SlideShare a Scribd company logo
1 of 2
A MAÇONARIA PERNAMBUCANA

                  PIONEIRA NO BRASIL E NA LUTA PELA LIBERDADE.

                        A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817.



                                                 Texto do Ir.’. Francisco Bonato Pereira da Silva –GLMPE
                                                  Extraído da Revista “Engenho & Arte” – janeiro/2000.




A Maçonaria Pernambucana se insere na Historia do Brasil como a pioneira em solo brasileiro e entre
as mais antigas no continente sul americano, embora o fato de que no território pernambucano, que
então abrangia as Comarcas das Alagoas e do São Francisco, de vez que aqui, em 1796 surgiu a
primeira loja maçônica brasileira – o Areópago de Itambé - e que dentre as vinte e oito (28) lojas
maçônicas organizadas no Brasil até 1822, onze destas foram fundadas em solo pernambucano,
embora este fato não receba até hoje o devido destaque histórico. A Comarca das Alagoas,
transformada em Província em 1817, o seu território corresponde ao atual Estado das Alagoas,
enquanto que a Comarca do São Francisco era limitada ao sul pelo curso do Rio São Francisco, indo
até a província de Minas Gerais.

A pioneira dessas lojas maçônicas fundadas no Brasil foi o célebre Areópago de Itambé, fundado em
1796-, obra de Manuel de Arruda Câmara, médico, cientista, o qual, juntamente com seu irmão
Francisco de Arruda Câmara, iniciados em Montpelier, na França, onde se abeberaram do
conhecimento intelectual e das luzes da liberdade. Eram também seus membros, além dos citados, os
irmãos Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e Luis Francisco Cavalcanti de Albuquerque e
os padres Antonio Felix Velho Cardoso, José Pereira Tinoco, Antonio de Albuquerque Montenegro e
João Ribeiro Pessoa

Mário Melo ao falar dessa primeira célula da maçonaria brasileira, em solo pernambucano - o
Areópago de Itambé - assim a descreveu:

“(...) verá pela descrição que do Areópago faz o dr. Maximiano Machado, que a associação de Itambé
era um dos templos maçônicos semelhantes aos da Europa e o primeiro que se instituiu no Brasil,
como já uma vez tivemos ocasião de o demonstrar.”

“Foi Pernambuco a província que, a par das liberdades políticas, primeiro implantou o regime da
igualdade e fraternidade, com a instalação desse Areópago, de onde como satélites surgiram as
academias do Paraíso e Suassuna”. Ao passo que o Areópago é anterior a 1800, as primeiras lojas eu
surgiram no Brasil foram a Virtude e Razão, na Bahia, a 05 de julho de 1802 e Reunião, Consciência
e Filantropia, no Rio de Janeiro, em 1802.

O conhecido cronologista Dr. F. A. Pereira da Costa, em artigo publicado no Arquivo Maçônico, de
Dezembro de 1910, dá a introdução da maçonaria em Pernambuco no ano de 1801, reforçando assim
com seu conhecido valor nossa tese de prioridade deste Estado, mas em seu luminoso trabalho não se
refere ao Areópago, nem tão pouco cita as lojas levantadas nesse ano para documentação de sua
afirmativa.

Eis o período a que nos referimos: “No Brasil, é de Pernambuco, positivamente, o ponto de partida da
introdução e propaganda da maçonaria no país, porquanto se erigiram em 1801 algumas lojas no
Recife, das quais saíram os elementos de criação de várias outras nas principais povoações do
interior, constituindo essas oficinas um centro de ação na capital da Baia, com a instituição de um
grande oriente ou governo supremo, onde residiam vários associados, iniciados e elevados a altos
graus na Europa, fato este que sem dúvida teve lugar em 1802, quando já se havia instalado naquele
capital uma loja com o título Virtude e Razão, do rito moderno e, de cuja agremiação saíram outras
oficinas”.

Oculta a finalidade dessa loja maçônica com o véu de uma academia, eis que as sociedades secretas
estavam proscritas e seus membros réus de crime de lesa majestade não eram de esperar a divulgação
da sua existência, senão como centro de estudos e de reuniões da intelectualidade.

Outras lojas maçônicas existiram em Pernambuco no período de 1802 a 1817: a Academia Suassuna,
fundada em 1802, no Engenho Suassuna, no Cabo, por Francisco de Paula Cavalcanti de
Albuquerque, conhecido como Coronel Suassuna; a Academia Paraíso, fundada nesse mesmo ano, no
Hospital João de Deus, anexo da Igreja do Paraíso, dirigida pelo padre João Ribeiro Pessoa; e no
período de 1812 a 1815, a Oficina de Igarassú, fundada pelo Capitão-mor Francisco Xavier de
Morais Cavalcanti, na sua residência, sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada; a
Universidade Democrática, sob a direção de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada; a Pernambuco do
Oriente, fundada por Antonio Gonçalves da Cruz Cabugá, nos Manguinhos; e a Pernambuco do
Ocidente, fundada por Domingos José Martins, em sua residência.

Cabe o registro de que estas quatro últimas estiveram reunidas em uma Grande Loja Provincial,
vinculada ao Grande Oriente Brasileiro, fundado em 1814 por Antonio Carlos Ribeiro de Andrade,
em Salvador, Bahia. A obra de Muniz Tavares registra que a luta pela liberdade teve como local de
nascimento as lojas maçônicas de Pernambuco. A existência das lojas maçônicas Guatimosim,
Restauração e Patriotismo, fundadas nesse período, também são citadas por Muniz Tavares e Kurt
Prober.

                                ------------------- 0 ---------------------

Alguns historiadores maçônicos nacionais negam a existência do Areópago de Itambé e das lojas
maçônicas dele nascidas alegando a inexistência de um organismo formal, no Brasil, no final do
século XVIII, com autoridade para fundar corpos maçônicos. Esquecem de alguns dos princípios
então vigentes, que autorizavam, entre outros, o Cavaleiro Rosa Cruz a, sozinho, iniciar maçom e lhe
outorgar graus.

                                ------------------- 0 ---------------------

Bibliografia:

Pereira da Costa, Francisco Augusto, Anais Pernambucanos, Volume VII, p. 99-100.

bACHEGAS PARA A HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO BRASIL- Kurt Prober - São Paulo (SP),

AS ACADEMAIS SECRETAS DE PERNAMBUCO - Mário Melo Carneiro do Rego, publicado na
Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco, Volume XVII, nº 87, RECIFE (PE),

A MAÇONARIA E A REVOLUÇÃO REPUBLICANA DE 1817 - Mário Melo Carneiro do Rego

A MAÇONARIA NO BRASIL, citado na Maçonaria a Revolução Republicana de 1817

A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817- Francisco Muniz Tavares - Recife
(PE), 1969, Nota XXIII de Oliveira Lima, p. 275.

AS ACADEMAIS SECRETAS DE PERNAMBUCO - Mário Melo Carneiro do Rego

More Related Content

What's hot

Lição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutífero
Lição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutíferoLição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutífero
Lição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutíferoÉder Tomé
 
Apresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson Santos
Apresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson SantosApresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson Santos
Apresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson SantosProf. Robson Santos
 
第三章 文學裡的友情
第三章 文學裡的友情第三章 文學裡的友情
第三章 文學裡的友情佩菁 王
 
A trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejasA trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejasEdson Marks
 
Capelania Escolar apresentação.pdf
Capelania Escolar apresentação.pdfCapelania Escolar apresentação.pdf
Capelania Escolar apresentação.pdfWalderRodrigues1
 
Palestras o serviço e o discipulado & missão do cristão
Palestras o serviço e o discipulado &  missão do cristãoPalestras o serviço e o discipulado &  missão do cristão
Palestras o serviço e o discipulado & missão do cristãoGulyver Palestras e Treinamentos
 
Manual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.br
Manual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.brManual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.br
Manual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.brLojaTotalseg
 
LIÇÃO 03 :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCA
LIÇÃO 03  :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCALIÇÃO 03  :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCA
LIÇÃO 03 :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCADevanir Rita
 
Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014
Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014
Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014Jair de Barros
 
Série Igreja A igreja que queremos ser
Série Igreja   A igreja que queremos serSérie Igreja   A igreja que queremos ser
Série Igreja A igreja que queremos serEid Marques
 
Từ Bi Tam Muội Thủy Sám
Từ Bi Tam Muội Thủy SámTừ Bi Tam Muội Thủy Sám
Từ Bi Tam Muội Thủy SámPhật Ngôn
 
Introducao a-homiletica
Introducao a-homileticaIntroducao a-homiletica
Introducao a-homileticaSergio Barros
 
O(a) professor(a) da Escola Dominical
O(a) professor(a) da Escola DominicalO(a) professor(a) da Escola Dominical
O(a) professor(a) da Escola DominicalAmor pela EBD
 
Reverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do Senhor
Reverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do SenhorReverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do Senhor
Reverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do SenhorMagno Marinho
 
Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)
Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)
Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)Afonso Murad (FAJE)
 
Cursoparaobreiros
Cursoparaobreiros Cursoparaobreiros
Cursoparaobreiros Sara Ribeiro
 

What's hot (20)

O perfil de um missionário
O perfil de um missionárioO perfil de um missionário
O perfil de um missionário
 
Lição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutífero
Lição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutíferoLição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutífero
Lição 04 - Conhecendo o arrependimento bíblico e frutífero
 
A cura do servo do centurião
A cura do servo do centuriãoA cura do servo do centurião
A cura do servo do centurião
 
Apresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson Santos
Apresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson SantosApresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson Santos
Apresentação Workshop / Seminário de EBD. Prof. Robson Santos
 
第三章 文學裡的友情
第三章 文學裡的友情第三章 文學裡的友情
第三章 文學裡的友情
 
A trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejasA trindade e as sete igrejas
A trindade e as sete igrejas
 
Capelania Escolar apresentação.pdf
Capelania Escolar apresentação.pdfCapelania Escolar apresentação.pdf
Capelania Escolar apresentação.pdf
 
Palestras o serviço e o discipulado & missão do cristão
Palestras o serviço e o discipulado &  missão do cristãoPalestras o serviço e o discipulado &  missão do cristão
Palestras o serviço e o discipulado & missão do cristão
 
Manual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.br
Manual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.brManual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.br
Manual do Telefone Sem Fio TS 40 ID Intelbras - LojaTotalseg.com.br
 
LIÇÃO 03 :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCA
LIÇÃO 03  :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCALIÇÃO 03  :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCA
LIÇÃO 03 :JESUS E OS GRUPOS POLÍTICO-RELIGIOSOS DE SUS ÉPOCA
 
Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014
Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014
Juramento teológico_ Jair_FATIN_2014
 
Série Igreja A igreja que queremos ser
Série Igreja   A igreja que queremos serSérie Igreja   A igreja que queremos ser
Série Igreja A igreja que queremos ser
 
Từ Bi Tam Muội Thủy Sám
Từ Bi Tam Muội Thủy SámTừ Bi Tam Muội Thủy Sám
Từ Bi Tam Muội Thủy Sám
 
Introducao a-homiletica
Introducao a-homileticaIntroducao a-homiletica
Introducao a-homiletica
 
O(a) professor(a) da Escola Dominical
O(a) professor(a) da Escola DominicalO(a) professor(a) da Escola Dominical
O(a) professor(a) da Escola Dominical
 
Reverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do Senhor
Reverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do SenhorReverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do Senhor
Reverencia: Como devem se portar os Cristão na Casa do Senhor
 
Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)
Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)
Fé na sociedade plural e secular (Juan Luis Segundo)
 
Cursoparaobreiros
Cursoparaobreiros Cursoparaobreiros
Cursoparaobreiros
 
Razões da nossa fé lição 4
Razões da nossa fé   lição 4Razões da nossa fé   lição 4
Razões da nossa fé lição 4
 
liderança
liderançaliderança
liderança
 

Viewers also liked

Aula a rev. pernambucana
Aula   a rev. pernambucanaAula   a rev. pernambucana
Aula a rev. pernambucanaFELIPE PONTES
 
A revolução pernambucana de 1817
A revolução pernambucana de 1817A revolução pernambucana de 1817
A revolução pernambucana de 1817Fabrícia Almeida
 
A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817Fabiana Tonsis
 
A revolução repúblicana
A revolução repúblicanaA revolução repúblicana
A revolução repúblicanaeb23ja
 
Revolução pernambucana e independência do brasil
Revolução pernambucana e independência do brasilRevolução pernambucana e independência do brasil
Revolução pernambucana e independência do brasilFatima Freitas
 

Viewers also liked (8)

Aula a rev. pernambucana
Aula   a rev. pernambucanaAula   a rev. pernambucana
Aula a rev. pernambucana
 
A revolução pernambucana de 1817
A revolução pernambucana de 1817A revolução pernambucana de 1817
A revolução pernambucana de 1817
 
A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817
 
A revolução repúblicana
A revolução repúblicanaA revolução repúblicana
A revolução repúblicana
 
Revolução pernambucana e independência do brasil
Revolução pernambucana e independência do brasilRevolução pernambucana e independência do brasil
Revolução pernambucana e independência do brasil
 
Pernambuco (imortal)
Pernambuco (imortal)Pernambuco (imortal)
Pernambuco (imortal)
 
Estudo das Cores 5º Ano EF
Estudo das Cores 5º Ano EFEstudo das Cores 5º Ano EF
Estudo das Cores 5º Ano EF
 
A maconaria pdf
A maconaria pdfA maconaria pdf
A maconaria pdf
 

Similar to Maçonaria Pernambucana pioneira no Brasil e na luta pela liberdade

Jb news informativo nr. 2191
Jb news   informativo nr. 2191Jb news   informativo nr. 2191
Jb news informativo nr. 2191JB News
 
Jb news informativo nr. 2187
Jb news   informativo nr. 2187Jb news   informativo nr. 2187
Jb news informativo nr. 2187JB News
 
Jb news informativo nr. 0373
Jb news   informativo nr. 0373Jb news   informativo nr. 0373
Jb news informativo nr. 0373JB News
 
Jb news informativo nr. 2124
Jb news   informativo nr. 2124Jb news   informativo nr. 2124
Jb news informativo nr. 2124JB News
 
Jb news informativo nr. 2312
Jb news   informativo nr. 2312Jb news   informativo nr. 2312
Jb news informativo nr. 2312JB News
 
Jb news informativo nr. 2312
Jb news   informativo nr. 2312Jb news   informativo nr. 2312
Jb news informativo nr. 2312JB News
 
INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135
INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135
INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135Pery Salgado
 
CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98
CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98
CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98Pery Salgado
 
Jb news informativo nr. 0371
Jb news   informativo nr. 0371Jb news   informativo nr. 0371
Jb news informativo nr. 0371JB News
 
Jb news informativo nr. 2153
Jb news   informativo nr. 2153Jb news   informativo nr. 2153
Jb news informativo nr. 2153JB News
 
História Pb e a. Ind. do Brasil pdf.pdf
História Pb e a.  Ind. do Brasil pdf.pdfHistória Pb e a.  Ind. do Brasil pdf.pdf
História Pb e a. Ind. do Brasil pdf.pdfformiguinhagigantega
 
Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 - Parte 1
Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 -  Parte 1Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 -  Parte 1
Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 - Parte 1Gabriela Rezende Freire
 
Jb news informativo nr. 2146
Jb news   informativo nr. 2146Jb news   informativo nr. 2146
Jb news informativo nr. 2146JB News
 
HMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsx
HMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsxHMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsx
HMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsxEstdioDueto
 
Jb news informativo nr. 2157
Jb news   informativo nr. 2157Jb news   informativo nr. 2157
Jb news informativo nr. 2157JB News
 
Jb news informativo nr. 2194
Jb news   informativo nr. 2194Jb news   informativo nr. 2194
Jb news informativo nr. 2194JB News
 
Jb news informativo nr. 1237
Jb news   informativo nr. 1237Jb news   informativo nr. 1237
Jb news informativo nr. 1237JBNews
 
Jb news informativo nr. 2168
Jb news   informativo nr. 2168Jb news   informativo nr. 2168
Jb news informativo nr. 2168JB News
 
Jb news informativo nr. 2177
Jb news   informativo nr. 2177Jb news   informativo nr. 2177
Jb news informativo nr. 2177JB News
 
Jb news informativo nr. 0248
Jb news   informativo nr. 0248Jb news   informativo nr. 0248
Jb news informativo nr. 0248JB News
 

Similar to Maçonaria Pernambucana pioneira no Brasil e na luta pela liberdade (20)

Jb news informativo nr. 2191
Jb news   informativo nr. 2191Jb news   informativo nr. 2191
Jb news informativo nr. 2191
 
Jb news informativo nr. 2187
Jb news   informativo nr. 2187Jb news   informativo nr. 2187
Jb news informativo nr. 2187
 
Jb news informativo nr. 0373
Jb news   informativo nr. 0373Jb news   informativo nr. 0373
Jb news informativo nr. 0373
 
Jb news informativo nr. 2124
Jb news   informativo nr. 2124Jb news   informativo nr. 2124
Jb news informativo nr. 2124
 
Jb news informativo nr. 2312
Jb news   informativo nr. 2312Jb news   informativo nr. 2312
Jb news informativo nr. 2312
 
Jb news informativo nr. 2312
Jb news   informativo nr. 2312Jb news   informativo nr. 2312
Jb news informativo nr. 2312
 
INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135
INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135
INFORMAÇÃO COMPLETA 98 - CULTURARTEEN 135
 
CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98
CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98
CULTURARTEEN 135 caderno Informação COMPLETA 98
 
Jb news informativo nr. 0371
Jb news   informativo nr. 0371Jb news   informativo nr. 0371
Jb news informativo nr. 0371
 
Jb news informativo nr. 2153
Jb news   informativo nr. 2153Jb news   informativo nr. 2153
Jb news informativo nr. 2153
 
História Pb e a. Ind. do Brasil pdf.pdf
História Pb e a.  Ind. do Brasil pdf.pdfHistória Pb e a.  Ind. do Brasil pdf.pdf
História Pb e a. Ind. do Brasil pdf.pdf
 
Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 - Parte 1
Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 -  Parte 1Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 -  Parte 1
Brasil: Cinco Séculos de História vol. 1 - Parte 1
 
Jb news informativo nr. 2146
Jb news   informativo nr. 2146Jb news   informativo nr. 2146
Jb news informativo nr. 2146
 
HMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsx
HMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsxHMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsx
HMB1 Unidade 3 - A música no Brasil nos séculos XVI e XVII (1).ppsx
 
Jb news informativo nr. 2157
Jb news   informativo nr. 2157Jb news   informativo nr. 2157
Jb news informativo nr. 2157
 
Jb news informativo nr. 2194
Jb news   informativo nr. 2194Jb news   informativo nr. 2194
Jb news informativo nr. 2194
 
Jb news informativo nr. 1237
Jb news   informativo nr. 1237Jb news   informativo nr. 1237
Jb news informativo nr. 1237
 
Jb news informativo nr. 2168
Jb news   informativo nr. 2168Jb news   informativo nr. 2168
Jb news informativo nr. 2168
 
Jb news informativo nr. 2177
Jb news   informativo nr. 2177Jb news   informativo nr. 2177
Jb news informativo nr. 2177
 
Jb news informativo nr. 0248
Jb news   informativo nr. 0248Jb news   informativo nr. 0248
Jb news informativo nr. 0248
 

More from Marcelo Luiz

Adbv breve historia
Adbv breve historiaAdbv breve historia
Adbv breve historiaMarcelo Luiz
 
Memória de reunião fórum bhsf
Memória de reunião fórum bhsfMemória de reunião fórum bhsf
Memória de reunião fórum bhsfMarcelo Luiz
 
Apresentacao joao suassuna 02mar2015
Apresentacao joao suassuna 02mar2015Apresentacao joao suassuna 02mar2015
Apresentacao joao suassuna 02mar2015Marcelo Luiz
 
Prancha ir.'.andrade panamericana
Prancha ir.'.andrade  panamericanaPrancha ir.'.andrade  panamericana
Prancha ir.'.andrade panamericanaMarcelo Luiz
 
A maçonaria e seus conceitos espirituais
A maçonaria e seus conceitos espirituaisA maçonaria e seus conceitos espirituais
A maçonaria e seus conceitos espirituaisMarcelo Luiz
 
Cartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatinga
Cartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatingaCartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatinga
Cartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatingaMarcelo Luiz
 
Folder parque estadual mata da pimenteira Serra Talhada
Folder parque estadual mata da pimenteira Serra TalhadaFolder parque estadual mata da pimenteira Serra Talhada
Folder parque estadual mata da pimenteira Serra TalhadaMarcelo Luiz
 
Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011
Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011
Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011Marcelo Luiz
 
Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012
Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012
Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012Marcelo Luiz
 
Pernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosfera
Pernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosferaPernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosfera
Pernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosferaMarcelo Luiz
 
Programação+seminário
Programação+seminárioProgramação+seminário
Programação+seminárioMarcelo Luiz
 
Audiência pública itacuruba
Audiência pública itacurubaAudiência pública itacuruba
Audiência pública itacurubaMarcelo Luiz
 
Ata da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minutaAta da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minutaMarcelo Luiz
 
Ata da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minutaAta da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minutaMarcelo Luiz
 
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga(2)
Proposta governo de pernambuco   bioma caatinga(2)Proposta governo de pernambuco   bioma caatinga(2)
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga(2)Marcelo Luiz
 
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga
Proposta governo de pernambuco   bioma caatingaProposta governo de pernambuco   bioma caatinga
Proposta governo de pernambuco bioma caatingaMarcelo Luiz
 

More from Marcelo Luiz (20)

Adbv breve historia
Adbv breve historiaAdbv breve historia
Adbv breve historia
 
Memória de reunião fórum bhsf
Memória de reunião fórum bhsfMemória de reunião fórum bhsf
Memória de reunião fórum bhsf
 
Apresentacao joao suassuna 02mar2015
Apresentacao joao suassuna 02mar2015Apresentacao joao suassuna 02mar2015
Apresentacao joao suassuna 02mar2015
 
Prancha ir.'.andrade panamericana
Prancha ir.'.andrade  panamericanaPrancha ir.'.andrade  panamericana
Prancha ir.'.andrade panamericana
 
A maçonaria e seus conceitos espirituais
A maçonaria e seus conceitos espirituaisA maçonaria e seus conceitos espirituais
A maçonaria e seus conceitos espirituais
 
Cartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatinga
Cartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatingaCartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatinga
Cartaz iii workshop_potencial_biotecnologico_da_caatinga
 
Justo e perfeito
Justo e perfeitoJusto e perfeito
Justo e perfeito
 
Justo e perfeito
Justo e perfeitoJusto e perfeito
Justo e perfeito
 
Folder parque estadual mata da pimenteira Serra Talhada
Folder parque estadual mata da pimenteira Serra TalhadaFolder parque estadual mata da pimenteira Serra Talhada
Folder parque estadual mata da pimenteira Serra Talhada
 
Mata pimenteira
Mata pimenteiraMata pimenteira
Mata pimenteira
 
Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011
Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011
Amazônia patrimônio do povo brasileiro atividades do exército na amazônia_2011
 
Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012
Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012
Plano de ação da fundaj para o pne 2011 2012
 
Pernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosfera
Pernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosferaPernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosfera
Pernambuco começa a medir fluxo de co2 na atmosfera
 
Programação+seminário
Programação+seminárioProgramação+seminário
Programação+seminário
 
Audiência pública itacuruba
Audiência pública itacurubaAudiência pública itacuruba
Audiência pública itacuruba
 
Ata da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minutaAta da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minuta
 
Ata da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minutaAta da xlviii ro fundaj minuta
Ata da xlviii ro fundaj minuta
 
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga(2)
Proposta governo de pernambuco   bioma caatinga(2)Proposta governo de pernambuco   bioma caatinga(2)
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga(2)
 
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga
Proposta governo de pernambuco   bioma caatingaProposta governo de pernambuco   bioma caatinga
Proposta governo de pernambuco bioma caatinga
 
Ata da xl..
Ata da xl..Ata da xl..
Ata da xl..
 

Maçonaria Pernambucana pioneira no Brasil e na luta pela liberdade

  • 1. A MAÇONARIA PERNAMBUCANA PIONEIRA NO BRASIL E NA LUTA PELA LIBERDADE. A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817. Texto do Ir.’. Francisco Bonato Pereira da Silva –GLMPE Extraído da Revista “Engenho & Arte” – janeiro/2000. A Maçonaria Pernambucana se insere na Historia do Brasil como a pioneira em solo brasileiro e entre as mais antigas no continente sul americano, embora o fato de que no território pernambucano, que então abrangia as Comarcas das Alagoas e do São Francisco, de vez que aqui, em 1796 surgiu a primeira loja maçônica brasileira – o Areópago de Itambé - e que dentre as vinte e oito (28) lojas maçônicas organizadas no Brasil até 1822, onze destas foram fundadas em solo pernambucano, embora este fato não receba até hoje o devido destaque histórico. A Comarca das Alagoas, transformada em Província em 1817, o seu território corresponde ao atual Estado das Alagoas, enquanto que a Comarca do São Francisco era limitada ao sul pelo curso do Rio São Francisco, indo até a província de Minas Gerais. A pioneira dessas lojas maçônicas fundadas no Brasil foi o célebre Areópago de Itambé, fundado em 1796-, obra de Manuel de Arruda Câmara, médico, cientista, o qual, juntamente com seu irmão Francisco de Arruda Câmara, iniciados em Montpelier, na França, onde se abeberaram do conhecimento intelectual e das luzes da liberdade. Eram também seus membros, além dos citados, os irmãos Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque e Luis Francisco Cavalcanti de Albuquerque e os padres Antonio Felix Velho Cardoso, José Pereira Tinoco, Antonio de Albuquerque Montenegro e João Ribeiro Pessoa Mário Melo ao falar dessa primeira célula da maçonaria brasileira, em solo pernambucano - o Areópago de Itambé - assim a descreveu: “(...) verá pela descrição que do Areópago faz o dr. Maximiano Machado, que a associação de Itambé era um dos templos maçônicos semelhantes aos da Europa e o primeiro que se instituiu no Brasil, como já uma vez tivemos ocasião de o demonstrar.” “Foi Pernambuco a província que, a par das liberdades políticas, primeiro implantou o regime da igualdade e fraternidade, com a instalação desse Areópago, de onde como satélites surgiram as academias do Paraíso e Suassuna”. Ao passo que o Areópago é anterior a 1800, as primeiras lojas eu surgiram no Brasil foram a Virtude e Razão, na Bahia, a 05 de julho de 1802 e Reunião, Consciência e Filantropia, no Rio de Janeiro, em 1802. O conhecido cronologista Dr. F. A. Pereira da Costa, em artigo publicado no Arquivo Maçônico, de Dezembro de 1910, dá a introdução da maçonaria em Pernambuco no ano de 1801, reforçando assim com seu conhecido valor nossa tese de prioridade deste Estado, mas em seu luminoso trabalho não se refere ao Areópago, nem tão pouco cita as lojas levantadas nesse ano para documentação de sua afirmativa. Eis o período a que nos referimos: “No Brasil, é de Pernambuco, positivamente, o ponto de partida da introdução e propaganda da maçonaria no país, porquanto se erigiram em 1801 algumas lojas no Recife, das quais saíram os elementos de criação de várias outras nas principais povoações do interior, constituindo essas oficinas um centro de ação na capital da Baia, com a instituição de um
  • 2. grande oriente ou governo supremo, onde residiam vários associados, iniciados e elevados a altos graus na Europa, fato este que sem dúvida teve lugar em 1802, quando já se havia instalado naquele capital uma loja com o título Virtude e Razão, do rito moderno e, de cuja agremiação saíram outras oficinas”. Oculta a finalidade dessa loja maçônica com o véu de uma academia, eis que as sociedades secretas estavam proscritas e seus membros réus de crime de lesa majestade não eram de esperar a divulgação da sua existência, senão como centro de estudos e de reuniões da intelectualidade. Outras lojas maçônicas existiram em Pernambuco no período de 1802 a 1817: a Academia Suassuna, fundada em 1802, no Engenho Suassuna, no Cabo, por Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, conhecido como Coronel Suassuna; a Academia Paraíso, fundada nesse mesmo ano, no Hospital João de Deus, anexo da Igreja do Paraíso, dirigida pelo padre João Ribeiro Pessoa; e no período de 1812 a 1815, a Oficina de Igarassú, fundada pelo Capitão-mor Francisco Xavier de Morais Cavalcanti, na sua residência, sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada; a Universidade Democrática, sob a direção de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada; a Pernambuco do Oriente, fundada por Antonio Gonçalves da Cruz Cabugá, nos Manguinhos; e a Pernambuco do Ocidente, fundada por Domingos José Martins, em sua residência. Cabe o registro de que estas quatro últimas estiveram reunidas em uma Grande Loja Provincial, vinculada ao Grande Oriente Brasileiro, fundado em 1814 por Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, em Salvador, Bahia. A obra de Muniz Tavares registra que a luta pela liberdade teve como local de nascimento as lojas maçônicas de Pernambuco. A existência das lojas maçônicas Guatimosim, Restauração e Patriotismo, fundadas nesse período, também são citadas por Muniz Tavares e Kurt Prober. ------------------- 0 --------------------- Alguns historiadores maçônicos nacionais negam a existência do Areópago de Itambé e das lojas maçônicas dele nascidas alegando a inexistência de um organismo formal, no Brasil, no final do século XVIII, com autoridade para fundar corpos maçônicos. Esquecem de alguns dos princípios então vigentes, que autorizavam, entre outros, o Cavaleiro Rosa Cruz a, sozinho, iniciar maçom e lhe outorgar graus. ------------------- 0 --------------------- Bibliografia: Pereira da Costa, Francisco Augusto, Anais Pernambucanos, Volume VII, p. 99-100. bACHEGAS PARA A HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO BRASIL- Kurt Prober - São Paulo (SP), AS ACADEMAIS SECRETAS DE PERNAMBUCO - Mário Melo Carneiro do Rego, publicado na Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco, Volume XVII, nº 87, RECIFE (PE), A MAÇONARIA E A REVOLUÇÃO REPUBLICANA DE 1817 - Mário Melo Carneiro do Rego A MAÇONARIA NO BRASIL, citado na Maçonaria a Revolução Republicana de 1817 A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817- Francisco Muniz Tavares - Recife (PE), 1969, Nota XXIII de Oliveira Lima, p. 275. AS ACADEMAIS SECRETAS DE PERNAMBUCO - Mário Melo Carneiro do Rego