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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
Campus Nova Iguaçu 
Curso Superior de Engenharia Produção 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE 
QUÍMICA GERAL 
EXPERIMENTOS: Superfície de contato, Temperatura e Catalisador. 
ALUNOS: 
MATRÍCULA:
2º SEMESTRE / 2014 
Índice 
1.RESUMO ........................................................................................................ pág.3 
2.INTRODUÇÃO................................................................................................. pág.3 
3.SUPERFÍCIE DE CONTATO........................................................................... pág.3 
4.TEMPERATURA.............................................................................................. pág.4 
5.CATALISADOR................................................................................................ pág.6 
6.OBJETIVOS..................................................................................................... pág.7 
7.MATERIAIS UTILIZADOS................................................................................ pág.7 
8.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL................................................................ pág.7 
8.1.TEMPERATURA.................................................................................... pág.7 
8.2.CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES................................................... pág.8 
8.3.CATALISADOR..................................................................................... pág.8 
8.4.SUPERFÍCIE DE CONTATO................................................................. pág.9 
9.RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ pág.9 
10.CONCLUSÕES.............................................................................................. pág.9 
11.REFERÊNCIAS............................................................................................. pág.9 
2
TÍTULO: EXPERIMENTOS E SUAS REAÇÕES 001 
1.RESUMO 
Podemos notar que sempre que aumentamos a concentração de um ou de todos os 
reagentes participantes de uma reação química, ocorre aumento de sua taxa de desenvolvimento, 
isto é, a velocidade da reação. 
Quanto maior a concentração dos reagentes, maior será a probabilidade de haver colisões 
efetivas entre suas partículas e maior será a velocidade da reação. 
O contrário também é verdadeiro. Por exemplo, atualmente está sendo recomendado que 
utilizemos o álcool gel no lugar do álcool comum, pois há um menor risco dele entrar em 
combustão e, assim, evitam-se acidentes. O álcool líquido comum é na realidade uma mistura de 
álcool e água, sendo que o álcool gel contém uma menor quantidade de álcool. Portanto, quando 
se diminui a concentração de um dos reagentes da combustão, no caso do álcool, a reação se 
processa mais lentamente. 
2.INTRODUÇÃO 
Os principais fatores que alteram a velocidade das reações são: superfície de contato, 
temperatura, catalisadores, concentração de reagentes. 
3.SUPERFÍCIE DE CONTATO 
Para investigar o efeito da superfície de contato na velocidade, vamos considerar a reação 
a seguir: 
CaCO3(s) + H2SO4(aq) ®- CaSO4(S) + H2O(l) + CO2(g) 
3
e medir o tempo necessário para obter o mesmo volume de CO2(g) usando massas iguais de 
CaCO3 sólido e volumes iguais de uma mesma solução aquosa de H2SO4 , com o auxílio da 
seguinte aparelhagem: 
Nesses experimentos, o único fator que sofreu variação foi a superfície de contato do 
CaCO3 sólido. O tempo necessário para produzir o mesmo volume de CO2(g) quando utilizamos a 
placa de CaCO3(s) (experimento 1) foi maior (50 s), pois essa placa apresenta a menor superfície 
de contato; quando usamos CaCO3(s) em pó, o tempo necessário foi menor (8 s), pois o pó 
apresenta a maior superfície de contato. 
Isso ocorre porque as colisões entre as moléculas acontecem na superfície do sólido e, 
considerando que quanto mais fragmentado está o sólido, maior é a superfície exposta, o número 
de colisões aumenta, determinando também um aumento na velocidade da reação. 
Observando a representação gráfica dos três experimentos, notamos que, com o aumento 
da superfície, aumentou a velocidade da reação e não a quantidade de produto formado. 
4.TEMPERATURA 
Muitos acontecimentos cotidianos podem servir para demonstrar a relação entre a 
mudança na velocidade das reações e a mudança de temperatura. 
Um alimento cozinha mais rapidamente numa panela de pressão, por exemplo, porque 
nesse tipo de panela a água ferve a uma temperatura maior, o que favorece o cozimento. Para a 
melhor conservação de alimentos, eles são guardados em refrigeradores ou freezers, que 
4
apresentam temperaturas menores que a do ambiente, diminuindo a velocidade das reações 
responsáveis pela decomposição. 
Outro exemplo da influência da temperatura na velocidade das reações ocorre com a 
combustão, que é uma reação exotérmica. Em um ambiente onde a perda de calor é pequena 
(como em uma floresta), a temperatura do ambiente aumenta e provoca um aumento na 
velocidade de reação de combustão. É isso o que torna os incêndios, especialmente os florestais, 
tão devastadores. 
O primeiro cientista a relacionar a variação de temperatura e a velocidade das reações foi 
Jacobus Van't Hoff, no final do século XIX. Ele percebeu que, em algumas reações, uma elevação 
de 10°C durante a reação fazia com que a velocidade dobrasse. A partir desse fato, ele 
estabeleceu a seguinte regra, conhecida por regra de Van't Hoff. 
Um aumento na temperatura provoca um aumento na energia cinética média das 
moléculas e, com isso, um aumento no número de colisões, o que irá acarretar aumento da 
velocidade da reação. Em um sistema, nem todas as moléculas apresentam a mesma energia 
cinética e somente uma fração delas (representada na área destacada do gráfico) possui energia 
suficiente para reagir: 
Como, com a elevação da temperatura, ocorre um aumento na energia cinética média das 
moléculas, há alteração na distribuição dessa energia. Dessa maneira, aumenta a quantidade de 
moléculas com energia suficiente para reagir e, conseqüentemente, há aumento na velocidade da 
reação. 
5
5.CATALISADOR 
Nosso sistema digestivo converte os nutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) em 
substâncias que podem ser absorvidas e usadas pelas células. Essas transformações ocorreriam 
demasiadamente devagar se não existissem, em nosso organismo, substâncias capazes de acelerar 
o metabolismo, ou seja, as reações do organismo, sem serem consumidas nessas reações. Essas 
substâncias são um tipo de proteínas denominadas enzimas e constituem os catalisadores 
biológicos, ou biocatalisadores, e são altamente específicas. 
Catalisadores: Substâncias capazes de acelerar uma reação sem sofrerem alteração, isto é, 
não são consumidas durante a reação. 
Os catalisadores têm a capacidade de diminuir a energia de ativação, fazendo com que a 
reação se processe de maneira diferente. 
O primeiro cientista a explicar a ação de um catalisador foi Arrhenius, em 1889. Ele 
afirmava que o catalisador se combina com o reagente, originando um composto intermediário 
que, por sua vez, se transforma, originando o produto e se regenerando em seguida. Considerando 
a reação genérica a seguir, de acordo com esse raciocínio temos: 
6
Note que a soma dos dois passos corresponde à reação genérica que pode ser representada 
pela equação e pelo gráfico a seguir: 
A + B ¾C® AB 
6.OBJETIVOS 
Realizar quatro (4) experimentos e comparar os resultados das reações. 
7.MATERIAIS UTILIZADOS 
6 Tubos de ensaio 
KMnO₄ 
Ácido Sulfúrico 
1 prego 
Estufa 
Becker 
Na₂S₂O₃ 
NO₃ 
Zn 
Pinça de madeira 
8.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
8.1.TEMPERATURA 
7
5 gotas de KMnO₄ 
3ml de ácido sulfúrico H₂SO₄ 
O tubo deve estar na estante e após as soluções serem adicionadas, colocar o 
prego delicadamente e observar a reação. Lembrando que um dos tubos aquecerá 
mais rápido que o outro. Ao colocar o ácido sulfúrico, certificar que a estufa esteja 
ligada por questões de segurança, e logo após coloca o prego. 
Passar uma das misturas no Becker inclinado. Conforme a temperatura aumenta 
o efeito da reação se dá quando a coloração passa de roxo para amarelo claro, o gás 
hidrogênio surge com manganês, e o que contém permanganato some. Esta 
desassociação forma outros compostos aumentando a temperatura e 
consequentemente a velocidade da reação. 
8.2.CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES: 
Objetivo: formações de sais e enxofre 
Na₂S₂O₃ 3ml (Sulfato) 
Tubo A = 0,6 mol/L HCL = 1ml 
Tubo B = 6,0 mol/L HCL = 1ml 
Experimento A teve menos concentração e ficou mais amarelado 
Experimento B teve maior concentração e ficou com aparência leitosa. 
Obs: como a quantidade da reação B foi grande demais, sua coloração foi 
branca(parecido com leite)nessa ocasião a concentração deveria ser menor. 
Na₂S₂O₃+2HCL 2Na Cl + H₂O+SO₂+S 
8.3.CATALISADOR 
Zinco+Ácido Sulfúrico = liberação de hidrogênio 
Zn= Zinco 
Experimento: 
8
2 tubos 
2 ml de H₂SO₄ (Ácido Sulfúrico) 
2 gotas de KMnO₄ 
Colocar em um dos tubos Na NO₃ (catalizador) depois que acontecer a liberação do 
hidrogênio. 
O catalizador acelera e esquenta a reação. 
8.4.SUPERFÍCIE DE CONTATO 
Verificar qual reação ocorre mais rápido. 
Experimento: 
3 ml de HCL 6,0 de mol/L// 1 tubo com 0,5 g Fe em pó// 
1 tubo com 1 prego pequeno 
A reação com ferro em pó ocorre bem mais rápida, liberando assim o Hidrogênio. 
9.RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados foram bem satisfatórios, e confirmaram o que realmente foi dito em 
sala. 
Após as soluções serem adicionada e colocado o prego delicadamente, 
observamos que um dos tubos aqueceu mais rápido que o outro. 
Conforme a temperatura aumenta o efeito da reação se dá quando a coloração 
passa de roxo para amarelo claro, o gás hidrogênio surge com manganês, e o que 
contém permanganato some. Esta desassociação forma outros compostos aumentando 
a temperatura e consequentemente a velocidade da reação. 
10.CONCLUSÕES 
As reações químicas ocorrem em diferentes velocidades, variando dependendo 
de fatores como catalisadores, temperatura, a natureza e concentração dos reagentes, 
luminosidade, entre outros. Na prática testemos a influência de dois fatores, a 
9
temperatura e a concentração de reagentes. Percebemos que quanto maior a 
temperatura maior a velocidade da reação, uma vez que proporciona o aumento da 
freqüência de choques moleculares. O mesmo aplica-se a concentração dos reagentes. 
10
11.REFERÊNCIAS 
Fonte: http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/fisica/movimentos-circulares/estudo-do-movimento- 
circular-uniforme-mcu.html#ixzz3JBQvnk7m 
acesso em 20 novembro 2014 
11

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA Campus Nova Iguaçu Curso Superior de Engenharia Produção RELATÓRIO DE ATIVIDADE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTOS: Superfície de contato, Temperatura e Catalisador. ALUNOS: MATRÍCULA:
  • 2. 2º SEMESTRE / 2014 Índice 1.RESUMO ........................................................................................................ pág.3 2.INTRODUÇÃO................................................................................................. pág.3 3.SUPERFÍCIE DE CONTATO........................................................................... pág.3 4.TEMPERATURA.............................................................................................. pág.4 5.CATALISADOR................................................................................................ pág.6 6.OBJETIVOS..................................................................................................... pág.7 7.MATERIAIS UTILIZADOS................................................................................ pág.7 8.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL................................................................ pág.7 8.1.TEMPERATURA.................................................................................... pág.7 8.2.CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES................................................... pág.8 8.3.CATALISADOR..................................................................................... pág.8 8.4.SUPERFÍCIE DE CONTATO................................................................. pág.9 9.RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ pág.9 10.CONCLUSÕES.............................................................................................. pág.9 11.REFERÊNCIAS............................................................................................. pág.9 2
  • 3. TÍTULO: EXPERIMENTOS E SUAS REAÇÕES 001 1.RESUMO Podemos notar que sempre que aumentamos a concentração de um ou de todos os reagentes participantes de uma reação química, ocorre aumento de sua taxa de desenvolvimento, isto é, a velocidade da reação. Quanto maior a concentração dos reagentes, maior será a probabilidade de haver colisões efetivas entre suas partículas e maior será a velocidade da reação. O contrário também é verdadeiro. Por exemplo, atualmente está sendo recomendado que utilizemos o álcool gel no lugar do álcool comum, pois há um menor risco dele entrar em combustão e, assim, evitam-se acidentes. O álcool líquido comum é na realidade uma mistura de álcool e água, sendo que o álcool gel contém uma menor quantidade de álcool. Portanto, quando se diminui a concentração de um dos reagentes da combustão, no caso do álcool, a reação se processa mais lentamente. 2.INTRODUÇÃO Os principais fatores que alteram a velocidade das reações são: superfície de contato, temperatura, catalisadores, concentração de reagentes. 3.SUPERFÍCIE DE CONTATO Para investigar o efeito da superfície de contato na velocidade, vamos considerar a reação a seguir: CaCO3(s) + H2SO4(aq) ®- CaSO4(S) + H2O(l) + CO2(g) 3
  • 4. e medir o tempo necessário para obter o mesmo volume de CO2(g) usando massas iguais de CaCO3 sólido e volumes iguais de uma mesma solução aquosa de H2SO4 , com o auxílio da seguinte aparelhagem: Nesses experimentos, o único fator que sofreu variação foi a superfície de contato do CaCO3 sólido. O tempo necessário para produzir o mesmo volume de CO2(g) quando utilizamos a placa de CaCO3(s) (experimento 1) foi maior (50 s), pois essa placa apresenta a menor superfície de contato; quando usamos CaCO3(s) em pó, o tempo necessário foi menor (8 s), pois o pó apresenta a maior superfície de contato. Isso ocorre porque as colisões entre as moléculas acontecem na superfície do sólido e, considerando que quanto mais fragmentado está o sólido, maior é a superfície exposta, o número de colisões aumenta, determinando também um aumento na velocidade da reação. Observando a representação gráfica dos três experimentos, notamos que, com o aumento da superfície, aumentou a velocidade da reação e não a quantidade de produto formado. 4.TEMPERATURA Muitos acontecimentos cotidianos podem servir para demonstrar a relação entre a mudança na velocidade das reações e a mudança de temperatura. Um alimento cozinha mais rapidamente numa panela de pressão, por exemplo, porque nesse tipo de panela a água ferve a uma temperatura maior, o que favorece o cozimento. Para a melhor conservação de alimentos, eles são guardados em refrigeradores ou freezers, que 4
  • 5. apresentam temperaturas menores que a do ambiente, diminuindo a velocidade das reações responsáveis pela decomposição. Outro exemplo da influência da temperatura na velocidade das reações ocorre com a combustão, que é uma reação exotérmica. Em um ambiente onde a perda de calor é pequena (como em uma floresta), a temperatura do ambiente aumenta e provoca um aumento na velocidade de reação de combustão. É isso o que torna os incêndios, especialmente os florestais, tão devastadores. O primeiro cientista a relacionar a variação de temperatura e a velocidade das reações foi Jacobus Van't Hoff, no final do século XIX. Ele percebeu que, em algumas reações, uma elevação de 10°C durante a reação fazia com que a velocidade dobrasse. A partir desse fato, ele estabeleceu a seguinte regra, conhecida por regra de Van't Hoff. Um aumento na temperatura provoca um aumento na energia cinética média das moléculas e, com isso, um aumento no número de colisões, o que irá acarretar aumento da velocidade da reação. Em um sistema, nem todas as moléculas apresentam a mesma energia cinética e somente uma fração delas (representada na área destacada do gráfico) possui energia suficiente para reagir: Como, com a elevação da temperatura, ocorre um aumento na energia cinética média das moléculas, há alteração na distribuição dessa energia. Dessa maneira, aumenta a quantidade de moléculas com energia suficiente para reagir e, conseqüentemente, há aumento na velocidade da reação. 5
  • 6. 5.CATALISADOR Nosso sistema digestivo converte os nutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) em substâncias que podem ser absorvidas e usadas pelas células. Essas transformações ocorreriam demasiadamente devagar se não existissem, em nosso organismo, substâncias capazes de acelerar o metabolismo, ou seja, as reações do organismo, sem serem consumidas nessas reações. Essas substâncias são um tipo de proteínas denominadas enzimas e constituem os catalisadores biológicos, ou biocatalisadores, e são altamente específicas. Catalisadores: Substâncias capazes de acelerar uma reação sem sofrerem alteração, isto é, não são consumidas durante a reação. Os catalisadores têm a capacidade de diminuir a energia de ativação, fazendo com que a reação se processe de maneira diferente. O primeiro cientista a explicar a ação de um catalisador foi Arrhenius, em 1889. Ele afirmava que o catalisador se combina com o reagente, originando um composto intermediário que, por sua vez, se transforma, originando o produto e se regenerando em seguida. Considerando a reação genérica a seguir, de acordo com esse raciocínio temos: 6
  • 7. Note que a soma dos dois passos corresponde à reação genérica que pode ser representada pela equação e pelo gráfico a seguir: A + B ¾C® AB 6.OBJETIVOS Realizar quatro (4) experimentos e comparar os resultados das reações. 7.MATERIAIS UTILIZADOS 6 Tubos de ensaio KMnO₄ Ácido Sulfúrico 1 prego Estufa Becker Na₂S₂O₃ NO₃ Zn Pinça de madeira 8.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 8.1.TEMPERATURA 7
  • 8. 5 gotas de KMnO₄ 3ml de ácido sulfúrico H₂SO₄ O tubo deve estar na estante e após as soluções serem adicionadas, colocar o prego delicadamente e observar a reação. Lembrando que um dos tubos aquecerá mais rápido que o outro. Ao colocar o ácido sulfúrico, certificar que a estufa esteja ligada por questões de segurança, e logo após coloca o prego. Passar uma das misturas no Becker inclinado. Conforme a temperatura aumenta o efeito da reação se dá quando a coloração passa de roxo para amarelo claro, o gás hidrogênio surge com manganês, e o que contém permanganato some. Esta desassociação forma outros compostos aumentando a temperatura e consequentemente a velocidade da reação. 8.2.CONCENTRAÇÃO DE REAGENTES: Objetivo: formações de sais e enxofre Na₂S₂O₃ 3ml (Sulfato) Tubo A = 0,6 mol/L HCL = 1ml Tubo B = 6,0 mol/L HCL = 1ml Experimento A teve menos concentração e ficou mais amarelado Experimento B teve maior concentração e ficou com aparência leitosa. Obs: como a quantidade da reação B foi grande demais, sua coloração foi branca(parecido com leite)nessa ocasião a concentração deveria ser menor. Na₂S₂O₃+2HCL 2Na Cl + H₂O+SO₂+S 8.3.CATALISADOR Zinco+Ácido Sulfúrico = liberação de hidrogênio Zn= Zinco Experimento: 8
  • 9. 2 tubos 2 ml de H₂SO₄ (Ácido Sulfúrico) 2 gotas de KMnO₄ Colocar em um dos tubos Na NO₃ (catalizador) depois que acontecer a liberação do hidrogênio. O catalizador acelera e esquenta a reação. 8.4.SUPERFÍCIE DE CONTATO Verificar qual reação ocorre mais rápido. Experimento: 3 ml de HCL 6,0 de mol/L// 1 tubo com 0,5 g Fe em pó// 1 tubo com 1 prego pequeno A reação com ferro em pó ocorre bem mais rápida, liberando assim o Hidrogênio. 9.RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados foram bem satisfatórios, e confirmaram o que realmente foi dito em sala. Após as soluções serem adicionada e colocado o prego delicadamente, observamos que um dos tubos aqueceu mais rápido que o outro. Conforme a temperatura aumenta o efeito da reação se dá quando a coloração passa de roxo para amarelo claro, o gás hidrogênio surge com manganês, e o que contém permanganato some. Esta desassociação forma outros compostos aumentando a temperatura e consequentemente a velocidade da reação. 10.CONCLUSÕES As reações químicas ocorrem em diferentes velocidades, variando dependendo de fatores como catalisadores, temperatura, a natureza e concentração dos reagentes, luminosidade, entre outros. Na prática testemos a influência de dois fatores, a 9
  • 10. temperatura e a concentração de reagentes. Percebemos que quanto maior a temperatura maior a velocidade da reação, uma vez que proporciona o aumento da freqüência de choques moleculares. O mesmo aplica-se a concentração dos reagentes. 10