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AQUILINO RIBEIRO
1PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
1885 - 13 de Setembro: Carregal de Tabosa,
concelho de Sernacelhe - nasce Aquilino
Gomes Ribeiro, filho de Joaquim Francisco
Ribeiro e de Mariana do Rosário Gomes.
2PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
No ano em que Aquilino chega ao mundo…
• Émile Zola escreve Germinal;
• Mark Twain publica Huckleberry Finn;
• Guy de Maupassant publica Belami;
• Guerra Junqueiro dá à estampa A Velhice do Padre Eterno;
• Oliveira Martins publica a sua História da República Romana;
• Ramalho Ortigão publica A Holanda;
• Louis Pasteur inocula pela primeira vez o soro contra a raiva;
• Circula o primeiro automóvel …
3PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1906: Passa a viver na capital iniciando a
sua vida de escritor e jornalista.
• 1907: Adere à Carbonária. É preso.
• 1908: 12 de Janeiro: evade-se da prisão.
Em Maio, refugia-se em Paris.
• 1910: Proclamada a República, no final do
ano vem a Portugal, regressando depois a
França para continuar os estudos.
4PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1913: Publica o livro de contos Jardim
das Tormentas.
• 1914: Eclode a I Grande Guerra; em
Agosto, regressa a Portugal com a mulher
e o filho que nascera em Fevereiro.
• 1915: Irá, durante três anos, dar aulas no
Liceu Camões, em Lisboa.
• 1918: É publicado o romance A Via
Sinuosa.
5PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1919: Entra como bibliotecário na
Biblioteca Nacional; publica o romance
Terras do Demo.
• 1924: Edição do livro infantil Romance da
Raposa.
• 1927: Envolve-se numa conspiração
política e, perseguido, refugia-se de novo
em Paris.
6PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1928: Adere ao movimento militar do
Regimento de Pinhel. Abortado este, é
preso e internado no presídio do Fontelo,
em Viseu de onde se evade. Novo refúgio
em Paris.
• 1929: Em Junho casa de novo em Paris.
Em Portugal, é julgado e condenado à
revelia.
7PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1932: É amnistiado e instala-se na Cruz Quebrada.
Publica o livro de novelas As Três Mulheres de
Sansão, pelo qual lhe é atribuído em 1933 o Prémio
Ricardo Malheiros.
• 1935: É eleito sócio correspondente da Academia das
Ciências de Lisboa.
• 1949: São publicados os textos de crítica literária
Camões, Camilo, Eça e Alguns Mais; publica em
separata o comentário à Editio Princeps de Os
Lusíadas; é ainda publicada uma edição de luxo de O
Malhadinhas; colabora na propaganda da candidatura
do general Norton de Matos à Presidência da
República.
8PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1952: Entre Março e Junho, vai de visita ao
Brasil, onde é homenageado.
• 1956: É fundada em Lisboa a Sociedade
Portuguesa de Escritores, sendo Aquilino
eleito como seu presidente.
• 1957: A Bertrand inicia a colecção Obras
Completas de Aquilino Ribeiro; sai a
crónica romanceada A Casa Grande de
Romarigães e edita-se a sua tradução do
D. Quixote de la Mancha, de Cervantes.
9PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1958: É eleito sócio efectivo da
Academia das Ciências de Lisboa.
Publica o romance Quando Os Lobos
Uivam, obra que viria a ser proibida pela
censura. É membro da Comissão de
Candidatura do general Humberto
Delgado.
• 1959: Prefacia a tradução do romance
de Pasternak, Dr. Jivago.
10PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• 1963: 27 de Maio - no Hospital da CUF,
em Lisboa, morre Aquilino.
• 1986: É criado em Viseu o Centro de
Estudos Aquilino Ribeiro.
• 2007: É oficialmente decidida a
trasladação dos restos mortais de Aquilino
para o Panteão Nacional de Santa
Engrácia (o que ocorrerá em 19 de
Setembro).
11PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
[...] Aquilino Ribeiro, nado, criado e afincado no
pesponto de três concelhos e em três aldeias (Carregal
da Tabosa, onde nasceu; paga as décimas em
Sernancelhe; Alhais onde foi baptizado; vai para Vila
Nova de Paiva; e Soutosa onde estabeleceu casa e
vivia, pertence ao concelho e comarca de Moimenta da
Beira) depois de ter corrido meio mundo e de ter
estudado em seminários, liceus, colégios e
universidades, desde o dito colégio da Lapa à Sorbonne,
onde esteve para defender tese, pode bem dizer-se o
escritor mais representativo do Portugal do nosso
tempo. Escritor popular no sentido de andar em todas as
mãos, não o foi. [...]
in Aquilino Ribeiro – Cadernos F.A.O.J – p. 5
12PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
13PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
[...] Mas foi sem dúvida o mais lídimo representante dos
escritores da primeira metade deste século,
acompanhando a onda de insatisfação contra a
monarquia, na sua juventude, participando activamente
na vida intelectual e política, na República, e
conspirando contra a ditadura, sofrendo-a e
recalcitrando contra ela, em quase metade da sua vida.
[...]
in Aquilino Ribeiro – Cadernos F.A.O.J – p. 5
14PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
[...] Na obra de Aquilino Ribeiro vivem os camponeses e os
citadinos, os frades maganões e os arrieiros, os mestres de obras e
os homens do foro ou da arte de curar, os políticos trocatintas e os
jornalistas de nariz no ar a farejar a notícia só pelo prazer de meter
a colherada em seara alheia; mas essa obra sólida, viva, duradoira
só é possível ter a vida que tem e as formas que lhe deram graças
ao lastro da cultura que o seu autor absorveu e foi sempre
aumentando, à medida que os anos passavam e que as ciências e
as letras iam avançando. [...]
15PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• Danado aquele Malhadinhas de Barrelas, homem sobre
o meanho, reles de figura, voz tão untuosa e tal ar de
sisudez que nem o próprio Demo o julgaria capaz de,
por um nonada, crivar à naifa o abdómen dum cristão.
Desciam-lhe umas farripas ralas, em guisa de suíças, á
borda das orelhas pequeninas e carnudas como cascas
de noz; trajava jaleca de montanhaque; sapato de
tromba erguida; faixa preta de seis voltas a aparar as
volutas dobradas da corrente de muita prata – e Aveiro
vai, Aveiro vem, no ofício de almocreve, os olhos
sempre frios mas sem malícia, apenas as mandíbulas
de dogue a atraiçoar o bom-serás, as suas façanhas
deixaram eco por toda aquela corda de povos que anos
e anos recorreu. […]
16PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
[...] Interveniente na vida pública não mais deixaria de o ser. Professor do
liceu, funcionário da Biblioteca Nacional, fez parte do grupo de fundadores
da «Seara Nova», revista de política e crítica que marcava pela
independência. Ao cair o tampão do 28 de Maio sobre a vida portuguesa,
Aquilino sentiu de novo o sangue subir-lhe às fontes. Entraria no 7 de
Fevereiro de 1927, em Lisboa, comandando os grupos civis que atacaram
o Arsenal. Depois, novo exílio, entrada clandestina em Portugal, a Serra da
Nave por dormitório e a Revolta de Pinhel, em 1928. Novo exílio [...]. Em
terras de França, novamente, casaria segunda vez e lá lhe nasceu também
o segundo filho. [...]
17PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
[…] Sendo antes de tudo um escritor, mais do
que um ficcionista, pois que lhe faltam os dotes de
imaginação de que Camilo era altamente provido,
Aquilino acreditou a vida toda no ofício de escrever
como vocação e como realização da sentença
buffoniana de que "o estilo é o homem". Para atingir
seu objectivo, teve de levantar um impressionante
vocabulário e uma rica sintaxe, e não duvidou em
fazer uso de arcaísmos e tipismos regionais de sua
província natal, a Beira Alta.[…]
in A Literatura Portuguesa (Massaud Moisés)
18PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
Foi o escritor de todos os superlativos. Chamaram-lhe mestre, "o poderoso
Aquilino", "um dos maiores prosadores da língua portuguesa", "dos mais bem
situados nas nossas estantes, de Gil Vicente e Fernão Lopes a Vieira e
Camilo", "figura de encruzilhada cultural, entre o primitivismo rural e o amor
gratuito da erudição livresca", "de estilo assente na miúda reticulação das
fibras que conjuga um mundo recôndito de coisas vindas das retinas, dos
tímpanos, das papilas sensitivas à flor da pele e das mucosas"... e toda a
adjetivação se torna penosamente frouxa e pleonástica perante o autor de
setenta títulos, que viu na sua vida ( sinuosa como no título do seu romance)
um inesgotável alforge para as suas aventuras literárias - e que o trazia
sempre preso à ilharga, cheio de campo e seiva e o bichedo das serranias
beirãs lá dentro, mesmo quando se viu citadino, "emigrado" em Lisboa,
enjaulado em calabouços (por duas vezes), cosmopolita, exilado em Paris
(também por duas vezes), e na Alemanha... Era um cidadão do mundo, mas as
raízes da terra nunca lhe largaram os tornozelos. Na sua obra cabe quase um
século inteiro, com as suas vezes e revezes. […]
19PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
20PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
É uma casa de traça antiga, toda em pedra e
rodeada de terra de cultura, onde viveram os avós
de Aquilino.
Situa-se em Soutosa, município de Tondela. Era
aqui que o escritor passava o verão e onde
escreveu algumas da suas obras. (…)
Desde 1988 esta casa abriga a Fundação Aquilino
Ribeiro.
(Adaptação)
21PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• «O Malhadinhas» é, porventura, a obra mais
conhecida de Aquilino Ribeiro. Num longo
monólogo, menos registo de som que registo
psicológico e através duma linguagem filtrada na
sua vera substância popular, um almocreve dos
grandes caminhos, pícaro da meseta, desfia a sua
crónica aventurosa e recria o viver perdido duma
grossa e laboriosa aldeia isolada entre serras do
interior, gótica e intacta nos seus costumes,
imagem derradeira de um Portugal bárbaro e
forte que morreu.
- Livraria Bertrand -
22PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
Podemos dizer que a riqueza de linguagem em O Malhadinhas dispersa-se pela
narração e pela descrição, pelos diálogos e pelo monólogo interior, pela reflexão e
pela efusão lírica. Predomina a linguagem popular nos diálogos em que as
personagens falam os seus "dialectos", as suas falas, dando-nos assim a cor local.
Surgem algumas expressões de carácter retintamente popular, como:vossorias,
passando-lhe a manápula, a rês que eu era, sem tugir nem mugir, a tocar
berimbau, tem-te nas gâmbias, etc. Abundam as onomatopeias: chiu, trupe, trupe,
dobra que dobra, trota que trota, béu, béu, etc.; as aliterações: prato a tinir contra
prato, eram como pedra que caía num poço, etc.; as conotações; as comparações,
as metáforas e as imagens para exprimir os seus sentimentos e juízos de valor. Não
faltam os provérbios: ...mente Marta como sobrescrito de carta...; guarda-te de
homem que não fala e de cão que não ladra...; a homem ruivo e a mulher barbuda
de longe os saúda. Nem falta o calão:... você havia de engolir a bosteiral; o filho
duma grandessíssima reco; mas o machacaz pôs-se a abanar a cornadura...
23PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
Era um cidadão do mundo, mas as raízes da
terra nunca lhe largaram os tornozelos. Na sua
obra cabe quase um século inteiro, com as
suas vezes e revezes. Na vida coube um
romantismo aventuroso à Victor Hugo, que
sempre mostrava peito feito às tiranias e aos
despotismos vários. Não se vergava nem às
sotainas da sua adolescência, nem aos
ferrolhos das prisões, nem a juízes, monarcas
ou ditadores. [...]
24PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
25PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
26PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• Havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas – raposeta matreira, fagueira,
lambisqueira – andava por aquelas brenhas, sempre a correr, sempre a bater, sem
conseguir por a unha em outra presa além duns míseros gafanhotos, nem atinar
com abrigo em que pudesse dormir um soninho descansado. Desesperada de tão
pouca sorte, vinham-lhe tentações de tornar para a cova dos pais, onde a cama era
mais quente e segura que no castelo dum rei, e onde nunca faltava galinha,
quando não fosse fresca, de conserva, ou então coelho bravo, acabado de degolar.
Mas temia-se da mãe, que, ao cabo duma semana de fome, depois do assalto à
capoeira dum lavrador, em que vira a morte a dois passos, tivera com ela esta fala:
• - Salta-Pocinhas, minha filha, de hoje em diante é preciso mudar de rumo. Sabes,
quando entrar a lua nova – e já não faltam grandes dias para chegar às portinhas
do céu – estás raposa feita: dezoito meses rijos e feros, dentes todos, boa saia de
peluche. Teus irmãos aí andam por esses matos, ganhado o pão como Deus é
servido. O Pé-Leve saiu um azougue de finura...
in ‘Romance da Raposa’ – Aquilino Ribeiro
27PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
28PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
29PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• Pelo braço de estrada fora rompiam ranchos em algazarra, bestas
rinchonas caracolando e maltas de varapaus leva que leva. Lá
adiante, ao morrer da baixa, o melhor duma aldeia, harmónio
fungando, cores a bezerrar, avançava em animado passo de dança.
Sozinhos, chegados um ao outro, lá passavam dois casadinhos de
fresco; bem se lhes via nos olhos muito mexidos o regalo de se
mostrar. Tropicavam azeméis com velhos de capote e chapéu
braguês para a nuca, e éguas de alabarda com matronas de lenço
de seda, peito coberto de oiro e tamanquinha de Viseu no bico do
pé. Para aguentar o passo, outras mulheres tinham tirado as
chinelas e com elas na mão, a par do sombreiro, ou à cabeça sobre
o xaile, desinhavam-se todas, tep, tep. E lá seguia tudo a catrapós,
no frenesi de meter com sol à festa que o mês de Agosto c'os seus
santos ao pescoço não tinha melhor que a Senhora da Lapa, a rica
Senhora da Lapinha.
• in ‘Terras do Demo’ – Aquilino Ribeiro
30PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• Depois de se evadir, ficou algum tempo em Lisboa a cometer imprudências, nas
barbas da polícia. O pai veio em seu auxílio, a reunir migalhas. Partiu para o exílio,
na manhã de 1 de Junho de 1908, apanhou o Sud-Express, no Entrocamento, de
valise na mão: "Ao Diabo a sisudez e o medo da vida!". Em Paris residiu seis anos,
em convivência com artistas e escritores. Regressou com a proclamação da
República mas retornou à Sorbonne, cursando letras e filosofia. Aí conhece a
primeira mulher, a alemã Grete Tiedermann. Passa por Berlim e Parchin, instala-se
em Paris, onde em 1913 escreve o seu primeiro livro de contos, Jardim das
Tormentas.
"O certo é que Paris, o Paris dos rapins, das porteiras, do beijo à boca farta, da
lâmpada de álcool para aquecer a refeição pronta da charcuterie, do modelo
pindérico e desnalgado, do cocuage dos amigos e pelos amigos, do Bal Bullier e do
Bal des Quat'z Arts, dum dia de fartura e de seis de lazeira, da tasca na fraterna
comensalidade de galdérias, rufiões, sábios, niilistas e poetas, tornara-se-lhe
imprescindível como a casca do caracol".
in ‘Por obra e graça’ - Aquilino Ribeiro
31PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• La Closerie des Lilas era ponto de paragem obrigatória
para artistas e poetas. Era neste café de Montparnasse
que estabelecera a sua reputação com Émile Zola, Paul
Cézanne e Théophile Gautier no final do século XIX que
Aquilino Ribeiro parava muitas vezes no seu primeiro
exílio parisiense. [...]Ao lado do café havia um espaço
de bailes populares, os artistas andavam por ali, Lenine
jogava lá xadrez e é até possível que Aquilino o tenha
conhecido. Mas não sabemos ao certo.“
http://www.publico.pt/cultura/jornal/aquilino-o-escritor-dos-cafes-de-paris-e-dos-bolinhos-de-
bacalhau-26062861#/0
32PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
Homem de convicções fortes que deixou para trás o seminário
para se tornar jornalista, Aquilino teve um vida cheia de
aventuras, que incluiu guardar dinamite que viria a explodir
no seu quarto, duas fugas da prisão, anos de exílio e
temporadas na clandestinidade, escondido na Beira e no
Minho, territórios que conhecia bem e cujas paisagens
descreve demoradamente em muitos dos seus livros.
http://www.publico.pt/cultura/jornal/aquilino-o-escritor-dos-cafes-de-paris-e-dos-bolinhos-de-bacalhau-26062861#/0
33PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
• Já com um prestígio muito ancorado, o
escritor publica o famoso romance Quando os
lobos uivam, duplamente célebre pelo
conteúdo e pelo inacreditável processo
salazarento que se lhe moveu. É pronunciado
como arguido pelo crime de abuso de
liberdade de expressão, sujeito ao vexame dos
interrogatórios, à afronta das mesquinhas
diligências processuais.
34PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
AQUILINO RIBEIRO
35PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
Bibliografia e Endereços Eletrónicos
• http://www.vidaslusofonas.pt/aquilino.htm
• http://www.publico.pt/cultura/jornal/aquilino-o-escritor-dos-cafes-de-paris-e-dos-bolinhos-de-bacalhau-
26062861#/0
• http://visao.sapo.pt/aquilino-ribeiro--a-arvore-da-vida=f717056
• http://www.discoverdourovalley.com/content/casamuseuaquilinoribeiro/dou6CAB1D7DA68A2E20A
• Moisés, Massaud – A Literatura Portuguesa
• Rego, Raul – Cadernos F.A.O.J: Aquilino Ribeiro
• Ribeiro, Aquilino – O Malhadinhas. Lisboa: Livraria Bertrand, 1979
• Ribeiro, Aquilino – Romance da Raposa. Lisboa: Aillaud e Bertrand, 1924
• Revista Visão, 7 de março de 2013, p.80-84
36PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013

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  • 1. AQUILINO RIBEIRO 1PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 2. AQUILINO RIBEIRO 1885 - 13 de Setembro: Carregal de Tabosa, concelho de Sernacelhe - nasce Aquilino Gomes Ribeiro, filho de Joaquim Francisco Ribeiro e de Mariana do Rosário Gomes. 2PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 3. AQUILINO RIBEIRO No ano em que Aquilino chega ao mundo… • Émile Zola escreve Germinal; • Mark Twain publica Huckleberry Finn; • Guy de Maupassant publica Belami; • Guerra Junqueiro dá à estampa A Velhice do Padre Eterno; • Oliveira Martins publica a sua História da República Romana; • Ramalho Ortigão publica A Holanda; • Louis Pasteur inocula pela primeira vez o soro contra a raiva; • Circula o primeiro automóvel … 3PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 4. AQUILINO RIBEIRO • 1906: Passa a viver na capital iniciando a sua vida de escritor e jornalista. • 1907: Adere à Carbonária. É preso. • 1908: 12 de Janeiro: evade-se da prisão. Em Maio, refugia-se em Paris. • 1910: Proclamada a República, no final do ano vem a Portugal, regressando depois a França para continuar os estudos. 4PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 5. AQUILINO RIBEIRO • 1913: Publica o livro de contos Jardim das Tormentas. • 1914: Eclode a I Grande Guerra; em Agosto, regressa a Portugal com a mulher e o filho que nascera em Fevereiro. • 1915: Irá, durante três anos, dar aulas no Liceu Camões, em Lisboa. • 1918: É publicado o romance A Via Sinuosa. 5PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 6. AQUILINO RIBEIRO • 1919: Entra como bibliotecário na Biblioteca Nacional; publica o romance Terras do Demo. • 1924: Edição do livro infantil Romance da Raposa. • 1927: Envolve-se numa conspiração política e, perseguido, refugia-se de novo em Paris. 6PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 7. AQUILINO RIBEIRO • 1928: Adere ao movimento militar do Regimento de Pinhel. Abortado este, é preso e internado no presídio do Fontelo, em Viseu de onde se evade. Novo refúgio em Paris. • 1929: Em Junho casa de novo em Paris. Em Portugal, é julgado e condenado à revelia. 7PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 8. AQUILINO RIBEIRO • 1932: É amnistiado e instala-se na Cruz Quebrada. Publica o livro de novelas As Três Mulheres de Sansão, pelo qual lhe é atribuído em 1933 o Prémio Ricardo Malheiros. • 1935: É eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. • 1949: São publicados os textos de crítica literária Camões, Camilo, Eça e Alguns Mais; publica em separata o comentário à Editio Princeps de Os Lusíadas; é ainda publicada uma edição de luxo de O Malhadinhas; colabora na propaganda da candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República. 8PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 9. AQUILINO RIBEIRO • 1952: Entre Março e Junho, vai de visita ao Brasil, onde é homenageado. • 1956: É fundada em Lisboa a Sociedade Portuguesa de Escritores, sendo Aquilino eleito como seu presidente. • 1957: A Bertrand inicia a colecção Obras Completas de Aquilino Ribeiro; sai a crónica romanceada A Casa Grande de Romarigães e edita-se a sua tradução do D. Quixote de la Mancha, de Cervantes. 9PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 10. AQUILINO RIBEIRO • 1958: É eleito sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa. Publica o romance Quando Os Lobos Uivam, obra que viria a ser proibida pela censura. É membro da Comissão de Candidatura do general Humberto Delgado. • 1959: Prefacia a tradução do romance de Pasternak, Dr. Jivago. 10PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 11. AQUILINO RIBEIRO • 1963: 27 de Maio - no Hospital da CUF, em Lisboa, morre Aquilino. • 1986: É criado em Viseu o Centro de Estudos Aquilino Ribeiro. • 2007: É oficialmente decidida a trasladação dos restos mortais de Aquilino para o Panteão Nacional de Santa Engrácia (o que ocorrerá em 19 de Setembro). 11PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 12. AQUILINO RIBEIRO [...] Aquilino Ribeiro, nado, criado e afincado no pesponto de três concelhos e em três aldeias (Carregal da Tabosa, onde nasceu; paga as décimas em Sernancelhe; Alhais onde foi baptizado; vai para Vila Nova de Paiva; e Soutosa onde estabeleceu casa e vivia, pertence ao concelho e comarca de Moimenta da Beira) depois de ter corrido meio mundo e de ter estudado em seminários, liceus, colégios e universidades, desde o dito colégio da Lapa à Sorbonne, onde esteve para defender tese, pode bem dizer-se o escritor mais representativo do Portugal do nosso tempo. Escritor popular no sentido de andar em todas as mãos, não o foi. [...] in Aquilino Ribeiro – Cadernos F.A.O.J – p. 5 12PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 13. AQUILINO RIBEIRO 13PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 14. AQUILINO RIBEIRO [...] Mas foi sem dúvida o mais lídimo representante dos escritores da primeira metade deste século, acompanhando a onda de insatisfação contra a monarquia, na sua juventude, participando activamente na vida intelectual e política, na República, e conspirando contra a ditadura, sofrendo-a e recalcitrando contra ela, em quase metade da sua vida. [...] in Aquilino Ribeiro – Cadernos F.A.O.J – p. 5 14PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 15. AQUILINO RIBEIRO [...] Na obra de Aquilino Ribeiro vivem os camponeses e os citadinos, os frades maganões e os arrieiros, os mestres de obras e os homens do foro ou da arte de curar, os políticos trocatintas e os jornalistas de nariz no ar a farejar a notícia só pelo prazer de meter a colherada em seara alheia; mas essa obra sólida, viva, duradoira só é possível ter a vida que tem e as formas que lhe deram graças ao lastro da cultura que o seu autor absorveu e foi sempre aumentando, à medida que os anos passavam e que as ciências e as letras iam avançando. [...] 15PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 16. AQUILINO RIBEIRO • Danado aquele Malhadinhas de Barrelas, homem sobre o meanho, reles de figura, voz tão untuosa e tal ar de sisudez que nem o próprio Demo o julgaria capaz de, por um nonada, crivar à naifa o abdómen dum cristão. Desciam-lhe umas farripas ralas, em guisa de suíças, á borda das orelhas pequeninas e carnudas como cascas de noz; trajava jaleca de montanhaque; sapato de tromba erguida; faixa preta de seis voltas a aparar as volutas dobradas da corrente de muita prata – e Aveiro vai, Aveiro vem, no ofício de almocreve, os olhos sempre frios mas sem malícia, apenas as mandíbulas de dogue a atraiçoar o bom-serás, as suas façanhas deixaram eco por toda aquela corda de povos que anos e anos recorreu. […] 16PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 17. AQUILINO RIBEIRO [...] Interveniente na vida pública não mais deixaria de o ser. Professor do liceu, funcionário da Biblioteca Nacional, fez parte do grupo de fundadores da «Seara Nova», revista de política e crítica que marcava pela independência. Ao cair o tampão do 28 de Maio sobre a vida portuguesa, Aquilino sentiu de novo o sangue subir-lhe às fontes. Entraria no 7 de Fevereiro de 1927, em Lisboa, comandando os grupos civis que atacaram o Arsenal. Depois, novo exílio, entrada clandestina em Portugal, a Serra da Nave por dormitório e a Revolta de Pinhel, em 1928. Novo exílio [...]. Em terras de França, novamente, casaria segunda vez e lá lhe nasceu também o segundo filho. [...] 17PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 18. AQUILINO RIBEIRO […] Sendo antes de tudo um escritor, mais do que um ficcionista, pois que lhe faltam os dotes de imaginação de que Camilo era altamente provido, Aquilino acreditou a vida toda no ofício de escrever como vocação e como realização da sentença buffoniana de que "o estilo é o homem". Para atingir seu objectivo, teve de levantar um impressionante vocabulário e uma rica sintaxe, e não duvidou em fazer uso de arcaísmos e tipismos regionais de sua província natal, a Beira Alta.[…] in A Literatura Portuguesa (Massaud Moisés) 18PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 19. AQUILINO RIBEIRO Foi o escritor de todos os superlativos. Chamaram-lhe mestre, "o poderoso Aquilino", "um dos maiores prosadores da língua portuguesa", "dos mais bem situados nas nossas estantes, de Gil Vicente e Fernão Lopes a Vieira e Camilo", "figura de encruzilhada cultural, entre o primitivismo rural e o amor gratuito da erudição livresca", "de estilo assente na miúda reticulação das fibras que conjuga um mundo recôndito de coisas vindas das retinas, dos tímpanos, das papilas sensitivas à flor da pele e das mucosas"... e toda a adjetivação se torna penosamente frouxa e pleonástica perante o autor de setenta títulos, que viu na sua vida ( sinuosa como no título do seu romance) um inesgotável alforge para as suas aventuras literárias - e que o trazia sempre preso à ilharga, cheio de campo e seiva e o bichedo das serranias beirãs lá dentro, mesmo quando se viu citadino, "emigrado" em Lisboa, enjaulado em calabouços (por duas vezes), cosmopolita, exilado em Paris (também por duas vezes), e na Alemanha... Era um cidadão do mundo, mas as raízes da terra nunca lhe largaram os tornozelos. Na sua obra cabe quase um século inteiro, com as suas vezes e revezes. […] 19PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 20. AQUILINO RIBEIRO 20PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 21. AQUILINO RIBEIRO É uma casa de traça antiga, toda em pedra e rodeada de terra de cultura, onde viveram os avós de Aquilino. Situa-se em Soutosa, município de Tondela. Era aqui que o escritor passava o verão e onde escreveu algumas da suas obras. (…) Desde 1988 esta casa abriga a Fundação Aquilino Ribeiro. (Adaptação) 21PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 22. AQUILINO RIBEIRO • «O Malhadinhas» é, porventura, a obra mais conhecida de Aquilino Ribeiro. Num longo monólogo, menos registo de som que registo psicológico e através duma linguagem filtrada na sua vera substância popular, um almocreve dos grandes caminhos, pícaro da meseta, desfia a sua crónica aventurosa e recria o viver perdido duma grossa e laboriosa aldeia isolada entre serras do interior, gótica e intacta nos seus costumes, imagem derradeira de um Portugal bárbaro e forte que morreu. - Livraria Bertrand - 22PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 23. AQUILINO RIBEIRO Podemos dizer que a riqueza de linguagem em O Malhadinhas dispersa-se pela narração e pela descrição, pelos diálogos e pelo monólogo interior, pela reflexão e pela efusão lírica. Predomina a linguagem popular nos diálogos em que as personagens falam os seus "dialectos", as suas falas, dando-nos assim a cor local. Surgem algumas expressões de carácter retintamente popular, como:vossorias, passando-lhe a manápula, a rês que eu era, sem tugir nem mugir, a tocar berimbau, tem-te nas gâmbias, etc. Abundam as onomatopeias: chiu, trupe, trupe, dobra que dobra, trota que trota, béu, béu, etc.; as aliterações: prato a tinir contra prato, eram como pedra que caía num poço, etc.; as conotações; as comparações, as metáforas e as imagens para exprimir os seus sentimentos e juízos de valor. Não faltam os provérbios: ...mente Marta como sobrescrito de carta...; guarda-te de homem que não fala e de cão que não ladra...; a homem ruivo e a mulher barbuda de longe os saúda. Nem falta o calão:... você havia de engolir a bosteiral; o filho duma grandessíssima reco; mas o machacaz pôs-se a abanar a cornadura... 23PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 24. AQUILINO RIBEIRO Era um cidadão do mundo, mas as raízes da terra nunca lhe largaram os tornozelos. Na sua obra cabe quase um século inteiro, com as suas vezes e revezes. Na vida coube um romantismo aventuroso à Victor Hugo, que sempre mostrava peito feito às tiranias e aos despotismos vários. Não se vergava nem às sotainas da sua adolescência, nem aos ferrolhos das prisões, nem a juízes, monarcas ou ditadores. [...] 24PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 25. AQUILINO RIBEIRO 25PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 26. AQUILINO RIBEIRO 26PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 27. AQUILINO RIBEIRO • Havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas – raposeta matreira, fagueira, lambisqueira – andava por aquelas brenhas, sempre a correr, sempre a bater, sem conseguir por a unha em outra presa além duns míseros gafanhotos, nem atinar com abrigo em que pudesse dormir um soninho descansado. Desesperada de tão pouca sorte, vinham-lhe tentações de tornar para a cova dos pais, onde a cama era mais quente e segura que no castelo dum rei, e onde nunca faltava galinha, quando não fosse fresca, de conserva, ou então coelho bravo, acabado de degolar. Mas temia-se da mãe, que, ao cabo duma semana de fome, depois do assalto à capoeira dum lavrador, em que vira a morte a dois passos, tivera com ela esta fala: • - Salta-Pocinhas, minha filha, de hoje em diante é preciso mudar de rumo. Sabes, quando entrar a lua nova – e já não faltam grandes dias para chegar às portinhas do céu – estás raposa feita: dezoito meses rijos e feros, dentes todos, boa saia de peluche. Teus irmãos aí andam por esses matos, ganhado o pão como Deus é servido. O Pé-Leve saiu um azougue de finura... in ‘Romance da Raposa’ – Aquilino Ribeiro 27PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 28. AQUILINO RIBEIRO 28PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 29. AQUILINO RIBEIRO 29PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 30. AQUILINO RIBEIRO • Pelo braço de estrada fora rompiam ranchos em algazarra, bestas rinchonas caracolando e maltas de varapaus leva que leva. Lá adiante, ao morrer da baixa, o melhor duma aldeia, harmónio fungando, cores a bezerrar, avançava em animado passo de dança. Sozinhos, chegados um ao outro, lá passavam dois casadinhos de fresco; bem se lhes via nos olhos muito mexidos o regalo de se mostrar. Tropicavam azeméis com velhos de capote e chapéu braguês para a nuca, e éguas de alabarda com matronas de lenço de seda, peito coberto de oiro e tamanquinha de Viseu no bico do pé. Para aguentar o passo, outras mulheres tinham tirado as chinelas e com elas na mão, a par do sombreiro, ou à cabeça sobre o xaile, desinhavam-se todas, tep, tep. E lá seguia tudo a catrapós, no frenesi de meter com sol à festa que o mês de Agosto c'os seus santos ao pescoço não tinha melhor que a Senhora da Lapa, a rica Senhora da Lapinha. • in ‘Terras do Demo’ – Aquilino Ribeiro 30PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 31. AQUILINO RIBEIRO • Depois de se evadir, ficou algum tempo em Lisboa a cometer imprudências, nas barbas da polícia. O pai veio em seu auxílio, a reunir migalhas. Partiu para o exílio, na manhã de 1 de Junho de 1908, apanhou o Sud-Express, no Entrocamento, de valise na mão: "Ao Diabo a sisudez e o medo da vida!". Em Paris residiu seis anos, em convivência com artistas e escritores. Regressou com a proclamação da República mas retornou à Sorbonne, cursando letras e filosofia. Aí conhece a primeira mulher, a alemã Grete Tiedermann. Passa por Berlim e Parchin, instala-se em Paris, onde em 1913 escreve o seu primeiro livro de contos, Jardim das Tormentas. "O certo é que Paris, o Paris dos rapins, das porteiras, do beijo à boca farta, da lâmpada de álcool para aquecer a refeição pronta da charcuterie, do modelo pindérico e desnalgado, do cocuage dos amigos e pelos amigos, do Bal Bullier e do Bal des Quat'z Arts, dum dia de fartura e de seis de lazeira, da tasca na fraterna comensalidade de galdérias, rufiões, sábios, niilistas e poetas, tornara-se-lhe imprescindível como a casca do caracol". in ‘Por obra e graça’ - Aquilino Ribeiro 31PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 32. AQUILINO RIBEIRO • La Closerie des Lilas era ponto de paragem obrigatória para artistas e poetas. Era neste café de Montparnasse que estabelecera a sua reputação com Émile Zola, Paul Cézanne e Théophile Gautier no final do século XIX que Aquilino Ribeiro parava muitas vezes no seu primeiro exílio parisiense. [...]Ao lado do café havia um espaço de bailes populares, os artistas andavam por ali, Lenine jogava lá xadrez e é até possível que Aquilino o tenha conhecido. Mas não sabemos ao certo.“ http://www.publico.pt/cultura/jornal/aquilino-o-escritor-dos-cafes-de-paris-e-dos-bolinhos-de- bacalhau-26062861#/0 32PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 33. AQUILINO RIBEIRO Homem de convicções fortes que deixou para trás o seminário para se tornar jornalista, Aquilino teve um vida cheia de aventuras, que incluiu guardar dinamite que viria a explodir no seu quarto, duas fugas da prisão, anos de exílio e temporadas na clandestinidade, escondido na Beira e no Minho, territórios que conhecia bem e cujas paisagens descreve demoradamente em muitos dos seus livros. http://www.publico.pt/cultura/jornal/aquilino-o-escritor-dos-cafes-de-paris-e-dos-bolinhos-de-bacalhau-26062861#/0 33PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 34. AQUILINO RIBEIRO • Já com um prestígio muito ancorado, o escritor publica o famoso romance Quando os lobos uivam, duplamente célebre pelo conteúdo e pelo inacreditável processo salazarento que se lhe moveu. É pronunciado como arguido pelo crime de abuso de liberdade de expressão, sujeito ao vexame dos interrogatórios, à afronta das mesquinhas diligências processuais. 34PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 35. AQUILINO RIBEIRO 35PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013
  • 36. Bibliografia e Endereços Eletrónicos • http://www.vidaslusofonas.pt/aquilino.htm • http://www.publico.pt/cultura/jornal/aquilino-o-escritor-dos-cafes-de-paris-e-dos-bolinhos-de-bacalhau- 26062861#/0 • http://visao.sapo.pt/aquilino-ribeiro--a-arvore-da-vida=f717056 • http://www.discoverdourovalley.com/content/casamuseuaquilinoribeiro/dou6CAB1D7DA68A2E20A • Moisés, Massaud – A Literatura Portuguesa • Rego, Raul – Cadernos F.A.O.J: Aquilino Ribeiro • Ribeiro, Aquilino – O Malhadinhas. Lisboa: Livraria Bertrand, 1979 • Ribeiro, Aquilino – Romance da Raposa. Lisboa: Aillaud e Bertrand, 1924 • Revista Visão, 7 de março de 2013, p.80-84 36PB - Biblioteca Escolar EPADD - 2013