ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Ler+mar
1. LER+MAR LER+MAR
No dia 4 de junho, teve lugar, no Auditório da escola sede do Agrupamento de Escolas
Francisco de Holanda, uma palestra intitulada LER+MAR, organizada pela Biblioteca Escolar.
Esta atividade contou com a colaboração dos professores de Biologia (Alcina Lobo; Arlindo
Tomás; Fátima Alpoim e Maria Manuel) e Área de Integração (João Salgado de Almeida –
professor de História). Estiveram presentes as turmas 10 LH4, 11 CSE1; 11 CT8. Os
palestrantes pertenciam às turmas do 11º da área de Ciências e Tecnologias (CT5; CT7; CT8;
CT9) e dos Cursos Profissionais de Design e Comércio, do 10º ano.
2. LER+MAR LER+MAR
A moderar estiveram os professores Maria Manuel Pinto e João Salgado de Almeida.
Os trabalhos foram iniciados com uma breve introdução respeitante à importância de
preservar e respeitar o mar, visto pelo Homem como um recurso infindável, engano que leva,
agora, esse mesmo Homem a considerar a emergência de o proteger.
3. A partilha de trabalhos[1] teve início com a Ana Carina e a Ana Catarina a apresentarem o
Retrato Físico de Portugal, a partir de uma página web que as alunas construíram.
Aproveitando as potencialidades inerentes a uma página web, as alunas caracterizaram o todo
peninsular, para depois se centrarem no caso específico de Portugal e da nossa região,
realçando a importância dos rios e do mar, na nossa cultura e economia.
[1
1. Os trabalhos encontram-se, em anexo, no final do artigo.
LER+MAR
5. O Luís Ribeiro, do 10º TDS, continuou a descrição física do nosso país, salientando a
importância dos recursos naturais na economia, bem como os tipos de fauna e flora que
dependem desses ecossistemas.
LER+MAR
6. Seguiram-se os alunos Rui Silva, Tânia Gonçalves e Vera Castro, que abordaram a questão
ligada às Bacias hidrográficas salientando a interferência do homem nos riscos naturais,
muitas vezes transformando-os em armadilhas mortais para grande número de pessoas,
como é o caso, entre outros, das planícies de inundação. Referiram, ainda, alguns acidentes
dramáticos sobre o tema e algumas medidas de prevenção.
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7. O terceiro grupo falou sobre os Riscos geológicos e a ocupação antrópica, dando destaque à
problemática associada ao rio Ave e aos problemas associados a Vizela. As alunas Verónica e
Raquel abordaram, então, a intervenção feita nas margens do rio Vizela, na zona do parque da
cidade, transformadas em zonas de lazer. Explicaram a dificuldade em manter o equilíbrio
entre as variações do caudal do rio e a ocupação antrópica. Finalmente, mostraram as obras
de engenharia, construídas para esse efeito, relacionando-as com os custos financeiros.
LER+MAR
8. Após esta apresentação, o João Afonso; a Maria João Vaz; o Rúben Ferreira e a Sara Faria
falaram sobre as zonas costeiras, mostrando a crescente pressão antrópica sobre os
referidos subsistemas terrestres. Enfatizaram também os contributos da Geologia na
prevenção e a ação da natureza, mas também do Homem, na sua morfologia.
LER+MAR
9. A última intervenção foi da responsabilidade da Petra Carneiro e da Ana Matilde Lopes que
falaram sobre a Ocupação Antrópica não ordenada e os ricos geomorfológicos que
desencadeiam nas zonas costeiras, especificamente em relação às zonas de praias e dunas.
Clarificaram mecanismos de formação das praias e dunas, salientando o importante papel das
dunas na proteção do litoral. Terminaram ressalvando quão importante pode ser o papel de
cada um, mesmo que por vezes possa parecer pouco, na contribuição para a proteção
ambiental.
LER+MAR
13. O trabalho que se segue, duplica a página web criada pelas alunas: Ana Carina e
a Ana Catarina, da turma do 10º ano do curso Técnico de Comércio, no âmbito da
disciplina de Integração.
Retrato Físico de Portugal
16. Portugal localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona
ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte.
O território português tem uma área total de 92 090 km², sendo delimitado a norte e
leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma
parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da
Madeira.
Portugal
17. Portugal
O relevo de Portugal é variado. No Norte de Portugal Continental, o relevo é
composto maioritariamente por montanhas. No Sul predominam as zonas baixas,
planícies e planaltos. Nas regiões dos Açores e da Madeira o relevo é composto por
zonas altas e quase sempre acidentado.
19. Portugal
Portugal tem um clima temperado marítimo, com verões quentes e Invernos
húmidos, sofrendo influências continentais e também por parte do Atlântico e do
Mediterrâneo.
O clima também varia consoante a altitude e a proximidade do mar. Na zona norte
mais montanhosa, o clima é geralmente mais frio e húmido, enquanto as regiões de
Lisboa, do Alentejo e do Algarve possuem verões longos e quentes com
temperaturas entre os 35 e os 40°C. A humidade diminui à medida que nos
afastamos da costa, já que as zonas do interior são mais quentes.
20. A Madeira tem um agradável clima subtropical ao longo de todo o ano, e é
aconselhável visitar os Açores durante os meses mais quentes, já que os
invernos podem ser ventosos e húmidos.
Média da temperatura mínima do ar
nos meses de Inverno
Média da temperatura máxima do ar nos
meses de Verão
21. Portugal
Alguns dos maiores rios portugueses são:
- o rio Minho (nasce em Espanha e desagua na
Serra da Meira)
- o rio Douro (nasce em Espanha e desagua no
Porto)
- o rio Mondego (nasce na Serra da Estrela e
desagua na Figueira da Foz)
22. Portugal
- o rio Tejo (nasce em Espanha e desagua em
Lisboa)
- o rio Guadiana (nasce em Espanha e desagua em
Vila Real de Santo António)
- o rio Sado (nasce na Serra do Caldeirão e
desagua em Setúbal)
23. Portugal
A vegetação de Portugal é composta por uma diversidade de espécies atlânticas,
europeias, mediterrânicas e africanas. No vale a norte do Mondego, 57% das plantas
são de origem europeia (mais de 86% no interior norte) e apenas 26% são espécies
mediterrânicas. No sul, as percentagens são inversas – 29 e 46%, respetivamente.
Alguns exemplos da flora de Portugal:
azinheira carvalho carvalho-branco
24. Portugal
A fauna de Portugal é uma combinação de espécies europeias e do Norte de
África. O javali, porco e veado abundam no interior. Ainda existem lobos nas zonas
mais remotas da Serra da Estrela e o lince pode ser encontrado no Alentejo. A
raposa, o coelho e a lebre são presenças constantes.
25. Portugal
As aves são muito abundantes e variadas, já que a Península Ibérica se situa em
plena rota de migração de espécies da Europa Central e Ocidental.
Alguns exemplos da fauna de Portugal:
coelhos-selvagensraposalince
28. Portugal - Guimarães
Guimarães é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Braga, região Norte e
sub-região , com uma população de 52 181 habitantes, repartidos por uma malha
urbana de 23,5 km², em 20 freguesias e com uma densidade populacional de 2
223,9 hab/km².
29. Portugal - Guimarães
De um modo geral, o concelho de Guimarães apresenta três unidades morfológicas
que estruturam a paisagem e que assentam nos vales do rio Ave, Selho e Vizela,
correspondentes à paisagem de menor altitude (77-300 metros) onde predominam
sistemas agrícolas e onde se desenvolvem os sistemas urbanizados, assim como
numa orla mais montanhosa (florestal) nas áreas limítrofes do concelho. Neste
contexto morfológico salienta-se ainda a existência de um maciço montanhoso que
se destaca pela sua altitude (613 metros) - a Serra da Penha.
31. Portugal - Guimarães
O clima da Guimarães é caracterizado por Invernos frescos e Verões moderados a
quentes; a temperatura mínima média do mês mais frio varia entre 2 e 5ºC,
verificando-se durante 10/15 a 30 dias por ano temperaturas negativas. A
temperatura máxima média do mês mais quente varia entre 23 e 32ºC, verificando-
se durante 20 a 120 dias por ano temperaturas máximas superiores a 25.
32. Portugal - Guimarães
•Temperatura Média Anual – 14ºC
•Temperatura Média do Mês mais Frio – 8ºC
(Janeiro)
•Temperatura Média do Mês mais Quente – 20,2ºC
(Julho)
•Temperatura Média Mínima – 4,5ºC (Janeiro)
•Temperatura Média Máxima – 27,2ºC (Julho)
33. Portugal - Guimarães
O concelho de Guimarães intregra-se, na totalidade da sua área, na bacia
hidrográfica do Ave, que possui uma área total de 1390 Km2. Esta é limitada a norte
pela bacia do Cávado, a leste pela bacia do Douro e a sul pelas bacias do Leça e
do Douro.
O rio Ave percorre cerca de 100 km desde a sua nascente (Serra da Cabreira) até à
sua foz (Vila do Conde). Os seus principais afluentes são na sua margem esquerda
o rio Vizela e, na sua margem direita o rio Este.
No concelho de Guimarães, as linhas de água mais representativas do Ave são o
rio Vizela e o rio Selho.
35. A fauna existente no concelho de Guimarães e, em particular, na área urbana,
constitui uma comunidade relativamente pobre e pouco diversificada. Ainda assim
existem espécies com interesse ecológico e que interessa proteger.
Alguns exemplos da fauna de Guimarães:
Portugal - Guimarães
pombo javali-europeutexugo
36. Portugal - Guimarães
Apresenta uma flora algo diversificada e bastante repartida.
Alguns exemplos da flora de Guimarães:
eucalipto pinheirocarvalho
40. Localização
Portugal encontra-se no sudoeste da Europa,
fazendo fronteira com Espanha a norte e a este,
e com o oceano Atlântico, a sul e a oeste;
Portugal também tem uma parte insular
(arquipélago da Madeira e dos Açores).
41. Clima
A temperatura média anual portuguesa varia
entre cerca de 7°C, nas terras altas do interior
norte e centro e cerca de 18°C, no litoral sul. A
precipitação média anual tem os valores mais
elevados no Minho e Douro Litoral e os valores
mais baixos no interior do Baixo Alentejo.
46. Relevo
No relevo português, destacam-se as planícies no
Sul e o relevo montanhoso na região Norte.
Fig. 3- Relevo da Europa Fig. 4- Relevo de Portugal
47. Fauna
Em Portugal, a fauna selvagem é muito diversificada
devido à existência de bastantes matas, bosques, e
pinhais. O clima, que é temperado e mediterrânico,
também é favorável à vida animal.
52. Flora
A vegetação de Portugal é composta por uma
diversidade de espécies europeias,
mediterrânicas e africanas. De acordo com
Instituto da Conservação da Natureza e da
Biodiversidade, foram encontradas mais de
3.995 espécies em Portugal.
57. Hidrografia
A rede hidrográfica portuguesa é muito
rica. Rios importantes como o rio Minho,
Douro, Tejo e Guadiana ganham caudal no
território português para desaguar no
oceano Atlântico.
62. Risco geológico
O risco geológico corresponde à probabilidade de um acontecimento
perigoso, associado aos fenómenos geológicos que fazem parte do
funcionamento normal do planeta Terra, ocorrer numa determinada
área num dado momento.
riscos geológicos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-02-06].
Erupção vulcânica, Indonésia, 2014 Sismo, Indonésia, 2012
63. Risco Geomorfológico
As situações de risco geomorfológico podem
ser agrupadas das seguinte forma:
Bacias hidrográficas:
erosão fluvial, cheias, exploração de
inertes…
Zonas costeiras:
erosão costeira, pressão urbanística… ;
Zonas de vertente:
erosão das vertentes, movimentos de
massa...
Bacia hidrográfica do Douro
Zona de vertente,
Miranda Do Douro
Zona costeira, Lavadores
64. Ocupação antrópica
Ocupação de grandes zonas da superfície terrestre pelo Homem com
consequente modificação das paisagens naturais.
Costa da Caparica Albufeira Figueira da Foz
66. Rios
São cursos de água, mais ou menos contínuos, que correm em leito próprio,
transportando partículas de rochas de várias dimensões e substâncias em
solução.
Rio Minho
Rio Guadiana
67. Leito do Rio
O Leito pode ser:
Normal, Ordinário ou Aparente;
Cheia;
Estiagem, Seca, Menor.
Leito de estiagem Leito normal Leito de cheia
69. Rede Hidrográfica
É formada pelo rio principal e pelos rios, ribeiros e
riachos tributários (afluentes e subafluentes)
Rede hidrográfica da Europa Rede hidrográfica de Portugal Continental
70. Bacia Hidrográfica
É a área drenada por um rio e pelos seus tributários.
Geralmente estes cursos de água possuem o mesmo
sentido de drenagem e uma única saída.
Bacia hidrográfica Amazónica
Bacia hidrográfica do Rio Douro, na
Península Ibérica
71. Actividade geológica de um rio
A atividade geológica de um rio pode ser
resumida a três processos :
Erosão
Transporte
Deposição
Atividade geológica de um rio
72. Erosão
Desgaste e remoção dos materiais rochosos
que constituem o leito de um rio.
Grand Canyon, Estados Unidos
Rio Escalante, Utah
73. Transporte
A água transporta os detritos rochosos
erodidos (carga).
A deslocação da carga sólida pode ser feita
por:
saltação, rolamento ou arrastamento
(detritos grosseiros)
suspensão na água (detritos finos).
Carga:
-materiais dissolvidos
-materiais em suspensão
-materiais que se deslocam
por tracção no fundo
Transporte efectuado pela água de
um rio
74. Sedimentação:
Deposição dos materiais
quer ao longo do leito
quer nas margens,
quando diminui a
capacidade de transporte
de um rio. É influenciada:
pelas dimensões e peso
dos detritos
pela velocidade da
corrente.
Sedimentação num rio
Deposição de sedimentos,
Parque Natural Ria Formosa
75. Principais fatores de risco associados às
bacias hidrográficas
Construção de
barragens
Extração de inertes
Cheias
76. Construção de barragens
Permite regular o caudal dos
rios.
A retenção de água na
albufeira evita inundações a
jusante.
As barragens permitem ainda
outras utilizações da água:
produção de energia
hidroelétrica
o abastecimento das populações
as atividades de recreio a
irrigação de terrenos agrícolas.
Barragem do Alqueva
Barragem do Lindoso
77. Construção de Barragens
(Inconvenientes)
Acumulação de sedimentos
transportados pelo rio :
diminui a capacidade de
armazenamento de água da
barragem
reduz quantidade de detritos
debitados no mar, funcionando como
barreiras artificiais ao trânsito de
sedimentos.
Têm um determinado tempo de
vida útil
Têm um impacte negativo nos
ecossistemas aquáticos e
terrestres da zona, provocando a
destruição de habitats.
Acumulação de sedimentos
transportados pelos rios
78. Extração de inertes
Intervenção antrópica que
ocorre ao nível dos rios,
que consiste na
exploração de areias e
outros inertes do leito ou
das margens do rio.
Fornece matérias-primas
muito importantes,
principalmente para a
construção civil. Extração de inertes (ultima
imagem, Ribeira do Faial)
79. Extração de Inertes
(Consequências negativas)
Faz desaparecer as praias fluviais;
Descalça as construções cujos pilares
assentam sobre o leito dos rios;
Altera correntes e outros aspetos
hidráulicos;
Reduza quantidade de sedimentos que
chegam à foz;
Destrói aluviões e terrenos cultiváveis
circundantes;
Causa modificações irreversíveis ao
nível dos ecossistemas.
Consequências negativas
80. A cidade de Águeda está com ruas alagadas e alguns moradores
estão retidos em casa, mas não há pessoas em risco, disse à Lusa
Jorge Almeida, da proteção civil municipal.
"Temos uma situação de cheia desde ontem [quinta-feira], à noite.
Durante a noite as águas desceram um pouco, mas já voltou a subir
porque a madrugada foi muito chuvosa. Não há nenhuma situação que
coloque pessoas em risco. Na zona Baixa da cidade temos algumas ruas
já inundadas, com cerca de meio metro de altura. Há estabelecimentos
comerciais afetados e um ou outro morador retido em casa e estamos a
promover que chegue lá a alimentação e outros bens", descreveu. […]
"Os cilindros metálicos de suporte à construção do novo tabuleiro estão a
funcionar como barragem e a dificultar ainda mais. Uma das grandes
operações que estamos a fazer permanentemente é retirar o que
podemos de detritos que vêm rio abaixo, mas não conseguimos chegar ao
meio do rio e acumulam-se ali lenhas, funcionando como um açude, o que
aumenta a altura da água a montante, com repercussões na cidade. Se
não fossem as obras na ponte, seria uma cheia normal", conclui.
81. Quanto às medidas anunciadas para controlar as cheias que ocorrem
frequentemente em Águeda, nomeadamente o desvio do caudal para
um canal secundário e a substituição de taludes por pilares, com o
prolongamento do tabuleiro de duas pontes, para que deixem de
funcionar como barreiras, o autarca lamenta a demora do Ministério do
Ambiente, que deveria cofinanciar as obras.
"O canal secundário não está concluído e ainda não está a fazer a
função e nas duas pontes que se previa o alargamento das secções de
vazão ainda não começaram as obras porque o Ministério do Ambiente
reteve essas obras tempo demais, apesar de serem idealizadas e
projetadas pelo então INAG e por técnicos do Estado que estudaram
bem as cheias de Águeda", criticou. […]
A diferença do nível da água a montante e a jusante das duas pontes,
nas grandes inundações de 2001, levou o então Instituto Nacional da
Água a projetar o alargamento da sua secção de vazão, substituindo
por pilares os aterros que foram feitos para as estradas, para facilitar a
passagem da água.
A intervenção para fazer face às cheias cíclicas na cidade comporta
também a construção de um canal artificial com 22 metros de largura e
800 metros de extensão, destinado a recolher as águas e a devolvê-las
ao rio, a jusante das pontes, o qual também ainda não está aberto.
82. Cheias
(causas)
Precipitações moderadas e prolongadas
Precipitações repentinas e de elevada
intensidade
Fusão de grandes massas de gelo
Rotura de barragens e de diques
Algumas causas associadas às cheias
83. Cheias
(consequências)
O excesso de água
aumenta o caudal dos
cursos e o leito normal
extravasa, provocando a
inundação das zonas
mais próximas
A elevação do leito
normal e consequente
inundação das margens
pode acarretar elevados
prejuízos materiais e
humanos.
Cheias em Águeda
84. Cheias
(Prejuízos)
Isolamento, evacuação e
desalojamento de
populações;
Destruição de propriedades
e explorações agrícolas;
Submersão e/ou os danos
em vias de comunicação
Interrupção no fornecimento
de eletricidade, água, gás e
telefone;
Alterações do meio
ambiente.Alguns prejuízos provocados pelas cheias
85. Cheias
(Prevenção e controlo de danos)
Ordenar e controlar as ações
humanas nos leitos de cheias;
Impedir a construção e a urbanização
de possíveis zonas de cheias;
Construir sistemas integrados de
regularização dos cursos de água
(barragens e canais)
Alargamento, aprofundamento e
remoção de obstáculos nos leitos dos
rios.
Algumas soluções também podem
acarretar consequências negativas,
se forem feitas desregradamente.
Prevenção contra as cheias
89. Rio Vizela fez lembrar ontem a
grande cheia de 1961
O rio galgou as margens e inundou o campo de minigolfe e zona
ribeirinha. Na ponte Romana cobriu a zona de lazer. A turbina do parque
abandonada e fechada contribuiu para a inundação da área a montante.
Não há nada ainda que se compare à grande cheia de 1961, mas os
mais antigos não deixaram de fazer algumas comparações. Tempo só
deve melhorar amanhã.
sábado, 19 de Janeiro de 2013 - 12:44h - Cidade
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106. Contextualização geológica
O rio Vizela, como é de prever, situa-se no concelho de Vizela;
É afluente do rio Ave;
• Nasce no alto de Morgaír
– Freguesia de Gontim –
Concelho de Fafe;
Fig.: Rio Vizela
107. No seu percurso, na direção nordeste-sudoeste, banha
sucessivamente os concelhos de Fafe, Felgueiras, Guimarães,
Vizela e Santo Tirso.
A sua foz, com margens entre as freguesias de Vila das Aves, São
Martinho do Campo e Rebordões, converge na margem
esquerda do rio Ave, no concelho de Santo Tirso.
Fig.: Rio Vizela.
108. Há alguns anos, a câmara municipal de Vizela iniciou o
processo de limpeza do rio, para atividades balneares, desportivas
e de lazer.
Fig.: Atividades de lazer no rio Vizela.Fig.: Praia fluvial do rio Vizela.
109. Foi assinado um protocolo para a desmatação, limpeza e
preparação do terreno, bem como o arranjo da zona ribeirinha com
a colocação de mobiliário urbano e respetiva plantação de
vegetação ripícola autóctone.
A obra teve uma
comparticipação
financeira pela ARH
(Administração da
Região Hidrográfica) de
cerca de 44 mil euros.
Fig.: Instalação dos sistemas de limpeza.
110. O leito de cheia deste curso
de água contém vegetação,
edifícios e mobília urbana,
tudo isto conseguido pela
ação do Homem.
Fig.: Algumas construções no leito de cheia do rio
Vizela.
111. Para a construção destas infraestruturas foi necessário
impermeabilizar o terreno.
O rio Vizela tem um histórico de inundações, fazendo esta
última lembrar a de 1961.
Fig.: Rio Vizela durante uma
cheia.
112. Em 1961 foi assim (foto do Parque das Termas).
113. Uma das causas possíveis para este fenómeno foi o facto das
comportas não terem sido abertas na devida altura, ocorrendo o
alagamento das áreas circundantes ao rio.
Fig.: Comportas do rio Vizela.
114. Riscos geológicos
Degradação e/ou destruição dos edifícios localizado no leito
de cheia;
• Morte da vegetação ripícola
autóctone por excesso de
água;
• Dificuldade da descida da água devido à impermeabilidade do
solo.
• Desperdício de dinheiro;
Fig.: Rio Vizela durante uma
cheia.
115. Prevenção
• Controlar o manuseamento das comportas do rio em questão.
• Não construir edifícios no leito de cheia;
• Ordenamento do território;
• Não impermeabilizar os
solos;
Fig.: Rio Vizela.
120. A zona costeira é uma faixa complexa,
dinâmica, mutável e que está sujeita a vários
processos geológicos.
Cerca de 80% da população mundial
vive nesta área.
121. A costa de Portugal Continental tem cerca
de 943 km. Enquanto que, na Madeira ronda os
250 km, nos Açores é, aproximadamente, 667
km.
No mundo inteiro são 500 000 km.
122. Existem vários
fatores que
modelam o litoral:
Tais como:
Ação Mecânica das Ondas
Subida e descidas das marésCorrentes marítimas
Vento
Homem
123. A modelação das linhas
de costa resulta de
formas de erosão e
deposição.
Erosão
Deposiçã
o
124. Existem diversos fenómenos naturais em que se
verifica uma mudança da zona costeira pela
natureza. Maioritariamente contribuem para o
recuo da costa.
Ação da
Natureza na
Costa
Movimento de
placas
tectónicas
Transgressões
marinhas
Interglaciações
Regressões
marinhas
Glaciações
125. Apesar da natureza contribuir para este
maior recuo da costa, a ação humana também
tem um grande peso.
Ação humana na
Costa
Construção de
Barragens
Diminuição de
sedimentos que
chegam ao litoral
Ocupação
humana
Estraga os
mecanismos
naturais de defesa
Efeito de estufa
Provoca
transgressões
marinhas
126. Ao longo dos últimos anos, a
costa mundial está a sofrer um
grande recuo.
No caso português trata- se de
cerca de 30 %.
127. Nas arribas, apesar da
submersão ser mais
reduzida, estão submetidas
a uma maior erosão, levando
à formação de plataformas
de abrasão.
128. Nas praias, devido à sua constituição,
sofrem uma alteração maior na sua
morfologia, com consequências económicas e
sociais.
129.
130.
131.
132. Uma medida mais eficaz que combate
a erosão costeira é a alimentação artificial de
praias com sedimentos.
Contudo, este método é dispendioso e
em litorais energéticos como a costa
ocidental portuguesa, é necessário uma
frequente alimentação de sedimentos.
133. De modo a reduzir a erosão, foram criados
dois programas portugueses:
POOC- Planos de Ordenamentos da Orla
Costeira.
FINISTERRA – Programa de Intervenção na
Orla Costeira Continental.
134. Têm como objetivos principais:
Ordenar os diferentes usos e atividades da orla
costeira;
Classificar as praias e regulamentar o uso
balnear;
Assegurar a defesa e conservação da
Natureza.
135. As zonas costeiras são zonas bonitas, contudo
constantemente ameaçadas.
É uma zona que interage com outros sistemas,
como a zona marítima, a ocupação antrópica,
placas tectónicas, entre outras.
O seu recuo pode resultar em vários problemas,
quer para o homem, quer para os outros seres
vivos.
Existem várias formas de resolver o problema
contudo, revelam-se pouco eficazes.
140. Ocupação antrópica é a ocupação de zonas terrestres pelo Homem
e a decorrente exploração dos recursos naturais. Isto traduz-se em
pressões ou impactos sobre o meio ambiente, contribuindo para o
seu desequilíbrio.
141. A zona costeira ou faixa litoral corresponde à zona de transição
entre o domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa
complexa, dinâmica, mutável e sujeita a vários processos
geológicos.
143. As praias resultam da deposição de materiais trazidos pelo mar ou
dos materiais transportados pelos rios.
Praia de Odemira
144. Por vezes em algumas praias é possível observar dunas litorais. As
dunas são montanhas de areia, formadas pela ação das marés e depois
transportadas para o interior a partir de processos eólicos
A vegetação existente ajuda a fixar as dunas.
Estas estruturas são bastante
importantes, uma vez que
impedem, de um modo natural, o
avanço das águas do mar para o
interior dos continentes e
constituem ecossistemos únicos de
grande biodiversidade.
145.
146.
147. As zonas litorais são sistemas dinâmicos, que constituem um valioso recurso
natural, insubstituível e não-renovável, contudo são condicionadas por factores
naturais e antrópicos.
Causas Naturais:
Alternância entre regressões (recuo do mar) e transgressões (avanço do mar)
marinhas variação do nível do mar;
A existência de correntes marinhas litorais variadas que, ao provocarem a
erosão, o transporte, e a deposição de sedimentos, condicionam a morfologia
das costas;
A deformação das margens dos continentes, em resultado de movimentos
tectónicos que podem provocar a elevação ou o afundamento das zonas litorais.
148.
149. Causas Antrópicas:
Maior libertação de CO2, que irá levar ao agravamento do efeito de
estufa e consequente aumento do nível médio das àguas do mar;
Excessiva construção na faixa litoral (sobre as dunas!);
Diminuição de sedimentos que chegam ao litoral, devido a construção
de barragens nos rios e drenagem para utilização das areias dos rios
para a construção civíl.
Destruição de dunas;
Arranque da vegetação.
150. Face aos graves problemas de erosão costeira a que certas regiões estão
sujeitas, é necessário efetuar intervenções de modo a promover a proteção e
defesa destas àreas.
Construção de obras de engenharia: enrocamentos, paredões, quebra-
mares, molhes e esporões.
151. Problema: Pouco estéticos; dispendiosos na sua construção e manutenção;
podem resultar num dado local, mas agravar as condições de erosão noutro.
152.
153. Alimentação artificial em sedimentos de determinadas praias. Medida mais
económica e estética, mas que terá de ser continua e sistemática em litorais
muito energéticos.
154. Identificar áreas de risco potencial;
Estabelecer regras para a utilização da orla costeira;
Requalificar as áreas afetadas (praias);
Recuperação de dunas;
Estabilização de arribas;
Alimentação artificial de praias;
Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de risco;
Manutenção e construção de obras de engenharia para proteção do litoral.
155. Este programa tem como objetivo principal imprimir um novo impulso à execução
das medidas e propostas contidas nos POOC, com o intuito de requalificar e
reordenar o litoral português.
Variando de região para região, em função das características geológicas e climáticas de cada local, as situações de risco geomorfológico podem ser agrupadas da seguinte forma:
De entre todos os agentes naturais que atuam sobre a superfície da terra a agua e provavelmente aquele que provoca uma maior modificação na paisagem constituindo assim um importante agente modelador do relevo terrestre. Quando as zonas emersas dos continentes recebam água proveniente da atmosfera por precipitação da chuva, granizo ou neve, parte desta agua infiltra-se no solo e outra parte quando em excesso pode começar a correr à superfície
O leito normal de um rio é o espaço por onde correm as aguas em situações climáticas normais. Este pode ser rochoso ou constituído por areias (areais) ou por acumulação de lodos (lodeiras). Quandio os rios são suficientemente largos podem formar-se ilhas que podem ser cultivadas os chamados mouchões. A faxa de terreno contíguo ao leito ou sobranceiro à linha q limita o leito das aguas designa.se margem.
-
-Cheia (todo o espaço do vale inundável em ocasiões de cheia.
-Estiagem / seca / menor (zona ocupada pelas águas, quando a quantidade destas diminui, tornando-se a área do leito do rio mais pequena).
Geralmente um rio não consttui uma estrutra isolada mas sim um sistema aberto e complexo q establece uma rede mais ou menos estruturada hierarquizada com outros cursos de agua.
Apesar de Portugal ser um país pequeno tem uma linha de costa de aproximadamente 900 km, atraindo milhares de turistas. Sendo detentor de um extenso litoral, do qual é fortemente dependente do ponto de vista socioeconómico. Power point: http://www.slideshare.net/sandranascimento/ii-zonas-costeiras-11617070 diapositivo 3
Falar de biodiversidade nas dunas.
Explicar o que é as regressões e as transgressões marinhas.
Explicar a construção de barragens e a utilização da areia dos rios.