SlideShare a Scribd company logo
1 of 28
Download to read offline
CONCRETO ARMADO


      VIGAS
CARREGAMENTOS LINEARES
FAU – MACK

   SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO
    CONCRETO ARMADO

  VIGAS - INTRODUÇÃO

CARREGAMENTOS LINEARES
          Professores:
     Célia Regina Meirelles
       Eduardo Deghiara
        Eduardo Pereira
         Henrique Dinis
        João Luis Biscaia

                              2
VIGAS EM CONCRETO ARMADO
        INTRODUÇÃO




                           3
As vigas, sob a ótica funcional, são elementos do conjunto
arquitetônico, que têm como finalidade, sustentar vãos livres,
                    por sobre os ambientes.




 Ms: momento solicitante em uma determinada seção, decorrente o esforço
 ocasionado pela aplicação dos carregamentos sobre as estruturas.

 Mres: momento resistente decorrente do estado de tensões que se
 desenvolve nos materiais que constituem o elemento estrutural, em uma
 determinada seção.
                                                                          4
Comportamento típico de uma viga de concreto




Analogia do funcionamento de uma viga a um arco
atirantado




                                                   5
Avaliação da capacidade resistente à flexão, das vigas de
       concreto




     As tensões de compressão no concreto: c, evoluem a partir da Linha
Neutra até a fibra superior da viga, de forma parabólica.
     As tensões de tração no concreto superam os valores admissíveis e são por
esta razão, desprezadas na determinação do momento resistente.
     A componente de tração é então obtida, através das tensões no aço: t.
                                                                           6
Desta forma, o problema fica equacionado, a partir das seguintes incógnitas:

Ac: Área da seção de concreto a ser comprimida, em função das condições de
   equilíbrio.
Ft: resultante das tensões de tração, que é obtida em função da seção das
   armaduras As e da intensidade das tensões t.
y: braço de alavanca obtido da distância das resultantes Fc e Ft.



                                                                               7
Avaliação da eficiência das vigas, através da análise do
                   momento resistente




                                                           8
Esquema da viga ideal




                        9
Vigas Contínuas




                  10
Armaduras Típicas de elementos reticulados de concreto




                                                         11
FORMAS DE MADEIRA PARA
EXECUÇÃO DE VIGAS
CARREGAMENTO DAS VIGAS
Os carregamentos das vigas são lineares, ou seja, são aplicados
 ao longo de seu eixo, podendo ser distribuídos ou pontuais.




                     p = carregamento



                            L = vão


    Obs.:
    p = peso próprio da viga + peso de parede + reação das lajes
RELAÇÕES NOTÁVEIS DAS
   VIGAS VIGAS



                       h – altura
                       bw – largura
                       L – vão ( distancia entre apoios)




R = reações de apoio
ARMADURA TIPICA – VIGAS BI-APOIADAS



                                      Armadura secundária
                                      “porta estribos”           estribo




                 Armadura principal
                  longitudinal
                 “As” (calculado)


                                         d                                 h

                                                            As
 As = Armadura principal
 d = altura útil da viga
                                       4 cm
 bw = largura da viga
 h = altura da viga
                                                            bw
ESFORÇOS - VIGA ISOSTÁTICA




                               ESFORÇOS MÁXIMOS

                               Fc = q.L   e Mf= q.L²
                                    2              8
DADOS NECESSÁRIOS AO DIMENSIONAMENTO :
1 – Determinar cargas sobre a viga
2 – Calcular os Esforços Solicitantes:
   - Mf (momento fletor): utilizado para determinar armadura longitudinal principal
   - Fc (força cortante): utilizado para determinar os estribos
Têm-se como parâmetros:
   - Resistencia do concreto: fck (ver quadro a seguir)
    - Tipo de aço: CA50 A – em barras, mais usual em qualquer obra, ou
                   CA60 B – em fios, quando pequenos diâmetros e grandes quantidades.
CLASSIFICAÇÃO DO CONCRETO PELO Fck
                         C20 significa: fck= 20 Mpa


               Concretos usuais variam de C20 a C50:
• C20 – pequenas estruturas ou residências, em que as estruturas sejam
  revestidas.
• C25 a C30 - construção predial em geral, em que se requer baixas
  deformações e impermeabilidade (que se reflete em durabilidade); no
  caso de concreto aparente, etc.
• C30 A C40 - concreto protendido e edifícios com sistemas estruturais não
  convencionais.
• C40 a C50 – casos especiais em que se deseja esbeltez dos elementos
  estruturais, como: edifícios altos e cascas. É utilizado especialmente em
  pilares de edifícios altos.


                            Henrique Dinis / Eduardo Deghiara                 17
DETERMINAÇÃO DA ARMADURA PRINCIPAL LONGITUDINAL
   Utilizando a TABELA PARA CÁLCULO DE ARMADURA EM PEÇAS
                                     FLETIDAS
                              (unidades em “tf “ e “cm”)

ROTEIRO DE CÁLCULO

1- Calcular o valor de kM ( parâmetro do momento )
kM = bw x d² x fck (cm e tf/cm2)
            Mf      (tf x cm)


2 – Natabela, entre na coluna de “kM “, com o valor
calculado de kM, então, busque na horizontal, o valor
correspondente de kX (taxa de armadura paramétrica), na
coluna do Aço CA 50 A.

3- Calcular a área de aço:
As (cm²) = kS x MF (tf x cm)
                 d (cm)
TABELA PARA CÁLCULO DE ARMADURA EM PEÇAS FLETIDAS

      KM       KS   (p/ CA 50 A)   KS (p/ CA 60 B)
                       0,33               0,27
      102,5            0,33               0,27
      29,2             0,34               0,28
      17,0             0,35               0,29
      12,3             0,36               0,30
      10,5             0,37               0,31
       9,1             0,38               0,32
       8,2             0,39               0,325
       7,6             0,40            (não viável)
       7,1             0,41
       6,6             0,42
       6,3             0,43
       6,1             0,44
                    (não viável)
EXEMPLOS
     Exercício 1 – Para uma viga com:
Vão: L = 5,0 m
Carregamento: q = 2,0 tf / m
Seção: 12 x 50 cm
Fck = 25 Mpa = 0,25 tf / cm2
                    Determinar a armadura principal:

                                    q (tf / m)




                                       L (m)
  ESFORÇOS

  Fc = q.L = 2,0 x 5,0 / 2 = 5,0 tf
       2
  M = q.L² = 2,0 x 5,02 / 8 = 6,25 tfm = 625 tf.cm
        8
                                                       20
d=                                h = 50
46
               As = ?


4


               bw = 12

    kM = bw x d² x fck = 12 x 462 x 0,25 / 625 = 10,2
               M
    Da tabela, para KM = 10,5 – temos KS = 0,37

    As = kS x MF = 0,37 x 625 / 46 = 5,03 cm2
               d
EXEMPLOS
     Exercício 2 – Para uma viga com:
Vão: L = 7,0 m
Carregamento: q = 2,2 tf / m
Seção: 20 x 60 cm
Fck = 20 Mpa = 0,20 tf / cm2
Determinar a armadura principal:
                    Determinar a armadura principal:
                                    q (tf / m)




                                         L (m)
  ESFORÇOS

  Fc = q.L = 2,2 x 7,0 / 2 = 7,7 tf
       2
  M = q.L² = 2,2 x 7,02 / 8 = 13,5 tfm
        8
                                                       22
d=                         h = 60
   56
                  As = ?


   4


           bw = 20

kM = bw x d² x fck = 20 x 562 x 0,2 / 1350 = 9,3
           M
Da tabela, para KM = 9,1 – temos KS = 0,38

As = kS x MF = 0,38 x 1350 / 56 = 9,16 cm2
           d
EXEMPLOS
     Exercício 3 – Para uma viga com:
Vão: L = 7,0 m
Carregamento: q = 2,2 tf / m
Seção: 20cm x h
Fck = 20 Mpa
Determinar a mínima altura da viga:
                    Determinar a armadura principal:
                                    q (tf / m)




                                         L (m)
  ESFORÇOS

  Fc = q.L = 2,2 x 7,0 / 2 = 7,7 tf
       2
  M = q.L² = 2,2 x 7,02 / 8 = 13,5 tfm
        8
                                                       24
d=                       h=?
       56
                      As = ?


       4


                      bw = 20

kM = bw x d² x fck = 20 x h2 x 0,2 / 1350 = 6,1 : h = 45,37 ~ 46
          M
A altura da viga será: 46 + 4 = 50 cm
Da tabela, para KM = 6,1 – temos KS = 0,44

As = kS x MF = 0,44 x 1350 / 46 = 12,9 cm2
           d
EXEMPLOS
     Exercício 4 – Para uma viga com:
Vão: L = 7,0 m
Carregamento: q = 2,2 tf / m
Seção: bw x 40cm
Fck = 20 Mpa
Determinar a mínima largura da viga:


                    Determinarqa armadura principal:
                                (tf / m)




                                         L (m)
  ESFORÇOS

  Fc = q.L = 2,2 x 7,0 / 2 = 7,7 tf
       2
  M = q.L² = 2,2 x 7,02 / 8 = 13,5 tfm
        8
                                                       26
d=                      h = 40
        36
                       As = ?


        4


             bw = ?

kM = bw x d² x fck = bw x 362 x 0,2 / 1350 = 6,1 : h = 31,77 ~ 32 cm
          M
A largura da viga será: 32 cm
Da tabela, para KM = 6,1 – temos KS = 0,44

As = kS x MF = 0,44 x 1350 / 36 = 16,5 cm2
           d
CONCRETO ARMADO


      VIGAS
CARREGAMENTOS LINEARES

More Related Content

What's hot

3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigasWillian De Sá
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturasWillian De Sá
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Solução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoii
Solução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoiiSolução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoii
Solução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoiiroger forte
 
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01Jonas Lima
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolDanieli Franco Mota
 
Saneamento - captação
Saneamento - captaçãoSaneamento - captação
Saneamento - captaçãowendellnml
 
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasResistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasEduardo Spech
 
2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construçãoLinduart Tavares
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformaçãoDouglas Mota
 
A importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimentoA importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimentoLaurenio Pereira Pereira
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicGerson Justino
 

What's hot (20)

Rm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidosRm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidos
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
flambagem
flambagemflambagem
flambagem
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Solução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoii
Solução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoiiSolução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoii
Solução listaexercicios 1º bimestre_2-2016_concretoii
 
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
Calculo de apoio e flecha
Calculo de apoio e flechaCalculo de apoio e flecha
Calculo de apoio e flecha
 
Saneamento - captação
Saneamento - captaçãoSaneamento - captação
Saneamento - captação
 
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasResistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
 
2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformação
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1
 
A importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimentoA importância das camadas de um pavimento
A importância das camadas de um pavimento
 
Lajes
LajesLajes
Lajes
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 

Similar to Vigas em concreto armado: introdução aos carregamentos lineares

Similar to Vigas em concreto armado: introdução aos carregamentos lineares (20)

3.vigas de concreto novissimas
3.vigas de concreto novissimas3.vigas de concreto novissimas
3.vigas de concreto novissimas
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Roteiro DIMENSIONAMENTO DE AÇOS
Roteiro DIMENSIONAMENTO DE AÇOSRoteiro DIMENSIONAMENTO DE AÇOS
Roteiro DIMENSIONAMENTO DE AÇOS
 
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdfPROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
 
trocao Cap1 v4
trocao Cap1 v4trocao Cap1 v4
trocao Cap1 v4
 
5 projeto de vigas em flexao
5 projeto de vigas em flexao5 projeto de vigas em flexao
5 projeto de vigas em flexao
 
Estrut concreto texto(calcvigas)02
Estrut concreto texto(calcvigas)02Estrut concreto texto(calcvigas)02
Estrut concreto texto(calcvigas)02
 
Estruturas
EstruturasEstruturas
Estruturas
 
Concreto armado exemplo[1]
Concreto armado exemplo[1]Concreto armado exemplo[1]
Concreto armado exemplo[1]
 
Resumo concreto usp
Resumo concreto uspResumo concreto usp
Resumo concreto usp
 
Resumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoResumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimo
 
Resumo concreto usp
Resumo concreto uspResumo concreto usp
Resumo concreto usp
 
Flexão simples e dupla
Flexão simples e duplaFlexão simples e dupla
Flexão simples e dupla
 
Lista para estudo prova iii
Lista para estudo prova iiiLista para estudo prova iii
Lista para estudo prova iii
 
Concreto vigas à flexão - alunos
Concreto   vigas à flexão - alunosConcreto   vigas à flexão - alunos
Concreto vigas à flexão - alunos
 
Resistencia
ResistenciaResistencia
Resistencia
 
Estrut concreto texto(calcvigas)01
Estrut concreto texto(calcvigas)01Estrut concreto texto(calcvigas)01
Estrut concreto texto(calcvigas)01
 
F flexao simples
F   flexao simplesF   flexao simples
F flexao simples
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Aula-5-Barras-Flexionadas.pdf
Aula-5-Barras-Flexionadas.pdfAula-5-Barras-Flexionadas.pdf
Aula-5-Barras-Flexionadas.pdf
 

More from Carlos Elson Cunha

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016Carlos Elson Cunha
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eternoCarlos Elson Cunha
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Carlos Elson Cunha
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléCarlos Elson Cunha
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaCarlos Elson Cunha
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasCarlos Elson Cunha
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqCarlos Elson Cunha
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCarlos Elson Cunha
 

More from Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Mec solo ms
Mec solo msMec solo ms
Mec solo ms
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 

Vigas em concreto armado: introdução aos carregamentos lineares

  • 1. CONCRETO ARMADO VIGAS CARREGAMENTOS LINEARES
  • 2. FAU – MACK SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO CONCRETO ARMADO VIGAS - INTRODUÇÃO CARREGAMENTOS LINEARES Professores: Célia Regina Meirelles Eduardo Deghiara Eduardo Pereira Henrique Dinis João Luis Biscaia 2
  • 3. VIGAS EM CONCRETO ARMADO INTRODUÇÃO 3
  • 4. As vigas, sob a ótica funcional, são elementos do conjunto arquitetônico, que têm como finalidade, sustentar vãos livres, por sobre os ambientes. Ms: momento solicitante em uma determinada seção, decorrente o esforço ocasionado pela aplicação dos carregamentos sobre as estruturas. Mres: momento resistente decorrente do estado de tensões que se desenvolve nos materiais que constituem o elemento estrutural, em uma determinada seção. 4
  • 5. Comportamento típico de uma viga de concreto Analogia do funcionamento de uma viga a um arco atirantado 5
  • 6. Avaliação da capacidade resistente à flexão, das vigas de concreto As tensões de compressão no concreto: c, evoluem a partir da Linha Neutra até a fibra superior da viga, de forma parabólica. As tensões de tração no concreto superam os valores admissíveis e são por esta razão, desprezadas na determinação do momento resistente. A componente de tração é então obtida, através das tensões no aço: t. 6
  • 7. Desta forma, o problema fica equacionado, a partir das seguintes incógnitas: Ac: Área da seção de concreto a ser comprimida, em função das condições de equilíbrio. Ft: resultante das tensões de tração, que é obtida em função da seção das armaduras As e da intensidade das tensões t. y: braço de alavanca obtido da distância das resultantes Fc e Ft. 7
  • 8. Avaliação da eficiência das vigas, através da análise do momento resistente 8
  • 9. Esquema da viga ideal 9
  • 11. Armaduras Típicas de elementos reticulados de concreto 11
  • 12. FORMAS DE MADEIRA PARA EXECUÇÃO DE VIGAS
  • 13. CARREGAMENTO DAS VIGAS Os carregamentos das vigas são lineares, ou seja, são aplicados ao longo de seu eixo, podendo ser distribuídos ou pontuais. p = carregamento L = vão Obs.: p = peso próprio da viga + peso de parede + reação das lajes
  • 14. RELAÇÕES NOTÁVEIS DAS VIGAS VIGAS h – altura bw – largura L – vão ( distancia entre apoios) R = reações de apoio
  • 15. ARMADURA TIPICA – VIGAS BI-APOIADAS Armadura secundária “porta estribos” estribo Armadura principal longitudinal “As” (calculado) d h As As = Armadura principal d = altura útil da viga 4 cm bw = largura da viga h = altura da viga bw
  • 16. ESFORÇOS - VIGA ISOSTÁTICA ESFORÇOS MÁXIMOS Fc = q.L e Mf= q.L² 2 8 DADOS NECESSÁRIOS AO DIMENSIONAMENTO : 1 – Determinar cargas sobre a viga 2 – Calcular os Esforços Solicitantes: - Mf (momento fletor): utilizado para determinar armadura longitudinal principal - Fc (força cortante): utilizado para determinar os estribos Têm-se como parâmetros: - Resistencia do concreto: fck (ver quadro a seguir) - Tipo de aço: CA50 A – em barras, mais usual em qualquer obra, ou CA60 B – em fios, quando pequenos diâmetros e grandes quantidades.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DO CONCRETO PELO Fck C20 significa: fck= 20 Mpa Concretos usuais variam de C20 a C50: • C20 – pequenas estruturas ou residências, em que as estruturas sejam revestidas. • C25 a C30 - construção predial em geral, em que se requer baixas deformações e impermeabilidade (que se reflete em durabilidade); no caso de concreto aparente, etc. • C30 A C40 - concreto protendido e edifícios com sistemas estruturais não convencionais. • C40 a C50 – casos especiais em que se deseja esbeltez dos elementos estruturais, como: edifícios altos e cascas. É utilizado especialmente em pilares de edifícios altos. Henrique Dinis / Eduardo Deghiara 17
  • 18. DETERMINAÇÃO DA ARMADURA PRINCIPAL LONGITUDINAL Utilizando a TABELA PARA CÁLCULO DE ARMADURA EM PEÇAS FLETIDAS (unidades em “tf “ e “cm”) ROTEIRO DE CÁLCULO 1- Calcular o valor de kM ( parâmetro do momento ) kM = bw x d² x fck (cm e tf/cm2) Mf (tf x cm) 2 – Natabela, entre na coluna de “kM “, com o valor calculado de kM, então, busque na horizontal, o valor correspondente de kX (taxa de armadura paramétrica), na coluna do Aço CA 50 A. 3- Calcular a área de aço: As (cm²) = kS x MF (tf x cm) d (cm)
  • 19. TABELA PARA CÁLCULO DE ARMADURA EM PEÇAS FLETIDAS KM KS (p/ CA 50 A) KS (p/ CA 60 B) 0,33 0,27 102,5 0,33 0,27 29,2 0,34 0,28 17,0 0,35 0,29 12,3 0,36 0,30 10,5 0,37 0,31 9,1 0,38 0,32 8,2 0,39 0,325 7,6 0,40 (não viável) 7,1 0,41 6,6 0,42 6,3 0,43 6,1 0,44 (não viável)
  • 20. EXEMPLOS Exercício 1 – Para uma viga com: Vão: L = 5,0 m Carregamento: q = 2,0 tf / m Seção: 12 x 50 cm Fck = 25 Mpa = 0,25 tf / cm2 Determinar a armadura principal: q (tf / m) L (m) ESFORÇOS Fc = q.L = 2,0 x 5,0 / 2 = 5,0 tf 2 M = q.L² = 2,0 x 5,02 / 8 = 6,25 tfm = 625 tf.cm 8 20
  • 21. d= h = 50 46 As = ? 4 bw = 12 kM = bw x d² x fck = 12 x 462 x 0,25 / 625 = 10,2 M Da tabela, para KM = 10,5 – temos KS = 0,37 As = kS x MF = 0,37 x 625 / 46 = 5,03 cm2 d
  • 22. EXEMPLOS Exercício 2 – Para uma viga com: Vão: L = 7,0 m Carregamento: q = 2,2 tf / m Seção: 20 x 60 cm Fck = 20 Mpa = 0,20 tf / cm2 Determinar a armadura principal: Determinar a armadura principal: q (tf / m) L (m) ESFORÇOS Fc = q.L = 2,2 x 7,0 / 2 = 7,7 tf 2 M = q.L² = 2,2 x 7,02 / 8 = 13,5 tfm 8 22
  • 23. d= h = 60 56 As = ? 4 bw = 20 kM = bw x d² x fck = 20 x 562 x 0,2 / 1350 = 9,3 M Da tabela, para KM = 9,1 – temos KS = 0,38 As = kS x MF = 0,38 x 1350 / 56 = 9,16 cm2 d
  • 24. EXEMPLOS Exercício 3 – Para uma viga com: Vão: L = 7,0 m Carregamento: q = 2,2 tf / m Seção: 20cm x h Fck = 20 Mpa Determinar a mínima altura da viga: Determinar a armadura principal: q (tf / m) L (m) ESFORÇOS Fc = q.L = 2,2 x 7,0 / 2 = 7,7 tf 2 M = q.L² = 2,2 x 7,02 / 8 = 13,5 tfm 8 24
  • 25. d= h=? 56 As = ? 4 bw = 20 kM = bw x d² x fck = 20 x h2 x 0,2 / 1350 = 6,1 : h = 45,37 ~ 46 M A altura da viga será: 46 + 4 = 50 cm Da tabela, para KM = 6,1 – temos KS = 0,44 As = kS x MF = 0,44 x 1350 / 46 = 12,9 cm2 d
  • 26. EXEMPLOS Exercício 4 – Para uma viga com: Vão: L = 7,0 m Carregamento: q = 2,2 tf / m Seção: bw x 40cm Fck = 20 Mpa Determinar a mínima largura da viga: Determinarqa armadura principal: (tf / m) L (m) ESFORÇOS Fc = q.L = 2,2 x 7,0 / 2 = 7,7 tf 2 M = q.L² = 2,2 x 7,02 / 8 = 13,5 tfm 8 26
  • 27. d= h = 40 36 As = ? 4 bw = ? kM = bw x d² x fck = bw x 362 x 0,2 / 1350 = 6,1 : h = 31,77 ~ 32 cm M A largura da viga será: 32 cm Da tabela, para KM = 6,1 – temos KS = 0,44 As = kS x MF = 0,44 x 1350 / 36 = 16,5 cm2 d
  • 28. CONCRETO ARMADO VIGAS CARREGAMENTOS LINEARES