Este relatório compara os ciclos de vida haplonte, diplonte e haplodiplonte. No ciclo haplonte, a meiose ocorre após a fecundação e o indivíduo adulto é haplóide. No ciclo diplonte, a meiose ocorre antes da formação dos gâmetas e o indivíduo é diplóide. No ciclo haplodiplonte, a meiose ocorre antes da formação dos esporos, com o indivíduo adulto sendo diplóide e o game
Ciclos de Vida: Diferenças e Semelhanças entre os Vários Tipos
1. Escola Secundária da Batalha
Biologia e Geologia
Ciclos de Vida
Turma:
11ºB
Realizado por:
Mara Ferreira, nº15
Ano lectivo:
2012/2013
Relatório nº 1
3. Introdução
O ciclo de vida de um organismo inicia-se com a formação do zigoto
e termina com a formação dos gâmetas necessários à reprodução.
Tendo em conta que a reprodução sexuada apresenta dois
fenómenos complementares, a meiose e a fecundação, durante o
ciclo de vida de um organismo existe uma alternância entre células
haplóides e diplóides.
Assim têm se :
- alternância de fases nucleares– a fase haplóide
tem n cromossomas, ocorrendo após a meiose, e a fase diplóide
tem 2n cromossomas, ocorrendo após a fecundação;
- alternância de gerações– geração é a parte do ciclo de vida de um
organismo que se inicia com uma célula, dando esta origem a uma
estrutura, ou entidade, multicelular, a qual irá produzir uma outra
célula, através de parte da estrutura multicelular. Segundo esta
definição, um ciclo de vida sexuado poderá, no máximo, apresentar
duas gerações:
- geração gametófita– fase haplóide do ciclo de vida, inicia-se com
o esporo e termina nos gâmetas. A estrutura multicelular da
geração gametófita designa-se gametófito, onde se irão
diferenciar gametângios, estruturas que contêm células que
produzirão gâmetas.
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4. - geração esporófita - fase diplóide do ciclo, inicia-se com o zigoto e
termina com a célula-mãe dos esporos. A estrutura multicelular
desta fase designa-se esporófito. No esporófito diferenciam-se
estruturas designadas por esporângios, contendo células que se
dividem por meiose e originam esporos.
A meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida de
um organismo:
meiose pós-zigótica - quando este fenómeno ocorre no zigoto,
sendo este a única entidade diplóide do ciclo;
meiose pré-espórica - a meiose ocorre na formação dos
esporos. O zigoto, por mitoses sucessivas, origina uma
entidadediplóide, onde se diferenciam células especiais que,
por meiose, originam esporos;
meiose pré-gamética - ocorre durante a formação dos
gâmetas, sendo estes as únicas células haplóides do ciclo.
A extensão relativa de cada uma das gerações e fases nucleares
está dependente da posição, no ciclo de vida, da meiose e
fecundação. Por este motivo, consideram-se três tipos de ciclos de
vida ciclo haplonte, diplonte e haplodiplonte.
A alternância de gerações tira o máximo partido dos dois tipos de
reprodução: a geração gametófita aumenta a variabilidade genética
e a esporófita facilita a dispersão, pela produção de esporos. Nas
plantas, as gerações são heteromórficas, ou seja, ao contrário de
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5. algumas algas haplodiplontes, o gametófito e o esporófito têm
aparências totalmente diferente
Questão central :
-Quais as diferenças e semelhanças entre os vários ciclos de vida?
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6. Objectivos
Com este relatório pretendo saber distinguir os diferentes ciclos de
vida, saber quais são as suas diferenças e semelhanças.
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7. Material
- Filamentos de espirogira;
- Preparações definitivas;
- Microscópio ótico;
- Lâminas e lamelas;
- Pinça;
- Lupa Binocular;
- Água;
- Soluto de Ringer;
- Placa de Petri;
- Papel de filtro;
- Agulha de dissecção;
- Vaso com terra;
- Polipódio;
- Preparações temporárias.
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8. Métodos
1-Observação de espirogira ao microscópio óptico:
Colocou-se uma gota de água numa lâmina.
Retirou-se, com a pinça, filamentos de espirogira colocando-
as sobre a gota de água.
Colocou-se uma lamela por cima e observou-se ao
microscópico.
Fez-se, no caderno diário, um esquema legendado das
observações.
Observou-se ao microscópio preparações definitivas que
ponham em evidência o processo de reprodução sexuada em
espirogira.
Registou-se as observações e comparou-se com as figuras
seguintes ( pág 113 do manual )
2-Observação Microscópica e macroscópica de várias estruturas
relacionadas com a reprodução sexuada no polipódio:
Colocou-se um polipódio sobre um tabuleiro, observou-se e
fez-se um esquema representativo da planta.
Retirou-se uma porção de megáfilo com o auxílio de uma
pinça, e com a lupa binocular visualizou-se.
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9. Registou-se o observado
Observou-se ao microscópio óticas preparações definitivas
de esporângios de polipódio, realizou-se um esquema do
observado.
Observou-se em seguida preparações definitivas de protalos
de polipódio no microscópio ótico, fez-se um esquema do
observado
3-Observação ao microscópio óptico de preparações definitivas de
ovários e testículos tanto humanos como de animais :
Colocou-se a preparação definitiva de ovário humano na
platina do microscópio, observou-se e realizou-se um
esquema do observado.
Colocou-se a preparação definitiva de tubos seminíferos de
testículos de humanos na platina do microscópio, observou-
se e procedeu-se a um novo esquema do observado.
Colocou-se a preparação definitiva espermatozóides de touro
no microscópico, observou-se e realizou-se um esquema do
observado.
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10. Resultados
Zigósporo
Tubo de conjugação
Figura 1 – Observação ao microscópio ótico de uma preparação
definitiva de filamentos de espirogira em reprodução sexuada,
com uma ampliação de 100x.
Filamentos de cloroplastos
em forma de hélice
Parede Celular
Figura 2 – Observação ao microscópio ótico de uma preparação
definitiva de filamentos de espirogira, com ampliação de 400x
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11. Filamentos de espirogira
Figura3- Observação ao microscópio de uma preparação temporária em água
destilada de filamentos de espirogira, com a ampliação de1000x.
Esporos
Esporangio
Parede esspessada em U
Esporos
Figura 4- Observação ao microscópio de uma preparação definitiva de esporos de
polipodio, com uma ampliação de 150x.
deespirogira
deespirogira
deespirogira
deespirogira
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12. soros
Figura 4- Observação a lupa binocular de soros da parte inferior do megáfilo do
polipodio, com ampliação de 40x.
Arquegonio
Anterídios
Rizoides
Figura 5- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva do protalo,
com uma ampliação de 100x.
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13. Megófico
Mizona
Raízes
Figura 6- Observação macroscópica dopolipódio .
Foto real
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14. Espermatozóides
Figura 7- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de
espermatozóides de touro, com ampliação de 1000x.
Tubo seminífero
Células
Figura 8- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de tubos
seminíferos de testículos humanos, com ampliação de 150x.
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15. Folículos
Oócito
Parede de ovário
Figura 9- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de ovário
humano, com uma ampliação de 400x.
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16. Discussão
A espirogirasó se reproduz sexuadamente quando as condições do
meio são desfavoráveis. A espirogira começa a sua reprodução
quando se formam saliências nas células de dois filamentos que se
encontram muito próximos, como estas saliências estão próximas
ao crescerem entram em contacto uma com a outra, no ponto onde
se tocam a parede desagrega-se e origina um tubo de conjugação.
As células trocam conteúdos através do tubo de conjugação. O
conteúdo celular que se move para a outra célula do outro filamento
pelo tubo de conjugação constitui o gâmeta dador, o conteúdo
celular que não se move é o gâmeta receptor.
Quando os conteúdos celulares entram em contacto este
momento é o que denomina-mos de fecundação, na fecundação
forma-se um zigoto diplóide em cada célula receptora ( 2n
cromossomas). Após a fecundação, os filamentos sofrem uma
desagregação, nisto cada zigoto rodeado por uma parede espessa,
fica em estado latente até que as condições se tornam favoráveis.
Quando isto acontece no zigoto ocorre uma meiose firmando-se 4
núcleos haplóides, destes 4 núcleos 3 degeneram-se. Com apenas
agora um núcleo haplóide a célula realiza mitoses sucessivas, no
fim existe um novo filamento de espirogira. A espirogira é um ser
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17. haplonte já que têm mitose pos-zigótica e apenas o zigoto é diplóide
o resto do ciclo é haplonte.Não há alternância de gerações.
No polipódio na época de reprodução, desenvolvem-se soros na
página inferiores da folha. Os soros são grupos de esporangio,
estruturas de cor amarela, multicelulares que quando jovens contêm
células de mãe de esporos. As células de mãe de esporos sofrem
meiose e originam esporos ( células haplóides), meiose pré-
esporica . Após um período de maturação os esporos são
dissiminados. Ao encontrarem condições favoráveis cada esporo
germina e forma por mitoses sucessivas, uma estrutura multicelular,
fotossintética e de vida independente (planta adulta), o protalo. O
protalo é uma estrutura haplóide que funciona como gametofico
onde se diferenciam estruturas pluricelulares, os
anterideosgametângios masculinos, os anterozóides, que possuem
flagelos permitindo que se desloquem na água para alcançarem o
arquegónio onde se forma gâmetas femininos os oosferas.
A fecundação é assim dependente da água para que os
anterozóides se desloquem, e ocorrerá no interior dos arquegónios,
formando um zigoto diplóide( 2 n cromossomas), por mitoses
sucessivas, origina um esporófito( planta adulta diplóide) que
desenvolve raízes permitindo-lhe ser independente do gametófito.
Havendo estruturas pluricelulares diplontes e haplontes, podemos
dizer que háalternânciadegerações, entre a geraçãoesporófita
(diplonte – representada pela planta adulta, que é o esporófito) e
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18. a geraçãogametófita (haplonte – representada pelo protalo, que é o
gametófito).
No ciclo do homem ,únicas estruturas haplóides são os gâmetas
– que são, obviamente, unicelulares. Unem-se para formar o zigoto,
que é, diplóide, e crescemos por mitose. Todos os tecidos e órgãos
formados são constituídos por células diplóides descendentes do
zigoto. Após a fecundação forma-se o ovo, a primeira célula diplóide
do ciclo de vida. Esta célula divide-se por mitose e o indivíduo vai
crescendo até se tornar adulto.Uma vez adulto, produz gâmetas por
meiose. Os gâmetas são, por isso, células haplóides. As únicas de
todo o ciclo de vida, pelo que podemos afirmar que no ciclo de vida
humano existe alternância de fases nucleares, mas não de
gerações.A meiose é pré-gamética, pois ocorre na formação dos
gâmetas.Quando se dá a fecundação, forma-se um novo ovo, que
dará origem a um novo indivíduo.
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19. Conclusão
Com este relatório podemos concluir que no ciclo de vida haplonte a
meiose é pós-zigótica o individuo adulto é haplóide, as estruturas
haplóides
(n cromossomas) são os gâmetas e o individuo adulto é o
gametófico, estruturas que possuem 2 cromossomas ou seja
diplóides é o zigoto, existe alternância de fases nucleares
predomina a haplófase, não existe alternância de gerações todas as
estruturas pluricelulares são haplontes.
No ciclo de vida diplonte a meiose é pré-gamética, o individuo é
diplóide, estruturas haplóides ( n cromossomas) são os gâmetas ,
estruturas diplóides é o zigoto e o individuo adulto, existe
alternância de fases nucleares predomina a diplófase, não existe
alternância de gerações todas as estruturas pluricelulares são
diplóides.
No ciclo de vida haplodiplonte a meiose é pré-espórica, o individuo
adulto é diplóide (feto) e haplóide (protalo), as estruturas haplóides
são os esporos os gâmetas e o protalo( gametófito), as estruturas
diplóides é o zigoto e o individuo adulto(esporófito), existe
alternância de fases nucleares haplófase e diplófase, existe
alternância de gerações o gametófito e esporófito são pluricelulares.
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