3. COMPONENTES ORGANIZACIONAIS!
textualização do discurso descritivo
fases ou etapas
introdução
do
tema
por
uma
forma
nominal
ou
tema-‐2tulo
no
início,
no
fim
ou
no
curso
da
descrição;
enumeração
de
diversos
aspectos
do
tópico
discursivo,
com
atribuição
de
propriedades
a
cada
um
deles
relacionamento
dos
elementos
descritos
a
outros
por
meio
de
comparação
ou
metáfora.
estratégias de organização
subdivisão;
enumeração;
exemplificação;
analogia;
comparação
ou
confronto;
outras.
4. COMPONENTES ORGANIZACIONAIS!
textualização do discurso descritivo
coesão verbal
valores
do
presente
e
do
pretérito
imperfeito,
do
pretérito
perfeito
e
do
futuro
do
indicaAvo.
conexão textual
marcas
linguísAcas
e
gráficas
da
arAculação
do
discurso
descriAvo
com
outros
discursos
e
sequências
de
texto;
marcadores
textuais
de
progressão/segmentação
temáAca:
arAculações
hierárquicas,
temporais
e/ou
lógicas
entre
as
fases
ou
etapas
do
discurso;
5. COMPONENTES ORGANIZACIONAIS!
textualização do discurso descritivo
coesão nominal
estratégias
de
introdução
temáAca;
estratégias
de
manutenção
e
retomada
temáAca;
textualização do discurso citado ou relatado
discurso
direto;
discurso
indireto;
discurso
indireto
livre;
organização linguística
recursos
semânAcos
e
morfossintáAcos
mais
caracterísAcos
e/ou
frequentes.
7. TEXTO!
textualização do discurso descritivo
TANCREDO:
O
POLÍTICO
DA
ESPERANÇA
Qualquer
pessoa
que
o
visse,
quer
pessoalmente
ou
através
dos
meios
de
comunicação,
era
logo
levada
a
senAr
que
dele
emanava
uma
serenidade
e
autoconfiança
próprias
daqueles
que
vivem
com
sabedoria
e
dignidade.
De
baixa
estatura,
magro,
calvo,
Anha
a
idade
de
um
pai
que
cada
pessoa
gostaria
de
ter
e
de
quem
a
nação
tanto
precisava
naquele
momento
de
desam-‐paro.
Seus
olhos
oblíquos
e
castanhos
transmiAam
confiança.
O
nariz
levemente
arrebitado
e
os
lábios
finos,
em
meio
ao
rosto
arredondado,
traçavam
o
perfil
de
alguém
que
sen2amos
ter
conhecido
durante
a
vida
inteira.
Sua
voz
era
doce
e
ao
mesmo
tempo
dura.
Falava
e
vesAa-‐se
como
um
estadista.
Era
um
estadista.
8. TEXTO!
textualização do discurso descritivo
Sua
caracterísAca
mais
marcante
foi,
sem
dúvida,
a
ponderação
na
análise
dos
problemas
políAcos
e
socioeconômicos.
Respeitado
em
todo
o
mundo
pela
condição
de
líder
preocupado
com
o
desAno
das
futuras
gerações,
de
conhecedor
profundo
das
questões
deste
país,
colocava
sempre
o
espírito
comunitário
acima
dos
interesses
individuais.
Seu
grande
sonho
foi
provavelmente
o
de
pôr
roda
a
sua
capacidade
a
serviço
da
nação
brasileira,
tão
ameaçada
pelas
adversidades
econômicas
e
tão
abandonada,
como
sempre
fora,
por
aqueles
que
se
diziam
seus
representantes.
Verdadeiro
exemplo
de
homem
público
ficará
para
sempre
na
memória
dos
seus
contemporâneos
e
no
registro
histérico
dos
grandes
vultos
nacionais.
GRANATIC,
Branca.
Técnicas
básicas
de
redação.
São
Paulo:
Scipione,
2001.
10. ANÁLISE DO TEXTO!
textualização do discurso descritivo
fases ou etapas
1tulo:
Tancredo:
o
políAco
da
esperança;
no
primeiro
parágrafo,
apresentam-‐se
aspectos
gerais
da
personagem;
no
segundo
parágrafo,
foram
apresentados
caracteres
_sicos
[altura,
peso,
cor
da
pele,
idade,
cabelos,
traços
do
rosto,
cor
da
pele,
vesAmenta];
no
terceiro
parágrafo,
arrolaram-‐se
traços
psicológicos
[personalidade,
temperamento,
caráter,
preferências
e
postura];
por
fim,
no
úlDmo
parágrafo,
apresentaram-‐se
aspectos
gerais
e
considerações
sobre
a
personagem;
uso
de
muitas
marcas
de
comparação
nos
três
primeiros
parágrafos:
próprias
daqueles,
de
alguém
que
sen8amos,
como
um
estadista;
estratégias de organização
subdivisão,
conforme
indicado
anteriormente
[cada
parágrafo
aborda
um
aspecto
da
personalidade
retratada
no
texto];
enumeração
de
caracterísAcas
do
ser
retratado;
analogias,
apresentadas
quando
da
análise
das
fases
ou
etapas
do
texto;
11. ANÁLISE DO TEXTO!
textualização do discurso descritivo
coesão verbal
pretérito
imperfeito
do
subjunDvo,
indicando
uma
hipótese
levantada
pelo
locutor;
pretérito
imperfeito
do
indicaDvo
que
serve
para
atribuir
caracterísAcas
ou
ações
ao
ser
biografado;
presente
do
indicaDvo:
opinião
do
locutor;
pretérito
perfeito
do
indicaDvo:
ações
atribuídas
ao
personagem
apresentado
pelo
texto;
pretérito
mais-‐que-‐perfeito:
indicando
ação
anterior
a
outra
referida
no
passado;
futuro
do
presente
do
indicaDvo:
indica
expectaAvas
relacionadas
ao
que
o
locutor
imagina
que
acontecerá
num
tempo
posposto
ao
da
construção
de
seu
texto.
organização linguística
emprego
de
adjeAvos
e
substanAvos
que
denotam
a
percepção
que
o
locutor
tem
do
ser
biografado
[serenidade,
autoconfiança,
voz
doce];
comparações,
expressões
opinaAvas
[modalizadores]
e
seleção
de
caracterísAcas
que
revelam
a
opinião
que
o
locutor
tem
do
biografado:
sem
dúvida,
ponderação,
líder
preocupado
com
o
desAno
das
futuras
gerações;
12. ANÁLISE DO TEXTO!
textualização do discurso descritivo
conexão textual
o
uso
do
presente
do
indicaAvo
e
das
estratégias
de
focalização
e
de
modalização
aproximam
o
texto
em
análise
do
discurso
de
natureza
argumentaAva;
as
etapas
do
discurso
foram
delimitadas
semanAcamente;
isso
se
nota
porque
cada
parágrafo
aborda
um
aspecto
específico
da
personagem,
conforme
analisado
anteriormente;
textualização do discurso citado ou relatado
discurso
indireto:
o
texto
se
constrói
com
uma
única
perspecAva
–
a
do
locutor;
13. ANÁLISE DO TEXTO!
textualização do discurso descritivo
coesão nominal
o
tema
é
apresentado
através
da
referência
ao
nome
do
biografado
no
2tulo;
a
manutenção
e
a
retomada
temáAca
manifestam-‐se
por
intermédio
da
elipse
do
pronome
no
verbo
e
do
uso
da
hiponímia
para
se
referir
a
aspectos
_sicos
e
psicológicos
do
ser
apresentado
por
intermédio
do
discurso
descriAvo.
organização linguística
emprego
de
adjeAvos
e
substanAvos
que
denotam
a
percepção
que
o
locutor
tem
do
ser
biografado
[serenidade,
autoconfiança,
voz
doce];
comparações,
expressões
opinaAvas
[modalizadores]
e
seleção
de
caracterísAcas
que
revelam
a
opinião
que
o
locutor
tem
do
biografado:
sem
dúvida,
ponderação,
líder
preocupado
com
o
desAno
das
futuras
gerações;