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MOTIVAÇÃOECONVERSÃO PASTORALDespretensiosas Reflexões Diocese de São José dos Campos – Paróquia Coração de Jesus Encontro de Lideranças, 24 de agosto de 2009.
Uma proposta... Introdução... Novas Perguntas... Época de Mudança ou Mudança de Época? Mudança de época cristã eclesial. Novas Respostas... Re-projeção da missão Re-fundação identitária Re-novação institucional Conclusão...
Introdução... “Estou convencido de  que a atual conjuntura eclesial aponta para um maior protagonismo da Igreja.” Mario de França Miranda
Importante considerar... Complexidade da análise devido ao momento; Reflexão movida pelo espírito de Aparecida; As D.G.A.E. – 2008 / 2010; Os teólogos e pastoralistas; Uma opção: repercutir sentimentos; Um perspectiva: a paróquia; A pretensão: um despertar.
Novas perguntas... “Hoje se propõe escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte.” Documento de Aparecida, 13
Época de Mudança ou Mudança de Época? “Com desafios e exigências, abre-se a passagem para um novo período da história, caracterizado pela desordem generalizada que se propaga por novas turbulências sociais e políticas, pela difusão de uma cultura distante e hostil à tradição cristã e pela emergência de variadas ofertas religiosas que tratam de responder, à sua maneira, à sede de Deus que nossos povos manifestam.” Documento de Aparecida, 10.
Mudança de época Cristã e Eclesial “Percebemos que estamos caminhando rapidamente, mas não sabemos bem para onde. Só pressentimos que a intensidade e a quantidade das mudanças acenam para um novo tempo. Fala-se em era ‘pós-industrial’, ‘pós-moderna’ e, mesmo, ‘pós-cristã’. A própria Igreja parece estar  sendo levada de roldão, embora um contingente dela insista em continuar dando respostas a perguntas que ninguém mais faz.” Agenor Brighenti, A Igreja perplexa – A novas perguntas, novas respostas, p. 9.
Novas respostas... “Agora que sabíamos todas as respostas, não é que mudaram as perguntas” Eduardo Galeano
Respostas Novas! “Já não podemos continuar sendo os mesmos num mundo que não é mais o mesmo. Encontrar respostas adequadas, no entanto, não é uma tarefa propícia a seguranças.” Agenor Brighenti, A Igreja perplexa – A novas perguntas, novas respostas, p. 119. “A coragem de renovação é  a única garantia de futuro.” Queiruga, A.T.. El cristianismo enel mundo de hoy. Santander, Sal terrae, 1992. col. Aquí y Ahora, pp. 5-6.
Re-pensar e Re-lançarfidelidade e audácia “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais.” Documento de Aparecida, 11.
Grandes Respostas Re-projeção da missão; Re-fundação identitária; Re-novação institucional.
Re-projeção da missão “Trata-se de encontrar os meios de ação adequados para que a Igreja, sacramento do Reino, continue visibilizando-o na precariedade do presente.”
Re-projeção da missão A evangelização enquanto inculturação; Não das Culturas mas Inculturada; Implantação da Igreja monocultural (parte do Igreja) Igrejas culturalmente novas (parte da cultura) Processo: evangelização implícita e explícita
Re-projeção da missão Processo... Implícita:  solidarizar-se com os problemas (GS 1); relação dialógica; reconhecer as “sementes do Verbo”;  Explícita: anunciar com “amor” a positividade cristã; a real mútua evangelização explícita e crítica; acontece uma simbiose (cultura e Evangelho), ninguém sai o mesmo; surgem Igrejas culturalmente novas.
Re-projeção da missão A missão em três eixos: Missão para os discípulos missionários; Missão para os “ex” discípulos missionários;  Missão para os “que nunca foram” discípulos e missionários.
Re-fundação identitária “A partir da nova missão, a partir de onde a comunidade eclesial autocompreende-se, impõe uma nova auto-compreensão da Igreja – que significa, hoje, ser Igreja una, santa, católica, apostólica, isto é, a Igreja de sempre, num mundo que se tornou diferente? –, na fidelidade à realidade presente e à experiência originária.”
Re-fundação identitária Em busca da experiência originária; O passado como refúgio: o fundamentalismo; Não foi o tempo que mudou mas a identidade que falhou; Solução: Trazer para hoje a identidade de ontem, anular  o “equívoco do Vaticano II”, a esfera ad extra fez perder a identidade católica. Recuperar a presença publica da Igreja (poder), sem medo de mostrar-se (igreja barroca) e de concorrer com os inimigos (neocristandade). Voltar a praticar a “religião pura”, espaço da alegria e da experiência de paz e harmonia, distante da contaminação com a realidade social.
Re-fundação identitária Em busca da experiência originária; O passado como refontização: “Voltar às fontes” em busca não de sua repetição no presente, mas de uma recepção criativa da experiência originária. Recepção criativa do concilio Vaticano II, em Medellín, é um exemplo. Sem negar a passagem pelas crises e a necessidade hoje de uma refundação identitária no seio do novo contexto. A verdadeira experiência é dinâmica como o Reino. O problema: a vanguarda está cansada e sem perspectiva no momento, a retaguarda é retrógrada e sem imaginação.
Re-novação institucional “O novo fazer, que conforma um novo ser, exige uma mudança das estruturas para que possam dar suporte à nova missão e transparecer o divino, o Reino de Deus.”
“As estruturas são um elemento fundamental da visibilidade da Igreja, por isso afetam decisivamente seu caráter de sinal ou sacramento. A instituição, em si mesma, precisa constituir-se motivo de credibilidade, pois o mensageiro também é mensagem, as estruturas são mensagem, a visibilidade institucional é mensagem.” Agenor Brighenti, A Igreja perplexa – A novas perguntas, novas respostas, p. 132. Re-novação institucional
Re-novação institucional Carisma e instituição; Sem instituição, o carisma é um ideal incapaz de encarnar-se na história. Está chamada a reconhecer suas infidelidades ao carisma que ela carrega. Conceber a instituição como mediação para a historicização do carisma implica colocá-la em permanente estado de mudança, adaptando-se a diversas circunstâncias, sempre que sua forma de ser mostre-se inapta a encarnar o carisma em seu contexto presente.
Re-novação institucional Dois extremos a evitar: Iconoclasia Institucional: A presunção de poder prescindir da instituição – organização, regras, etc. – no exercício da missão. A missão sem o suporte da instituição cai na dispersão. Idolatria Institucional: Sacraliza a instituição, privando-a de toda crítica e, conseqüentemente, de qualquer reforma. A Igreja torna-se um fim em si mesma impedindo a transparência do carisma. A idolatria endurece a instituição, a tradição tende a confundir-se com fossilização. Tocar em suas estruturas é interpretado como querer destruir a Igreja.
Re-novação institucional A instituição como suporte do ser e da missão; As estruturas estão para a missão e não a missão para as estruturas. Das estruturas em função da missão deriva uma eclesia sempre reformada. Dado o dinamismo da história, os novos desafios e os “sinais dos tempos”, são outras as características e a forma da missão. Mudando a forma da missão, conseqüentemente precisam ser refeitas as estruturas que lhe dão suporte. Novas respostas a novas perguntas (vinho novo) exigem novas estruturas (odres novos).
Re-novação institucional Atitudes para uma renovação institucional. Saber inovar: Não basta uma mudança de mentalidade mas uma mentalidade de mudança. Consciência da relatividade da verdade identificada. Saber desconstruir: “Não com martelo mas com chave de fenda”. Desmontar e não destruir, dependemos da experiência do passado. Saber reconstruir: A reta intenção não desconstrói para cair num niilismo. Os que realmente amam, quando corrigem, nunca destroem, sempre desconstroem para reconstruir.
Conclusão... “A encruzilhada em que nos encontramos não é um beco sem saída ou o fim da história que nos condenariam a uma ditadura do presente. A perplexidade não nos condena ao imobilismo.” Agenor Brighenti
Um esquema... Visibilizar  o  Reino na precariedade do presente. Re-pensar Nova auto compreensão: fidelidade ao presente e à experiência originária. Mudanças das estruturas: conversão pastoral! Re-lançar
Qual é a Igreja Missionária da conversão pastoral?
Uma Igreja “do padre” pode ser missionária?
Se a Igreja for do padre ... O padre ocupa o lugar principal porque é ele que faz quase tudo sozinho. É ele que vai atrás de tudo do que as pessoas precisam.  Faz tudo com grande cuidado, espírito missionário de serviço e generosidade.  O povo está feliz. Se ele faltar ou se ele não encabeçar as coisas, na paróquia se faz pouco ou nada, porque a paróquia é do padre. Perguntamo-nos: o que acontece àqueles que não freqüentam a Igreja? Àquele que não têm o padre como referência?
Uma Igreja “do Conselho Pastoral” pode ser missionária?
Se a Igreja for do CPP ... Os membros do Conselho são co-responsáveis com o padre no serviço pastoral da paróquia. Isto significa um avanço muito importante. Mas não basta numa paróquia constituir o Conselho Pastoral; precisa dar a devida importância às atividades tipicamente “pastorais” e “missionárias”. Colocando em relação o primeiro e o segundo desenho, percebemos que o rosto e o modelo da comunidade eclesial não são muito diferentes: talvez 20 – 30 pessoas agora trabalham mais ou menos juntas com o padre, mas a maioria dos fieis fica de fora.
Uma Igreja que desperta ...
Uma Igreja desperta quando ... Rompe o silêncio e começa a falar. O povos aprende a tomar parte ativa da vida da Igreja; quer tomar consciência de como a comunidade eclesial caminha. Nem sempre isso corresponde com um engajamento. Contudo, a paróquia aos poucos sai do “amém”, e o povo se torna protagonista,  expressa sua subjetividade, no desejo de ser ouvido e acolhido ... Se essa etapa não for bem trabalhada, pode-se regressar ao primeiro cartaz.
Uma Igreja dinâmica
Uma Igreja é dinâmica quando ... É atenta às várias necessidades das pessoas, dentro e fora, e procura ajudar a todos de todas as maneiras possíveis. Muito fiéis tomam parte da vida da Igreja e o fazem não tanto para ajudar o padre, mas porque são cientes da vocação e da missão que receberam como cristãos no batismo. Esses cristãos entenderam que eles são a Igreja e que a missão da Igreja é a missão deles. Neste modelo de Igreja, o aspecto organizativo é o que mais tem importância: as pessoas consideram-se “executivas”.
Uma Igreja missionáriaComunhão de Comunidades
Uma Igreja é missionária quando ... É formada de comunidades.  A base das pequenas comunidade é a Palavra. As comunidades são unidas entre elas por um vínculo profundo de comunhão. Através do CPP são unidas à comunidade maior. Na celebração eucarística dominical os fieis da comunidade se reúnem como “corpo de Cristo”. Os cristãos são cientes de sua responsabilidade de anunciar o Evangelho também fora da comunidade eclesial. Por isso procuram influenciar a realidade econômica, política, social com espírito cristão.
Duas certezas... Na insegurança do presente, refugiar-se na pretensa clareza de normas ou de leis é perverter o dom em dever, reduzindo-o a uma carga. Para converter-se em motivo de credibilidade, a instituição, uma vez que tem como função, em última instância, transparecer o divino no humano, precisa, no entanto, de continuas mudanças.
O ponto alto... AGORA VAI!!! “O Documento de Aparecida é, a nosso ver, o ponto mais alto do Magistério da Igreja latino-americana e caribenha. É o melhor documento produzido até hoje pelos nossos bispos e talvez por qualquer outro episcopado regional. .. “A meu ver, o documento não só dá mais um passo em frente, mas abre uma ‘nova fase’ na missão da Igreja no Continente. A sensação que passa é que ‘agora vai’.” Clodovis Boff
Obrigado pela atenção! pe. Paulo Renato – pe.paulorenato@diocesesjc.org.br

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Mudança eclesial para novos tempos

  • 1. MOTIVAÇÃOECONVERSÃO PASTORALDespretensiosas Reflexões Diocese de São José dos Campos – Paróquia Coração de Jesus Encontro de Lideranças, 24 de agosto de 2009.
  • 2. Uma proposta... Introdução... Novas Perguntas... Época de Mudança ou Mudança de Época? Mudança de época cristã eclesial. Novas Respostas... Re-projeção da missão Re-fundação identitária Re-novação institucional Conclusão...
  • 3. Introdução... “Estou convencido de que a atual conjuntura eclesial aponta para um maior protagonismo da Igreja.” Mario de França Miranda
  • 4. Importante considerar... Complexidade da análise devido ao momento; Reflexão movida pelo espírito de Aparecida; As D.G.A.E. – 2008 / 2010; Os teólogos e pastoralistas; Uma opção: repercutir sentimentos; Um perspectiva: a paróquia; A pretensão: um despertar.
  • 5. Novas perguntas... “Hoje se propõe escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte.” Documento de Aparecida, 13
  • 6. Época de Mudança ou Mudança de Época? “Com desafios e exigências, abre-se a passagem para um novo período da história, caracterizado pela desordem generalizada que se propaga por novas turbulências sociais e políticas, pela difusão de uma cultura distante e hostil à tradição cristã e pela emergência de variadas ofertas religiosas que tratam de responder, à sua maneira, à sede de Deus que nossos povos manifestam.” Documento de Aparecida, 10.
  • 7. Mudança de época Cristã e Eclesial “Percebemos que estamos caminhando rapidamente, mas não sabemos bem para onde. Só pressentimos que a intensidade e a quantidade das mudanças acenam para um novo tempo. Fala-se em era ‘pós-industrial’, ‘pós-moderna’ e, mesmo, ‘pós-cristã’. A própria Igreja parece estar sendo levada de roldão, embora um contingente dela insista em continuar dando respostas a perguntas que ninguém mais faz.” Agenor Brighenti, A Igreja perplexa – A novas perguntas, novas respostas, p. 9.
  • 8. Novas respostas... “Agora que sabíamos todas as respostas, não é que mudaram as perguntas” Eduardo Galeano
  • 9. Respostas Novas! “Já não podemos continuar sendo os mesmos num mundo que não é mais o mesmo. Encontrar respostas adequadas, no entanto, não é uma tarefa propícia a seguranças.” Agenor Brighenti, A Igreja perplexa – A novas perguntas, novas respostas, p. 119. “A coragem de renovação é a única garantia de futuro.” Queiruga, A.T.. El cristianismo enel mundo de hoy. Santander, Sal terrae, 1992. col. Aquí y Ahora, pp. 5-6.
  • 10. Re-pensar e Re-lançarfidelidade e audácia “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais.” Documento de Aparecida, 11.
  • 11. Grandes Respostas Re-projeção da missão; Re-fundação identitária; Re-novação institucional.
  • 12. Re-projeção da missão “Trata-se de encontrar os meios de ação adequados para que a Igreja, sacramento do Reino, continue visibilizando-o na precariedade do presente.”
  • 13. Re-projeção da missão A evangelização enquanto inculturação; Não das Culturas mas Inculturada; Implantação da Igreja monocultural (parte do Igreja) Igrejas culturalmente novas (parte da cultura) Processo: evangelização implícita e explícita
  • 14. Re-projeção da missão Processo... Implícita: solidarizar-se com os problemas (GS 1); relação dialógica; reconhecer as “sementes do Verbo”; Explícita: anunciar com “amor” a positividade cristã; a real mútua evangelização explícita e crítica; acontece uma simbiose (cultura e Evangelho), ninguém sai o mesmo; surgem Igrejas culturalmente novas.
  • 15. Re-projeção da missão A missão em três eixos: Missão para os discípulos missionários; Missão para os “ex” discípulos missionários; Missão para os “que nunca foram” discípulos e missionários.
  • 16. Re-fundação identitária “A partir da nova missão, a partir de onde a comunidade eclesial autocompreende-se, impõe uma nova auto-compreensão da Igreja – que significa, hoje, ser Igreja una, santa, católica, apostólica, isto é, a Igreja de sempre, num mundo que se tornou diferente? –, na fidelidade à realidade presente e à experiência originária.”
  • 17. Re-fundação identitária Em busca da experiência originária; O passado como refúgio: o fundamentalismo; Não foi o tempo que mudou mas a identidade que falhou; Solução: Trazer para hoje a identidade de ontem, anular o “equívoco do Vaticano II”, a esfera ad extra fez perder a identidade católica. Recuperar a presença publica da Igreja (poder), sem medo de mostrar-se (igreja barroca) e de concorrer com os inimigos (neocristandade). Voltar a praticar a “religião pura”, espaço da alegria e da experiência de paz e harmonia, distante da contaminação com a realidade social.
  • 18. Re-fundação identitária Em busca da experiência originária; O passado como refontização: “Voltar às fontes” em busca não de sua repetição no presente, mas de uma recepção criativa da experiência originária. Recepção criativa do concilio Vaticano II, em Medellín, é um exemplo. Sem negar a passagem pelas crises e a necessidade hoje de uma refundação identitária no seio do novo contexto. A verdadeira experiência é dinâmica como o Reino. O problema: a vanguarda está cansada e sem perspectiva no momento, a retaguarda é retrógrada e sem imaginação.
  • 19. Re-novação institucional “O novo fazer, que conforma um novo ser, exige uma mudança das estruturas para que possam dar suporte à nova missão e transparecer o divino, o Reino de Deus.”
  • 20. “As estruturas são um elemento fundamental da visibilidade da Igreja, por isso afetam decisivamente seu caráter de sinal ou sacramento. A instituição, em si mesma, precisa constituir-se motivo de credibilidade, pois o mensageiro também é mensagem, as estruturas são mensagem, a visibilidade institucional é mensagem.” Agenor Brighenti, A Igreja perplexa – A novas perguntas, novas respostas, p. 132. Re-novação institucional
  • 21. Re-novação institucional Carisma e instituição; Sem instituição, o carisma é um ideal incapaz de encarnar-se na história. Está chamada a reconhecer suas infidelidades ao carisma que ela carrega. Conceber a instituição como mediação para a historicização do carisma implica colocá-la em permanente estado de mudança, adaptando-se a diversas circunstâncias, sempre que sua forma de ser mostre-se inapta a encarnar o carisma em seu contexto presente.
  • 22. Re-novação institucional Dois extremos a evitar: Iconoclasia Institucional: A presunção de poder prescindir da instituição – organização, regras, etc. – no exercício da missão. A missão sem o suporte da instituição cai na dispersão. Idolatria Institucional: Sacraliza a instituição, privando-a de toda crítica e, conseqüentemente, de qualquer reforma. A Igreja torna-se um fim em si mesma impedindo a transparência do carisma. A idolatria endurece a instituição, a tradição tende a confundir-se com fossilização. Tocar em suas estruturas é interpretado como querer destruir a Igreja.
  • 23. Re-novação institucional A instituição como suporte do ser e da missão; As estruturas estão para a missão e não a missão para as estruturas. Das estruturas em função da missão deriva uma eclesia sempre reformada. Dado o dinamismo da história, os novos desafios e os “sinais dos tempos”, são outras as características e a forma da missão. Mudando a forma da missão, conseqüentemente precisam ser refeitas as estruturas que lhe dão suporte. Novas respostas a novas perguntas (vinho novo) exigem novas estruturas (odres novos).
  • 24. Re-novação institucional Atitudes para uma renovação institucional. Saber inovar: Não basta uma mudança de mentalidade mas uma mentalidade de mudança. Consciência da relatividade da verdade identificada. Saber desconstruir: “Não com martelo mas com chave de fenda”. Desmontar e não destruir, dependemos da experiência do passado. Saber reconstruir: A reta intenção não desconstrói para cair num niilismo. Os que realmente amam, quando corrigem, nunca destroem, sempre desconstroem para reconstruir.
  • 25. Conclusão... “A encruzilhada em que nos encontramos não é um beco sem saída ou o fim da história que nos condenariam a uma ditadura do presente. A perplexidade não nos condena ao imobilismo.” Agenor Brighenti
  • 26. Um esquema... Visibilizar o Reino na precariedade do presente. Re-pensar Nova auto compreensão: fidelidade ao presente e à experiência originária. Mudanças das estruturas: conversão pastoral! Re-lançar
  • 27. Qual é a Igreja Missionária da conversão pastoral?
  • 28. Uma Igreja “do padre” pode ser missionária?
  • 29. Se a Igreja for do padre ... O padre ocupa o lugar principal porque é ele que faz quase tudo sozinho. É ele que vai atrás de tudo do que as pessoas precisam. Faz tudo com grande cuidado, espírito missionário de serviço e generosidade. O povo está feliz. Se ele faltar ou se ele não encabeçar as coisas, na paróquia se faz pouco ou nada, porque a paróquia é do padre. Perguntamo-nos: o que acontece àqueles que não freqüentam a Igreja? Àquele que não têm o padre como referência?
  • 30. Uma Igreja “do Conselho Pastoral” pode ser missionária?
  • 31. Se a Igreja for do CPP ... Os membros do Conselho são co-responsáveis com o padre no serviço pastoral da paróquia. Isto significa um avanço muito importante. Mas não basta numa paróquia constituir o Conselho Pastoral; precisa dar a devida importância às atividades tipicamente “pastorais” e “missionárias”. Colocando em relação o primeiro e o segundo desenho, percebemos que o rosto e o modelo da comunidade eclesial não são muito diferentes: talvez 20 – 30 pessoas agora trabalham mais ou menos juntas com o padre, mas a maioria dos fieis fica de fora.
  • 32. Uma Igreja que desperta ...
  • 33. Uma Igreja desperta quando ... Rompe o silêncio e começa a falar. O povos aprende a tomar parte ativa da vida da Igreja; quer tomar consciência de como a comunidade eclesial caminha. Nem sempre isso corresponde com um engajamento. Contudo, a paróquia aos poucos sai do “amém”, e o povo se torna protagonista, expressa sua subjetividade, no desejo de ser ouvido e acolhido ... Se essa etapa não for bem trabalhada, pode-se regressar ao primeiro cartaz.
  • 35. Uma Igreja é dinâmica quando ... É atenta às várias necessidades das pessoas, dentro e fora, e procura ajudar a todos de todas as maneiras possíveis. Muito fiéis tomam parte da vida da Igreja e o fazem não tanto para ajudar o padre, mas porque são cientes da vocação e da missão que receberam como cristãos no batismo. Esses cristãos entenderam que eles são a Igreja e que a missão da Igreja é a missão deles. Neste modelo de Igreja, o aspecto organizativo é o que mais tem importância: as pessoas consideram-se “executivas”.
  • 37. Uma Igreja é missionária quando ... É formada de comunidades. A base das pequenas comunidade é a Palavra. As comunidades são unidas entre elas por um vínculo profundo de comunhão. Através do CPP são unidas à comunidade maior. Na celebração eucarística dominical os fieis da comunidade se reúnem como “corpo de Cristo”. Os cristãos são cientes de sua responsabilidade de anunciar o Evangelho também fora da comunidade eclesial. Por isso procuram influenciar a realidade econômica, política, social com espírito cristão.
  • 38. Duas certezas... Na insegurança do presente, refugiar-se na pretensa clareza de normas ou de leis é perverter o dom em dever, reduzindo-o a uma carga. Para converter-se em motivo de credibilidade, a instituição, uma vez que tem como função, em última instância, transparecer o divino no humano, precisa, no entanto, de continuas mudanças.
  • 39. O ponto alto... AGORA VAI!!! “O Documento de Aparecida é, a nosso ver, o ponto mais alto do Magistério da Igreja latino-americana e caribenha. É o melhor documento produzido até hoje pelos nossos bispos e talvez por qualquer outro episcopado regional. .. “A meu ver, o documento não só dá mais um passo em frente, mas abre uma ‘nova fase’ na missão da Igreja no Continente. A sensação que passa é que ‘agora vai’.” Clodovis Boff
  • 40. Obrigado pela atenção! pe. Paulo Renato – pe.paulorenato@diocesesjc.org.br