O documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de um programa de recreação planejada em sala de espera hospitalar em crianças e adolescentes em tratamento de câncer. O programa consistiu em quatro sessões quinzenais de brincadeiras e atividades lúdicas, incluindo temas médicos. Os resultados indicaram que com o tempo, os participantes demonstraram mais iniciativa, interação social e envolvimento nas atividades.
Descricao entrevista inicial paciente com diagnostico de esquizofrenia na ana...
Trabalho de psicologia slides
1. COSTA aderson, GONÇALVES silvia, et al. 2006. Recreação planejada em
sala de espera de uma unidade pediátrica: efeitos comportamentais.
Paidéia, 16(33), 111-118.
3. Desenvolvimento infantil
Criatividade
Socialização
“Esquecer” dos problemas
Diversão e relaxamento
Facilita a expressão de
sentimentos
Explora limites através do
“faz de conta”
Lidar melhor com as
adversidades
4. Criança fragilizada, traumas
Rotina desgastante
Ambiente com restrição e regras
Danos psicológicos e físicos
Diminuição da exploração do meio
Mudança de vida e rotina
Temor da solidão e entristecimento
Fantasias amendrontadoras sobre
o ambiente hospitalar
Estratégias para atenuar o
sofrimento
5. Minimizar sofrimentos
Melhor enfrentamento da
situação
Ambiente mais descontraído e
menos assustador
Recurso terapêutico: ajuda a
enfrentar o processo de
hospitalização
Melhor expressão frente à
enfermidade
Indispensável para o
tratamento de uma criança
com sofrimento
6. Objetivo:a investigação dos efeitos de um
programa de recreação planejada em sala de
espera hospitalar sobre o repertório de
comportamentos de crianças e adolescentes
em tratamento de câncer
As brincadeiras abordavam, inclusive,
temáticas hospitalares
Participaram 91 divididos em três faixas
etárias: préescolares, escolares e
adolescentes
7. A recreação planejada pode constituir uma
atividade de intervenção sistemática da
psicologia, útil à compreensão de como
crianças e adolescentes enfrentam a doença
e o tratamento
recreação planejada; brincar; sala de espera
hospitalar; psicologia pediátrica
8. Criança: comportamento de repúdio à
terapêutica
Planejamento estratégico: interação do
paciente infantil sobre as etapas do
tratamento
brincadeiras com temas hospitalares:
mecanismos para enfrentar medos e
angústias
9. Participantes: 91 crianças e
adolescentes, em tratamento de
câncer em uma unidade hospitalar da
rede pública de saúde do Distrito
Federal
Todos os pacientes faziam tratamento
de quimioterapia em fase de
manutenção
Crianças e adolescentes participaram
de quatro sessões quinzenais e
consecutivas de recreação planejada
em sala de espera
10. Os participantes foram divididos em três
grupos, por faixa etária: 30 pré-escolares
(idades de 2 a 6 anos), 44 escolares (idades de
7 a 12 anos) e 17 adolescentes (idades acima
de 12 anos)
permanecendo na unidade hospitalar apenas
o período necessário para administração da
medicação e observação clínica
11. Procedimento: Jogos e brinquedos utilizados nas
sessões de recreação foram divididos em gerais
e específicos
Gerais: jogos de cozinha miniaturizados, estojo
de maquiagem, carrinhos em miniatura, jogos
de memória e quebra-cabeças adquiridos em
lojas de brinquedos
Específicos: abordagem da temática hospitalar
(maleta de médico com instrumentos
infantis, dominó com temática do corpo
humano, jogo de memória com objetos e
instrumentos médicos,etc)
12. Cada sessão de recreação tinha duração média duas
horas, destinando-se, uma hora para atividades com
materiais gerais e uma hora com materiais específicos
Os participantes desfrutavam de livre acesso à sala de
espera, podendo entrar, sair e/ou retornar quando
desejassem
Uma única atividade de recreação era realizada de
cada vez
registrando-se freqüência de ocorrência das seguintes
categorias: iniciativa (INI), interação social (INT),
comportamento verbal (CVB) e interesse
demonstrado (ITD)
13.
14. com o acúmulo de sessões de recreação
planejada, aumentava o percentual de
ocorrência das categorias comportamentais
consideradas
crianças e os adolescentes, à medida que
aumentava a experiência de recreação planejada
participavam mais ativamente das atividades
disponibilizadas
redução no percentual de ocorrência de
comportamentos de choro, entre as crianças em
idade pré-escolar, da primeira para a quarta
sessão de recreação
15.
16. Comportamentos de birra e apatia entre as
crianças de idade pré-escolar também
apresentaram reduções da primeira para a
quarta, o que facilitou a interação social entre
as crianças e a participação de familiares
adolescentes permaneceram mais tempo
fora da sala de espera e participaram menos
freqüentemente das atividades de recreação
propostas
17.
18.
19.
20. Os dados apontam que com o
acúmulo de sessões de recreação
planejada, observa- se uma
tendência ao aumento da
probabilidade da participação de
crianças e adolescentes
podemos apontar que o programa de recreação planejada,
além de estimular a expressão emocional dos pacientes,
reduz a probabilidade do isolamento social
21. participação em atividades com temas médicos :
comportamentos mais ativo em relação ao
ambiente hospitalar
O brincar permite ao paciente expressar seu estado
emocional, afastar-se do isolamento e interagir com
outras pessoas expostas a contingências
semelhantes
22. Hunter "Patch" Adams
descobre um belo dom de
poder ajudar as pessoas
usando o bom humor
Risoterapia: o cérebro
produz um grupo de
substâncias conhecidas
como endorfinas, elas
detêm um potencial
analgésico, dando alívio e
prazer.
23. COSTA aderson, GONÇALVES silvia, et al. 2006.
Recreação planejada em sala de espera de uma
unidade pediátrica: efeitos comportamentais.
Paidéia, 16(33), 111-118.
POLETI, lívia. 2006. Recreação para crianças em sala
de espera de um ambulatório infantil. Rev. bras.
enferm. vol.59 no.2 Brasília Mar./Apr. 2006
OLIVEIRA, renata. 2012. A importância ao brincar no
ambiente hospitalar: da recreação ao instrumento
terapêutico.