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Kardec
« Le Spiritisme est une science qui
traite de la nature, de l'origine et de
  la destinée des Esprits, et de leur
 rapports avec le monde corporel. »
             Allan Kardec
O que é Ciência, afinal?
« […] a pergunta que constitui o título desse
 livro é enganosa e arrogante. Ela supõe que
exista uma única categoria “ciência” e implica
 que várias áreas do conhecimento, a física, a
 biologia, a história, a sociologia e assim por
 diante se encaixam ou não nessa categoria.»
                 Alan Chalmers
 Francis Bacon (séc. XVII): tentou articular o que é o
  método da ciência moderna. No início do século
  XVII, propôs que a meta da ciência é o
  melhoramento da vida do homem na Terra e, para
  ele, essa meta seria alcançada através da coleta de fatos
  com observação organizada e derivando teorias a partir
  daí.
 Muitos outros após Bacon extenderam ou refutaram
  veementemente seus métodos, caminhando nessa
  definição de uma filosofia da Ciência.
 Alan Chalmers destaca que o positivismo lógico (que diz
  que fatos não existem se não puderem ser verificadas
  mediante observação) é quase incompatível com os avanços
  das ciências modernas, como a física quântica;
 As dificuldades da indução e dedução, na lógica, estão
  justamente nas medições que são necessárias, com suas
  incertezas e máquinas: a comprovação Espírita independe
  de terceiros dispositivos;
 Ao contrário do que se supõe na visão comum de
  ciência, não há restrições sobre a natureza das leis de uma
  teoria científica, que podem inclusive ser de caráter
  predominantemente metafísico.
E Espiritismo?
  É Ciência?
« Sistemas de pensamento que se
 baseiam em pensamentos de origem
 "filosófica", "divina" ou "inspirados"
não são considerados pseudociência se
eles não afirmam serem científicos ou
       não vão contra a ciência »
« O Espiritismo não é da
  alçada da Ciência »
       Allan Kardec
 “As ciências ordinárias assentam nas
 propriedades da matéria, que se pode
 experimentar e manipular livremente.
 Os fenômenos espíritas repousam na
 ação de inteligências dotadas de
 vontade própria e que nos provam a
 cada instante não se acharem
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 “As observações não podem, portanto, ser
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         Método racional-intuitivo
 O primeiro exame comprobativo é, pois, o da razão, ao
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  venha dos Espíritos;
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  Espíritos: a concordância que haja entre as revelações
  que eles façam espontaneamente, servindo-se de
  grande número de médiuns estranhos uns aos outros e
  em vários lugares;
 Quando um princípio novo tem de ser enunciado, isso
  se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo
  tempo e de modo idêntico, senão quanto à
  forma, quanto ao fundo.
                        (KARDEC, Evangelho Segundo o Espiritismo)
 “De tudo isso ressalta uma verdade capital: a de que
  aquele que quisesse opor-se à corrente e ideias
  estabelecida e sancionada porderia, é certo, causar
  uma pequena perturbação local e momentânea;
  nunca, porém, dominar o conjunto, mesmo no
  presente, nem, ainda menos, no futuro.”
 “Também ressalta que as instruções dadas pelos
  Espíritos sobre os pontos ainda não elucidados da
  Doutrina não constituirão lei [...]; não devem, por
  conseguinte, ser aceitas senão sob todas as reservas e a
  título de esclarecimento.”
                         (KARDEC, Evangelho Segundo o Espiritismo)
“Hoje, já não é um espetáculo, mas uma
     Doutrina de que não mais riem os que
  zombavam das mesas girantes. Esforçando-
 nos para levá-lo para esse terreno e aí mantê-
lo [o terreno filosófico], estamos certos de que
lhe conquistaremos mais adeptos úteis, do que
 provocando a torto e a direito manifestações
          que se prestariam a abusos”
          (KARDEC, O livro dos médiuns)
   O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;
   O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;
   O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;
   O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;
   A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.
   Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:
   Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de
    janeiro de 1858 a 1869; (12 volumes, um para cada ano)
   O que é o Espiritismo (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;
   Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no
    Brasil pela editora O Pensamento)
   O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;
   Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).
   Após o seu falecimento, viria à luz:
   Obras Póstumas, em 1890.
   Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:
   O principiante espírita (pela editora O Pensamento)
   A Obsessão (pela editora O Clarim)
 Negar não é provar
 Todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente
 A existência dos Espíritos é [...] o resultado de
  observações e consequência natural da existência da
  alma
 Os que atacam o Espiritismo [...] negando qualquer
  efeito extramaterial , negam, automaticamente, a
  existência da alma
 Tudo começou quando o cientista decidiu acabar de
 vez com aquela idéia absurda de que "espíritos"
 poderiam se materializar.

                "Vou provar tratar-se
                de uma ilusão vulgar"
  Mais de 3 anos de pesquisa até Florence Cook se oferecer para ajudá-lo
  Relato minucioso, até mesmo com a pulsação de Florence e Katie King
  48 fotos anexadas
 “Porque, senhores, o Espiritismo não é uma
 religião, mas uma ciência, da qual apenas
 conhecemos o ABC. O tempo dos dogmas terminou.
 A Natureza abarca o Universo. O próprio Deus, que
 outrora foi feito à imagem do homem, não pode ser
 considerado pela Metafísica moderna senão como um
 espírito na Natureza. O sobrenatural não existe.”
 “Amigos, a materialização é fenômeno que pode
 deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los
 com a cura física. Mas o livro é chuva que fertiliza
 lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo
 aos amigos a suspensão destas reuniões a partir desse
 momento.”

                    Fato ocorrido em 1953, ao fim de sessão de
                    materialização e relatado no livro
                    “Mandato de Amor”
« Logo compreendi a gravidade da
   exploração que ia empreender; entrevi
 naqueles fenômenos a chave do problema
tão obscuro e tão controvertido do passado
 e do futuro da Humanidade, a solução do
   que eu havia procurado durante toda a
 minha vida; era, numa palavra, toda uma
  revolução nas idéias e nas crenças (...) »
                Allan Kardec
 Áreas de estudo científico do Espiritismo
   Evolução do espírito: o elemento espiritual dos seres dos
    reinos inferiores; origem dos espíritos humanos;
    encarnação e reencarnação; pluralidade dos mundos
    habitados.
   O mundo espiritual.
   Interação espírito-corpo: perispírito, efeitos
    psicossomáticos, mediunidade.
   Implicações morais (uma área científica e filosófica):
    livre-arbítrio, lei de causa e efeito.
« Nós começamos confusos, e
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        mais elevado »
         Alan Chalmers
« Quantos ainda supõem que é possível
   ser Espírita sem ajustar a própria
       existência aos preceitos da
    codificação, enganados por essa
              suposição! »
Silvino Canuto de Abreu, psicografado por Raul Teixeira em 2004
 http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/ciencia.pdf
 CHALMERS, A. F. Que é ciência afinal. Ed. Brasiliense. São
    Paulo, 1993.
   KARDEC, A. O livro dos espíritos. 2ª edição. FEB. Rio de
    Janeiro, 2010.
   KARDEC, A. Obras póstumas. FEB. Rio de Janeiro, 2010.
   KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. 2ª edição. FEB.
    Rio de Janeiro, 2010.
   Grupo de estudos espíritas da Unicamp.
  http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geeu/ciencia-espirita.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudoci%C3%AAncia
 http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico
 http://www.guia.heu.nom.br/comprovacao_mediunica.htm
 http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookes
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec#Obras

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Ciência e espiritismo

  • 2. « Le Spiritisme est une science qui traite de la nature, de l'origine et de la destinée des Esprits, et de leur rapports avec le monde corporel. » Allan Kardec
  • 3. O que é Ciência, afinal?
  • 4.
  • 5. « […] a pergunta que constitui o título desse livro é enganosa e arrogante. Ela supõe que exista uma única categoria “ciência” e implica que várias áreas do conhecimento, a física, a biologia, a história, a sociologia e assim por diante se encaixam ou não nessa categoria.» Alan Chalmers
  • 6.  Francis Bacon (séc. XVII): tentou articular o que é o método da ciência moderna. No início do século XVII, propôs que a meta da ciência é o melhoramento da vida do homem na Terra e, para ele, essa meta seria alcançada através da coleta de fatos com observação organizada e derivando teorias a partir daí.  Muitos outros após Bacon extenderam ou refutaram veementemente seus métodos, caminhando nessa definição de uma filosofia da Ciência.
  • 7.  Alan Chalmers destaca que o positivismo lógico (que diz que fatos não existem se não puderem ser verificadas mediante observação) é quase incompatível com os avanços das ciências modernas, como a física quântica;  As dificuldades da indução e dedução, na lógica, estão justamente nas medições que são necessárias, com suas incertezas e máquinas: a comprovação Espírita independe de terceiros dispositivos;  Ao contrário do que se supõe na visão comum de ciência, não há restrições sobre a natureza das leis de uma teoria científica, que podem inclusive ser de caráter predominantemente metafísico.
  • 8.
  • 9. E Espiritismo? É Ciência?
  • 10. « Sistemas de pensamento que se baseiam em pensamentos de origem "filosófica", "divina" ou "inspirados" não são considerados pseudociência se eles não afirmam serem científicos ou não vão contra a ciência »
  • 11. « O Espiritismo não é da alçada da Ciência » Allan Kardec
  • 12.  “As ciências ordinárias assentam nas propriedades da matéria, que se pode experimentar e manipular livremente. Os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante não se acharem subordinadas aos nossos caprichos.”
  • 13.
  • 14.  “As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma forma; requerem condições especiais e outro ponto de partida. Querer submetê- las aos processos comuns de investigação é estabelecer analogias que não existem. A ciência propriamente dita, é, pois, como ciência, incompetente para se pronunciar na questão do Espiritismo: não tem que se ocupar com isso, e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter.”
  • 15.
  • 17.
  • 18. Positivismo lógico Intuição Método racional-intuitivo
  • 19.  O primeiro exame comprobativo é, pois, o da razão, ao qual cumpre se submeta, sem exceção, tudo o que venha dos Espíritos;  Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares;  Quando um princípio novo tem de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à forma, quanto ao fundo. (KARDEC, Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • 20.  “De tudo isso ressalta uma verdade capital: a de que aquele que quisesse opor-se à corrente e ideias estabelecida e sancionada porderia, é certo, causar uma pequena perturbação local e momentânea; nunca, porém, dominar o conjunto, mesmo no presente, nem, ainda menos, no futuro.”  “Também ressalta que as instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos ainda não elucidados da Doutrina não constituirão lei [...]; não devem, por conseguinte, ser aceitas senão sob todas as reservas e a título de esclarecimento.” (KARDEC, Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • 21. “Hoje, já não é um espetáculo, mas uma Doutrina de que não mais riem os que zombavam das mesas girantes. Esforçando- nos para levá-lo para esse terreno e aí mantê- lo [o terreno filosófico], estamos certos de que lhe conquistaremos mais adeptos úteis, do que provocando a torto e a direito manifestações que se prestariam a abusos” (KARDEC, O livro dos médiuns)
  • 22. O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;  O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;  O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;  O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;  A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.  Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:  Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869; (12 volumes, um para cada ano)  O que é o Espiritismo (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;  Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)  O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;  Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).  Após o seu falecimento, viria à luz:  Obras Póstumas, em 1890.  Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:  O principiante espírita (pela editora O Pensamento)  A Obsessão (pela editora O Clarim)
  • 23.  Negar não é provar  Todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente  A existência dos Espíritos é [...] o resultado de observações e consequência natural da existência da alma  Os que atacam o Espiritismo [...] negando qualquer efeito extramaterial , negam, automaticamente, a existência da alma
  • 24.  Tudo começou quando o cientista decidiu acabar de vez com aquela idéia absurda de que "espíritos" poderiam se materializar. "Vou provar tratar-se de uma ilusão vulgar" Mais de 3 anos de pesquisa até Florence Cook se oferecer para ajudá-lo Relato minucioso, até mesmo com a pulsação de Florence e Katie King 48 fotos anexadas
  • 25.
  • 26.
  • 27.  “Porque, senhores, o Espiritismo não é uma religião, mas uma ciência, da qual apenas conhecemos o ABC. O tempo dos dogmas terminou. A Natureza abarca o Universo. O próprio Deus, que outrora foi feito à imagem do homem, não pode ser considerado pela Metafísica moderna senão como um espírito na Natureza. O sobrenatural não existe.”
  • 28.  “Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física. Mas o livro é chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão destas reuniões a partir desse momento.” Fato ocorrido em 1953, ao fim de sessão de materialização e relatado no livro “Mandato de Amor”
  • 29. « Logo compreendi a gravidade da exploração que ia empreender; entrevi naqueles fenômenos a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução do que eu havia procurado durante toda a minha vida; era, numa palavra, toda uma revolução nas idéias e nas crenças (...) » Allan Kardec
  • 30.  Áreas de estudo científico do Espiritismo  Evolução do espírito: o elemento espiritual dos seres dos reinos inferiores; origem dos espíritos humanos; encarnação e reencarnação; pluralidade dos mundos habitados.  O mundo espiritual.  Interação espírito-corpo: perispírito, efeitos psicossomáticos, mediunidade.  Implicações morais (uma área científica e filosófica): livre-arbítrio, lei de causa e efeito.
  • 31. « Nós começamos confusos, e terminamos confusos num nível mais elevado » Alan Chalmers
  • 32. « Quantos ainda supõem que é possível ser Espírita sem ajustar a própria existência aos preceitos da codificação, enganados por essa suposição! » Silvino Canuto de Abreu, psicografado por Raul Teixeira em 2004
  • 33.  http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/ciencia.pdf  CHALMERS, A. F. Que é ciência afinal. Ed. Brasiliense. São Paulo, 1993.  KARDEC, A. O livro dos espíritos. 2ª edição. FEB. Rio de Janeiro, 2010.  KARDEC, A. Obras póstumas. FEB. Rio de Janeiro, 2010.  KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. 2ª edição. FEB. Rio de Janeiro, 2010.  Grupo de estudos espíritas da Unicamp. http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geeu/ciencia-espirita.html  http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudoci%C3%AAncia  http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico  http://www.guia.heu.nom.br/comprovacao_mediunica.htm  http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookes  http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec#Obras

Editor's Notes

  1. Tem sido uma característica do desenvolvimento moderno nas teorias do método científico que uma atenção crescente venha sendo prestada à história da ciência
  2. , anunciou. Mais de três anos após o início de suas pesquisas, Florence Cook - uma médium de 17 anos considerada um fenômeno na sua época, mas que havia sofrido denúncia de fraude - ofereceu-se a Crookes e sua esposa para ser pesquisada, aceitando quaisquer condições. O relatório escrito pelo cientista era quase uma heresia. A adolescente, quando em transe, liberava tanto ectoplasma que dava vida a uma outra forma feminina: Kate King, capaz de andar e falar por mais de duas horas seguidas. Florence era baixa e morena. Kate era alta, loura e aparentava ter 35 anos. O relato era minucioso e apresentava até as pulsações, completamente diferentes, da viva e da morta. Para arrematar, Crookes, anexou à sua narrativa 48 fotografias.