1. ACÇÃO DE FORMAÇÃO: BIBLIOTECAS ESCOLARES
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO
Sessão 2 – 2ª Tarefa
Comentário à análise do MAABE da colega Anabela Aguiar
Na impossibilidade de ler todos os trabalhos enviados para o fórum,
optei por comentar a análise crítica da colega Anabela Aguiar. Inicialmente, fui
motivada pela boa apresentação gráfica do trabalho mas, depois de o ler
atentamente, pude constatar que a colega introduz, de forma clara e concisa,
os pontos do Modelo que considero essenciais.
Os conceitos subjacentes ao documento em análise, bem como a
pertinência da existência de um Modelo de Autoavaliação para as BE, são
apresentados de forma fundamentada, recorrendo a citações oportunas que
permitem uma melhor explicitação dos conceitos enunciados.
No seu trabalho, refere ainda as qualidades inerentes ao Modelo – e
com as quais eu concordo - tanto no aspecto organizacional como funcional:
abrangência das zonas nucleares de intervenção da BE, organização clara,
fornecimento de orientações, flexibilidade. Mas não deixa de revelar uma visão
lúcida quando aponta os constrangimentos que podem ocorrer na
implementação do Modelo: o tempo gasto na recolha e tratamento das
evidências pode levar a que outras tarefas, igualmente importantes, sejam
relegadas para segundo plano.
Considero também muito pertinente que chame a atenção para a
necessidade de articular o processo de auto-avaliação da BE com a avaliação
da escola. Só com a “co-responsabilização de todos e em todas as fases do
processo” se poderá apreciar a qualidade do trabalho realizado pela e na
biblioteca, de forma rigorosa e consistente.
2. Por último, concordo consigo quando refere as diversas competências
do Professor Bibliotecário. Posso acrescentar que elas são essenciais para a
implementação de um Modelo de Avaliação que é, sem dúvida, uma grande
oportunidade de melhorar o desempenho da BE, mas que, devido ao nível de
excelência para que aponta, constitui também um enorme desafio.
A formanda: Manuela Varejão