O documento discute como a memória muda com a idade avançada, com dificuldades em reter fatos recentes devido à adaptação do cérebro. O cérebro desativa células menos utilizadas e concentra recursos em áreas necessárias para a nova fase de vida, preservando memórias antigas.
Memórias da Terceira Idade: Entendendo o Processo de Esquecimento
1. Memória na terceira idade
O processo de perda da memória com o
aumento da idade ocorre pela adaptação do
cérebro à nova condição de vida iniciada na
terceira idade, as células relacionadas às
atividades menos utilizadas são desativadas
para concentrar em áreas necessárias ao novo
modo de vida.
2. Memória
• A memória é dividida em três componentes: a
imediata, sobre fatos recentes próximos, de
horas e poucos dias; a Intermediária, que diz
respeito a fatos de semanas e meses; e a
remota que se refere a fatos antigos.
3. O ser humano quando atinge a quinta
década de vida passa a ter dificuldade em
reter fatos recentes, com prejuízo das
memórias imediata e intermediária
4. • . Mas a recordação de fatos antigos permanece
intacta, o esquecimento de fatos recentes não é
considerado uma doença e sim um fato normal
para a idade sendo denominado lapso de
memória.
5. Como nascemos com muito mais
neurônios do que precisamos, cerca de 12
bilhões, os efeitos dessas perdas diárias só
serão sentidos após muitos anos, na
velhice.
6. • Com menos células disponíveis, o cérebro tem
de fazer escolhas cruciais. Entre elas quais
atividades devem continuar e quais serão
desativadas.
7. • Em idades mais avançadas há
outro complicador: o acúmulo
de perdas de células nervosas.
Durante a vida, o nosso cérebro se desfaz
diariamente de 50 mil a 100 mil neurônios
devido a vários tipos de lesões nessas
células, como pancadas na cabeça, por
exemplo, e pela ação tóxica de radicais
livres.
8. • A presença acumulativa de ferro no tecido
cerebral, como resíduo natural de sua
atividade, complica mais a situação. O ferro
combina-se com a água e forma hidroxila, o
mais agressivo dos radicais livres.
9. Resultados de pesquisas têm mostrado que a
escolha não é feita ao acaso, mas está relacionada
ao tipo de vida do indivíduo. Conexões que são
usadas com frequência permanecem.