1. 73-MISTÉRIO DA LOUCURA-Abril 2006
Por quê é “louco” o indivíduo cujo comportamento destoa da maioria? Será que agir
estranhamente configura-se um padrão de loucura? Ou seriam essas ações mal-
compreendidas pela sociedade arraigada por rótulos e conceitos imutáveis? É claro que, se
tais atitudes ferem e alteram rotinas, deveriam ser analisadas com maior pragmatismo. Têm
os manicômios, hospícios, clínicas e outras instituições de tratamento psíquico, cabedal
suficiente para “corrigir” ou “modificar” integralmente os supostos “desequilibrados”? E o
que dizer das drogas que, por vezes seriam paliativas, mas nunca curativas? Por isso mesmo,
são confiáveis os parâmetros científicos que avaliam um estado dito de insanidade? O
chamado retardo mental tem significado literal? Seria mesmo retrocesso da inteligência? E
quem pode garantir que essa realidade é a verdadeira? Será que um comportamento alterado
– desde que não p