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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO RIO
VERDE (UNINCOR)
• AS CONTRIBUIÇÕES DA DANÇA NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Renata Alves Maciel Pereira
INTRODUÇÃO
• No Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM) (2013) o
transtorno do espectro autista (TEA)
caracteriza-se por déficits persistentes na
comunicação social e na interação social em
múltiplos contextos, incluindo déficits na
reciprocidade social, em comportamentos não
verbais de comunicação usados para interação
social e em habilidades para desenvolver,
manter e compreender relacionamentos.
INTRODUÇÃO
• No processo de inclusão, as crianças com
transtornos de espectro autista têm
encontrado obstáculos para serem de fato
incluídas no ensino regular, haja vista que são
indivíduos que são “marcados” pela
dificuldade de interação social, a
repetitividade de comportamentos entre
outros, além da dificuldade de interação e
comunicação.
INTRODUÇÃO
• Em razão destas particularidades algumas
estratégias têm sido adotadas para amenizar
os sintomas e viabilizar a interação das
crianças com TEA com outras pessoas e dentre
elas está a dança. (VIANA; DINIZ, 2018).
CONTEXTO TEÓRICO
• Para o referencial teórico sobre o Transtorno
do Espectro Autista recorremos à Psicologia
Histórico Cultural de Lev S. Vigotski e à
Psicogênese da Pessoa Completa de Henri
Wallon cujos trabalhos oferecem
contribuições para conhecer melhor o
desenvolvimento cognitivo de pessoas
diagnosticadas com TEA.
JUSTIFICATIVA
• Justifica-se pela importância em se investigar as
contribuições da dança para os processos de
ensino aprendizagem da criança com TEA, tendo
em vista que, devido às competências que podem
ser desenvolvidas como a criatividade, linguagem
e interação entre outros, a dança pode promover
em pessoas com TEA, auxiliando na superação
destas dificuldades que são um dos principais
limitantes do seu contato com os demais.
BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL AO TRANSTORNO DE ESPECTRO
AUTISTA
• Conforme Sassaki (2017) a educação das pessoas com
necessidades especiais passou por quatro fases:
exclusão, segregação institucional, integração e
inclusão.
• No século XIX surgiu o primeiro hospital psiquiátrico na
Europa, mas essas instituições ainda não eram
adequadas e não contavam com tratamento
especializado.
• Em meados do século XX, após estudos e debates
pessoas com deficiência passaram “a ser vistas como
sujeitos de direitos e deveres de participação na
sociedade, mas sob uma ótica assistencial e caritativa”
(SASSAKI, 2017, p. 33).
BREVE HISTÓRICO ...
• Um dos primeiros documentos que tratou
desta questão foi a Declaração dos Direitos
Humanos em 1948 cuja construção se deu em
meio a situações de desrespeito a vida e a
dignidade da pessoa humana como o
extermínio em massa de deficientes pelo
nazismo
INCLUSÃO NO BRASIL
• No Brasil as iniciativas de inclusão de
deficientes datam do Império, conforme pode
ser verificado no documento Política Nacional
de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva elaborado pelo Grupo de
Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº
555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela
Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
• O TEA, também conhecido como autismo, é
um transtorno do neurodesenvolvimento
comum, altamente hereditário e heterogêneo
que tem subjacente características cognitivas
e comumente co-ocorre com outras
condições. Comportamentos, pontos fortes e
desafios de pessoas com autismo têm atraído
a atenção de cientistas e clínicos por pelo
menos 500 anos (KLIN, 2006).
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
• Manifestações de autismo incluem deficiências
em comunicação e interação social, anomalias
sensoriais, comportamentos repetitivos e níveis
variados de deficiência intelectual. Juntamente
com esses sintomas centrais, transtornos
psiquiátricos ou neurológicos co-ocorrentes são
comuns em pessoas com autismo, dos quais
hiperatividade e distúrbios de atenção (como
Déficit de Atenção/Transtorno de Hiperatividade
(TDAH), ansiedade, depressão e epilepsia são
bastante prevalentes conforme o grau do
transtorno (KLIN, 2006).
CARACTERÍSTICAS
• Os déficits cognitivos podem incluir: linguagem,
atenção alternada e seletiva, memória de curto
prazo, entre outros (SANTOS et al. 2019). O
desenvolvimento cognitivo visa potencializar as
habilidades e funções relacionadas.
• Nesse sentido, uma criança com TEA pode ter
déficits de cognição, a exemplo da linguagem
verbal, que pode não se desenvolver
naturalmente quando comparada a uma criança
que não tem este transtorno (PROENÇA; SOUSA;
SILVA, 2021).
GRAUS DE SEVERIDADE DO AUTISMO
• Transtorno do Espectro Autista;
• Síndrome de Asperger;
• Transtorno Global do Desenvolvimento;
• Transtorno Desintegrativo;
• Síndrome de Rett
DANÇA E TEA
• A dança tem sido um dos primeiros meios de
comunicação do ser humano. Foi usada pelo
homem primitivo para expressar suas próprias
necessidades e as da tribo, para mostrar
sentimentos em relação ao outros, e
compartilhar com a natureza (RODEVA;
GONÇALVES, 2022).
DANÇA E TEA
• Os estilos de dança variam de acordo com o
tempo e a cultura e é algo que está
constantemente modificação. Em linhas
gerais, segundo Assis et al. (2015) poder-se-ia
classificar a dança clássica e a dança moderna,
não obstante a variedade de estilos musicais,
isso depende de cada bailarino, do seu corpo
e do gosto de cada artista.
DANÇA E TEA
• Ao dançar, o corpo e a mente são estimulados,
pés, pernas, braços, cintura, ombros,
movimento da cabeça, e os praticantes
precisam estar atentos, alertas, concentrados
para acompanhar o ritmo da música, executar
com precisão os passos, sequências, e
evoluções no tempo, na forma e no espaço
(MARFINATI; ABRAO, 2004).
DANÇA E TEA
• Estudos, como os de Marfinati e Abrão, 2004,
descobriram mais uma vantagem da prática da
dança que atua como uma sensação
cinestésica, competência que permite
expressar-se por meio de uma sensibilidade
artística expansiva que envolve o crescimento
físico, intelectual e espiritual.
DANÇA E TEA
• A dimensão terapêutica orientada para fins
educativos e terapêuticos é indicada para
crianças que têm necessidades educacionais
especiais, e adultos que apresentam
mudanças em seu comportamento social.
Nesses termos, a dançaterapia é praticada em
instituições, geralmente educação especial e é
ministrada por um professor ou terapeuta
(ALVES et al. 2012).
DANÇA E TEA
• De acordo com Simas (2022), para a criança
com TEA a dança se faz importante porque
auxilia na exploração sensório motora,
sobretudo quando é desenvolvida na infância.
A dança oferece vários dispositivos de
relações na existência do corpo com o mundo
produzindo novas sensações apreendidas por
meio dos passos, dos movimentos, dos ritmos
e das vibrações.
DANÇA E TEA
• Assis et al. (2015) mencionam os benefícios
que a dança proporciona a nível comunicativo,
social e na construção de a identidade. Isso é
consistente com áreas altamente afetadas em
crianças com autismo e como destacado na
apresentação de possíveis abordagens em
crianças com TEA, sendo importante para
desenvolver a linguagem.
DESAFIOS E POSSIBILIDADES
• Os desafios e possibilidades conquistar a
atenção,
• Melhorar o comportamento, o campo de
espera, a socialização pois não gostam de
barulho.
• Trazer este estudante para perto.
• Ensiná-los a se comunicar.
• As vezes vencer o isolamento deles.
CONCLUSÃO
• Em relação à comunicação, a dança pode desenvolver esta
competência em crianças com TEA, levando-a engajar-se
em conversa verbal-não-verbal ou dar a iniciativa de
interação com outra pessoa. Tudo dependerá da maneira
como a dança será trabalhada.
• A intervenção na área da linguagem e comunicação deve
incidir principalmente porque eles experimentam o que é a
linguagem em qualquer uma de suas maneiras, como um
sistema que pode afetar seu ambiente.
• É importante que crianças com TEA possam aprender a
falar, gesticular, usar palavras escritas, cartões ou desenhos,
entre outros. A dança prioriza o movimento consciente,
juntamente com a espiração e posturas.
REFERÊNCIAS
• AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação
da American Psychological Association (6ª ed., D. Bueno, trad.).
Porto Alegre, RS: Penso, 2013.
• GRIESI-OLIVEIRA, Karina; SERTIÉ, Ândrea Laurato. Transtornos do
espectro autista: um guia atualizado para aconselhamento
genético. Einstein, São Paulo, v. 15, p. 233-238, 2017.
• ITACARAMBY, Daniele Vilela; FERNANDES, Cleonice Terezinha;
SILVA, Gabriel Gomes de Souza; HARDMAN, Austrogildo; MACIEL,
Cilene Maria Lima Antunes. Efeitos da dança nos aspectos
biopsicossociais: uma revisão sistemática. Revista Educação
Pública, v. 21, nº 25, 6 de julho de 2021. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/25/efeitos-da-
danca-nos-aspectos-biopsicossociais-uma-revisao-sistematica
• KANNER, Leo. Affective disturbances of affective contact

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  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO RIO VERDE (UNINCOR) • AS CONTRIBUIÇÕES DA DANÇA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) Renata Alves Maciel Pereira
  • 2. INTRODUÇÃO • No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) (2013) o transtorno do espectro autista (TEA) caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos.
  • 3. INTRODUÇÃO • No processo de inclusão, as crianças com transtornos de espectro autista têm encontrado obstáculos para serem de fato incluídas no ensino regular, haja vista que são indivíduos que são “marcados” pela dificuldade de interação social, a repetitividade de comportamentos entre outros, além da dificuldade de interação e comunicação.
  • 4. INTRODUÇÃO • Em razão destas particularidades algumas estratégias têm sido adotadas para amenizar os sintomas e viabilizar a interação das crianças com TEA com outras pessoas e dentre elas está a dança. (VIANA; DINIZ, 2018).
  • 5. CONTEXTO TEÓRICO • Para o referencial teórico sobre o Transtorno do Espectro Autista recorremos à Psicologia Histórico Cultural de Lev S. Vigotski e à Psicogênese da Pessoa Completa de Henri Wallon cujos trabalhos oferecem contribuições para conhecer melhor o desenvolvimento cognitivo de pessoas diagnosticadas com TEA.
  • 6. JUSTIFICATIVA • Justifica-se pela importância em se investigar as contribuições da dança para os processos de ensino aprendizagem da criança com TEA, tendo em vista que, devido às competências que podem ser desenvolvidas como a criatividade, linguagem e interação entre outros, a dança pode promover em pessoas com TEA, auxiliando na superação destas dificuldades que são um dos principais limitantes do seu contato com os demais.
  • 7. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL AO TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA • Conforme Sassaki (2017) a educação das pessoas com necessidades especiais passou por quatro fases: exclusão, segregação institucional, integração e inclusão. • No século XIX surgiu o primeiro hospital psiquiátrico na Europa, mas essas instituições ainda não eram adequadas e não contavam com tratamento especializado. • Em meados do século XX, após estudos e debates pessoas com deficiência passaram “a ser vistas como sujeitos de direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma ótica assistencial e caritativa” (SASSAKI, 2017, p. 33).
  • 8. BREVE HISTÓRICO ... • Um dos primeiros documentos que tratou desta questão foi a Declaração dos Direitos Humanos em 1948 cuja construção se deu em meio a situações de desrespeito a vida e a dignidade da pessoa humana como o extermínio em massa de deficientes pelo nazismo
  • 9. INCLUSÃO NO BRASIL • No Brasil as iniciativas de inclusão de deficientes datam do Império, conforme pode ser verificado no documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.
  • 10. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA • O TEA, também conhecido como autismo, é um transtorno do neurodesenvolvimento comum, altamente hereditário e heterogêneo que tem subjacente características cognitivas e comumente co-ocorre com outras condições. Comportamentos, pontos fortes e desafios de pessoas com autismo têm atraído a atenção de cientistas e clínicos por pelo menos 500 anos (KLIN, 2006).
  • 11. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA • Manifestações de autismo incluem deficiências em comunicação e interação social, anomalias sensoriais, comportamentos repetitivos e níveis variados de deficiência intelectual. Juntamente com esses sintomas centrais, transtornos psiquiátricos ou neurológicos co-ocorrentes são comuns em pessoas com autismo, dos quais hiperatividade e distúrbios de atenção (como Déficit de Atenção/Transtorno de Hiperatividade (TDAH), ansiedade, depressão e epilepsia são bastante prevalentes conforme o grau do transtorno (KLIN, 2006).
  • 12. CARACTERÍSTICAS • Os déficits cognitivos podem incluir: linguagem, atenção alternada e seletiva, memória de curto prazo, entre outros (SANTOS et al. 2019). O desenvolvimento cognitivo visa potencializar as habilidades e funções relacionadas. • Nesse sentido, uma criança com TEA pode ter déficits de cognição, a exemplo da linguagem verbal, que pode não se desenvolver naturalmente quando comparada a uma criança que não tem este transtorno (PROENÇA; SOUSA; SILVA, 2021).
  • 13. GRAUS DE SEVERIDADE DO AUTISMO • Transtorno do Espectro Autista; • Síndrome de Asperger; • Transtorno Global do Desenvolvimento; • Transtorno Desintegrativo; • Síndrome de Rett
  • 14. DANÇA E TEA • A dança tem sido um dos primeiros meios de comunicação do ser humano. Foi usada pelo homem primitivo para expressar suas próprias necessidades e as da tribo, para mostrar sentimentos em relação ao outros, e compartilhar com a natureza (RODEVA; GONÇALVES, 2022).
  • 15. DANÇA E TEA • Os estilos de dança variam de acordo com o tempo e a cultura e é algo que está constantemente modificação. Em linhas gerais, segundo Assis et al. (2015) poder-se-ia classificar a dança clássica e a dança moderna, não obstante a variedade de estilos musicais, isso depende de cada bailarino, do seu corpo e do gosto de cada artista.
  • 16. DANÇA E TEA • Ao dançar, o corpo e a mente são estimulados, pés, pernas, braços, cintura, ombros, movimento da cabeça, e os praticantes precisam estar atentos, alertas, concentrados para acompanhar o ritmo da música, executar com precisão os passos, sequências, e evoluções no tempo, na forma e no espaço (MARFINATI; ABRAO, 2004).
  • 17. DANÇA E TEA • Estudos, como os de Marfinati e Abrão, 2004, descobriram mais uma vantagem da prática da dança que atua como uma sensação cinestésica, competência que permite expressar-se por meio de uma sensibilidade artística expansiva que envolve o crescimento físico, intelectual e espiritual.
  • 18. DANÇA E TEA • A dimensão terapêutica orientada para fins educativos e terapêuticos é indicada para crianças que têm necessidades educacionais especiais, e adultos que apresentam mudanças em seu comportamento social. Nesses termos, a dançaterapia é praticada em instituições, geralmente educação especial e é ministrada por um professor ou terapeuta (ALVES et al. 2012).
  • 19. DANÇA E TEA • De acordo com Simas (2022), para a criança com TEA a dança se faz importante porque auxilia na exploração sensório motora, sobretudo quando é desenvolvida na infância. A dança oferece vários dispositivos de relações na existência do corpo com o mundo produzindo novas sensações apreendidas por meio dos passos, dos movimentos, dos ritmos e das vibrações.
  • 20. DANÇA E TEA • Assis et al. (2015) mencionam os benefícios que a dança proporciona a nível comunicativo, social e na construção de a identidade. Isso é consistente com áreas altamente afetadas em crianças com autismo e como destacado na apresentação de possíveis abordagens em crianças com TEA, sendo importante para desenvolver a linguagem.
  • 21. DESAFIOS E POSSIBILIDADES • Os desafios e possibilidades conquistar a atenção, • Melhorar o comportamento, o campo de espera, a socialização pois não gostam de barulho. • Trazer este estudante para perto. • Ensiná-los a se comunicar. • As vezes vencer o isolamento deles.
  • 22. CONCLUSÃO • Em relação à comunicação, a dança pode desenvolver esta competência em crianças com TEA, levando-a engajar-se em conversa verbal-não-verbal ou dar a iniciativa de interação com outra pessoa. Tudo dependerá da maneira como a dança será trabalhada. • A intervenção na área da linguagem e comunicação deve incidir principalmente porque eles experimentam o que é a linguagem em qualquer uma de suas maneiras, como um sistema que pode afetar seu ambiente. • É importante que crianças com TEA possam aprender a falar, gesticular, usar palavras escritas, cartões ou desenhos, entre outros. A dança prioriza o movimento consciente, juntamente com a espiração e posturas.
  • 23. REFERÊNCIAS • AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American Psychological Association (6ª ed., D. Bueno, trad.). Porto Alegre, RS: Penso, 2013. • GRIESI-OLIVEIRA, Karina; SERTIÉ, Ândrea Laurato. Transtornos do espectro autista: um guia atualizado para aconselhamento genético. Einstein, São Paulo, v. 15, p. 233-238, 2017. • ITACARAMBY, Daniele Vilela; FERNANDES, Cleonice Terezinha; SILVA, Gabriel Gomes de Souza; HARDMAN, Austrogildo; MACIEL, Cilene Maria Lima Antunes. Efeitos da dança nos aspectos biopsicossociais: uma revisão sistemática. Revista Educação Pública, v. 21, nº 25, 6 de julho de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/25/efeitos-da- danca-nos-aspectos-biopsicossociais-uma-revisao-sistematica • KANNER, Leo. Affective disturbances of affective contact