[1] O documento discute a formação e informação para animadores de comunidades e aborda eventos como o 17o Grito dos Excluídos e a campanha SOS África da CNBB e Cáritas para ajudar vítimas da seca no Chifre da África.
[2] Apresenta a palavra do assessor sobre a importância da leitura orante da Bíblia e cultivar a prática diariamente.
[3] Comenta sobre os extremos de pobreza e conflitos na Somália versus distúrbios na Ingl
Jornal das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP
1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Lá vem o Trem das CEBs...
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Setembro de 2011 - Nº 71
17º Grito dos
Excluídos
7 dE sEtEmbro dE 2011
PROGRAMAÇÃO
15h00
Concentração na Praça Padre João
(Praça da Matriz no Centro de São José)
15h30
Saída da caminhada pelas ruas da cidade
17h30
Santa Missa na Catedral de São Dimas
O Grito dos Excluídos é uma
grande manifestação popular para
denunciar todas as situações de
exclusão e assinalar as possíveis
saídas e alternativas.
Antes de tudo, é uma dor secu-
lar e sufocada que se levanta do
chão.
Dor que se transforma em pro-
testo, cria asas e se lança no ar.
Tem como objetivo unificar to-
dos os gritos presos em milhões
de gargantas, desinstalar os aco-
modados, ferir os ouvidos dos res-
ponsáveis pela exclusão e concla-
mar todos à organização e à luta.
É o grito dos empobrecidos,
dos indefesos, dos pequenos, dos
sem vez e sem voz, dos enfraque-
cidos - numa palavra, o grito dos
excluídos.
2 4 5 6 7 8
Palavra do Identidade Grito dos Aterros Doutrina Social Aconteceu /
Assessor das CEBs Excluídos Sanitários da Igreja Irá Acontecer
LEIA + NA PÁGINA 4 LEIA + NA PÁGINA 5 LEIA + NA PÁGINA 6 LEIA + NA PÁGINA 7 LEIA + NA PÁGINA 8
LEIA + NA PÁGINA 2
2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores
Palavra do Assessor
Animador(a) de Comunidade, olá! em mãos, reservar algum tempo para a cobriram a grandeza da oração e agiram
Muito temos falado sobre a Palavra oração, invocar a ação do Espírito Santo, sempre em favor do outro... (cito D. Hel-
de Deus, no contexto da Leitura Orante ler e reler o texto, numa perspectiva de der Câmara e D. Luciano Mendes de Al-
da Bíblia, e isso é bom. No entanto, nada fé, assimilar os personagens (sobretudo meida)...
deverá nos tirar a convicção de sua força como e o que falam e fazem), ter cora-
iluminadora, recriadora e libertadora. gem para o silêncio interior, perceber pa- Feliz mês da Bíblia!!
O maior desafio que vejo é que de- lavras, textos e ou expressões que mais Pe. Ronildo
vemos cultivar a prática diariamente e chamam a atenção, trazer para sua vida
individualmente. Mesmo tendo um as- pessoal e social a mensagem central e, Baixe os hinos e cânti-
pecto comunitário, e se faz necessária, é por fim, agradecer a Deus numa prece es-
cos dos encontros, no
cada pessoa quem realiza a experiência pontânea, com disposição de colocar em
Foto: Maria Helena Moreira
da escuta de Deus, dos outros e da pró- prática o que Deus inspirou na oração... Blog das CEBs:
pria vida. Se eu não vivenciar a prática Caso nada tenha percebido como inspi- http://tremdascebs.blogspot.com/
da Leitura Orante, pouco discernirei so- ração fique tranquilo, por duas coisas: o
bre a vontade de Deus para mim e para tempo de oração pertence a Deus e ele
a Sociedade. É bom saber que esta prá- age como e quando quiser e oração não é
tica leva-nos ao discernimento de como simplesmente momento de emoção, que Siga nos no Twitter:
devemos viver, falar e agir num mundo mexe com os sentimentos (é um ato de
“carregado” de vozes que não constro- fé). Deus fala pelas emoções, mas é pró- https://twitter.com/tremdascebs
em a vida (pelo contrário, a destrói). O prio dele falar nos acontecimentos e por
método deve ser vivido de modo sim- meio de pessoas e situações...
ples, sem complicar: ter o texto bíblico Lembre-se: os grandes místicos des-
Assista aos videos dos principais acontecimen-
tos das CEBs, dos encontros de comunidades
FormAÇÃo Fotos:Pascom da Paróquia Santuário São Judas Tadeu nas paróquias, das Regiões Pastorais...
http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
Missões com os Seminaristas
O Santuário São Judas Tadeu recebeu, no mês de
julho, 10/07 a 16/07, seminaristas para um período
intensivo de missões, acompanhados pelos padres: http://www.facebook.com/profile.
João Alves, Celso, Vieira e Lucas, envolvendo o Pro- php?id=100001269450280
pedêutico, a Teologia e a Filosofia como também os
vocacionados e as CEBs.
Neste período, tivemos experiências e aprendiza-
dos de discípulos missionários, que nos enriqueceram
para a aplicação nos encontros das CEBs.
Alguns integrantes das CEBs relataram a experiên- Albuns de fotos:
cia dessas missões. http://picasaweb.google.com/CEBsMaria
Rosana de Paula Rosa, animadora de rua e mem-
bro da Equipe de Comunicação das CEBs.
Esse tempo forte de missões foi muito bem apli-
cado porque as famílias dos setores tiveram que
hospedar os seminaristas por uma semana. Tivemos
muitas visitas, com bastante criatividade para com as
famílias, jovens e crianças. Os missionários
seminaristas, apesar de jovens, têm muito
discernimento, e sua vocação mostrou-se
aprimorada. A paróquia aprendeu muito
com eles e as CEBs acumularam grandes
experiências.
Maria Nivalmi Gomes da Silva
Animadora de rua e Coordenadora do
Setor 6
3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3
FormAÇÃo Fotos:Divulgação
Nem Londres, Nem Somália
Estamos assistindo pela mídia mun- Prevenção de Doenças dos EUA. Muitos dres. Trata-se de uma comunidade in- cial e político que tem recursos para res-
dial acontecimentos que marcam reali- são os responsáveis por estas mortes: serida em um centro representativo do gatar bancos e não os tem para resgatar a
dades totalmente diferentes do caminho grupos internos em conflitos pelo poder desenvolvimento econômico europeu. juventude de uma vida sem esperança...”
que pode levar à construção do Reino político; países como os EUA com suas Enquanto a renda “per capta”, na Somália, Desta forma, como cristãos e respon-
de Deus, trazido por Jesus Cristo. São políticas intervencionistas e anti-terror; fica na casa dos US$600,00, este valor na sáveis pela feliz tarefa da construção do
realidades que mostram os extremos organismos internacionais humanitários Inglaterra fica acima dos US$ 35.000,00. Reino de Deus trazido por Jesus Cristo,
existentes no modelo de organização da que não se credenciam como imparciais, Mas se tem esta riqueza material na In- podemos ter a certeza que nem a realida-
nossa sociedade globalizada. Por um lado e desta forma são impedidos do acesso glaterra, então por que estes conflitos e de da Somália, nem a sociedade individu-
vemos conflitos e mortes dentro de uma às áreas dos desabrigados. Mas na verda- distúrbios? O sociólogo português, Boa- alista promovida pelos sistemas econômi-
realidade de pobreza, miséria, exclusão de, as pessoas pobres, de países pobres, ventura de Souza Santos, em artigo publi- cos fratricidas, fazem parte dos Caminhos
de toda natureza, ausência total de uma morrem por que elas não interessam ao cado no jornal Folha de São Paulo, com o do Reino.
situação de dignidade humana. Por outro modelo de produção econômico neoli- título “O caos da ordem”, afirma que “os
lado vemos também conflitos e mortes beral globalizado, porque elas não pro- motins na Inglaterra são um perturbador Paulo José de Oliveira (Paulinho)
dentro de núcleos de países desenvolvi- duzem a “mais-valia” e nem consomem! sinal dos tempos”. Neste artigo ele afir- Membro da Equipe Diocesana de
dos, mas onde também não se desenvol- Não fazem parte do “mercado”, por isto ma também que nossas sociedades estão Comunicação das CEBs
veu o respeito, a partilha, a igualdade, a podem morrer! produzindo um “combustível altamente
solidariedade, a justiça. Como cristãos, não podemos ficar inflamável”; um combustível
No primeiro extremo acompanhamos apenas na análise econômica e social, composto pela promoção da
o que vem ocorrendo em países afri- temos que “perceber a radicalidade que “desigualdade social, do indi-
canos, como a Somália, onde milhares está em jogo na questão da pobreza: a vidualismo, da mercantilização
de pessoas, crianças e adultos, morrem vida e a morte de pessoas”, (Gutierrez, da vida, da prática do racismo,
abandonadas sem qualquer possibilida- Gustavo - Paulus 2003). Pessoas criadas e do sequestro da democracia
de de acesso ao mínimo necessário para à imagem e semelhança do seu Criador, por elites privilegiadas”. E afir-
se ter vida, na sua essência básica, que o Deus da Vida (Gn, 1, 27). Não podemos ma ainda, que “os distúrbios
é o alimento para o corpo. Isto mesmo: ficar indiferentes, sobretudo porque vi- na Inglaterra começaram com
a mãe olhar para o filho e não ter nada vemos também, nós latino-americanos, uma dimensão racial” e o que
para alimentá-lo, e assim vê-lo morrer, em uma sociedade de muitas exclusões acontece em
de fome! “Aproximadamente 29 mil e muitas dívidas sociais. Londres é uma
crianças menores de cinco anos morre- No outro extremo, assistimos tam- “denúncia polí-
ram de fome nos últimos três meses na bém, pela imprensa internacional, aos tica violenta de
Somália”, segundo Centro de Controle e distúrbios e conflitos ocorridos em Lon- um modelo so-
CNbb E CArItAs LANÇAm CAmPANHA sos ÁFrICA
CNBB/CÁRITAS/ECLESIA
A Conferência Nacional dos Bispos do Cerca de 400 mil refugiados
Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira deram somalis, quase 5% de toda a po-
início à Campanha SOS África de ajuda pulação do país, encontram-se DOAÇõES
às vítimas da seca na região nordeste do acampados em Mogadíscio e
continente, conhecida como Chifre da áreas ao redor. Aproximadamen- BANCO DO BRASIL
África (Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, te 100 mil pessoas chegaram so- Agência: 3475-4
Djibuti e Eritréia). mente em junho e julho, segundo Conta Corrente: 26.116-5
A região, principalmente a Somália, a ONU.
CAIxA ECONôMICA FEDERAL
passa pela seca mais intensa dos últimos Um novo relatório da Organi-
Agência: 1041 - OP. 003
60 anos. Segundo a Organização das Na- zação Católica para a Solidarieda-
Conta Corrente: 1751-6
ções Unidas para a Agricultura e Alimen- de e ajuda humanitária sublinha
tação (FAO) e o Alto Comissariado das Na- que “a cada 11 semanas”, dez por BANCO BRADESCO
ções Unidas para os Refugiados (ACNUR), cento das crianças somalis com Agência: 0606-8
cerca de 12 milhões de pessoas estão menos de cinco anos “perde a vida”. busca de assistência”. Conta Corrente: 187587-6
sentindo os efeitos da fome na região. O ‘Situation report’ da Cáritas Somá- Para reverter essa situação, você pode
Ainda segundo os dados, o Chifre da lia, enviado à agência Fides, do Vaticano contribuir com campanha da CNBB e Cári- *PARA DOC E TED O CNPJ É:
África vem sofrendo nos últimos meses, confirmou que “as estruturas de saúde tas, em favor das vítimas no Chifre da Áfri- 33.654.419/0001-16
além da seca, com a fome, conflitos e a da Somália estão a tentar enfrentar a ca, através de doações de qualquer valor.
alta dos preços dos alimentos. A crise na chegada maciça de deslocados internos Mais informações:
Somália já matou 30 mil crianças de fome. que estão a lotar os centros urbanos em Fonte:CNBB www.caritas.org.br
4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores
IdENtIdAdE dAs CEbs
Traços característicos das CEBs
As CEBs procuram viver, aprofun- constantes em todas as CEBs, há alguns solução e no encaminhamento concreto
dando, em sua caminhada a pratica das elementos que, em geral, podem ser de- do problema. Se, por exemplo, o tema
primeiras comunidades cristãs. A Místi- tectados. Um elemento é a territorialida- é o desemprego, há no final um com-
ca nasce da relação com Deus e com os de, isto é, as pessoas de uma comunidade promisso concreto que é assumido por
irmãos. estão situadas num território geográfico todos: preparam-se cestas com alimen-
As CEBs fazem a experiência de Deus específico. É muito fácil que se conheçam tos básicos que são distribuídas aos de-
na vida, na luta, na dor, na festa e na es- e que estabeleçam relações e contatos. sempregados. Esse espírito desencadeou
perança, pois o Reino é Dom de Deus. O “Base” significa propriamente essa con- a emergência de ministérios leigos que
Reino é compromisso. A Mística e a mis- centração de pessoas num povoado ou foram se multiplicando a partir das exi-
são trazem presentes: num bairro. As experiências históricas gências da comunidade: há ministros da
* O sentir a dor do pobre. mostram que, muitas vezes, foram essas Palavra, ministros da Eucaristia, ministros
* Viver o amor e a compaixão de Jesus. comunidades que ajudaram a reivindicar da pastoral da moradia, do trabalho, do
* A vida em comunidade. serviços básicos, como água, luz e esgoto, menor. Muitos serviços englobam mu-
* A partilha dos Dons. e a reorganizar a vida do bairro. A leitura lheres e homens em clubes e pequenas no processo de construir uma nova so-
* As canções. e a reflexão sobre a Palavra de Deus é ou- organizações: hortas comunitárias, clu- ciedade. Por fim, o horizonte para o qual
As CEBs refletem, em escala peque- tro traço característico das CEBs. Muitas bes de mães, alfabetização de adultos e, as CEBs se deslocam é a prática concreta
na e local. A tomada de consciência de comunidades começaram como reuniões muitas vezes, grupos de sustentação dos de Jesus e o sonho de realizar o Reino de
toda a pastoral da Igreja como agen- bíblicas que iluminavam a vida das pesso- movimentos populares. Esses serviços Deus. Termos como justiça, fraternidade,
te de desenvolvimento e de produção as. À medida em que a vida comunitária destacam o compromisso das CEBs com solidariedade, compromisso e caminha-
do homem. Medellim vê as CEBs “cé- se organizava foi introduzido também o os mais pobres e a relação consequente da revelam, de um lado, o seguimento de
lula inicial de estruturação Eclesial e culto dominical ou a celebração da Eu- entre fé professada e vida concreta. É Jesus e, de outro, a vontade de implantar
foco de evangelização e, atualmente, caristia. A participação e a discussão propriamente o compromisso com as ca- concretamente o Reino de Deus.
fato primordial de promoção humana e dos problemas em forma de assembléia madas mais desfavorecidas da população
desenvolvimento”(Medellín, 15,10). caracterizaram muitas Comunidades de que tornaram as CEBs profundamente Fonte: Vocacionados menores
Mesmo que se tenha certa dificulda- Base. A metodologia participativa inclui ativas no campo social. O pobre não é Luiz Antonio de Oliveira - Equipe
de em encontrar traços homogêneos e a colaboração de todos na discussão, na visto como problema, mas como solução diocesana de comunicação das CEBs
Setembro - Mês da Bíblia
equipe de coordenação aderido à iniciativa de Belo Horizonte. pois do acontecimento. A elaboração
composta pelos padres Com o empenho de Dom Albano Ca- final desses textos contém conflitos e
Antônio Gonçalves e Pau- valin, Irmão José Israel Nery, Frei Bernar- dificuldades posteriores da vida do povo
Foto: Pe. Ronildo
lo Lopes de Faria e pelas do Cansi, abriu-se uma nova etapa. O es- de Israel. Independente dos grupos que
irmãs Eugênia Pandolfo tudo da Bíblia não seria mais por temas, retornaram essas narrativas e fizeram
e Neli Manfio. Com a co- mas de um Livro, texto completo da Bíblia novas interpretações do tempo do de-
laboração do biblista Frei dando continuidade ao Tema da Campa- serto, permanece a memória da pre-
Carlos Mesters, foram ela- nha da Fraternidade. Assim, as comuni- sença de Deus, que caminha com o seu
borados folhetos para a di- dades tiveram a oportunidade de conhe- povo.
vulgação e estudo da Bíblia cer e aprender a ler os textos dentro do O livro, A Caminhada no Deserto,
com o desejo de despertar seu contexto. oferece elementos para entender o con-
Há mais de 30 anos, no Brasil, o mês o gosto pela Palavra de A redescoberta da Sagrada Escritura e texto em que os textos foram escritos.
de setembro é conhecido como o Mês Deus e iniciar uma leitura bíblica perma- o seu uso constante por todas as Igrejas Refletir sobre a caminhada no deserto
da Bíblia. Segundo o Serviço de Anima- nente. Com essa iniciativa, o grupo dese- Cristãs no Brasil tem sido muito signifi- é buscar novas luzes para refazermos a
ção Bíblica das Paulinas, a data tem sua java levar o estudo da Bíblia às paróquias, cativo para o processo e crescimento da nossa travessia hoje e reavivarmos a pre-
origem na Arquidiocese de Belo Hori- comunidades, Vida Religiosa Consagrada, experiência da fé das comunidades es- sença de Deus na partilha, na gratuidade
zonte (MG) que, em 1971, solicitou às escolas, hospitais, penitenciárias, meios palhadas pelo nosso imenso País. Nesse e no respeito à diversidade.
comunidades sugestões para a come- de comunicação. sentido, o Brasil desenvolveu um traba- Bendito seja Deus pelo empenho de
moração dos seus 50 anos. “A superiora Bíblia Gente lho pioneiro na Igreja da América Latina, fazer com que, no MÊS DA BÍBLIA, a Pa-
das Paulinas, Ir. Eugênia Pandolfo, apre- Bíblia, Deus caminhando com a gen- no que diz respeito à Animação Bíblica lavra de Deus seja conhecida, amada,
sentou, então, a proposta de realizar- te. Esse foi o slogan adotado pelo Centro das pastorais. vivida e testemunhada.
mos um vasto e profundo movimento Bíblico de Belo Horizonte que lançou, em Este ano, para o mês da Bíblia tere-
bíblico durante o mês de setembro, que 1976, o folheto Bíblia Gente tornando o mos como tema A caminhada no Deser- Fonte: www.cnbb.org.br/documento_geral/
atingisse todos os segmentos da Arqui- Mês da Bíblia uma realidade nacional. No to, do Livro do Êxodo 15,22-18,27 Historico
diocese”. ano anterior, o Regional Leste II da CNBB As narrativas do deserto (Ex 15,22- Colaboração: Maria A. Matsutacke
Aprovada a proposta, formou-se a (Minas Gerais e Espírito Santo) já havia 18,27) foram escritas vários séculos de- Comissão Diocesana das CEBs
5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5
GrIto dos EXCLUÍdos
Grito dos Excluídos deste ano destaca questão ecológica
Pautando a questão ecológica, a 17ª que crescer não necessariamente é se
edição do Grito dos Excluídos já tem lema desenvolver. Todas essas obras vão gerar
definido: “Pela vida, grita a Terra. Por di- remoções de pessoas pobres, sofrimen-
reitos, todos nós!”. A escolha se deu em to, gasto de dinheiro público e é o povo
reunião da coordenação nacional, no dia quem vai pagar, com impostos”, conta
17 de fevereiro, em conformidade com Ari.
sugestões enviadas pelos articuladores e No fim de março e início de abril
com o tema da Campanha da Fraternida- acontecem, respectivamente, a Plenária
de, que este ano é “Fraternidade e a vida Nacional da Assembleia Popular e o 13°
no planeta”, com o lema “A criação geme Encontro Nacional de Articuladores do
em dores de parto”. Grito, ambos em São Paulo. Os encon-
O secretário nacional do Grito dos tros devem encaminhar questões orga-
Excluídos, Ari Alberti, afirma que a coor- nizativas e também funcionam para dar
denação busca o comum acordo. “Nós “ânimo” aos articuladores locais e regio-
sempre tentamos chegar a um consenso, nais, no momento em que partem para
vamos discutindo o lema até que todo a mobilização de suas cidades. No ano
mundo saia ‘ganhando’”, explica. O Grito passado, ocorreram manifestações do
é promovido por várias organizações so- Grito dos Excluídos em todos os estados
ciais e acontece na semana da pátria, no do país, à exceção do Acre, e não apenas
dia sete de setembro, com o objetivo de em capitais, mas também no interior.
questionar a situação de opressão viven- Na coordenação do Grito dos Excluí-
ciada por uma grande parcela da socie- dos estão: Campanha Jubileu Brasil, Cá-
dade. “A gente quer chamar atenção para ritas Brasileira, Central dos Movimentos
o que seria essa independência comemo- Populares (CMP), Confederação Nacional
rada neste dia e dizer que as pessoas não dos Trabalhadores em Educação (CNTE),
podem perder a capacidade de se indig- Comissão 8 da CNBB, Comissão Pastoral
nar”, declara Ari. Cada cidade pode en- da Terra, Grito dos Excluídos Continen-
riquecer o Grito dos Excluídos com suas tal, Grupo Romaria a Pé, Movimento
próprias demandas de luta. dos Ameaçados por Barragens (Moab),
Dentre os objetivos e eixos da mani- Movimento dos Atingidos por Barragens
festação deste ano, estão levantar a voz (MAB), Movimento dos Trabalhadores
contra a violência e as grandes obras Rurais Sem Terra (MST), Pastoral da Ju-
do Plano de Aceleração do Crescimento ventude do Brasil, Pastoral Operária,
(PAC), como as realizadas para receber a Rede Rua e Serviço Pastoral dos Migran-
Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e tes.
as Olimpíadas, em 2016. “É preciso ver Fonte: Adital
Fotos: Grito dos Excluídos 2010 - Bernadete Mota
6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores
Fotos: Divulgação
Sem informação somos ignorantes em nossos direitos
Muitas vezes ouvimos falar do pro- Federal no seu artigo 6º inclui moradia estão há pelo menos 15 anos esperando qualquer motivo que seja, nós estamos
blema da falta de moradia, da falta de como direito fundamental e ficamos pa- regularização. A situação é tão dramática rebaixando o que acreditamos ser digno
regularização e até de derrubada de ca- rados vendo violência acontecendo nesse a ponto do poder público agredir deze- para qualquer cidadão.
sas e quase sempre levamos essa situa- direito de todos. Omissão quando vemos nas de famílias nesses bairros derruban- A dignidade do ser humano passa
ção a uma quase normalidade sem haver a situação da política municipal de mora- do suas casas ao arrepio da lei e do direi- pelo direito a moradia!! Isto é garantido
nenhum tipo de ação contestando esta dia sem perspectiva de melhoras ou en- to a moradia. na constituição e deve ser um princípio
realidade. caminhamentos e ficamos sem nenhum Mas o que mais vai contra a proposta em nossa caminhada. O Reino só aconte-
A falta de informação, da noção de tipo de ação. do Reino de Deus ser possível, é quan- cerá em plenitude na Terra quando todos
direitos constitucionais e principalmente A realidade da política habitacional é do vemos nossos irmãos em dificuldade sem exceção tenham no mínimo sua dig-
que é direito fundamental de todo ser muito grave em nossa região, a fila por pela moradia e achamos que os mesmos nidade garantida.
humano ter uma vida digna têm levado uma casa popular já chega a 26.000 ins- não possuem direito.
muitos cristãos a uma certa omissão. crições sem perspectiva rápida de melho- Quando buscamos achar respostas Silvia Macedo
Omissão que aparece quando igno- ra e os loteamentos clandestinos ou irre- ou mesmo acreditamos na versão ofi- Representante da Colegiada
ramos que na nossa própria Constituição gulares que já ultrapassam mais de 100 cial que alguém pode ficar sem casa por Estadual das CEBs
Aterros Sanitários
Você sabia que a CETESB divulga Santa Branca, Igaratá, Paraibuna e Mon- ou subterrâneos; a necessidade de
relatório de avaliação dos aterros sani- teiro Lobato. supervisão constante de modo a
tários das cidades e que em Janeiro de Você sabia que se a pontuação do IQR garantir a manutenção das mínimas
2011, São José dos Campos e Jacareí do município ficar entre 0 e 6, o aterro é condições ambientais e de salubri-
receberam nota 9,6, Santa Branca, nota considerado inadequado (lixões). De 6,1 dade; a geração de gases a partir
6,2, Monteiro Lobato, nota 10, Igaratá até 8, é considerado controlado, e acima da decomposição do lixo aterrado;
nota 6,1 e Paraibuna nota 7,4. E que to- de 8,1, aterro adequado, o que significa a necessidade de terrenos disponí-
dades de nossa região estão com o tem-
dos os aterros da região foram conside- que atende a todos os padrões de enge- veis para a instalação do aterro próximos
po de vida útil dos aterros sanitários se
rados adequados ou controlados. nharia. aos locais de produção do lixo, já que
esgotando até 2015.
Você sabia que cidades com menos Você sabia que o aterro sanitário é o custo de transporte é muito elevado
Você sabia que um simples gesto de
de 25 mil habitantes receberam permis- uma espécie de depósito onde são des- na limpeza urbana em virtude do baixo
não jogar papel no chão está contribuin-
são ambiental para aterros em forma cartados resíduos sólidos (lixo) prove- peso específico do lixo e a resistência
do para melhorar a vida no planeta e
de valas, se enquadram nesta categoria nientes de residências, indústrias, hos- dos moradores nas cercanias do aterro
que se todos quiserem consumir, como
pitais e construções e grande que, muitas vezes, por não serem ouvi-
consome os Estados Unidos e os países
parte deste lixo é formada por dos e devidamente esclarecidos quanto
de 1º mundo precisaríamos de mais 3
não recicláveis. Porém, como ao problema, acabam por criar impasses
(três) planetas.
a coleta seletiva ainda não desgastantes para a Administração Muni-
ocorre plenamente, é comum cipal. Fontes pesquisadas: www.engepasaambien-
encontrarmos nos aterros Você sabia que o Poder Público não tal.com.br, http://issuu.com/valeparaibano/
sanitários: plásticos, vidros, se importa se é deficitário ou não gastar docs/janeiro_11, Fonte: www.resol.com.br e
Caderno de Inventários de Resíduos Sólidos da
metais e papéis. com os produtos químicos que são carís- CETESB - 2010
Você sabia que os maiores simos para cuidar dos aterros sanitários
problemas para a implanta- ao invés de separar uma parte deste Maria Cristina de Paula Machado
ção de aterros são: a possi- orçamento para investir na reciclagem e Coordenadora da Comissão Sócio
bilidade de se poluir o solo em campanhas junto à população para Política Diocesana
e cursos de água superficiais diminuir o lixo que é gerado.. E que as Ci-
7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7
doUtrINA soCIAL dA IGrEJA Fotos: Divulgação
O valor do Ser Humano
No artigo do mês passado, pudemos denada: “Também a ordem social e o seu direitos básicos às pessoas,
perceber que a Doutrina Social é parte progresso devem subordinar-se constan- especialmente aos mais po-
integrante do ministério de evangeliza- temente ao bem da pessoa, visto que a bres – classificados como os
ção da Igreja. Através dela a Igreja, não ordem das coisas devem submeter-se à “últimos da sociedade”.
se afasta da própria missão, mas lhe é ri- ordem pessoal e não o contrário” (Con- Hoje, temos ainda que
gorosamente fiel. cílio Vaticano II – Constituição Pastoral conviver com leis e costumes
Evangelizar o social é, pois, infundir Gaudim et Spes – nº 246). O respeito que servem a um pequeno
no coração do homem a carga de sentido pela dignidade da pessoa não pode ab- grupo de privilegiados e con-
e de libertação do Evangelho, de modo a solutamente prescindir da obediência ao denam uma grande maioria.
promover uma sociedade mais conforme princípio de considerar “o próximo como Vale destacar que na ori-
o Reino de Deus. outro eu; sem excetuar nenhum, levan- gem da lei da observância do
A Igreja se entende como “perita em do em consideração antes de tudo a sua sábado está a proposta de
humanidade”. O homem é a primeira e ida e os meios necessários para mantê- que, pelo menos, um dia da
fundamental “via” da Igreja. Existe uma -la dignamente” (Gaudim et Spes – nº semana, seja reservado ao do que o mundo!
relação tão íntima entre a Igreja e o Ser 247). É necessário, portanto, que todos descanso, a uma oportunidade maior de Caríssimos, atuam na sociedade civil
Humano que um não pode viver sem o os programas sociais, científicos e cultu- convivência familiar e aos serviços litúrgi- brasileira grupos organizados que, a par-
outro. Ela se preocupa com o Homem – rais sejam orientados pela consciência do cos. Um tempo para se valorizar a vida e tir de uma nova consciência de ser hu-
um ser histórico real e não abstrato, com primado de cada ser humano (Catecismo o ser humano e não a produção. Para se mano, buscam fazer com que o Estado se
toda a sua verdade. da Igreja Católica- nº 248). cultivar a lei que liberta e não escraviza. reestruture e se coloque a serviço, prin-
A Palavra da Igreja Ler o texto Bíblico: Evangelho da Co- Por que ainda “alguns” insistem em cipalmente, dos seguimentos empobre-
No Compêndio da Doutrina Social munidade de Mateus 12, 9-12ª não acreditar que a lei maior é salvar o cidos e afastados do poder econômico. A
são apresentadas amplas visões que de- Várias passagens dos Evangelhos nos ser humano? Os que assim pensam, es- esses acrescentam-se outros de diversas
monstram o posicionamento da Igreja contam, que causava muita indignação a tão a serviço de quem? denominações religiosas, destacando-se,
diante de cada tema. Em relação ao valor Jesus, a maneira como a lei e os costu- Apesar de contextos diferentes, vive- do lado da Igreja Católica, as Pastorais
da pessoa humana, podemos destacar mes eram interpretados e utilizados por mos nos dias de hoje situações um pouco Sociais, a Comissão Brasileira de Justiça
esta significativa exortação: Uma socie- boa parte dos judeus de seu tempo. Ele, parecidas como no tempo de Jesus. Em e Paz, a Caritas Brasileira, entre muitos
dade justa pode ser realizada somente como conhecedor da tradição judaica e nome do progresso, da necessidade de outros organismos.
no respeito pela dignidade transcenden- comprometido com ela, não aceitava consumir, da “Lei suprema” do mercado,
te da pessoa humana. Esta representa o que a lei e os costumes fossem utilizados esquecemos que o ser humano tem valor Fonte: Reflexão em Comunidade da
fim último da sociedade, que a ela é or- como instrumento de opressão, negando absoluto. Cada pessoa é única e vale mais Diocese de Divinópolis
Seminário Nacional das CEBs em Brasília
O 2º Seminário Nacional de Asses- Roraima), Oeste 1 (Mato Grosso do Sul) e Igreja e a forma comunitária
sores de Comunidades Eclesiais de Base 2 (Mato Grosso), e Centro-Oeste (Distrito privilegiada de se viver a fé.
(CEBs), aconteceu no dia 28 de agosto Federal, Goiás e Tocantins) da CNBB. Os participantes se com-
em Brasília. Para o bispo de Tocantinópolis (TO) prometeram a levar para seus
Com o tema, “As CEBs frente aos e responsável pelas CEBs na CNBB, dom Regionais uma articulação de
desafios do mundo contemporâneo”, o Giovane Pereira de Melo, o seminário se equipes de assessores; uma
evento reuniu cerca de 30 participantes desenvolveu em um momento histórico maior formação sistemática
vindos dos regionais Norte 1 (Norte do onde “paralelo a toda esta força de indivi- em seus regionais; compro-
Amazonas e Roraima) e 2 (Pará e Ama- dualismo que estamos vivendo na cultura misso como uma “Igreja, co-
pá), Noroeste (Acre, Sul do Amazonas e presente, há uma busca muito grande, um munidade de comunidades”;
florescer e um despertar por experi- continuar trabalhando com o
ências comunitárias. E neste sentido, povo nas suas realidades con-
se retoma com muita força a experi- cretas, sem perder de vista as
O evento foi promovido pelo Setor
ência das Comunidades Eclesiais de lutas pela cidadania e por uma socieda-
CEBs da Comissão Episcopal Pastoral
Base na Igreja no Brasil”. Além disso, de mais justa diante de tantas ameaças à
para o Laicato, em parceria com o Iser
ele relembrou que, às vésperas das vida, enfim, continuar a caminhada com
Assessoria, organização que trabalha
comemorações dos 50 anos do Con- ousadia, teimosia e esperança.
com agentes de pastoral nos temas da
cílio Vaticano II, “vivemos um tempo Ainda serão organizados mais dois se-
democracia, cidadania e religião.
favorável” em relação às CEBs, pois minários: em outubro na região Nordes-
elas são, como afirmou o documen- te e em novembro com participantes do
Fonte e Fotos: CNBB
to 92 da CNBB, sinal de vitalidade da Sul-Sudeste.
8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores
ACoNtECEU Fotos: Bernadete Mota e Maria Helena Moreira
A Barraca das CEBs na Festa nas Colinas
O sorteio da
Colcha de retalhos
doada pela Região
Pastoral VI, a
ganhadora da rifa foi
Graça Marinho da
Paróquia São Vicente
de Paula.
IrÁ ACoNtECEr
A caminho do 13º Semana da Comunidade – Paróquia São Silvestre
Intereclesial das CEBs De 11 a 18 de setembro
O Encontro do Sulão das CEBs
em preparação para o Tema: “CEBs e Meio Ambiente” – Deus está presente em nossa caminhada – 25 anos
13º Intereclesial das CEBs
Tema: Justiça e Profecia no A Semana da Comunidade em nossa é que continuamos na “luta”. com o meio ambiente, para a formação
Campo e na Cidade Paróquia é realizada, todos os anos, com E para comemorarmos as Bodas de de um grupo de pessoas para trabalha-
Assessor: Sergio Coutinho a participação das CEBs, pastorais e mo- Prata das CEBs, escolhemos como tema rem na comunidade, tornando-se multi-
Data: 14-15-16 de outubro de 2011 vimentos. da nossa semana:”CEBs e Meio Ambien- plicadoras.
Local: Regional Sul II - Londrina Paraná Este ano as CEBs estão completando te”. A cada noite, em cada setor da nossa Durante os encontros da Semana da
Paróquia Santa Cruz 25 anos. Dom Eusébio fez um pedido ao paróquia, vamos refletir um tema especí- Comunidade, vamos usar a reciclagem,
Conjunto Luiz de Sá – Zona Norte saudoso diácono Joel e ao padre Toninho, fico e trabalhar em cima do método Ver, desde a decoração até as lembrancinhas.
para que se formassem os grupos nas co- Julgar e Agir. Teremos missas, teatros, Contamos com a sua participação.
Neste encontro irão participar sete munidades (ruas), e que só assim ele po- brincadeiras, brindes e uma Caminhada
pessoas da Diocese de São José dos deria sagrar a quase-paróquia como Pa- Ecológica, que se encerrará com o plan- “ENTRA NA RODA COM A GENTE,
Campos, Maria Bernadete Paula Mota róquia São Silvestre. Assim foi feito e em tio de mudas de árvores (para formar um PORQUE VOCÊ É MUITO IMPORTANTE...
Oliveira, Maria Aparecida Matsutacke, setembro de 1986 iniciaram-se os grupos bosque). VEM!!!”
José Hamilton Tavares, Luis Antonio de nas ruas, cada qual com o seu nome e o Estamos contando com a ajuda do
Oliveira, Maria de Fátima Silva, Silvia santo de sua devoção. O tempo passou... NEA (Núcleo de Educação Ambiental) Sirlene Aparecida da Costa
Macedo e o Coordenador Paroquial tivemos muitas conquistas, mas também que irá ministrar algumas palestras sobre e Vilma Aparecida Galli da Silva
Luis Mario Marinho. muitas dificuldades , porém o importante coleta seletiva, reciclagem e cuidados (coordenadoras das CEBs)
Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe.
Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota
de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira, Cíntia Maria Paiva, Maria Helena Moreira e
Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Lairde Lopes
de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.
Fale com a Redação... Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP
Esperamos seu contato! E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br