SlideShare a Scribd company logo
1 of 39
Trabalho realizado por:
André Rocha nº2
João Maia nº6
Maria Inês nº7
*Reatores
químicos
 Os reatores químicos são equipamentos que
realizam reações em escala industrial para
transformação de matérias primas em produtos.
 Esta definição exclui os equipamentos e
vidraçaria de laboratórios que realizam reações
como parte de procedimentos analíticos e
sintéticos ou como parte de determinações de
propriedades físico-química de materiais.
O que são reatores
químicos?
Transferências de energia podem vir na forma de aquecimento ou
resfriamento.
Reato
res
quími
cos
Equipamento onde ocorrem reações químicas, transferências de
massa e calor, isto é, onde determinadas espécies moleculares são
transformadas noutras espécies moleculares
O fluido reacional pode ser aquecido ou arrefecido e pode também
trocar a massa e /ou calor com uma fase estagnante.
Constitui assim o “coração “ das unidades de fabrico de produtos químicos,
encontrando-se quer em refinarias, complexos de metalúrigicos ou fábricas de
produtos químicos.
Fase estagnante: fase queparou,não tem
movimentono reator
Fase estagnante
Especiais:
Próprios para um determinado processo (não
ideais)
Padronizados:
Com finalidade multipropósito, desde que os
produtos tenham alguma catarerística em comum.
ex.:viscosidade,faixapH,temperatura,pressão,
etc…(ideais)
Existem vários tipos de reatores químicos e várias formas de classificá-los.
Reatoresideias
São aqueles para os quais se desenvolve um
modelo matemático específico a partir de
condições pré- estabelecidas e que aplicado
às condições reais se ajusta adequadamente
Reatoresnãoideias:
São aqueles para os quais é necessário um
tratamento matemático específico em
função de peculiaridades de reação e / ou
reator
•Exemplos
Tanques (Fermentação de cerveja)
Tubulações (Divisão, quebra de hidrocarbonetos)
Altos-fornos (Redução de minério de ferro)
*Ambos os reatores (tubular e tanque) podem operar em modo descontínuo
ou contínuo.
*Normalmente, a operação de um reator é feita em regime permanente sendo
que uma operação transitória ocorre quando, por exemplo, existe alguma
manutenção no equipamento e este deve ser colocado em operação de regime
novamente.
*Os reatores podem acomodar sólidos (reagentes, catalisadores, materiais
inertes), mas em geral os reagentes são tipicamente líquidos e gases.
Tanques
Tubulares
Reatores com fornos
Dentro das diversas características duma transformação química, tomemos, para servir de
base à nossa classificação, a mais evidente à escala macroscópica, a natureza das fases em
presença.
Deste modo uma primeira distinção entre os diversos casos será:
Sistemasmonofásicosou homogéneos
O meio reaccional é constituído por uma única fase, gasosa ou uma fase líquida.
Neste caso os reactores são ditos do tipo homogéneo.
Sistemaspolifásicosouheterogéneos
Podem ser considerados inúmeras combinações:
Gás + líquido; Líquido + líquido; Gás + sólido; Líquido + sólido; Gás + líquido + sólido
ou de uma forma mais geral:
Fluidos + sólidos
 Os reatores também podem ser classificados quanto a natureza das
fases participantes como reatores homogéneos de meios totalmente
gasosos ou líquidos, e reatores heterogéneos, com os reagentes
estando nas diversas combinaçoes de fases possíveis:
gás-líquido, gás-sólido, líquido-sólido e gás-líquido-sólido.
 Reatores de reações químicas sólido-sólido são relativamente raros.
Modo de operação
Contínuos
Descontínuos
Semi descontínuos
Tipo de reação
Catalíticos
Não catalíticos
Geometria do reator
Homogéneo
Não homogéneo (heterogéneo)
Tanque perfeitamente agitado
Tubular
Contínuos: CSTR
Descontínuos
Semi descontínuos
Fase homogénea
Leito fixo
Leito móvel
Fases da mistura
É um processo no qual há entrada de
massa, mas o produto não é removido
durante a operação ou não havendo
entrada de massa e só remoção do produto.
Processo Contínuo
É um processo no qual a massa de
alimentação e os produtos fluem
continuamente enquanto dura o
processo.
Processo descontínuo (batelada)
É um processo no qual a massa não é
adicionada nem removida do processo durante
a sua operação.
Processo semi-
contínuo (ou sem -
descontínuo)
Processo Contínuo
Processo descontínuo (batelada)
Processo semi-contínuo
(ou sem - descontínuo)
Reatores catalíticos de leito fixo
(a)Reator multitubular
(b) um tubo com catalisador
 O reator de leito fluidizado é semelhante ao
CSTR no sentido de que seu conteúdo,
embora heterogêneo, é bem misturado,
resultando em uma distribuição homogênea
de temperatura através do leito.
 Pode ser catalítico ou não-catalítico
Tanque agitado Tanque agitado
Para
se
Transferência
de Calor e de
Massa
Propriedades dos fluidos e
dos materiais
termodinâmicos
(entalpia das
reações,
capacidades
caloríficas)
Leis cinéticas das reações
envolvidas
os reatores químicos, é necessário dispor de
uma série de informação essencial, ou seja, de
Parâmetros relacionados com:
Compreender,
modelar,
optimizar,
dimensionar
controlar
1. A parte principal é o reator onde ocorre a transformação de reagentes em
produtos.
Tem-se que ter em conta:
O mecanismo da reação,
Condições dos reagentes e das matérias primas (grau de pureza, composição, etc)
Condições de pressão e temperatura
Tipos de catalisadores
As etapas de produção de qualquer produto químico
podem ser divididas em 3 grandes grupos:
2. Antes de entrarem no reator reagentes ou matérias-primas passam através de vários
equipamento, onde pressão, temperatura, composição e fase são ajustadas para que
sejam alcançadas as condições em que ocorrem as reações químicas, ou seja, são as
etapas de preparação da carga para o reator.
3. Os efluentes do reator são, em geral, uma mistura de produtos, contaminantes
apropriados para se obter o(s) produtos (s) na pureza adequada ao mercado.
“A cinética química e o projeto de reatores
estão no coração de quase todos os produtos
químicos Industriais”
Fogler
Matérias primas
Produtos
Eficiência do processo:
• Rendimento
• Conversão
• Seletividade, etc
Reator
Os reatores químicos têm como principal objetivo
converter, em condições controladas, reagentes em
produtos.
A fase de projeto é uma etapa determinante e pode
envolver uma série de questões mais ou menos complexas,
tais como:
Projeto
do reator
Projeto mecânico
Requisitos de
manutenção
Custos de investimento
e produção
Projeto mecânico
Condições de
transferência de calor
Sistema de controlo e
segunrança
Tipo de reatores
Propriedades de
reagentes e produtos
Condições de pressão e
temperatura
 A modelação matemática deste tipos de sistemas, permite ter
capacidade de previsão, bem como optimizar o seu funcionamento no
sentido de obter rendimento máximo.
 Nos modelos matemáticos, para além da reação química, são também
tidos em conta os mecanismos de transferência de massa e calor,
sendo possível estudar o comportamento estacionário ou dinâmico do
reator.
Relação entre a modelação matemática de reatores químicos e aspetos relevantes na
engenharia da reação química.
A classificação primária dos reatores químicos pode ser feita com base na forma de energia
usada na realização da reação. Por esse critério eles podem ser:
Termoquímicos – a energia é fornecida ou retirada em forma de calor;
Eletroquímicos – a reação decorre da passagem de corrente elétrica na mistura;
Fotoquímicos – a reação ocorre devido à energia fotónica emitida por lâmpadas e
Bioquímicos – a reação utiliza a energia química proveniente do catabolismo celular
Reatores bioquímicos
 Os reatores bioquímicos estão ligados a biotecnologia que utiliza a ação
de células vivas para realizar a transformação desejada. Desta forma são
produzidos ácidos orgânicos, bebidas, antibióticos, anticorpos
monoclonais, etc.
 As células vivas podem ser microrganismos ou células de tecidos vivos.
 As dornas de fermentação usadas na produção de etanol são exemplos
de reatores bioquímicos.
Eletroquímico
s Os reatores eletroquímicos normalmente realizam reações com energia
livre desfavorável.
 A Monsanto, por exemplo, fabrica a adiponitrila a partir da
acrilonitrila por via eletroquímica.
 A fabricação do alumínio a partir da alumina é outro exemplo.
Reatores fotoquímicos
 Os reatores fotoquímicos são aqueles que realizam reações usando a
energia fotônica emitida por lâmpadas especiais. Por exemplo, a
produção do BHC pela cloração do benzeno pode ser feita em reatores
fotoquímicos.
Reatores
que usam a
luz solar
Os reatores termoquímicos são, de longe, os mais comuns nas indústrias
químicas e os mais estudados nos cursos de engenharia química. Estão nesta
categoria os polimerizadores, os reatores encontrados nas refinarias como os
craqueadores térmico e catalítico, reformador catalítico, etc.
Reatores termoquímicos
Em qualquer processo industrial (os processos industriais de natureza
química não constituem excepção), pretende-se produzir, com o máximo
de rentabilidade, um dado produto (ou uma gama de produtos), a partir
de um dado conjunto de matérias-primas.
Tanques que contém um ou mais
sistemas de agitação e troca de calor,
capaz de aquecer ou arrefecer o líquido,
onde a agitação se encarrega de
misturar todos ou vários componentes
que fazem parte do produto e
uniformizar a temperatura.
Tanque
perfeitamente
agitado
Reatores Bϋchi
Reatores de vidro e aço vitrificado.
Usados no laboratório de farmoquímica.
Reatores de pressão, hidrogenadores.
Embora os reatores catalíticos sejam frequentemente implementados como reatores
de fluxo em pistão, a sua análise requer tratamento mais complexo.
A taxa de uma reação catalítica é proporcional à quantidade de catalisador com os
quais os reagentes entram em contato.
O comportamento do catalisador é também algo a ser considerado. Particularmente
em processos petroquímicos a alta temperatura, catalisadores são desativados por
sintetização, codificação e processos similares.
Um exemplo comum de uma reação catalítica é a conversão catalítica posterior a
um motor de combustão interna, para os gases de exaustão.
 Na maior parte dos processos que utilizam catalisadores sólidos são
usados reatores catalíticos de leito fixo FBR (Fixed Bed Reactores).
 A aplicação industrial deste tipo de reatores é vasta, podendo ser
encontrados na industria química, na base indústria
petroquímica, refinação de petróleo.
 Actualmente, os reactores de leito fixo são utilizados principalmente em
unidades de grande capacidade, sobretudo em reactores do tipo
multitubular.
Os reatores catalíticos requerem tratamento separado.
As variáveis chave de processo incluem:
Tempo de residência (τ, letra grega tau minúscula)
Volume (V)
Temperatura (T)
Pressão (P)
Concentrações de espécies químicas (C1, C2, C3, ... Cn)
Coeficientes de transferência de calor (h, U)
Reatores químicos 2

More Related Content

What's hot

Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosLetícia Dutra
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidosAna Paula Romio
 
Aula 07 processos de separação
Aula 07   processos de separaçãoAula 07   processos de separação
Aula 07 processos de separaçãoAnderson Pontes
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Paulo Cunha
 
introdução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massaintrodução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massamlbf23
 
Apostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitáriasApostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitáriasAna Paula Santos
 

What's hot (20)

Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
 
Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidos
 
Biorreatores
BiorreatoresBiorreatores
Biorreatores
 
Aula 07 processos de separação
Aula 07   processos de separaçãoAula 07   processos de separação
Aula 07 processos de separação
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
 
Aula de gravimetria
Aula de gravimetriaAula de gravimetria
Aula de gravimetria
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
 
Balan o de massa 1
Balan o de massa 1Balan o de massa 1
Balan o de massa 1
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Op.unitárias
Op.unitáriasOp.unitárias
Op.unitárias
 
5.operacoes unitarias slides
5.operacoes unitarias slides5.operacoes unitarias slides
5.operacoes unitarias slides
 
Apostila de operações unitárias
Apostila de operações unitáriasApostila de operações unitárias
Apostila de operações unitárias
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Secagem industrial
Secagem industrialSecagem industrial
Secagem industrial
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1
 
introdução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massaintrodução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massa
 
Apostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitáriasApostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitárias
 
Resolução fogler 4ed.
Resolução fogler 4ed.Resolução fogler 4ed.
Resolução fogler 4ed.
 

Similar to Reatores químicos 2

Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas
Capitulo 1   introducao a engenharia das reacoes quimicasCapitulo 1   introducao a engenharia das reacoes quimicas
Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicasTonecas Pereira
 
Apostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calorApostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calorvitormazzini
 
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos QuímicosAula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos QuímicosJosé Marcelo Cangemi
 
Aula 1_Introdução a Cinética Química.pptx
Aula 1_Introdução a Cinética Química.pptxAula 1_Introdução a Cinética Química.pptx
Aula 1_Introdução a Cinética Química.pptxPettersonCristian
 
FCC_Craqueamento Catalítico
FCC_Craqueamento CatalíticoFCC_Craqueamento Catalítico
FCC_Craqueamento Catalíticoanpets
 
Trabalho de rq
Trabalho de rqTrabalho de rq
Trabalho de rqTatiana BD
 
Apostila de máquinas térmicas geradores de vapor
Apostila de máquinas térmicas   geradores de vaporApostila de máquinas térmicas   geradores de vapor
Apostila de máquinas térmicas geradores de vaporSandro Sena
 
Apostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦oApostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦oconfidencial
 
Tcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfd
Tcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfdTcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfd
Tcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfdWendel Miranda
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaÍngrede Silva
 
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboDimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboThomas Willams
 

Similar to Reatores químicos 2 (20)

Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas
Capitulo 1   introducao a engenharia das reacoes quimicasCapitulo 1   introducao a engenharia das reacoes quimicas
Capitulo 1 introducao a engenharia das reacoes quimicas
 
Apostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calorApostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calor
 
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos QuímicosAula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
Aula 1 (2012) Introdução aos Processos Químicos
 
Aula 1_Introdução a Cinética Química.pptx
Aula 1_Introdução a Cinética Química.pptxAula 1_Introdução a Cinética Química.pptx
Aula 1_Introdução a Cinética Química.pptx
 
Catálise 1 introdução
Catálise   1 introduçãoCatálise   1 introdução
Catálise 1 introdução
 
10. vapor
10. vapor10. vapor
10. vapor
 
FCC_Craqueamento Catalítico
FCC_Craqueamento CatalíticoFCC_Craqueamento Catalítico
FCC_Craqueamento Catalítico
 
Algoritmo para fornos
Algoritmo para fornosAlgoritmo para fornos
Algoritmo para fornos
 
Trabalho de rq
Trabalho de rqTrabalho de rq
Trabalho de rq
 
Apostila de máquinas térmicas geradores de vapor
Apostila de máquinas térmicas   geradores de vaporApostila de máquinas térmicas   geradores de vapor
Apostila de máquinas térmicas geradores de vapor
 
PERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALORPERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALOR
 
Apostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦oApostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦o
 
Tcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfd
Tcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfdTcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfd
Tcc turbina a-gas_didatica-ugf-depeme_2011.1_final cfd
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
 
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboDimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
 
Caldeiras apostila cg
Caldeiras  apostila cgCaldeiras  apostila cg
Caldeiras apostila cg
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 
Caldeira
CaldeiraCaldeira
Caldeira
 
Caldeira
CaldeiraCaldeira
Caldeira
 
Caldeiras acd
Caldeiras acdCaldeiras acd
Caldeiras acd
 

More from Maria Teixiera

Som e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambienteSom e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambienteMaria Teixiera
 
O ouvido-humano-estrutura-e-funcionamento
O ouvido-humano-estrutura-e-funcionamentoO ouvido-humano-estrutura-e-funcionamento
O ouvido-humano-estrutura-e-funcionamentoMaria Teixiera
 
óleo alimentares usados
óleo alimentares usadosóleo alimentares usados
óleo alimentares usadosMaria Teixiera
 
Natural disasters cópia
Natural disasters   cópiaNatural disasters   cópia
Natural disasters cópiaMaria Teixiera
 
Prova de Aptidão Profissional - Vinho
Prova de Aptidão Profissional - VinhoProva de Aptidão Profissional - Vinho
Prova de Aptidão Profissional - VinhoMaria Teixiera
 
Qualidade segurança e ambiente
Qualidade segurança e ambienteQualidade segurança e ambiente
Qualidade segurança e ambienteMaria Teixiera
 
Controle de microrganismos por agentes in vivo
Controle de microrganismos por agentes in vivoControle de microrganismos por agentes in vivo
Controle de microrganismos por agentes in vivoMaria Teixiera
 
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMaria Teixiera
 
Ambiente e biodiversidade
Ambiente e biodiversidade Ambiente e biodiversidade
Ambiente e biodiversidade Maria Teixiera
 
Higiene, segurança e saúde no trabalho
Higiene, segurança e saúde no trabalhoHigiene, segurança e saúde no trabalho
Higiene, segurança e saúde no trabalhoMaria Teixiera
 
Compostos orgânicos protídos
Compostos orgânicos  protídosCompostos orgânicos  protídos
Compostos orgânicos protídosMaria Teixiera
 

More from Maria Teixiera (20)

Som e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambienteSom e-ruído-no-ambiente
Som e-ruído-no-ambiente
 
Gestão de-energia
Gestão de-energiaGestão de-energia
Gestão de-energia
 
Pegada hídrica
Pegada hídricaPegada hídrica
Pegada hídrica
 
O ouvido-humano-estrutura-e-funcionamento
O ouvido-humano-estrutura-e-funcionamentoO ouvido-humano-estrutura-e-funcionamento
O ouvido-humano-estrutura-e-funcionamento
 
óleo alimentares usados
óleo alimentares usadosóleo alimentares usados
óleo alimentares usados
 
Gestão de-energia
Gestão de-energia Gestão de-energia
Gestão de-energia
 
Natural disasters cópia
Natural disasters   cópiaNatural disasters   cópia
Natural disasters cópia
 
Prova de Aptidão Profissional - Vinho
Prova de Aptidão Profissional - VinhoProva de Aptidão Profissional - Vinho
Prova de Aptidão Profissional - Vinho
 
Qualidade segurança e ambiente
Qualidade segurança e ambienteQualidade segurança e ambiente
Qualidade segurança e ambiente
 
Controle de microrganismos por agentes in vivo
Controle de microrganismos por agentes in vivoControle de microrganismos por agentes in vivo
Controle de microrganismos por agentes in vivo
 
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
 
José saramago
José saramagoJosé saramago
José saramago
 
Ambiente e biodiversidade
Ambiente e biodiversidade Ambiente e biodiversidade
Ambiente e biodiversidade
 
Higiene, segurança e saúde no trabalho
Higiene, segurança e saúde no trabalhoHigiene, segurança e saúde no trabalho
Higiene, segurança e saúde no trabalho
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidos
 
Resíduos sólidos
Resíduos sólidosResíduos sólidos
Resíduos sólidos
 
Filtração
FiltraçãoFiltração
Filtração
 
Virus
VirusVirus
Virus
 
Fotossintese
FotossinteseFotossintese
Fotossintese
 
Compostos orgânicos protídos
Compostos orgânicos  protídosCompostos orgânicos  protídos
Compostos orgânicos protídos
 

Reatores químicos 2

  • 1. Trabalho realizado por: André Rocha nº2 João Maia nº6 Maria Inês nº7 *Reatores químicos
  • 2.  Os reatores químicos são equipamentos que realizam reações em escala industrial para transformação de matérias primas em produtos.  Esta definição exclui os equipamentos e vidraçaria de laboratórios que realizam reações como parte de procedimentos analíticos e sintéticos ou como parte de determinações de propriedades físico-química de materiais. O que são reatores químicos?
  • 3. Transferências de energia podem vir na forma de aquecimento ou resfriamento. Reato res quími cos Equipamento onde ocorrem reações químicas, transferências de massa e calor, isto é, onde determinadas espécies moleculares são transformadas noutras espécies moleculares O fluido reacional pode ser aquecido ou arrefecido e pode também trocar a massa e /ou calor com uma fase estagnante. Constitui assim o “coração “ das unidades de fabrico de produtos químicos, encontrando-se quer em refinarias, complexos de metalúrigicos ou fábricas de produtos químicos. Fase estagnante: fase queparou,não tem movimentono reator Fase estagnante
  • 4. Especiais: Próprios para um determinado processo (não ideais) Padronizados: Com finalidade multipropósito, desde que os produtos tenham alguma catarerística em comum. ex.:viscosidade,faixapH,temperatura,pressão, etc…(ideais) Existem vários tipos de reatores químicos e várias formas de classificá-los.
  • 5. Reatoresideias São aqueles para os quais se desenvolve um modelo matemático específico a partir de condições pré- estabelecidas e que aplicado às condições reais se ajusta adequadamente Reatoresnãoideias: São aqueles para os quais é necessário um tratamento matemático específico em função de peculiaridades de reação e / ou reator
  • 6. •Exemplos Tanques (Fermentação de cerveja) Tubulações (Divisão, quebra de hidrocarbonetos) Altos-fornos (Redução de minério de ferro)
  • 7. *Ambos os reatores (tubular e tanque) podem operar em modo descontínuo ou contínuo. *Normalmente, a operação de um reator é feita em regime permanente sendo que uma operação transitória ocorre quando, por exemplo, existe alguma manutenção no equipamento e este deve ser colocado em operação de regime novamente. *Os reatores podem acomodar sólidos (reagentes, catalisadores, materiais inertes), mas em geral os reagentes são tipicamente líquidos e gases.
  • 9. Dentro das diversas características duma transformação química, tomemos, para servir de base à nossa classificação, a mais evidente à escala macroscópica, a natureza das fases em presença. Deste modo uma primeira distinção entre os diversos casos será: Sistemasmonofásicosou homogéneos O meio reaccional é constituído por uma única fase, gasosa ou uma fase líquida. Neste caso os reactores são ditos do tipo homogéneo. Sistemaspolifásicosouheterogéneos Podem ser considerados inúmeras combinações: Gás + líquido; Líquido + líquido; Gás + sólido; Líquido + sólido; Gás + líquido + sólido ou de uma forma mais geral: Fluidos + sólidos
  • 10.  Os reatores também podem ser classificados quanto a natureza das fases participantes como reatores homogéneos de meios totalmente gasosos ou líquidos, e reatores heterogéneos, com os reagentes estando nas diversas combinaçoes de fases possíveis: gás-líquido, gás-sólido, líquido-sólido e gás-líquido-sólido.  Reatores de reações químicas sólido-sólido são relativamente raros.
  • 11. Modo de operação Contínuos Descontínuos Semi descontínuos Tipo de reação Catalíticos Não catalíticos Geometria do reator Homogéneo Não homogéneo (heterogéneo) Tanque perfeitamente agitado Tubular Contínuos: CSTR Descontínuos Semi descontínuos Fase homogénea Leito fixo Leito móvel Fases da mistura
  • 12. É um processo no qual há entrada de massa, mas o produto não é removido durante a operação ou não havendo entrada de massa e só remoção do produto. Processo Contínuo É um processo no qual a massa de alimentação e os produtos fluem continuamente enquanto dura o processo. Processo descontínuo (batelada) É um processo no qual a massa não é adicionada nem removida do processo durante a sua operação. Processo semi- contínuo (ou sem - descontínuo)
  • 16. Reatores catalíticos de leito fixo (a)Reator multitubular (b) um tubo com catalisador
  • 17.  O reator de leito fluidizado é semelhante ao CSTR no sentido de que seu conteúdo, embora heterogêneo, é bem misturado, resultando em uma distribuição homogênea de temperatura através do leito.  Pode ser catalítico ou não-catalítico
  • 18.
  • 20. Para se Transferência de Calor e de Massa Propriedades dos fluidos e dos materiais termodinâmicos (entalpia das reações, capacidades caloríficas) Leis cinéticas das reações envolvidas os reatores químicos, é necessário dispor de uma série de informação essencial, ou seja, de Parâmetros relacionados com: Compreender, modelar, optimizar, dimensionar controlar
  • 21. 1. A parte principal é o reator onde ocorre a transformação de reagentes em produtos. Tem-se que ter em conta: O mecanismo da reação, Condições dos reagentes e das matérias primas (grau de pureza, composição, etc) Condições de pressão e temperatura Tipos de catalisadores As etapas de produção de qualquer produto químico podem ser divididas em 3 grandes grupos:
  • 22. 2. Antes de entrarem no reator reagentes ou matérias-primas passam através de vários equipamento, onde pressão, temperatura, composição e fase são ajustadas para que sejam alcançadas as condições em que ocorrem as reações químicas, ou seja, são as etapas de preparação da carga para o reator. 3. Os efluentes do reator são, em geral, uma mistura de produtos, contaminantes apropriados para se obter o(s) produtos (s) na pureza adequada ao mercado.
  • 23. “A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos Industriais” Fogler Matérias primas Produtos Eficiência do processo: • Rendimento • Conversão • Seletividade, etc Reator
  • 24. Os reatores químicos têm como principal objetivo converter, em condições controladas, reagentes em produtos. A fase de projeto é uma etapa determinante e pode envolver uma série de questões mais ou menos complexas, tais como:
  • 25. Projeto do reator Projeto mecânico Requisitos de manutenção Custos de investimento e produção Projeto mecânico Condições de transferência de calor Sistema de controlo e segunrança Tipo de reatores Propriedades de reagentes e produtos Condições de pressão e temperatura
  • 26.  A modelação matemática deste tipos de sistemas, permite ter capacidade de previsão, bem como optimizar o seu funcionamento no sentido de obter rendimento máximo.  Nos modelos matemáticos, para além da reação química, são também tidos em conta os mecanismos de transferência de massa e calor, sendo possível estudar o comportamento estacionário ou dinâmico do reator.
  • 27. Relação entre a modelação matemática de reatores químicos e aspetos relevantes na engenharia da reação química.
  • 28. A classificação primária dos reatores químicos pode ser feita com base na forma de energia usada na realização da reação. Por esse critério eles podem ser: Termoquímicos – a energia é fornecida ou retirada em forma de calor; Eletroquímicos – a reação decorre da passagem de corrente elétrica na mistura; Fotoquímicos – a reação ocorre devido à energia fotónica emitida por lâmpadas e Bioquímicos – a reação utiliza a energia química proveniente do catabolismo celular
  • 29. Reatores bioquímicos  Os reatores bioquímicos estão ligados a biotecnologia que utiliza a ação de células vivas para realizar a transformação desejada. Desta forma são produzidos ácidos orgânicos, bebidas, antibióticos, anticorpos monoclonais, etc.  As células vivas podem ser microrganismos ou células de tecidos vivos.  As dornas de fermentação usadas na produção de etanol são exemplos de reatores bioquímicos.
  • 30. Eletroquímico s Os reatores eletroquímicos normalmente realizam reações com energia livre desfavorável.  A Monsanto, por exemplo, fabrica a adiponitrila a partir da acrilonitrila por via eletroquímica.  A fabricação do alumínio a partir da alumina é outro exemplo.
  • 31. Reatores fotoquímicos  Os reatores fotoquímicos são aqueles que realizam reações usando a energia fotônica emitida por lâmpadas especiais. Por exemplo, a produção do BHC pela cloração do benzeno pode ser feita em reatores fotoquímicos. Reatores que usam a luz solar
  • 32. Os reatores termoquímicos são, de longe, os mais comuns nas indústrias químicas e os mais estudados nos cursos de engenharia química. Estão nesta categoria os polimerizadores, os reatores encontrados nas refinarias como os craqueadores térmico e catalítico, reformador catalítico, etc. Reatores termoquímicos
  • 33. Em qualquer processo industrial (os processos industriais de natureza química não constituem excepção), pretende-se produzir, com o máximo de rentabilidade, um dado produto (ou uma gama de produtos), a partir de um dado conjunto de matérias-primas.
  • 34. Tanques que contém um ou mais sistemas de agitação e troca de calor, capaz de aquecer ou arrefecer o líquido, onde a agitação se encarrega de misturar todos ou vários componentes que fazem parte do produto e uniformizar a temperatura. Tanque perfeitamente agitado
  • 35. Reatores Bϋchi Reatores de vidro e aço vitrificado. Usados no laboratório de farmoquímica. Reatores de pressão, hidrogenadores.
  • 36. Embora os reatores catalíticos sejam frequentemente implementados como reatores de fluxo em pistão, a sua análise requer tratamento mais complexo. A taxa de uma reação catalítica é proporcional à quantidade de catalisador com os quais os reagentes entram em contato. O comportamento do catalisador é também algo a ser considerado. Particularmente em processos petroquímicos a alta temperatura, catalisadores são desativados por sintetização, codificação e processos similares. Um exemplo comum de uma reação catalítica é a conversão catalítica posterior a um motor de combustão interna, para os gases de exaustão.
  • 37.  Na maior parte dos processos que utilizam catalisadores sólidos são usados reatores catalíticos de leito fixo FBR (Fixed Bed Reactores).  A aplicação industrial deste tipo de reatores é vasta, podendo ser encontrados na industria química, na base indústria petroquímica, refinação de petróleo.  Actualmente, os reactores de leito fixo são utilizados principalmente em unidades de grande capacidade, sobretudo em reactores do tipo multitubular.
  • 38. Os reatores catalíticos requerem tratamento separado. As variáveis chave de processo incluem: Tempo de residência (τ, letra grega tau minúscula) Volume (V) Temperatura (T) Pressão (P) Concentrações de espécies químicas (C1, C2, C3, ... Cn) Coeficientes de transferência de calor (h, U)

Editor's Notes

  1. J
  2. A
  3. I
  4. A
  5. J
  6. A
  7. J
  8. I
  9. J
  10. J
  11. I
  12. I
  13. I
  14. I
  15. J
  16. J
  17. A
  18. I
  19. I
  20. J
  21. A
  22. I
  23. I
  24. A
  25. A
  26. I
  27. A
  28. J
  29. I
  30. A
  31. A
  32. J
  33. Todos