O documento descreve a história da cidade de Campo Grande através de seus principais marcos arquitetônicos e construções históricas desde os anos 1870 até a década de 1920. Ele destaca edifícios como a Estação Ferroviária, o 18o Batalhão de Logística e a Casa da Memória, ressaltando o papel que tiveram no desenvolvimento da cidade.
Principais pontos turísticos da América do Sul e Central - por Maísa da Silva...
Patrimônios históricos de Campo Grande no Mato Grosso do Sul / Brasil - por Maísa da Silva Fernandes
1. Patrimônios contam a história e testemunham a transformação de
Daniela Botelho
Parque das Nações Indígenas Maísa Fernandes
2.
Justificando seu nome, Campo Grande
ocupa um espaço geográfico
privilegiado, na região central do
Estado, nas imediações do divisor de águas
das bacias dos rios Paraná e
Paraguai, onde os elementos básicos da
natureza tornam-se fatores imprescindíveis
para a fixação do homem.
3.
Os pioneiros estabeleceram-se na
confluência dos córregos Prosa e Segredo
formando o Arraial de Santo Antônio de
Campo Grande e, a partir dali,
sedimentaram ligações com as atividades
agrícola e pecuária.
4.
O povoado apresenta elementos típicos
observados em cidades com indicadores de
crescimento incorporando-se, nesta época,
ao comércio regional de gado
5. a Vila de Campo
Em 1899 passa a constituir
Grande sendo enquadrada na categoria de
município, regida por administração pública. Insere-
se uma tendência de uma nova forma de urbanismo
que atinge as cidades por todo o país. Na
concepção desse modelo, foi inicialmente
assentada em uma única rua, denominada Rua
Velha, atual Rua 26 de Agosto e Rua Barão de
Melgaço onde, nas imediações, situavam-se as
residências dos primeiros moradores, um pequeno
comércio, as primeiras pensões e a igreja
construída pelo fundador da cidade.
6.
Conjugados, homem e natureza passaram
a escrever a história da cidade refletindo as
ações recebidas, por meio de seus bens
materiais e manifestações culturais, numa
trajetória hoje considerada de
contemporaneidade, isto é, de uma cidade
que sempre atuou no presente.
7.
Convivendo com o desenvolvimento sob
esse prisma, só nas últimas décadas os
campo-grandenses passaram a resgatar e
valorizar a memória da sua cidade
pois, para melhor conhecer e
compreender o seu meio, tornou-se
imprescindível buscar informações no seu
passado, resgatado em seu patrimônio.
8.
A imagem da chegada dos primeiros
moradores, retratada no Monumento aos
Pioneiros, remete aos idos de 1872 quando
os desbravadores, vindos em carros de bois,
iniciam a formação do povoado construindo
ranchos de palha e sapé na confluência dos
córregos Prosa e Segredo, em área do atual
Parque Florestal Antonio de Albuquerque,
conhecido como Horto Florestal.
9.
Na época, o alinhamento dos ranchos
tomou a feição de rua, diferente do que
ocorreu na maioria das antigas cidades
onde os agrupamentos situavam-se ao
redor da igreja e das prefeituras que se
tornavam os embriões dos núcleos
populacionais. No Arraial de Campo Grande
a construção da capela ocorre anos depois.
10.
Em 1879 foi construída a capelinha
dos primórdios da cidade e na década de
vinte, ela deu lugar á uma igreja inserida
no contexto, hoje a atual Catedral de
Nossa Senhora da Abadia, também
conhecida como Igreja de Santo
Antônio, referência patrimonial
recomposta, por força da modernidade.
11.
A exemplo da primeira igreja, o Museu
José Antônio Pereira é outro importante
marco histórico dos primórdios da cidade
tendo sido sede da Fazenda
Bálsamo, propriedade de Antônio Luiz
Pereira, um dos filhos do fundador.
12.
O local passou por obras de recuperação
ambiental para restauração de suas
características originais, evidenciando
hábitos e costumes da época da
ocupação do local, por volta de1880 .
13. 1873
Museu José Antônio Pereira
Erigida por José Antônio
Pereira em 1873 para abrigar
a sede da fazenda Bálsamo.
Atualmente pertence ao
Município, abrigando o
Museu José Antônio Pereira..
Edificação térrea.
Alvenaria de taipa com
aberturas retangulares de
madeira. Cobertura aparente
com estrutura de madeira e
telhas de barro.
Inspiração colonial.
Estado de conservação BOM.
16.
No final do século XIX, Campo Grande
contava com cerca de 600 habitantes
e, já na condição de vila, teve prescritas
as primeiras normas para sua expansão
ocasionada pela vinda de novos
moradores.
17.
Em 1905, a ex-escrava Tia Eva se instala
próximo a área do atual bairro São
Francisco e em pagamento a uma
promessa ergue a Igrejinha de São
Benedito, em 13 de maio de 1919 .
18. 1919
Igreja de São Benedito
A ex-escrava Eva Maria de Jesus
(conhecida como tia Eva ) , veio
para Campo Grande gravemente
doente, com a promessa de que
fosse curada construiria uma
capela em homenagem a São
Benedito.
A construção, idealizada pela
própria Tia Eva contou com o apoio
da comunidade.
Edificação térrea.
Alvenaria estrutural de tijolo maciço
revestido de argamassa.
Cobertura com telhas de barro.
Estado de conservação BOM.
19.
Em torno de 1913 , é construído um dos
primeiro sobrados de alvenaria, para a residência
da família de Bernando Franco Baís e ocupação
posteriormente para outras finalidades, tornando-
se conhecida por longo tempo como Pensão
Pimentel. Após um período de reformas foi
possível restaurar no local afrescos da artista
plástica Lídia Baís, filha do patriarca. A
recuperação da técnica de pintura sobre o
revestimento inda úmido das paredes tornou-se
um dos pontos principais de atração da atual
Morada dos Baís, tombada pelo patrimônio
histórico da cidade.
20. 1913
Morada dos Baís
Erigida sob as ordens do italiano
Bernardo Franco Baís para sua
residência.
Em 1938 foi instalada a Pensão
Pimentel. O madeiramento foi destruído
por um incêndio em 29 de junho de
1947.
Revitalizada em 1995 pelo
Município, abriga atualmente o Centro
de Informação ao Turista Morada dos
Baís.
Fundação de concreto tipo
estaca, alvenaria de tijolos maciços
revestidos de argamassa.
Cobertura com estrutura de madeira e
telhas de barro
Ecletismo com inspiração neoclássica.
21. por volta de
Também é desta época,
1918, o Colégio Oswaldo Cruz, uma das
únicas edificações que ainda mantém em
fachada as características do projeto
arquitetônico original, além da estrutura
sólida.
22. 1918
Colégio Oswaldo Cruz
Erigida por Adolfo Stefano
Tognini, em 1918, para uso
comercial.
Em 1929, foi adaptada pelo
professor Henrique Corrêa para
abrigar o Colégio Oswaldo Cruz.
Atualmente mantém o mesmo
uso.
Fundação em pedra , com
armação de ferro , paredes
internas de tijolos revestidos de
argamassa.
Cobertura com estrutura de
madeira e telhas de barro.
Ecletismo. REGULAR.
Estado de conservação
23.
Nas proximidades desse estabelecimento
situa-se outro valioso bem patrimonial da
cidade, a Casa do Artesão, construída na
década de 20, em estilo neoclássico. O
local foi sede da Agência do Banco do
Brasil e abrigou a Exatoria de Rendas do
Estado destinando-se atualmente à
exposição e venda de produtos típicos
regionais.
24. 1923
Casa do Artesão
Construída sob as ordens de
Francisco Cetraro e Pasquale Cândia
para uso comercial e residencial.
Na década de 20 sediou a agência do
Banco do Brasil.
De 1939 a 1974 abrigou a
Recebedoria de Rendas do Estado-
Exatoria Estadual.
Em 1º de setembro de 1975 foi
inaugurada a Casa do Artesão e em
20 de setembro de 1990,
reinaugurada após restauro e
revitalização. Atualmente mantém o
mesmo uso.
Inspiração no ecletismo.
Estado de conservação REGULAR.
25.
A tendência de incorporar novas propostas
urbanísticas prevalece em Campo Grande
com a elaboração da planta da cidade
adotando ideias burguesas, como destacam
alguns pesquisadores. Tendo sua expansão
inicial baseada na pecuária, um novo e
importante impulso motiva o
desenvolvimento local com a chegada dos
trilhos e a consequente vinda de migrantes.
26.
É estruturado o Conjunto dos
Ferroviários, formado pela Estação
Ferroviária, vila residencial e área anexa com
suas ruas revestidas em paralelepípedos.
Símbolos de uma época de prosperidade, sua
importância tem respaldo no tombamento do
chamado Sítio Histórico que, localizado Vila
Noroeste abrange além da Estação alguns
trechos das ruas 14 de Julho, dos
Ferroviários, Travessa Dr. Temístocles e Rua
27. 1914
Estação da NOB
Inaugurada em 14 de outubro de
1914, a estação ferroviária da NOB
faz parte da história do
desenvolvimento da cidade.
Atualmente sob concessão à
Ferroviária Noroeste do Brasill S/A.
Fundação de pedra. Alvenaria
estrutural de tijolos maciços com
revestimento de argamassa.
Cobertura com estrutura de madeira
e ferro.
Inspiração no ecleticismo.
Estado de conservação REGULAR.
28. 1914
Quinta Residência da NOB
Construída em 1914 para
abrigar o escritório da 5ª
Residência da Noroeste do
Brasil.
Esta residência integra a Vila
dos Ferroviários.
Edificação térrea com porão.
Formação em pedra e alvenaria
estrutural de tijolos revestidos
de argamassa.
Cobertura com estrutura de
madeira e telhas de barro.
Inspiração eclética.
Estado de conservação RUIM.
29.
A chegada da ferrovia e da instalação do
Comando Militar em Campo Grande são
decisivos no processo de evolução
urbana.
No inicio dos anos 20 a municipalidade
cede ao Ministério da Guerra áreas para
a instalação de unidades
militares, hospital e vila residencial. A
região militar determina então, uma
delimitação da área urbana.
30. 30ª Circunscrição do 1922
Serviço Militar
Construída entre fevereiro e
setembro de 1922 sob as ordens
do ministro de guerra José Pandiá
Calógeras e do Marechal Rondon.
Atualmente pertence ao Exército
Brasileiro.
Edificação em dois pavimentos. .
Fundação em pedra com alvenaria
estrutural de tijolos maciços
revestidos de argamassa.
Cobertura com estrutura de
madeira e telhas de barro.
Inspiração no ecletismo.
Estado de conservação BOM.
31. 1922
18º Batalhão de Logística
Obra concluída em 15 de novembro
de 1922 sob as ordens do Ministro de
Guerra Pandiá Calógeras.
Atualmente pertence ao Exército
Brasileiro e abriga o 18º Batalhão de
Logística
Edificação em dois pavimentos.
Fundação de pedra com alvenaria
estrutural de tijolos maciço revestidos
de argamassa.
Cobertura com estrutura de madeira
e telhas de barro.
Inspiração art-deco.
Estado de conservação BOM.
32.
Estruturando-se como uma cidade
moderna, gradativamente são
incorporados espaços culturais, sociais e
de lazer.
33. 1921
Casa da Memória
Construída sob as ordens de
Arnaldo Estevão de
Figueiredo, abriga o acervo
cultural e histórico de Mato
Grosso do Sul.
Fundação de pedra, com
alvenaria estrutural de tijolos
maciços revestidos de
argamassa.
Cobertura com estrutura de
madeira e telhas de barro.
Estado de conservação BOM.
34.
Em 1924 é implantada a Loja
Maçonica, na Avenida
Calógeras, onde, com a Revolução
Constitucionalista de 1932, instala-se a
sede do governo do Estado de
Maracaju, tendo Campo Grande como
Capital, por três meses.
35. GRÃ BEM LOJ SIMB OR
1924
MARACAJU Nº1
Idealizada por Eduardo Santos
Pereira, foi construída entre 1923
e 1924 para abrigar a Loja
Maçônica.
Em 1932 abrigou a sede da
capital do Estado de Maracaju até
1933.
Atualmente mantém o uso original.
Edificação térrea.
Fundação e alvenaria estrutural
de cimento e tijolo.
Cobertura com telhas de
fibrocimento.
Ecletismo.
Estado de conservação BOM.
36.
Nesta mesma época ocorre a chegada
dos padres salesianos que constroem o
Oratório como primeiro instrumento de
sua ação religiosa e educativa, e uma
capela anexa, em área próxima à atual
Praça do Rádio Clube.
37.
Em 1927 é construído um novo oratório e
anexo a ele uma capela que se torna
conhecida ao longo do tempo pelo nome de
Capelinha.Esta capela origina mais tarde a
Igreja de São José, compondo-se num belo
templo que ostenta uma torre bem imponente.
Dois anos depois, os salesianos compram o
Instituto Pestalozzi, que se compõe no Colégio
Dom Bosco, atuando diretamente na formação
educacional de crianças e jovens da cidade.
38. 1929
Centro de Ensino Nossa
Senhora Auxiliadora
A construção do colégio e capela
teve início em agosto de
1929, executada sob as ordens do
Instituto das filhas de Maria
Auxiliadora.
Ambos foram inaugurados em
1931.
Atualmente mantém o mesmo
uso. Fundação de pedra e
concreto, com alvenaria de tijolos
maciços revestidos de argamassa.
Cobertura com estrutura de
madeira e telhas de barro.
Edificação com inspiração art-
déco.
Estado de conservação BOM.
39. passa a contar com
Por volta dos anos 30 a cidade
importantes espaços socioculturais destacando-se o Teatro
Trianon, os cines Santa Helena e Alhambra e o Rádio
Clube.Na confluência da Avenida Afonso Pena com a Rua 14
de Julho é instalado o Relógio que se torna ponto de
encontro e referencia da área central.Cerca de trinta anos
depois, em 1970, o aumento do fluxo de tráfego e o
progresso tornam-se pretextos para sua demolição. O apelo
popular e o apoio do Rotary Club motivaram a recuperação
do monumento e sua reinstalação, no canteiro da Avenida
Afonso Pena, por ocasião das comemorações do centenário
de emancipação da cidade.
40.
Ainda na década de 30 algumas
iniciativas de registro da história foram
concretizadas resultando em monumentos
que passaram a ser símbolos. É o caso
do Obelisco, onde está inserido o
medalhão com a figura do fundador da
cidade. A obra foi implantada em agosto
de 1933, na Avenida Afonso Pena,
esquina com a Rua José Antonio.
41. 1933
Monumento aos Fundadores
Obelisco
Edificado em homenagem aos fundadores da cidade sob as ordens da
administração municipal.
Monumento tombado como patrimônio histórico municipal.
Estado de conservação BOM.
42. 1936
Igreja Presbiteriana
Organizada em 24 de abril de
1935. Em 03 de setembro de
1935, a Mesa Administradora da
Igreja Central autorizou a compra
de um terreno na rua Dom Aquino
para a construção do templo.
A igreja foi inaugurada em 06 de
março de 1936.
Fundação e alvenaria estrutural
de tijolos maciços revestida de
argamassa.
Cobertura originalmente com
estrutura de madeira e telhas de
barro, piso de madeira.
Estado BOM de conservação.
43. 1934
Colégio Dom Bosco
Inaugurada em 1934, com o nome de
Ginásio Municipal Dom Bosco, foi erigida
pelos padres da Missão Salesiana de
Mato Grosso.
Em 1917, Arlindo Lima fundou ali o
Instituto Pestalozzi que, a partir de 1927
passou a chamar-se Ginásio Municipal.
A missão Salesiana adquiriu o Ginásio
em 1930 e, em 1939, passa a denominá-
lo Ginásio Dom Bosco.Atualmente
mantém o mesmo uso com o nome
Colégio Dom Bosco. Fundação de pedra
com pares de tijolos maciços revestidos
de argamassa.Cobertura com telhas de
barro.
Estilo art-déco.
Estado de conservação BOM.
44.
Em 1937 é construído na Avenida
Calógeras o prédio da agência dos
Correios e Telégrafos, o primeiro em estilo
art-deco e em 1939, o Hotel
Americano, na esquina das ruas 14 de
Julho com Cândido Mariano, torna-se o
mais alto da época com seus três
pavimentos.
45. Empresa Brasileira de 1937
Correios e Telégrafos
Construção iniciada em 1937
pela Empresa Thomé &
Irmãos, após concorrência
pública, sob as ordens do
Presidente Getúlio Vargas.
Foi ocupada em 1940.
Atualmente abriga a agência dos
Correios & Telégrafos .
Edificação com paredes de
tijolos maciços revestidos de
argamassa.
Inspiração art-deco.
Estado de conservação BOM.
46. 1939
Hotel Americano
Erigida em 1939 sob as ordens de
José Abrão. A edificação- que tem o
nome do proprietário- foi
inicialmente projetada para abrigar
escritórios e lojas.
Depois de
pronta, entretanto, recebeu o Hotel
Americano. Atualmente mantém o
mesmo uso. Fundação de pedra
com alvenaria estrutural de tijolos
maciços revestidos de argamassa.
Cobertura em telhas de barro com
forro de estuque.
Estilo art-deco.
Estado de conservação REGULAR.
47. 1938
Igreja São José
Em 15 de maio de 1938 foi
lançada a pedra fundamental.
Construída sob as ordens da
Missão Salesiana de Mato
Grosso, foi inaugurada em 1939.
Atualmente abriga a paróquia e
igreja São José e pertence à
Missão Salesiana de Mato
Grosso do Sul.
Fundação em pedra e concreto.
Cobertura com estrutura de
madeira e telhas de barro.
Edificação eclética.
Estado de conservação BOM.
48. 1941
Igreja Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro
Em 1938 o Município doou o
terreno à Congregação
Missionária de Santíssimo
Redentor.
A igreja foi inaugurada em 1941.
A Congregação doou o terreno à
Diocese de Campo Grande em
1995.
Fundação de pedra.
Alvenaria de pedra e tijolos.
Cobertura com madeira e telhas
de barro.
Estado de conservação BOM
49.
A verticalização nas edificações ocorre
nos anos de 1940 com os prédios Nakao,
Olinda e Korndorfer destacando-se no
centro da cidade.É deste período a
implantação de Destacamento da Base
Aérea na área militar que atualmente
sedia importantes esquadrões da Força
Aérea Brasileira.
50. Igreja e Convento São1950
Francisco
A Missão Franciscana da Primeira
Ordem São Francisco construiu a
igreja no terreno de uma chácara à
margem esquerda do córrego
Segredo.
O projeto é inspirado nos Conventos
dos Franciscanos de Pari, localizado
em São Paulo.
Em 1950 foi inaugurada a nova Igreja
Matriz.
Edificação em dois pavimentos.
Fundação de pedra com estrutura de
tijolo e concreto.
Cobertura com estrutura de madeira e
telhas de barro.
Ecletismo com inspiração missões.
Estado de conservação BOM.
51.
Em Agosto de 1954 , o Colégio Estadual foi
inaugurado. O local foi sede provisória em
1962, dos cursos de Farmácia e Odontologia
que deram origem à Universidade Federal de
MS.Após períodos de reforma, a atual Escola
Estadual Maria Constança de Barros Machado
mantém as características modernas e
arrojadas do projeto arquitetônico de Oscar
Niemeyer,, sendo ponto de referencia do ensino
campo-grandense.
52.
Em 1951 , sob a ação da Missão
Salesiana de Mato Grosso, é instalado o
Museu Dom Bosco, atração para
estudiosos e turistas.
Em 1964, instalação da Feira Central.
53.
No inicio dos anos 70, a implantação do
campus da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, torna-se fator decisivo
para o desenvolvimento
regional, particularmente, de Campo
Grande.
54.
Na época caracterizada pela grande
expansão urbana e crescimento
populacional, a criação do Estado de Mato
Grosso do Sul em 1977, torna-se marco
definitivo na vida da cidade. O antigo
Arraial de Santo Antônio de Campo
Grande assume a condição de Capital,
concretizando antiga aspiração de sua
população.
55.
Em 1980 são construídos os edifícios
para sediar órgãos da administração
pública no Parque dos Poderes.
A urbanização da área torna as avenidas
Mato Grosso e Afonso Pena vias de
acesso ao Shopping Campo
1989
Grande, instalado em.
56.
Em reserva ecológica de 120 hectares;
nos altos da Avenida Afonso Pena,
localiza-se o Parque das Nações
Indígenas, o mais aprazível logradouro da
cidade que abriga em seu meio o córrego
Prosa.
57.
Finalizando... traziam
Quando aqui se instalaram, os pioneiros
lembranças, sonhos e esperanças.
Algumas, contadas em prosa.Outras, guardadas em
segredo. A natureza do lugar ensinou que o Prosa
somado ao Segredo resulta num Anhanduí. Águas da
nossa história, águas da nossa memória, patrimônio
que pereniza a flora regional, florescendo nossos