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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso
                                                                                            aula 01/10


     Apresentação do curso, aquecimento
                                                e situamento teórico




                          Pós-Graduação em Design de Interação
  IEC - INSTITUTO DE
  EDUCAÇÃO CONTINUADA       Métodos e Técnicas de Avaliação II
                                        Marcello de Campos Cardoso | www.mcardoso.com.br | mcardoso@gmail.com

Tuesday, August 9, 2011
Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso




     Carga horária: 30h/a

     Professor
     Marcello de Campos Cardoso
     ‣ Especialista em Design de Interação pela PUC MG
     ‣ Professor na PUC e UNA e Faculdade Cotemig
     ‣ Sócio/consultor na Latitude14
     ‣ Mentor de Usabilidade na Aceleradora
     ‣ 10 anos de mercado web (2001 - atual)


     Ementa
     Definições e aplicação de Usabilidade, Design Centrado no Usuário e Design de Interação.
     Metodologia para aplicação de questionários, entrevistas, Análise Heurística, Percurso
     Cognitivo, Método de Avaliação de Comunicabilidade

     Objetivos
     Introduzir conceitos e processos essenciais para integração de equipes de criação e
     desenvolvimento na elaboração de produtos interativos complexos.



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     Bibliografia
       SAFFER, Dan; Designing for interaction. Berkeley, New Riders, 2010.
       PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvone; SHARP, Helen. Design de
       interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre:
       Bookman, 2005.
       KUNIAVSKY, Mike. Observing the User Experience. San Francisco,
       MKP, 2003.
       COOPER, Alan. About face 3.0 - the essentials of Interaction Design.
       Indianapolis: Wiley Publishing, 2009




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    Referências online
       www.useit.com
       www.acm.org
       www.interactions.acm.org
       www.upassoc.org
       www.cooper.com
       www.slideshare.net/dansaffer
       www.slideshare.net/LaneHalley




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                                                                        Plano de curso
    1ª      Apresentação do curso, aquecimento e posicionamento teórico                              -

    2ª      Questionários e entrevistas                                                        15pts

    3ª      Separando releases: User Story Mapping                                             10pts

    4ª      Definindo a arquitetura da informação - Card Sorting                                10pts

    5ª      Projetando a interface: Task Flow + Prototipação em papel (workshop)               10pts

    6ª      Análise Heurística: Perguntando a especialistas                                          -

    7ª      Análise Heurística: Workshop                                                       15pts

    8ª      Percurso cognitivo: Avaliando tarefas                                              10pts

    9ª      Engenharia semiótica - Método de Inspeção Semiótica                                10pts

    10ª     Apresentação final                                                                  20pts




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                     A vida é permeada de
                           problemas e desafios.




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                          Seu Nicolau tem 76 anos, mas é muito ativo. Gosta de
                          fazer suas coisas sozinho, retirar a pensão no banco,
                          visitar vizinhos... Mas nem sempre dá satisfação pra
                          família, e não gosta de usar celular, pois acha “Muito
                          difícil”.
                          A família se preocupa, pois o velhinho tem pressão
                          alta, e gostaria que o Seu Nicolau usasse um celular.

                           Como este celular poderia ser?



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                          Que tal um iPhone pro Nicolau?




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                          melhor ≠ mais sofisticado
                          solução simples = solução elegante

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    Dona Lucinha adora um cházinho com bolo de fubá, quando recebe as
    amigas em casa pra falar de novela. Mas a senhorinha tem artrite e
    ultimamente reclama muito de usar a chaleira.
    “É pesada meu filho, e machuca minha mão. Quase não consigo virá-la na
    xícara, fico com medo de me queimar.”

    Vamos pensar uma chaleira pra ela?




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                          OXO - Good Grips | Chaleira




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                          OXO - Good Grips | Escovas de limpeza




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    Mariana tem 5 anos, e queria aprender a cozinhar com
    a mãe. Sua mãe gostaria que a filha comesse mais
    legumes, mas não quer ver a filha usando facas. Quase
    tudo na cozinha é perigoso!
    “Eu queria que a menina cortasse os rabanetes,
    batatas, cenouras, mas é perigoso”

    Vamos pensar um cortador de
    legumes seguro?



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                                  Mushroom Chopper




                          boa solução resolve mais de um problema.
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    Mário tem 32 anos, trabalha em Betim, mas mora em Belo Horizonte. Todos
    os dias pega o transporte da empresa às 7 da manhã na Praça da Liberdade
    e escuta músicas no trajeto. Às vezes divide o fone com sua paquera, Ana
    Luiza.
    “Os fios do fone embolam porque são muito separados. Mas se fossem
    menos separados, também não ia dar pra dividir com a Aninha.”

                                              Vamos ajudar o Mário.


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                                              YI | Sound Invention




                          A solução pode existir em
                                       outro lugar!




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     Existem várias soluções
         para um problema.




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                                       Evolution Pillow




  Algumas são “robustas”.

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                          Music Branch Headphone Splitter




                                        Algumas são mais simples.

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                          Music Branch Headphone Splitter




                                        Algumas são mais simples.

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    Luíz mudou há pouco para Belo Horizonte, e achou os preços de imóveis
    muito caros. Veio com mulher e dois filhos, e teve condições de financiar um
    pequeno imóvel de 2 quartos com 80 m2.
    “Precisava, na verdade, de um quarto e um escritório, pois trabalho em
    casa. E meus filhos também precisam de um lugar pra estudar.”

                             Como resolver o problema do Luíz?



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                          Resource Furniture
                                (ver vídeo)




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                    A solução para espaço pequeno não precisa ser mais espaço.
                                Temos de identificar o problema
                                  e usar os recursos que temos.




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                          Uma solução inserida no projeto é uma
                                         Solução de design




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                             mesmo o que funciona
                                              pode melhorar.




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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                                 Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                             me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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                                                               Para resolver bem,
                          precisamos entender o problema...




                               ...pensar simples...
                      ... e pen
                                     sar sem
                                                    limites.
     “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
                           me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso




                          O que eles têm em comum?




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                             ign!
                          des
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                          todo mundo é designer!


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                          Design = Projeto


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            Qual é o melhor
                  ara criar
         caminho p
          soluções?
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                          sorte...




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                          sorte...




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                          ...ou tática/metodologia




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                          ...ou tática/metodologia




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                                              sorte
                                  0,00001% ... 50%
                                     metodologia
                          ...15%, 25%, 40%, 70%...


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                                         Metodologia de design




                                      ão



                                                         ão
                        a


                                    aç
                     uis




                                                       aç
                                 tip
                   sq




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                                  O que é usabilidade mesmo?
    Segundo Jeffrey Rubin (Handbook of Usability Testing):

    Um conjunto de quatro fatores reunidos em um dispositivo:

         1.Capacidade de ser usado com sucesso (utilidade, eficácia);
         2.Facilidade de ser usado (objetividade, eficiência);
         3.Capacidade de o usuário aprender a usar o dispositivo de
           forma simples e rápida (fácil compreensão e aprendizado);
         4.Provocar satisfação visual ao usuário (experiência);




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                                    O que é usabilidade mesmo?
    Segundo Jakob Nielsen (Usability Engineering):

    Um conjunto de proporiedades de uma interface que reúne os
    seguintes componentes:

         1.Fácil aprendizado;
         2.Eficiência;
         3.Capacidade de memorização;
         4.Baixo índice de erros;
         5.Satisfação e prazer ao uso.


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                                 O que é usabilidade mesmo?

        “Facilidade de uso e facilidade de aprendizado” -Albert Badre
        (Shaping Web Usability)

        “Capacidade, em termos funcionais humanos, de um sistema ser
        usado com facilidade e de forma eficiente” -Brian Shackel
        (Usability)

        “Princípios de design que, quando seguidos, dão respostas aos
        usuários tornando o uso dos dispositivos mais fácil” -Don
        Norman (O Design do dia-a-dia)


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                                 O que é usabilidade mesmo?

        “Pensar em usabilidade é pensar em produtos fáceis de usar” –
        Jesse James Garrett (The Elements of User Experience)

        “Fator que assegura que os produtos sejam fáceis de usar,
        eficientes e agradáveis” - Preece, Rogers e Sharp (Design de
        Interação)

        “A ciência de aplicação de metodologias ao design para a criação
        de dispositivos fáceis de usar, de fácil aprendizado e que sejam
        úteis com o menor índice de desconforto possível” - Mark
        Pearrow (Web Site Usability Handbook)

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                                 O que é usabilidade mesmo?

        ISO 9126 - 1991
        “Esforço necessário para seu uso e para o julgamento individual
        de tal uso.”


        ISO 9241, 11 - 1998
        “Capacidade de um produto ser usado por usuários específicos
        para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e
        satisfação em um contexto específico de uso.”



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                                   O que é usabilidade mesmo?



      em
             10           definições,
                          vezes aparecem as palavras “facilidade” ou “fácil”.




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                               O que é usabilidade mesmo?


                   É o atributo que define a
                            facilidade de uso de algo.



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                          O que é usabilidade mesmo?



         quem define o que é “fácil” de ser usado?




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                          Um pouco de história


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                             1960 - 1970 | Inspeção de software


              Voltado à qualidade do código: encontrar e corrigir bugs.
              Modelo wartefall: processos ao final do trabalho realizado.
              Estudos do tipo tempo/erro: caros e pouco informativos.




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                                                            1980 | IHC e DCU
      Gradualmente o hardware evoluiu permitindo softwares robustos e interfaces
      complexas e o uso em novos nichos. Surge o computador pessoal.




      Para produzir produtos com funcionalidades e interfaces adequadas, nascem
      dois campos de estudo: Interface Humano-Computador e Design Centrado no
      usuário.

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                          1982 | Interface Humano-Computador (IHC)



        Campo de estudos que surgiu em 1982 no congresso “Human
        Factors in Computing Systems”, realizado por psicólogos
        cognitivos principalmente.

        Características: ciência da computação com foco nos aspectos
        sociais, cognitivos e comportamentais.




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                             1986 | Design Centrado no Usuário (DCU)


        Design Centrado no Usuário (DCU) é o campo de estudo que reúne
        metodologias de design nos quais o público-alvo de um produto ou
        serviço influencia as diretrizes e requisitos do sistema.

        Termo cunhado por Norman enquanto trabalhava como pesquisador na
        Universidade California San Diego (UCSD), no artigo User-Centered
        System Design: New Perspectives on Human-Computer Interaction
        (Norman & Draper, 1986) e popularizado em 1988 no popular
        Psychology of everyday things (mais tarde rebatizado como The
        design of everyday things).




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                                               Design Centrado no Usuário (DCU)
        “…é uma filosofia baseada nas necessidades e interesses do usuário, com ênfase em
        fazer produtos usáveis e inteligíveis.” – Donald Norman

        “A filosofia por trás do Design Centrado no Usuário é simplesmente esta: O usuário
        sabe mais. Pessoas que utilizarão um produto ou serviço sabem de suas necessidades,
        metas e preferências, e é papel do designer descobrir isto e projetar para eles.” – Dan
        Saffer

        “...é uma abordagem ao design que fundamenta o processo em informações sobre as
        pessoas que usarão o produto. Processos de UCD focam em usuários através de
        planejamento, design e desenvolvimento do produto.” – Usability Professionals
        Association (UPA)

        “...é um estabelecido processo usado pela IBM e muitas outras organizações para
        prover produtos que atendam as expectativas dos usuários.” – IBM

        “...é focar o design no usuário, simples assim.” – Peter J. Bogaards


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                                              Design Centrado no Usuário (DCU)




                               USUÁRIOS
                          devemos perguntá-los como fazer nosso trabalho?




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                                 Design Centrado no Usuário (DCU)




                          a princípio,   não.


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                                         Design Centrado no Usuário (DCU)


   Devemos identificar seus   padrões de comportamento
                                                e projetarmos soluções adequadas.




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                                    1988 | Engenharia de Usabilidade

        O termo foi cunhado por John Bennett (IBM) e John Whiteside
        (Digital Equipment Corporation) em alguns artigos em 1988. A
        princípio era chamado de “Engenharia de Usabilidade”.


        Abordagem qualitativa e prática de desenvolvimento de produtos,
        orientada para a qualidade e focada em: definição de tarefas,
        prototipação e avaliação iterativa (Whiteside, Bennett, &
        Holtzblatt,1988).



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                                              1990 | Design de Interação



        Bill Morgride, diretor da IDEO, sintetizou no livro Designing for
        Interactions uma série de metodologias de design + comunicação
        usadas e aprimoradas na empresa para a elaboração de produtos
        úteis e usáveis.




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                                                    Espaço do Design de Interação




      Este campo multidisciplinar centraliza e
      integra as diversas áreas de conhecimento
      relacionadas a interação entre artefato /
      usuários




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Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso


                                                    Por que Design de Interação?


        Projetar dispositivos e interfaces usáveis vai além de evitar erros: um projeto
        bem pesquisado, planejado, desenvolvido e testado pode agregar valor ao uso,
        negócio ou mesmo mudar totalmente a natureza do produto/sistema para outra
        melhor e mais adequada.



             “...Design de Interação não é apenas sobre corrigir problemas; diz respeito
             a facilitar interações entre pessoas de uma maneira mais rica, profunda e
             melhor - ou seja, encontrar novas formas de melhor conectar as pessoas e
             tornar o mundo um lugar melhor.” -Dan Saffer




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                                 igad o!
                          o br
                                  Este arquivo contém a apresentação realizada por Marcello de
                                  Campos Cardoso, em Agosto de 2011, para a disciplina Métodos e
                                  Técnicas de Avaliação 2, ministrada no curso de especialização em
                                  Design de Interação, no Iinstituto de Educação Continuada (IEC)
                                  na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).



Tuesday, August 9, 2011

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MTA2 - Apresentação do curso, aquecimento e situamento teórico

  • 1. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso aula 01/10 Apresentação do curso, aquecimento e situamento teórico Pós-Graduação em Design de Interação IEC - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA Métodos e Técnicas de Avaliação II Marcello de Campos Cardoso | www.mcardoso.com.br | mcardoso@gmail.com Tuesday, August 9, 2011
  • 2. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Carga horária: 30h/a Professor Marcello de Campos Cardoso ‣ Especialista em Design de Interação pela PUC MG ‣ Professor na PUC e UNA e Faculdade Cotemig ‣ Sócio/consultor na Latitude14 ‣ Mentor de Usabilidade na Aceleradora ‣ 10 anos de mercado web (2001 - atual) Ementa Definições e aplicação de Usabilidade, Design Centrado no Usuário e Design de Interação. Metodologia para aplicação de questionários, entrevistas, Análise Heurística, Percurso Cognitivo, Método de Avaliação de Comunicabilidade Objetivos Introduzir conceitos e processos essenciais para integração de equipes de criação e desenvolvimento na elaboração de produtos interativos complexos. Tuesday, August 9, 2011
  • 3. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Bibliografia SAFFER, Dan; Designing for interaction. Berkeley, New Riders, 2010. PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvone; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005. KUNIAVSKY, Mike. Observing the User Experience. San Francisco, MKP, 2003. COOPER, Alan. About face 3.0 - the essentials of Interaction Design. Indianapolis: Wiley Publishing, 2009 Tuesday, August 9, 2011
  • 4. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Referências online www.useit.com www.acm.org www.interactions.acm.org www.upassoc.org www.cooper.com www.slideshare.net/dansaffer www.slideshare.net/LaneHalley Tuesday, August 9, 2011
  • 5. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Plano de curso 1ª Apresentação do curso, aquecimento e posicionamento teórico - 2ª Questionários e entrevistas 15pts 3ª Separando releases: User Story Mapping 10pts 4ª Definindo a arquitetura da informação - Card Sorting 10pts 5ª Projetando a interface: Task Flow + Prototipação em papel (workshop) 10pts 6ª Análise Heurística: Perguntando a especialistas - 7ª Análise Heurística: Workshop 15pts 8ª Percurso cognitivo: Avaliando tarefas 10pts 9ª Engenharia semiótica - Método de Inspeção Semiótica 10pts 10ª Apresentação final 20pts Tuesday, August 9, 2011
  • 6. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso A vida é permeada de problemas e desafios. Tuesday, August 9, 2011
  • 7. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Seu Nicolau tem 76 anos, mas é muito ativo. Gosta de fazer suas coisas sozinho, retirar a pensão no banco, visitar vizinhos... Mas nem sempre dá satisfação pra família, e não gosta de usar celular, pois acha “Muito difícil”. A família se preocupa, pois o velhinho tem pressão alta, e gostaria que o Seu Nicolau usasse um celular. Como este celular poderia ser? Tuesday, August 9, 2011
  • 8. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Que tal um iPhone pro Nicolau? Tuesday, August 9, 2011
  • 9. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso melhor ≠ mais sofisticado solução simples = solução elegante Tuesday, August 9, 2011
  • 10. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Dona Lucinha adora um cházinho com bolo de fubá, quando recebe as amigas em casa pra falar de novela. Mas a senhorinha tem artrite e ultimamente reclama muito de usar a chaleira. “É pesada meu filho, e machuca minha mão. Quase não consigo virá-la na xícara, fico com medo de me queimar.” Vamos pensar uma chaleira pra ela? Tuesday, August 9, 2011
  • 11. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso OXO - Good Grips | Chaleira Tuesday, August 9, 2011
  • 12. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso OXO - Good Grips | Escovas de limpeza Tuesday, August 9, 2011
  • 13. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Mariana tem 5 anos, e queria aprender a cozinhar com a mãe. Sua mãe gostaria que a filha comesse mais legumes, mas não quer ver a filha usando facas. Quase tudo na cozinha é perigoso! “Eu queria que a menina cortasse os rabanetes, batatas, cenouras, mas é perigoso” Vamos pensar um cortador de legumes seguro? Tuesday, August 9, 2011
  • 14. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Mushroom Chopper boa solução resolve mais de um problema. Tuesday, August 9, 2011
  • 15. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Mário tem 32 anos, trabalha em Betim, mas mora em Belo Horizonte. Todos os dias pega o transporte da empresa às 7 da manhã na Praça da Liberdade e escuta músicas no trajeto. Às vezes divide o fone com sua paquera, Ana Luiza. “Os fios do fone embolam porque são muito separados. Mas se fossem menos separados, também não ia dar pra dividir com a Aninha.” Vamos ajudar o Mário. Tuesday, August 9, 2011
  • 16. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso YI | Sound Invention A solução pode existir em outro lugar! Tuesday, August 9, 2011
  • 17. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Existem várias soluções para um problema. Tuesday, August 9, 2011
  • 18. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Evolution Pillow Algumas são “robustas”. Tuesday, August 9, 2011
  • 19. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Music Branch Headphone Splitter Algumas são mais simples. Tuesday, August 9, 2011
  • 20. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Music Branch Headphone Splitter Algumas são mais simples. Tuesday, August 9, 2011
  • 21. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Luíz mudou há pouco para Belo Horizonte, e achou os preços de imóveis muito caros. Veio com mulher e dois filhos, e teve condições de financiar um pequeno imóvel de 2 quartos com 80 m2. “Precisava, na verdade, de um quarto e um escritório, pois trabalho em casa. E meus filhos também precisam de um lugar pra estudar.” Como resolver o problema do Luíz? Tuesday, August 9, 2011
  • 22. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Resource Furniture (ver vídeo) Tuesday, August 9, 2011
  • 23. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso A solução para espaço pequeno não precisa ser mais espaço. Temos de identificar o problema e usar os recursos que temos. Tuesday, August 9, 2011
  • 24. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 25. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 26. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 27. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 28. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 29. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 30. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 31. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 32. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Uma solução inserida no projeto é uma Solução de design Tuesday, August 9, 2011
  • 33. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 34. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 35. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 36. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 37. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 38. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 39. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso mesmo o que funciona pode melhorar. Tuesday, August 9, 2011
  • 40. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 41. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 42. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 43. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 44. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 45. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 46. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 47. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 48. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 49. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 50. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 51. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Para resolver bem, precisamos entender o problema... ...pensar simples... ... e pen sar sem limites. “Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam, me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford Tuesday, August 9, 2011
  • 52. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que eles têm em comum? Tuesday, August 9, 2011
  • 53. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso ign! des Tuesday, August 9, 2011
  • 54. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso todo mundo é designer! Tuesday, August 9, 2011
  • 55. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Design = Projeto Tuesday, August 9, 2011
  • 56. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Qual é o melhor ara criar caminho p soluções? Tuesday, August 9, 2011
  • 57. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso sorte... Tuesday, August 9, 2011
  • 58. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso sorte... Tuesday, August 9, 2011
  • 59. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso ...ou tática/metodologia Tuesday, August 9, 2011
  • 60. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso ...ou tática/metodologia Tuesday, August 9, 2011
  • 61. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso sorte 0,00001% ... 50% metodologia ...15%, 25%, 40%, 70%... Tuesday, August 9, 2011
  • 62. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Metodologia de design ão ão a aç uis aç tip sq lid oto pe va pr Tuesday, August 9, 2011
  • 63. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? Segundo Jeffrey Rubin (Handbook of Usability Testing): Um conjunto de quatro fatores reunidos em um dispositivo: 1.Capacidade de ser usado com sucesso (utilidade, eficácia); 2.Facilidade de ser usado (objetividade, eficiência); 3.Capacidade de o usuário aprender a usar o dispositivo de forma simples e rápida (fácil compreensão e aprendizado); 4.Provocar satisfação visual ao usuário (experiência); Tuesday, August 9, 2011
  • 64. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? Segundo Jakob Nielsen (Usability Engineering): Um conjunto de proporiedades de uma interface que reúne os seguintes componentes: 1.Fácil aprendizado; 2.Eficiência; 3.Capacidade de memorização; 4.Baixo índice de erros; 5.Satisfação e prazer ao uso. Tuesday, August 9, 2011
  • 65. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? “Facilidade de uso e facilidade de aprendizado” -Albert Badre (Shaping Web Usability) “Capacidade, em termos funcionais humanos, de um sistema ser usado com facilidade e de forma eficiente” -Brian Shackel (Usability) “Princípios de design que, quando seguidos, dão respostas aos usuários tornando o uso dos dispositivos mais fácil” -Don Norman (O Design do dia-a-dia) Tuesday, August 9, 2011
  • 66. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? “Pensar em usabilidade é pensar em produtos fáceis de usar” – Jesse James Garrett (The Elements of User Experience) “Fator que assegura que os produtos sejam fáceis de usar, eficientes e agradáveis” - Preece, Rogers e Sharp (Design de Interação) “A ciência de aplicação de metodologias ao design para a criação de dispositivos fáceis de usar, de fácil aprendizado e que sejam úteis com o menor índice de desconforto possível” - Mark Pearrow (Web Site Usability Handbook) Tuesday, August 9, 2011
  • 67. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? ISO 9126 - 1991 “Esforço necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso.” ISO 9241, 11 - 1998 “Capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso.” Tuesday, August 9, 2011
  • 68. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? em 10 definições, vezes aparecem as palavras “facilidade” ou “fácil”. Tuesday, August 9, 2011
  • 69. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? É o atributo que define a facilidade de uso de algo. Tuesday, August 9, 2011
  • 70. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso O que é usabilidade mesmo? quem define o que é “fácil” de ser usado? Tuesday, August 9, 2011
  • 71. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Um pouco de história Tuesday, August 9, 2011
  • 72. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso 1960 - 1970 | Inspeção de software Voltado à qualidade do código: encontrar e corrigir bugs. Modelo wartefall: processos ao final do trabalho realizado. Estudos do tipo tempo/erro: caros e pouco informativos. Tuesday, August 9, 2011
  • 73. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso 1980 | IHC e DCU Gradualmente o hardware evoluiu permitindo softwares robustos e interfaces complexas e o uso em novos nichos. Surge o computador pessoal. Para produzir produtos com funcionalidades e interfaces adequadas, nascem dois campos de estudo: Interface Humano-Computador e Design Centrado no usuário. Tuesday, August 9, 2011
  • 74. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso 1982 | Interface Humano-Computador (IHC) Campo de estudos que surgiu em 1982 no congresso “Human Factors in Computing Systems”, realizado por psicólogos cognitivos principalmente. Características: ciência da computação com foco nos aspectos sociais, cognitivos e comportamentais. Tuesday, August 9, 2011
  • 75. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso 1986 | Design Centrado no Usuário (DCU) Design Centrado no Usuário (DCU) é o campo de estudo que reúne metodologias de design nos quais o público-alvo de um produto ou serviço influencia as diretrizes e requisitos do sistema. Termo cunhado por Norman enquanto trabalhava como pesquisador na Universidade California San Diego (UCSD), no artigo User-Centered System Design: New Perspectives on Human-Computer Interaction (Norman & Draper, 1986) e popularizado em 1988 no popular Psychology of everyday things (mais tarde rebatizado como The design of everyday things). Tuesday, August 9, 2011
  • 76. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Design Centrado no Usuário (DCU) “…é uma filosofia baseada nas necessidades e interesses do usuário, com ênfase em fazer produtos usáveis e inteligíveis.” – Donald Norman “A filosofia por trás do Design Centrado no Usuário é simplesmente esta: O usuário sabe mais. Pessoas que utilizarão um produto ou serviço sabem de suas necessidades, metas e preferências, e é papel do designer descobrir isto e projetar para eles.” – Dan Saffer “...é uma abordagem ao design que fundamenta o processo em informações sobre as pessoas que usarão o produto. Processos de UCD focam em usuários através de planejamento, design e desenvolvimento do produto.” – Usability Professionals Association (UPA) “...é um estabelecido processo usado pela IBM e muitas outras organizações para prover produtos que atendam as expectativas dos usuários.” – IBM “...é focar o design no usuário, simples assim.” – Peter J. Bogaards Tuesday, August 9, 2011
  • 77. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Design Centrado no Usuário (DCU) USUÁRIOS devemos perguntá-los como fazer nosso trabalho? Tuesday, August 9, 2011
  • 78. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Design Centrado no Usuário (DCU) a princípio, não. Tuesday, August 9, 2011
  • 79. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Design Centrado no Usuário (DCU) Devemos identificar seus padrões de comportamento e projetarmos soluções adequadas. Tuesday, August 9, 2011
  • 80. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso 1988 | Engenharia de Usabilidade O termo foi cunhado por John Bennett (IBM) e John Whiteside (Digital Equipment Corporation) em alguns artigos em 1988. A princípio era chamado de “Engenharia de Usabilidade”. Abordagem qualitativa e prática de desenvolvimento de produtos, orientada para a qualidade e focada em: definição de tarefas, prototipação e avaliação iterativa (Whiteside, Bennett, & Holtzblatt,1988). Tuesday, August 9, 2011
  • 81. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso 1990 | Design de Interação Bill Morgride, diretor da IDEO, sintetizou no livro Designing for Interactions uma série de metodologias de design + comunicação usadas e aprimoradas na empresa para a elaboração de produtos úteis e usáveis. Tuesday, August 9, 2011
  • 82. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Espaço do Design de Interação Este campo multidisciplinar centraliza e integra as diversas áreas de conhecimento relacionadas a interação entre artefato / usuários Tuesday, August 9, 2011
  • 83. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso Por que Design de Interação? Projetar dispositivos e interfaces usáveis vai além de evitar erros: um projeto bem pesquisado, planejado, desenvolvido e testado pode agregar valor ao uso, negócio ou mesmo mudar totalmente a natureza do produto/sistema para outra melhor e mais adequada. “...Design de Interação não é apenas sobre corrigir problemas; diz respeito a facilitar interações entre pessoas de uma maneira mais rica, profunda e melhor - ou seja, encontrar novas formas de melhor conectar as pessoas e tornar o mundo um lugar melhor.” -Dan Saffer Tuesday, August 9, 2011
  • 84. Métodos e Técnicas de Avaliação 2 / Marcello Cardoso igad o! o br Este arquivo contém a apresentação realizada por Marcello de Campos Cardoso, em Agosto de 2011, para a disciplina Métodos e Técnicas de Avaliação 2, ministrada no curso de especialização em Design de Interação, no Iinstituto de Educação Continuada (IEC) na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Tuesday, August 9, 2011