SlideShare a Scribd company logo
1 of 75
Download to read offline
Instrumentos de Medição
de Temperatura
Professor Marcelo Magalhaes Barbosa
Introdução
Estudaremos os principais dispositivos
utilizados para a medição de temperatura,
enfocando os princípios de funcionamento em
que eles se baseiam

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

2
Conceitos Básicos
Temperatura
Calor
Pontos Fixos de Temperatura
Tipos de Escalas Termométricas
Unidades de Calor
Conceito Básico de Temperatura
“A temperatura de
um
corpo
corresponde
à
medida do grau de
agitação de suas
moléculas”.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

4
Conceito Básicos

Calor
É a energia térmica
em trânsito;
É uma das formas
mais
comuns
de
energia que se origina
da energia cinética
das moléculas dos
corpos.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

5
Conceitos Básicos

Pontos Fixos de Temperatura

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

6
Conceitos Básicos

Tipos de Escalas Termométricas

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

7
Conceito Básicos

Calorimetria
É o conjunto de métodos experimentais que
objetivam medir a quantidade de calor
recebida ou desprendida por um sistema
quando este sofre uma transformação física ou
química.
Quantidade de calor é a energia cinética total
das moléculas.
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

8
Conceitos Básicos

Unidades de Calor
A unidade de calor mais utilizada é a caloria (cal),
que corresponde à quantidade de calor necessária
para elevar de 1 ºC a temperatura de 1g de água. Na
maioria das aplicações é mais usada a quilocaloria
(kcal) que vale 1000 calorias.
A unidade térmica inglesa (BTU) é igual a 0,252
kcal, sendo muito utilizada na especificação de
aquecedores e condicionadores de ar.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

9
Termômetros
Vidro
Bimetálico
Bulbo de Pressão
Termômetro

Vidro
Os dois líquidos mais usados são: o
álcool, para uma faixa de -100 ºC a +
50 ºC e o mercúrio, numa faixa de 40 ºC a + 648 ºC
Vantagens:
boa precisão;
baixo custo;
simplicidade de construção

A sua desvantagem é a fragilidade
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

11
Termômetro

Bimetálico
A faixa de utilização do
termômetro bimetálico é
de - 50 ºC a + 550 ºC.
Estes termômetros
normalmente só permitem
o ajuste de zero e, quando
se danificam, não têm
conserto.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

12
Termômetro

Bimetálico
Vantagens:
fácil leitura;
baixo custo.

Desvantagens:
não permite leitura remota;
não permite ajuste de faixa, já que
ela depende da lâmina bimetálica.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

13
Termômetro
Bulbo de Pressão
Os termômetros com bulbo
de pressão são de três
tipos:
termômetros a pressão de
líquidos;
termômetros a pressão de
gás;
termômetros a tensão de
vapor.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

14
Termômetros

Bulbo de Pressão de Líquidos
As faixas de utilização destes termômetros
são as seguintes:
mercúrio: - 35 a + 540 ºC;
xilol: - 40 a + 400 ºC;
álcool: - 50 a + 150 ºC.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

15
Termômetros

Bulbo de Pressão de Gás
O gás mais utilizado é o nitrogênio, por ser inerte e
abundante, embora outros gases inertes como hélio e neônio
também sejam empregados em menor escala. Como a pressão
do gás é inferior à do líquido, o seu bulbo é maior.
A compensação de temperatura é igual à do bulbo líquido,
porém não há necessidade de compensar a elevação, pois o
peso da coluna de gás é irrelevante. A faixa de utilização é de
-200 ºC a +800 ºC e é linear.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

16
Termômetros

Bulbo de Pressão de Tensão de Vapor
Nestes tipos de termômetros empregam-se
líquidos
voláteis,
como
alguns
hidrocarbonetos, cloreto de metila, dióxido de
enxofre, etc.
A escala para estes termômetros não é linear,
sendo de preferência utilizada a parte
superior, por ser expandida.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

17
Termômetros - Bulbo de Pressão

Compensação de Temperatura
Dois métodos são usados para este fim. No
primeiro, é utilizado um bimetal para corrigir
o ponteiro.
No segundo caso, emprega-se outro elemento
medidor com capilar que chega até o bulbo,
sendo, porém, a sua extremidade aí fechada, e
a ação do segundo medidor oposta à do
primeiro.
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

18
Termômetros - Bulbo de Pressão

Compensação de Coluna Líquida
Nos casos onde o bulbo é instalado acima ou abaixo
do instrumento de medição, haverá necessidade de
compensar a pressão à coluna de líquido. Isto é feito
pelo reajuste do zero do instrumento no local onde
ele é instalado.
Este problema é minimizado quando o sistema é
projetado para manter uma alta pressão interna.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

19
TERMOPARES
Princípio de Funcionamento
Classificação dos Termopares (Quanto ao Tipo de Liga)
Confecção da Junção Quente do Termopar
Localização da Junção Fria
Isolação do Termopar
Ligação dos Termopares
Compensação da Junção Fria
Método de Identificação da Polaridade dos Termopares
Termopares

Princípio de Funcionamento
Para que se possa entender o princípio de
funcionamento dos termopares, devem-se
observar os seguintes efeitos termoelétricos:
Efeito Seebeck;
Efeito Peltier;
Efeito Thompson

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

21
Termopares

Efeito Seebeck
Quando dois fios metálicos, de
naturezas diferentes são unidos
por suas extremidades, e estas
estão submetidas a temperaturas
diferentes, constata-se o
surgimento de uma força
eletromotriz, da ordem de alguns
milivolts

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

22
Termopares

Relação FEM x ∆T

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

23
Termopares

Efeito Peltier
Nas junções feitas entre dois fios metálicos
distintos, é absorvido ou liberado calor,
quando se faz circular por eles uma corrente
elétrica.
A aplicação prática deste efeito é restrita,
visto que, sendo usado na indústria
aeroespacial e em geladeiras portáteis.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

24
Termopares

Efeito Thompson
A magnitude da força eletromotriz (F.E.M.)
gerada a partir da diferença entre as
temperaturas das junções de dois metais
diferentes depende da natureza desses metais.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

25
Termopares

Vantagens X Desvantagens
Vantagens do emprego de termopares:
baixo custo do elemento;
rapidez de resposta;
faixa ampla de operação.

Desvantagens do emprego de termopares:
necessidade de fio de extensão especial;
necessidade de compensação da junção fria;
sua resposta não é exatamente linear;
necessitam de troca periódica.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

26
Termopares

Classificação dos Termopares
tipo T →

composição: cobre e constantan;

tipo J →

composição: ferro e constantan;

tipo K →

composição: chromel e alumel;

tipo E →

composição: chromel e constantan;

tipo S →

composição: platina + ródio 10 % e platina;

tipo R →

composição: platina + ródio 13 % e platina;

tipo B →

composição: platina + ródio 30% e platina + ródio 6 %.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

27
Principais Termopares Industriais
J - ferro e constantan;
K - chromel e alumel;
T - cobre e constantan;
S - platina e platina ródio.
Observações:
constantan é uma liga com 60 % de cobre e 40 % de níquel;
cromel é uma liga com 10 % de cromo e 90 % de níquel;
alumel é uma liga com 94 % de níquel, 3 % de manganês, 2 % de alumínio e
1 % de silício;
existem dois tipos de platina-ródio. A usada no termopar tipos S tem 10 % de
ródio; a usada no tipo R tem 13 %.
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

28
Termopares

Ferro - Constantan
É o tipo de termopar mais utilizado, por ser de
baixo custo e ter saída elétrica relativamente
elevada. É utilizado para medir temperaturas
desde - 0 ºC até 750 ºC.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

29
Termopares

Cromel-Alumel
Possui uma saída elétrica aproximadamente
linear. É utilizado na faixa de -200 ºC a 1.250
ºC.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

30
Termopares

Cobre-Constantan
Pode ser obtido em fios bastante finos,
podendo ser instalado em espaços reduzidos.
Tem uma faixa de utilização de -200 ºC a 350
ºC.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

31
Termopares

Platina-Ródio
Apresenta excelentes propriedades mecânicas
e químicas, sendo indicados para medidas de
precisão. Tem uma faixa de utilização de 0 ºC
até 1.450 ºC.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

32
Termopares

Confecção da Junção Quente
A confecção da junção quente pode ser
executada por solda oxiacetilênica ou por
solda elétrica. Normalmente as pontas dos
dois metais são fundidas juntas, tomando-se o
cuidado de fornecer maior calor inicial ao
material que tiver o ponto de fusão mais
elevado.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

33
Termopares

Localização da Junção Fria
A junção fria se encontra no local onde
terminam os fios de termopar ou fios de
compensação quando forem usados.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

34
Termopares

Isolação
O termopar pode ser isolado com missangas
dde cerâmica ou ser produzido com isolação
mineral

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

35
Termopares

Ligação dos Termopares
As ligações dos termopares podem ser:
ligação simples;
ligação série aditiva;
ligação em paralelo;
ligação série oposição.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

36
Termopares

Ligação Simples
Este é o tipo mais comum de ligação de
termopar. Consiste na ligação de um
termopar ao instrumento de leitura, sendo
utilizada para a medição da temperatura em
um ponto.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

37
Termopares

Ligação Série Aditiva
Esta ligação é feita em dois ou mais
termopares em série aditiva, ou seja, o
material positivo de um termopar com o
material negativo do outro termopar, ou viceversa

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

38
Termopares

Ligação em Paralelo
Esta ligação é feita ligando-se os terminais
comuns de dois ou mais termopares, os quais
são conectados depois ao instrumento de
leitura.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

39
Termopares

Ligação Série em Oposição
Esta ligação tem como objetivo medir a
diferença de temperatura entre dois pontos.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

40
Termopares

Compensação da Junção Fria
600

570

ºC

JF
30ºC

JF
0ºC
JQ
600ºC

ºC

JQ
600ºC

600

ºC

Leitura: 570 +
Correção: 30

JF
30ºC

23/10/2013 00:42

JQ
600ºC
Isntrumentos de Medição de Temperatura

41
Termopares
Fios e Cabos de Extensão e Compensação

550

JF
80ºC
30ºC

ºC

600
TERMOPAR
80
520 COMPENSAÇÃO
+ 30
550 LEITURA

JQ
600ºC

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

42
Termopares

Inversão de Cabos

-440 ºC

JF
80ºC
30ºC

-520 TERMOPAR
50 EXTENSÃO
+ 30 COMPENSAÇÃO
-440 LEITURA

JQ
600ºC

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

43
Termopares

Inversão de Cabos

-440 ºC

JF
80ºC
30ºC

-520 TERMOPAR
50 EXTENSÃO
+ 30 COMPENSAÇÃO
-440 LEITURA

JQ
600ºC

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

44
Termopares
Método de Identificação da Polaridade dos
Termopares
As polaridades dos termopares podem ser
identificadas das seguintes maneiras:
magneticamente;
por meio do código de cores.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

45
Termopares – Método de Identificação

Magneticamente
Este método consiste em identificar o
elemento magnético do par termoelétrico
utilizando um ímã. Por exemplo, no termopar
ferro-constantan, o ferro é magnético, o
constantan não.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

46
Tipo

Termopares – Método de Identificação Identificação
por meio do Código de Cores
Tipo
de
Termo
par

Cores dos Codutores
Material dos Condutores
Norma Americana
(ANSI)

Norma Alemã
(DIN)

positivo

negativo

positivo

negativo

positivo

negativo

T

cobre

constantan

azul

vermelho

vermelho

marrom

J

ferro

constantan

branco

vermelho

vermelho

azul

K

chromel

alumel

amarelo

vermelho

vermelho

verde

E

chromel

constantan

roxo

vermelho

-

-

S

platina + ródio 10 %

platina

preto

vermelho

vermelho

branco

R

platina + ródio 13 %

platina

preto

vermelho

vermelho

branco

B

platina + ródio 30 %

platina +
ródio 6 %

cinza

vermelho

-

-

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

47
BULBO DE
RESISTÊNCIA
OU
TERMORESISTÊNCIA
Termoresistores Metálicos
Construção
Principio Fisico de Medição
Características das Termoresistências
Tipos de Bulbos de Resistência
Tipos de Ligação
Características dos Materiais Empregados em Termoresistores
Vantagens dos Termoresistores
BULBO DE RESISTÊNCIA
OU TERMORESISTÊNCIA
Nas faixas onde os termopares não atuam
eficazmente, utilizam-se os bulbos de resistências ou
termoresistência, que são sensores elétricos de
temperatura mais precisos.
Os termoresistores se dividem em dois grupos
principais:
termoresistores metálicos;
termistores.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

49
TERMORESISTÊNCIA Termoresistores

Metálicos
O termoresistor metálico é uma termossonda
constituída de um filamento resistivo de
platina, níquel ou cobre, revestido de vidro,
cerâmica ou material polimerizável.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

50
TERMORESISTÊNCIA

Construção
Os bulbos de resistência são montados em um
tubo metálico preenchido com um pó mineral
isolante.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

51
TERMORESISTÊNCIA

Princípio Físico de Medição
A medição de temperatura com bulbos de
resistência está baseada na propriedade que
têm os metais de alterar sua resistência
elétrica com a mudança da temperatura.
Essa relação se apresenta positiva e,
praticamente, linear com a maioria dos
metais.
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

52
TERMORESISTÊNCIA

Características
As termoresistências (ou bulbos de
resistênica) possuem algumas características
que devem ser consideradas.
São elas:
estabilidade;
precisão;
aquecimento próprio.
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

53
TERMORESISTÊNCIA

Estabilidade
Estes sensores possuem suas características elétricas
praticamente invariáveis para a mesma temperatura,
ou seja, apresentam excelente repetibilidade,
destacam-se os sensores de platina, que por sua
grande estabilidade são adotados como padrão, para
definir a escala internacional de temperatura.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

54
TERMORESISTÊNCIA

Precisão
o

C
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600

±C
1,2
0,7
0,3
0,6
1,2
1,8
2,4
3,0
3,6

o
± C

3,6
3,0
2,4
1,8
1,2
0,7
0,6
0,3
o

0

-200 -100

0

100

200

300

400

500

C

600

VARIAÇÃO DE TOLERÂNCIA
23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

55
TERMORESISTÊNCIA

Aquecimento Próprio
As
termoresistências
se
esquentam
ligeiramente, quando uma corrente elétrica
circula por elas. Esse aquecimento provoca
uma variação do seu valor ôhmico.
A magnitude do erro provocada por essa
variação depende da potência dissipada e de
uma constante (K), própria de cada elemento

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

56
TERMORESISTÊNCIA

Tipos de Bulbos de Resistência
Os bulbos de resistência podem possuir
sensores de platina (Pt), cobre (Cu) ou níquel
(Ni).

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

57
TERMORESISTÊNCIA

Bulbo de Resistência de Platina
não sujeita à corrosão;
ponto de fusão elevado;
pode ser obtida em fios extremamente finos;
alto grau de pureza;
relação temperatura x resistência bastante estável;
coeficiente de aquecimento (K) elevado.

Este tipo de bulbo de resistência é comumente conhecido
como Pt-100 (Pt por ser de platina e 100 porque a 0 °C
apresenta uma resistência de 100 Ω). É recomendado para
temperatura na faixa de medição de -239 oC até 630 oC.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

58
TERMORESISTÊNCIA

Bulbo de Resistência de Níquel
Este tipo de bulbo não é tão utilizado quanto o
Pt-100, mas, por seu baixo custo em relação
aos bulbos de platina, encontra aplicabilidade
em faixas de temperatura menores (de - 150
°C a 300 °C).

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

59
TERMORESISTÊNCIA

Bulbo de Resistência de Cobre
Este tipo de bulbo apresenta sobre o níquel a
vantagem de que o cobre pode ser obtido
eletrolíticamente em elevado grau de pureza,
garantindo a estabilidade do seu coeficiente térmico.
A faixa de aplicação desses bulbos vai de -12 °C a
120 °C, limitada pela sua tendência de oxidação a
temperatura elevadas.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

60
TERMORESISTÊNCIA

Tipos de Ligação
De acordo com o tipo de instalação, os bulbos
de resistência podem ser instalados das
seguintes maneiras:
ligação com 2 fios;
ligação com 3 fios;
ligação com 4 fios.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

61
TERMORESISTÊNCIA

Ligação com 2 Fios

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

62
TERMORESISTÊNCIA

Ligação com 3 Fios

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

63
TERMORESISTÊNCIA

Ligação com 4 fios

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

64
Características dos Materiais Empregados em
Termoresistores
Alto Coeficiente de Resistência/Temperatura
Alta Resistividade
Estabilidade
Linearidade da função
Resistência/Temperatura
Resistência Mecânica

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

65
TERMORESISTÊNCIA

Alto Coeficiente de Resistência/Temperatura
Maior alteração na resistência por grau
centígrado proporciona maior sensibilidade na
medição.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

66
TERMORESISTÊNCIA

Alta Resitividade
Um índice maior de resistência por metro
permite construir termoresistores mais
compactos.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

67
TERMORESISTÊNCIA

Estabilidade
O material precisa manter estáveis suas
características dentro de uma ampla faixa de
temperatura e ter boa durabilidade.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

68
TERMORESISTÊNCIA

Linearidade da Função Resistência/Temperatura
Essa propriedade é importante porque
resultará numa escala de indicação também
linear, além de facilitar a compensação da
linha de transmissão.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

69
TERMORESISTÊNCIA

Resistência Mecânica
O fio empregado no termoresistor tem que ser resistente a
choques, vibrações, etc. A platina, com exceção do custo,
possui todas as características ideais para a fabricação dos
termoresistores.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

70
Vantagens dos Termoresistores
grande sensibilidade;
resposta rápida;
podem ser utilizados em atmosfera corrosiva;
manutenção simples;
grande durabilidade;
dispensam linhas de compensação.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

71
Desvantagens dos Termoresistores
não suportam vibrações constantes;
faixa de trabalho restrita;
custo elevado;
difícil utilização em instrumentos
galvanométricos;
extremamente sensíveis à baixa isolação.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

72
TERMISTORES
•Seu funcionamento é semelhante aos bulbos de resistência,
porém sua característica de variação de temperatura é
negativa, por isso são conhecidos como NTC, que quer dizer
“coeficiente negativo de temperatura”. São semicondutores
constituidos de óxidos de metais, como cobalto, níquel,
manganês, etc.

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

73
TERMISTORES

Variação da Resistência

23/10/2013 00:42

Isntrumentos de Medição de Temperatura

74
PRODUÇÃO
Professor Marcelo Magalhaes Barbosa
mmbarbosasenaibm@gmail.com
Técnica Viviana Meireles
ameivivi@gmai.com

More Related Content

What's hot

Situações epidémicas e pandémicas
Situações epidémicas e pandémicasSituações epidémicas e pandémicas
Situações epidémicas e pandémicasRicardo Cunha
 
Instrumentação básica
Instrumentação básicaInstrumentação básica
Instrumentação básicaFabiano Sales
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesDaniellycc
 
Instrumentação industrial
Instrumentação industrialInstrumentação industrial
Instrumentação industrialArtenisia Costa
 
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edSoluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edLeandroHFDiogenes
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5Roberto Leao
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )
Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )
Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )iuryanderson
 
Relatório Potência, Resistência, Resistividade
Relatório Potência, Resistência, ResistividadeRelatório Potência, Resistência, Resistividade
Relatório Potência, Resistência, ResistividadeVictor Said
 
Questoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicaQuestoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicasjfnet
 
Solução introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)
Solução   introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)Solução   introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)
Solução introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)Eduvfs
 
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)Lowrrayny Franchesca
 
Relatorio i trocador de calor de placas
Relatorio i   trocador de calor de placasRelatorio i   trocador de calor de placas
Relatorio i trocador de calor de placasLuciano Costa
 
Insalubridade e Periculosidade
Insalubridade e Periculosidade Insalubridade e Periculosidade
Insalubridade e Periculosidade Anderson Stoll
 

What's hot (20)

Situações epidémicas e pandémicas
Situações epidémicas e pandémicasSituações epidémicas e pandémicas
Situações epidémicas e pandémicas
 
Instrumentação básica
Instrumentação básicaInstrumentação básica
Instrumentação básica
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidades
 
Instrumentação industrial
Instrumentação industrialInstrumentação industrial
Instrumentação industrial
 
Condutometria relatorio
Condutometria   relatorioCondutometria   relatorio
Condutometria relatorio
 
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edSoluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
 
Vibrações
VibraçõesVibrações
Vibrações
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Drx
DrxDrx
Drx
 
Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )
Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )
Mecânica Vetorial Para Engenheiros ( Solucionário Dinâmica )
 
Relatório Potência, Resistência, Resistividade
Relatório Potência, Resistência, ResistividadeRelatório Potência, Resistência, Resistividade
Relatório Potência, Resistência, Resistividade
 
Questoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicaQuestoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmica
 
Solução introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)
Solução   introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)Solução   introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)
Solução introduction to fluid mechanics (fox, 6th ed)
 
Instrumentação analítica para processo
Instrumentação analítica para processoInstrumentação analítica para processo
Instrumentação analítica para processo
 
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
 
Relatório de física 3 lei de ohm
Relatório de física 3  lei de ohmRelatório de física 3  lei de ohm
Relatório de física 3 lei de ohm
 
Relatorio i trocador de calor de placas
Relatorio i   trocador de calor de placasRelatorio i   trocador de calor de placas
Relatorio i trocador de calor de placas
 
Relatório viscosidade
Relatório viscosidade Relatório viscosidade
Relatório viscosidade
 
Insalubridade e Periculosidade
Insalubridade e Periculosidade Insalubridade e Periculosidade
Insalubridade e Periculosidade
 

Viewers also liked

Sensores E Temperatura
Sensores E TemperaturaSensores E Temperatura
Sensores E TemperaturaNogueira
 
Temperatura
TemperaturaTemperatura
Temperaturapanelada
 
Medições de temperatura
Medições de temperaturaMedições de temperatura
Medições de temperaturaHenrique Dória
 
Medição De Temperatura
Medição De TemperaturaMedição De Temperatura
Medição De TemperaturaGeo_Nay
 
Medição de temperatura
Medição de temperaturaMedição de temperatura
Medição de temperaturaFabiano Sales
 
Intrumentação industrial temperatura pg1_40
Intrumentação industrial temperatura pg1_40Intrumentação industrial temperatura pg1_40
Intrumentação industrial temperatura pg1_40Sineia Rodrigues
 
Sensores de pressão
Sensores de pressãoSensores de pressão
Sensores de pressãovanessarech11
 
Vibração Sonora Comprimento de Onda e Decibel
Vibração Sonora Comprimento de Onda e DecibelVibração Sonora Comprimento de Onda e Decibel
Vibração Sonora Comprimento de Onda e DecibelRogério Silva
 
Medidores de temperatura
Medidores de temperaturaMedidores de temperatura
Medidores de temperaturaDiogo_Cabral
 
Medidores de nível
Medidores de nívelMedidores de nível
Medidores de nívelDiogo_Cabral
 
Trabalho instrumentação (1)
Trabalho instrumentação (1)Trabalho instrumentação (1)
Trabalho instrumentação (1)Tuane Paixão
 
ApresentaçãO Medidores De Nivel
ApresentaçãO Medidores De NivelApresentaçãO Medidores De Nivel
ApresentaçãO Medidores De Niveljomartg
 
Instrumentação Industrial - Medição de Pressão
Instrumentação Industrial - Medição de PressãoInstrumentação Industrial - Medição de Pressão
Instrumentação Industrial - Medição de PressãoAnderson Pontes
 
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFETApostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFETFermi Xalegre
 

Viewers also liked (17)

Sensores E Temperatura
Sensores E TemperaturaSensores E Temperatura
Sensores E Temperatura
 
Temperatura
TemperaturaTemperatura
Temperatura
 
Medições de temperatura
Medições de temperaturaMedições de temperatura
Medições de temperatura
 
Medição De Temperatura
Medição De TemperaturaMedição De Temperatura
Medição De Temperatura
 
Medição de temperatura
Medição de temperaturaMedição de temperatura
Medição de temperatura
 
Intrumentação industrial temperatura pg1_40
Intrumentação industrial temperatura pg1_40Intrumentação industrial temperatura pg1_40
Intrumentação industrial temperatura pg1_40
 
Sensores de pressão
Sensores de pressãoSensores de pressão
Sensores de pressão
 
Vibração Sonora Comprimento de Onda e Decibel
Vibração Sonora Comprimento de Onda e DecibelVibração Sonora Comprimento de Onda e Decibel
Vibração Sonora Comprimento de Onda e Decibel
 
Termometria © Slideshow by Jair LP
Termometria © Slideshow by Jair LPTermometria © Slideshow by Jair LP
Termometria © Slideshow by Jair LP
 
Medidores de temperatura
Medidores de temperaturaMedidores de temperatura
Medidores de temperatura
 
Medidores de nível
Medidores de nívelMedidores de nível
Medidores de nível
 
Trabalho instrumentação (1)
Trabalho instrumentação (1)Trabalho instrumentação (1)
Trabalho instrumentação (1)
 
ApresentaçãO Medidores De Nivel
ApresentaçãO Medidores De NivelApresentaçãO Medidores De Nivel
ApresentaçãO Medidores De Nivel
 
Sensores
SensoresSensores
Sensores
 
Instrumentação Industrial - Medição de Pressão
Instrumentação Industrial - Medição de PressãoInstrumentação Industrial - Medição de Pressão
Instrumentação Industrial - Medição de Pressão
 
Termometro de gas
Termometro de gasTermometro de gas
Termometro de gas
 
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFETApostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
Apostila Comandos Elétricos - Prática CEFET
 

Similar to Medição Temperatura com Termopares e Termômetros

Cap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCEFET
 
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidasMecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas55267123
 
Instrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).ppt
Instrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).pptInstrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).ppt
Instrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).pptCaioTelefonica
 
Calibração de sensores de temperatura
Calibração de sensores de temperaturaCalibração de sensores de temperatura
Calibração de sensores de temperaturaCarlos Melo
 
Instrumentação Industrial_Temperatura.pdf
Instrumentação Industrial_Temperatura.pdfInstrumentação Industrial_Temperatura.pdf
Instrumentação Industrial_Temperatura.pdfHelbertS3
 
Relatório de leq v (termopares)
Relatório de leq v (termopares)Relatório de leq v (termopares)
Relatório de leq v (termopares)Paloma Lima
 
Sensor de temperatura - termopares.pdf
Sensor de temperatura - termopares.pdfSensor de temperatura - termopares.pdf
Sensor de temperatura - termopares.pdfHelbertS3
 
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02Carolina Teles
 
Termometros e escalas termometricas
Termometros e escalas termometricasTermometros e escalas termometricas
Termometros e escalas termometricasManuel Inácio Sande
 
apresentação Termômetro
apresentação Termômetro apresentação Termômetro
apresentação Termômetro Domingos Sérgio
 
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02Cesinha Colaco
 

Similar to Medição Temperatura com Termopares e Termômetros (20)

Cap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCap 9-temperatura
Cap 9-temperatura
 
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidasMecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas
 
Cap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCap 9-temperatura
Cap 9-temperatura
 
Instrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).ppt
Instrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).pptInstrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).ppt
Instrumentação_EPO_TEMPERATURA (parte 1).ppt
 
Calibração de sensores de temperatura
Calibração de sensores de temperaturaCalibração de sensores de temperatura
Calibração de sensores de temperatura
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Instrumentação Industrial_Temperatura.pdf
Instrumentação Industrial_Temperatura.pdfInstrumentação Industrial_Temperatura.pdf
Instrumentação Industrial_Temperatura.pdf
 
03a - Temperatura.pptx
03a - Temperatura.pptx03a - Temperatura.pptx
03a - Temperatura.pptx
 
Relatório de leq v (termopares)
Relatório de leq v (termopares)Relatório de leq v (termopares)
Relatório de leq v (termopares)
 
Aaaaaa
AaaaaaAaaaaa
Aaaaaa
 
Sensor de temperatura - termopares.pdf
Sensor de temperatura - termopares.pdfSensor de temperatura - termopares.pdf
Sensor de temperatura - termopares.pdf
 
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
 
Termometros e escalas termometricas
Termometros e escalas termometricasTermometros e escalas termometricas
Termometros e escalas termometricas
 
apresentação Termômetro
apresentação Termômetro apresentação Termômetro
apresentação Termômetro
 
13 aula instrumentação
13 aula instrumentação13 aula instrumentação
13 aula instrumentação
 
Aula2 c 14-02-2013
Aula2 c 14-02-2013Aula2 c 14-02-2013
Aula2 c 14-02-2013
 
Relatório expansão
Relatório expansãoRelatório expansão
Relatório expansão
 
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
 
Construindo um termômetro com multímetro
Construindo um termômetro com multímetroConstruindo um termômetro com multímetro
Construindo um termômetro com multímetro
 
Calorimetro de baixo custo
Calorimetro de baixo custoCalorimetro de baixo custo
Calorimetro de baixo custo
 

More from Marcelo Magalhaes Barbosa

More from Marcelo Magalhaes Barbosa (11)

O Uso da Realidade Aumentada no Processo de Aprendizagem de Riscos Elétricos
O Uso da Realidade Aumentada no Processo de Aprendizagem de Riscos ElétricosO Uso da Realidade Aumentada no Processo de Aprendizagem de Riscos Elétricos
O Uso da Realidade Aumentada no Processo de Aprendizagem de Riscos Elétricos
 
Solidworks - Lição 4
Solidworks - Lição 4Solidworks - Lição 4
Solidworks - Lição 4
 
Iniciação rápida em 40 minutos - Lição 3
Iniciação rápida em 40 minutos - Lição 3Iniciação rápida em 40 minutos - Lição 3
Iniciação rápida em 40 minutos - Lição 3
 
Lição 2 funcionalidades básicas
Lição 2   funcionalidades básicasLição 2   funcionalidades básicas
Lição 2 funcionalidades básicas
 
Lição 1 utilização da interface - Solidworks
Lição 1   utilização da interface - SolidworksLição 1   utilização da interface - Solidworks
Lição 1 utilização da interface - Solidworks
 
Materiais utilizados na Construção de Edificações
Materiais utilizados na Construção de EdificaçõesMateriais utilizados na Construção de Edificações
Materiais utilizados na Construção de Edificações
 
Ferramentas Utilizadas na Construção de Edificações
Ferramentas Utilizadas na Construção de EdificaçõesFerramentas Utilizadas na Construção de Edificações
Ferramentas Utilizadas na Construção de Edificações
 
Construção de Edificações
Construção de EdificaçõesConstrução de Edificações
Construção de Edificações
 
Instrumentos de vazãommb
Instrumentos de vazãommbInstrumentos de vazãommb
Instrumentos de vazãommb
 
Instrumentos para medição de nível
Instrumentos para medição de nívelInstrumentos para medição de nível
Instrumentos para medição de nível
 
Instrumentos de pressão [modo de compatibilidade]
Instrumentos de pressão [modo de compatibilidade]Instrumentos de pressão [modo de compatibilidade]
Instrumentos de pressão [modo de compatibilidade]
 

Recently uploaded

Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...LizanSantos1
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 

Recently uploaded (20)

Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 

Medição Temperatura com Termopares e Termômetros

  • 1. Instrumentos de Medição de Temperatura Professor Marcelo Magalhaes Barbosa
  • 2. Introdução Estudaremos os principais dispositivos utilizados para a medição de temperatura, enfocando os princípios de funcionamento em que eles se baseiam 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 2
  • 3. Conceitos Básicos Temperatura Calor Pontos Fixos de Temperatura Tipos de Escalas Termométricas Unidades de Calor
  • 4. Conceito Básico de Temperatura “A temperatura de um corpo corresponde à medida do grau de agitação de suas moléculas”. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 4
  • 5. Conceito Básicos Calor É a energia térmica em trânsito; É uma das formas mais comuns de energia que se origina da energia cinética das moléculas dos corpos. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 5
  • 6. Conceitos Básicos Pontos Fixos de Temperatura 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 6
  • 7. Conceitos Básicos Tipos de Escalas Termométricas 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 7
  • 8. Conceito Básicos Calorimetria É o conjunto de métodos experimentais que objetivam medir a quantidade de calor recebida ou desprendida por um sistema quando este sofre uma transformação física ou química. Quantidade de calor é a energia cinética total das moléculas. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 8
  • 9. Conceitos Básicos Unidades de Calor A unidade de calor mais utilizada é a caloria (cal), que corresponde à quantidade de calor necessária para elevar de 1 ºC a temperatura de 1g de água. Na maioria das aplicações é mais usada a quilocaloria (kcal) que vale 1000 calorias. A unidade térmica inglesa (BTU) é igual a 0,252 kcal, sendo muito utilizada na especificação de aquecedores e condicionadores de ar. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 9
  • 11. Termômetro Vidro Os dois líquidos mais usados são: o álcool, para uma faixa de -100 ºC a + 50 ºC e o mercúrio, numa faixa de 40 ºC a + 648 ºC Vantagens: boa precisão; baixo custo; simplicidade de construção A sua desvantagem é a fragilidade 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 11
  • 12. Termômetro Bimetálico A faixa de utilização do termômetro bimetálico é de - 50 ºC a + 550 ºC. Estes termômetros normalmente só permitem o ajuste de zero e, quando se danificam, não têm conserto. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 12
  • 13. Termômetro Bimetálico Vantagens: fácil leitura; baixo custo. Desvantagens: não permite leitura remota; não permite ajuste de faixa, já que ela depende da lâmina bimetálica. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 13
  • 14. Termômetro Bulbo de Pressão Os termômetros com bulbo de pressão são de três tipos: termômetros a pressão de líquidos; termômetros a pressão de gás; termômetros a tensão de vapor. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 14
  • 15. Termômetros Bulbo de Pressão de Líquidos As faixas de utilização destes termômetros são as seguintes: mercúrio: - 35 a + 540 ºC; xilol: - 40 a + 400 ºC; álcool: - 50 a + 150 ºC. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 15
  • 16. Termômetros Bulbo de Pressão de Gás O gás mais utilizado é o nitrogênio, por ser inerte e abundante, embora outros gases inertes como hélio e neônio também sejam empregados em menor escala. Como a pressão do gás é inferior à do líquido, o seu bulbo é maior. A compensação de temperatura é igual à do bulbo líquido, porém não há necessidade de compensar a elevação, pois o peso da coluna de gás é irrelevante. A faixa de utilização é de -200 ºC a +800 ºC e é linear. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 16
  • 17. Termômetros Bulbo de Pressão de Tensão de Vapor Nestes tipos de termômetros empregam-se líquidos voláteis, como alguns hidrocarbonetos, cloreto de metila, dióxido de enxofre, etc. A escala para estes termômetros não é linear, sendo de preferência utilizada a parte superior, por ser expandida. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 17
  • 18. Termômetros - Bulbo de Pressão Compensação de Temperatura Dois métodos são usados para este fim. No primeiro, é utilizado um bimetal para corrigir o ponteiro. No segundo caso, emprega-se outro elemento medidor com capilar que chega até o bulbo, sendo, porém, a sua extremidade aí fechada, e a ação do segundo medidor oposta à do primeiro. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 18
  • 19. Termômetros - Bulbo de Pressão Compensação de Coluna Líquida Nos casos onde o bulbo é instalado acima ou abaixo do instrumento de medição, haverá necessidade de compensar a pressão à coluna de líquido. Isto é feito pelo reajuste do zero do instrumento no local onde ele é instalado. Este problema é minimizado quando o sistema é projetado para manter uma alta pressão interna. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 19
  • 20. TERMOPARES Princípio de Funcionamento Classificação dos Termopares (Quanto ao Tipo de Liga) Confecção da Junção Quente do Termopar Localização da Junção Fria Isolação do Termopar Ligação dos Termopares Compensação da Junção Fria Método de Identificação da Polaridade dos Termopares
  • 21. Termopares Princípio de Funcionamento Para que se possa entender o princípio de funcionamento dos termopares, devem-se observar os seguintes efeitos termoelétricos: Efeito Seebeck; Efeito Peltier; Efeito Thompson 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 21
  • 22. Termopares Efeito Seebeck Quando dois fios metálicos, de naturezas diferentes são unidos por suas extremidades, e estas estão submetidas a temperaturas diferentes, constata-se o surgimento de uma força eletromotriz, da ordem de alguns milivolts 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 22
  • 23. Termopares Relação FEM x ∆T 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 23
  • 24. Termopares Efeito Peltier Nas junções feitas entre dois fios metálicos distintos, é absorvido ou liberado calor, quando se faz circular por eles uma corrente elétrica. A aplicação prática deste efeito é restrita, visto que, sendo usado na indústria aeroespacial e em geladeiras portáteis. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 24
  • 25. Termopares Efeito Thompson A magnitude da força eletromotriz (F.E.M.) gerada a partir da diferença entre as temperaturas das junções de dois metais diferentes depende da natureza desses metais. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 25
  • 26. Termopares Vantagens X Desvantagens Vantagens do emprego de termopares: baixo custo do elemento; rapidez de resposta; faixa ampla de operação. Desvantagens do emprego de termopares: necessidade de fio de extensão especial; necessidade de compensação da junção fria; sua resposta não é exatamente linear; necessitam de troca periódica. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 26
  • 27. Termopares Classificação dos Termopares tipo T → composição: cobre e constantan; tipo J → composição: ferro e constantan; tipo K → composição: chromel e alumel; tipo E → composição: chromel e constantan; tipo S → composição: platina + ródio 10 % e platina; tipo R → composição: platina + ródio 13 % e platina; tipo B → composição: platina + ródio 30% e platina + ródio 6 %. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 27
  • 28. Principais Termopares Industriais J - ferro e constantan; K - chromel e alumel; T - cobre e constantan; S - platina e platina ródio. Observações: constantan é uma liga com 60 % de cobre e 40 % de níquel; cromel é uma liga com 10 % de cromo e 90 % de níquel; alumel é uma liga com 94 % de níquel, 3 % de manganês, 2 % de alumínio e 1 % de silício; existem dois tipos de platina-ródio. A usada no termopar tipos S tem 10 % de ródio; a usada no tipo R tem 13 %. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 28
  • 29. Termopares Ferro - Constantan É o tipo de termopar mais utilizado, por ser de baixo custo e ter saída elétrica relativamente elevada. É utilizado para medir temperaturas desde - 0 ºC até 750 ºC. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 29
  • 30. Termopares Cromel-Alumel Possui uma saída elétrica aproximadamente linear. É utilizado na faixa de -200 ºC a 1.250 ºC. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 30
  • 31. Termopares Cobre-Constantan Pode ser obtido em fios bastante finos, podendo ser instalado em espaços reduzidos. Tem uma faixa de utilização de -200 ºC a 350 ºC. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 31
  • 32. Termopares Platina-Ródio Apresenta excelentes propriedades mecânicas e químicas, sendo indicados para medidas de precisão. Tem uma faixa de utilização de 0 ºC até 1.450 ºC. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 32
  • 33. Termopares Confecção da Junção Quente A confecção da junção quente pode ser executada por solda oxiacetilênica ou por solda elétrica. Normalmente as pontas dos dois metais são fundidas juntas, tomando-se o cuidado de fornecer maior calor inicial ao material que tiver o ponto de fusão mais elevado. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 33
  • 34. Termopares Localização da Junção Fria A junção fria se encontra no local onde terminam os fios de termopar ou fios de compensação quando forem usados. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 34
  • 35. Termopares Isolação O termopar pode ser isolado com missangas dde cerâmica ou ser produzido com isolação mineral 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 35
  • 36. Termopares Ligação dos Termopares As ligações dos termopares podem ser: ligação simples; ligação série aditiva; ligação em paralelo; ligação série oposição. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 36
  • 37. Termopares Ligação Simples Este é o tipo mais comum de ligação de termopar. Consiste na ligação de um termopar ao instrumento de leitura, sendo utilizada para a medição da temperatura em um ponto. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 37
  • 38. Termopares Ligação Série Aditiva Esta ligação é feita em dois ou mais termopares em série aditiva, ou seja, o material positivo de um termopar com o material negativo do outro termopar, ou viceversa 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 38
  • 39. Termopares Ligação em Paralelo Esta ligação é feita ligando-se os terminais comuns de dois ou mais termopares, os quais são conectados depois ao instrumento de leitura. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 39
  • 40. Termopares Ligação Série em Oposição Esta ligação tem como objetivo medir a diferença de temperatura entre dois pontos. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 40
  • 41. Termopares Compensação da Junção Fria 600 570 ºC JF 30ºC JF 0ºC JQ 600ºC ºC JQ 600ºC 600 ºC Leitura: 570 + Correção: 30 JF 30ºC 23/10/2013 00:42 JQ 600ºC Isntrumentos de Medição de Temperatura 41
  • 42. Termopares Fios e Cabos de Extensão e Compensação 550 JF 80ºC 30ºC ºC 600 TERMOPAR 80 520 COMPENSAÇÃO + 30 550 LEITURA JQ 600ºC 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 42
  • 43. Termopares Inversão de Cabos -440 ºC JF 80ºC 30ºC -520 TERMOPAR 50 EXTENSÃO + 30 COMPENSAÇÃO -440 LEITURA JQ 600ºC 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 43
  • 44. Termopares Inversão de Cabos -440 ºC JF 80ºC 30ºC -520 TERMOPAR 50 EXTENSÃO + 30 COMPENSAÇÃO -440 LEITURA JQ 600ºC 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 44
  • 45. Termopares Método de Identificação da Polaridade dos Termopares As polaridades dos termopares podem ser identificadas das seguintes maneiras: magneticamente; por meio do código de cores. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 45
  • 46. Termopares – Método de Identificação Magneticamente Este método consiste em identificar o elemento magnético do par termoelétrico utilizando um ímã. Por exemplo, no termopar ferro-constantan, o ferro é magnético, o constantan não. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 46
  • 47. Tipo Termopares – Método de Identificação Identificação por meio do Código de Cores Tipo de Termo par Cores dos Codutores Material dos Condutores Norma Americana (ANSI) Norma Alemã (DIN) positivo negativo positivo negativo positivo negativo T cobre constantan azul vermelho vermelho marrom J ferro constantan branco vermelho vermelho azul K chromel alumel amarelo vermelho vermelho verde E chromel constantan roxo vermelho - - S platina + ródio 10 % platina preto vermelho vermelho branco R platina + ródio 13 % platina preto vermelho vermelho branco B platina + ródio 30 % platina + ródio 6 % cinza vermelho - - 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 47
  • 48. BULBO DE RESISTÊNCIA OU TERMORESISTÊNCIA Termoresistores Metálicos Construção Principio Fisico de Medição Características das Termoresistências Tipos de Bulbos de Resistência Tipos de Ligação Características dos Materiais Empregados em Termoresistores Vantagens dos Termoresistores
  • 49. BULBO DE RESISTÊNCIA OU TERMORESISTÊNCIA Nas faixas onde os termopares não atuam eficazmente, utilizam-se os bulbos de resistências ou termoresistência, que são sensores elétricos de temperatura mais precisos. Os termoresistores se dividem em dois grupos principais: termoresistores metálicos; termistores. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 49
  • 50. TERMORESISTÊNCIA Termoresistores Metálicos O termoresistor metálico é uma termossonda constituída de um filamento resistivo de platina, níquel ou cobre, revestido de vidro, cerâmica ou material polimerizável. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 50
  • 51. TERMORESISTÊNCIA Construção Os bulbos de resistência são montados em um tubo metálico preenchido com um pó mineral isolante. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 51
  • 52. TERMORESISTÊNCIA Princípio Físico de Medição A medição de temperatura com bulbos de resistência está baseada na propriedade que têm os metais de alterar sua resistência elétrica com a mudança da temperatura. Essa relação se apresenta positiva e, praticamente, linear com a maioria dos metais. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 52
  • 53. TERMORESISTÊNCIA Características As termoresistências (ou bulbos de resistênica) possuem algumas características que devem ser consideradas. São elas: estabilidade; precisão; aquecimento próprio. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 53
  • 54. TERMORESISTÊNCIA Estabilidade Estes sensores possuem suas características elétricas praticamente invariáveis para a mesma temperatura, ou seja, apresentam excelente repetibilidade, destacam-se os sensores de platina, que por sua grande estabilidade são adotados como padrão, para definir a escala internacional de temperatura. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 54
  • 56. TERMORESISTÊNCIA Aquecimento Próprio As termoresistências se esquentam ligeiramente, quando uma corrente elétrica circula por elas. Esse aquecimento provoca uma variação do seu valor ôhmico. A magnitude do erro provocada por essa variação depende da potência dissipada e de uma constante (K), própria de cada elemento 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 56
  • 57. TERMORESISTÊNCIA Tipos de Bulbos de Resistência Os bulbos de resistência podem possuir sensores de platina (Pt), cobre (Cu) ou níquel (Ni). 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 57
  • 58. TERMORESISTÊNCIA Bulbo de Resistência de Platina não sujeita à corrosão; ponto de fusão elevado; pode ser obtida em fios extremamente finos; alto grau de pureza; relação temperatura x resistência bastante estável; coeficiente de aquecimento (K) elevado. Este tipo de bulbo de resistência é comumente conhecido como Pt-100 (Pt por ser de platina e 100 porque a 0 °C apresenta uma resistência de 100 Ω). É recomendado para temperatura na faixa de medição de -239 oC até 630 oC. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 58
  • 59. TERMORESISTÊNCIA Bulbo de Resistência de Níquel Este tipo de bulbo não é tão utilizado quanto o Pt-100, mas, por seu baixo custo em relação aos bulbos de platina, encontra aplicabilidade em faixas de temperatura menores (de - 150 °C a 300 °C). 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 59
  • 60. TERMORESISTÊNCIA Bulbo de Resistência de Cobre Este tipo de bulbo apresenta sobre o níquel a vantagem de que o cobre pode ser obtido eletrolíticamente em elevado grau de pureza, garantindo a estabilidade do seu coeficiente térmico. A faixa de aplicação desses bulbos vai de -12 °C a 120 °C, limitada pela sua tendência de oxidação a temperatura elevadas. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 60
  • 61. TERMORESISTÊNCIA Tipos de Ligação De acordo com o tipo de instalação, os bulbos de resistência podem ser instalados das seguintes maneiras: ligação com 2 fios; ligação com 3 fios; ligação com 4 fios. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 61
  • 62. TERMORESISTÊNCIA Ligação com 2 Fios 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 62
  • 63. TERMORESISTÊNCIA Ligação com 3 Fios 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 63
  • 64. TERMORESISTÊNCIA Ligação com 4 fios 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 64
  • 65. Características dos Materiais Empregados em Termoresistores Alto Coeficiente de Resistência/Temperatura Alta Resistividade Estabilidade Linearidade da função Resistência/Temperatura Resistência Mecânica 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 65
  • 66. TERMORESISTÊNCIA Alto Coeficiente de Resistência/Temperatura Maior alteração na resistência por grau centígrado proporciona maior sensibilidade na medição. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 66
  • 67. TERMORESISTÊNCIA Alta Resitividade Um índice maior de resistência por metro permite construir termoresistores mais compactos. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 67
  • 68. TERMORESISTÊNCIA Estabilidade O material precisa manter estáveis suas características dentro de uma ampla faixa de temperatura e ter boa durabilidade. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 68
  • 69. TERMORESISTÊNCIA Linearidade da Função Resistência/Temperatura Essa propriedade é importante porque resultará numa escala de indicação também linear, além de facilitar a compensação da linha de transmissão. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 69
  • 70. TERMORESISTÊNCIA Resistência Mecânica O fio empregado no termoresistor tem que ser resistente a choques, vibrações, etc. A platina, com exceção do custo, possui todas as características ideais para a fabricação dos termoresistores. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 70
  • 71. Vantagens dos Termoresistores grande sensibilidade; resposta rápida; podem ser utilizados em atmosfera corrosiva; manutenção simples; grande durabilidade; dispensam linhas de compensação. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 71
  • 72. Desvantagens dos Termoresistores não suportam vibrações constantes; faixa de trabalho restrita; custo elevado; difícil utilização em instrumentos galvanométricos; extremamente sensíveis à baixa isolação. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 72
  • 73. TERMISTORES •Seu funcionamento é semelhante aos bulbos de resistência, porém sua característica de variação de temperatura é negativa, por isso são conhecidos como NTC, que quer dizer “coeficiente negativo de temperatura”. São semicondutores constituidos de óxidos de metais, como cobalto, níquel, manganês, etc. 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 73
  • 74. TERMISTORES Variação da Resistência 23/10/2013 00:42 Isntrumentos de Medição de Temperatura 74
  • 75. PRODUÇÃO Professor Marcelo Magalhaes Barbosa mmbarbosasenaibm@gmail.com Técnica Viviana Meireles ameivivi@gmai.com