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COSTA aderson, GONÇALVES silvia, et al. 2006. Recreação planejada em
sala de espera de uma unidade pediátrica: efeitos comportamentais.
Paidéia, 16(33), 111-118.
Aluna: Mariana Pordeus
Quarto período
Psicologia aplicada à odontologia
 Desenvolvimento infantil
 Criatividade
 Socialização
 “Esquecer” dos problemas
 Diversão e relaxamento
 Facilita a expressão de
sentimentos
 Explora limites através do
“faz de conta”
 Lidar melhor com as
adversidades
 Criança fragilizada, traumas
 Rotina desgastante
 Ambiente com restrição e regras
 Danos psicológicos e físicos
 Diminuição da exploração do meio
 Mudança de vida e rotina
 Temor da solidão e entristecimento
 Fantasias amendrontadoras sobre
o ambiente hospitalar
 Estratégias para atenuar o
sofrimento
 Minimizar sofrimentos
 Melhor enfrentamento da
situação
 Ambiente mais descontraído e
menos assustador
 Recurso terapêutico: ajuda a
enfrentar o processo de
hospitalização
 Melhor expressão frente à
enfermidade
 Indispensável para o
tratamento de uma criança
com sofrimento
 Objetivo:a investigação dos efeitos de um
programa de recreação planejada em sala de
espera hospitalar sobre o repertório de
comportamentos de crianças e adolescentes
em tratamento de câncer
 As brincadeiras abordavam, inclusive,
temáticas hospitalares
 Participaram 91 divididos em três faixas
etárias: préescolares, escolares e
adolescentes
 A recreação planejada pode constituir uma
atividade de intervenção sistemática da
psicologia, útil à compreensão de como
crianças e adolescentes enfrentam a doença
e o tratamento
 recreação planejada; brincar; sala de espera
hospitalar; psicologia pediátrica
 Criança: comportamento de repúdio à
terapêutica
 Planejamento estratégico: interação do
paciente infantil sobre as etapas do
tratamento
 brincadeiras com temas hospitalares:
mecanismos para enfrentar medos e
angústias
 Participantes: 91 crianças e
adolescentes, em tratamento de
câncer em uma unidade hospitalar da
rede pública de saúde do Distrito
Federal
 Todos os pacientes faziam tratamento
de quimioterapia em fase de
manutenção
 Crianças e adolescentes participaram
de quatro sessões quinzenais e
consecutivas de recreação planejada
em sala de espera
 Os participantes foram divididos em três
grupos, por faixa etária: 30 pré-escolares
(idades de 2 a 6 anos), 44 escolares (idades de
7 a 12 anos) e 17 adolescentes (idades acima
de 12 anos)
 permanecendo na unidade hospitalar apenas
o período necessário para administração da
medicação e observação clínica
 Procedimento: Jogos e brinquedos utilizados nas
sessões de recreação foram divididos em gerais
e específicos
 Gerais: jogos de cozinha miniaturizados, estojo
de maquiagem, carrinhos em miniatura, jogos
de memória e quebra-cabeças adquiridos em
lojas de brinquedos
 Específicos: abordagem da temática hospitalar
(maleta de médico com instrumentos
infantis, dominó com temática do corpo
humano, jogo de memória com objetos e
instrumentos médicos,etc)
 Cada sessão de recreação tinha duração média duas
horas, destinando-se, uma hora para atividades com
materiais gerais e uma hora com materiais específicos
 Os participantes desfrutavam de livre acesso à sala de
espera, podendo entrar, sair e/ou retornar quando
desejassem
 Uma única atividade de recreação era realizada de
cada vez
 registrando-se freqüência de ocorrência das seguintes
categorias: iniciativa (INI), interação social (INT),
comportamento verbal (CVB) e interesse
demonstrado (ITD)
 com o acúmulo de sessões de recreação
planejada, aumentava o percentual de
ocorrência das categorias comportamentais
consideradas
 crianças e os adolescentes, à medida que
aumentava a experiência de recreação planejada
participavam mais ativamente das atividades
disponibilizadas
 redução no percentual de ocorrência de
comportamentos de choro, entre as crianças em
idade pré-escolar, da primeira para a quarta
sessão de recreação
 Comportamentos de birra e apatia entre as
crianças de idade pré-escolar também
apresentaram reduções da primeira para a
quarta, o que facilitou a interação social entre
as crianças e a participação de familiares
 adolescentes permaneceram mais tempo
fora da sala de espera e participaram menos
freqüentemente das atividades de recreação
propostas
 Os dados apontam que com o
acúmulo de sessões de recreação
planejada, observa- se uma
tendência ao aumento da
probabilidade da participação de
crianças e adolescentes
 podemos apontar que o programa de recreação planejada,
além de estimular a expressão emocional dos pacientes,
reduz a probabilidade do isolamento social
 participação em atividades com temas médicos :
comportamentos mais ativo em relação ao
ambiente hospitalar
 O brincar permite ao paciente expressar seu estado
emocional, afastar-se do isolamento e interagir com
outras pessoas expostas a contingências
semelhantes
 Hunter "Patch" Adams
descobre um belo dom de
poder ajudar as pessoas
usando o bom humor
 Risoterapia: o cérebro
produz um grupo de
substâncias conhecidas
como endorfinas, elas
detêm um potencial
analgésico, dando alívio e
prazer.
 COSTA aderson, GONÇALVES silvia, et al. 2006.
Recreação planejada em sala de espera de uma
unidade pediátrica: efeitos comportamentais.
Paidéia, 16(33), 111-118.
 POLETI, lívia. 2006. Recreação para crianças em sala
de espera de um ambulatório infantil. Rev. bras.
enferm. vol.59 no.2 Brasília Mar./Apr. 2006
 OLIVEIRA, renata. 2012. A importância ao brincar no
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  • 1. COSTA aderson, GONÇALVES silvia, et al. 2006. Recreação planejada em sala de espera de uma unidade pediátrica: efeitos comportamentais. Paidéia, 16(33), 111-118.
  • 2. Aluna: Mariana Pordeus Quarto período Psicologia aplicada à odontologia
  • 3.  Desenvolvimento infantil  Criatividade  Socialização  “Esquecer” dos problemas  Diversão e relaxamento  Facilita a expressão de sentimentos  Explora limites através do “faz de conta”  Lidar melhor com as adversidades
  • 4.  Criança fragilizada, traumas  Rotina desgastante  Ambiente com restrição e regras  Danos psicológicos e físicos  Diminuição da exploração do meio  Mudança de vida e rotina  Temor da solidão e entristecimento  Fantasias amendrontadoras sobre o ambiente hospitalar  Estratégias para atenuar o sofrimento
  • 5.  Minimizar sofrimentos  Melhor enfrentamento da situação  Ambiente mais descontraído e menos assustador  Recurso terapêutico: ajuda a enfrentar o processo de hospitalização  Melhor expressão frente à enfermidade  Indispensável para o tratamento de uma criança com sofrimento
  • 6.  Objetivo:a investigação dos efeitos de um programa de recreação planejada em sala de espera hospitalar sobre o repertório de comportamentos de crianças e adolescentes em tratamento de câncer  As brincadeiras abordavam, inclusive, temáticas hospitalares  Participaram 91 divididos em três faixas etárias: préescolares, escolares e adolescentes
  • 7.  A recreação planejada pode constituir uma atividade de intervenção sistemática da psicologia, útil à compreensão de como crianças e adolescentes enfrentam a doença e o tratamento  recreação planejada; brincar; sala de espera hospitalar; psicologia pediátrica
  • 8.  Criança: comportamento de repúdio à terapêutica  Planejamento estratégico: interação do paciente infantil sobre as etapas do tratamento  brincadeiras com temas hospitalares: mecanismos para enfrentar medos e angústias
  • 9.  Participantes: 91 crianças e adolescentes, em tratamento de câncer em uma unidade hospitalar da rede pública de saúde do Distrito Federal  Todos os pacientes faziam tratamento de quimioterapia em fase de manutenção  Crianças e adolescentes participaram de quatro sessões quinzenais e consecutivas de recreação planejada em sala de espera
  • 10.  Os participantes foram divididos em três grupos, por faixa etária: 30 pré-escolares (idades de 2 a 6 anos), 44 escolares (idades de 7 a 12 anos) e 17 adolescentes (idades acima de 12 anos)  permanecendo na unidade hospitalar apenas o período necessário para administração da medicação e observação clínica
  • 11.  Procedimento: Jogos e brinquedos utilizados nas sessões de recreação foram divididos em gerais e específicos  Gerais: jogos de cozinha miniaturizados, estojo de maquiagem, carrinhos em miniatura, jogos de memória e quebra-cabeças adquiridos em lojas de brinquedos  Específicos: abordagem da temática hospitalar (maleta de médico com instrumentos infantis, dominó com temática do corpo humano, jogo de memória com objetos e instrumentos médicos,etc)
  • 12.  Cada sessão de recreação tinha duração média duas horas, destinando-se, uma hora para atividades com materiais gerais e uma hora com materiais específicos  Os participantes desfrutavam de livre acesso à sala de espera, podendo entrar, sair e/ou retornar quando desejassem  Uma única atividade de recreação era realizada de cada vez  registrando-se freqüência de ocorrência das seguintes categorias: iniciativa (INI), interação social (INT), comportamento verbal (CVB) e interesse demonstrado (ITD)
  • 13.
  • 14.  com o acúmulo de sessões de recreação planejada, aumentava o percentual de ocorrência das categorias comportamentais consideradas  crianças e os adolescentes, à medida que aumentava a experiência de recreação planejada participavam mais ativamente das atividades disponibilizadas  redução no percentual de ocorrência de comportamentos de choro, entre as crianças em idade pré-escolar, da primeira para a quarta sessão de recreação
  • 15.
  • 16.  Comportamentos de birra e apatia entre as crianças de idade pré-escolar também apresentaram reduções da primeira para a quarta, o que facilitou a interação social entre as crianças e a participação de familiares  adolescentes permaneceram mais tempo fora da sala de espera e participaram menos freqüentemente das atividades de recreação propostas
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.  Os dados apontam que com o acúmulo de sessões de recreação planejada, observa- se uma tendência ao aumento da probabilidade da participação de crianças e adolescentes  podemos apontar que o programa de recreação planejada, além de estimular a expressão emocional dos pacientes, reduz a probabilidade do isolamento social
  • 21.  participação em atividades com temas médicos : comportamentos mais ativo em relação ao ambiente hospitalar  O brincar permite ao paciente expressar seu estado emocional, afastar-se do isolamento e interagir com outras pessoas expostas a contingências semelhantes
  • 22.  Hunter "Patch" Adams descobre um belo dom de poder ajudar as pessoas usando o bom humor  Risoterapia: o cérebro produz um grupo de substâncias conhecidas como endorfinas, elas detêm um potencial analgésico, dando alívio e prazer.
  • 23.  COSTA aderson, GONÇALVES silvia, et al. 2006. Recreação planejada em sala de espera de uma unidade pediátrica: efeitos comportamentais. Paidéia, 16(33), 111-118.  POLETI, lívia. 2006. Recreação para crianças em sala de espera de um ambulatório infantil. Rev. bras. enferm. vol.59 no.2 Brasília Mar./Apr. 2006  OLIVEIRA, renata. 2012. A importância ao brincar no ambiente hospitalar: da recreação ao instrumento terapêutico.