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Teologia Bíblica
da Justiça e
Pobreza

Marcos Aurélio dos Santos
Sistemas opressores que geram pobreza
1. POLÍTICO

2. ECONÔMICO
3. AGRÁRIO
4. RELIGIOSO
5. SOCIAL
Fome e pobreza no mundo - (Dados recentes da ONU)
1. A cada cinco segundos morre uma criança de fome no
mundo
2. O sistema produtivo gera comida suficiente para
alimentar doze bilhões de seres humanos, enquanto a
população mundial é de sete bilhões.

3. Especuladores que atendem os interesses do sistema
produtivo corrompido
Para refletir
 “A igreja, assim como o Senhor Jesus, deve ser uma igreja do

caminho e não do balcão. Ela não pode permanecer como
espectadora da história: tem de descer para onde se travam as
lutas reais dos homens. Ali se encontram as necessidades, que são
o chamado premente da Igreja para que possa cumprir sua missão.
A passagem também nos fala do conteúdo da missão. Diz que o
Senhor ensinava, pregava e servia. Talvez seja isso que a igreja tem
esquecido. De testemunha ocular dos acontecimentos
humanos, ela tem de passar a identificar-se e solidarizar com as
necessidades reais das pessoas. Deve participar como portadora de
Cristo e de sua graça, oferecendo os recursos que seu Senhor lhe
confiou para a transformação, não somente da situação, mas
também da natureza dos participantes.” (Pedro Arana).
O Cuidado de Deus para com os necessitados
Uma das maneiras de Deus expressar seu amor pela criação é o seu cuidado
com os mais desfavorecidos. Esta ação de amor da parte de Deus revela seu
desejo de que sua justiça seja vista na terra. Ele odeia a injustiça e quem ama
não dá saltos de alegria ao vê-la (I Cor.13.6; Rm.1.18 ), e abomina todo tipo de
opressão por parte dos que governam ( Jr. 22.17; Sl.107.41). Por esta razão
estabeleceu diversas leis em favor dos pobres, órfãos, estrangeiros e viúvas.
Explorar aqueles que não têm nada pelo fato de serem pobres é contrário ao
Amor Divino. Nas sábias palavras de Salomão encontramos esta verdade
bíblica:
“Não explore os pobres por serem pobres, nem oprima os necessitados no
tribunal” (Provérbios 22:22).
Profetismo Hebraico, Justiça e Pobreza

 Uma das marcas no ministério dos profetas foi a denuncia

contra as injustiças aos pobres. Sem meias palavras
entregavam a mensagem da parte de Deus aos que de
alguma forma oprimiam as classes empobrecidas. A função
dos profetas era fazer valer as leis que beneficiavam os
pobres, na qual esta não era exercida nos tribunais.
A Denúncia dos profetas contra a riqueza que gerava
pobreza
Amós – Denunciou o enriquecimento dos governantes em detrimento
dos pobres (Uma riqueza que gerava pobreza). Am. cap.. 4; 8.6.
Zacarias – Denunciou a opressão contra os esquecidos pela sociedade:

“Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado.
Nem tramem maldades uns contra os outros”. Zacarias 7:10
Isaias
Jeremias – Afirmou que acolher o pobre é conhecer a Deus:
“Ele defendeu a causa do pobre e do necessitado, e, assim, tudo corria
bem. Não é isso que significa conhecer-me?”, declara o Senhor.
Jeremias 22:16
Ezequiel e Samuel
 Ezequiel – Denunciou a injustiça contra os pobres e

estrangeiros:

 “O povo da terra pratica extorsão e comete roubos; oprime

os pobres e os necessitados e maltrata os
estrangeiros, negando-lhes justiça”. Ezequiel 22:29

 Samuel – Profetizou sobre os cuidados de Deus e

recompensa para os pobres e necessitados.
Refletindo com René Padilla
 O anúncio das boas novas às multidões empobrecidas da

província da Galileia estava no coração da missão de Jesus.
Quando João Batista mandou seus discípulos lhe perguntarem:
“És tu aquele que estava para vir [o Messias] ou havemos de
esperar outro?”, sua resposta foi: “Ide e anunciai a João o que
vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são
purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos
pobres, anuncia-se-lhes o evangelho. E bem-aventurado é aquele
que não achar em mim motivo de tropeço” (Lc 7.22-23). O anúncio
das boas novas aos pobres, por palavra e ação, evidenciava que
ele era de fato o Messias! (René Padilla).

A chave hermenêutica para a interpretação das
Escrituras é o Reino de Deus
 Nosso ponto de referência na interpretação não é o

determinismo econômico nem o socialismo utópico.
Tem de ser um ponto de referência teológico, que nos
faz compreender as ações dos missionários à luz do
reino de Deus, do modelo de Jesus Cristo, da realidade
de que, como diz Paulo, os missionários são
portadores de “um tesouro em vasos de barro”, e de
esperança cristã. Deste ponto de referência sairão os
critérios para avaliar o passado, criticar
profeticamente o presente e buscar a eficácia no
serviço do Senhor.(Samuel Escobar).
Jesus e os pobres no Reino de Deus
 Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e

desprivilegiados na sociedade judaica. Dos
oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e
viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (cf. Lc
4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19;
Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se
apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os
pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31;).
 Fonte: (oapocalipse.com)
A Igreja contribuía e cuidava dos pobres



Jesus espera que seu povo contribua generosamente com
os necessitados (ver Mt 6.1-4). Em mais de uma
ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem
com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21;
Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram
consideradas opcionais. Uma das exigências de Cristo para
se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para
com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e achamse nus (Mt 25.31-46). Fonte: (oapocalipse.com)
Paulo e a Igreja primitiva acolheu os pobres Fonte: (oapocalipse.com)
 O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam

igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem
cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em
Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos
irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio
reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a
declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas
sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos
lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer
com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira
viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres
dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26).
Perguntas para reflexão em grupo
 1. Em sua opinião, há esperança para as comunidades

empobrecidas quanto à questão de uma melhor qualidade
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Teologia Bíblica da Justiça e Pobreza

  • 1. Teologia Bíblica da Justiça e Pobreza Marcos Aurélio dos Santos
  • 2. Sistemas opressores que geram pobreza 1. POLÍTICO 2. ECONÔMICO 3. AGRÁRIO 4. RELIGIOSO 5. SOCIAL
  • 3. Fome e pobreza no mundo - (Dados recentes da ONU) 1. A cada cinco segundos morre uma criança de fome no mundo 2. O sistema produtivo gera comida suficiente para alimentar doze bilhões de seres humanos, enquanto a população mundial é de sete bilhões. 3. Especuladores que atendem os interesses do sistema produtivo corrompido
  • 4. Para refletir  “A igreja, assim como o Senhor Jesus, deve ser uma igreja do caminho e não do balcão. Ela não pode permanecer como espectadora da história: tem de descer para onde se travam as lutas reais dos homens. Ali se encontram as necessidades, que são o chamado premente da Igreja para que possa cumprir sua missão. A passagem também nos fala do conteúdo da missão. Diz que o Senhor ensinava, pregava e servia. Talvez seja isso que a igreja tem esquecido. De testemunha ocular dos acontecimentos humanos, ela tem de passar a identificar-se e solidarizar com as necessidades reais das pessoas. Deve participar como portadora de Cristo e de sua graça, oferecendo os recursos que seu Senhor lhe confiou para a transformação, não somente da situação, mas também da natureza dos participantes.” (Pedro Arana).
  • 5. O Cuidado de Deus para com os necessitados Uma das maneiras de Deus expressar seu amor pela criação é o seu cuidado com os mais desfavorecidos. Esta ação de amor da parte de Deus revela seu desejo de que sua justiça seja vista na terra. Ele odeia a injustiça e quem ama não dá saltos de alegria ao vê-la (I Cor.13.6; Rm.1.18 ), e abomina todo tipo de opressão por parte dos que governam ( Jr. 22.17; Sl.107.41). Por esta razão estabeleceu diversas leis em favor dos pobres, órfãos, estrangeiros e viúvas. Explorar aqueles que não têm nada pelo fato de serem pobres é contrário ao Amor Divino. Nas sábias palavras de Salomão encontramos esta verdade bíblica: “Não explore os pobres por serem pobres, nem oprima os necessitados no tribunal” (Provérbios 22:22).
  • 6. Profetismo Hebraico, Justiça e Pobreza  Uma das marcas no ministério dos profetas foi a denuncia contra as injustiças aos pobres. Sem meias palavras entregavam a mensagem da parte de Deus aos que de alguma forma oprimiam as classes empobrecidas. A função dos profetas era fazer valer as leis que beneficiavam os pobres, na qual esta não era exercida nos tribunais.
  • 7. A Denúncia dos profetas contra a riqueza que gerava pobreza Amós – Denunciou o enriquecimento dos governantes em detrimento dos pobres (Uma riqueza que gerava pobreza). Am. cap.. 4; 8.6. Zacarias – Denunciou a opressão contra os esquecidos pela sociedade: “Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado. Nem tramem maldades uns contra os outros”. Zacarias 7:10 Isaias Jeremias – Afirmou que acolher o pobre é conhecer a Deus: “Ele defendeu a causa do pobre e do necessitado, e, assim, tudo corria bem. Não é isso que significa conhecer-me?”, declara o Senhor. Jeremias 22:16
  • 8. Ezequiel e Samuel  Ezequiel – Denunciou a injustiça contra os pobres e estrangeiros:  “O povo da terra pratica extorsão e comete roubos; oprime os pobres e os necessitados e maltrata os estrangeiros, negando-lhes justiça”. Ezequiel 22:29  Samuel – Profetizou sobre os cuidados de Deus e recompensa para os pobres e necessitados.
  • 9. Refletindo com René Padilla  O anúncio das boas novas às multidões empobrecidas da província da Galileia estava no coração da missão de Jesus. Quando João Batista mandou seus discípulos lhe perguntarem: “És tu aquele que estava para vir [o Messias] ou havemos de esperar outro?”, sua resposta foi: “Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (Lc 7.22-23). O anúncio das boas novas aos pobres, por palavra e ação, evidenciava que ele era de fato o Messias! (René Padilla). 
  • 10. A chave hermenêutica para a interpretação das Escrituras é o Reino de Deus  Nosso ponto de referência na interpretação não é o determinismo econômico nem o socialismo utópico. Tem de ser um ponto de referência teológico, que nos faz compreender as ações dos missionários à luz do reino de Deus, do modelo de Jesus Cristo, da realidade de que, como diz Paulo, os missionários são portadores de “um tesouro em vasos de barro”, e de esperança cristã. Deste ponto de referência sairão os critérios para avaliar o passado, criticar profeticamente o presente e buscar a eficácia no serviço do Senhor.(Samuel Escobar).
  • 11. Jesus e os pobres no Reino de Deus  Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31;).  Fonte: (oapocalipse.com)
  • 12. A Igreja contribuía e cuidava dos pobres  Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de Cristo para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e achamse nus (Mt 25.31-46). Fonte: (oapocalipse.com)
  • 13. Paulo e a Igreja primitiva acolheu os pobres Fonte: (oapocalipse.com)  O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26).
  • 14. Perguntas para reflexão em grupo  1. Em sua opinião, há esperança para as comunidades empobrecidas quanto à questão de uma melhor qualidade de vida?  2. A igreja deve exercer sua função profética hoje?  3. Como a igreja deve exercer seu chamado profético?
  • 15. Leia Mais sobre o Tema em:  www.teologiaevida.com.br  www.missaoalef.blogspot.com.br  ariovaldoramos.blogspot.com.br