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SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------6 
2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA--------------------------------------------------------------------7 
3. RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS-------------------------------------------------15 
4. MEMORIAL DE CÁLCULO-------------------------------------------------------------------- 16 
5. CONCLUSÂO-------------------------------------------------------------------------------- ------20 
6. BIBLIOGRAFIA------------------------------------------------------------------------------------21
6 
1.INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como objetivo trabalhar em conjunto com várias disciplinas 
através da construção de uma ponte de macarrão de modo a testar seus esforços, a 
fim de preparar os alunos envolvidos para futuros projetos.
7 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Existe uma série de bibliografias referente ao tema deste trabalho, por tanto 
focamos nas mais relevantes para execução do nosso projeto. Primeiramente 
começamos a discutir sobre como seria a forma geométrica da nossa ponte, o tipo de 
treliça para que ela seja o mais resistente possível usando o menor número de 
macarrão, já que o que conta é a massa da ponte dividido pela carga aguentada. 
Há três tipos principais de pontes: 
• Ponte em Viga 
• Ponte em Arco 
• Ponte Suspensa 
Depois de muita discussão, definimos que para o nosso projeto a ponte em viga 
seria mais fácil, devido a não ter uma distância mínima no comprimento da ponte, e 
pela ponte em viga ser mais fácil de construir. 
• Cada tipo de ponte lida com duas forças importantes, chamadas de compressão e 
tração: 
• Compressão: é uma força que age para comprimir ou diminuir a coisa sobre a qual 
está agindo; 
• Tração: por sua vez, é uma força que age para expandir ou aumentar a coisa sobre 
a qual está agindo. 
A compressão e a tração estão presentes em todas as pontes, e é trabalho do 
projeto da ponte lidar com essas forças sem o risco de que a ponte entorte ou rache. 
Entortar é o que acontece quando a força de compressão ultrapassa a 
habilidade de um objeto em lidar com essa compressão, e rachar é o resultado do 
excesso de tração sobre o objeto. A melhor maneira de lidar com essas forças e 
distribuí-las para pontos onde tenham maior resistência. Transferir força é mudá-la de 
uma área de fraqueza para uma área de força, uma área projetada para suportar a 
força.
O tamanho da viga, e especialmente sua altura, controla a distância que essa 
viga pode atingir sem precisar de uma nova coluna. Ao aumentar a altura da viga, há 
mais material para dissipar a tração. Para criar vigas bem altas, os projetistas de 
pontes adicionam redes de apoio, ou tesouras, à viga da ponte. Essa tesoura de 
suporte adiciona rigidez à viga existente, aumentando bastante sua capacidade de 
dissipar tanto a compressão como a tração. Assim que a viga começar a comprimir, a 
força será dissipada por meio da tesoura. 
Dentre inúmeros modelos de tesouras que existem, para que nosso protótipo 
ficasse rígido e com boa resistência, escolhemos o modelo de tesoura proposto por 
Warren. Como o teste de carga em nosso protótipo seria concentrado em seu centro 
e a distância que precisávamos vencer era pequena em relação a uma ponte de 
tamanho real, então deduzimos que a geometria de nossa ponte já com as medidas 
dentro dos padrões de regulamento. 
8 
2.1 DIMENSIONAMENTOS DAS BARRAS 
Com conhecimento dos conceitos de tração e compressão, e a geometria da 
ponte já definida, o segundo passo foi dimensionar cada uma das barras que 
formariam nossa ponte. Queríamos descobrir a tamanho e o tipo de força que cada 
uma dessas barras estava sofrendo. Para isso nos aprofundamos aos conceitos desta 
tesoura que iríamos construir e assim caminhamos até o estudo das treliças. 
Denomina-se treliça plana o conjunto de elementos de construção (barras 
redondas, chatas, cantoneiras, etc.), interligados entre si, sob forma geométrica 
triangular, através de pinos, soldas, colas, rebites, parafusos, que visam formar uma 
estrutura rígida, com a finalidade de resistir a esforços normais apenas. 
2.2 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 
Conhecendo as forças em cada uma das barras, o terceiro passo foi definir a 
quantidade de fios de macarrão que cada barra deveria ter para que não se rompesse,
para isso, pesquisamos sobre a resistência de materiais, especialmente sobre a 
resistência do macarrão. 
9 
Encontramos disponíveis na internet os resultados dos testes realizados pelo 
Professor Inácio Morsch da UFRGS. 
Ele testou a tração de 6 corpos até a ruptura. A carga média de ruptura obtida 
nestes ensaios foi de 4,267kgf (42,67N). 
Através destes ensaios, determinou que para encontrar o número de fios de 
espaguete necessário para compor as barras tracionadas, basta dividir o Esforço 
Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio, independente de seu 
comprimento: 
2.4 BARRAS COMPRIMIDAS: 
Para definir a quantidade de fios que iria compor as barras comprimidas, 
entramos no estudo da flambagem, este é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual 
uma estrutura comprimida pode perder a forma original, acomodando-se em outra 
posição de equilíbrio, com geometria diferente da inicial. A flambagem pode ocorrer 
em barras axialmente comprimidas, em vigas, em arcos, em chapas, entre outros. 
A carga de flambagem é função do comprimento da peça entre travamentos, 
de sua seção transversal e do módulo de elasticidade do material. Recorremos ao 
roteiro criado pelo Prof. João Ricardo Masuero da UFRGS, baseado nos resultados 
de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes comprimentos e 
formados por diferentes números de fios de espaguete (ensaios realizados pelo Prof. 
Luís Alberto Segovia González. 
Para encontrar o numero de fios de espaguete necessários para compor as 
barras comprimidas, João chegou à seguinte equação:
10 
2.5 AMBIENTE: 
O projeto da ponte já estava pronto quando começamos a construção, mas a 
consulta ao computador foi essencial para ajudar a visualizar e definir como seria a 
execução do projeto. O computador foi usado inúmeras vezes para a impressão de 
desenhos e tabelas auxiliares com as dimensões e identificações das barras da ponte. 
A construção da ponte requer um espaço amplo, que seja adequado para o 
trabalho. É importante que o ambiente seja seco, porque as propriedades mecânicas 
do espaguete são afetadas pela umidade. 
2.6 UNINDO AS BARRAS: 
Unir as barras umas com as outras, formando a estrutura, é a parte crucial da 
construção, e a precisão dos encaixes é um dos fatores que determinará o quanto a 
ponte se comportará como o modelo calculado. Este é um dos fatores determinantes 
na resistência final da ponte. Para buscar essa precisão, utilizamos desenhos em 
escala real de planos da ponte como gabaritos para a montagem da estrutura e 
desenhos auxiliares para a identificação das barras. A ideia era que montando as 
barras sobre o desenho reduziríamos os erros como indica a figura a baixo. 
Figura 1: Ponte em cima do desenho projetado para reduzir erros.
A identificação das barras no desenho, em conjunto com uma tabela, facilitaram 
muito a montagem. As barras são muito parecidas e a substituição por engano de uma 
barra por outra menos resistente poderia diminuir muito a resistência final da ponte. 
11 
Figura 2: Barras fixadas de acordo com sua solicitação 
2.7 Ajuste das barras: 
Quando projetamos a ponte, consideramos as barras como sendo 
unidimensionais, desprezando os diâmetros, e isso causou uma sobreposição das 
extremidades das barras na área dos nós, principalmente naqueles com mais barras 
concorrentes. 
No momento da montagem das estruturas, verificamos que, para fazer um 
bom encaixe, teríamos que lixar as barras para ajustar o seu comprimento. 
Figura 03 Aluno Rafael 
cortando os canos 
com maquita
12 
Figura 4: Início da base Figura 5: Início da base 
Figura 6: Buscando o centro do encaixe das vigas de macarrão 
A parte talvez mais difícil de ser executada, achar o centro e unir as vigas de 
forma que possuam o encaixe perfeito.
13 
2.8 Detalhes dos nós: 
Quanto mais barras concorrem em um nó, mais complicada é a união delas. O 
ideal é que as linhas dos eixos das barras encontrem-se exatamente no nó, para que 
não existam outras solicitações nas barras além do esforço normal, pois as barras não 
são dimensionadas para suportar essas solicitações adicionais. Na tentativa de atingir 
essa situação, fizemos muitos ajustes no comprimento e no formato das extremidades 
das barras para melhorar os encaixes. 
Figura 7 Ponte em quase seu termino de amarração com cola quente. 
2.9 PONTE DETERMINADA: 
Depois de muitas horas de trabalho, finalmente a construção da ponte está 
terminada. Falta apenas esperar que a cola secasse completamente e a ponte estará
pronta para ser ensaiada. É importante lembrar que a ponte não deve ser exposta a 
umidade enquanto espera até o dia da competição, pois a má conservação da ponte 
pode enfraquecer o material significativamente. 
14 
Figura 8: Ponte finalizada Figura 9 :Ponte finalizada 
Figura 10 :Ponte finalizada
15 
3. RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS 
2 pacote de macarrão Santa Amalía 06 furadinho 
2 tubos de cola quente 
200g de massa epóxi 
1 rolo de fita crepe 
26 cm de cano ½” 
13 cm de ferro de 8 de diâmetro 
2 tesouras 
2 pistolas de cola quente 
1 faca 
3 folhas a3 para facilitar 
1 escalímetro 
6 borrachas que serviram de apoio 
1 lapiseira 
2 esquadros 45/45 30/60 
1 transferidor
16 
4.0 MEMORIAL DE CÁLCULO 
Determinação dos esforços nas barradas da treliça 
Treliça Warren com tabuleiro inferior. A altura da ponte é aproximadamente 0,216 
metros e a largura é de 0,08 metros. No desenho as unidades de medidas estão no 
SI. 
Para determinarmos as reações de apoio e os esforços nas barras, utilizamos uma 
carga de 0,5KN, ou seja, 50 kg. 
Cálculos das reações de apoio: 
Devido à simetria Va = Vc = 0,25KN e Ha = 0. 
Cálculos dos esforços na barra: 
Usamos o programa Ftool, feito pelo Prof. Luiz Fernando Martha, para auxiliar 
nos cálculos dos esforços. Mas também utilizamos o método de Cremona ou “Nós” 
para resolver. 
Nó (A) :
17 
Nó (B): 
Nó (D):
18 
A figura foi feita no programa ftool com as unidades de medidas das forças 
em KN, e as distancias em metros, conforme o Sistema Internacional (SI), assim 
como as casas decimais, apenas uma após a vírgula. Portanto, os números estão 
arredondados na figura, já no método dos “Nós” usamos unidades de medidas em 
Newton e com três casas decimais após a vírgula, para facilitar no cálculo do 
número de fios. 
CÁLCULO DO NÚMERO DE FIOS: 
BARRAS TRACIONADAS: 
Resistência à tração 
Conhecendo as forças em cada uma das barras, o terceiro passo foi definir a 
quantidade de fios de macarrão que cada barra deveria ter para que não se rompesse, 
para isso, pesquisamos sobre a resistência de materiais, especialmente sobre a 
resistência do macarrão. 
Encontramos disponíveis na internet os resultados dos testes realizados pelo 
Professor Inácio Morsch da UFRGS. 
Ele testou a tração de 6 corpos até a ruptura. A carga média de ruptura obtida 
nestes ensaios foi de 4,267kgf (42,67N). 
Através destes ensaios, determinou que para encontrar o número de fios de 
espaguete necessário para compor as barras tracionadas, basta dividir o Esforço 
Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio, independente de seu 
comprimento:
19 
NBD e NBE = 288,675/42,67 = 6.77 fios. Aproximadamente 7 fios. 
NAB e NBC = 144,337/42,67 = 3,38 fios. Aproximadamente 4fios. 
BARRAS COMPRIMIDAS: 
Para definir a quantidade de fios que iria compor as barras comprimidas, 
entramos no estudo da flambagem, este é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual 
uma estrutura comprimida pode perder a forma original, acomodando-se em outra 
posição de equilíbrio, com geometria diferente da inicial. A flambagem pode ocorrer 
em barras axialmente comprimidas, em vigas, em arcos, em chapas, entre outros. 
A carga de flambagem é função do comprimento da peça entre travamentos, 
de sua seção transversal e do módulo de elasticidade do material. Recorremos ao 
roteiro criado pelo Prof. João Ricardo Masuero da UFRGS, baseado nos resultados 
de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes comprimentos e 
formados por diferentes números de fios de espaguete (ensaios realizados pelo Prof. 
Luís Alberto Segovia González. 
Para encontrar o numero de fios de espaguete necessários para compor as 
barras comprimidas, João chegou à seguinte equação: 
Para o caçulo do raio do macarrão, subtraímos a medida do diâmetro 2,55mm 
pelo “furo” de 0.77mm presente no macarrão, obtemos 1,78mm divido por 2 para achar 
o raio encontramos 0,89mm. 
Todas as distâncias estão em milímetros (mm), e as cargas em Newton(N). 
NDE = = 23,99 fios. Aproximadamente 24 fios. 
NDA = NEC = = 23,99 fios. Aproximadamente 24 fios.
20 
5.0 CONCLUSÂO 
Com esse trabalho conseguimos expandir nossos conhecimentos em escala 
abrangente e em ecala interdisciplinar, quanto na escala da nossa profissão estando 
preparado para realizar projetos de pontes desta vez em grande escala e buscando 
um novo desafio que vem pela frente com novas variáveis e problemas diferentes que 
nos cercam.
21 
6. Bibliografia 
Disponível em: <http://www.cpgec.ufrgs.br /segovia/espaguete/tutorial/ponte/ TutorialWebpreloader_ 
content.html > acessado em 26-07-2014 15:22 
Disponível em: http://www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/tutorial/tubos/ > acessado em 26-07- 
2014 16:36 
Obs: Todas imagens presentes nesse trabalho foi tirada no momento da criação da ponte e no 
esboço do ftool.

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  • 1. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------6 2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA--------------------------------------------------------------------7 3. RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS-------------------------------------------------15 4. MEMORIAL DE CÁLCULO-------------------------------------------------------------------- 16 5. CONCLUSÂO-------------------------------------------------------------------------------- ------20 6. BIBLIOGRAFIA------------------------------------------------------------------------------------21
  • 2. 6 1.INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo trabalhar em conjunto com várias disciplinas através da construção de uma ponte de macarrão de modo a testar seus esforços, a fim de preparar os alunos envolvidos para futuros projetos.
  • 3. 7 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Existe uma série de bibliografias referente ao tema deste trabalho, por tanto focamos nas mais relevantes para execução do nosso projeto. Primeiramente começamos a discutir sobre como seria a forma geométrica da nossa ponte, o tipo de treliça para que ela seja o mais resistente possível usando o menor número de macarrão, já que o que conta é a massa da ponte dividido pela carga aguentada. Há três tipos principais de pontes: • Ponte em Viga • Ponte em Arco • Ponte Suspensa Depois de muita discussão, definimos que para o nosso projeto a ponte em viga seria mais fácil, devido a não ter uma distância mínima no comprimento da ponte, e pela ponte em viga ser mais fácil de construir. • Cada tipo de ponte lida com duas forças importantes, chamadas de compressão e tração: • Compressão: é uma força que age para comprimir ou diminuir a coisa sobre a qual está agindo; • Tração: por sua vez, é uma força que age para expandir ou aumentar a coisa sobre a qual está agindo. A compressão e a tração estão presentes em todas as pontes, e é trabalho do projeto da ponte lidar com essas forças sem o risco de que a ponte entorte ou rache. Entortar é o que acontece quando a força de compressão ultrapassa a habilidade de um objeto em lidar com essa compressão, e rachar é o resultado do excesso de tração sobre o objeto. A melhor maneira de lidar com essas forças e distribuí-las para pontos onde tenham maior resistência. Transferir força é mudá-la de uma área de fraqueza para uma área de força, uma área projetada para suportar a força.
  • 4. O tamanho da viga, e especialmente sua altura, controla a distância que essa viga pode atingir sem precisar de uma nova coluna. Ao aumentar a altura da viga, há mais material para dissipar a tração. Para criar vigas bem altas, os projetistas de pontes adicionam redes de apoio, ou tesouras, à viga da ponte. Essa tesoura de suporte adiciona rigidez à viga existente, aumentando bastante sua capacidade de dissipar tanto a compressão como a tração. Assim que a viga começar a comprimir, a força será dissipada por meio da tesoura. Dentre inúmeros modelos de tesouras que existem, para que nosso protótipo ficasse rígido e com boa resistência, escolhemos o modelo de tesoura proposto por Warren. Como o teste de carga em nosso protótipo seria concentrado em seu centro e a distância que precisávamos vencer era pequena em relação a uma ponte de tamanho real, então deduzimos que a geometria de nossa ponte já com as medidas dentro dos padrões de regulamento. 8 2.1 DIMENSIONAMENTOS DAS BARRAS Com conhecimento dos conceitos de tração e compressão, e a geometria da ponte já definida, o segundo passo foi dimensionar cada uma das barras que formariam nossa ponte. Queríamos descobrir a tamanho e o tipo de força que cada uma dessas barras estava sofrendo. Para isso nos aprofundamos aos conceitos desta tesoura que iríamos construir e assim caminhamos até o estudo das treliças. Denomina-se treliça plana o conjunto de elementos de construção (barras redondas, chatas, cantoneiras, etc.), interligados entre si, sob forma geométrica triangular, através de pinos, soldas, colas, rebites, parafusos, que visam formar uma estrutura rígida, com a finalidade de resistir a esforços normais apenas. 2.2 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Conhecendo as forças em cada uma das barras, o terceiro passo foi definir a quantidade de fios de macarrão que cada barra deveria ter para que não se rompesse,
  • 5. para isso, pesquisamos sobre a resistência de materiais, especialmente sobre a resistência do macarrão. 9 Encontramos disponíveis na internet os resultados dos testes realizados pelo Professor Inácio Morsch da UFRGS. Ele testou a tração de 6 corpos até a ruptura. A carga média de ruptura obtida nestes ensaios foi de 4,267kgf (42,67N). Através destes ensaios, determinou que para encontrar o número de fios de espaguete necessário para compor as barras tracionadas, basta dividir o Esforço Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio, independente de seu comprimento: 2.4 BARRAS COMPRIMIDAS: Para definir a quantidade de fios que iria compor as barras comprimidas, entramos no estudo da flambagem, este é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual uma estrutura comprimida pode perder a forma original, acomodando-se em outra posição de equilíbrio, com geometria diferente da inicial. A flambagem pode ocorrer em barras axialmente comprimidas, em vigas, em arcos, em chapas, entre outros. A carga de flambagem é função do comprimento da peça entre travamentos, de sua seção transversal e do módulo de elasticidade do material. Recorremos ao roteiro criado pelo Prof. João Ricardo Masuero da UFRGS, baseado nos resultados de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes comprimentos e formados por diferentes números de fios de espaguete (ensaios realizados pelo Prof. Luís Alberto Segovia González. Para encontrar o numero de fios de espaguete necessários para compor as barras comprimidas, João chegou à seguinte equação:
  • 6. 10 2.5 AMBIENTE: O projeto da ponte já estava pronto quando começamos a construção, mas a consulta ao computador foi essencial para ajudar a visualizar e definir como seria a execução do projeto. O computador foi usado inúmeras vezes para a impressão de desenhos e tabelas auxiliares com as dimensões e identificações das barras da ponte. A construção da ponte requer um espaço amplo, que seja adequado para o trabalho. É importante que o ambiente seja seco, porque as propriedades mecânicas do espaguete são afetadas pela umidade. 2.6 UNINDO AS BARRAS: Unir as barras umas com as outras, formando a estrutura, é a parte crucial da construção, e a precisão dos encaixes é um dos fatores que determinará o quanto a ponte se comportará como o modelo calculado. Este é um dos fatores determinantes na resistência final da ponte. Para buscar essa precisão, utilizamos desenhos em escala real de planos da ponte como gabaritos para a montagem da estrutura e desenhos auxiliares para a identificação das barras. A ideia era que montando as barras sobre o desenho reduziríamos os erros como indica a figura a baixo. Figura 1: Ponte em cima do desenho projetado para reduzir erros.
  • 7. A identificação das barras no desenho, em conjunto com uma tabela, facilitaram muito a montagem. As barras são muito parecidas e a substituição por engano de uma barra por outra menos resistente poderia diminuir muito a resistência final da ponte. 11 Figura 2: Barras fixadas de acordo com sua solicitação 2.7 Ajuste das barras: Quando projetamos a ponte, consideramos as barras como sendo unidimensionais, desprezando os diâmetros, e isso causou uma sobreposição das extremidades das barras na área dos nós, principalmente naqueles com mais barras concorrentes. No momento da montagem das estruturas, verificamos que, para fazer um bom encaixe, teríamos que lixar as barras para ajustar o seu comprimento. Figura 03 Aluno Rafael cortando os canos com maquita
  • 8. 12 Figura 4: Início da base Figura 5: Início da base Figura 6: Buscando o centro do encaixe das vigas de macarrão A parte talvez mais difícil de ser executada, achar o centro e unir as vigas de forma que possuam o encaixe perfeito.
  • 9. 13 2.8 Detalhes dos nós: Quanto mais barras concorrem em um nó, mais complicada é a união delas. O ideal é que as linhas dos eixos das barras encontrem-se exatamente no nó, para que não existam outras solicitações nas barras além do esforço normal, pois as barras não são dimensionadas para suportar essas solicitações adicionais. Na tentativa de atingir essa situação, fizemos muitos ajustes no comprimento e no formato das extremidades das barras para melhorar os encaixes. Figura 7 Ponte em quase seu termino de amarração com cola quente. 2.9 PONTE DETERMINADA: Depois de muitas horas de trabalho, finalmente a construção da ponte está terminada. Falta apenas esperar que a cola secasse completamente e a ponte estará
  • 10. pronta para ser ensaiada. É importante lembrar que a ponte não deve ser exposta a umidade enquanto espera até o dia da competição, pois a má conservação da ponte pode enfraquecer o material significativamente. 14 Figura 8: Ponte finalizada Figura 9 :Ponte finalizada Figura 10 :Ponte finalizada
  • 11. 15 3. RELAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS 2 pacote de macarrão Santa Amalía 06 furadinho 2 tubos de cola quente 200g de massa epóxi 1 rolo de fita crepe 26 cm de cano ½” 13 cm de ferro de 8 de diâmetro 2 tesouras 2 pistolas de cola quente 1 faca 3 folhas a3 para facilitar 1 escalímetro 6 borrachas que serviram de apoio 1 lapiseira 2 esquadros 45/45 30/60 1 transferidor
  • 12. 16 4.0 MEMORIAL DE CÁLCULO Determinação dos esforços nas barradas da treliça Treliça Warren com tabuleiro inferior. A altura da ponte é aproximadamente 0,216 metros e a largura é de 0,08 metros. No desenho as unidades de medidas estão no SI. Para determinarmos as reações de apoio e os esforços nas barras, utilizamos uma carga de 0,5KN, ou seja, 50 kg. Cálculos das reações de apoio: Devido à simetria Va = Vc = 0,25KN e Ha = 0. Cálculos dos esforços na barra: Usamos o programa Ftool, feito pelo Prof. Luiz Fernando Martha, para auxiliar nos cálculos dos esforços. Mas também utilizamos o método de Cremona ou “Nós” para resolver. Nó (A) :
  • 13. 17 Nó (B): Nó (D):
  • 14. 18 A figura foi feita no programa ftool com as unidades de medidas das forças em KN, e as distancias em metros, conforme o Sistema Internacional (SI), assim como as casas decimais, apenas uma após a vírgula. Portanto, os números estão arredondados na figura, já no método dos “Nós” usamos unidades de medidas em Newton e com três casas decimais após a vírgula, para facilitar no cálculo do número de fios. CÁLCULO DO NÚMERO DE FIOS: BARRAS TRACIONADAS: Resistência à tração Conhecendo as forças em cada uma das barras, o terceiro passo foi definir a quantidade de fios de macarrão que cada barra deveria ter para que não se rompesse, para isso, pesquisamos sobre a resistência de materiais, especialmente sobre a resistência do macarrão. Encontramos disponíveis na internet os resultados dos testes realizados pelo Professor Inácio Morsch da UFRGS. Ele testou a tração de 6 corpos até a ruptura. A carga média de ruptura obtida nestes ensaios foi de 4,267kgf (42,67N). Através destes ensaios, determinou que para encontrar o número de fios de espaguete necessário para compor as barras tracionadas, basta dividir o Esforço Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio, independente de seu comprimento:
  • 15. 19 NBD e NBE = 288,675/42,67 = 6.77 fios. Aproximadamente 7 fios. NAB e NBC = 144,337/42,67 = 3,38 fios. Aproximadamente 4fios. BARRAS COMPRIMIDAS: Para definir a quantidade de fios que iria compor as barras comprimidas, entramos no estudo da flambagem, este é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual uma estrutura comprimida pode perder a forma original, acomodando-se em outra posição de equilíbrio, com geometria diferente da inicial. A flambagem pode ocorrer em barras axialmente comprimidas, em vigas, em arcos, em chapas, entre outros. A carga de flambagem é função do comprimento da peça entre travamentos, de sua seção transversal e do módulo de elasticidade do material. Recorremos ao roteiro criado pelo Prof. João Ricardo Masuero da UFRGS, baseado nos resultados de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes comprimentos e formados por diferentes números de fios de espaguete (ensaios realizados pelo Prof. Luís Alberto Segovia González. Para encontrar o numero de fios de espaguete necessários para compor as barras comprimidas, João chegou à seguinte equação: Para o caçulo do raio do macarrão, subtraímos a medida do diâmetro 2,55mm pelo “furo” de 0.77mm presente no macarrão, obtemos 1,78mm divido por 2 para achar o raio encontramos 0,89mm. Todas as distâncias estão em milímetros (mm), e as cargas em Newton(N). NDE = = 23,99 fios. Aproximadamente 24 fios. NDA = NEC = = 23,99 fios. Aproximadamente 24 fios.
  • 16. 20 5.0 CONCLUSÂO Com esse trabalho conseguimos expandir nossos conhecimentos em escala abrangente e em ecala interdisciplinar, quanto na escala da nossa profissão estando preparado para realizar projetos de pontes desta vez em grande escala e buscando um novo desafio que vem pela frente com novas variáveis e problemas diferentes que nos cercam.
  • 17. 21 6. Bibliografia Disponível em: <http://www.cpgec.ufrgs.br /segovia/espaguete/tutorial/ponte/ TutorialWebpreloader_ content.html > acessado em 26-07-2014 15:22 Disponível em: http://www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/tutorial/tubos/ > acessado em 26-07- 2014 16:36 Obs: Todas imagens presentes nesse trabalho foi tirada no momento da criação da ponte e no esboço do ftool.