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Professora Luciene Gomes
O Simbolismo representa uma espécie de volta ao Romantismo,
especificamente ao "mal do século", que marcou a segunda fase romântica.
Mas o mergulho simbolista no universo metafísico foi mais profundo
que a imersão no movimento anterior. Os simbolistas buscavam integrar a
poesia na vida cósmica, usando uma linguagem indireta e figurada.
Cabe ainda ressaltar que a diferença entre o Simbolismo e o
Parnasianismo não está primeiramente na forma, já que ambos empregam
certos formalismos (uso do soneto, da métrica tradicional, das rimas ricas e
raras e de vocabulário rico), mas no conteúdo e na visão de mundo do
artista.
Apesar de seguir alguns efeitos estéticos do Parnaso, esse movimento
desrespeitou a gramática tradicional com o intuito de não limitar a arte ao
objeto, trabalhando conteúdos místicos e sentimentais, usando para tanto a
sinestesia (mistura de sensações: tato, visão, olfato...).
Essa corrente literária deu atenção exclusiva à matéria submersa
do"eu", explorando-a por meio de uma linguagem pessimista e musical, na
qual a carga emotiva das palavras é ressaltada; a poesia aproxima-se da
música usando aliterações e outras figuras de linguagem.
SIMBOLISMO NO BRASIL
*Início: 1893: Missal e Broquéis-
Cruz e Sousa
*Término: 1902, com a publicação
de Canaã, de Graça Aranha.
*Autores: Cruz e Sousa e
Alphonsus de Guimaraens.
*Subjetividade
*Reação ao Parnasianismo (mais profundo, a essência do
ser, tratamento metafísico de temas universais)
*Espiritualismo e misticismo
*Sugestão
*Imprecisão
*Sinestesia
*Musicalidade
*Maiúsculas alegorizantes
SUBJETIVIDADE
(Volta ao subjetivismo romântico – a essência do ser
– a espiritualidade - o homem próximo da religião -
distinção entre corpo e alma - sublimação);
“Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.”
Ó meu Amor, que já morreste,
Ó meu Amor, que morta estás!
Lá nessa cova a que desceste,
Ó meu Amor, que já morreste,
Ah! nunca mais florescerás?!
Alphonsus de Guimarães
“Visões, salmos e cânticos serenos,
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Sutis e suaves, mórbidos, radiantes...
Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o Mistério destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.”
Cruz e Sousa
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...
Cruz e Sousa
“Nasce a manhã, a luz tem cheiro... Ei-la que assoma
Pelo ar sutil... Tem cheiro a luz, a manhã nasce...
Oh sonora audição colorida do aroma!”
Alphonsus de Guimaraens
Era um som feito luz, eram volatas
em lânguida espiral que iluminava,
brancas sonoridades de cascatas…
Tanta harmonia melancolizava.
Cruz e Sousa
ALITERAÇÃO
“E as cantinelas de serenos sons amenos
Fogem fluídas fluindo à fina flor dos fenos.”
ASSONÂNCIA
“Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,”
ECO
“Fecunde e inflame a rime clara e ardente...
Que brilhe a correção dos alabastros
Sonoramente, luminosamente.”
“Indefiníveis músicas supremas.
Harmonia da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Requiem do Sol que a Dor da luz resume...”
Cruz e Sousa
(para destacar algumas palavras)
“Antes de tudo, a música preza
portanto, o ímpar. Só cabe usar
o que é mais vago e solúvel no ar
sem nada em si que pousa ou que pesa.
Pesar palavras é preciso,
mas com certo desdém pela pinça;
nada melhor do que a canção cinza
onde o indeciso se une ao preciso.
Que teu verso seja a ventura
Dispersa ao vento mordaz da manhã,
Que enchem de aroma o timo e a hortelã...
E tudo o resto é literatura.”
Cores = características: Laranja= imprecisão/ Azul= aliteração/ vermelho= sinestesia/ verde=
assonância
Na messe , que enlourece, estremece a quermesse...
O sol, celestial girasol, esmorece...
E as cantilenas de serenos sons amenos
Fogem fluidas, fluindo a fina flor dos fenos...
Esmaiece na messe o rumor da quermesse...
– Não ouves este ai que esmaiece e esmorece?
É um noivo a quem fugiu a Flor de olhos amenos,
E chora a sua morta, absorto, à flor dos fenos...
 Nasceu em Santa Catarina, no ano de 1861 e faleceu em Minas Gerais, em 1898. Apesar de ser filho
de negros escravos, teve uma excelente educação, falava francês, latim e grego. Sofreu muito com
preconceitos raciais. Em 1885, publicou um volume intitulado Tropos e Fantasias, em colaboração
com Virgílio Várzea, com quem já tinha dirigido um jornal abolicionista, o Tribuna Popular. Em
1893, lançou Missal e Broquéis.
 O poeta teve quatro filhos; destes, morreram dois. Sua mulher enlouqueceu; além disso, a família
tinha uma péssima situação econômica. Todos esses acontecimentos afetaram profundamente a
vida desse artista, que morreu tuberculoso em 1898.
Características:
 As composições apresentam uma visão trágica da vida e
busca de transcedência (eu x mundo).
 Fala da dor e do sofrimento.
 O poeta usa um vocabulário litúrgico
 apresenta obsessão pela cor branca
 Erotismo
 Espiritualidade
“De linho e rosas brancas vais vestido,
Sonho virgem que cantas no meu peito!...
És do luar o claro deus eleito,
Das estrelas puríssimas nascido.
Por caminho aromal, enflorescido,
Alvo, sereno, límpido, direito,
Segues radiante, no esplendor perfeito,
No perfeito esplendor indefinido...
“Torva, febril, torcicolosamente,
numa espiral de elétricos volteios,
na cabeça, nos olhos e nos seios
fluíam-lhe os venenos da serpente.
Ah! que agonia tenebrosa e ardente!
que convulsões, que lúbricos anseios,
quanta volúpia e quantos bamboleios,
que brusco e horrível sensualismo quente.”
“Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...”
 Nasceu em Ouro Preto (1870) e faleceu em Mariana, Minas Gerais, em 1921.
Formou-se em Direito, tendo sido promotor e juiz. A noiva morreu quando ambos
tinham dezoito anos; ele nunca superou este ocorrido, apesar de ter-se casado e ter
tido quatorze filhos. Viveu isolado do mundo literário de sua época, o que lhe valeu o
apelido de "O solitário de Mariana".
Características:
 Sua obra revela um apelo constante à memória e à
imaginação;
 os versos são melancólicos, dotados de uma
musicalidade marcante;
 Religião, Natureza e Arte servem de apoio para a
exploração de seu tema preferido: a morte da amada;
 Religiosidade.
“O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
“Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
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Simbolismo na Literatura Brasileira

  • 2. O Simbolismo representa uma espécie de volta ao Romantismo, especificamente ao "mal do século", que marcou a segunda fase romântica. Mas o mergulho simbolista no universo metafísico foi mais profundo que a imersão no movimento anterior. Os simbolistas buscavam integrar a poesia na vida cósmica, usando uma linguagem indireta e figurada. Cabe ainda ressaltar que a diferença entre o Simbolismo e o Parnasianismo não está primeiramente na forma, já que ambos empregam certos formalismos (uso do soneto, da métrica tradicional, das rimas ricas e raras e de vocabulário rico), mas no conteúdo e na visão de mundo do artista. Apesar de seguir alguns efeitos estéticos do Parnaso, esse movimento desrespeitou a gramática tradicional com o intuito de não limitar a arte ao objeto, trabalhando conteúdos místicos e sentimentais, usando para tanto a sinestesia (mistura de sensações: tato, visão, olfato...). Essa corrente literária deu atenção exclusiva à matéria submersa do"eu", explorando-a por meio de uma linguagem pessimista e musical, na qual a carga emotiva das palavras é ressaltada; a poesia aproxima-se da música usando aliterações e outras figuras de linguagem.
  • 3. SIMBOLISMO NO BRASIL *Início: 1893: Missal e Broquéis- Cruz e Sousa *Término: 1902, com a publicação de Canaã, de Graça Aranha. *Autores: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
  • 4.
  • 5.
  • 6. *Subjetividade *Reação ao Parnasianismo (mais profundo, a essência do ser, tratamento metafísico de temas universais) *Espiritualismo e misticismo *Sugestão *Imprecisão *Sinestesia *Musicalidade *Maiúsculas alegorizantes
  • 7. SUBJETIVIDADE (Volta ao subjetivismo romântico – a essência do ser – a espiritualidade - o homem próximo da religião - distinção entre corpo e alma - sublimação); “Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza.” Ó meu Amor, que já morreste, Ó meu Amor, que morta estás! Lá nessa cova a que desceste, Ó meu Amor, que já morreste, Ah! nunca mais florescerás?! Alphonsus de Guimarães
  • 8. “Visões, salmos e cânticos serenos, Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes... Dormências de volúpicos venenos Sutis e suaves, mórbidos, radiantes... Infinitos espíritos dispersos, Inefáveis, edênicos, aéreos, Fecundai o Mistério destes versos Com a chama ideal de todos os mistérios.” Cruz e Sousa
  • 9. Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras... Cruz e Sousa
  • 10. “Nasce a manhã, a luz tem cheiro... Ei-la que assoma Pelo ar sutil... Tem cheiro a luz, a manhã nasce... Oh sonora audição colorida do aroma!” Alphonsus de Guimaraens Era um som feito luz, eram volatas em lânguida espiral que iluminava, brancas sonoridades de cascatas… Tanta harmonia melancolizava. Cruz e Sousa
  • 11. ALITERAÇÃO “E as cantinelas de serenos sons amenos Fogem fluídas fluindo à fina flor dos fenos.” ASSONÂNCIA “Infinitos espíritos dispersos, Inefáveis, edênicos, aéreos,” ECO “Fecunde e inflame a rime clara e ardente... Que brilhe a correção dos alabastros Sonoramente, luminosamente.”
  • 12. “Indefiníveis músicas supremas. Harmonia da Cor e do Perfume... Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Requiem do Sol que a Dor da luz resume...” Cruz e Sousa (para destacar algumas palavras)
  • 13. “Antes de tudo, a música preza portanto, o ímpar. Só cabe usar o que é mais vago e solúvel no ar sem nada em si que pousa ou que pesa. Pesar palavras é preciso, mas com certo desdém pela pinça; nada melhor do que a canção cinza onde o indeciso se une ao preciso. Que teu verso seja a ventura Dispersa ao vento mordaz da manhã, Que enchem de aroma o timo e a hortelã... E tudo o resto é literatura.” Cores = características: Laranja= imprecisão/ Azul= aliteração/ vermelho= sinestesia/ verde= assonância
  • 14. Na messe , que enlourece, estremece a quermesse... O sol, celestial girasol, esmorece... E as cantilenas de serenos sons amenos Fogem fluidas, fluindo a fina flor dos fenos... Esmaiece na messe o rumor da quermesse... – Não ouves este ai que esmaiece e esmorece? É um noivo a quem fugiu a Flor de olhos amenos, E chora a sua morta, absorto, à flor dos fenos...
  • 15.
  • 16.  Nasceu em Santa Catarina, no ano de 1861 e faleceu em Minas Gerais, em 1898. Apesar de ser filho de negros escravos, teve uma excelente educação, falava francês, latim e grego. Sofreu muito com preconceitos raciais. Em 1885, publicou um volume intitulado Tropos e Fantasias, em colaboração com Virgílio Várzea, com quem já tinha dirigido um jornal abolicionista, o Tribuna Popular. Em 1893, lançou Missal e Broquéis.  O poeta teve quatro filhos; destes, morreram dois. Sua mulher enlouqueceu; além disso, a família tinha uma péssima situação econômica. Todos esses acontecimentos afetaram profundamente a vida desse artista, que morreu tuberculoso em 1898. Características:  As composições apresentam uma visão trágica da vida e busca de transcedência (eu x mundo).  Fala da dor e do sofrimento.  O poeta usa um vocabulário litúrgico  apresenta obsessão pela cor branca  Erotismo  Espiritualidade
  • 17. “De linho e rosas brancas vais vestido, Sonho virgem que cantas no meu peito!... És do luar o claro deus eleito, Das estrelas puríssimas nascido. Por caminho aromal, enflorescido, Alvo, sereno, límpido, direito, Segues radiante, no esplendor perfeito, No perfeito esplendor indefinido...
  • 18. “Torva, febril, torcicolosamente, numa espiral de elétricos volteios, na cabeça, nos olhos e nos seios fluíam-lhe os venenos da serpente. Ah! que agonia tenebrosa e ardente! que convulsões, que lúbricos anseios, quanta volúpia e quantos bamboleios, que brusco e horrível sensualismo quente.”
  • 19. “Ah! plangentes violões dormentes, mornos, Soluços ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos, Bocas murmurejantes de lamento. Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas. Tudo nas cordas dos violões ecoa E vibra e se contorce no ar, convulso...”
  • 20.
  • 21.  Nasceu em Ouro Preto (1870) e faleceu em Mariana, Minas Gerais, em 1921. Formou-se em Direito, tendo sido promotor e juiz. A noiva morreu quando ambos tinham dezoito anos; ele nunca superou este ocorrido, apesar de ter-se casado e ter tido quatorze filhos. Viveu isolado do mundo literário de sua época, o que lhe valeu o apelido de "O solitário de Mariana". Características:  Sua obra revela um apelo constante à memória e à imaginação;  os versos são melancólicos, dotados de uma musicalidade marcante;  Religião, Natureza e Arte servem de apoio para a exploração de seu tema preferido: a morte da amada;  Religiosidade.
  • 22. “O astro glorioso segue a eterna estrada. Uma áurea seta lhe cintila em cada Refulgente raio de luz. A catedral ebúrnea do meu sonho, Onde os meus olhos tão cansados ponho, Recebe a benção de Jesus. E o sino clama em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
  • 23. “Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...”