolução feminina o homem
  ficou perdido!
 Qual era o seu papel?
 Como lidar com essa nova mulher?
 O homem aprendeu a chorar...
 Homem não chora
 O homem é o provedor da família
 O homem não deve demonstrar
  sentimentos
 O homem é mulherengo
   A violência masculina reside em grande
    parte no machismo que contamina sua
    personalidade desde a formação. Com
    isso, o homem é educado a extravasar
    seu aspecto animal de
    temperamento, apoderando-se de sua
    fêmea, ao invés de conquistá-la.
   A homossexualidade é uma das três
    principais categorias de orientação
    sexual,     juntamente    com       a
    bissexualidade          e           a
    heterossexualidade, sendo também
    encontrada em muitas espécies animais.
 Veio a AIDS, a homofobia intensificou...
  E persistem até hoje, embora já exista
  casamento entre pessoas do mesmo
  sexo e a AIDS já esteja quase
  controlada.
 Homofobia virou CRIME previsto em Lei.
   O órgão mais importante do corpo é o
    que está entre as orelhas...
                  CAROLE VANCE (1984)
   Se vestia de modo a parecer uma
    pessoa respeitável. O professor não
    podia passar a idéia de
    heterossexual, gay ou lésbica...
   Se, como sugere Thomaz Merton, em
    seu     ensaio    sobre   pedagogia
    Aprendendo a viver, o propósito da
    educação é demonstrar aos estudantes
    como definir a si mesmos “autêntica e
    espontaneamente em relação” ao
    mundo então professores e professoras
    podem ensinar melhor se são auto
    realizados.
 MARIÂNGELA PADILHA
 MATRÍCULA – 201112026
 FILOSOFIA
 POLO CAMBUÍ
 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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  • 1.
  • 2. A sexualidade no Brasil e no mundo nem sempre foi tão falada como nos dias de hoje. Já houve um tempo em que as mulheres eram reprimidas por uma educação arcaica e machista. Dos homens exigia-se rispidez e machismo exacerbados e, nem preciso dizer, do homossexualismo, distância e punição.  A sociedade era regida por uma educação sexual traduzida em tabus.
  • 3. A sexualidade "é tecida na rede de todos os pertencimentos sociais que abraçamos", como lembra Weeks (1995, p.88), ela não pode ser compreendida de forma isolada.
  • 4.  Sexo somente para a reprodução  O prazer é visto como pecado
  • 5. A sexualidade infantil não está pronta ao nascer. Ela se desenvolve durante o crescimento, até a puberdade.
  • 6. As mulheres eram reprimidas, sexo era feio e com o despertar do desejo, nascia também a culpa.
  • 7. “Não é surpreendente que os valores ambíguos da água, cúmplices da loucura, tenham sido desde muitíssimo tempo utilizados para ela – contra ela” Foucault (2002)
  • 8.  No século XIX era praticada nos EUA e alguns países da Europa.  Afeta em torno de 100 a 150 milhões de mulheres e meninas até hoje segundo a Organização Mundial de Saúde.
  • 9. Educadas para serem gentis, dóceis, para pedir licença, desculpas...
  • 10. As mulheres gritavam por igualdade salarial, sexual, social...
  • 11. Sinônimo de mulher Com a luz do meio dia Sob os raios do pai sol Com graça, nasce “Maria” E nasce pra ser melhor Cresce meio as bonecas Regras que a vida trouxe O espelho, fitas, mechas Como se, feia ela fosse! Profissão é só um hobby Vocação é pelo lar Diz o pai – Isso não pode! Diz a mãe – Deixa sonhar!
  • 12. Cumpre-se a profecia Eis que surge o pretendente Pra casar nossa Maria E “felizes para sempre”. Por amor, enterra os sonhos. Por amor, não tem vontades. Por amor; “Amor medonho”, Abandona a identidade. No início da semana Com os raios do pai sol Radiante, nasce “Ana” E nasce pra ser melhor!
  • 13. Cresce meio a novidades Metas que a vida trouxe Almejando a igualdade Sem perder o jeito doce. Profissão ainda é sonho Vocação é por mudar Diz o pai – Isso é medonho! Diz a mãe – Deixa tentar!  Cumpre-se o programado Eis que ganha o diploma O caminho planejado Pra trilhar a nossa Ana
  • 14. Finalmente se apaixona E divide a sua estrada Trabalhando na semana E depois, também em casa. Com o frio da madrugada Sob o brilho da Mãe Lua Prematura nasce Magda Apressada ali na rua.  Cresce meio a um turbilhão Regras da vida moderna Internet, diversão... Um futuro todo “dela”
  • 15. Profissão já é herança Vocação está no sangue Diz o pai – Ela é criança! Diz a mãe – Ela vai longe! Novamente a madrugada Eis que surge o pretendente Pra casar a nossa Magda E “felizes para sempre” Para sempre, enquanto dure Para sempre, enquanto “dois” Todo mal, se houver, se cure Na esperança do “depois”.
  • 16. Com a chegada do milênio Sob os raios do ultra-som A surpresa: “são trigêmeas”! Pra melhor, sei que virão!
  • 17. O movimento em direção ao que poderia ser descrito como uma perspectiva mais politizada, e, portanto, para a incorporação da economia política social e cultural sobre a sexualidade está enraizada em quatro movimentos que vêm ocorrendo no ocidente desde os anos sessenta: a revolução sexual, o feminismo, a liberação gay e o movimento por direitos civis (Lancaster e di Leonardo, 1997)
  • 18.  Com a revolução feminina o homem ficou perdido!  Qual era o seu papel?  Como lidar com essa nova mulher?  O homem aprendeu a chorar...
  • 19.  Homem não chora  O homem é o provedor da família  O homem não deve demonstrar sentimentos  O homem é mulherengo
  • 20. A violência masculina reside em grande parte no machismo que contamina sua personalidade desde a formação. Com isso, o homem é educado a extravasar seu aspecto animal de temperamento, apoderando-se de sua fêmea, ao invés de conquistá-la.
  • 21. A homossexualidade é uma das três principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade e a heterossexualidade, sendo também encontrada em muitas espécies animais.
  • 22.  Veio a AIDS, a homofobia intensificou... E persistem até hoje, embora já exista casamento entre pessoas do mesmo sexo e a AIDS já esteja quase controlada.  Homofobia virou CRIME previsto em Lei.
  • 23. O órgão mais importante do corpo é o que está entre as orelhas... CAROLE VANCE (1984)
  • 24. Se vestia de modo a parecer uma pessoa respeitável. O professor não podia passar a idéia de heterossexual, gay ou lésbica...
  • 25. Se, como sugere Thomaz Merton, em seu ensaio sobre pedagogia Aprendendo a viver, o propósito da educação é demonstrar aos estudantes como definir a si mesmos “autêntica e espontaneamente em relação” ao mundo então professores e professoras podem ensinar melhor se são auto realizados.
  • 26.  MARIÂNGELA PADILHA  MATRÍCULA – 201112026  FILOSOFIA  POLO CAMBUÍ  PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO