SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
Universidade Federal do Rio Grande
  Instituto de Matemática, Estatística e Física
          Kauê Bandeira ; Cesar Krumreich
         Prof. Dr. Luiz Fernando Mackedanz
Entre 1895 e 1897 foram feitas 3 descobertas
 experimentais que teriam grandes implicações ao longo
 de todo século XX:

A descoberta dos Raios X por Röntgen.
A descoberta da radioatividade natural por Becquerel.
A descoberta do elétron por Thomson.

           As duas primeiras foram por acaso.
Como Thomson chegou a conclusão de que os elétrons são
        os constituintes universais da matéria?

     Pois, independente do material colocado no catodo
  dos raios catódicos, a razão carga/massa era sempre a
  mesma!

           Mas de onde se originam os Raios-X?

Os Raios-X provém da transição de elétrons em órbitas
                   muito elevadas.
Vamos pensar um pouco...
     Sabemos que quando um elétron passa da terceira órbita para a segunda
ele emite um fóton com comprimento de onda correspondente a cor vermelha.
Se ele passa da quarta orbita para a segunda ele emite um fóton com
comprimento de onda da cor verde. O que está acontecendo com o
comprimento de onda? Para que o átomo emita um fóton com comprimento de
onda da ordem do Raio-X o que é necessário que ocorra com o elétron?
A descoberta de Thomson e outras experiências posteriores,
 mostraram que os portadores da eletricidade negativa são
 constituintes universais da matéria, eis que surge a primeira
 partícula elementar: o elétron.

Nos anos seguintes, ficou claro que os raios-X são ondas
 eletromagnéticas de grande energia e que a radioatividade era um
 fenômeno nuclear.

      Então, até o começo dos anos 30 se imaginava que todos os
  fenômenos naturais tinham origem em apenas duas forças
  fundamentais: a gravitação e a eletromagnética.
Campos
                Clássicos




   Campo                    Campo
gravitacional          eletromagnético




   Massa                    Carga
Por que tantas coisas neste mundo compartilham as
                mesmas características?

    As pessoas concluíram que a matéria que compõe o mundo é na
verdade um conglomerado de alguns blocos fundamentais de construção
da natureza. A palavra "fundamental" é a chave aqui. Entendemos por
blocos fundamentais de construção objetos que são simples e sem
estrutura - não são constituídos por nada menor. Mesmo na
Antigüidade, as pessoas procuravam organizar o mundo ao seu redor em
elementos fundamentais, como terra, ar, fogo e água
Hoje nós sabemos que há algo mais fundamental que terra, água,
                           ar e fogo...




                      O Átomo!
Ora, mas qual é a estrutura de um átomo?
Sabemos que o núcleo atômico é formado por prótons e nêutrons, será
               que eles são as partículas fundamentais?


       Próton           Nêutron




Os prótons e nêutrons, não são fundamentais. Eles são formados pelos
                                 quarks!
Ora, mas se existem vários prótons e nêutrons dentro do
Núcleo, de urânio, por exemplo. Como que essas partículas
conseguem ficar a distâncias tão pequenas umas das outras? E a
repulsão Coulombiana, onde fica nessa história?
             Força de Repulsão           Força de Repulsão
               Eletrostática               Eletrostática
Ora, mas se
esses     prótons   e
nêutrons estão dentro
do núcleo atômico, o
que os mantém presos
lá dentro? Alguma
outra força?
Foi em 1935 que um Físico chamado Hideki Yukawa percebe a
necessidade de implementação de mais uma força, no modelo da
descrição da natureza. Eis que surge a Força Nuclear.


    Agora, podemos concluir que essa Força Forte é muito, mas muito,
maior do que a Força Elétrica (que faz objetos com cargas iguais se
repelirem).

                             Força Nuclear
Conclusão: A Força Forte surgiu para explicar como os nucleons
(nome genérico dado aos constituintes do núcleo) estão ligados dentro
do núcleo e a Força Fraca surgiu para explicar a estabilidade atômica.
Portanto:
Agora temos quatro forças fundamentais na natureza:
Mas onde será que essas forças atuam?
Agora vamos definir alguns conceitos, antes de prosseguir com nosso
                                 raciocínio.

O que são Hádrons? Hádrons são partículas, que possuem uma estrutura
  interna. Ou seja, são formadas por partículas ainda menores. Exemplos:
  Prótons e Nêutrons.

O que são os nucleons? Nucleons são as partículas que se encontram
  dentro do núcleo atômico. Exemplo: Prótons e Nêutrons.

O que são os Léptons? São as partículas que não possuem estrutura
  interna. O mais conhecido é o elétron.

 Será que Hádrons e Nucleons são a mesma coisa? Não necessariamente.
      Todo Nucleon é um Hádron, mas nem todo Hádron é um Nucleon.
Todas as coisas que existem na natureza são formadas por
                     Léptons e Quarks.
Mas o que é esse tal de modelo Padrão?

    O Modelo Padrão é uma teoria que explica as partículas e as
forças fundamentais. Explica do que o mundo é feito e o que o
mantém unido. Contudo, ainda existem muitas questões a serem
respondidas.
• Primeiramente precisamos dos quarks


• Agora que temos os ingredientes, precisamos do tempero. Precisaremos de uma pouco
  de Força forte para manter esses quarks ligados dentro do núcleo.

• Bom, agora que já tenho o Nucleon se eu quiser montar um átomo, só preciso de um
  elétron. Ora, mas um átomo com um próton e um elétron, não é o átomo de Hidrogênio?


                                                         Elétron




                                                                      Próton
Os físicos constantemente
procuram novas partículas.
Quando as encontram, eles as
classificam e tentam achar
padrões universais que dizem
sobre     como     os   blocos
fundamentais de construção
do universo interagem.
Para investigar a estrutura das partículas, precisamos
          recorrer aos aceleradores de partículas.

    Mas o que esses tais de aceleradores fazem? Os
aceleradores de partículas, aceleram partículas fazendo com que
elas viajem dentro do acelerador até colidirem com o alvo.

    Interessante, mas e daí? O que essa colisão me fornece?
Lembram lá do experimento de Rutherford, quando ele
bombardeou o átomo com partículas alfa? Nos acelerados o
processo que ocorre é similar a este, você colide partículas para
conhecer a sua estrutura.
O que o LHC faz?
       O LHC colide prótons que andam com velocidade muito próximas a
   velocidade da luz.

Qual o objetivo do LHC?
       Estudar a unificação da Força Fraca com a Força Eletromagnética.
  Para isso precisa-se de altas energias, que são provenientes da colisão
  dos prótons. Com tudo isso, pode-se obter informações sobre os
  constituintes fundamentais da matéria, bem como a história de
  formação do nosso universo.

O que se espera com a realização desse experimento?
       Descobrir o Bóson de Higgs ( a partícula de Deus), supostamente, a
   responsável pela geração de massa a todas as partículas conhecidas.
Física de partículas
Física de partículas
Física de partículas
Física de partículas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

A história da física
A história da físicaA história da física
A história da física
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnético
 
3º Ano Eletrostática
3º Ano Eletrostática3º Ano Eletrostática
3º Ano Eletrostática
 
Teoria da relatividade
Teoria da relatividadeTeoria da relatividade
Teoria da relatividade
 
Eletromagnetismo - Resumo
Eletromagnetismo - ResumoEletromagnetismo - Resumo
Eletromagnetismo - Resumo
 
Leis De Kepler
Leis De KeplerLeis De Kepler
Leis De Kepler
 
Historia do eletromagnetismo
Historia do eletromagnetismoHistoria do eletromagnetismo
Historia do eletromagnetismo
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnética
 
Eletrização
EletrizaçãoEletrização
Eletrização
 
O que é a Física?
O que é a Física?O que é a Física?
O que é a Física?
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Eletrostatica caj terceirão
Eletrostatica caj terceirãoEletrostatica caj terceirão
Eletrostatica caj terceirão
 
Aula Gravitação Universal
Aula Gravitação UniversalAula Gravitação Universal
Aula Gravitação Universal
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
Magnetismo 9°ano
Magnetismo 9°anoMagnetismo 9°ano
Magnetismo 9°ano
 
Determinação Da Razão Entre Carga Elementar E Massa Eletrônica
Determinação Da Razão Entre Carga Elementar E Massa EletrônicaDeterminação Da Razão Entre Carga Elementar E Massa Eletrônica
Determinação Da Razão Entre Carga Elementar E Massa Eletrônica
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Fórmulas de Eletromagnetismo
Fórmulas de EletromagnetismoFórmulas de Eletromagnetismo
Fórmulas de Eletromagnetismo
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 

Semelhante a Física de partículas

Do que o mundo é feito
Do que o mundo é feitoDo que o mundo é feito
Do que o mundo é feitoCelia Oliveira
 
Apresentação1 1 trabalho- para cd
Apresentação1   1 trabalho- para cdApresentação1   1 trabalho- para cd
Apresentação1 1 trabalho- para cdFrancisco Serrenho
 
"Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d...
"Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d..."Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d...
"Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d...Wander Amorim
 
Forças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezaForças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezauendell
 
RICHARD FEYNMAN - Física em Seis Lições
RICHARD FEYNMAN - Física em Seis LiçõesRICHARD FEYNMAN - Física em Seis Lições
RICHARD FEYNMAN - Física em Seis LiçõesCarlos Burke
 
Teoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivoTeoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivoduartemaques
 
Atomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptx
Atomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptxAtomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptx
Atomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptxSylviaHellen
 
Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4Alessandro Bastos
 
Modelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGRO
Modelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGROModelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGRO
Modelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGROWaldir Montenegro
 
Leis ponderais e modelos atômicos
Leis ponderais e modelos atômicosLeis ponderais e modelos atômicos
Leis ponderais e modelos atômicosRoberta Almeida
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicosLara Lídia
 
Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1
Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1
Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1Marivane Biazus
 
E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)
E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)
E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)Prado Compensados
 

Semelhante a Física de partículas (20)

Do que o mundo é feito
Do que o mundo é feitoDo que o mundo é feito
Do que o mundo é feito
 
Apresentação1 1 trabalho- para cd
Apresentação1   1 trabalho- para cdApresentação1   1 trabalho- para cd
Apresentação1 1 trabalho- para cd
 
"Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d...
"Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d..."Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d...
"Do átomo pré-socrático às novas partículas elementares: Uma breve historia d...
 
Evolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômicoEvolução do modelo atômico
Evolução do modelo atômico
 
Forças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezaForças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da natureza
 
O átomo
O átomoO átomo
O átomo
 
RICHARD FEYNMAN - Física em Seis Lições
RICHARD FEYNMAN - Física em Seis LiçõesRICHARD FEYNMAN - Física em Seis Lições
RICHARD FEYNMAN - Física em Seis Lições
 
Física nuclear
Física nuclearFísica nuclear
Física nuclear
 
Teoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivoTeoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivo
 
Física para Zootecnia - MECÂNICA
Física para Zootecnia - MECÂNICAFísica para Zootecnia - MECÂNICA
Física para Zootecnia - MECÂNICA
 
Atomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptx
Atomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptxAtomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptx
Atomos e matéria - eletrosfera - 9º ano.pptx
 
Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos
 
Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4Exercícios química geral_aula_i4
Exercícios química geral_aula_i4
 
Modelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGRO
Modelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGROModelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGRO
Modelos Atômicos -CSSA 2014.PROF: WALDIR MONTENEGRO
 
Leis ponderais e modelos atômicos
Leis ponderais e modelos atômicosLeis ponderais e modelos atômicos
Leis ponderais e modelos atômicos
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1
Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1
Tópicos de Mecânica Quântica - Capítulo 1
 
E book negocios quânticos
E book negocios quânticosE book negocios quânticos
E book negocios quânticos
 
E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)
E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)
E booknegociosqunticos-130803222534-phpapp01 (1)
 
negócios quânticos
negócios quânticosnegócios quânticos
negócios quânticos
 

Mais de Luiz Fernando Mackedanz (10)

Ebook
EbookEbook
Ebook
 
Apresentação final projeto extensão
Apresentação final projeto extensãoApresentação final projeto extensão
Apresentação final projeto extensão
 
Apresentacao semana academica_ufpel
Apresentacao semana academica_ufpelApresentacao semana academica_ufpel
Apresentacao semana academica_ufpel
 
Horários física 2011 2
Horários física 2011 2Horários física 2011 2
Horários física 2011 2
 
Apresentação parte 2
Apresentação parte 2Apresentação parte 2
Apresentação parte 2
 
Lhc relatividade
Lhc relatividadeLhc relatividade
Lhc relatividade
 
Lhc relatividade
Lhc relatividadeLhc relatividade
Lhc relatividade
 
Apresentação 2 projeto lhc
Apresentação 2 projeto lhcApresentação 2 projeto lhc
Apresentação 2 projeto lhc
 
Apresentacao 01 projeto_lhc
Apresentacao 01 projeto_lhcApresentacao 01 projeto_lhc
Apresentacao 01 projeto_lhc
 
Apresentacao lhc aef_iii
Apresentacao lhc aef_iiiApresentacao lhc aef_iii
Apresentacao lhc aef_iii
 

Último

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeLEONIDES PEREIRA DE SOUZA
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPEli Gonçalves
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfLidianeLill2
 

Último (20)

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 

Física de partículas

  • 1. Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Matemática, Estatística e Física Kauê Bandeira ; Cesar Krumreich Prof. Dr. Luiz Fernando Mackedanz
  • 2. Entre 1895 e 1897 foram feitas 3 descobertas experimentais que teriam grandes implicações ao longo de todo século XX: A descoberta dos Raios X por Röntgen. A descoberta da radioatividade natural por Becquerel. A descoberta do elétron por Thomson. As duas primeiras foram por acaso.
  • 3. Como Thomson chegou a conclusão de que os elétrons são os constituintes universais da matéria? Pois, independente do material colocado no catodo dos raios catódicos, a razão carga/massa era sempre a mesma! Mas de onde se originam os Raios-X? Os Raios-X provém da transição de elétrons em órbitas muito elevadas.
  • 4. Vamos pensar um pouco... Sabemos que quando um elétron passa da terceira órbita para a segunda ele emite um fóton com comprimento de onda correspondente a cor vermelha. Se ele passa da quarta orbita para a segunda ele emite um fóton com comprimento de onda da cor verde. O que está acontecendo com o comprimento de onda? Para que o átomo emita um fóton com comprimento de onda da ordem do Raio-X o que é necessário que ocorra com o elétron?
  • 5.
  • 6. A descoberta de Thomson e outras experiências posteriores, mostraram que os portadores da eletricidade negativa são constituintes universais da matéria, eis que surge a primeira partícula elementar: o elétron. Nos anos seguintes, ficou claro que os raios-X são ondas eletromagnéticas de grande energia e que a radioatividade era um fenômeno nuclear. Então, até o começo dos anos 30 se imaginava que todos os fenômenos naturais tinham origem em apenas duas forças fundamentais: a gravitação e a eletromagnética.
  • 7. Campos Clássicos Campo Campo gravitacional eletromagnético Massa Carga
  • 8. Por que tantas coisas neste mundo compartilham as mesmas características? As pessoas concluíram que a matéria que compõe o mundo é na verdade um conglomerado de alguns blocos fundamentais de construção da natureza. A palavra "fundamental" é a chave aqui. Entendemos por blocos fundamentais de construção objetos que são simples e sem estrutura - não são constituídos por nada menor. Mesmo na Antigüidade, as pessoas procuravam organizar o mundo ao seu redor em elementos fundamentais, como terra, ar, fogo e água
  • 9. Hoje nós sabemos que há algo mais fundamental que terra, água, ar e fogo... O Átomo!
  • 10. Ora, mas qual é a estrutura de um átomo?
  • 11. Sabemos que o núcleo atômico é formado por prótons e nêutrons, será que eles são as partículas fundamentais? Próton Nêutron Os prótons e nêutrons, não são fundamentais. Eles são formados pelos quarks!
  • 12. Ora, mas se existem vários prótons e nêutrons dentro do Núcleo, de urânio, por exemplo. Como que essas partículas conseguem ficar a distâncias tão pequenas umas das outras? E a repulsão Coulombiana, onde fica nessa história? Força de Repulsão Força de Repulsão Eletrostática Eletrostática
  • 13. Ora, mas se esses prótons e nêutrons estão dentro do núcleo atômico, o que os mantém presos lá dentro? Alguma outra força?
  • 14. Foi em 1935 que um Físico chamado Hideki Yukawa percebe a necessidade de implementação de mais uma força, no modelo da descrição da natureza. Eis que surge a Força Nuclear. Agora, podemos concluir que essa Força Forte é muito, mas muito, maior do que a Força Elétrica (que faz objetos com cargas iguais se repelirem). Força Nuclear
  • 15. Conclusão: A Força Forte surgiu para explicar como os nucleons (nome genérico dado aos constituintes do núcleo) estão ligados dentro do núcleo e a Força Fraca surgiu para explicar a estabilidade atômica. Portanto:
  • 16. Agora temos quatro forças fundamentais na natureza:
  • 17. Mas onde será que essas forças atuam?
  • 18. Agora vamos definir alguns conceitos, antes de prosseguir com nosso raciocínio. O que são Hádrons? Hádrons são partículas, que possuem uma estrutura interna. Ou seja, são formadas por partículas ainda menores. Exemplos: Prótons e Nêutrons. O que são os nucleons? Nucleons são as partículas que se encontram dentro do núcleo atômico. Exemplo: Prótons e Nêutrons. O que são os Léptons? São as partículas que não possuem estrutura interna. O mais conhecido é o elétron. Será que Hádrons e Nucleons são a mesma coisa? Não necessariamente. Todo Nucleon é um Hádron, mas nem todo Hádron é um Nucleon.
  • 19. Todas as coisas que existem na natureza são formadas por Léptons e Quarks.
  • 20. Mas o que é esse tal de modelo Padrão? O Modelo Padrão é uma teoria que explica as partículas e as forças fundamentais. Explica do que o mundo é feito e o que o mantém unido. Contudo, ainda existem muitas questões a serem respondidas.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. • Primeiramente precisamos dos quarks • Agora que temos os ingredientes, precisamos do tempero. Precisaremos de uma pouco de Força forte para manter esses quarks ligados dentro do núcleo. • Bom, agora que já tenho o Nucleon se eu quiser montar um átomo, só preciso de um elétron. Ora, mas um átomo com um próton e um elétron, não é o átomo de Hidrogênio? Elétron Próton
  • 25. Os físicos constantemente procuram novas partículas. Quando as encontram, eles as classificam e tentam achar padrões universais que dizem sobre como os blocos fundamentais de construção do universo interagem.
  • 26. Para investigar a estrutura das partículas, precisamos recorrer aos aceleradores de partículas. Mas o que esses tais de aceleradores fazem? Os aceleradores de partículas, aceleram partículas fazendo com que elas viajem dentro do acelerador até colidirem com o alvo. Interessante, mas e daí? O que essa colisão me fornece? Lembram lá do experimento de Rutherford, quando ele bombardeou o átomo com partículas alfa? Nos acelerados o processo que ocorre é similar a este, você colide partículas para conhecer a sua estrutura.
  • 27.
  • 28.
  • 29. O que o LHC faz? O LHC colide prótons que andam com velocidade muito próximas a velocidade da luz. Qual o objetivo do LHC? Estudar a unificação da Força Fraca com a Força Eletromagnética. Para isso precisa-se de altas energias, que são provenientes da colisão dos prótons. Com tudo isso, pode-se obter informações sobre os constituintes fundamentais da matéria, bem como a história de formação do nosso universo. O que se espera com a realização desse experimento? Descobrir o Bóson de Higgs ( a partícula de Deus), supostamente, a responsável pela geração de massa a todas as partículas conhecidas.